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Início do
processo
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ- UNOCHAPECÓ
No artigo 2 dispõe sobre os termos processuais, quando a lei não prescrever. Assim, o processo
administrativo tributário inclui tanto os atos relativos à fiscalização para constatação da
ocorrência da obrigação tributária como também o lançamento tributário a autuação fiscal
seguida de impugnações e recursos. Conforme o estudo esquematizado sobre o decreto
70.235/72, tem-se o seguinte entendimento:
DOS PRAZOS
DO PROCEDIMENTO
O procedimento começa efetivamente com o ato de ofício, escrito, praticado por
servidor competente cientificado o sujeito passivo da obrigação tributária ou seu preposto, este
dispositivo consta no artigo 7º. Incisos I, II, III. E parágrafos 1º e 2º
DO AUTO DE INFRAÇÃO
DA NOTIFICAÇÃO E LANÇAMENTO
DA IMPUGNAÇÃO
A Impugnação é a peça de defesa apresentada pelo notificado conforme o artigo 15, que
reza que a impugnação deve ser formalizada por escrito e instruída com documentos que
fundamentam o alegado e será apresentada ao órgão preparador no prazo de 30 (trinta dias,
contados da data em que for feita a intimação da exigência
Ainda há que destacar que a impugnação deverá conter os termos do art. 16 do decreto.
Caso houver a necessidade de diligências ou perícias, a autoridade preparadora determinará, de
ofício ou a requerimento do sujeito passivo, a realização de diligências, inclusive perícias,
quando entendê-las necessárias, indeferindo as que considerar prescindíveis ou impraticáveis.
Será reaberto o prazo para impugnação se da realização de diligência resultar agravada a
exigência inicial e quando o sujeito passivo for declarado reincidente na hipótese prevista no
artigo 13.
Ainda dispõe o Art. 21 e seguintes sobre a possibilidade de cobrança amigável caso não
seja cumprida as disposições legais, ou seja: , em não sendo cumprida nem impugnada a
exigência, será declarada à revelia e permanecerá o processo no órgão preparador, pelo prazo de
trinta dias, para cobrança amigável do crédito tributário.
DA INTIMAÇÃO
DA COMPETÊNCIA
Assim, no julgamento de primeira instância conforme artigo 27, processo será julgado no
prazo de trinta dias, a partir de sua entrada no órgão incumbido do julgamento.
Da decisão caberá recurso voluntário, total ou parcial, com efeito suspensivo, dentro dos
trinta dias seguintes à ciência da decisão artigo 33. O decreto em seu artigo 35. dispõe também
que o recurso, mesmo perempto, será encaminhado ao órgão de segunda instância, que julgará a
perempção, e da Decisão de primeira instância não cabe pedido de reconsideração.
Em se tratando de recurso especial o artigo 39, dispõe que não cabe pedido de
reconsideração de ato do Ministro da Fazenda que julgar ou decidir as matérias de sua
competência.
DA EFICÁCIA E EXECUÇÕES
O decreto ainda esclarece em seu artigo 42, sobre a Eficácia e Execução das Decisões,
que são definitivas as que de primeira instância esgotado o prazo para recurso voluntário sem
que este tenha sido interposto; de segunda instância de que não caiba recurso ou, se cabível,
quando decorrido o prazo sem sua interposição e de De instância especial.
O artigo 45 assim dispõe que no caso de decisão definitiva favorável ao sujeito passivo,
cumpre à autoridade preparadora exonerá-lo, de ofício, dos gravames decorrentes do litígio.
Nos processos de consulta o artigo 46 do decreto estabelece que o sujeito passivo poderá
formular consulta sobre dispositivos da legislação tributária aplicáveis a fato determinado, bem
como os órgãos da administração pública e as entidades representativas de categorias
econômicas ou profissionais também poderão formular consulta. Em relação a consulta esta
deverá ser apresentada por escrito, no domicílio tributário do consulente, ao órgão local da
entidade incumbida de administrar o tributo sobre que versa artigo 47 do decreto.
Assim dispõe o art.53, que o preparo do processo compete ao órgão local da entidade
encarregada da administração do tributo, mas os julgamentos competem em primeira instância
aos Superintendentes Regionais da Receita Federal, e em segunda instância ao Coordenador do
Sistema de Tributação, da Secretaria da Receita Federal, salvo quanto aos tributos incluídos na
competência julgadora de outro órgão da administração federal e em instância única, ao
Coordenador do Sistema de Tributação, quanto às consultas relativas aos tributos administrados
pela Secretaria da Receita Federal e formuladas.
DA NULIDADE
Quanto a nulidade do processo, é importante mencionar que o artigo 59, estabelece que é
nulo o processo quando os atos e termos lavrados por pessoa incompetente e Despachos e
decisões proferidos por autoridade incompetente ou com preterição do direito de defesa.
O artigo 61 dispõe que a nulidade será declarada pela autoridade competente para
praticar o ato ou julgar a sua legitimidade.
E finalmente o Art. 62. traduz que a vigência de medida judicial que determinar a
suspensão da cobrança do tributo não será instaurado procedimento fiscal contra o sujeito
passivo favorecido pela decisão, relativamente à matéria sobre que versar a ordem de suspensão,
enquanto que o artigo 64, esclarece que os documentos que instruem o processo poderão ser
restituídos, em qualquer fase, a requerimento do sujeito passivo, desde que a medida não
prejudique a instrução e deles fique cópia autenticada no processo.
ESTUDO ESQUEMATIZADO DO DECRETO 70.235/72, QUE REGULA O
PROCESSOS FISCAIS FEDERAIS
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