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Uberaba-MG
2023
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SUMÁRIO
1.Introdução……………………………………………………………………………………………… 3
2. Referências bibliográficas……………………………………………………………………………. 6
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1.Introdução
A influência africana e indigena no Brasil ocorre através de diversos aspectos hoje comuns à nossa
cultura, tais como: a língua, a culinária, as danças , as músicas, algumas religiões e demais costumes dos diversos
grupos vindos do continente africano ou de aldeias indígenas presentes a muito tempo no país. Os negros
escravizados e indios foram forçados a trabalhar para os senhores de engenho, obrigados a abandonar suas crenças
e hábitos culturais e encaravam uma realidade dura que divergia a sua vida antes da colonização.
Na culinária, as negras preparam a feijoada, utilizavam o azeite de dendê, e até a colher de pau foi
introduzida como um instrumento,os indígenas produziam a farinha, o pirão, a tapioca, o beiju e o mingau, o caju
e o guaraná, utilizados até hoje em nossa alimentação. A capoeira, conhecida por alguns como dança, mas
também uma luta, hoje é uma referência do Brasil graças a influência africana. Nossa língua, também recebeu
forte influência africana e indigena , como por exemplo: fubá, macaco, moleque, paçoca, jacaré, sabiá, caatinga,
piranha, itaúna e maracanã.
Nossa vestimenta é colorida e cheia de detalhes, colares, etc. Na música há uma infinidade de sons e
instrumentos musicais como o berimbau, o agogô, o afoxé,pandeiros,etc. Na dança, em quase todos os estados
desse nosso país existe uma influência da cultura africana; percebe-se então, que essas influências estão bem
enraizadas em nossos costumes, em nosso dia a dia.
Nos tópicos a seguir foi trago 3 resumos de reportagens que abordam sobre influências indígenas e
africanas dentro da cultura brasileira:
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1.1.Reportagem sobre influência africana na moda brasileira.
Durante o período colonial, povos de diferentes regiões do continente africano como os Bantus, Nagôs,
Jejes, Hauçás e Malês foram escravizados e trazidos para o Brasil, onde tiveram sua cultura suprimida pelos
colonizadores. Mas, ao mesmo tempo, portugueses e indígenas foram influenciados pelos costumes africanos e
essa é a base da formação populacional do Brasil, como explica o professor e pesquisador de história da África,
José Bento Rosa. Nós temos uma cultura de matriz africana, mas uma cultura híbrida”, afirma.Além dos traços
físicos e marcas genéticas na população, a matriz africana tem influência no jeito de viver brasileiro, na
arquitetura, na arte e em diversas formas de trabalho, como afirma o professor.
Uma outra influência africana se expressa na forma de se vestir, algo que é possível notar nas confecções
da Zarina Moda Afro, uma empresa pernambucana de moda preta autoral que expressa nas produções a influência
africana e a identidade negra. Compreender a influência africana na cultura afro-brasileira é ressignificar a cultura
de um povo que até hoje luta para sair do apagamento e ser protagonista da própria história. Caso queria saber
mais sobre a Zarina Moda Afro, confira o perfil da marca no Instagram @zarinamodaafro.
https://www.brasildefatope.com.br/2022/11/23/marcas-de-moda-africana-no-brasil-sao-legado-da-influencia-negra-na-cultur
a-brasileira
Se você já falou para alguém que estava na pindaíba no final do mês ou que em determinado dia acordou
um pouco jururu, esteve falando tupi e talvez não saiba.Muito do que se fala hoje é herança de uma língua
chamada geral, ou brasílica, que até o final do século 18 era a mais falada no território brasileiro, bem à frente do
português.
A relação dos brasileiros com essa língua geral, que tinha origem no tupi e foi mapeada gramaticalmente
pelos jesuítas, foi cortada à força quando a equipe do Marquês de Pombal a chamou de demoníaca em
documentos oficiais de 1758, proibindo seu uso em todo o território.Mas pouco mais de 200 anos não foram
capazes de apagar a rica cultura das linguagens originárias brasileiras, que se mantêm presentes no português
moderno e são alvo de uma luta indígena para a manutenção delas entre o seu povo.
Ao cruzar a fronteira com o Brasil pela primeira vez de carro, a paraguaia Liz Benitez diz que tomou um
susto quando percebeu que, em todas as placas, ela lia nomes de lugares em tupi.Liz é professora de guarani, uma
língua derivada do tupi que é falada pela maior parte da população em seu país e reconhecida desde 1992 como
língua oficial do Paraguai, juntamente com o espanhol.
“Eu me surpreendi que o tupi fosse tão nativo do Brasil. Desde a primeira cidade em que entrei, Foz do
Iguaçu (fruto da junção do fonema ‘Y’, que significa rio, com a palavra ‘guaçu’, que significa grande), até por
exemplo Ponta Porã (fruto da junção das palavras Ponta e ‘Porã’, que significa bonita). Eu via nossas línguas
originárias em tudo”, diz.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cled24nyzq1o
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1.3.Reportagem sobre as tecnologias derivadas da matriz africana no Brasil.
O que se observa, contudo, é que os poucos estudos existentes sobre as tecnologias africanas e
afrodescendentes apontam para relevantes contribuições para diversos campos do conhecimento, como história,
estudos sociais de ciência e tecnologia, medicina, etnobotânica, arquitetura, matemática e outros. Em alguns casos,
a perseguição às populações africanas durante o escravismo, por exemplo, esteve intimamente relacionada com o
conhecimento tecnológico que detinha. Isso pôde ser observado no caso do ciclo da mineração no Brasil, que levou
à intensificação da escravização das populações da Costa do Ouro, como os Fanti-Ashanti, respeitados
conhecedores das técnicas de mineração (Paiva, 2002)
Nos saberes da população africana têm também sido apontadas potenciais contribuições para a área da
matemática. O desenvolvimento da matemática no continente africano é definido atualmente como matemática
fractal ou etno-matemática, presente em diferentes aspectos da cultura africana, como a estamparia em roupas e o
urbanismo, e também transmitido por meio da diáspora negra (D’Ambrósio, 1997; Cunha Júnior, 2017). Esta forma
específica do conhecimento matemático é ainda pouco conhecida pelo ocidente, mas pode contribuir na solução de
problemas relacionados à matemática, engenharia, arquitetura e outras áreas do conhecimento.
https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/28089/32122
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2. Referências bibliográficas
BASTOS, Jamille. Cidades, fauna, flora e cotidiano: o Tupi está em tudo. Bbc News. Londres, p. 1-3. 9 fev. 2023.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cled24nyzq1o. Acesso em: 25 maio 2023.
RODRIGO, Rodolfo. Marcas de moda africana no Brasil são legado da influência negra na cultura brasileira. Brasil
de Fato. Recife, p. 1-2. 23 nov. 2022. Disponível em:
https://www.brasildefatope.com.br/2022/11/23/marcas-de-moda-africana-no-brasil-sao-legado-da-influencia-negra-
na-cultura-brasileira. Acesso em: 25 maio 2023.
SILVA, Lucas César Rodrigues da; DIAS, Rafael de Brito. As tecnologias derivadas da matriz africana no Brasil.
Linhas Críticas, [S.L.], v. 26, p. 1-16, 25 ago. 2020. Biblioteca Central da UNB.
http://dx.doi.org/10.26512/lc.v26.2020.28089. Disponível em:
https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/28089/27272. Acesso em: 25 maio 2023.