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Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

✔ Conheça seu efluente


✔ Entenda o processo produtivo
em que ele é gerado
✔ Combata o desperdício,
Premissas minimize e reutilize
✔ Antes de tratar, analise se pode
consorciar com uso agrícola
para aproveitamento dos
nutrientes
Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

Rotas tecnológicas: critérios de seleção

Reúso ou descarte

Fonte: Nicoloso et al, 2017


Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

Nitrogênio
Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

Formas de nitrogênio
amônia NKS

N-reduzido
{ íon amônio
} (N Kjeldahl solúvel) -
inclui N-amônia +
N-orgânico solúvel
(Nitrogênio Total
Kjedahl)
NTK
N-orgânico Sólidos

Nitrogênio total
Óxidos
Gás
(nitroso e nítrico)

Principalmente
N-oxidado Íon nitrito
solúvel

Principalmente
Íon nitrato
solúvel
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O problema do aporte de nitrogênio como


contaminante em corpos d´água

Em fase aquosa: NH3/NH4+ ; NO2-; NO3- Eutrofização

Toxicidade
✔ Nitrogênio amoniacal: tóxico a peixes e alta
demanda de oxigênio
✔ Nitrato: pode causar metahemoglobinemia
(redução de nitrato a nitrito e oxidação de Fe2+ a
Fe3+ da hemoglobina)
✔ Nitrito: pode formar nitrosaminas de poder
carcinogênico e mutagênico Efluente tratado: Resolução CONAMA 430,
N-NH3 = 20 mg/L
Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

Tecnologias para a remoção de nitrogênio

Amonia Stripping,
membranas

Físico-Químico Troca Iônica

Precipitação
Remoção de
Nitrogênio

Nitrificação e
Desnitrificação
Biológico

Anammox
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Fósforo
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Excesso de P

Águas

EUTROFIZAÇÃO
Lawton, L. A.; Codd, G. A., J. Inst. Water Environ. Manag. 5 (1991) 460–465. Citado em Arai, Y.; Sparks, D. L., Hydrol. Process. 94 (2007) 135-179.
Kunz, A., Coletânea de Seminários, DOC 82, Embrapa Suínos e Aves, 2003.
Rast, W.; Thornton, J. A., Hydrol. Process. 10(1996) 295-313.
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Remoção de P

Físico PROCESSOS Químico

Biológico

✔ Sal insolúvel
Convertido em ✔ Massa microbiológica no lodo ativado
uma fração sólida ✔ Biomassa em lagoas de tratamento
✔ Adsorvido em matérias sólidos

Shu, L.; et al., Review paper, Bioresour. Technol. 97 (2006) 2211-2216.


Clark, T.; Stephenson, T.; Pearce, P. A., Wat. Res. 31 (10) (1997) 2557-2563.
Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

Legislação: Padrão de lançamento de P


CONAMA 430/2011: Não existindo parâmetro para o fósforo no descarte do efluente tratado, deve-se levar
em conta a classe em que se encontra o corpo d’água receptor.

Concentrações máximas permitidas para o Ptot em corpos d’água


Classificação do corpo receptor (mg L⁻¹, Ptot)
Corpo Receptor
Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
Água doce (Ambiente Lêntico) 0,020 0,030 0,050 -
Água doce (Ambiente Intermediário) 0,025 0,050 0,075 -
Água doce (Ambiente Lótico) 0,100 - 0,150 -
Água salobra 0,124 0,186 -
Água salina 0,062 0,093 -

Lei Estadual SC 14.675/09: o limite de é 4 mg L-1 de concentração de fósforo total para lançamentos em trechos de lagoas,
lagunas e estuários ou os sistemas de tratamento devem operar com a eficiência mínima de 75%.

CONAMA (Brasil). Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução Nº 430, de 13 de maio de 2011. Dispõe sobre condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e
altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 mai. 2011.
Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

Espaço físico delimitado,


onde processos físicos,
Processos químicos ou biológicos
acontecem em são conduzidos em
condições controladas,
reatores visando atingir um
propósito definido.
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Lembre-se de consultar o
material complementar.

Grato pela atenção!


airton.kunz@embrapa.br

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