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Matriz Ai Corporate Finance
Matriz Ai Corporate Finance
Cenário 1:
Fórmula CAPM
1
Ke=R f + β (R m−Rf )
Onde:
R f – 3,40%
β – 1,40%
Rm −¿11,40%
Ke – 10,60%
Segundo Feuser, “o custo de capital próprio é a taxa mínima de atratividade exigida pelos investidores para se tornarem acionistas de uma
empresa” (FEUSER). “Quanto maior for o risco de um ativo em relação ao mercado, maior devera ser o prêmio pelo risco exigido. O contrario também é
verdade, quanto menor o risco do ativo em relação ao mercado menor será o prêmio pelo risco exigido”.(FGV)
Em nosso exemplo do cenário 1 a Custo Médio Ponderado de Capital foi de 10,60%. Esse valor só é possível determinar conhecendo os Custos próprios e
de terceiros , além disso é preciso trazer os fluxos de caixa a valores presente.
Através do CMPC é possível calcularmos a “Taxa Mínima de Atratividade (TMA) ,utilizada para descontar os fluxos de caixa que se espera auferir ao se
investir” em determinado ativo . (FEUSER)
No Cenário 1 identificamos essa taxa com valor de 14,60% a.a o que significa que o investimento só será capaz de gerar retorno aos investidores quando
o custo de capital próprio foi acima de 14,60%.
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Taxa Livre de Risco (Rf): 3,40%
Taxa de Retorno da Carteira de Mercado (Rm): 11,40%
Prêmio pelo Risco de Mercado (Rm - Rf): 8,00%
Beta do Setor Calculado (ꞵ): 1,40%
Taxa mínima de atratividade - (TMA): 14,60% ← (1.a.)
Proporção do Capital Próprio: 50,0%
Proporção do Capital de Terceiros: 50,0%
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC): 10,60% ← (1.b.)
Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do/a acionista para os dois cenários propostos
Para a tomada de decisão eficiente , é necessário que seja analisado os fluxos de caixa, dessa forma poderá ser identificado a saúde financeira da empresa
para a tomada de decisão.
No cenário foi possível identificar um valor de 334.800, resultado esse obtido através das deduções das despesas financeiras e operacionais, obtendo -se
assim um resultado no 10º ano de 1.227.416.
Já no cenário 2 , identificamos um aumento no FCLA, devido ao “prazo médio aumentado, considerando 100% das vendas parceladas em cinco
vezes sem juros e aumento de 10% no faturamento, em razão do aumento do prazo médio concedido aos/às clientes” (FGV.2023).
Esse resultado são os recursos disponíveis que a empresa poderá distribuir aos seus acionistas.
Cenário
1 Descrição Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
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-
Fluxo de Caixa Livre da Empresa - 1.500.00 334.80 386.34 415.45 446.03 478.13 416.68 437.51 452.07 466.92 1.227.41
= FCLE 0 0 0 7 0 1 9 6 5 4 6
Fluxo de Caixa Livre do Acionista - 383.69 194.24 228.30 263.71 300.54 238.72 262.34 389.89 403.50
= FCLA -750.000 0 5 8 9 8 0 4 8 4 812.641
Cenário
2 Descrição Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
-
Fluxo de Caixa Livre da Empresa - 1.500.00 334.80 386.34 415.45 446.03 478.13 416.68 437.51 452.07 466.92 1.227.41
= FCLE 0 0 0 7 0 1 9 6 5 4 6
Fluxo de Caixa Livre do Acionista - 178.15 236.76 272.95 310.60 349.77 295.40 323.30 452.07 466.92 1.227.41
= FCLA -750.000 7 9 7 1 4 4 2 5 4 6
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Cálculo e análise de viabilidade
VPL
“O valor presente líquido (VPL) consiste em calcular o valor presente equivalente de todos os fluxos de caixa futuros de um projeto, mediante a
aplicação da taxa mínima de atratividade dos investimentos, e subtrair desse montante o valor total dos investimentos necessários para a
sua implementação”(FEUSER).
Em nossa analise o resultado obtido em ambos os cenários foi positivo.
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Cenário 1
TIR
“A taxa interna de retorno, segundo Assaf Neto (2016, p. 158), “é a taxa de juros (desconto) que iguala, em determinado momento do tempo, o
valor presente das entradas (recebimentos) com o das saídas (pagamentos) previstas de caixa”. Em outras palavras, a taxa interna de retorno –
ou,simplesmente, TIR – é a taxa média de retorno, período após período, que determinado fluxo de caixa oferece, considerando toda a vida útil do
projeto em análise” (FEUSER, )
Cenário 1
Cenário 2
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3.2.b) Taxa Interna de Retorno do
FCLA 35,67%
No cenário 1 encontramos uma TIR de 25,58% para a empresa e 37,78% para os acionista. Já no cenário 2 a TIR para a empresa foi um pouco
melhor, com resultado de 25,73%, porém para os acionista o resultado no cenário 2 foi um pouco menor , 35,67%.Mesmo assim em ambos os
cenários as taxas foram maiores que a taxa mínima de atratividade, significando um VPL Positivo e afirmando a viabilidade do projeto.
Payback simples
“Payback é o termo usado para especificar o tempo em que os fluxos de caixa gerados por uum projeto são capazes de devolver integralmente o
capital investido, Payback simples é o mais pratico porém não considera o custo do capital investido ”.(FGV,2023)
Cenário 1
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Payback descontado
O PayBack Descontado, O seu cálculo consiste em “verificar o momento em que os fluxos de caixa acumulados serão capazes de devolver,
integralmente, os investimentos realizados; no entanto, no caso do payback descontado, os fluxos de caixa deverão ser computados pelo
seu valor equivalente no presente, devidamente descontados pela taxa mínima de atratividade do investimento”. (FEUSER,
Cenário 1
Este trabalho teve por objetivo a analise da Viabilidade do negocio para a Amanda, que deseja construir uma rede de lojas que vendam roupas
femininas, e teve como finalidade identificar possíveis riscos inerentes ao projeto que a empresa terá no futuro, com base nos cenários
apresentados, procederá seguir com o andamento do seu projeto e forma mais segura e assertiva.
O VPL de ambos os cenários foi positivo o que demostra um projeto viável para se investir, os resultados encontrados na TIR (taxa Interna de retorno ),
se mostraram superiores a taxa mínima de atratividade, e o payback simples e descontado atendem ao prazo estipulado no projeto.
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Sendo assim conclui-se que o melhor cenário seria o Cenário 2 , tendo em vista o melhor retorno de capital investido.
REFERÊNCIAS
PRADO FEUSER, Carlos Eduardo. Corporate Finance. 1. ed. São Paulo: FGV