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Premissas:
ii) as exportações de tecnologia, por sua vez, podem indicar a aptidão tecnológica dessa
nação.
Por isso, a despeito de alguns especialistas sugerirem que a importação de tecnologia per
se não é relevante, pois não se trata de transferência de know-how, mas de show-how
(Simon, 1991), em determinados contextos a importação de tecnologia contribuiu para o
processo de aprendizado doméstico e para a redução do atraso relativo de algumas nações
A exportação de tecnologia, por seu turno, pode ser utilizada como indicador de
desempenho do desenvolvimento tecnológico e indiretamente da aptidão tecnológica do
país exportador.
Assim, a venda de tecnologias mostra a desenvoltura do país exportador no comércio
mundial, seu conhecimento tecnológico acumulado e sua habilidade em criar outros
produtos que serão absorvidos pelo mercado externo.
Anos 70: O enfoque “desarrollo hacia adentro”, apoiado no processo de ISI, já mostrara seu
desgaste em meados dos anos 1970.
Anos 80: Chega-se aos anos 1980 com a crise da dívida externa e com problemas infl
acionários. O foco das preocupações durante toda essa década está, grosso modo, na
estabilização monetária.
Dados o esgotamento do modelo de ISI e a crise da década de 1980, não somente o Brasil,
mas outros países latino-americanos foram induzidos a um suposto “projeto de
desenvolvimento”, de inspiração neoliberal.
A partir dos anos 2000, já no governo Lula, diferentes projetos de investimento foram
efetuados, com orientação desenvolvimentista, envolvendo políticas de dinamismo do
mercado interno, apoiando, assim, o setor privado e investimentos no setor de
infraestrutura, políticas sociais e políticas de crédito. Além disso, passou-se a dar
importância à inovação com maior amplitude. Houve a criação da Política Nacional de
Ciência, Tecnologia e Inovação, e da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior
(PITCE).