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VILA VELHA
2022
AMANDA ALMERINDO RANGEL E DIEGO SUHET MOREIRA
VILA VELHA - ES
2022
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2
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DECLARAÇÃO DO(A) AUTOR(A)
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AGRADECIMENTOS
Eu, Amanda Almerindo Rangel agradeço, à Deus por estar presente em todos os
momentos da minha vida, me dando forças para não desistir dos meus sonhos e
objetivos;
Aos meus pais, Jaqueline e Wilson e, meus irmãos, Daniel e Ana Alice, pelo apoio,
carinho, incentivo e por diversas vezes não deixaram que esse sonho fosse deixado
de lado. Por sempre acreditarem em mim e no meu potencial;
Ao meu companheiro Wdson Junior pelo incentivo de sempre, por me ouvir nos
momentos em que estava sobrecarregada e sem ânimo para continuar, suas
palavras de encorajamento e força, me fizeram chegar até aqui;
À Prof.ª Dr.ª Araceli por aceitar a me orientar, pelos ensinamentos durante esta
caminhada, e, por fim, pela paciência que teve comigo durante o desenvolvimento
deste trabalho;
Aos meus familiares e colegas do Ifes Campus Vila Velha, meus sinceros
agradecimentos, especialmente à Milena Amorim Langami, pelo companheirismo do
técnico à graduação, das idas e vindas ao Campus, foi fundamental esta amizade,
e, o Diego por ser meu parceiro de trabalho, para concluirmos esta fase da
graduação;
Eu, Diego Suhet Moreira agradeço primeiramente a Deus pela saúde e força de ter
chegado até aqui.
Agradeço a minha família por ter me apoiado a todo momento, principalmente aos
meus avós, Maria e Joab, que sempre acreditaram em mim e nunca me
desampararam.
Ao meu companheiro Carlos Daniel que esteve comigo durante todos os anos de
graduação, sempre me ajudando e me incentivando a fazer o melhor que eu
pudesse mesmos nos dias mais difíceis.
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A Prof.ª Dr.ª Araceli por ter me orientado no presente trabalho, pelas oportunidades,
atenção e paciência que teve comigo em todos os momentos.
A minha querida amiga Amanda pela amizade durante o curso e por ter aceitado
realizar junto a mim este trabalho.
A todos os professores e amigos do Ifes Campus Vila Velha que passaram por mim
durante os últimos quatro anos, vocês foram essenciais.
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RESUMO
Com o aparecimento das novas tecnologias, notou-se que o perfil dos alunos do
ensino médio vem se modificando com o passar dos anos, tornando-se mais difícil a
comunicação de professores que utilizam somente métodos expositivos e
tradicionais de ensino. Neste sentido, faz-se necessário uma série de reformulações
nas práticas pedagógicas, acreditando-se que a experimentação possa ser
ferramenta de grande magnitude, quando atrelada às aulas tradicionais, como
aparato de incentivo ao interesse dos alunos para o estudo de ciências. Assim, este
trabalho de conclusão de curso teve como finalidade a apresentação de uma
intervenção pedagógica experimental, desenvolvida com duas turmas de 2º ano do
curso técnico em química integrado ao ensino médio do Ifes campus Vila Velha. O
tema principal foi o crescimento de cristais por nucleação secundária, utilizando uma
solução supersaturada de sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O). Nesta
proposta fez-se necessário a discussão de conceitos como os de cristalização,
saturação, nucleação, e, estrutura do cristal. Aplicou-se um questionário pré e pós
intervenção, utilizando a escala Likert, a fim de verificar e comparar a aprendizagem
em relação aos conteúdos expostos na aula prática.
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ABSTRACT
With the emergence of new technologies, it has been noticed that the profile of high
school students has been changing over the years, making it more difficult for
teachers who use only expository and traditional teaching methods to communicate.
In this sense, a series of reformulations in the pedagogical practices is necessary,
believing that experimentation can be a tool of great magnitude, when coupled with
traditional classes, as an incentive to the interest of students to study science. Thus,
the purpose of this end-of-course work was to present an experimental pedagogical
intervention, developed with two classes of the 2nd year of the integrated high
school chemistry technical course of the Ifes campus Vila Velha. The main theme
was crystal growth by secondary nucleation, using a supersaturated solution of
copper sulfate pentahydrate (CuSO4.5H2O). In this proposal it was necessary to
discuss concepts such as crystallization, saturation, nucleation, and crystal structure.
A questionnaire was applied pre and post intervention, using a Likert scale, in order
to verify and compare learning in relation to the content exposed in the practical
class.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
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Figura 25 - Alunos utilizando a balança analítica utilizada para a pesagem do soluto
………………………………………………………………………………………………. 44
Figura 26 - Alunos utilizando a chapa de aquecimento na formação da solução
supersaturada …………………………………………………………………………….. 45
Figura 27- Alunos preparando o esquema de imersão da semente na solução …. 45
Figura 28 - Alunos inserindo a semente na solução ………………………………… 46
Figura 29 - Soluções com a semente imersa em repouso e haste 3D imersa na
solução …………………………………………………………………………………….. 46
Figura 30 - Discentes Amanda e Diego com os alunos, e, os cristais formados por
cada grupo ………………………………………………………………………………… 47
Figura 31 - Alunos com os cristais formados …………………………………………. 47
Figura 32 - Cristal formado na haste 3D ……………………………………………… 49
Figura 33 - Cristal formado a partir de sementes ……………………………………. 49
Figura 34 - Título e descrição do questionário inicial ………………………………... 50
Figura 35 - Título e descrição do questionário final …………………………………. 51
Figura 36 - Turma 1: Gráficos da questão 4 demonstrando a porcentagem das
alternativas do questionário inicial e final, respectivamente ………………………… 52
Figura 37 - Turma 1: Gráficos da questão 5 demonstrando a porcentagem das
alternativas do questionário inicial e final, respectivamente ………………………… 53
Figura 38 - Turma 1: Gráficos da questão 8 demonstrando a porcentagem das
alternativas do questionário inicial e final, respectivamente ………………………… 54
Figura 39 - Turma 1: Gráficos da questão 1 demonstrando a porcentagem das
alternativas do questionário inicial e final, respectivamente ………………………… 54
Figura 40 - Turma 1: Gráficos da questão 2 demonstrando a porcentagem das
alternativas do questionário inicial e final, respectivamente ………………………… 55
Figura 41 - Turma 1: Gráficos da questão 6 demonstrando a porcentagem das
alternativas do questionário inicial e final, respectivamente ………………………… 55
Figura 42 - Turma 2: Gráficos da questão 4 demonstrando a porcentagem das
alternativas do questionário inicial e final, respectivamente ………………………… 57
Figura 43 - Turma 2: Gráficos da questão 5 demonstrando a porcentagem das
alternativas do questionário inicial e final, respectivamente ………………………… 58
Figura 44 - Turma 2: Gráficos da questão 8 demonstrando a porcentagem das
alternativas do questionário inicial e final, respectivamente ………………………… 58
Figura 45 - Turma 2: Gráficos da questão 1 demonstrando a porcentagem das
alternativas do questionário inicial e final, respectivamente ………………………… 59
10
Figura 46 - Turma 2: Gráficos da questão 2 demonstrando a porcentagem das
alternativas do questionário inicial e final, respectivamente ………………………… 60
Figura 47 - Turma 2: Gráficos da questão 7 demonstrando a porcentagem das
alternativas do questionário inicial e final, respectivamente ………………………… 60
11
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 13
2. OBJETIVOS 15
2.1. OBJETIVO GERAL 15
2.2. OBJETIVO ESPECÍFICOS 15
3. REVISÃO DE LITERATURA 16
3.1. ENSINO DE QUÍMICA 16
3.2. EXPERIMENTAÇÃO 17
3.3. CRISTALIZAÇÃO 19
3.4. SATURAÇÃO DE SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE 20
3.5. SUPERSATURAÇÃO 22
3.6. NUCLEAÇÃO 23
3.7. ESTRUTURA DOS SÓLIDOS 25
3.8. A IMPRESSÃO 3D NA EDUCAÇÃO 30
4. METODOLOGIA 31
4.1. MOMENTO I: ESCOLHA DO EXPERIMENTO 31
4.1.1. Material 32
4.1.2. Equipamentos 32
4.1.3. Procedimentos 34
4.1.3.1. Preparo das sementes 34
4.1.3.2. Crescimento de cristais 35
4.2. MOMENTO II: INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 37
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 40
5.1. MOMENTO I: ESCOLHA DO EXPERIMENTO 40
5.1.1. Preparo das semestes 42
5.2. MOMENTO II: INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 42
5.2.1. Avaliação dos questionários 50
5.2.1.1. Turma 1: Comparando os questionários 50
5.2.1.2. Turma 2: Comparando os questionários 56
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 63
7. REFERÊNCIAS 65
APÊNDICE A – ROTEIRO EXPERIMENTAL 73
APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO INICIAL 76
APÊNDICE C - PLANO DE AULA DE CRISTALIZAÇÃO: CRESCIMENTO DE
CRISTAIS. 78
12
1. INTRODUÇÃO
O tema desta pesquisa de graduação aborda a importância da experimentação
como uma estratégia para o ensino de química. A questão inicial sobre a escolha do
tema foi referente à educação, em que o objetivo do ensino de química no ensino
médio é permitir ao estudante a compreensão dos processos químicos que ocorrem
no mundo, além disso, contribuir para que o estudante seja capaz de julgar, com
fundamentação científica, e, tomar suas decisões, enquanto indivíduo e membro de
uma sociedade. Valente (2018), afirma que a educação acontece em vários locais,
mas é na escola que se formaliza o ato de educar, pois ela disponibiliza
instrumentos para a aquisição e aprimoramento do conhecimento. A escola pode
auxiliar o estudante a encontrar os caminhos para uma vida digna, embora com
limitações. Em relação ao processo de ensino/aprendizagem, para que o educando
sinta prazer no ato de aprender é necessário que o professor sinta também prazer
no ato de ensinar.
13
problemas, de compreender conceitos básicos, e, de desenvolver novas
habilidades. Através das atividades experimentais, o indivíduo se vê desafiado a
buscar soluções para os questionamentos. Para Nascimento e Ventura (2003),
A aula prática pode ser aliada à teoria, pois, facilita muito a compreensão da
disciplina em química, podem-se incluir demonstrações feitas pelo professor, e,
experimentos realizados pelo próprio aluno relacionando o conteúdo já visto em sala
de aula com a prática, utilizando conceitos e fórmulas para assim, formar o elo entre
a teoria e prática, propiciando aos alunos oportunidades de confirmar suas ideias
(PEREIRA et al., 2021).
14
Portanto, podemos chegar então à seguinte conclusão: as ferramentas teóricas
interligadas às práticas podem preencher essa lacuna deixada pelo ensino
tradicional, fazendo com que o aluno compreenda e enxergue, de outra maneira,
uma série de conceitos científicos que nunca lhe fizeram sentido (PEREIRA et al.,
2021).
Sendo assim, desenvolveu-se uma aula prática sobre cristalização, com duas
turmas de 2º ano do curso técnico em química integrado ao ensino médio. O
processo de cristalização pode ser associado à vivência do aluno visto que é um
processo largamente utilizado na obtenção de açúcar e sal, além de serem
empregados materiais de baixo custo, ou até materiais alternativos para sua
realização.
2. OBJETIVOS
15
3. REVISÃO DE LITERATURA
De acordo com Gonçalves e Goi (2018), o ensino de ciências da natureza tem sido
motivo de constantes análises e reformas educacionais, isso devido às dificuldades
encontradas por professores e alunos durante o processo de ensino e
aprendizagem de conteúdos científicos dessa área do conhecimento.
A química, assim como outras ciências, exerce grande influência na vida cotidiana,
e, seu estudo, portanto, não se limita aos estudos e pesquisas de laboratórios, e, de
produção industrial (USBERCO, 2007). Ensinar o conteúdo de química é importante
para desenvolver no aluno a capacidade de participar criticamente nas questões da
sociedade, ou seja, a capacidade de tomar decisões fundamentadas em
informações, e, ponderadas as diversas consequências decorrentes de tal
posicionamento (SANTOS e SCHETZLER, 1996).
O ensino da Química requer atenção, pois é uma ciência que utiliza uma linguagem
diferente, com símbolos e equações que ainda não fazem parte do vocabulário dos
alunos. Por conta disso, muitos estudantes não compreendem os fenômenos e
consequentemente, não conseguem associar com os acontecimentos do seu
cotidiano (SALLES, 2011).
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Alguns autores como Hodson (2005) defendem a Experimentação como alternativa
associada às aulas formais para o Ensino de Ciências no Ensino Médio. De acordo
com o autor, a reflexão a se fazer sobre metodologias de ensino possui três pilares
principais: a reconceituação do trabalho prático, a aprendizagem da ciência, e, a
relação entre a prática e reflexão (Hodson, 1994).
3.2. EXPERIMENTAÇÃO
Salvadego (2009) realizou um estudo baseado em Laburú (2016), onde ele analisa
as aulas experimentais a partir das categorias Motivacional, Funcional, Instrucional
e Epistemológica, e aponta a experimentação como um fator determinante para o
aumento do interesse dos alunos na disciplina de Química. A proposta do autor foi
analisar os argumentos de alguns professores do ensino médio sobre utilizar ou não
atividades experimentais como mecanismo instrucional. Resultante disso, ele cita
que grande parte dos discentes afirmam que o experimento tem poder de ilustrar a
teoria, facilitando a compreensão dos conceitos por parte dos alunos, e,
17
consequentemente, a construção do conhecimento. Ainda assim, o índice de
professores que não utilizam atividades experimentais como recurso de ensino
ainda é alto. A justificativa dos docentes para a não realização dessas atividades é
em função da carência de condições para tal, ao quantitativo de alunos por turma, à
inadequação de infraestrutura física e material e à carga horária reduzida (ASSIS;
LABURÚ; SALVADEGO, 2009).
Ferreira et al. (2010) defende o uso da experimentação na Química, ele aponta que
os experimentos devem ser conduzidos visando a diferentes objetivos, tal como
demonstrar um fenômeno, ilustrar um princípio teórico, coletar dados, testar
hipóteses, desenvolver habilidades de observação ou medidas, adquirir
familiaridade com aparatos, entre outros.
18
3.3. CRISTALIZAÇÃO
Segundo Constantino et al. (2004), quando, numa solução, estão presentes duas
(ou mais) substâncias sólidas dissolvidas, ambas em quantidades apreciáveis, é
muitas vezes possível forçar a cristalização de uma delas, deixando a outra em
solução. Este processo é chamado de cristalização seletiva, e, evidentemente,
constitui-se em um método de separação de misturas. Há duas variáveis que
podemos manipular para “forçar” a cristalização: a temperatura e a quantidade de
solvente.
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A cristalização não pode acontecer sob quaisquer condições. É necessário que o
sistema esteja longe do equilíbrio. É por meio da cristalização que um sistema que
está distante do equilíbrio busca alcançá-lo. Uma das maneiras de manipular as
condições operacionais do sistema é compreendendo a solubilidade da substância,
na qual, está diretamente interligada com a temperatura (COSTA e GIULIETTI,
2010).
20
aumenta com a temperatura, mas existem alguns sistemas em que ela permanece
aproximadamente constante ou diminui com o aumento da temperatura (MAIA,
2019).
Quando uma solução contém menos soluto dissolvido do que a máxima quantidade
possível, essa solução é dita insaturada. Uma solução que contém a quantidade
máxima de soluto dissolvido no solvente (determinada pela sua solubilidade) é dita
saturada. Como a solubilidade é função da temperatura, de maneira geral, à
saturação correspondem diferentes concentrações, a depender da temperatura em
que a solução se encontra (RUSSELL, 1994). Na Figura 1, temos a representação
de algumas soluções de NaCl, onde estão descritas as quantidades do composto de
acordo com seu grau de saturação em 100 mL de água. As maneiras que podemos
classificar as soluções de acordo com a sua solubilidade são: insaturada, saturada,
saturada com corpo de fundo e supersaturada.
Fonte:Cena/USP, 2020.
21
mais comuns, dentre eles, o sulfato de cobre pentahidratado, que foi o sal escolhido
para a intervenção pedagógica.
3.5. SUPERSATURAÇÃO
Quando uma solução contém mais soluto dissolvido do que aquele determinado
pela concentração de equilíbrio, a solução é dita supersaturada (RUSSELL, 1994).
As soluções em estados variados de saturação podem ser sumarizadas em um
diagrama de fases esquemático, Figura 3, de concentração versus temperatura,
onde se distinguem três campos: solução insaturada (sistema monofásico), solução
supersaturada (sistema monofásico), e, solução saturada coexistindo com cristais
(sistema bifásico) (COSTA, 2012).
22
Figura 3 - Diagrama de fases esquemático representando os estados de solução insaturada,
supersaturada (metaestável) e saturada contendo cristais.
De acordo com CIRINO (2016) é na zona metaestável, onde temos uma solução
supersaturada, o ponto ideal para que haja a cristalização, havendo então a
formação de núcleos, e, em seguida, o crescimento dos cristais.
3.6. NUCLEAÇÃO
23
agregados quase-líquidos do soluto (os chamados clusters ou embriões – algumas
dezenas de moléculas unidas por forças intermoleculares relativamente fracas e
organizadas de modo regular). Na Figura 4 podemos observar as etapas de
nucleação.
24
de solidificação determina o número total de núcleos que podem crescer. Portanto,
quanto maior a velocidade resfriamento, maior o número de núcleos e o refinamento
da microestrutura.
Para que a nucleação secundária aconteça, o agente nucleante terá de ser molhado
pelo soluto líquido, e este deverá igualmente solidificar facilmente sobre aquele. Na
Figura 5 podemos observar como funciona, onde mostra uma superfície (agente
nucleante) sendo molhada pelo líquido que irá solidificar respectivamente,
originando um pequeno ângulo de contato entre ele e o sólido.
Por fim, Azeredo (2010) pontua que quando a temperatura de cristalização está
próxima da temperatura de fusão, apenas algumas estruturas cristalinas maiores
vão se desenvolver. Quando a temperatura se abaixa, a nucleação irá ocorrer de
maneira rápida, formando um grande número de pequenas estruturas de sólidos
cristalinos.
25
átomos, íons ou moléculas se encontram em um arranjo desordenado, por exemplo,
o vidro (MILFONT, 2017).
Figura 6 - Esquema de rede hipotética de uma estrutura cristalina (A) e amorfa (B).
(A) (B)
26
Fonte: BROWN et al, 2002.
Uma vez que existem muitas estruturas cristalinas diferentes possíveis, algumas
vezes é conveniente dividi-las em grupos, de acordo com as configurações das
células unitárias e/ou arranjos atômicos. Um desses esquemas está baseado na
geometria da célula unitária, isto é, no formato do paralelepípedo apropriado para a
célula unitária, independente das posições atômicas na célula (CALLISTER JR e
RETHWISCH, 2016).
Figura 8 - Célula unitária com os eixos coordenados (x, y e z), mostrado os comprimentos axiais (a,
b e c) e os ângulos interaxiais (α, β e γ).
Com base neste princípio, são encontrados cristais que possuem sete possíveis
combinações diferentes de a, b e c, e α, β e γ, cada um dos quais representa um
sistema cristalino distinto. Estes sete sistemas cristalinos são: o cúbico, tetragonal,
hexagonal, ortorrômbico, romboédrico, monoclínico e triclínico. As relações para os
parâmetros de rede, e, as configurações das células unitárias para cada um estão
representadas na Figura 9 (CUCINELLI NETO, 2013).
27
Figura 9 - Geometrias dos sete sistemas cristalinos.
28
por 6 íons Cl- dispostos no vértice de um octaedro regular. Analogamente, cada íon
Cl- é rodeado por 6 íons Na+ (LEE, 2003).
29
Nesse sentido, a fim de envolvermos a tecnologia em nossa pesquisa, o presente
trabalho, utilizou hastes 3D, com o intuito de funcionar como uma ponte de
nucleação artificial. Portanto, nesta proposta disseminamos sobre a impressão 3D,
que foi desenvolvida no Campus Vila Velha, e, construímos um material com melhor
design, como uma alternativa para a realização do experimento.
O estudo foi desenvolvido em duas etapas: inicialmente foi realizada uma pesquisa
sobre experimentos de cristalização. Após a seleção, os experimentos foram
testados, e, o que apresentou melhores resultados, o cristal de sulfato de cobre
pentahidratado foi selecionado para ser empregado na proposta experimental. E em
um segundo momento foi realizada a intervenção pedagógica com a aplicação da
aula experimental.
Inicialmente fez-se uma pesquisa de experimentos para isso foram utilizados livros,
como Química na cabeça (MATEUS, 2005), e, artigos científicos. Usou-se como
critério a escolha de experimentos que envolviam as técnicas da gravimetria, visto
que no curso técnico em química, os alunos estudam sobre formação de cristais
neste conteúdo de Química Analítica. A partir disso, testou-se os procedimentos,
objetivando a melhor compreensão das etapas e a elaboração da contextualização
da intervenção.
31
4.1.1. Material
4.1.2. Equipamentos
32
Fonte: autores, 2022.
33
Figura 17 - Impressora 3D modelo FDM.
4.1.3. Procedimentos
34
Figura 18 - Sementes de cristais de sulfato de cobre pentahidratado.
Quando a solução ficou morna, as sementes obtidas foram imersas nas soluções
supersaturadas para observação do crescimento cristalino, e o béquer foi deixado
35
em repouso por 7 (sete) dias. A Figura 19 apresenta o procedimento descrito
anteriormente.
36
Figura 20 - Béquer com haste impressa em material plástico.
38
leque de opções criativas a fim de alcançá-los. No Apêndice C está representado o
plano de aula elaborado para a aplicação.
39
O questionário foi organizado e disponibilizado de maneira simples, através de um
link, para todos os alunos contribuintes. Nesse sentido, utilizou-se procedimentos e
técnicas de coleta de dados, para melhor compreensão em relação à aprendizagem
dos alunos, portanto, o questionário antes e após a aula foram fundamentais para
os mensurar os resultados da intervenção pedagógica.
● Discordo totalmente
● Discordo parcialmente
● Não sei opinar
● Concordo parcialmente
● Concordo totalmente
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
40
Figura 22 - Cristal formado a partir de sementes.
Conforme explicado no item 4.1.2, utilizou-se a impressora 3D, para a produção das
hastes, o material utilizado na impressora foi um bioplástico (PLA) derivado do
amido de milho, e, cada impressão levou aproximadamente 3 horas para produzir 8
peças. A modelagem das peças foi feita de forma autoral utilizando o modelador
online Tinkercad, fornecido gratuitamente pela companhia de softwares de design
AutoDesk. O Lab Maker, onde o material foi confeccionado, é um laboratório de
impressão 3D localizado no Ifes - Campus Vila Velha com aporte do projeto Rio
Doce Escolar, coordenado pela Profa. Dra. Manuella Villar Amado.
41
5.1.1. Preparo das semestes
A intervenção foi aplicada em duas turmas distintas, que foram chamadas de turma
1 e turma 2, sendo assim, inicialmente vamos analisar a turma 1, onde a aplicação
ocorreu no dia 17/02/2022. Essa turma estava retornando de um contexto
pandêmico. A maior parte de suas disciplinas da 2ª série foram realizadas
remotamente, portanto, a professora regente destacou que muitos tinham
dificuldades em compreender os conceitos de solução saturada, visto que os alunos
42
haviam estudado equilíbrio de solubilidade, e esse conceito deveria já estar
enraizado. Sendo assim, para a melhor compreensão desse conceito, no início da
proposta experimental foi realizada uma demonstração prática de como se
comportam as soluções insaturadas, saturadas e supersaturadas.
Tanto na turma 1 quanto na turma 2, durante esta revisão, notamos que a maior
parte dos alunos tinham conhecimento sobre os conceitos de saturação de
43
soluções, e, solubilidade, porém nucleação muitos ainda não compreendiam
completamente, mesmo que a professora regente já tivesse explicado
anteriormente. Além disso, neste momento, foi detalhado o roteiro experimental,
como seriam preparadas as soluções, e, seria desenvolvido o trabalho.
44
Figura 26 - Alunos utilizando a chapa de aquecimento na formação da solução supersaturada.
45
Figura 28 - Alunos inserindo a semente na solução.
46
avaliação dos cristais formados, entretanto, optou-se por esse prazo devido a aula
da professora regente ocorrer uma vez por semana.
Figura 30 - Discentes Amanda e Diego com os alunos, e, os cristais formados por cada grupo.
Como mencionado na metodologia, utilizamos com a turma 2, uma haste 3D, com o
objetivo de envolvermos questões tecnologias na aula experimental, já que a
tecnologia da impressão 3D tem ganhado espaço no contexto escolar, assim como
47
os avanços desta tecnologia estão atualmente presentes em áreas como medicina,
engenharia, construção civil e outros. Nesta perspectiva, utilizamos a impressora 3D
como uma proposta de intervenção, desenvolvendo uma aula prática voltada para a
área da química (ciências da natureza e suas tecnologias), proporcionando a união
entre teoria e prática tornando o estudante um membro efetivo desse processo de
construção do conhecimento (FREITAS NETO; LOUBET; ALBUQUERQUE, 2022).
A provável explicação para este erro, está relacionado com a temperatura em que a
haste foi imersa na solução. Visto que, os grupos que conseguiram formar os
cristais, foram os grupos que estavam mais adiantados em relação aos outros
grupos, portanto, eles esperaram mais tempo para inserir a haste 3D na solução.
Como esta é uma metodologia nova, não foram encontradas referências
bibliográficas que relatam as dificuldades deste método.
48
Figura 32 - Cristal formado na haste 3D.
49
depois da aplicação da intervenção. Além disso, comparamos a turma 1 com a
turma 2, visto que, estavam inseridas em contextos totalmente distintos.
50
O formulário aplicado após a intervenção, também obteve 30 respostas, e, o seu
título e descrição estão expostos na Figura 35.
51
internalização do conceito. A Figura 36 apresenta a comparação dos gráficos antes
e após a intervenção.
Além disso, percebemos que mesmo após a aula experimental, 30% concordam
parcialmente, ou seja, ainda apresentam dúvidas na questão, com isso, devemos
explicar detalhadamente sobre as estruturas cristalinas, que são marcados pela
existência de arranjos ordenados e periódicos entre os átomos, formando estruturas
periódicas tridimensionais sólidos, como os metais e as ligas e os amorfos, são
classificados assim, pela inexistência de um ordenamento atômico periódico. Como
exemplo, podemos citar os vidros e alguns polímeros, como o poliestireno.
(ASTRATH, 2006). Podemos propor uma atividade dinâmica, onde apresentamos
imagens de sólidos amorfos, e, cristalinos do nosso cotidiano, todos juntos, e, eles
52
devem distinguir. Portanto, melhorando este momento, acreditamos que estas
dúvidas devem ser sanadas.
Entretanto, verificamos que ainda 20% concordam parcialmente, e, 20%, não sabem
opinar, ou seja, 12 alunos não compreenderam a relação do processo de
cristalização com o processo de separação/purificação do caldo de cana de açúcar.
Neste caso, só comentamos que alguns processos industriais utilizam a técnica de
cristalização e deixamos disponibilizado na introdução do roteiro especificamente o
caso da cana de açúcar. Portanto, a proposta é que no início da aula devemos citar
diversos processos industriais que utilizam a técnica de cristalização em alguma
etapa, como foram citados alguns no item 3.3.
53
Figura 38 - Turma 1: Gráficos da questão 8 demonstrando a porcentagem das alternativas do
questionário inicial e final, respectivamente.
1. Quando uma solução contém menos soluto dissolvido do que a máxima quantidade possível,
essa solução é dita insaturada.
54
A questão 2 (dois), representa uma diferença ainda menor, sendo de 3,3% quando
comparado o formulário aplicado antes e após a intervenção (Figura 40).
6. As soluções supersaturadas são aquelas que contêm soluto além do necessário para
classificar-se como uma solução saturada. Elas ultrapassam o coeficiente de solubilidade, são
instáveis e podem precipitar, formando o que chamamos de corpo de fundo (ou chão).
Através das observações das ações dos alunos durante a aula prática, juntamente
com a comparação das respostas dos questionários, evidenciou-se maior facilidade
na compreensão dos temas, principalmente de como ocorre o processo de
cristalização.
55
Dentre os relatos, que foram expostos nas questões discursivas, propostas no
questionário final, especificamente na questão 9, o estudante destacou como a aula
prática contribuiu para melhor compreensão dos conceitos “Sim, a experiência
realizada foi de extrema importância para meu entendimento sobre solubilidade e
cristalização, a explicação teórica dos conceitos foi perfeita, mas a prática foi
fundamental para fixação desses conceitos.” Portanto Santos e Menezes (2020),
ressaltam o grande interesse provocado nos estudantes por essas atividades em
diferentes níveis de escolarização, pois faz com que a teoria se adapte à realidade e
proporciona uma aprendizagem significativa, que seja duradoura e prazerosa. Logo,
essa metodologia proporciona ao professor, e, ao aluno, ferramentas que
estabelecem o link entre a teoria e a prática, na qual o docente incorpora à sua
prática pedagógica uma metodologia que facilite a construção do conhecimento
científico.
Além disso, na questão 10, um dos alunos respondeu da seguinte forma: "Achei
interessante a maneira que conseguimos fazer uma cristalização até mesmo em
casa, não imaginava que fosse algo simples”. Com essa resposta, podemos atingir
um dos nossos objetivos, que é ensinar química de maneira acessível, com
materiais alternativos e de fácil obtenção.
Uma outra resposta da mesma questão, que nos chamou atenção foi “Adorei a aula,
utilizei equipamentos que nunca havia usado e os formandos nos deixaram livres
para realizar o experimento…”. Esta resposta se destacou, porque a turma estava
voltando para o formato presencial havia pouco tempo, boa parte da disciplina foi
dada remotamente, portanto, nesta aula prática conseguimos utilizar alguns
equipamentos que muitos ainda não haviam tido contato.
56
desenvolvimento da intervenção os mesmos responderam o questionário final,
obtendo 44 respostas. Vale ressaltar, que foi aplicado o mesmo questionário que na
turma 1.
Ao analisarmos os gráficos gerados pelas respostas dos estudantes, percebe-se
que as questões: 4 (quatro), 5 (cinco) e 8 (oito), apresentavam diferenças
significativas e consideráveis quando comparamos o questionário inicial com o final.
O mesmo aconteceu com a turma 1, portanto, a maioria dos alunos através da
intervenção, conseguiram compreender o conceito de cristalização, e, a principal
diferença de um precipitado, o que normalmente é muito confundido pelos alunos.
Com isso, destacamos que esta aula prática apresentou grande potencial de
aplicabilidade para explicação deste tema. Além disso, identificamos a importância
da revisão e discussão dos conceitos inicialmente, pois, os conceitos explicados
inicialmente são necessários para a compreensão do processo de cristalização,
portanto, foi feito um caminho teórico, até chegarmos no termo cristalização.
Na questão 4 (quatro), houve uma diferença de 40,1%, ou seja, aproximadamente
17 alunos a mais conseguiram entender a principal mudança em um processo de
cristalização. Na Figura 42, está apresentado o gráfico que representa o gráfico com
o quantitativo das respostas do questionário aplicado antes da aula e o gráfico
gerado com as respostas do questionário aplicado após a aula.
57
porcentagem de alunos aumenta para 77,3%. Conforme demonstra a Figura 43 o
gráfico do questionário inicial e o gráfico do questionário final.
58
diferentes, em contextos diferentes, apresentou as mesmas questões como ponto
positivo do trabalho, ou seja, a intervenção contribuiu para a compreensão das
técnicas de cristalização, sua importância industrial, e a suas diferenças, em relação
à outros sólidos, mas que não são considerados cristais.
A Figura 45, demonstra o gráfico da questão 1 (um), sendo que 90,7% dos 43
alunos que responderam o formulário concordam totalmente com a questão, quando
comparamos com o gráfico da mesma questão, porém aplicada após a aula, a
porcentagem de alunos que concordam com a questão vai para 93,2%. A diferença
de porcentagem dos formulários não apresenta um valor significativo.
1. Quando uma solução contém menos soluto dissolvido do que a máxima quantidade possível,
essa solução é dita insaturada.
Analisando a questão 2 (dois), conforme visto na Figura 46, inicialmente 88,4% dos
alunos concordam totalmente com a afirmação, após o desenvolvimento da
intervenção o gráfico gerado com as respostas, essa porcentagem vai para 97,7%.
59
Figura 46 - Turma 2: Gráficos da questão 2 demonstrando a porcentagem das alternativas do
questionário inicial e final, respectivamente.
Com as análises dos gráficos gerados pelas respostas dos 43 alunos, afirmamos
que as questões 1 (um), 2 (dois) e 7 (sete), de forma semelhante na turma 1, estas
questões apresentaram pequenas diferenças de porcentagem quando comparados
60
os gráficos, percebemos que os alunos já tinham conhecimento sobre as questões,
ou seja, eles compreendiam os conceitos de saturação e solubilidade.
Através das observações das respostas dos alunos aos questionários elaborados,
conjuntamente com as respostas das questões discursivas, conseguimos evidenciar
que houve uma aprendizagem significativa, destacamos a seguinte resposta do
aluno “Com certeza, antes da aula havia questões que eu não sabia responder,
agora, refazendo o questionário, me lembro da explicação dos meninos durante a
prática e os conceitos se tornaram mais claros e o conhecimento adquirido me
ajudou com as dúvidas e as questões que eu não sabia opinar.”
Três pontos devem ser destacados quando analisamos a questão 10, um deles é
em relação a resposta do aluno, que diz “A aula prática me ajudou a sanar dúvidas
quanto à diferença de cristalização e precipitação (me confundia sempre), deixando
o processo mais compreensível. Para mim foi ótima e bem explicativa, portanto não
tenho pontos de melhoria para citar”. Durante a aula foram discutidos vários
conceitos e um ponto a se destacar, foi diferenciar a cristalização com a
precipitação, que é muito confundida pelos alunos.
Um comentário frequente, foi em relação aos cristais que não foram formados
quando usou-se as hastes 3D, portanto, como citamos anteriormente, esta é uma
61
prática que utiliza novas metodologias, logo, não temos muitas pesquisas que
relatam esta mesma aula prática, evidenciando suas dificuldades.
Com isso, concluímos que pelos resultados apresentados pelas duas turmas da 2ª
série, consideramos que a proposta da aula experimental obteve potencial
significativo para que seja replicado em salas de aulas das escolas, em turmas do
ensino médio regular, nas aulas de química. Um ponto positivo, é que esta
intervenção não necessita de laboratórios com muitos equipamentos, pois
conseguimos replicar a prática até mesmo com utensílios de casa, portanto, não
exige materiais caros ou de difícil acesso, o que contribui para que o professor
consiga desenvolver em suas aulas, e, assim, o estudante relacione o conhecimento
científico (aulas teóricas), com aspectos e processos industriais de sua realidade.
62
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio da pesquisa realizada, foi possível observar que a experimentação com
crescimento de cristais mostrou-se uma prática interessante no ponto de vista dos
alunos e professores, pois destaca-se visualmente, principalmente quando feita com
sulfato de cobre pentahidratado, devido a sua coloração azulada. Além disso, é
importante destacarmos a eficácia da aula quando em apenas um momento
trabalhamos uma diversidade de conceitos em comum dentro da química analítica,
sendo eles: solubilidade, saturação, cristalização e soluções.
63
Sendo assim, a experimentação consegue alcançar seus objetivos de potencializar
a aprendizagem, uma vez que a reflexão epistemológica dessa ação ocasionará
uma sistematização e se adequará à necessidade dos alunos a quem será
destinada. Logo, o professor poderá fazer uma análise de sua própria prática
docente, de maneira crítica e analisar quais pontos podem ser melhorados e
adaptados, visando um melhor resultado (SANTOS; MENEZES, 2020).
Por fim, vale ressaltar a importância da experiência pessoal que foi concedida a nós
discentes para atuar como monitores nesses dois momentos, junto a professora
Araceli que tanto nos ensinou, e seus alunos que a todo momento mostravam-se
interessados no tema proposto e dispostos a contribuir na pesquisa, facilitando
ainda mais atingir os objetivos que foram traçados inicialmente.
64
7. REFERÊNCIAS
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https://bityli.com/1Uyjj. Acesso em: 10 nov. 2022.
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Pearson Prentice Hall, 2002. 952 p.
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n. 1, p. 219, 7 abr. 2020. Instituto Educacional Piracicabano da Igreja Metodista.
Disponível em: https://bityli.com/LSGhCzPL. Acesso em: 10 de nov. 2022.
GONÇALVES, Raquel Pereira Neves; GOI, Mara Elisângela Jappe. Uma Revisão de
Literatura sobre o Uso da Experimentação Investigativa no Ensino de Química.
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Piracicabano da Igreja Metodista. Disponível em: https://bityli.com/Dvt67. Acesso
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HODSON, Derek. Teaching and Learning Chemistry in the Laboratory: a critical look
at the research. Educación Química, Auckland, p. 30-38, jan. 2005. Disponível em:
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68
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Edgard Blucher, 2003.
69
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PEREIRA Wiviny Moreira et al. A importância das aulas práticas para o ensino de
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2021. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/issue/view/252.
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70
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and demonstration methods upon the outcomes of instruction in secondary biology.
Journal Of Research In Science Teaching, Iowa, v. 6, n. 1, p. 76-86, 1969 fev.
1969. Disponível em: https://bityli.com/Ng5jd. Acesso em: 28 out. 2022.
72
APÊNDICE A – ROTEIRO EXPERIMENTAL
73
74
Fonte: autores, 2022.
75
APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO INICIAL
76
6 As soluções supersaturadas são aquelas ( ) Discordo totalmente
que contêm soluto além do necessário ( ) Discordo parcialmente
para classificar-se como uma solução
( ) Não sei opinar
saturada. Elas ultrapassam o coeficiente
de solubilidade, são instáveis e podem ( ) Concordo parcialmente
precipitar, formando o que chamamos de ( ) Concordo plenamente
corpo de fundo (ou chão).
77
APÊNDICE C - PLANO DE AULA DE CRISTALIZAÇÃO: CRESCIMENTO DE
CRISTAIS.
78