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SETOR DE MARKETING

GRUPO SER EDUCACIONAL

APR ESENTAÇÃO:

Linguística Avançada

Professora Drª Érika Costa

IV WEB
Objetivos de aprendizagem

SETOR DE MARKETING
GRUPO SER
EDUCACIONAL

Reconhecer os conceitos de Ideologia, cultura e discurso.


Estabelecer pontos de contato entre as noções de Ideologia, cultura e
discurso.
Identificar a noção de cultura no âmbito da análise do discurso.
Reconhecer a implicação da noção de sujeito e sentido, na teoria do
discurso, para a análise das marcas discursivas.
Analisar o funcionamento das formações imaginárias de Pêcheux (1977)em
análises discursivas de exemplos.
Identificar marcas do posicionamento do sujeito em relação à determinada
formação discursiva .
Discurso e Ideologia - A análise do Discurso de Linha Francesa

O Discurso
Crítica ao esquema elementar da comunicação: emissor - receptor –
mensagem.
Discurso e Ideologia - A análise do Discurso de Linha Francesa

SUBTÍTULO

Para Michel Pêcheux – fundamental a compreensão da produção de


sentidos.
“O discurso é o efeito de sentidos entre interlocutores”
Discurso e Ideologia - A análise do Discurso de Linha Francesa

Em outras palavras, há efeitos que resultam da relação de sujeitos


simbólicos que participam do Discurso, afetados pelas suas memórias.
Para Orlandi (2012), o discurso é o lugar de encontro da língua com a
ideologia, no qual é possível compreender como a língua produz sentidos,
uma vez que estes são determinados pelas formações discursivas (FD) com
os quais os sujeitos se identificam.

Não pode compreender o Discurso apartado da ideologia: se a língua é a


materialidade do discurso, é possível dizer que o discurso é a
materialidade da ideologia, o que se dá por meio das FD.
Discurso e Ideologia - A análise do Discurso de Linha Francesa

Segundo Chauí (1980), a ideologia se organiza em um sistema de


normas ou regras que indicam à sociedade o que pensar, como
pensar, o que deve valorizar, sentir e fazer. Para autora Chauí (1980)
“o discurso é ideológico é aquele que pretende coincidir com as
coisas, anular a diferença entre o pensar o dizer e o ser[..]”

A IDEOLOGIA
INTERPELA O INDIVÍDUO EM SUJEITO de um discurso. Este se
submente a língua significando pelo simbólico na história.
Não há nem sentidos nem sujeito senão houver assujeitamento á
língua.
PRODUZ EVIDÊNCIA DO SENTIDO que dão aos sujeitos a realidade
como sistema de significações percebidas, experimentadas (ORLANDI,
2003)
Discurso e Ideologia - A análise do Discurso de Linha Francesa

Pêcheux (1990) afirma que é a ideologia que determina “o que é e o que deve ser
“fornecendo as [..] evidências que fazem com que uma palavra o enunciado
queiram dizer o que mascaram, assim, sob a transparência de linguagem,” aquilo
que chama de o caráter material do sentido das palavras e enunciados[...]”
“Os sentidos dos discursos não existem em si mesmos, eles são determinados
pelas posições ideológicas de quem produz e do processo sócio Histórico em que
se inserem, ou seja, os discursos têm seus sentidos determinados pelas posições
que sustentam aqueles que os empregam, adquirindo sentido pelas formações
ideológicas que essas posições se inscrevem.
Discurso e Ideologia - A análise do Discurso de Linha Francesa

Cultura e Linguagem

O que é cultura?
Para Michel de Certeau (1995 apud ESTEVES, 2013)
cultura como a percepção ou compreensão de
mundo de determinado meio ou época, bem como
os comportamentos, instituições, ideologias e mitos
que compõem e caracterizam uma sociedade
Cultura e linguagem

A palavra cultura pode ser compreendida como


pertencimento a uma comunidade discursiva que
compartilha um espaço social, uma história e
imaginários comuns.
Nesse caso, haveria uma relação estreita entre cultura
e a língua de determinadas comunidades, ou regiões,
no qual a língua pode ser compreendida como um
dos veículos para a “transmissão de cultura
Cultura – Análise do Discurso de Linha Francesa

Toma-se um sentido de uma palavra ou expressão como transparente e


da mesma toma-se algo como cultura. Porém é revelando as condições
de produção da cultura e dos discursos sobre ela que a AD torna-se um
campo produtivo para pensá-la.
Segundo Pêcheux, essa seria uma das razões pelo qual uma única língua
pode constituir várias culturas, por exemplo, no Brasil, falamos o
português, mas as diferenças culturais que trespassam os estados
brasileiros são inegáveis. Isso por que a língua é a base dos processos
discursivos.
Para Leandro Ferreira e Ramos (2016), as posições que os sujeitos
ocupam em uma dada formação cultural condicionam as condições de
produção discursivas, definindo o lugar por eles ocupados no discurso.
Ao funcionamento dessas formações culturais estariam estreitamente
associados as formações sociais e ideológicas.
Marcas discursivas do Sujeito
Marcas discursivas do Sujeito
Marcas discursivas do Sujeito

Modos de leitura / Interpretação ( ORLANDI, 2012)

Relação do texto com o autor - o que o autor quis dizer?

Relação do texto com outros textos: - Em que esse texto difere de tal texto?

Relação do texto com seu referente: O que o texto diz de X?

Relação do texto com o leitor: o que você entendeu?

Relação do texto como para o quem se lê


Marcas discursivas do Sujeito

Análises Dispositivos e procedimentos (ORLANDI, 2003)

1 ª parte – passagem da superfície linguística para o texto

2ª parte – objeto discursivo - formação discursiva

3 parte - processo discursivo - formação discursiva


Condições de produção – memória discursiva

Sujeito - contexto
imediato – memória
discursiva situação .
Obrigada

Professora Drª Érika Costa

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