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Hermes

Hermes foi um deus grego conhecido por ser inteligente, mas também capaz de
cometer atos imorais, como pequenos furtos. Era patrono dos ladrões.
Hermes era deus do comércio, da riqueza, da sorte, dos ladrões, da diplomacia e da
viagem, e fazia parte da religiosidade dos gregos antigos. Os gregos consideravam-no
um deus esperto, inteligente, de boa capacidade de comunicação, mas também
alguém capaz de cruzar os limites do que era considerado moral e cometer delitos,
como furtos.

Por isso, era visto como o deus patrono dos ladrões, embora também fosse patrono de
comerciantes, pastores de animais e diplomatas. Era o mensageiro dos deuses do
Monte Olimpo e o responsável por levar a alma dos mortos até o rio que a
transportaria para o submundo, o reino de Hades. As menções mais antigas a Hermes
remontam aos micênicos.

Resumo sobre Hermes

● Hermes era deus do comércio, da riqueza, da sorte, dos ladrões, da


diplomacia, da viagem.

● Era filho de Zeus e de uma ninfa chamada Maia.

● Era conhecido por cometer pequenos furtos, como no caso do roubo do


gado de Apolo.

● Os gregos acreditavam que ele era o criador do fogo e do alfabeto.

● As menções mais antigas a ele remetem à civilização micênica.

Surgimento de Hermes

Hermes era um deus mencionado na mitologia grega e considerado o deus do


comércio, da riqueza, da sorte, dos ladrões, da diplomacia, da viagem. Hermes era tido
pelos gregos como muito esperto e inteligente, com boa capacidade de comunicação,
mas que também poderia ser propenso a realizar pequenos delitos, como furtos.

Essa associação de Hermes com os furtos, além da menção de alguns furtos realizados
por ele nos mitos gregos, fez com que o deus se tornasse o patrono dos ladrões. Os
gregos o associavam com a ideia de cruzar os limites do que era considerado correto e
justo. Ele também era patrono dos pastores de animais, diplomatas e comerciantes.

Os gregos também o tinham como responsável por levar as almas dos mortos para o
submundo, o reino de Hades. Ele levava as almas até o rio que as transportava ao
submundo, sendo que o trabalho dessa travessia era do barqueiro Caronte. Podiam
passar por esse caminho, no entanto, somente aqueles com dinheiro para pagar o
barqueiro.

Hermes também era mensageiro do Monte Olimpo e era constantemente enviado por


Zeus para diferentes reinos e locais a fim de levar a sua mensagem. Isso contribuiu para
que fosse mencionado em diversos mitos gregos. Outro destaque é que ele
possuía sandálias e um elmo alados, que permitiam com que se deslocasse
rapidamente. Ambos foram um presente de Hefesto.

Historicamente, acredita-se que o culto a Hermes pode ter se iniciado com base em
uma divindade da fertilidade que existia na região da Arcádia. No entanto, não existem
provas concretas disso, e as menções mais antigas a ele foram realizadas pelos
micênicos por meio de inscrições em Linear B encontradas em diferentes locais da
Grécia.

Aparições de Hermes nos mitos gregos

Inicialmente, Hermes era filho de Zeus com uma ninfa chamada Maia, e os gregos
acreditavam que ele teria nascido no Monte Cilene (ou em suas proximidades),
localizado na Arcádia. Hermes teve alguns filhos, frutos de relacionamentos
com Afrodite e Calisto (uma ninfa), mas nunca chegou a ser casado.

Ele participou da Guerra de Troia, embora de forma secundária. Esteve do lado dos
aqueus (gregos), mas, em determinado momento, ajudou o rei troiano, Príamo, a
requerer o corpo de seu filho falecido em combate, Hector. Hermes também foi
bastante mencionado no poema épico Odisseia, que narra o retorno de Odisseu para
sua casa, na ilha de Ítaca.

Hermes também ficou conhecido nos mitos por ter inventado o fogo, e os gregos
afirmavam que ele também era o inventor do alfabeto. Ainda, tinha inventado a lira,
fabricando a primeira com o casco de tartarugas. Esse primeiro exemplar,
posteriormente, foi entregue a Apolo, deus da música, como parte de um acordo entre
ele e Hermes, seu irmão.

Esse acordo foi necessário porque Hermes roubou 50 animais do gado de Apolo e os


escondeu em uma caverna na Arcádia. Os animais permaneceram escondidos por um
tempo, até que o esconderijo foi descoberto e Apolo exigiu que seu gado fosse
devolvido. Hermes permaneceu com os animais, mas, em troca, cedeu sua lira ao seu
irmão.

Em outro episódio peculiar, Hermes foi envolvido em uma disputa entre Zeus e Hera,


dois deuses casados. Isso porque Hera suspeitava que Zeus estava querendo traí-la
com Io, uma bela mulher. Zeus havia transformado Io em vaca para despistar a sua
esposa, mas Hera pediu que a vaca fosse dada a ela como presente.

Zeus, para não dar suspeitas de nada, entregou a vaca para Hera, mas pediu para
Hermes que desse um jeito de recuperá-la. Hera, por sua vez, colocou a vaca sob a
vigilância de Argos, um gigante com cem olhos que não fechava todos nunca, nem
quando dormia. Hermes conseguiu enganar Argos, fazendo-o adormecer, e então o
decapitou. Depois disso, Zeus retornou Io a sua forma humana.

Hermes e a religiosidade dos gregos

Hermes, assim como outros deuses, era cultuado pelos gregos, e seu culto era
disseminado por toda a Grécia, embora alguns locais mantivessem uma relação de
maior proximidade com essa divindade. Locais próximos ao Monte Cilene recebiam um
forte culto a Hermes, mas havia grandes cidades que o veneravam também, como
Atenas.

Em Atenas, inclusive, era realizado um dos cultos mais antigos a Hermes, por meio de
um festival conhecido como Hermaia, realizado anualmente e integrado por jovens que
faziam a transição para a vida adulta. Havia também um festival desse tipo na ilha de
Creta. Havia ainda templos, santuários e estátuas desse deus por diferentes partes da
Grécia.

Os romanos, como aconteceu com diversos deuses gregos, assimilaram Hermes a sua


religião, passando a adorá-lo também. Os romanos o chamavam de Mercúrio.

Aluno: Kauã Filipe Barbosa de oliveira


Curso: Licenciatura em Matemática
Matéria: FIlosofia da Educação

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