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DESENVOLVIMENTO
DE LINGUAGEM Aula 3
IVAN P. PAVLOV
(1849-1936)
Modelo Comportamental
Ou behaviorista
Behaviorismo =
Comportamentalismo
Manifesto Behaviorista de 1913
JOHN B. WATSON
(1878-1958)
BURRHUS
FREDERIC
SKINNER
(1904-1990)
Pai do “Behaviorismo
Radical”
Modelo Comportamental
Ou behaviorista
Exemplo:
Estímulo:
sede > resposta: “aga” (água) > reforço: mãe
oferece água para a criança
Operantes verbais
atributos controladores de
respostas verbais, ou seja, um
conjunto específico de variáveis
que procuram estabelecer
algum tipo de resposta.
Modelo Comportamental
Ou behaviorista
Mando
Mando
EXEMPLO: “Por favor, me dê um copo de água”
- motivação pessoal de saciar a sede.
O ouvinte provavelmente atende a solicitação e,
neste caso, ao receber o copo de água se
estabelece o reforço da fala.
Mandos subentendidos: “Puxa, que frio!” -
indicando implicitamente para alguém fechar a
janela.
Modelo Comportamental
Ou behaviorista
Tato
• em função de um estímulo externo não verbal (objeto,
imagem, evento etc.)
• em função do ouvinte - acesso a novas ou inesperadas
informações
EXEMPLO:
criança vê um gato e exclama: “Gato!”.
estímulo externo = gato
o operante verbal tato é a exclamação “Gato!”
reforço quando o adulto confirma que é um gato mesmo
Criança se aproxima de uma tomada na parede. Alguém diz:
“Choque!” e o bebê não coloca os dedinhos na tomada.
Modelo Comportamental
Ou behaviorista
Ecoico
• operador relacionado a um estímulo verbal
que propõe a resposta também verbal de
repetição.
EXEMPLO:
Ao ouvir “oi”, a pessoa responde “oi”.
Este estímulo verbal pode ser oral ou escrito
e trata-se de uma reprodução ou imitação.
Modelo Comportamental
Ou behaviorista
Textual
• parte de um estímulo verbal impresso ou
escrito e a resposta é uma emissão vocal.
EXEMPLO:
Placa pendurada escrito “Perigo” e ele diz “Não
devemos ir por ali” ou ainda “Sugere que
devemos ter cuidado”, significa que o estímulo
escrito provocou uma resposta vocal
correspondente.
Modelo Comportamental
Ou behaviorista
Transcrição
• oposto ao textual
• ditados e cópias.
Modelo Comportamental
Ou behaviorista
Intraverbal
• estímulo verbal (oral ou escrito) implica em
uma resposta arbitrária, ou seja, ao ter acesso
a um estímulo, a pessoa decide como vai dar
a resposta.
• provas e exercícios matemáticos
AVRAM NOAM
CHOMSKY
(1928)
Modelo GERATIVISTA OU
INATISTA
PROPRIEDADES DA LINGUAGEM
Linguagem:
• é a essência da mente humana
• praticamente inconsciente
• funciona de maneira muito rápida, porém
complexa
• ocorre de forma bastante comum para os
seres humanos.
Modelo GERATIVISTA OU
INATISTA
crianças
• em todas as partes do mundo passam por
determinados estágios de aquisição de
linguagem = a aquisição não está sujeita a
processos externos de ensino ou de vivência
em sociedade = uniformidade
Modelo GERATIVISTA OU
INATISTA
Período pré-linguístico
Período pré-linguístico
Período linguístico
Período linguístico
ERIC HEINZ
LENNEBERG
(1921-1975)
Modelo BIOLÓGICO
Bases da biolinguística
“estudo da mente”
ESTÁGIO ESTÁDIO
• espaço físico onde ocorriam
• uma fase diversos esportes (do latim
≠
• um período stadium).
específico. • Mente: um local onde ocorrem
vários “esportes” concomitantes
• o pensamento é formado por
várias estruturas constituídas a
partir das várias interações
entre a criança e o meio
Modelo COGNITIVO
elemento orgânico
(corpo e cérebro) + ambiente social
em funcionamento
Modelo COGNITIVO
Função simbólica
Função simbólica
ESTÁDIO PRÉ-OPERATÓRIO
• Entre 2 e 4 anos
• período de faz-de-conta
• linguagem aparece efetivamente
• o jogo simbólico e a brincadeira são de
fundamental importância
• animismo (dar característica humana a
objetos inanimados)
MODELO COGNITIVO
ESTÁDIO PRÉ-OPERATÓRIO
ESTÁDIO PRÉ-OPERATÓRIO
ESTÁDIO PRÉ-OPERATÓRIO
ESTÁDIO PRÉ-OPERATÓRIO
ESTÁDIO PRÉ-OPERATÓRIO
• Entre 7 e 12 anos
• já consegue manter a comunicação por
meio de uma linguagem social
• capaz de discutir diferentes pontos de vista
para chegar a um consenso
• neste estádio, a fala egocêntrica já
desapareceu
Modelo COGNITIVO
• Após os 12 anos
• auge do desenvolvimento da inteligência
• linguagem evolui para o discurso e para
elaboração de conclusões
Modelo COGNITIVO
ALEXANDER ROMANOVICH
LURIA
(1902-1977)
Modelo SOCIAL
ALEXIS NIKOLAEVICH
LEONTIEV
(1903-1979)
Modelo SOCIAL
LEV SEMIONOVITCH
VIGOTSKI
(1896 - 1934)
Modelo SOCIAL
1. Linguagem social:
2. Linguagem egocêntrica:
• posterior à fala social
• um movimento de transição interpsíquica para
intrapsíquica
• parte de uma fala mais coletiva para uma fala
mais individualizada
Modelo SOCIAL
3. Linguagem interior:
• as palavras podem ser pensadas, sem
necessariamente serem verbalizadas.
• fala interior ocorre quando o indivíduo se volta
para o pensamento
• exercício das funções psicológicas superiores
• a criança reflete antes de falar e passa a usar
a fala como mecanismo de autocontrole.
Modelo SOCIAL
Jerome
Seymour
Bruner
(1915-2016)
Modelo COGNITIVO CONS-
TRUTIVISTA NTERACIONISTA
CLAUDIA
THEREZA
GUIMARÃES
DE LEMOS
Modelo COGNITIVO CONS-
TRUTIVISTA NTERACIONISTA
• Ao mesmo tempo que a criança adquire a
linguagem ela se torna o sujeito
• Sujeito em constituição
Modelo COGNITIVO CONS-
TRUTIVISTA NTERACIONISTA
• Relação com sua fala e com a fala do Outro
Relação adulto-criança:
Relação adulto-criança:
Relação adulto-criança:
• adulto reconhece-a como sujeito, pois passa a
introduzi-la no universo simbólico.
• através do diálogo é possível notar a
heterogeneidade apresentada pela criança no
momento de suas produções que, quando
manifestada, há constantes mudanças, tanto de
“acertos” quanto de “erros”, devido às capturas que
a criança faz quando é introduzida no
funcionamento da língua pelo outro (adulto)
Modelo COGNITIVO CONS-
TRUTIVISTA NTERACIONISTA
A criança :
PRIMEIRA POSIÇÃO
• Fala da criança como o reflexo da fala do outro
• A criança é dependente e alienada (nesta fala)
• Permanece em sua fala ocorrências já ditas em
diálogos pronunciados anteriormente pelo o Outro
da linguagem
• Substituições metafóricas e deslocamentos
metonímicos ocorrem de acordo com a captura feita
pela criança em relação à fala do Outro, na qual ela
está presente
Modelo COGNITIVO CONS-
TRUTIVISTA NTERACIONISTA
PRIMEIRA POSIÇÃO
SEGUNDA POSIÇÃO
• erros na fala da criança coincide com impermeabilidade
da criança à correção do erro pelo adulto
• Mostra-se impermeável à correções: quando ela “erra”
o outro corrige, no entanto “o erro” persiste - não
percebe a diferença entre a sua fala e a fala do Outro
• Alternância de “erros” e “acertos” pela criança
possibilitada pelo funcionamento
metafórico/metonímico – passa de intérprete para
interpretado
Modelo COGNITIVO CONS-
TRUTIVISTA NTERACIONISTA
SEGUNDA POSIÇÃO
TERCEIRA POSIÇÃO
• Desaparecimento do erro
• Estado chamado de estável
• Homogeneidade
• Ocorrência na fala da criança de pausas,
reformulações, correções: provocadas pela reação
do interlocutor – AUTOCORREÇÕES
• Processo identificatório na linguagem: movimento
de assemelhamento à fala do outro
INTERAÇÃO
O conceito de “interação”
LINGUÍSTICA
•Sociolinguística
•Pragmática
•Semântica Argumentativa
•Análise da Conversação
•Linguística Textual
•Semântica Enunciativa ou Linguística da
Enunciação
• Análise do Discurso
• Linguística Interacional
• Funcionalismo
INTERAÇÃO
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
interrelações que o sujeito do conhecimento mantém
com os fatores externos que atuam no processo do
desenvolvimento cognitivo
• Construtivismo Cognitivista ou Epistemologia Genética
(Cognitivismo) – Jean Piaget
• Interacionismo, Socioconstrutivismo ou
Sociointeracionismo – Lev Vygotsky
• Interacionismo Social ou Sociocognitivismo – Jerome
Bruner, Elizabeth Bates, Brian MacWhinney, Michael
Tomasello
INTERAÇÃO
AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
FINGER, I.; QUADROS, R. M. (Orgs.) Teorias de aquisição da linguagem. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008.
TAVARES, N.R.B.; AGESSI, L.M. Aquisição e Desenvolvimento de Linguagem. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.
COSTA, R.M.; SANTOS, J.H.S.; RIBEIRO, E.G.A.; BORGES, J.L.F.; CORRÊA. I.C. AROUCHE, J. Teorias da linguagem e correlação com a
fonoaudiologia: conceito, linguística e variação do pensamento. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p. 56823-56844 jun. 2021.
PALLADINO, R.R.R; MACHADO, F.P. Aquisição de Linguagem e Fonoaudiologia: Três questões em Pauta. Tratado das Especialidades em
Fonoaudiologia. Grupo GEN, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2656-6/.
BORGES, L. C.; SALOMÃO, N.M.R. Aquisição da Linguagem: Considerações da Perspectiva da Interação Social. In: Psicologia: Reflexão e
Crítica, 2003, 16(2), pp. 327-336.