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1) Quais são os privilégios que os diplomatas possuem?

Segundo à Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas, são


quatro tipos de privilégios: previdenciários (art. 33), fiscais (art. 34), quanto à
prestação de serviço público (art.35) e alfandegários (art. 36).

2) O que um diplomata não pode fazer?


Renunciar às imunidades de que goze em serviço no exterior sem expressa
autorização da Secretaria de Estado; Valer-se abusivamente de imunidades ou
privilégios de que goze em país estrangeiro; Utilizar, para fim ilícito, qualquer
meio de comunicação do Ministério das Relações Exteriores.

3) Qual a diferença entre a atuação diplomática e a atuação consular das


representações internacionais?
Enquanto que os agentes diplomáticos, cujo chefe é o Embaixador,
cuidam da nobre missão de representação do Estado no que tange às
questões públicas e políticas no exterior, os
membros do corpo consular patrocinam os interesses privados dos seus
respectivos nacionais.

4) Quem possui imunidade diplomática?


A imunidade diplomática é um conjunto de privilégios de caráter extensivo, ou
seja, estes direitos recaem sobre os familiares do diplomata, porém precisam
ser residentes do país de origem do agente.

Agentes diplomáticos e consulares fazem jus a privilégios e imunidades junto


às autoridades locais quando cumprem missão junto a representações de seu
país no exterior, mas não gozam de qualquer imunidade em seu próprio país.
Por exemplo, agentes diplomáticos brasileiros gozam de imunidades quando
exercem funções em embaixada do Brasil no exterior, mas não estão imunes à
jurisdição das autoridades brasileiras. Da mesma forma, agentes diplomáticos
de determinado país gozam de imunidades quando cumprem missão junto à
respectiva embaixada no Brasil, mas não estão imunes à jurisdição das
autoridades de seu próprio país.

Os agentes diplomáticos e membros do pessoal técnico-administrativo das


embaixadas – desde que não tenham nacionalidade brasileira – gozam de
imunidade absoluta, não podendo ser presos, detidos ou processados no
Brasil. Já os funcionários e empregados consulares, membros do pessoal de
serviço das embaixadas e funcionários internacionais 4 gozam de imunidade
parcial, restrita aos atos praticados no exercício de suas funções, podendo ser
presos ou detidos por crimes comuns, desde que em decorrência de crime
grave e com decisão judicial.
5) Em se tratando de carreira diplomática no Brasil, existe alguma
legislação que a regule e sobre qual tema a mesma trata? Cite a lei e
explique.
A Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, institui o Regime Jurídico dos
Servidores do Serviço Exterior Brasileiro. Ela traz as informações
necessárias para a execução da Carreira de Diplomata, de Oficial de
Chancelaria e de Assistente de Chancelaria.
6) Na carreira diplomática existe alguma restrição para promoção do
servidor, se acaso o mesmo estiver afastado de suas funções? Se
positiva a resposta, quais são as hipóteses? Fundamente sua resposta
com base na legislação de regência.

7) Além dos deveres que se encontram previstos no Regime Jurídico


Único dos Servidores Públicos Civis, em se tratando de servidores em
serviço exterior representando o Brasil, existem outros deveres
específicos?  Quais são estes deveres? Fundamente sua resposta.

8) Se o servidor em serviço externo brasileiro quiser se casar com uma


pessoa estrangeira, existe alguma formalidade legal a ser cumprida?
Fundamente sua resposta com base na lei.

9)  Além das proibições normais consignadas s no Regime Jurídico Único dos


Servidores Públicos Civis da União, ao servidor do Serviço Exterior Brasileiro,
existem outras proibições especificas? Cite-as e fundamente de acordo com a
lei de regência.

10) Em caso de descumprimento da norma legal por parte do servidor brasileiro


no exterior, como funciona o procedimento disciplinar? Explique e fundamente
sua resposta com base na legislação de regência.

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