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ANABEL/לבנה
Meu nome e Anabel de Souza Lima, trabalho com JOCUM - JOVENS COM UMA
MISSÃO a 39 anos e nos últimos 21 anos tenho servido no Timor Leste de onde
estou fazendo MALI BT.
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Mali BT Anabel de Souza Lima
Linguagem no meu ponto de vista é algo muito maior e muito mais que sons
entendíveis. E a forma como expressamos, dor, ideias, sentimentos, seja elas
transmitidas pelo som pela gestos ou sinais, será sempre linguagem.
O linguista lida a principio com línguas naturais. O que ele quer saber é se as
línguas naturais, todas possuem em comum algo que não pertença a outro sistema
de comunicação, humano ou não, de tal forma que seja correto aplicar a cada uma
delas a palavra “língua” negando-se a aplicação desse termo a outros sistemas de
comunicação.
Robins (pagina 19) diz que linguagem são sistemas de símbolos.
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Mali BT Anabel de Souza Lima
Saussane chamou de língua, ou seja, qualquer língua particular que seja de posse
comum a todos os membros de uma comunidade linguística determinada, ou seja,
todos que dizem falar a mesma língua.
Uma das mais difíceis tarefas para um estudante de linguística é adquirir a
capacidade de considerar a língua falada em seus próprios fundamentos sem
pensar que a pronúncia de uma palavra ou expressão seja ou deva ser determinada
por sua ortografia.
Achei interessante o que tem sido descrito como semiótica: Ciência dos
signos, do comportamento simbiótico e dos sistemas de comunicação. Pelo
simples fato de que quase tudo que falamos, fazemos em termos de gesto,
olhar e expressões, são formas de comunicação, ou formas semióticas.
Vista nesta perspectiva, as línguas naturais são códigos e podem ser comparadas a
outros códigos segundo a mais diversas prismas, em termos de canal ao longo dos
quais os sinais são transmitidos em termos da forma e estrutura dos sinais, em
termos do tipo ou da amplitude da mensagem que pode ser codificada.
O problema está em dividir que a propriedade dos códigos ou sistema de
comunicação em que operam são significativas para fins de comparação e que
propriedades são insignificantes ou menos importante.
Tanto a língua escrita como falada podem ser transmitidas por uma serie de canais.
Vale a pena ressaltar, no entanto, que estas propriedades que são totalmente
independentes de canal e de meio, são menos características da parte não verbal
dos sinais linguísticos.
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O Idioleto de um individuo não é fixado de uma vez por todas no final de um período
que normalmente chamamos de aquisição da linguagem, está sujeita a modificação
e ampliação durante a vida toda.
Uma descrição diacrônica de uma língua, tem a ver também com seu
desenvolvimento histórico da mesma e registra as mudanças que nela ocorreram
entre pontos sucessivos no tempo, diacrônico, portanto, sendo equivalente a
história.
A descrição sincrônica e não histórica apresenta uma imagem da língua tal qual ela
se encontra em um determinado ponto no tempo.
O termo empirismo se refere ao conceito de que tal conhecimento provem da
experiência.
Os racionalistas enfatizam o papel da mente na aquisição do conhecimento.
Tudo o que se quer dizer ao mencionar as intuições de um falante nativo sobre sua
própria língua são seus julgamentos espontâneos e naturais sobre a aceitabilidade
ou inaceitabilidade.
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A fonética articulatória investiga e classifica os sons da fala pela forma como são
produzidos pelos órgãos da fala.
A frenética acústica, em termos de propriedade física das ondas sonoras criadas
pelas atividades do aparelho fonador e que se transferem de faltante para ouvinte.
A fonética auditiva em termos das maneiras como os sons da fala é percebida,
identificados pelo ouvido e cérebro do ouvinte.
Para mim algo que achei super legal é quando ele diz que a “fala” é
constituída de explosões sonoras continuas e que as consoantes diferem das
vogais, que elas são produzidas por uma obstrução ou restrição temporária da
corrente do ar que passa pelas bocas ao passo que as vogais não sofrem
qualquer obstrução ou restrição na passagem do ar. Como Deus é detalhista,
como Ele pensou em cada detalhe, e muito tempo antes, nos preparou para
podermos entender tudo isso que não foi entendido no passado, e com
certeza, muitas coisas ainda vão vir a ser entendidas, pelos futuros
pensadores, e pesquisadores, como acontece no nosso tempo também.
Tanto consoantes como vogais são considerados segmentos da fala, são feixes de
traços articulatórios podendo cada um deles ser tratado com valor de uma
determinada variável em uma determinada dimensão.
Quando dois ou mais segmentos compartilham de um mesmo traço (especialmente
se for um traço consonantal ligado ao ponto de articulação) eles são normalmente
considerados homorgânicos, ou seja, produzido pelo mesmo órgão.
De uma maneira mais geral podemos afirmar que há uma tendência nos segmentos
sucessivos a serem assimilados uns aos outros, seja quanto ao ponto ou ao modo
de articulação ou ambos.
Agora quando ele fala que gramatica gerativa em seu sentido original embora
restrito, é técnico, refere-se a um conjunto de regras que definem diversos tipos de
sistemas linguísticos.
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Método comparativo, esse método é baseado no fato de que a maioria das palavras
relacionadas, mas obviamente através da língua podem ser dispostas em
correspondência sistemática em termos de sua estrutura fonológicas e morfológicas.
Fatores sociais também são importantes para a mudança das línguas.
O funcionalismo caracteriza-se pela crença de que a estrutura fonológica gramatical
e semântica das línguas é determinada pelas funções que tem que crescer na
sociedade em que operam.
Muitos dos traços suprasegmentais como acento, tom e duração tem função
demarcadora e não distintiva em determinados sistemas linguísticos, eles reforçam
a versão fonológicas das formas e ajuda a identifica-las sintaticamente como
unidades, marcando a fronteira entre uma forma e outra na cadeia da fala.
É provavelmente correto afirmar que cada língua coloca um conjunto considerável
de recursos fonológicos a disposição de seus usuários para expressão dos seus
sentimentos.
Por que muitas pessoas, psicólogos, os linguistas hoje em dia preferem falar de
aquisição e não do aprendizado da língua? o motivo é simplesmente o fato de
aquisição ser neutro em relação a algumas implicações que se tornam associadas
ao termo aprendizado em psicologia.
O termo aquisição da linguagem é usado no processo que resulta no conhecimento
da língua nativa.
A língua serve para expressar pensamento pré-existente e completamente
articulado.
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Sotaque todo tipo de variação fonética. Uma pessoa pode ter diversidades de
dialetos em seu repertório e mudar de um para o outro de acordo com a situação
em que se encontra.
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O que se quer colocar aqui o fato de que a ampliação do vocabulário de uma língua
por meio de empréstimo e a modificacao do significado de palavras e sintagmas
existentes por meio de uma tradução por empréstimo envolvem mudanças na
estrutura lexical do sistema linguístico.
O que nos interessa é um tipo de tradução por empréstimo não tão identificável de
imediato: um fenômeno que não seria considerado como tal de um modo geral,
ainda mais sendo difícil distingui-lo, em muitos casos, da tradução comum, por um
lado, é da criatividade no uso da linguagem, por outro, criatividade que embora
possa não ser regida por regra, enquadra-se no escopo da competência linguística
do falante comum.
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CONCLUSAO:
Eu gostei muito de ler esse livro e relembrar do começo quando eu fui para
tribo e eventualmente os estudos da primeira e segunda etapa de linguística
na SIL, me trouxe uma saudade gostosa de pensar e estudar a respeito das
diversidades de línguas e das formas como elas são adquiridas até mesmo no
processo que eu tenho vivido ao decorrer de todos esses anos, e as línguas
que eu adquiri em perdi durante todos esses anos devido ao uso ou desuso
das mesmas, e uma das coisas que eu estive pensando é com relação ao que
eu tenho lido desse livro de linguagem linguística é a questão de como muitas
vezes nós por causa do nosso psicológico por causa do que passa na nossa
mente nós passamos anos bitolados de aprender uma nova língua por causa
dos preconceitos nos quais nós fomos impostas pelo meio onde vivemos ou
não ou seja determinada pessoa por viver num determinado ambiente social,
que não tem condições de aprender outras línguas ou seja não tem condições
de adaptar ou de adquirir cultura então muito desses conceitos e preconceitos
atribuídos até mesmo dentro das escolas como foi visto na leitura deste livro
impedindo o processo do aprendizado ou até mesmo o medo da escravidão
linguística, o que eu quero dizer com isso é que muitas vezes não é querer ou
não querer aprender uma língua é por não querer estar debaixo de uma
escravidão cultural ou financeira ou seja se submeter a uma cultura mais forte
ou mais desenvolvida e se achar numa cultura menos desenvolvida, e por
causa disso luta contra a língua como se a língua fosse a culpada de tal
situação, então a linguística social a sociolinguística e as outras linguísticas
elas juntas ajudam a mudar esse ambiente e essa mentalidade e quebrar esse
paradigma no qual nós nos submetemos e fomos educados vivemos por
muito tempo até então sem entendimento, mas agora com entendimento
temos liberdade e isso me faz lembrar a palavra de Deus que fala “conhecereis
a verdade e a verdade vos libertará” pra mim linguagem e linguística tem tudo
haver com Deus, tem tudo a ver com o mistério com a capacidade que Deus
nos dar, com a criação e a habilidade de desenvolver aquilo que ele tem nos
confiado.
E é muito gostoso de se pensar e de se conversar a respeito desse assunto,
não do ponto de vista de debate de opiniões pra ganhar ou pra impor mais pra
descobrir em Deus as capacidades que o ser humano tem de adquirir um novo
conceito de adquirir uma nova língua e de usar isso em benefício dos outros
para glória de Deus.