Você está na página 1de 5

Resumo do Artigo: Estudos empíricos da ironia: revisão

sistemática e implicações para uma análise funcional

Nome Completo: Kemberly Norrany Alves Ferreira da Silva 1, Larissa Simberg


Chacon2, Sarah Emanuely Muniz Martins Estevam Fernandes3, Vitor Antonio Gaspar
Costa4
Matrícula: 283077211,28307572 2, 283068563,283078134
Curso: Psicologia

INTRODUÇÃO
Na obra Verbal Behavior (SKINNER, 1957), é de suma importância para
explicar a análise do comportamento e o comportamento. A proposta feita por Skinner
era que esse programa desde que as características do comportamento verbal
(atuante por mediação de um receptor apto), de que resultados colaborem para sua
monitoração) e de seu caráter classificatório (primários e secundários e de sua
catalogação, e seus subtipos operantes. Tal organização concedeu o reconhecimento
dos controles dos operantes verbais (unitários, diversos ou desenvolvidos) e de função
dos ouvintes a sua mediação com essa esfera, proporcionando seu complemento.
(MESSA., et al; 2020).
Em estudos realizados podemos descrever a compreensão e a relação a
produção da ironia. (MESSA., et al; 2020).
Os resultados foram agrupados em três categorias: convencimento ou atenção,
risos, sensação de prazer ou humor e sendo o menor crítica, deboche ou
constrangimento. As consequências da ironia envolvem o reforço do convencimento e
da atenção do ouvinte. Segundo ( NAKAMURA., et al; 2015) o falante emite ironia para
obter a atenção do ouvinte, ainda que o ouvinte não responda a altura. Frustrar o
ouvinte não reduz a ironia realizada pelo falante. Os risos e humor também fazem
parte de uma quantidade expressiva de estudos. Segundo (HÜBNER., et al; 2005), a
ironia também pode ser levada na esportiva, fazendo assim com que o ambiente se
torne mais solidário e com a elevação da autoestima.
Já com os adolescentes teve a função de defesa, entre os estudos revisados
com função de crítica e deboche, o estudo de (GLENWRIGHT; PEXMAN , 2010)
demonstrou que crianças por volta dos seis anos compreendem o significado de ironia
e sarcasmo.
Segundo (SKINNER, 1957) o ouvinte precisa fazer parte da comunicação
verbal do irônico, para poder compreender a ironia transmitida por ele
A ironia é um operante verbal, com a função de deixar o ouvinte com sensação
de ridicularização.
O objetivo desse artigo, foi mapear várias formas estudadas e indicar
elementos essenciais para a ironia.
Buscas realizadas nas bases de dados BVS, NCBI, Science Direct, Psycenfo e
Ebsco, feito por meios dos descritores ironia, ironia verbal, sarcasmo, controle
múltiplo, irônico e comportamento verbal, localizaram 43 artigos em Psicologia,
linguística e neurociência, verificou-se que a análise funcional da ironia deve-se ao
verbal irônico (MESSA., et al; 2020).
Consequências das variáveis ambientais que controlam a ironia em diferentes
nuances, como humor, sarcasmo, cinismo, e deboche.
A descrição desses elementos em outras abordagens teóricas pode ser útil
para uma análise funcional de ironia e para contribuir para análise de comportamento.
O livro verbal behavior, é com toda certeza o marco da explicação do
comportamento verbal, dentro da análise comportamental. Um esquema de estudos foi
organizado pelo autor deste livro para uma análise do comportamento verbal que com
toda certeza muito auxiliou nos estudos atuais. Skinner criou a partir deste esquema,
uma definição de um comportamento verbal seria ele então (Operante mediado por um
ouvinte qualificado, portanto as consequências contribuíram para sua manutenção) e
de sua classificação (MESSA., et al; 2020).
Tal estudo permitiu identificar os controles operantes verbais. Hoje diversos
artigos são embasados no Livro verbal behavior, que são escritos comumente por
analistas do comportamento. Independe de serem forçados a operar (MESSA., et al;
2020).

.
QUEM ERAM OS PARTICIPANTES DO ESTUDO?

Foram as pesquisas com maiores de idade com algum diagnose de transtorno


mental (esquizofrenia/demência/amnésia/Parkinson/ excesso de bebidas alcoólicas);
menores de idade com evolução característica foram membros em sete pesquisas;
crianças com progresso atípico, principalmente o Transtorno do Espectro Autista (tea),
em quatro pesquisas; e, por fim, adolescentes foram os integrantes de duas pesquisas
(MESSA., et al; 2020).
Esses tipos distintos de membros que participaram eram ora falantes irônicos
(produção) ora ouvintes de ironias (compreensão).
Em que os participantes eram adultos/crianças com o diagnóstico comprovado
de transtorno psicológico, os resultados foram que o entendimento da ironia era
restrito. Ainda que fazem parte da comunidade verbal do irônico ou terem confiança
com ele, os portadores desses transtornos apresentam estar psicologicamente
restritos ou impedidos de compreender a ironia (MESSA., et al; 2020).
Quanto os anos da aprendizagem da ironia, as pesquisas com menores de
idade (DEWS., et al, 1996; GLENWRIGHT; PEXMAN, 2010; FILIPPOVA;
ASTINGTON, 2008; RECCHIA., et al, 2010) evidenciam que o entendimento da ironia
dá início e é modelada entre os 5 e 6 anos de idade. Nessa idade, algumas classes de
ironia são mais naturalmente entendidas do que outras. As ironias com intuito de
ridicularizar, como as satíricas e sarcásticas, não são tão bem entendidas pelas
crianças quanto o são as puras e as com função humorísticas.
Em consonância esses autores revelaram que quanto maior a idade da criança
(com desenvolvimento normal) foi mais fácil o seu entendimento e sua assimilação das
distintas funções da ironia (MESSA., et al; 2020).
Se coincidentemente uma se desenvolve em uma esfera desprovida de estimulação
verbal irônica, eventualmente ela obterá uma obstáculo em entender ironias e, por
consequência, dizer em esferas iguais ou não. Deste modo, as pesquisas realizadas
possibilitam afirmar que a capacidade de entender ironia se intensifica com a idade e o
repertório verbal irônico transmitido é produzido na proporção desse crescimento, na
comunicação com a comunidade verbal (MESSA., et al; 2020).

FONTES DE DADOS E PROCEDIMENTOS

Foram escolhidos para a procura de artigos:sarcasmo, ironia verbal, ironia,


comando diverso, irônico e conduta verbal. Eles foram combinados um a um ou uns
aos outros. Cada descritor foi localizado até se esgotar a necessidade de localização
daquele termo, só então foi utilizado um novo descritor para buscar novos artigos.
Tanto em bibliografia, quanto em outras áreas, os artigos foram localizados na internet
e em bases da biblioteca virtual em saúde. Estas bases foram escolhidas em função
da quantidade e qualidade de estudos sobre o tema (linguística, psicologia e
neurociência). A localização desses artigos foi realizada de maneira livre independente
se no resumo, no título ou no corpo do texto. Os critérios foram a palavra irônica
poderia estar em qualquer lugar do texto, sendo a famosa ironia do destino, na área da
medicina quando mapeada quando pacientes ouvem ironias, podemos assim explicar
a psicanálise, filosófica ou literária da ironia (MESSA., et al; 2020).
MÉTODO

A seleção de fontes de dados foi feita com base no estudo empírico de Demo. Este
estudo é uma abordagem de pesquisa participativa que visa fornecer uma visão mais
completa e precisa das realidades sociais estudadas, além de capacitar e fortalecer os
atores sociais envolvidos no processo. Com essa definição de empírico, buscaram
quais aspectos dos estudos de outras áreas poderiam interessar uma análise
funcional, que seriam, previsão de respostas a partir da ocorrência de variáveis
específicas e confirmação dessa ocorrência nos dados. Foram estabelecidas como
categorias de análise: conceito de ironia, características dos participantes, tipos de
estímulos de estímulos discriminativos para a produção ou compreensão da ironia,
resultados e objetivo da análise da ironia como, produção e compreensão.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As pesquisas efetuadas foram bem diversas nos seus propósitos, alguns deles
apresentaram apurar os resultados emotivos que a ironia gera nos ouvintes em
situações distintas como, em situações comunicativas sérias, relações familiares e
sociais. Concluíram, que alguns estudos revelaram que a ironia vem acompanhada de
sinais verbais e não verbais que são ditas pelo falante para que o ouvinte
compreenda. Outros concluíram que a ironia é uma forma de comunicação que
predomina entre adolescentes que utilizam substâncias psicoativas com a intenção de
humor e aproximação social. Outros estudos apresentaram uma aptidão do uso de
ironia com pessoas que utilizam com mais frequência o humor. Houveram estudos que
mostraram que pessoas com determinados diagnósticos psiquiátricos sabem
compreender observações irônicas, mas outros não conseguem distinguir. Assim
como, também foi compreendido o uso do elogio irônico.

CONCLUSÃO

Concluiu-se através dos seus atuais estudos, que seus objetivos foram
respondidos. Os estudos empíricos da ironia apontam quatro elementos a serem
considerados.
Tanto em pesquisas experimentais como análises funcionais da ironia por
analistas comportamentais. Primeiramente é apontado para o indivíduo que está se
comportando (O quem: Irônico ou ouvindo dele). Nos casos estudados. Este dado está
diretamente ligado aos participantes do estudo. Sendo assim… crianças e adultos
típicos e atípicos e ao comportamento dos indivíduos ouvintes que foram o foco da
maior parte do estudo. Os estudos apontam maior facilidade de identificar a ironia em
indivíduos adultos e crianças, sabendo que a maior parte da ironia foi analisada em
crianças atípicas. estes dados são analisados a partir do foco de skinner, que
enfatizou a produção verbal, e também as respostas comportamentais que o mesmo
trazia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEWS, S., et al. Children’sunderstanding of the meaning and functions of
verbal irony. Child Development. v.67, n.6, p. 3071-3085. 1996. Disponivel em:
https://doi.org/10.1111/j.1467-8624.1996.tb01903

FILIPPOVA, E. ASTINGTON, J. W. Further development in social reasoning revealed


in discourse irony understanding. Child Development. v.79, p. 126-138, 2008.
Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1467

GLENWRIGHT, M., PEXMAN, P.M. Development of children’s ability to distinguish


sarcasm and verbal irony. Journal of Child and Language. v.37, n.2, p.429-451,
2010. Disponivel em: https://doi.org/10.1017/S0305000909009520

HÜBNER, M.M.C., et al. Controle múltiplo no comportamento verbal: humor brasileiro


e operantes relacionados. Revista Brasileira de Análise do Comportamento. v.1,
p.1-14, 2005.
MESSA, L.C.S., et al. Estudos empíricos da ironia: revisão sistemática e implicações
para uma análise funcional. Avances en Psicología Latinoamericana. v.38, n.1, p.
218-236, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.12804/
revistas.urosario.edu.co/apl/a.6132.

MESSA, L.C.S., et al. Linguistics and behavior analysis in the functional


conceptualization of verbal irony. European Journal of Child Development,
Education and Psychopathology. v.2, n.97, p.111-121. 2014).v Disponivel em:
https://doi.org/10.30552/ejpad.v2i3.

NAKAMURA, K. S., et al. How about another piece of pie: The allusional pretense
theory of discourse irony. Journal of Experimental Psychology General, v.124, n. 3,
1995.

RECCHIA, H. E., et al. Children’s understanding and production of verbal irony in


family conversations.Journal of Development Psychology. v.28, p. 255-
74. 2010. Disponivel em: https://doi.org/10.1348/026151008X401903

SKINNER, B.F. Sobre o behaviorismo (M. da P. Villalobos trad.). São Paulo: Cultrix.
1974/2003.

SKINNER, B. F. Verbal Behavior. New York: Applenton-Century-Crofts.1957.

Você também pode gostar