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a ) Podemos m u d a r o m o d o c o m o
“Palavra minha
Matéria, minha criatura, palavra
Que me conduz
Mudo
E que me escreve desatento, palavra. ”
........... (Umapalavra, do CD Chico Buarque,
de Chico Buarque, 1989)
1 Este texto e as instruções que o seguem foram elaboradas sob orientação da prim eira autora por duas alunas
de Pós-graduação do PSE-IP-USP, Maria de Lourdes Passos e Katia Damiani e testadas em nosso laboratório
(Matos, Citm o, Passos, Dam iani e Fiochtengaíten, I9 9 5) a partvt de um a idéia de Skmner y 37V
2 Na verdade, nossa experiência mostra que, quando os alunos discriminam essa relação, e alguns o fazem, eles
passam a agir em oposição a ela, mas, de qualquer maneira, em relação a ela.
3 Baseados nos procedimentos propostos neste exercício, Tomanari, Matos, Pavão e Benassi (1999) elaboraram
uma versão informatizada (VERBAL 1.51) deste experimento, que se acha disponível em CD ROM. Esta versão do
exercício é muito mais flexível já que permite uma maior escolha do comportamento verbal a ser conseqüenciado:
o uso de pronomes, o uso da flexão do tempo verbal, a utilização de um complemento verbal, ou de uma combina-
ção de pronomes e tempos verbais. A construção das frases é feita por seleção de um dos componentes, utilizando
o mouse do computador para acionar menus. As conseqüências também podem ser manipuladas (pontos, figuras
ou frases), empregadas em contingências de reforço e/ou punição positivas.
A ANÁLISE DO C O M P O R T A M E N T O NO L A B O R A T Ó R I O DIDÁTICO
Prática Número 16
APRESENTAÇÃO
4 Opcionalmente, os alunos poderão trabalhar em trios. Nesse caso, um deles será o sujeito e dois serão experimen-
tadores, dividindo entre si as tarefas (um deles executará o procedimento e o outro fará o registro das respostas do
sujeito).
5 Como este é um experimento de curta duração (cerca de 30 minutos), a classe pode ser dividida em equipes que
realizarão 0 experimento uma após a outra, utilizando 0 mesmo material.
6 Veja-se em anexo exemplos de seqüências de pronomes e uma lista com os verbos.
A ANÁLISE DO C O M P O R T A M E N T O NO L A B O R A T Ó R I O DIDÁTICO
PROCEDIM ENTO
ras, mesa, folhas de instrução, cartões com verbos ordenados, cartão com
pronomes, lápis e borracha. O sujeito deverá sentar-se à frente do experi-
mentador. Ao iniciar-se a sessão, deverá ser lida, pausadamente, a
seguinte instrução ao sujeito:
TIVO. D i g a em v o z al t a u ma f r a se q u e c o mec e c o m u m do s pr o n o m e s
PLES O U COMPLEXA. A PRINCÍPIO, VOCÊ PODE ACHAR A TAREFA DIFÍCIL MAS LOGO
PLES O U CO M PLEXA."
7 Não escolhemos os pronomes “Tu” e “Vós” porque têm utilização muito pequena em nossa vida cotidiana, com
exceção de comunidades no sul do país. A probabilidade de que se construam frases com eles é muito baixa e seria
até mesmo possível que os sujeitos não emitissem uma única resposta com eles, de maneira que o experimenta-
dor não poderia manipular sua variável experimental. Os pronomes “ Ele” e “Eles” têm formas femininas (“ Ela” e
“ Elas”) relacionadas, o que dificultaria a comparação de seu uso com 0 uso de pronomes que não apresentam for-
mas femininas; por essa razão também não foram escolhidos.
A ANALISE DO C O M P O R T A M E N T O NO L A B O R A T Ó R I O DIDÁTICO
Reforça- 1 : j \ \ j I
1
mento j j 1 1 j \
í ;
Tentativas ' % 1% i : % ! 1
0-20 ; : : : | I
2 1-4 0 ; ; I I ;
41-60 ; :
61-80
Com base em cada uma das tabelas acima, você vai construir um grá-
fico de barras para o sujeito da sua dupla. Desenhe um eixo cartesiano.
Na ordenada coloque os dados relativos à porcentagem de uso dos prono-
mes e, na abcissa, coloque os seis pronomes. Para os dados da Tabela 1,
faça a coluna correspondente à porcentagem de uso do pronome “EU ”
durante a Linha de Base e, junto a ela, a porcentagem relativa à Fase de
Reforçamento. Deixe um espaço e repita a mesm a coisa para os outros
pronomes. Desta forma, você fará duas colunas para cada um deles. Faça
a m esm a coisa para os dados da Tabela 2, considerando os blocos de ten-
tativas analisados.
Esta é uma tarefa que deve ser compartilhada entre todos os alunos
com a supervisão do professor. A partir da Tabela 1, vamos construir a
Tabela 3 para agruparmos os dados de todos os sujeitos da classe em rela-
ção aos dados da Linha de Base (verbos de 1 a 20), e os dados da Fase de
Reforçamento (verbos de 2 1 a 80) na Tabela 4. Abaixo damos um mode-
lo para a Tabela 3 e a partir dela você deve elaborar um modelo para a
Tabela 4.
Porcent. ; ]
: : :
Exemplopara a Tabela 5
REF. __ ! { ; _ i : i _ _
REF. % I I | : ; ! [
Difer. % 1 j | _ : ; :
GRUPO B - PRONOME "NOS"
j LB% j
I REF. I
I REF. % _ :
i Difer. % i
A i/B! ;
... n
Total i
Verbos de 4 ! a 6 0 - Fase 11 Verbos de 61 a 80 - Fase II
tq u íp e k; . L'c Nos : Vos : fcles 'N u !
Aí/BI ■
;
” •*' 2 :... .... ' ~
Totaí
Exemplo da Tabela 7
-................
..
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KRASNER, L. (1958). Studies o f the conditioning o f verbal behavior. Psychological Bulletin,
55- 148- 170-
MATOS, M. A., CIRINO, S., PASSOS, M. L„ DAMIANI, K. Frochtengarten, F. (1995).
O comportamento verbal como operante: uma experiência didática. Resumos de
Comunicação Científicas, vol. 5, 461.
SKINNER, B. F. (1957)*. Verbal Behavior. New York: Apleton-Century-Crofts.
TOMANARI, G. Y „ MATOS, M. A „ PAVÃO, I. C., BENASSI, M. T. (1999). Verbal I, 5I,
CD-ROM, São Paulo: PSE-IP-USP.