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Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

Digestão anaeróbia

Digestato

Uso agrícola

Tratamento - remoção de nutrientes


Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

DEJETO SUÍNO DIGESTATO

✔ Predominam moléculas
orgânicas refratárias, de
✔ Moléculas
difícil degradação
orgânicas parcial/
biológica = coloração
não degradadas
escura
✔ Alta relação
✔ Menor relação sólidos
sólidos voláteis/
voláteis/sólidos totais em
sólidos totais
relação ao efluente pré-
digestão anaeróbia
Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

Quando tratar o digestato?


R.: quando não se tem área agrícola disponível para o uso como
fertilizante. Exemplo: granjas de suínos de grande porte, gado de corte
ou bovinocultura de leite em confinamento, agroindústrias.

Porque tratar o digestato?


R.: para remover (nutrientes) poluentes e possibilitar o lançamento do
efluente ou o reuso de água

Quais são os principais poluentes?


R.: em maior concentração, os nutrientes: N, P e K
Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

Lago eutrofizado devido ao


excesso de nutrientes
Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

Concentração de nutrientes associados a alguns


resíduos utilizados como substrato para a DA

Nicoloso et al., Uso do digestato como fertilizante. In: Kunz et al., Fundamentos da digestão anaeróbia, purificação do biogás, uso e tratamento (...)
Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

Capítulo V: Uso do digestato como fertilizante (Nicoloso et al.)


http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/197183/1/Livro-Biogas.pdf
Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

✔ Espécies químicas no meio ambiente: nitrato (NO3-1) e nitrogênio


amoniacal (NH3/NH4+) (e N2)
✔ Para oxidar 1 mg de NH₃, são necessários 4,6 mg de oxigênio (O2)

Distribuição das espécies


de N em função do pH

CONAMA 430/2011: limite de concentração de nitrogênio amoniacal para lançamento de


efluentes em corpo hídrico: 20 mg L-1
Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

✔ No digestato, a espécie química predominante é o fosfato (PO43-)

CONAMA 430/2011: Não existindo parâmetro para o fósforo no descarte do efluente


tratado, deve-se levar em conta a classe em que se encontra o corpo d’água receptor

Concentrações máximas permitidas para o Ptot em corpos d’água


Classificação do corpo receptor (mg L⁻¹, Ptot)
Corpo Receptor
Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4

Água doce (Ambiente Lêntico) 0,020 0,030 0,050 -

Água doce (Ambiente Intermediário) 0,025 0,050 0,075 -

Água doce (Ambiente Lótico) 0,100 - 0,150 -

Água salobra 0,124 0,186 -

Água salina 0,062 0,093 -

Lei Estadual SC 14.675/09: o limite de é 4 mg L-1 de concentração de fósforo total para lançamentos em trechos de
lagoas, lagunas e estuários ou os sistemas de tratamento devem operar com a eficiência mínima de 75%
Tratamento de digestato para remoção ou recuperação de nutrientes

Lembre-se de consultar o
material complementar.

Grata pela atenção!


fabiane.antes@embrapa.br

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