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Aniversário do nosso Padre

(09/01/22: ca ce n sf)

Entrada de Santa Maria da Paz: a pia batismal da antiga Catedral de Barbastro.


Batismo: 13 de janeiro de 1902. (Na mesma pia: a Avó e as irmãs do nosso Padre)
Não deixa de surpreender e emocionar fazer o sinal da cruz com a água dessa pia.
Faz pouco tempo, um menino chegava ao mundo e era batizado ali.
O que são 120 anos para a história da Igreja ou da humanidade?

Hoje nos alegramos e agradecemos a Deus a vida do nosso Padre.


Deus não faz as coisas por acaso. Tem um plano para cada pessoa:
Quando Deus Nosso Senhor projeta alguma obra em favor dos homens, pensa primeiro nas
pessoas que utilizará como instrumentos... e comunica-lhes as graças convenientes (Instrução 19-
III-1934, n. 48; em Vázquez de Prada, v. 1, p. 527).

Façamos a nossa oração sobre a vocação. A vocação do nosso Padre e a de cada um de nós.

1. A vocação surpreende
Non vos me elegistis, sed ego elegi vos (Io 15,16). (Ant. entrada, Missa Votiva dos Apóstolos)
Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi.

Nosso Padre não pensava em ser sacerdote. Numa oração a Nossa Senhora:
Eu, Senhora, até completar os dezesseis anos, teria rido de quem dissesse que ia vestir batina
(Apontamentos, n. 1637; em Vázquez de Prada, v. 1, p. 91).
Não só o nosso Padre. Pe. Rafael Moraes e Pietro Biselli.

Cada uma pense na sua vocação.


Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi (Jo 15,16).
Dois irmãos gêmeos: um sacerdote o outro supernumerário. Na mesma turma da faculdade.

Queremos agradecer essa escolha. Foi o amor que nos moveu. Fomos surpreendidos pelo amor.
Avô: ¿Has pensado en el sacrificio que supone la vocación de sacerdote?
Nosso Padre: Solo he pensado, lo mismo que tú cuando te casaste, en el Amor.
(J.L. González Gullón, J.F. Coverdale, Historia del Opus Dei, Madrid, 2021, p. 29.)

Essa surpresa é maior se pensamos no momento em que vivemos.


João Paulo II durante a Segunda Guerra Mundial: “Muitas pessoas da minha idade estão
perdendo suas vidas, por que não eu?” (?? G. Weigel, Cartas a um jovem católico, carta 10 ??).
Por que Deus nos preservou de tantos problemas? Porque nos queria para algo.

Convencer-se do tesouro que temos nas mãos:


Filhos de Deus. – Portadores da única chama capaz de iluminar os caminhos terrenos das
almas, do único fulgor em que nunca se poderão dar escuridões, penumbras ou sombras.
– O Senhor serve-se de nós como tochas, para que essa luz ilumine... De nós depende que
muitos não permaneçam em trevas, mas andem por caminhos que levam até à vida eterna (Forja,
n. 1).

Último encontro com São Paulo VI: “O senhor é santo” (Historia del Opus Dei, p. 282).
Audiência de don Álvaro com o São Paulo VI (5-3-1976): «afirmou que considerava o
Fundador do Opus Dei “como um dos homens que receberam mais carismas na história da
Igreja, e que correspondeu com maior generosidade aos dons de Deus» (J. Medina, Álvaro del
Portillo: un hombre fiel).
2. Corresponder à vocação
O nosso Padre perguntava: se eu morrer, você está disposto a continuar com o Opus Dei?
Pergunta dirigida a nós.
Ao mesmo tempo, nosso Padre sabia acompanhar as pessoas.
Pedro Turrull (1928-2016). Ordenado em 1968. Em 1956, foi à Suíça com Juan Batista Torelló.
No ano seguinte, fica sozinho em Zurique. Visita do nosso Padre.
Recorrer ao nosso Padre para corresponder.
Correspondência alegre. A alegria do nosso Padre contagiava as pessoas.
O sacristão de Perdiguera: Dos sacerdotes que passaram pela aldeia, foi o Padre Josemaría
quem deixou em mim, e não saberia dizer exatamente por quê, uma recordação indelével. Era
muito alegre, de um humor excelente, muito educado, simples e carinhoso. No pouco tempo
que esteve lá, ganhei-lhe grande afeto e lamentei deveras que tivesse partido (A. Vázquez de
Prada, v. 1, p. 191; cap. IV, sec. 1).
Nossa alegria não é maior quando correspondemos? Se pudéssemos voltar atrás, não teríamos
correspondido mais?

3. Seguir os passos do nosso Padre


desde o meu primeiro dia em Roma, vi um Mons. Escrivá alegre, sempre sorridente, cheio
de uma vivacidade e de uma vitalidade fora do comum: atento aos menores detalhes que
pudessem significar ajuda, serviço, estímulo para qualquer um de nós; um Padre, um pai
sensível às necessidades de estímulo, de consolo, de alegria ou de orientação de que precisasse
algum de seus filhos (Francisco Faus).

Conselho de São Paulo VI: «sempre que deva resolver algum assunto, ponha-se na presença
de Deus, e pergunte-se: nessa situação, que faria o Fundador?, e atue em consequência. Diga a
todos os seus filhos e a todas as suas filhas que, sendo fiéis ao espírito do Fundador servirão à
Igreja – como a serviram até agora – com eficácia, com profundidade, com extensão» (ibidem).
Olive Mulcahy: Padre, tu pintar para mim uma pata... eu tocar para ti o violino... yes?
Padre: Bom..., por que não? Vamos, filha, vamos ao quarto de passar, que está aquí ao lado!
(O homem de Villa Tevere, p. ;194 11 Ele é “o Padre”)
Pedidos e trocas de favores com o nosso Padre.

Quando dom Álvaro falou das últimas catequeses do nosso Padre: «o Papa se emocionava
muitíssimo, e a casa momento me interrompia para dizer-me: – Isso está escrito?, E eu: – Sim,
Santo Padre, está tudo escrito. E o Papa assegurava: – Isso é um tesouro, não somente para o
Opus Dei, mas para toda a Igreja» (ibidem).

O que o nosso Padre espera de nós?


O Brasil! A primeira coisa que vi é uma mãe grande, formosa, fecunda, terna, que abre os
braços a todos sem distinção de línguas, de raças, de nações, e a todos chama filhos. Uma coisa
grande é o Brasil! Depois vi que vocês se tratam de uma maneira fraterna, e me emocionei
(Catequésis en América, v. I, pp. 244-245).
Esta nação necessita temperamentos grandes em todos os lugares, em qualquer trabalho,
porque não há tarefa pequena. Todos os trabalhos que vocês fizerem [...], tanto os intelectuais
quanto os manuais, todos são grandes e bons: depende de vocês. Se os fazem com constância, se
sabem oferecê-los a Deus, [...] se não os abandonam..., então são trabalhos grandes, cheios de
dignidade (Catequésis en América, v. I, pp. 243-244).
Comunicar esse espírito. O apostolado: Renovemos sempre de novo a convicção de que o dom
do celibato apostólico manifesta uma predileção divina, um chamado a uma especial
identificação com Jesus Cristo, que também comporta [...] mais capacidade para querer bem
a todo o mundo. Daí que o celibato [...] torne possível uma maternidade ou paternidade
espirituais muito maiores (Carta do Prelado, 28-10-2020).

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