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2) Linguística gerativa
a) Origem
Resposta e rejeição ao behaviorismo que entendia a linguagem como um sistema
de hábitos linguísticos, como algo totalmente externo ao indivíduo. Para Chomsky, a
linguagem tem um potencial biológico, visto que somos criativos linguisticamente
falando (infinitude discreta o falante consegue através de recursos infinitos chegar a
frases infinitas).
Gerativismo1 teoria mentalista e formalista. Mentalismo: leva em
consideração a mente. Ela se opõe ao behaviorismo, que era comportamental.
Formalista: analisar a linguagem a partir de um modelo formal, a linguagem é explicada
por um modelo matemático e não linguístico, visto que a linguagem pode ser ambígua
para fazer essa análise.
Observação: por que o nome é gerativismo? Porque geramos e combinamos
recursos finitos de forma não agramatical e infinita.
b) Conceitos básicos
A modularidade da mente
A mente é formada por módulos, cada um com sua função (independentes) e que
se comunicam entre si. A linguagem precisa dialogar com a memória, conceitos, etc. A
linguagem é independente, ela tem um módulo próprio, mas interage com os outros.
Quais as evidências que demonstram a modularidade da mente?
o Caso Genie: construção sintática ruim, mas semântica boa;
o Casos Anthony e Laura: construção sintática boa, mas semântica ruim.
Anthony tinha um retardo mental, algum módulo cognitivo dele foi afetado.
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Funcionalismo: teoria que acredita que as estruturas da língua são estabelecidas de acordo com a função
que elas têm em um ambiente comunicativo.
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Se algo pode ser afetado, mas outro não, há dois módulos distintos. A mente é
modular e a linguagem é um dos módulos que compõe a mente.2
A gramática também é modular. Os componentes da linguagem são autônomos e
independentes entre si (sintaxe, fonética, semântica). O funcionalismo critica essa
modularidade da mente já que ele diz que é necessário a análise semântica (há uma
diferença semântica entre dizer “Você é chato” e “Chato é você”, ainda que não haja
diferença sintática).
Mente: conceito abstrato, campo da cognição. Cérebro: conceito concreto,
localizacionismo.
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Disartria: o falante tem dificuldades para articular sons, mas o conhecimento linguístico dele é perfeito.
Afasia: o falante não tem problemas para articular sons, mas seu conhecimento linguístico é
comprometido.
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Há divergência sobre quando se inicia esse período. Há, inclusive, autores que
afirmam que esse momento se dá ainda no útero materno, outros até 1 ano de idade. Da
mesma forma, não há consenso sobre o fim desse período e há quem diga que é por
volta dos 5, 7 anos e outros autores que afirmam que ele se conclui no início da
puberdade.
4) A pesquisa gerativa
O gerativismo se propõe a analisar a linguagem humana de forma matemática e
abstrata, aproximando-se da linha interdisciplinar de estudos da mente humana
conhecida como ciência cognitiva.
As estruturas sintáticas são representadas pelas árvores sintáticas ou diagrama
arbóreo.
Como o gerativismo analisa competência, os dados que precisam ser analisados
não precisam ser do uso concreto.
No gerativismo também se acredita que existe mudança linguística e que fatores
extralinguísticos influenciam a língua. Ocorre que, como o gerativismo analisa o que
está na mente do sujeito, muitas vezes a variação e a mudança linguística não
influenciam a realização essa pesquisa.
De acordo com essa teoria, todos os falantes são de alguma forma bilíngues
porque dominamos mais de uma variedade de nossa própria língua. A criança na janela
de aquisição desenvolve várias gramáticas de sua língua.
Essa teoria também se aplica ao aprendizado de novos gêneros discursivos e
novas modalidades da língua. Temos diversas gramáticas e cada uma se aplica a um
contexto.
b) Morfologia distribuída
Há uma sintaxe dentro das palavras.
a) O léxico
Componente da linguagem no qual todas as informações fonológicas, sintáticas e
semânticas estão depositadas. É como se fosse um grande dicionário mental.
O léxico contém traços que são características que um item tem. Exemplo:
<comeu>:
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Estrutura argumental
A entrada lexical de cada item possui uma grade temática que especifica o
número de argumentos e a função temática desses argumentos.
Maria chutou Pedro.
Maria: agente. Pedro: paciente.
Quais papeis temáticos um NP pode receber?
o Agente: aquele que pratica a ação;
o Paciente: aquele que sofre o efeito de uma ação, referente animado;
o Tema: referente inanimado (João comeu o bolo.);
o Experienciador: ser animado que está experienciando um estado mental,
psicológico (João pensou na Maria.);
o Beneficiário: aquele que se beneficia de algo (João deu o presente a Maria.);
o Alvo: a entidade para onde algo se move, tanto em sentido literal quanto
metafórico (O João jogou a bola para a Maria.);
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Verbo “empurrar” seleciona dois objetos, um interno que tem que ser NP e um
argumento externo que também é um NP. “Chutar” exige argumento interno e externo,
“sorrir” exige apenas argumento externo.
O primeiro argumento é sempre o interno, depois é que vem o externo.
Contudo, há casos em que duas interpretações são geradas. Exemplo: Eu cortei o
cabelo. Posso pensar que eu mesma cortei o cabelo ou que tive o cabelo cortado por
alguém. A estrutura sintática é a mesma, o argumento interno é um tema, o referente
inanimado relacionado à ação; já o argumento externo pode ser um paciente que sofreu
a ação de ter o cabelo cortado ou o próprio agente que cortou o próprio cabelo. O léxico
também determina essas possibilidades de interpretação.
Maria quer [que[João compre um carro novo.]] O verbo “querer” seleciona dois
argumentos: um argumento interno que é uma S’ (sentença com palavra QU) e o
argumento externo que é uma NP que pode ter uma função de agente ou paciente. Por
fim, temos o verbo comprar que também tem dois argumentos, um argumento interno
que tem papel de tema (quem compra, compra algo) e um argumento externo que tem
um papel de agente.
Às vezes, a mesma entrada fonética tem duas entradas no léxico. Exemplo:
“ainda” pode ser algo que começou no passado e continua até hoje; contudo, há também
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uma ideia de “inclusive”, “O João estuda francês e ainda trabalha em três empregos.”
Os verbos, por sua vez, também podem ter mais de uma entrada, exemplo:
A: O senhor aceita uma cerveja? Beber aqui tem o significado da não
B: Não, eu não bebo. ingestão de bebida alcoólica.
A: O senhor aceita uma cerveja? Aqui beber tem uma ideia de que a
B: Não, eu não bebo cerveja. pessoa não bebe cerveja.
A forma fonética pode ser a mesma coisa, mas sintaticamente elas possuem
significados distintos.
b) Princípio de projeção
O léxico determina a sintaxe. A informação lexical está contemplada na sintaxe, se
uma informação não é colocada, a frase fica agramatical. As exigências do léxico
precisam ser atendidas na sintaxe, ainda que implicitamente (Exemplo: Perdi minhas
chaves ontem, mas hoje minha irmã achou. – Aqui, ainda que “chaves” não esteja
expressa foneticamente, ela se encontra implicitamente porque é recuperada no
contexto);
Categorias vazias são itens que não são expressos foneticamente, mas que estão
determinados sintaticamente. Apenas na fonética ele não está sendo expresso, mas há
papel na sintaxe.
c) Expletivos
São elementos que estão na posição de NP, mas que não são argumentos ou que
não possuem papel temático. Mas, eles são requeridos pela sintaxe, eles apenas
cumprem uma função sintática.
e) Verbos transitivos
Selecionam um ou dois argumentos internos, bem como um argumento externo.
Exemplo: João comeu o bolo. / Maria colocou o livro na estante.
f) Verbos inacusativos
Selecionam apenas um argumento interno. Exemplo: Há dinossauros nesse
parque. / Parece que a Maria enfrenta muitos problemas na vida. Não é preciso um
argumento externo.
g) Verbos inergativos
Selecionam apenas argumentos externos. Exemplo: Maria correu.
Giacomo há parlato.
___ há parlato. (pro, a ausência do sujeito não é agramatical). pro: sujeito que
não foi expresso foneticamente de orações flexionadas. O pro carrega informações de
número, de gênero, de pessoa e de caso. No caso aqui sabemos que estamos diante de
um singular, masculino, 3ª pessoa, caso nominativo.
pro PRO
Distribuição limitada Distribuição ilimitada (ele está em todas
as línguas)
Apenas línguas especificadas Universal, ele é possível em todas as
positivamente para o parâmetro pro-drop línguas
Quando Chomsky fala de Teoria da Ligação, ele diz que expressões nominais
podem ser diferenciadas através dos traços anafóricos e traços pronominais. Pensemos
agora em categorias plenas, aquelas que são realizadas plenamente:
[+pronome, -anáfora]: livre no domínio onde é regida, podendo ser ligada num
domínio maior. Ex: pronomes - [Ele].
o Frase: Ele comeu o bolo, esse “ele” é livre, não tem interpretação de outra
coisa. / Frase: “João comeu o bolo. Ele é distraído.” Esse segundo “ele” é
livre na sentença, mas ligado a um domínio maior;
[+pronome, +anáfora]: ligada e livre no domínio onde é regida; a única solução para
esse paradoxo é que não haja regência para essa categoria. Não existe um item
expresso foneticamente que seja +pronome e +anáfora;
[-pronome, +anáfora]: dentro da sentença, ele está ligado. Ligada no domínio
mínimo onde é regida. Ex: anáforas (uns aos outros). “João se machucou.” Esse “se”
recupera algo dentro da própria sentença;
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[-pronome, -anáfora]: livre no domínio onde é regida e fora dele. Ex: expressões
referenciais (João), não se recupera algo em uma referência maior, por exemplo.
“João comeu o bolo.” João está livre nessa sentença e não está ligado a nada.
Chomsky pega essa proposta de classificação de traços das categorias plenas e
passa a fazer uma adaptação para falar das categorias vazias.
[+pronome, -anáfora] pro
[+pronome, +anáfora] PRO
[-pronome, +anáfora] NP
[-pronome, -anáfora] variável, que é uma categoria vazia.
Categorias vazias que vimos até agora: pro, PRO, traço ou vestígio, categoria
variável.
b) A noção de sintagma
Um sintagma é uma unidade sintática construída hierarquicamente;
Não é possível prever o número máximo de sintagmas existentes;
A sintaxe delimita o sintagma a partir de seu núcleo;
O núcleo determina as funções que se estabelecem dentro de um sintagma.
c) Categorias lexicais
Verbo: está alocado no núcleo de um sintagma verbal.
VP V – (NP) – (PP)
[VPRetornou]
[VPPintou [NPcasas]
[VPDeu [NPpresentes] [PPpara a Maria]]]
[VPGostou [PPda casa]]
NP N – (AP) – (PP)
[NPJoão]
[NPMenino [APbonito]]
[NPApresentador [PPde roupa azul]]
[NPProfessor [APbonito] [PPde Linguística]]]
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AP → (Adv) A – (PP)
[APbonito]
[APMuito bonito]
[APConsciente [Ppdo problema]]
[APInteiramente consciente [PPdo problema]]
PP → (Adv) P – NP / S
[PPpara [NPmim]
[PPpara [Scomer]
[PPImediatamente após [NPa aula]]
d) Teoria X-Barra
A teoria X-barra é a teoria gerativa que explica essas funções, ela explica a
organização interna do sintagma. Explicita a estruturação do sintagma, sua natureza, as
relações que se estabelecem dentro dele e o modo como os sintagmas se hierarquizam
para formar a sentença. É uma teoria que tenta explicar tanto a estrutura do sintagma
tanto como eles se relacionam para formar a sentença de maneira geral.
A teoria X-barra é universal a ponto de configurar-se como um esquema geral
capaz de captar a estrutura interna dos sintagmas de qualquer língua, mas também deve
prestar-se a dar conta da variação nas diferentes línguas. A teoria gerativa tenta explicar
todas as línguas do mundo porque ela prevê que o conhecimento linguístico faz parte da
biologia humana.
A teoria X-barra estabelece que todos os sintagmas são formados pelo núcleo,
pelo complemento do núcleo, pela(s) projeção(ões) intermediária(s), pelo especificador
e pela projeção máxima.
Todas as ramificações da árvore são binárias. No máximo há duas aberturas.
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Radical -am: nenhum valor de [+N], [-N]. Já amar eu sei que tem um conjunto
de valores que levam ao traço verbal (posso conjugar, mudar a pessoa, etc), mas não
tem traços como gênero que são característicos de um sintagma nominal. Já amado tem
tanto informações de nome quando é compilado com o verbo ser (Maria é muito amada
pelo João.), mas também tem estrutura de verbo como quando o usamos como
particípio. A preposição não tem nem traço de verbo, nem de nome porque ela não tem
radical que a transforma em outro item e também porque as preposições têm um número
limite. Há autores que entendem que preposição não é classe lexical, mas seria um item
funcional, contudo, como a preposição é capaz de fazer a s-seleção, ela ainda é
enquadrada como categoria lexical.
No Português, o adjetivo não traz tantas informações, mas há línguas indígenas
em que quem predica é o adjetivo, ele que traz argumentos, etc.
A projeção intermediária (X’) domina o núcleo (X) e seu complemento.
Havendo mais de um complemento, haverá mais de uma posição intermediária.
Havendo dois complementos, por exemplo, temos dois argumentos internos (que são
dois itens selecionados pelo verbo) e que obrigarão a ter dois complementos.
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O que pode ficar em spec de DP? Alguns autores defendem que certos advérbios
podem ocupar a posição de spec de DP.
Sintagma nominal
Quando temos um sintagma determinante, sabemos que ele também exige que
haja um sintagma nominal. Dentro do DP tem sempre um NP, sendo que o DP abarca
tudo, já o NP é complemento de DP.
2) NPs e argumentos
NPs possuem a característica de, assim como verbos, poderem ter argumentos.
Eles podem selecionar argumentos internos e destacamos entre os nomes que podem
presentar argumentos aqueles que partilham radical com verbos. Estes podem ter
argumentos que, como qualquer argumento, devem ser incluídos no sintagma. Exemplo:
“Ele presenciou a demolição do prédio.” Demolição, construção, embarcação, medição,
deserdação, tudo isso são nomes que possuem radical de verbo.
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3) NPs e adjuntos
NPs também podem ter adjuntos. “A demolição do prédio pela demolidora.”
2) O sintagma preposicional
Seu núcleo é formado por uma preposição, possuem sempre um complemento.
Uma das possibilidades de complemento é um sintagma determinante/nominal.
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2. Sintagma flexional
Uma sentença requer uma flexão para se constituir como independente. Se eu
falo “O menino chegar é.” é agramatical, já, “O menino chegou.” é independente. Para
“O menino chegar.” ser gramatical, seria preciso outra sentença antes, como “Ela estava
esperando o menino chegar.”, o que demonstra a dependência dessa frase.
As sentenças sem flexão são dependentes, elas precisam aparecer em uma oração
encaixada. Sentenças com flexão são independentes e a flexão verbal será o núcleo da
sentença.
Com base nas orações flexionais, podemos dividir as orações em três tipos:
Orações finitas e flexionadas (independentes): carregam traços de tempo e de
concordância, por isso são [+T, +AGR];
o Exemplo: As crianças amam chocolate. / Acabaram com o bolo ontem.
Orações infinitivas: não carregam informações de tempo nem de concordância [-T;
+AGR];
o Exemplo: Eles querem chegar cedo. / Nós queremos chegar cedo.
Orações infinitivas flexionadas: não carregam informações de tempo, mas carregam
informações de concordância. [-T, +AGR].
o Exemplo: Isto é para nós fazermos. / Isto é para eles fazerem.
Nessa posição que o verbo se encontra na figura acima, ele não possui marcas de
tempo, concordância, aspecto. Para tanto, o verbo sobe, vai para o IP e ele é movido
para buscar essas informações que são os dados de flexão. Contudo, precisamos mostrar
onde que esse verbo estava inicialmente, e para isso usaremos o t (traço).
Dados de pacientes afásicos (os pacientes, muitas vezes, produzem frases infinitivas,
mas não produzem frases flexionadas (isso demonstraria que eles não conseguem
subir o verbo);
O papel de advérbios da sentença.
Ocorre que posição em que a frase ficou na última árvore acima, ela não reflete a
ordem das frases. O argumento externo ele é gerado no Spec de VP, mas isso não
garante que ele seja interpretado como sujeito da sentença, para tal, ele precisará ser
movido, e ficará assim:
2) Interrogativas e CP
A maior parte das frases interrogativas são perguntas diretas, como “Quem
deixou o papel na estante?” O CP tem um papel importante nessas sentenças. O
especificador de CP pode abrigar a palavra QU em sentenças interrogativas.
A palavra QU deixa um traço na sua posição de origem e move-se para o Spec
de CP.
“Quando a menina viu o rapaz?” Sabemos que o verbo “ver” exige um
argumento interno e um argumento externo (Alguém vê algo ou alguma coisa.) Nesse
caso, o argumento externo é “a menina” e o argumento interno é “o rapaz”, “quando” é,
portanto, adjunto nessa sentença e sabemos que adjuntos são gerados depois do
argumento interno. Por isso, a posição original do adjunto “quando” é depois de “o
rapaz”. Mas, para produzirmos uma sentença “Quando a menina viu o rapaz?” preciso
dizer que esse item foi gerado na posição de adjunto, mas foi movido para posição de
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3) Relativas e CP
O especificador de CP pode abrigar um pronome relativo em orações relativas.
Exemplo: “O rapaz que viu a menina chegou.” Nesses casos, essas orações relativas,
que modificam o nome, elas são adjuntos do nome. O pronome relativo desempenha
uma função sintática na oração em que ocorre e é movido da posição em que é gerado
para a posição de Spec de CP. Além disso, “que” é sujeito de “viu”, ele recupera “o
rapaz”.
É importante saber diferenciar orações subordinadas de sentenças relativas
porque seus itens ocuparão posições diferentes na árvore sintática.
Sujeitos de orações finitas (orações finitas são aquelas em que o verbo não está
no infinitivo) recebem caso nominativo. O caso é atribuído pela flexão.
O sujeito para receber caso nominativo precisa mover-se para spec de IP. Para
que um DP seja sujeito, ele precisa estar alocado em spec de IP para receber caso.
2. Caso acusativo
O caso acusativo é atribuído na posição de complemento de V. O núcleo V
atribui o caso acusativo, o caso acusativo diz respeito ao argumento interno 1.
3. Caso oblíquo
É atribuído pela preposição, argumento interno 2. Entregou a carta ao Pedro.
Entregou a carta para mim. A preposição atribuiu o caso oblíquo.
4. Atribuidores de caso
Somente núcleos com traço [-N] podem atribuir caso que são a preposição e o
verbo. Verbo vai atribuir o caso acusativo e flexão verbal atribui o caso nominativo. A
preposição atribui o caso oblíquo.