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Mali BT Anabel de Souza Lima

ANABEL DE SOUZA LIMA

MALI BT – MESTRADO EM LÍNGUISTICA APLICADO A TRADUÇAO DA BÍBLIA


UofN

ANABEL/‫לבנה‬

Meu nome e Anabel de Souza Lima, trabalho com JOCUM - JOVENS COM UMA
MISSÃO a 39 anos e nos últimos 21 anos tenho servido no Timor Leste de onde
estou fazendo MALI BT.

MALI BT – MESTRADO EM LÍNGUISTICA APLICADO A TRAUCAO DA BÍBLIA


UofN

Resenha sobre Linguagem e Linguística de JOHN LYONS, Professor de Linguística,


Universidade de Sussex

Trabalho para ser entregue no dia 18/06/21 as 15:59

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Mali BT Anabel de Souza Lima

O autor desenvolve um assunto super importante, Linguagem e Linguística, e


no meu ponto de vista, isso envolve todas as pessoas no mundo, agora que
tipo de linguagem se usa, ou a forma como se usa, tem várias ideias e
explicações, mas no final do dia, são somente ideias e explicações humanas,
de homens e mulheres que dedicaram suas vidas ao assunto, mas continuam
sendo apenas homens.
Agora, parando para olhar para Deus e entendendo sua personalidade e
caráter, entendemos o valor e razão da linguagem e linguística, porque tudo
começa com Ele.
Para mim, o capitulo um faz uma abordagem dos diferentes conceitos e ideias
arrespeito do que seja a língua ou linguagem, trazendo entendimentos das
diferenças de comunicação entre seres humanos e animais por exemplo.
Achei interessante também a descoberta da diferença de evolução do
aparelho fonológico dos primeiros humanos com os humanos mais
modernos, me fazendo pensar que quanto mais usamos o que temos, mais e
melhor expandimos, o conceito e ideias apresentados tias como
arbitrariedade, dualidade, descontinuidade, e produtividade também traz um
sentimento de que há muito mais ainda para ser descoberto e avaliado e
usado.
O meu ponto de vida, vem da necessidade de o homem achar que tem que ter
uma resposta para tudo e explicar como aconteceu ou funciona. O que muitas
vezes nem chega perto de conseguir.
Por outro lado, é super interessante notar o quão nosso Deus é criativo,
dinâmico, vendo o sistema fonológico e as diversidades de línguas e formas
de comunicação que existe, e como podemos produzir sons e formar
símbolos que jamais pensamos ser capazes.

Filósofos, psicólogos e linguistas frequentemente salientam que é para posse da


linguagem o que claramente diferencia o homem dos outros animais.
O autor fala que não se pode possuir a linguagem natural sem possuir alguma
língua natural especifica.

Linguagem no meu ponto de vista é algo muito maior e muito mais que sons
entendíveis. E a forma como expressamos, dor, ideias, sentimentos, seja elas
transmitidas pelo som pela gestos ou sinais, será sempre linguagem.

O linguista lida a principio com línguas naturais. O que ele quer saber é se as
línguas naturais, todas possuem em comum algo que não pertença a outro sistema
de comunicação, humano ou não, de tal forma que seja correto aplicar a cada uma
delas a palavra “língua” negando-se a aplicação desse termo a outros sistemas de
comunicação.
Robins (pagina 19) diz que linguagem são sistemas de símbolos.

Nota de rodapé. As línguas possuem infinita capacidade de extensão e modificação,


conforme variem as necessidades e condições de seus falantes.

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Mali BT Anabel de Souza Lima

A definição Ckomskiana (pag 20) chama a atenção para as propriedades puramente


estruturais das línguas e sugere que tais propriedades podem ser investigadas
numa pespectiva matematicamente prevista. A sua maior contribuição para
linguística foi ter atribuído ênfase especial ao que chama de dependência estrutural
dos processos pelos quais se constroem as sentenças nas línguas naturais e ter
formulado uma teoria geral da gramática que se baseia em uma definição particular
de propriedade.
A maioria dos linguistas adotaram uma visão onde as línguas são sistemas de
símbolos projetados para comunicação.
Competência linguística não significa que a pessoa tenha um bom desempenho
linguístico.
Segundo Ckomski, o que os linguistas descrevem ao investigar uma determinada
língua, não é o desempenho como tal (comportamento) mas a competência dos
falantes na medida em que é puramente linguística que é estar subjacente,
possibilitando o desempenho.
A competência linguística de um individuo e o seu conhecimento de uma
determinada língua.

Saussane chamou de língua, ou seja, qualquer língua particular que seja de posse
comum a todos os membros de uma comunidade linguística determinada, ou seja,
todos que dizem falar a mesma língua.
Uma das mais difíceis tarefas para um estudante de linguística é adquirir a
capacidade de considerar a língua falada em seus próprios fundamentos sem
pensar que a pronúncia de uma palavra ou expressão seja ou deva ser determinada
por sua ortografia.

Achei interessante o que tem sido descrito como semiótica: Ciência dos
signos, do comportamento simbiótico e dos sistemas de comunicação. Pelo
simples fato de que quase tudo que falamos, fazemos em termos de gesto,
olhar e expressões, são formas de comunicação, ou formas semióticas.

Vista nesta perspectiva, as línguas naturais são códigos e podem ser comparadas a
outros códigos segundo a mais diversas prismas, em termos de canal ao longo dos
quais os sinais são transmitidos em termos da forma e estrutura dos sinais, em
termos do tipo ou da amplitude da mensagem que pode ser codificada.
O problema está em dividir que a propriedade dos códigos ou sistema de
comunicação em que operam são significativas para fins de comparação e que
propriedades são insignificantes ou menos importante.
Tanto a língua escrita como falada podem ser transmitidas por uma serie de canais.

Gostei quando ele fala das 4 propriedades: arbitrariedade, dualidade,


descontinuidade e produtividade e que estão todas interligadas de formas
diversas, não só são encontradas pelo que sabemos em todas as línguas, mas
existem em alto grau em todas elas.

Vale a pena ressaltar, no entanto, que estas propriedades que são totalmente
independentes de canal e de meio, são menos características da parte não verbal
dos sinais linguísticos.

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Em qualquer enunciado haverá 2 tipos de fenômenos vocais mais ou menos


distinguíveis: Prosódicos e paralinguísticos.
Os prosódicos constam de coisa como acento e entonação; os Paralinguísticos de
fenômenos como ritmo, altura e etc.

O Idioleto de um individuo não é fixado de uma vez por todas no final de um período
que normalmente chamamos de aquisição da linguagem, está sujeita a modificação
e ampliação durante a vida toda.
Uma descrição diacrônica de uma língua, tem a ver também com seu
desenvolvimento histórico da mesma e registra as mudanças que nela ocorreram
entre pontos sucessivos no tempo, diacrônico, portanto, sendo equivalente a
história.
A descrição sincrônica e não histórica apresenta uma imagem da língua tal qual ela
se encontra em um determinado ponto no tempo.
O termo empirismo se refere ao conceito de que tal conhecimento provem da
experiência.
Os racionalistas enfatizam o papel da mente na aquisição do conhecimento.
Tudo o que se quer dizer ao mencionar as intuições de um falante nativo sobre sua
própria língua são seus julgamentos espontâneos e naturais sobre a aceitabilidade
ou inaceitabilidade.

O que me leva a lembrar, do “conhecimento tácito”. Há coisas que sabemos


falar como falantes nativos, mas não sabemos explicar como sabemos.
E pensando na questão gramatical, que um dia uma determinada pessoa
achou que o certo, gramaticalmente é: “para mim fazer’ e não “para eu fazer”,
através de suas analises fonológicas, fonéticas e etc, mas para o falante
natural é o que sai bem pela boca, e que sai naturalmente, sem pensar o que
vem primeiro ou depois.

Diferentes línguas podem ser constituídas dos mesmos elementos e unidades e o


que é uma boa formação para um pode não ser para outra.

Eu aqui pensando sobre a questão de regras gramaticais e forma de


linguagem, não pude não pensar que muitos conceitos e regras vieram de um
ponto de vista talvez de pessoas que nunca moraram em outro pais ou tiveram
experiência de viver e se adaptar em outra cultura. Que muitos dos conceitos
vem de ponto de vista de pessoas, que sempre acharam que sua língua e
cultura, por ser a melhor, é o ponto de partida para as respostas de todas as
outras. Se foi isso, é muita presunção e orgulho..., mas isso são meus
pensamentos também.
À medida que evoluímos, vemos que o mundo é muito mais dinâmico, simples
e complexo, justamente por sermos feito a imagem e semelhança de Deus,
imagina se fossemos feitos exatamente igual a Deus??? Seria impossível
chegar a alguma conclusão partindo do principio que Deus é infinito.
Tem muita coisa na área da linguística e outras que ainda precisam ou vão ser
descobertos à medida que evoluímos no conhecimento de outras línguas,
culturas, porque no meu ver língua e cultura, estão intricadamente ligadas.

A fonética como estudo do meio fônico ou gama limitada de sons.

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A fonética articulatória investiga e classifica os sons da fala pela forma como são
produzidos pelos órgãos da fala.
A frenética acústica, em termos de propriedade física das ondas sonoras criadas
pelas atividades do aparelho fonador e que se transferem de faltante para ouvinte.
A fonética auditiva em termos das maneiras como os sons da fala é percebida,
identificados pelo ouvido e cérebro do ouvinte.

Para mim algo que achei super legal é quando ele diz que a “fala” é
constituída de explosões sonoras continuas e que as consoantes diferem das
vogais, que elas são produzidas por uma obstrução ou restrição temporária da
corrente do ar que passa pelas bocas ao passo que as vogais não sofrem
qualquer obstrução ou restrição na passagem do ar. Como Deus é detalhista,
como Ele pensou em cada detalhe, e muito tempo antes, nos preparou para
podermos entender tudo isso que não foi entendido no passado, e com
certeza, muitas coisas ainda vão vir a ser entendidas, pelos futuros
pensadores, e pesquisadores, como acontece no nosso tempo também.

Tanto consoantes como vogais são considerados segmentos da fala, são feixes de
traços articulatórios podendo cada um deles ser tratado com valor de uma
determinada variável em uma determinada dimensão.
Quando dois ou mais segmentos compartilham de um mesmo traço (especialmente
se for um traço consonantal ligado ao ponto de articulação) eles são normalmente
considerados homorgânicos, ou seja, produzido pelo mesmo órgão.
De uma maneira mais geral podemos afirmar que há uma tendência nos segmentos
sucessivos a serem assimilados uns aos outros, seja quanto ao ponto ou ao modo
de articulação ou ambos.

Agora quando ele fala que gramatica gerativa em seu sentido original embora
restrito, é técnico, refere-se a um conjunto de regras que definem diversos tipos de
sistemas linguísticos.

Gerativismo, refere-se a um corpo teórico e a premissas metodológicas acerca da


estrutura da língua ou linguagem.
E que Semântica é o estudo do significado, a língua é um ponto entre o som e o
significado, já o significado são ideias ou conceitos que se podem transferir da
mente do falante para a o ouvinte por encarnar-se digamos assim, nas formas de
uma ou outra língua.
As diferenças entre significado descritivo e o expressivo é que está ao contrario
daquele tem um caráter não propositivo e não pode explicar em termos de verdade.

Falando sobre competência e desempenho, achei um assunto super


interessante, especialmente o liberalismo, onde a maioria das pessoas vê
como algo não muito aceitável, mas para os linguistas é o oposto.
A questão das diferentes possibilidades de interpretação levando em conta o
enunciado, o significado, gramática e contexto ou etc. me leva de volta como
Deus é tremendo e infinito e também para a questão da unidade por incrível
que seja. Como Deus pai, filho e Espirito Santo, são um, e que de uma forma
ou de outra Ele fez com que tudo que nos envolva tenha um reflexo de quem
eles são, ate mesmo na linguística, na questão da interdependência dos

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significados, onde está ligado com o contexto, ambiente, psicologia e etc. E


super legal.

Até certo ponto, a referencia potencial de expressões é determinada apenas pelo


seu significado inerente e por fatores contextuais tal como os pressupostos
compartilhados pelo falante e seu interlocutor, mas também por regras gramaticais
por um lado convenções ou tendências estilísticas por outro funcionando dentro de
sentenças e por extensão mais longos de texto ou discurso.

As línguas mudam com o tempo pensando nessa questão me veio à mente a


vila onde trabalhamos por sete anos.
Em uma família apenas, dentro de uma casa, se usavam quatro línguas, no
meu ponto de vista a língua entre parêntese original foi influenciada pelas
outras línguas de acordo com tempo, ou seja ou seja, evoluindo ou
adaptando. Pensando na questão da linguística histórica lendo e pensando
nos diferentes línguas e dialetos de como são e de onde vieram seus troncos
linguísticos e etc. Como determinadas línguas tem uma relação com as outras.
Me leva a pensar como Deus o pai se comunica com o filho e o Espírito Santo,
e também a forma da língua que eles usavam para se comunicar entre si e
com homem e mais tarde a língua que o homem usou para comunicar com a
mulher e na formação de um diálogo de uma conversa de conceitos e valores,
só me traz um sentimento de admiração e ao mesmo tempo espanto, posso
dizer assim, pelo Deus que sirvo e que é meu pai como ele preparou o
aparelho fonológico humano para produzir sons que nem pensamos ser
capazes de produzir.

Método comparativo, esse método é baseado no fato de que a maioria das palavras
relacionadas, mas obviamente através da língua podem ser dispostas em
correspondência sistemática em termos de sua estrutura fonológicas e morfológicas.
Fatores sociais também são importantes para a mudança das línguas.
O funcionalismo caracteriza-se pela crença de que a estrutura fonológica gramatical
e semântica das línguas é determinada pelas funções que tem que crescer na
sociedade em que operam.
Muitos dos traços suprasegmentais como acento, tom e duração tem função
demarcadora e não distintiva em determinados sistemas linguísticos, eles reforçam
a versão fonológicas das formas e ajuda a identifica-las sintaticamente como
unidades, marcando a fronteira entre uma forma e outra na cadeia da fala.
É provavelmente correto afirmar que cada língua coloca um conjunto considerável
de recursos fonológicos a disposição de seus usuários para expressão dos seus
sentimentos.
Por que muitas pessoas, psicólogos, os linguistas hoje em dia preferem falar de
aquisição e não do aprendizado da língua? o motivo é simplesmente o fato de
aquisição ser neutro em relação a algumas implicações que se tornam associadas
ao termo aprendizado em psicologia.
O termo aquisição da linguagem é usado no processo que resulta no conhecimento
da língua nativa.
A língua serve para expressar pensamento pré-existente e completamente
articulado.

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Sotaque todo tipo de variação fonética. Uma pessoa pode ter diversidades de
dialetos em seu repertório e mudar de um para o outro de acordo com a situação
em que se encontra.

Um dos pontos destacados em nossa discussão, o da distinção entre a linguística


teórica e a linguística aplicada foi que, embora tal distinção seja bem diferente, em
principio, da que se faz entre microlinguística e macrolinguística, na maioria dos
tipos de linguística aplicada, inclusive na aplicação das descobertas tanto da
linguística teórica quanto da descritiva ao ensino de línguas, é essencial adotar um
ponto de vista macrolinguístico (v. 2.1).

A psicolinguística tem muito a contribuir para a nossa compreensão de como as


línguas são adquiridas, seja como línguas nativas na infância, seja como segunda
língua depois do periodo normalmente considerado como o período critico para a
aquisição da linguagem (v. 8.4). A sociolinguística também - na medida em que a
distinção entre psicolinguística e sociolinguística é mais do que uma questão de
preferencias metodológicas e de modismos acadêmicos em mutação (v. 9. 1).
Particularmente, muito do que foi mencionado neste capitulo, seja encarado de um
ponto de vista psicológico ou sociológico, muito relevante para áreas reconhecidas
da linguística aplicada.

Iniciando pelo ensino de ínguas estrangeiras: apesar de


a situação em muitas partes do mundo estar mudando, as línguas estrangeiras
ainda tendem a ser ensinadas sem a devida consideração pela diferença
entre língua escrita e falada, por um lado, e entre padrões e vernáculos,
por outro.

O ensino da língua materna apresenta problemas de outra natureza.

Há provas de que os professores, como a maioria dos membros instruídos da


comunidade, seja qual for a sua própria origem social, tem preconceito, de vários
tipos, contra os dialetos-não-padrão regionais e sociais. Eles podem até julgar uma
criança, sem querer, como menos inteligente simplesmente porque o seu dialeto (ou
mesmo sotaque) é mais forte do que o de seus companheiros. A criança em si só 
pode ser influenciada por julgamentos negativos deste tipo, em detrimento de suas
expectativas educacionais. No mínimo, portanto, uma melhor compreensão da
natureza da relação entre padrões e vernáculos pode reduzir a discriminação e a
injustiça involuntárias.

Cultura conhecimento adquirido socialmente. O conhecimento que uma pessoa tem


em virtude de ser membro de uma determinada sociedade. Com efeito tornasse
óbvio, depois de alguma reflexão, que a competência linguística de uma pessoa,
independente de sua base biológica, encontra-se no âmbito de nossa definição de
cultura. E pode bem ser que outros tipos de conhecimento adquiridos socialmente
inclusive mitos crenças religiosas tenho uma base biológica especializada numa
espécie da mesma proporção que a língua tem.

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Aqui no Timor-Leste nós temos muita experiência com tradução por


empréstimo embora tenha escolhido o português como língua oficial devido
ao valor histórico a língua nacional é Tetum, embora muitas coisas como
palavras não hão no Tetum, coisas como expressões, valores e o que eles têm
feito é pegar emprestado do português do inglês do Barrasa Indonésio.

O que se quer colocar aqui o fato de que a ampliação do vocabulário de uma língua
por meio de empréstimo e a modificacao do significado de palavras e sintagmas
existentes por meio de uma tradução por empréstimo envolvem mudanças na
estrutura lexical do sistema linguístico.

Se esta questão é admitida, imediatamente demonstra-se que não apenas algumas


coisas são mais passiveis de codificação
em algumas línguas do que em outras, mas que existem certas coisas que não
podem ser ditas de todo em determinadas línguas simplesmente porque o
vocabulário necessário para dize-las não existe.

A maioria das línguas se não todas apresentam distinções em sua estrutura


gramatical ou lexical que derivam o significado que tem em virtude de sua
correlação com distinção funcionais na cultura ou subcultura na qual a língua é
utilizada. O significado é comumente embora não necessariamente social
expressivo ao invés de descritivo. A linguagem é tanto um fenômeno biológico
quanto cultural.

O que nos interessa é um tipo de tradução por empréstimo não tão identificável de
imediato: um fenômeno que não seria considerado como tal de um modo geral,
ainda mais sendo difícil distingui-lo, em muitos casos, da tradução comum, por um
lado, é da criatividade no uso da linguagem, por outro, criatividade que embora
possa não ser regida por regra, enquadra-se no escopo da competência linguística
do falante comum.

A tradução é relativa à finalidade para qual determinada tradução é planejada bem


como ao conhecimento da situação por parte daqueles que a utiliza, é por este
motivo que é chamada a tradução literal as vezes é mais importante do que a
tradução livre.

Tradução literal em alguns casos em que não se ajusta as diferenças de simbolismo


e metáfora nas duas línguas.

Em muitos casos consiste simplesmente do uso mais ou menos deliberado de


tradução por empréstimo. A diferença entre sentido literal e metafórico ou simbólico
algumas vezes não é relevante, que envolve as vezes é uma diferença no conteúdo
descritivo das palavras e dos protótipos dependentes da cultura com as quais elas
estão associadas.

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CONCLUSAO:

Eu gostei muito de ler esse livro e relembrar do começo quando eu fui para
tribo e eventualmente os estudos da primeira e segunda etapa de linguística
na SIL, me trouxe uma saudade gostosa de pensar e estudar a respeito das
diversidades de línguas e das formas como elas são adquiridas até mesmo no
processo que eu tenho vivido ao decorrer de todos esses anos, e as línguas
que eu adquiri em perdi durante todos esses anos devido ao uso ou desuso
das mesmas, e uma das coisas que eu estive pensando é com relação ao que
eu tenho lido desse livro de linguagem linguística é a questão de como muitas
vezes nós por causa do nosso psicológico por causa do que passa na nossa
mente nós passamos anos bitolados de aprender uma nova língua por causa
dos preconceitos nos quais nós fomos impostas pelo meio onde vivemos ou
não ou seja determinada pessoa por viver num determinado ambiente social,
que não tem condições de aprender outras línguas ou seja não tem condições
de adaptar ou de adquirir cultura então muito desses conceitos e preconceitos
atribuídos até mesmo dentro das escolas como foi visto na leitura deste livro
impedindo o processo do aprendizado ou até mesmo o medo da escravidão
linguística, o que eu quero dizer com isso é que muitas vezes não é querer ou
não querer aprender uma língua é por não querer estar debaixo de uma
escravidão cultural ou financeira ou seja se submeter a uma cultura mais forte
ou mais desenvolvida e se achar numa cultura menos desenvolvida, e por
causa disso luta contra a língua como se a língua fosse a culpada de tal
situação, então a linguística social a sociolinguística e as outras linguísticas
elas juntas ajudam a mudar esse ambiente e essa mentalidade e quebrar esse
paradigma no qual nós nos submetemos e fomos educados vivemos por
muito tempo até então sem entendimento, mas agora com entendimento
temos liberdade e isso me faz lembrar a palavra de Deus que fala “conhecereis
a verdade e a verdade vos libertará” pra mim linguagem e linguística tem tudo
haver com Deus, tem tudo a ver com o mistério com a capacidade que Deus
nos dar, com a criação e a habilidade de desenvolver aquilo que ele tem nos
confiado.
E é muito gostoso de se pensar e de se conversar a respeito desse assunto,
não do ponto de vista de debate de opiniões pra ganhar ou pra impor mais pra
descobrir em Deus as capacidades que o ser humano tem de adquirir um novo
conceito de adquirir uma nova língua e de usar isso em benefício dos outros
para glória de Deus.

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