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JUÍZES

Profissão
O juiz é a figura máxima dos Tribunais, um órgão de soberania. Os juízes só devem
obediência à lei, e são eles que administram a justiça, pelo povo, e para o povo. Uma
das profissões mais antigas e mais conceituadas, é muito procurada e desejada
pelos estudantes e profissionais da área do Direito.

Os juízes regem-se pela Constituição e pelo Estatuto dos Magistrados Judiciais e


fazem parte de um órgão independente do poder executivo (governo).

Embora muitas pessoas sonhem em ser juízes, a verdade é que é um cargo que
poucos conseguem alcançar. Sem dúvida, este é um cargo de grande
responsabilidade e, por isso, as exigências para entrar na carreira de magistrado são
muito altas.

O juiz é a pessoa que, de acordo com a lei, tem a decisão final sobre a culpa, ou
inocência do réu. Este magistrado judicial é independente do poder executivo e
segue-se apenas pela Constituição da República e pelas leis.

Funções
A principal função dos juízes é apreciar e julgar as causas submetidas a julgamento
de acordo com a CRP e a lei, e fazer executar as suas decisões. Não se sujeitam a
quaisquer ordens ou instruções quanto à maneira de julgar os casos, salvo o dever
de acatar as decisões proferidas por via de recurso, pelos tribunais superiores.

Acesso à profissão
O acesso à profissão está aberto aos cidadãos que a isso se proponham, desde que
reúnam as seguintes condições:

-serem cidadãos portugueses ou cidadãos do Estados de língua portuguesa, com


residência permanente em Portugal, a que sejam reconhecido, nos termos da lei e
em condições de reciprocidade, o direito ao exercício das funções de magistrado;

-estarem em pleno gozo dos seus direitos, políticos e civis;

-possuírem uma licenciatura em direito, conferida por uma Universidade Portuguesa


ou habilitação académica equivalente face á lei nacional, obtida, pelo menos, dois
anos antes da data da abertura do concurso para acesso ao estágio;

-terem frequentado com aproveitamento os cursos e estágio de formação;


-satisfazerem os demais requisitos estabelecidos na lei para a nomeação de
funcionários públicos.

Saídas no Mercado de Trabalho


O juiz trabalha no magistrado judicial e, sendo assim, pode atuar como juiz de
direito, conselheiro ou desembargador. As vagas de trabalho para juízes não são
muitas. É uma carreira muito “fechada”, de elite, à qual poucos conseguem ter
acesso. No entanto, é possível, sim, conseguir trabalho.

DIPLOMATAS
Corpo único e especial de funcionários do Estado, sujeitos a regras específicas de
ingresso, progressão e promoção na respetiva carreira.

Funções:

Execução da política externa definida pelo Governo, bem como a defesa dos seus
interesses econômicos, políticos e culturais no plano internacional, a proteção dos
direitos dos cidadãos portugueses a residirem ou que se encontrem
temporariamente no estrangeiro.

Promover o desenvolvimento das relações externas bilaterais ou multilaterais com


outros Estados.

Saídas no Mercado de Trabalho (empregabilidade)


Não existe desemprego na carreira diplomática, uma vez que as entradas se
processam mediante o número de vagas existentes. Só que estas estão longe de ser
proporcionais à procura e às próprias necessidades do Ministério dos Negócios
estrangeiros. Nem sequer chega a haver abertura de vagas todos os anos.
O facto de continuar a ser uma profissão de prestígio constitui um motivo de forte
atracção. O que não impede a carreira de apresentar factores negativos,
nomeadamente, a progressão excessivamente morosa de um escalão para o outro e
o facto da maioria dos diplomatas de carreira se ficar por Lisboa, sem ter sequer a
hipótese de representar o seu país no exterior.

Como entrar na carreira Diplomática? (acesso à profissão)


O acesso à carreira diplomática faz-se através de concurso público de ingresso na
categoria de adido de embaixada. Os candidatos admitidos como adidos serão
confirmados, a título definitivo, após dois anos de exercício efetivo de funções.

Os diplomatas em exercício de funções de um estado ou organização internacional


no estrangeiro é-lhes conferido um regime de isenções especiais e de proteção,
designado por “estatuto diplomático”.

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