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Escola: Estadual Carlos Pinho

Professor: Alef Gama


Componente curricular: Educação Fisica
Aluno (A): Joao Miguel Do vale cabus

Este Portfolio contem:


8 estilos de lutas Brasileiras, onde é praticada,
origem e imagens

Lutas presentes neste portfolio:


-Capoeira
-Marajaroara
-Braziliam jiu jitsu
-Huka Huka
-Gambé
-Berinbau
-Maculelê
-Uru-Can
CAPOEIRA
Esporte de origem africana

A capoeira é um tipo de luta que teve origem no Brasil a partir do século


XVI. De grande expressividade para a cultura brasileira, tem como
principais características a defesa pessoal, além de movimentos corporais
bem ágeis. Nesse esporte, os praticantes exercitam bastante os pés e a
cabeça.

Um importante atributo da capoeira para as outras artes marciais consiste


na sua musicalidade. Além de aprender a lutar e jogar, os participantes
tocam instrumentos de origem afro-brasileira como o atabaque, berimbau e
o agogô, além de cantar as músicas típicas. Para ser um capoeirista
completo, o praticante deve lutar de acordo com a musicalidade da luta.

A capoeira além de ser um exercício que desenvolve a coordenação


motora, como outros esportes, melhora o aumento da frequência cardíaca, o
desenvolvimento muscular, a queima de gordura, assim como a
flexibilidade e a resistência física.

Onde é praticada?
Presente em dezenas de países em todos os continentes
História da capoeira

A história da capoeira está bastante associada à escravidão do Brasil. A arte marcial


começou do século XVI, no período em que o Brasil era colônia de Portugal. Trazidos
dos países da África para o Brasil, os negros vinham para trabalhar nos engenhos de
cana-de-açúcar, sobretudo na região do Nordeste, bem como nas fazendas de café, roças
ou nas casas dos senhores. A capoeira iniciou como uma luta para expressar resistência
dentro das senzalas.

Os escravos criaram a capoeira como uma forma de se proteger da violência e punição


dos colonizadores brasileiros. Eles eram frequentemente alvos de agressões e
atrocidades dos senhores de engenho.

Os africanos, quando conseguiam fugir das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-
do-mato (um tipo de serviçal feitoria, designado pela captura de escravos fugitivos) que
tinham uma maneira de caça muito cruel.

Os ricos senhores de engenho impediam de forma rigorosa que os escravos executassem


qualquer tipo de luta. Por conta disso, os africanos utilizavam do ritmo e dos
movimentos de danças africanas de forma que se adequasse a um tipo de luta. Dessa
forma começou a surgir a capoeira, uma combinação de arte marcial e luta camuflada de
dança. A modalidade foi um importante recurso da resistência cultural, sobretudo
corporal dos escravos brasileiros.

Geralmente as lutas eram realizadas em terreiros próximos das senzalas e era uma forma
de distração devido ao estresse gerado pelo trabalho pesado, bem como a própria
manutenção da cultura.

A abolição da escravatura no Brasil ocorreu no ano de 1888. Vários escravos quando


foram soltos não tinham como sobreviver e acabaram na marginalidade. Em Salvador
(BA), por exemplo, muitos organizaram gangues e provocaram rebeliões.
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MARAJOARA

Luta Marajoara ou Agarrada Marajoara é um tipo


de combate corpo-a-corpo semelhante ao wrestling, praticado
no norte do Brasil, principalmente nas festividades dos povoados
do arquipélago do Marajó, no município de Cachoeira do Ararí,
[1]
 onde o objetivo do combate é projetar o corpo do oponente de
costas ao chão e domina-lo.[2]
Estudos[3] recentes refletem a Luta Marajoara e destacam a
referência social de sua prática, reconhecendo-a como luta
historicamente constituída, desenvolvida por populações locais
marajoaras e transmitida de geração em geração por meio de
eventos e fomentadores que encontraram na difusão da luta uma
oportunidade para apresentá-la ao território nacional. Conforme
ressaltam tais estudos, ainda que não existam achados científicos
para o surgimento da Luta Marajoara, é possível que sua origem
tenha se dado a partir da criação e recriação de elementos
socioculturais por negros africanos e índios e o entrelaçamento de
suas experiências e saberes ocorridos na região marajoara.
Difundida de geração em geração durante a história dessa região,
expressa tradição e presença até os tempos atuais no arquipélago
do Marajó.
Dário Pedrosa, profissional de educação física e árbitro de Luta
Marajoara define esta arte marcial como sendo a única modalidade
de combate corporal legitimamente brasileira. Oriunda das práticas
de lazer dos caboclos da região do Arari, na ilha do Marajó, esta
arte reúne características próximas a outras artes marciais como a
Grego Romana, por exemplo.
A Luta Marajoara foi praticada originalmente na Ilha do Marajó,
região Norte do Brasil. Disputada entre dois atletas, por vez, não
permitindo nenhum tipo de ato contundente com os membros
(socos, chutes,.etc), nem estrangulamentos, como chaves ou
traços. Na sua essência a Luta Marajoara é, das artes marciais, a
menos violenta, motivo pelo qual reúne condições de interagir com
todos as faixas etárias, pois é verdadeiramente uma luta suave,
onde os oponentes buscam, tão somente, o desequilíbrio e a
projeção um do outro.
Nos últimos anos o campo educacional  tem se mostrado
interessado em discutir a Luta Marajoara como uma área de estudo.
Na Educação Física dois artigos se destacam. O primeiro busca
discutir memória e esquecimento sobre o trato com o conhecimento
da Luta Marajoara no contexto das aulas de Educação Física no
município de Soure-Marajó. O segundo procura entender o lugar da
Luta Marajoara no currículo de licenciatura em Educação Física de
uma Instituição de Ensino Superior (IES) pública da região norte
do Brasil

Origem
Há uma indefinição quanto a origem real desta arte marcial. Alguns
escritores já citaram as práticas do povo indígena Aruás e a
influencia dos escravos africanos na sua criação. [4] Outras teses,
com maior poder de coerência e proximidade com o que é praticado
nos combates atuais, a influência das brigas entre búfalos
observadas e reproduzidos por caboclos,[5] a exemplo do que
fizeram os orientais criando estilos de luta baseadas nos
movimentos de ataques e defesas de animais (como a serpente, o
leopardo, etc). ou amistosos confrontos feito por vaqueiros, em
atividades de lazer para aquecimento do corpo ao final do dia.
Passando a ser tradição na festividade do Glorioso São Sebastião,
de Cachoeira do Arari.[6][7]
As duas teses se fundem numa única dentro do contexto do lúdico,
quando a prática ainda era chamada pelos nomes de: agarrada,
cabeçada, lambuzada ou derrubada. Nomes registrados ainda hoje
nos municípios de Cachoeira do Arari e Santa Cruz do Arari,
possíveis áreas onde a arte foi iniciada, sendo remanescente em
Salvaterra, Chaves e principalmente Soure, que devido a grande
incidência de propriedades pecuaristas, predominou a cultura da
criação de búfalos, animal que pode ter influenciado na criação da
luta.
Se levarmos em consideração que a chegada dos búfalos no Brasil
deu-se através da ilha do Marajó, na ultima década do século XVIII,
numa ação do pecuarista Vicente Chermont de Miranda, então
poderemos dizer que esta luta pode ter seu surgimento referendado
também por este episódio, em datas próximas.
A referência histórica para o século XVIII é corroborada por
estudos[3][8] realizados sobre a Luta Marajoara, os quais, partindo da
análise de Vicente Salles em sua obra O negro na formação da
sociedade paraense: textos reunidos, de 2004 , destaca que entre
os séculos XVIII e XIX no Pará, a visualização de sua prática por
negros, vaqueiros e mulatos nos campos marajoaras coincidiu com
os eventos do movimento da Cabanagem ocorridos no estado.
É em Cachoeira do Arari durante a procissão dos mastros pelas
ruas da cidade, na Festividades do Glorioso São Sebastião, os
devotos banham-se e praticam a luta marajoara na lama das
primeiras chuvas do ano, durante o inverno marajoara no mês de
Janeiro.[7][9][6] A festividade, que funde o profano com o religioso,
ocorre sempre de 10 a 20 de janeiro, com a chegada das chuvas, o
ano que poderá ser de fartura, caso chova muito ou de dificuldades
caso chova pouco ou não chova.
Com a chuva forma-se grande quantidade de lama pelas ruas da
cidade e é la que a lambuzada se faz presente. Eles sujam-se, uns
aos outros, na lama considerada abençoada. E quem não se
lambuza não terá a proteção do santo chamado pelos devotos
apenas como “Bastião”.
Somente na metade da década de 90 esta prática começou a
receber uma nova denominação, agora sim, como Luta marajoara,
devido a iniciativa de órgãos públicos que passaram a promover
torneios com lutadores devidamente preparados e com premiação
de destaque para aquele que seria considerado campeão. Saindo
então ai, o elemento lúdico e entrando a prática desportiva de
rendimento, com a necessidade de regras mais especificas e
rígidas que permitissem a ação de arbitragem para mediar os
combates.
Em Salvaterra, Soure e Cachoeira do Arari, as Prefeituras
Municipais buscaram incentivar esta prática com disputas
motivadas por premiações. A imprensa passou, então, a demonstrar
interesse no seu registro. Tanto que, na festa do aniversário de
Salvaterra, pelos seus 36 anos, em 1998, ocorreu a primeira
filmagem da luta por uma equipe de jornalismo televisiva. A TV
Record de televisão, trazida ao município para registrar as
atividades da festa, veiculou a matéria em rede nacional.
Depois o Governo do Estado do Pará veio ao Marajó promover os
Primeiros Jogos de Identidade Cultural, nas areias da Praia do
Pesqueiro, em Soure. E a Luta Marajoara teve então oficializada
esta denominação e definidas regras de disputas, em comum
acordo com os lutadores e os preparadores físicos, além dos
estudiosos no assunto que participaram do evento. Destaque para
os pesquisadores e árbitros Leandro Gavinho, João de Deus e
Dário Pedrosa.

Onde é praticada?
Norte do Brasil
JIU JITSU BRASILEIRO
Jiu-jitsu brasileiro (em japonês: ブラジリアン柔術, Burajirian
jūjutsu) ou BJJ (Do inglês, Brazilian Jiu-Jitsu) é uma modalidade
marcial e esporte de combate, desenvolvido pela família Gracie, no
início do século XX, que se tornou a forma mais difundida e
praticada do "Jiu-jitsu" (exceto o Judô) no mundo, principalmente
depois das primeiras edições dos torneios de Artes marciais
mistas (MMA), no UFC, nos idos da década de 1990.[2]
Apesar do nome da modalidade ser "jiu-jitsu", na verdade, a
modalidade não se aplica como o tradicional Ju-jutsu, foi
desenvolvida como especialização e ênfase das técnicas de
controle e luta no chão, ne waza e katame waza, e com menos
ênfase às técnicas de luta executadas de pé, tate waza, das
técnicas de judô, de Mitsuyo Maeda, representante direto do
Instituto Kodokan.[3][4] Por não serem o foco principal da modalidade,
os golpes de ate waza e kansetsu waza, acabam tendo papel
coadjuvante e/ou intermédio para a execução de um golpe final de
submissão do adversário.[] O nome do estilo de luta da família
Gracie permaneceu como jujutsu, porque na época em que os
irmãos Carlos e Hélio Gracie, principalmente, finalizaram seu
repertório, o nome "judô" ainda não era de uso comum
mas Kodokan jujutsu.[6]
O criador do estilo foi, em princípio, Carlos Gracie, que adaptou
o Judô com especial apreço à luta de solo, haja vista que seu porte
físico punha-lhe em severa desvantagem contra adversários de
maior porte. Partindo do princípio de que numa luta de solo, quando
projeções ou mesmo chutes e socos não são eficientes, mas
alavancas, sim, o porte físico dos contendores torna-se de menor
importância. Nessa situação, aquele que tiver mais técnica possuirá
consequentemente a vantagem.[7]
Se não foram originais em adaptar uma arte marcial provecta, haja
vista que no Japão isso já há muito ocorrera com o aiquidô e o
próprio judô, oriundos do Ju-jutsu, com o caratê, oriundo do te-
jutsu de Okinawa, ou mesmo no resto do mundo como o krav
maga (Israel) ou a capoeira regional (Brasil), Carlos Gracie e
depois Hélio Gracie foram originais em criar um paradigma que
prima pela efetividade. Comprovado o seu sucesso em
competições, o Jiu-jitsu brasileiro serviu de cerne do que viria a ser
a modalidade artes marciais mistas
Começo no Brasil
No século XIX, mestres de artes marciais japonesas migraram
do Japão para outros continentes, vivendo do ensino dessas artes e
de lutas que realizavam.
Mitsuyo Maeda, conhecido como "Conde Koma", foi um grande
praticante de Judô, sendo estudante de Jigoro Kano, o fundador do
Judô. Em 1904, junto com outros estudantes do Judô, Maeda saiu
em uma viagem pelo mundo para disseminar o Judô, passando
pelos Estados Unidos, demonstrando na Academia de West Point,
continuando para Cuba, México e América Central, em suas
viagens também aprendeu o Catch Wrestling (predecessor da Luta
Livre Olímpica e Pro Wrestling) e chegou ao Brasil em 1915; uma
excursão de lutadores nipônicos aportou em Manaus para dar início
à missão liderada por Maeda, de disseminar o judô no Brasil; um
dos japoneses, Sanshiro "Barriga Preta" Satake, ficou-se em
Manaus e abriu a primeira academia de Judo do Brasil que foi
no Atlético Rio Negro Clube, Maeda foi para Belém do Pará, onde
fixou residência, existindo até hoje nessa cidade a Academia Conde
Koma. Um ano depois, conheceu Gastão Gracie. Gastão era pai de
oito filhos, sendo cinco homens, tornou-se entusiasta do Judô e
levou seu filho Carlos Gracie para aprender a luta japonesa.
Maeda ensinou um grupo que incluía Luiz França, futuro professor
do mestre Oswaldo Fadda. Ambos deram início a outro ramo do Jiu-
Jitsu no Brasil.[8]
Pequeno e frágil por natureza, Carlos encontrou no judô (na época,
ainda conhecido como "Kano jiu-jitsu") o meio de realização pessoal
que lhe faltava. Com dezenove anos de idade, transferiu-se para
o Rio de Janeiro com a família, sendo professor dessa arte
marcial e lutador. Viajou por outros estados brasileiros, ministrando
aulas e vencendo adversários mais fortes fisicamente.
Em 1925, voltando ao Rio de Janeiro e abrindo a primeira Academia
Gracie de jiu-jítsu, convidou seus irmãos Osvaldo e Gastão para
assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com
quatorze anos, e Hélio Gracie, com doze. A partir daí, Carlos
transmitiu seus conhecimentos aos irmãos, adequando e
aperfeiçoando a técnica à condição física franzina, característica de
sua família.
Com o objetivo de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma
tradição familiar, Carlos Gracie desafiou grandes lutadores da
época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos. A família Gracie
lutava em combates de Vale-tudo, onde não haviam regras, lutas
terminando pelo nocaute ou finalização.
Lutando contra adversários vinte, trinta quilos mais pesados, os
Gracie logo conseguiram fama e notoriedade nacional. Atraídos
pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, com uma
formação que enfatizava a especialização: após a queda, levava-se
a luta ao chão e se usavam os golpes finalizadores.

Onde é praticada?
Todo o mundo
HUKA HUKA

Todos nós já estamos cansados de saber que além do país do futebol nós
também somos o pais do BJJ, porém além do Jiu Jitsu Brasileiro nosso país
também outra arte marcial 100% desenvolvida no território tupiniquim. Os
índios brasileiros também tem sua própria arte marcial que utiliza de uma
pintura especial no corpo, panos grossos para proteção das articulações,
pele de onça na cintura e até colares feitos de placas de caramujos.

Estamos falando do HUKA-HUKA, este estilo de combate foi criado pelo


povo indígena Bakairi e povos do Xingu, localizados no Estado do Mato
Grosso. O huka-huka é bastante praticado nessa região e representa uma
das modalidades dos Jogos dos Povos Indígenas, competição esportiva
criada no ano de 1996, esses Jogos são uma espécie de Olimpíadas entre
povos nativos e o evento acontece de dois em dois anos em um local
diferente do país.

A luta é se inicia com os atletas de joelhos, onde os lutadores ficam frente a


frente, ajoelham-se e giram de forma circular em sentido horário. Eles se
encaram e começam a luta. O objetivo é levantar o oponente e depois levá-
lo ao chão.

Essa luta está presente em vários de nossos rituais e significa status para o
vencedor. Se ganha o respeito da aldeia e de outras aldeias, felicidade para
a família e grande orgulho da comunidade a que pertence. Desde criança já
se pratica o huka-huka para se tornar um grande lutador.

Para vencer a luta é necessário levantar o seu adversário e arremessá-lo ao


chão e não há juiz. Isto se diferencia, por exemplo, do Judô porque não
significa simplesmente derrubar ou imobilizar o adversário já no chão, e
também é diferente de outras artes marciais, como o caratê, pois não basta
desferir golpes no adversário, é necessário vencê-lo em uma disputa direta
de agarramentos e depois mostrar-se capaz de derrubá-lo, sendo uma
disputa efetuada em duas fases importantes.

Como luta ritual, o huka-huka é praticado durante o Quarup (ritual de


homenagem aos mortos ilustres) e possui simbolismo competitivo, onde a
força e virilidade dos jovens é testada. A arte marcial está inserida num
amplo contexto de competições realizadas em virtude do Quarup.

Onde é praticada?
Todos os índios de Mato-Grosso
PORTFO
LIO

Lutas Brasileiras

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