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A linguagem é uma capacidade que todo ser humano possui de desenvolver e compreender a
língua, através dela nos comunicamos. Ela é “heteróclita e multifacetada”, atinge diversos
domínios, é ao mesmo tempo, física, fisiológica psíquica e faz parte da competência individual e
social.
A língua é necessária para que a fala seja inteligível e produza todos os seus efeitos; mas
esta é necessária para que a língua se estabeleça; historicamente, o fato da fala vem sempre
antes (SAUSSURE, 2006, p. 27).
A língua é um fato social, porque as regras de determinada língua são comuns a todos
os indivíduos que a utilizam, é um instrumento da faculdade da capacidade que todo ser humano
possui
1. O eixo sintagmático
É definido com o eixo da combinação e é representado pela fala
Na cadeia sintagmática um termo passa a ter valor quando se apresenta de forma
distinta da outra, já que um termo não pode aparecer ao mesmo tempo que outros
Sintagma é a combinação de unidades linguísticas na sequência de sons da fala, a serviço
da língua, que é a forma
2. O eixo paradigmático
É o eixo das escolhas, sendo representado pela língua, ambos estão no domínio da
língua, pois possuem relações com os elementos que constroem o sistema
Se em vez de “Hoje a previsão é de chuva”, falarmos “Ontem a previsão foi de sol”,
estabelecemos uma relação associativa in absentia. Pois os termos, ontem, foi e sol não
estão presentes no discurso, eles se encontram na nossa memória
Na relação paradigmática, o valor dos elementos selecionados se dá pela oposição de
termos ausentes e situam-se na memória do falante, é o eixo da seleção.
Em termos de estudos dos fatos de língua, deve se desconsiderar a diacronia, tendo em vista
que, para o falante, o que existe é um estado de língua e não a sucessão desses fatos no tempo
Para Faraco, as línguas humanas não são estáticas, elas têm sua configuração alterada pelo
tempo e é isso que interessa aos estudos diacrônicos. Ele nos afirma que a mudança consegue
alterar a estrutura das línguas, mas elas nunca perderão seu caráter de sistema, permanecendo
clara para os seus falantes, esses que, por sua vez, não têm consciência dessa mudança.
Apesar de ser contínua, a mudança é lenta e gradual, ou seja, a mudança não é algo imediato
nem integral, mas sim gradativa.
A linguística é a ciência da expressão e a ciência dos meios dessa expressão somada ao estudo
gramatical e semântico que engloba os signos, como a fala e a linguagem.
A GU, como um dos estágios da aquisição da linguagem, nesse processo, recebe estímulos de
uma língua ambiente, língua-E4, e, a partir desses estímulos, filtra as informações necessárias
para a formatação da gramática de uma língua natural, emergindo uma língua-I 5 na mente do
falante.
Princípios são sintáticos e invariantes, pois são comuns a todas as línguas e essa similaridade
entre as línguas naturais pode ser entendida pelo fato de todas as línguas usarem os mesmos
constituintes. Denominados parâmetros as diferenças entre as línguas naturais.
Foi um biólogo e psicólogo suíço, buscava compreender como o indivíduo era capaz de
aprender um conjunto de coisas presentes no mundo. Como o desconhecido (recém-
nascido) progredia para o conhecido (idade adulta).
O processo de desenvolvimento se dá por meio da “interação” do sujeito com o meio
ambiente. Piaget acredita que as competências que as crianças possuem são adquiridas,
para que possam interagir com o ambiente.
Sua teoria se divide em duas etapas, assimilação, que consiste em reconhecer o que é
familiar e acomodação, digamos, modificação do pensamento anterior, no que diz
respeito à assimilação
A ideia de Piaget é dividida em 4 estágios de desenvolvimento cognitivo (sensorial, pré-
operatório, operatório concreta e operatório formal)
o indivíduo deve passar por cada estágio em sequência. O cientista defendia que o
desenvolvimento neurológico era fundamental para a formulação de novas formas de
raciocínio. As crianças precisam ter contato com o objeto.
Na fase sensório-motora (de 0 a 2 anos), as conquistas acontecem na forma de
pequenos passos, é uma fase extremamente rica, pois existe uma inteligência pré-
verbal. Nesta fase, a criança ainda não usa a linguagem
No período pré-operatório (de 2 a 7 anos) ocorrem algumas mudanças, a criança busca
evoluir sua inteligência, é uma fase em que o fonoaudiólogo pode trabalhar a didática,
por meio da representação, permitindo que a criança pense e perceba o mundo através
de imagens, figuras e objetos, tentando organizar suas representações
O período operatório concreto (dos 7 aos 11 anos) é uma visão geral das ações. Nesta
fase, a organização lógica do pensamento é conquistada. Ainda nesta fase, para que haja
um melhor desenvolvimento, deve se fazer presente a aplicação de operações lógicas e
experiências centradas no presente com o indivíduo, o que também ocorre no início da
verificação das operações mentais a partir de suas perspectivas
Porém, na fase operatória formal (desde a adolescência) o indivíduo vai trabalhar com
hipóteses, podendo assim aplicar sua lógica, ele tem o pensamento de trabalhar de
forma lógica e reversível com as preposições, buscando raciocínio dedutivo,
planejamento e imaginação
Vygotsky
Existem dois tipos de elementos mediadores: instrumentos e signos. Os signos são do que nossas
habilidades mentais para resolver problemas cotidianos
Para Vygotsky, a criança aprende muito antes de ir para a escola, e a escola, por sua vez, produz
novos conhecimentos e ferramentas no desenvolvimento infantil que não ocorreriam
naturalmente.