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Onde é praticada?
Presente em dezenas de países em todos os continentes
História da capoeira
Os africanos, quando conseguiam fugir das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-
do-mato (um tipo de serviçal feitoria, designado pela captura de escravos fugitivos) que
tinham uma maneira de caça muito cruel.
Geralmente as lutas eram realizadas em terreiros próximos das senzalas e era uma forma
de distração devido ao estresse gerado pelo trabalho pesado, bem como a própria
manutenção da cultura.
Origem
Há uma indefinição quanto a origem real desta arte marcial. Alguns
escritores já citaram as práticas do povo indígena Aruás e a
influencia dos escravos africanos na sua criação. [4] Outras teses,
com maior poder de coerência e proximidade com o que é praticado
nos combates atuais, a influência das brigas entre búfalos
observadas e reproduzidos por caboclos,[5] a exemplo do que
fizeram os orientais criando estilos de luta baseadas nos
movimentos de ataques e defesas de animais (como a serpente, o
leopardo, etc). ou amistosos confrontos feito por vaqueiros, em
atividades de lazer para aquecimento do corpo ao final do dia.
Passando a ser tradição na festividade do Glorioso São Sebastião,
de Cachoeira do Arari.[6][7]
As duas teses se fundem numa única dentro do contexto do lúdico,
quando a prática ainda era chamada pelos nomes de: agarrada,
cabeçada, lambuzada ou derrubada. Nomes registrados ainda hoje
nos municípios de Cachoeira do Arari e Santa Cruz do Arari,
possíveis áreas onde a arte foi iniciada, sendo remanescente em
Salvaterra, Chaves e principalmente Soure, que devido a grande
incidência de propriedades pecuaristas, predominou a cultura da
criação de búfalos, animal que pode ter influenciado na criação da
luta.
Se levarmos em consideração que a chegada dos búfalos no Brasil
deu-se através da ilha do Marajó, na ultima década do século XVIII,
numa ação do pecuarista Vicente Chermont de Miranda, então
poderemos dizer que esta luta pode ter seu surgimento referendado
também por este episódio, em datas próximas.
A referência histórica para o século XVIII é corroborada por
estudos[3][8] realizados sobre a Luta Marajoara, os quais, partindo da
análise de Vicente Salles em sua obra O negro na formação da
sociedade paraense: textos reunidos, de 2004 , destaca que entre
os séculos XVIII e XIX no Pará, a visualização de sua prática por
negros, vaqueiros e mulatos nos campos marajoaras coincidiu com
os eventos do movimento da Cabanagem ocorridos no estado.
É em Cachoeira do Arari durante a procissão dos mastros pelas
ruas da cidade, na Festividades do Glorioso São Sebastião, os
devotos banham-se e praticam a luta marajoara na lama das
primeiras chuvas do ano, durante o inverno marajoara no mês de
Janeiro.[7][9][6] A festividade, que funde o profano com o religioso,
ocorre sempre de 10 a 20 de janeiro, com a chegada das chuvas, o
ano que poderá ser de fartura, caso chova muito ou de dificuldades
caso chova pouco ou não chova.
Com a chuva forma-se grande quantidade de lama pelas ruas da
cidade e é la que a lambuzada se faz presente. Eles sujam-se, uns
aos outros, na lama considerada abençoada. E quem não se
lambuza não terá a proteção do santo chamado pelos devotos
apenas como “Bastião”.
Somente na metade da década de 90 esta prática começou a
receber uma nova denominação, agora sim, como Luta marajoara,
devido a iniciativa de órgãos públicos que passaram a promover
torneios com lutadores devidamente preparados e com premiação
de destaque para aquele que seria considerado campeão. Saindo
então ai, o elemento lúdico e entrando a prática desportiva de
rendimento, com a necessidade de regras mais especificas e
rígidas que permitissem a ação de arbitragem para mediar os
combates.
Em Salvaterra, Soure e Cachoeira do Arari, as Prefeituras
Municipais buscaram incentivar esta prática com disputas
motivadas por premiações. A imprensa passou, então, a demonstrar
interesse no seu registro. Tanto que, na festa do aniversário de
Salvaterra, pelos seus 36 anos, em 1998, ocorreu a primeira
filmagem da luta por uma equipe de jornalismo televisiva. A TV
Record de televisão, trazida ao município para registrar as
atividades da festa, veiculou a matéria em rede nacional.
Depois o Governo do Estado do Pará veio ao Marajó promover os
Primeiros Jogos de Identidade Cultural, nas areias da Praia do
Pesqueiro, em Soure. E a Luta Marajoara teve então oficializada
esta denominação e definidas regras de disputas, em comum
acordo com os lutadores e os preparadores físicos, além dos
estudiosos no assunto que participaram do evento. Destaque para
os pesquisadores e árbitros Leandro Gavinho, João de Deus e
Dário Pedrosa.
Onde é praticada?
Norte do Brasil
JIU JITSU BRASILEIRO
Jiu-jitsu brasileiro (em japonês: ブラジリアン柔術, Burajirian
jūjutsu) ou BJJ (Do inglês, Brazilian Jiu-Jitsu) é uma modalidade
marcial e esporte de combate, desenvolvido pela família Gracie, no
início do século XX, que se tornou a forma mais difundida e
praticada do "Jiu-jitsu" (exceto o Judô) no mundo, principalmente
depois das primeiras edições dos torneios de Artes marciais
mistas (MMA), no UFC, nos idos da década de 1990.[2]
Apesar do nome da modalidade ser "jiu-jitsu", na verdade, a
modalidade não se aplica como o tradicional Ju-jutsu, foi
desenvolvida como especialização e ênfase das técnicas de
controle e luta no chão, ne waza e katame waza, e com menos
ênfase às técnicas de luta executadas de pé, tate waza, das
técnicas de judô, de Mitsuyo Maeda, representante direto do
Instituto Kodokan.[3][4] Por não serem o foco principal da modalidade,
os golpes de ate waza e kansetsu waza, acabam tendo papel
coadjuvante e/ou intermédio para a execução de um golpe final de
submissão do adversário.[] O nome do estilo de luta da família
Gracie permaneceu como jujutsu, porque na época em que os
irmãos Carlos e Hélio Gracie, principalmente, finalizaram seu
repertório, o nome "judô" ainda não era de uso comum
mas Kodokan jujutsu.[6]
O criador do estilo foi, em princípio, Carlos Gracie, que adaptou
o Judô com especial apreço à luta de solo, haja vista que seu porte
físico punha-lhe em severa desvantagem contra adversários de
maior porte. Partindo do princípio de que numa luta de solo, quando
projeções ou mesmo chutes e socos não são eficientes, mas
alavancas, sim, o porte físico dos contendores torna-se de menor
importância. Nessa situação, aquele que tiver mais técnica possuirá
consequentemente a vantagem.[7]
Se não foram originais em adaptar uma arte marcial provecta, haja
vista que no Japão isso já há muito ocorrera com o aiquidô e o
próprio judô, oriundos do Ju-jutsu, com o caratê, oriundo do te-
jutsu de Okinawa, ou mesmo no resto do mundo como o krav
maga (Israel) ou a capoeira regional (Brasil), Carlos Gracie e
depois Hélio Gracie foram originais em criar um paradigma que
prima pela efetividade. Comprovado o seu sucesso em
competições, o Jiu-jitsu brasileiro serviu de cerne do que viria a ser
a modalidade artes marciais mistas
Começo no Brasil
No século XIX, mestres de artes marciais japonesas migraram
do Japão para outros continentes, vivendo do ensino dessas artes e
de lutas que realizavam.
Mitsuyo Maeda, conhecido como "Conde Koma", foi um grande
praticante de Judô, sendo estudante de Jigoro Kano, o fundador do
Judô. Em 1904, junto com outros estudantes do Judô, Maeda saiu
em uma viagem pelo mundo para disseminar o Judô, passando
pelos Estados Unidos, demonstrando na Academia de West Point,
continuando para Cuba, México e América Central, em suas
viagens também aprendeu o Catch Wrestling (predecessor da Luta
Livre Olímpica e Pro Wrestling) e chegou ao Brasil em 1915; uma
excursão de lutadores nipônicos aportou em Manaus para dar início
à missão liderada por Maeda, de disseminar o judô no Brasil; um
dos japoneses, Sanshiro "Barriga Preta" Satake, ficou-se em
Manaus e abriu a primeira academia de Judo do Brasil que foi
no Atlético Rio Negro Clube, Maeda foi para Belém do Pará, onde
fixou residência, existindo até hoje nessa cidade a Academia Conde
Koma. Um ano depois, conheceu Gastão Gracie. Gastão era pai de
oito filhos, sendo cinco homens, tornou-se entusiasta do Judô e
levou seu filho Carlos Gracie para aprender a luta japonesa.
Maeda ensinou um grupo que incluía Luiz França, futuro professor
do mestre Oswaldo Fadda. Ambos deram início a outro ramo do Jiu-
Jitsu no Brasil.[8]
Pequeno e frágil por natureza, Carlos encontrou no judô (na época,
ainda conhecido como "Kano jiu-jitsu") o meio de realização pessoal
que lhe faltava. Com dezenove anos de idade, transferiu-se para
o Rio de Janeiro com a família, sendo professor dessa arte
marcial e lutador. Viajou por outros estados brasileiros, ministrando
aulas e vencendo adversários mais fortes fisicamente.
Em 1925, voltando ao Rio de Janeiro e abrindo a primeira Academia
Gracie de jiu-jítsu, convidou seus irmãos Osvaldo e Gastão para
assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com
quatorze anos, e Hélio Gracie, com doze. A partir daí, Carlos
transmitiu seus conhecimentos aos irmãos, adequando e
aperfeiçoando a técnica à condição física franzina, característica de
sua família.
Com o objetivo de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma
tradição familiar, Carlos Gracie desafiou grandes lutadores da
época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos. A família Gracie
lutava em combates de Vale-tudo, onde não haviam regras, lutas
terminando pelo nocaute ou finalização.
Lutando contra adversários vinte, trinta quilos mais pesados, os
Gracie logo conseguiram fama e notoriedade nacional. Atraídos
pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, com uma
formação que enfatizava a especialização: após a queda, levava-se
a luta ao chão e se usavam os golpes finalizadores.
Onde é praticada?
Todo o mundo
HUKA HUKA
Todos nós já estamos cansados de saber que além do país do futebol nós
também somos o pais do BJJ, porém além do Jiu Jitsu Brasileiro nosso país
também outra arte marcial 100% desenvolvida no território tupiniquim. Os
índios brasileiros também tem sua própria arte marcial que utiliza de uma
pintura especial no corpo, panos grossos para proteção das articulações,
pele de onça na cintura e até colares feitos de placas de caramujos.
Essa luta está presente em vários de nossos rituais e significa status para o
vencedor. Se ganha o respeito da aldeia e de outras aldeias, felicidade para
a família e grande orgulho da comunidade a que pertence. Desde criança já
se pratica o huka-huka para se tornar um grande lutador.
Onde é praticada?
Todos os índios de Mato-Grosso
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