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Colégios e liceus
“Nós levamos nas mãos, o futuro
De uma grande e brilhante Nação
Nosso passo constante e seguro
Rasga estradas de luz na amplidão.
Nós sentimos no peito, o desejo
De crescer, de lutar, de subir
Nós trazemos no olhar o lampejo
De um risonho e fulgente porvir.
Vivemos para o estudo
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aeroestúdio 3a prova 19/05/2008
Educação, poder e sociedade no império brasileiro
Soldados da ciência
O livro é nosso escudo
E arma a inteligência.
Por isso sem temer
Foi sempre o nosso lema
Buscarmos no saber
A perfeição suprema.
Estudaram, aqui, brasileiros
De um enorme e subido valor
Seu exemplo, segui companheiros
Não deixemos o antigo esplendor.
Alentemos ardente a esperança
De buscar, de alcançar, de manter
No Brasil a maior confiança
Que só pode a ciência trazer.
Vivemos para o estudo
Soldados da ciência
O livro é nosso escudo
E arma a inteligência.
Por isso sem temer
Foi sempre o nosso lema
Buscarmos no saber
A perfeição suprema”.
Hino oficial do Colégio Pedro II, executado e cantado pela primeira vez em 2 de dezembro de 1937.
Letra: Bacharel Hamilton Elia. Música: Maestro Francisco Braga.
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As famílias que
sas províncias possibilita um reconhecimento
desejassem, e pudessem dos anúncios de contratação de professores(as)
pagar, uma formação mais
por parte das famílias abastadas, o anúncio de
estendida para suas filhas
tinham três alternativas:serviços docentes oferecidos por vários profes-
a contratação de
preceptoras, o envio à sores, bem como a propaganda feita pelos pro-
malha de escolas privadas
femininas existentes nas
prietários de escolas privadas, masculinas e fe-
províncias ou a clausura mininas. Os almanaques produzidos no século
dos conventos.
XIX são uma fonte importante para se observar
essa movimentação. Para aprofundar esse debate, recomendamos os
trabalhos de Haidar (1972), Lopes, Faria Filho e Veiga (2003), Pinho
(2005), Barreto e Pinho (2006), Menezes (2006) e Limeira (2007).
Outro aspecto diz respeito aos custos para se manter um menino
no colégio. Ao lado das mensalidades, há que se considerar também o
que se gastava com os “enxovais”. A título de exemplo, o regulamento
aprovado em 17 de fevereiro de 1855 estabelecia quatro classes de
alunos: pensionistas de 1a classe, pensionistas de 2a classe, meio-pen-
sionistas e externos. Para todos, a matrícula custava 12$000, sendo a
diferença evidenciada no valor pago a cada três meses, o que tinha
efeito naquilo a que cada aluno teria direito. Vejamos os valores:
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