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UNICIPAL
, DE GESTÃO INTEGRADA
DUOS SOLIDOS DO CONSlRES
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CONSIRES
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PLANO MUNICIPAL
DE GESTÃO INTEGRADA
DE RESfDUOS SÓLIDOS
DO MUNICfplO DE
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Município de Bananeiras~PB
ELABORAÇÃO i
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ECOSAM - CONSULTORlA EM SANEAMENTO AMBIENTAL LTDA
AVENIDA EPITÁCIO PESSOA, W 3014
JOÃO PESSOA-PB
CEP: 58.032-000
TEL.: (83) 3566-8200
SITE: www.ecosampb.com.br
E-MAIL: ecosam@ecosampb.com.br
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ECOSAM - Consultoria em Saneamento Ambiental LIDA
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U Plano Municipal de Gestão Integrada de ReSlduos
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u ISBN: 978-85-68181-03-4
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I. Resíduos Sólidos 2. Gestão 3. Planejamento. 4. Tratarr\ento
u de resíduos. ECOSAM - Consultoria em Saneamento Ambiertal
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Este volume do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos _
i". PMGIRS de Bananeiras, refere-se ao diagnóstico da situação atual dos' serviços de
•••• limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, sendo elaborado a partir dos dados
levantados nas diversas secretarias municipais do Município de BananeÍras, visando
•••• atender o artigo 52°, inciso I parágrafo 1° e 2°, da Lei N°. 11.445/2007, que trata do
•••• Saneamento Básico e artigos 18° e 19° da Lei N° 12.305/20 lOque trata sobre a Política
i". Nacional de Resíduos Sólidos PNRS, que exige a sua elaboração como cumprimento dos
•••• dispositivos e a Lei N° 12.187/2009 da Política Nacional de Mudanças Çlimáticas _
PNMC.
I-
O Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos - CONSlRES instituído em
i". 13.05.2013 é composto por vinte e cinco (25) municípios, conforme mostra 'O Quadro 1.
••••
•••• Quadro I - Municípios que compõem o CONSlRES .
••••
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Município C~JÇ~:~~oS Jl J)ªta "til ~de!.:tQ
Alagoinha Alcione Maracajá de Morais Beltrão 13/05/2013
'-•••• Araçagi
Areia
José Alexandrino Primo
Paulo Gomes Pereira
13/0512013
13/05/2013
•••• Bananeiras Douglas Lucena Moura de Medeiros 23/07/2013
~ Belém Edgar Gama 13/05/4013
Borborema Maria Paula Gomes Pereira 13/05/i013
••• Caiçara Cícero Francisco da Silva 13/05/2013
'-\;... Capim
Casserengue
Edvaldo Carlos Freire Junior
Luiz Carlos Francisco dos Santos
23/07/~013
13/05/2013
I.. Cuitegi Guilherme Cunha Madruga Junior 13/05/;;013
I..
Duas Estradas Edson Gomes de Luna 13/05/2013
Guarabira Zenóbio Toscano de Oliveira 13/05/2013
•••• Itapororoca Celso de Morais Andrade Neto 13/05/4013
L- Lagoa de Dentro Fabiano Pedro da Silva 13/05/~013
\",. Logradouro Célia Maria de Queiroz Carvalho 23/07/ 013
i". Mulungu Joana Darc Rodriguez Bandeira Ferraz 13/05/ 013
L.
Pedro Régis José Aurélio Ferreira 23/07/2013
Pilões Adriana Aparecida Souza de Andrade 13/05/2013
l- Pilõezinhos Rosinaldo Lucena Mendes 23/07/2013
\",. Pirpirituba Rinaldo de Lucena Guedes 13/05/2013
\". Riachão Fábio Moura de Moura 23/07/2013
•..•. Serra da Raiz Adailma Fernandes da Silva 13/05/2013
Serraria Severino Ferreira da Silva 13/05/2013
I..
Sertãozinho Márcia Mousinho Araújo 13/05/2013
•••• Solânea Sebastião Cândido da Cruz 25/10/2013
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I.. A sua diretoria é composta por (Quadro 2):
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Fonte: ECOSAM, 2015.'
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sólidos, bem como disposição final ambiental mente adequada dos rejeitos; I
III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consuro de bens e
l
-
serviços;
IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como
forma de minimizar impactos ambientais;
V - redução de volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;
VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomen r o uso de
matérias primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; I I
- resíduos sólidos é dar subsídio, via Governo Federal a cooperação com Municípios, para
que a gestão e o gerenciamento dos serviços de limpeza urbana sejam de forroa integrada,
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através de um conjunto de ações normativas, operacionais, financeiras e de ~Ianejamento
••• que deem suporte ao processo gerencial e operacional dos serviços .
~ Com o propósito de acatar as premissas da PNRS e estabelecer uma gestão
integrada para os resíduos sólidos, o município de Bananeiras desenvolve es~ importante
•••
instrumento e uma grande ferramenta de gestão. I
I-
O PMGIRS está sendo executado conforme a legislação naCional£'EstandO em
••• consonância com a legislação e com o contrato firmado, o município recebe uma
importante ferramenta de gestão e de gerenciamento de resíduos sólidos, e de forma
lo.-
integrada vai subsidiar a universalização e a padronização dos serviç s públicos,
I-
adequando-os à realidade ambiental, social e econômica local e regional, 1Inçando mão
••• de tecnologias disponíveis adequadas e economicamente viáveis.
••• Os principais marcos legais existentes no Brasil dentro da PNRS na rea de RSU,
I- são a Lei de Consórcios Públicos, a Política Nacional de Saneamento e o PI*no Nacional
de Resíduos (PNR). Essas legislações são integradas e complementares parja gestão dos
••••
RSU, constituindo a base do sistema jurídico-ambiental brasileiro, no âutbito federal,
\",. voltado para a regulamentação da gestão de RSU. I
I- A análise pertinente à politica pública brasileira tem como marco reg~latório a Lei
I-
Nacional de Resíduos Sólidos, ou seja, a Política Nacional de Resíduos Sóli~os (PNRS -
Lei N°. 12.305/2010) que, de acordo com o caput do seu Artigo 5°, é artiqulada com a
L-
Política Nacional de Saneamento (PNS) e com a Lei de Consórcios PÚbIiCOS~Nessainter-
I- relação, os papéis desempenhados por cada uma são distintos e com pIe entares. A
I- Política Nacional de Saneamento é uma das constituintes da Política Naci nal de Meio
Ambiente, é uma política correlata que trata de assuntos que possuem int rpenetração
••••
com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Já a Lei de Consórcios se aptfsenta como
L- instrumento para que a PNRS funcione, articulando-se com a PNRS pela copstituição de
I- instrumentos a serem utilizados nas políticas. Vale ressaltar que as referid~leis foram
1- elaboradas tendo em vista diferentes características de atuação: a de Consór ios Públicos
foi baseada em uma arena constitutiva, enquanto as outras duas legislações (. RS e PNS)
I-
foram gestadas em arenas regulatórias, ou seja, enquanto a primeira trata 4a criação de
1- novas instituições, as outras duas estabelecem imperativos seletivos, indipando quem
I".. pode fazer algo em determinada situação L
••••
Esta legislação enfatiza de forma proeminente a necessidade de [participação
comunitária em caráter permanente e, especialmente, na elaboração das políticas públicas
••••
permanentes de saneamento, integrando as soluções e subordinando a t{>daselas ao
•••• controle dos órgãos representativos das comunidades. I
••• É adotando esta premissa, consubstanciada pela Lei W 12.305/2h 10 que são
••••
avaliados e previstos todos os procedimentos do PMGIRS, particularmente ~ua matriz de
alterna~i~~s e construção de cenários que enseja diretamente a participaçr-o e decisão
•••• comumtana.
I".. Sendo assim, é entregue a sociedade um plano de gestão de um siste~a integrado,
permanente, eficiente e com desempenho mensurado que subsidiará as deci~ões relativas
••• aos resíduos sólidos, para que se tenha um conjunto de ações em consonr'.-ncia com a
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legislação, que tragam melhorias para a qualidade de vida da população.
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ADMINISTRAÇÃO DO CONSIRES
A atual administração do Consórcio Intermunicipal de Sólidos -
CONSIRES é formada pelos seguintes gestores.
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Presidente Alcione Maracajá de Morais Beltrão
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10 Vice-Presidente Zenóbio Toscano de Oliveira G arabira
20 Vice-Presidente Guilherme Cunha Madruga Junior uitegi
I' Diretora Financeira Adriana Aparecida Souza de Andrade ilões
2a Diretora Financeira Márcia Mousinho Araú' o Se ãozinho
EXECUTIVO MUNICIPAL
•••
Douglas Lucena Moura de Medeiros
•••• Prefeito Municipal de Bananeiras (PB)
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EQUIPE TÉCNICA DA ECOSAM
Coordenador do PMGIRS
José Dantas de Lima
Engenheiro Civil
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Clandia Coutinho Nóbrega
Engenheira Civil
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COLABORADORES I
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José Pedro da Silva
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(,) José de Jesus dos Santos Marques
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Lucas Rodrigues Lopes
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GLOSSÁRIO
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'- ACORDO SETORIAL: ato de natureza contratual firmado entre o podbr público e
••••• fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista alimplantação
..., da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto .
I
'- AGREGADO RECICLADO: é o material granular proveniente do benefibamento de
'- resíduos de construção que apresentem características técnicas para a aplicatãO em obras
de edificação, de infraestrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia.
'-
'- ÁREA CONTAMINADA: local onde há contaminação causada pela dispoJiÇão, regular
••••• ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos. I
•••••
.... ÁREA DE TRANSBORDO E TRIAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUPÃO CIVIL
E RESÍDUOS VOLUMOSOS (ATT): área destinada ao recebimento de'resíduos da
•••••
construção civil e resíduos volumosos, para triagem, armazenamento te~porário dos
•••• materiais segregados, eventual transformação e posterior remoção par, destinação
...... adequada, observando normas operacionais especificas de modo a evitar dJOS ou riscos
.•.•. à saúde pública e a segurança e a minimizar os impactos ambientais advers s.
I-
ÁREAS DE DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS: são áreas destinadas ao bene lciamento ou
••••• à disposição final de resíduos. ~
'-
.•.•. ATERRO CONTROLADO: Forma inadequada de disposição final de resíd os e rejeitos,
no qual o único cuidado realizado é o recobrimento da massa de resíduos e rejeitos com
'- terra. I
'- ATERRO SANITÁRIO: Técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos ~o solo, sem
'- causar danos à saúde pública e à sua segurança minimizando os impactos ambientais,
•••••
método este que utiliza os princípios de engenharia (impermeabilizaçffo do solo,
'- cercamento, ausência de catadores, sistema de drenagem de gases, águ~s pluviais e
••••• lixiviado) para confinar os resíduos e rejeitos à menor área possível e redUZi-~OS
ao menor
volume permissível, cobrindo-o com uma camada de terra na conclusão de ada jornada
'- de trabalho, ou a intervalos menores, se necessário .
.•...
•••• ATIVIDADES AGROSSILVOPASTORIS: São atividades relativas à awicultura, à
.•.•. aquicultura, à pecuária, à silvicultura e demais formas de exploração e manejo da fauna e
da flora, destinadas ao uso econômico, à preservação e à conservação ~os recursos
'- naturais renováveis. I,
...... ,
•••• BENEFICIAMENTO: é o ato de submeter um resíduo à operações e/ou ptocessos que
.•... tenham por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam util!zados como
...... matéria-prima ou produto. I
• I
'- CATADORES (AS) DE MATERIAIS RECICLA VEIS: pessoas fisicas dei baixa renda
'- que se dedicam às atividades de coleta, triagem, beneficiamento, pr~cessamento,
transformação e comercialização de materiais reutilizáveis e recicláve s. (Decreto
•••
7.405/2010 - Pró Catador)
'-
•••• CICLO DE VIDA DO PRODUTO: série de etapas que envolvem o desenv lvimento do
.•.•. produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o onsumo e a
disposição final.
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......
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•••• COLABORADORES: cidadãos que participaram de determinadas etapas çl construção
•••• deste PMGIRS, através das formas de mobilização social adotadas, sugt indo algum
•••• ponto para incorporação ao referido plano .
••••
COLETA DIFERENCIADA: consiste em uma coleta seletiva de matérias po encialmente
•••• recicláveis, previamente segregados nas fontes geradoras conforme sua co stituição ou
•••• composição. Esse tipo de coleta é o mais recomendado e considerado o m~is adequado
•••• para o tratamento de resíduos a partir da reciclagem dos materiais. I
••••
COLETA INDIFERENCIADA: consiste na forma convencional, na quAl o gerador
disponibiliza os resíduos sem nenhuma separação prévia com significatfa perda de
qualidade dos materiais recicláveis e do composto a ser produzido. i
COL~T (\ .SELETIV A: ~<;.letade resíduos sólidos pr"viamente segregados c.rnforme sua
conslttulçao ou compOSlçao. .
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•••• I RECICLAGEM' processo de transformação dos residuos sólidos que envol ,a alteração
l.. I de suas propriedades fisicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à tr n~forma~ão
em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabe eCldos pe os
••••
órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa .
••••
•••• REJEITOS: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as POSSr'íli~ades de
•••• tratamento e recuperação por processos tecnológicos ~ispo?íveis e eco ~mlcamente
I",.
viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a dIsposIção final am lentalmente
••••
adequada. I
•••• RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS: os gerados nas atividades agr pecuárias e
l.. silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividac es.
l..
RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: são os provenientes de construçõ s, reformas,
••• reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da pre ~aração e da
•••• escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos,
•••• rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argaIassa, gesso,
l.. telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc. comumente
t
chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. Classificação (Resolu o Conselho
l..
Nacional de Meio Ambiente - CONAMA N° 448 de 18 de janeiro de 2012)1
I",. o RESÍDUOS DE CLASSE A: são os resíduos reutilizáveis ou reci4láveis como
•••• agregados, tais como:
I",. a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentaç e de outras
obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem .
••••
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: omponentes
•••• cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e oncreto .
•••• c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-n oldadas em
I",. concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras.
I",.
o RESÍDUOS DE CLASSE B: são os resíduos recicláveis para outras destinações,
tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gess .
•••• o RESÍDUOS DE CLASSE C: são os resíduos para os quais não foram
I",. desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis qpe permitam
•••• a sua reciclagem ou recuperação .
o RESÍDUOS DE CLASSE D: são os resíduos perigosos oriundos do processo de
•••• construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles cbntaminados
I",.
oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológica, instalações
••• industriais e outros .
••••
RESÍDUOS DE LIMPEZA URBANA: os ongmanos da varrição, limpeza de
•••• logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana .
••• ,
c GERADORES: são pessoas, fisicas ou jurídicas, públicas oUJirivadas, resp nsáveis por
c atividades ou empreendimentos que gerem resíduos,
c
() GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: conjunto de ações exercii as, direta ou
() indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e dei. inação final
ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final am)entalmente
()
adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrad, .de resíduos
(;,,) sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na fo na da Lei nO
c 12.305, de 2 de agosto de 2010,
()
GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS: conjunto de ações vo tadas para a
c busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimen ões politica,
c econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do
() desenvolvimento sustentável. "
(;,,)
GRA VlMETRlA: Método analítico quantitativo cujo processo envolve a separação e
t: pesagem dos resíduos sólidos determinando a porcentagem d~ cada um dos qomponentes
t,) dos resíduos sólidos coletados - papel, papelão, vidro, etc" sendo o ponto dd partida para
estudos de aproveitamento, reciclagem e com postagem, . ~
C
C LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: O serviç público de
(.l limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos compreende a coleta, remoção" o transporte
() dos resíduos sólidos domiciliares, a varrição e limpeza de vias'e logradouro públicos, a
() remoção e transporte de resíduos das atividades de limpetà, a remoção'de resíduos
volumosos e de entulhos lançados em vias e logradouros públicos, a prestaçã de serviços
o de operação e manutenção dos sistemas de transferência de resíduos sólid s urbanos e
c das unidades de triagem e compostagem, incluindo a transferência dos rej' itos gerados
c nessas unidades para destino final disposto de forma correta, utilizando ater os sanitários
em conformidade com a legislação ambiental.
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C LOGÍSTICA REVERSA: instrumento de desenvolvimento econômi o e social
C caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados viabilizar a
() coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reapr veitamento,
em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destin'ação final am .Íentalmente
() adequada,
c
(J PADRÕES SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO E CONSUMO: ProdUÇã~o'consumo de
()
bens e serviços de forma a atender as necessidades das atuais gerações e pe tir melhores
condições de vida, sem comprometer a qualidade ambiental e o aten imento das
tJ necessidades das gerações futuras, I
C
t.~ PLANOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS: O Plano Nacional de Resíduos Sólidps elaborado
com ampla participação social, contendo metas e estratégias nacionais sbre o tema,
c;,;
Também estão previstos planos estaduais, microrregionais, de regiões m~ltropolitanas,
() e
planos intermunicipais, municipais de gestão integrada de resíduos sólidos 'os planos de
() gerenciamento de resíduos sólidos, '
c POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: reúne o conjunto d princlplOS,
C objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotado~ pelo Govejno Federal,
t> isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, rvfunicípios ou
C particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado
dos resíduos sólidos,
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c o CONTEÚDO DESTE PLANO, ELABPRADQ. ~LA
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to: REPRODUZIDO TOTAL OU PARCIALMENTE S .MA
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PENA DAS SANÇÕES PREVISTAS EM LEI.
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() I Introdução ................................................................................•........................................ 27
2 Marcos Legais 30
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t.: 2.1 Lei Nacional de Saneamento BásiCO ; :l" 30
2.2 Lei de Consórcios Públicos 31
C
2.3 Politica Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) 35
C
2,4 Política Nacional sobre Mudança do Clima ..........•...................... : 37
C
(,) 2.5 Legislação Estadual 39
•.•..
•••
Lista de Figuras
F!gura 1- Municípios i~te?rantes do CONSIRES ; ;.: 1 5
FIgura 2 - Ordem de pnondade no tratamento dos reslduos solIdos j 36
Figura 3 - Localização do município de Bananeiras 1' 44
Figura 4 - Uso e ocupação do solo em Bananeiras 44
Figura 5 - Capacidade de uso das terras do município de Bananeiras , 46
Figura 6 - Pluviometria média anual do município de Bananeiras j 48
Figura 7 - Geologia do município de Bananeiras i 50
Figura 8 - Geomorfologia do município de Bananeiras 52
Figura 9 - Pedologia do município de Bananeiras 54
Figura 10 - Bacias hidrográficas no município de Bananeiras 55
Figura II - Cobertura populacíonal pelos ACS em Bananeiras jl.. 57
Figura 12 - Número de agentes comunitários de saúde em Bananeiras 57
\.,.
Figura 13 - Cobertura populacional pelas equipes de saúde da família em B naneiras. 58
Figura 14 - Número de equipes de saúde da família em Bananeiras 58
Figura 15 - Número de farmácias conveniadas em Bananeiras 59
"" Figura 16 - Quantidade de exames realizados em Bananeiras de 2011 a 2014 61
••• F!gura 17 - Quant~dade de mamo~ra~as realizadas em Banane!ras de 20 I O ~ 2014 61
FIgura 18 - QuantIdade de ambulancIas do SAMU em BananeIras 1 62
F~gura 19 - Faixas ~e desenvolvimento hu~ano j 64
FIgura 20 - Evoluçao do IDHM de BananeIras 65
Figura 21 - IDH Longevidade e esperança de vida ao nascer em Bananeiras.!.. 66
Figura 22 - Taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos a cada mil n~scidos vivos
- 1996 a 20 13, em Bananeiras ,. 66
município de Bananeiras. . 93
Figura 5 - Distribuição dos familiares dos pesquisados que trabalham n catação no
mun icípio de Bananeiras 93
Figura 33 - Mercado de recicláveis no Brasil. 95
Figura 34 - Transporte de materiais recicláveis por caminhão até os sucateir s 97
Figura 35 - Processo de reciclagem do plástico 100
Figura 36 - Exemplificação de processo de reciclagem de plástico 1' 101
Figura 37 - Sede da Prefeitura Municipal de Bananeiras + 105
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Figura 39 - Execução da Varrição manual em ruas e canteiros centrais df Bananeiras
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Figura 43 - Rota tecnológica dos RDO e RPU no município de;Bananeiras 113
Figura 44 - Mercado do produtor rural no município de Bananeiras , 114
F~gura 45 - Rota tecnológ~ca dos RSS no muni~ípi? de Bananei~s 116
Figura 46 - Rota tecnológica dos RCC no mumClplOde BananeIras .............•............. 117
Figura 47 - Lixão à céu aberto no município de Bananeiras J 121
Figura 48 - descarga de resíduos no lixão de Bananeiras 1' 122
Figura 49 - Composição gravimétrica adotada para os resíduos sólidos do unicípio de
Bananeiras , 125
Figura 50 - Tipos de plásticos adotados na caracterização dos resíduo sólidos do
município de Bananeiras. 126
Figura 51 - Oficínas participativas dos dias 13 e 28 de ilgosto no~ municípios de
Alagoinha e Guarabira :..................... 138
Figura 52 - Decreto Municípal criando os comitês de coordenação e ex cutivo para
acompanhamento do PMGIRS do município de Bananeiras cP~gina 1 de 3). ; 142
Figura 53 - Decreto Municipal criando os comitês de cootdenação e ex cutivo para
acompanhamento do PMGIRS do município de Bananeiras (página 2 de 3) 143
Figura 54 - Decreto Municipal criando os comitês de coordenação e ex cutivo para
acompanhamento do PMG1RS do município de Bananeiras (página 3 de 3)
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Figura 59 - Lista de presença da reunião realizada no dia 17-'07-2015 (pá ina 1 de 3).
........................................................................................................................ 147
Figura 60 - Lista de presença da reunião realizada no dia 17-07-2015 (pá ina 2 de 3).
.............. 147
Figura 61 - Lista de presença da reunião realizada no dia 17-07-2015 (pá ina 3 de 3).
.................................................................................................... ~ ,............. 148
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Figura 63 - Lista de presença da oficína particípativa - polo de Alagoinha -irealizada no
dia 13-08-2015 (página 2 de 5) ; 149
Figura 64 - Lista de presença da oficina participativa - polo de Alagoinha - realizada no
dia 13-08-2015 (página 3 de 5) 149
Figura 65 - Lista de presença da oficina participativa - polo de Alagoinha - realizada no
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Lista de Quadros
I.- I
1.".
Quadro I - Municípios que compõem o CONSlRES .....................................•................. 4
1.". Quadro 2 - Composição da di.retoria do C?NSlRES : j 5
I.- Quadro 3 - Dados sobre os leitos do Hospital Geral de Bananelras 62
Quadro 4 - Quantidade de escolas e docentes no nível fundamental em B~naneiras, T no
I.-
ano de 2012 ! 63
I.- Quadro 5 - Quantidade de escolas e docentes no nível médio em Bananei1s, no ano de
I.- 2012 , 63
1.". Quadro I - Distribuição dos pesquisados por faixa etária e sexo no 1unicípio de
1.".
Bananeiras , 90
Quadro 2 - Distribuição dos pesquisados por nível de escolaridade no tunicípio de
I.- Bananeiras 90
1.".
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Quadro 4 - Distribuição dos pesquisados por tempo diário dedicado a ativida1e de catação
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Bananeiras .J
Quadro 7 - Distribuição dos pesquisados por outra experiência de trabalho. L
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1.". Quadro 7 - Sucatelros IdentIficados na regmo do CONSlRES ; 98
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Quadro 14 - Distritos do município de Bananeiras
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112
114
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•••• ; Quadro 15 - Tipos de aglomerados rurais no município de Bananeiras 115 !
Quadro 16 - Evolução da quantidade de RCC coletada pela Prefeitura, ejn toneladas .
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Quadro 20 - Custos anuai.s com pess.oal administrativ~
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~ Quadro 21 - Custos anuais com equipamentos operacIOnais , 134
I Quadro 22 - Custos da destinação final dos resíduos do município de Banan~iras 134
I.,.
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Quadro 23 - Contribuições dos gestores municipais e com representantes 0 município 4
de Bananeiras 137
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Introdução I
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de que trata o art. 20, observadas as nonnas estabelecidas pelos órgãos do ~ISNAMA e
do SNVS e demais disposições pertinentes da legislação federal e estadual; I
I
VIII - definição das responsabilidades quanto à sua implementação e
operacionalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a
que se refere o art. 20 a cargo do poder público;
I
I
IX - programas e ações de capacitação técnica voltados para sua implementação e
operacionalização;
I
Para o PMGIRS de Bananeiras atenderemos, no mínimo, a estes li9 incisos do
Artigo 19 da Lei. I
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MARCOS LE~AIS
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o 2 Marcos Legais
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o 2.1 Lei Nacional de Saneamento Básico
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De modo geral, a Lei N°. 11.445, de 5 de janeiro de 20071, estabel:fe os pilares
\) para a gestão de serviços de saneamento indicando alternativas de arranjos ipstitucionais
c para os serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem das
o águas pluviais, manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana. Á :referida lei 4ponta para a
(;.)
u
sociedade. .
Um primeiro ponto importante estabelecido pela lei é o compro isso com a
li
necessidade de reformas institucionais, envolvendo governos, prestadores ~e serviço e
(.) universalização do saneamento básico, entendido como direito humano fim amental.
Outros princípios são a integralidade, isto é, tem de ser considerad o conjunto
ti
dos serviços; e o controle social, como parte integrante do planejamento e da gestão das
t.l políticas públicas no setor. ; i.
C A lei supracitada atribui ao Governo Federal, sob a coordenação do Ministério das
() Cidades, a responsabilidade de elaboração do Plano Naciona.l,de saneamerto Básico -
PLANSAB, como principal instrumento para efetivação doa Politica ; acionaI de
t.l Saneamento Básico e como orientador dos planos municipais.
(;.) A Lei N° 11.445/2007 reconhece, implicitamente, o Município conjo titular dos
C serviços de saneamento básico. E para garantir a sustentabilidade econômicaje financeira,
os serviços de saneamento devem ser cobrados (artigos 29° e. 30°). A fornia estipulada
C I
para a limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos é de taxas ou tarifas e dutros preços
t.l públicos, em conformidade com o regime de prestação do serViço ou de sua~ atividades;
U A Lei (Art. 3°, inciso 1, alínea (c)) considera limpeza urbana e manej<bde resíduos
t.l sólidos como; conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacion~is de coleta,
o transporte, transbordo, tratamento e disposição final dos resíduos domé~ticos e dos
resíduos originários da varrição e limpeza de logradouros e' vias pública~. Assim, os
O' resíduos industriais perigosos, os resíduos de saúde e os resíduos da constru~ão civil-são
c de responsabilidade do gerador, de acordo com legislação específica. I
C Entretanto, pelo artigo 6°, há flexibilidade para o poder público cpnsiderar os
resíduos originários de atividades comerciais, industriais e d.e serviços c~o resíduos
t.l sólidos urbanos e, portanto, de responsabilidade pública. .
li As atividades que compõem a limpeza urbana, o manejo de resíduos 'lidos, estão
ti elencadas no artigo 7° e são limitadas àquelas no artigo 3°; coleta, transbordo, transporte
U e triagem para fins de reuso ou reciclagem, tratamento e destinação, além ida varrição,
capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos. I
U No que concerne aos resíduos sólidos, um artigo relevante é o 57° qub altera a Lei
c W 8.666/1993, permitindo que o poder público contrate com dispensa Ide licitação
c associações e cooperativas de catadores para a coleta, processamento e con\ercialização
de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis. Essa lei facilita a intlusão social
C dos catadores pelo reconhecimento contratual do trabalho dos cata;\lores pelas
tJ administrações municipais. I
C i!
U 1Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis N~ 6.766, de
t.l 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de jun~o de 1993,
8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei N° 6.528, de 11de maio de 119 78;e dá
tJ outras providências.
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CONSIRES
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•... Outra contribuição importante é a criação do Sistema Nacional de Informações
em Saneamento Básico (SINISA), institucionalizando o Sistema Nacional , de
Informações sobre Saneamento (SNIS) e ao mesmo tempo dando a ele maior,abrangência
e escopo.
'- A Política de Saneamento Básico é vista como uma política social, or!entada pela
universalização do acesso aos serviços e pelo objetivo de contribuir para a-redução das
,
desigualdades regionais, geração de renda e inclusão social, demanda um Iconjunto de
ações estatais orientadas pela promoção do desenvolvimento social e i econômico.
Atendendo isso, tem-se a retomada dos investimentos públicos em sanea~ento básico
que está sendo consolidada por meio do Programa de Aceleração do Crescin)ento (PAC),
que ampliou os recursos disponíveis para os investimentos em saneamento. I
2.2 Lei de Consórcios Públicos I
,
••• Os consórcios públicos são parcerias formadas por dois ou m~is entes da
federação, para a realização de objetivos de interesse comum, em qualqOer área. Os
consócios podem discutir formas de promover o desenvolvimento regiqnal, gerir o
-
'-
tratamento de lixo, saneamento básico da região, saúde, abastecimento e alitnentação ou
ainda execução de projetos urbanos. (AMORIM, 2015). i
A figura dos consórcios públicos surgiu com o advento da Emenda Constitucional
N° 19/1998, ao estabelecer que a União, os Estados, o Distrito Federal e 0$ Municipios
disciplinarão, por meio de lei, os consórcios públicos e os convênios de coo~eração entre
•... os entes federados, com a finalidade de executar a gestão associada de serviços públicos .
Em seguida, foi promulgada a Lei N°. 11.107/2005, Lei dos Consórcios Públicos e o seu
regulamento o Decreto N°. 6.017/2007 (RIBEIRO et aI). I
A Lei dos Consórcios Públicos dispõe sobre normas gerais para la União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municipios contratarem consórcios pÚ9licos para a
realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências. j
O parágrafo primeiro do art. 2° da referida legislação traz o seguinte
I
S 1° Para o cumprimeJto de seus
objetivos, o consórcio público pod~rá:
'- I - firmar convênios, contrittos, acordos
de qualquer natureza, recebJr auxílios,
contribuições e subvenções ,sociais ou
econômicas de outras entidades e órgãos do
governo; I
II - nos termos do contrato l:Ieconsórcio
de direito público, promover desapropriações e
instituir servidões nos termos de dleclaração de
utilidade ou necessidade pública, .ou interesse
social, realizada pelo Poder Públicp; e
III - ser contratado pela allministração
direta ou indireta dos entes d~ Federação
consorciados, dispensada a licitação.
I
I
Conforme o Decreto N°. 6.017/2007, consórcio público é: I
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••• I
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CONSIRES
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... pessoa jurídica formada exclusilamente por
entes da Federação, na forma da Le~N°. ll.l 07,
••• de 2005, para estabelecer ~elações de
cooperação federativa, inclusive a realização de
objetivos de interesse comum" constituída
como associação pública, com p~rsonalidade
jurídica de direito público ,e natureza
••• autárquica, ou como pessoa jurídica de direito
privado sem fins econômicos. .
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o pressuposto para a criação de consórcios é a existência de interpsse comum
entre os municípios. Entretanto, para o consorcio ser eficiente, é necessárijo que exista
••• confiança entre os articuladores do consórcio. Amorim (2015) afirma quelo consórcio
••• permite que pequenos municípios ajam em parceria e, com o ganho de escal}!,melhorem
I
- e tecnicamente viáveis para a destinação dos resíduos aos aterros sanitário~, através da
criação de consórcios intermunicipais, uma vez que esta traz uma série del.incentivos à
adoção de soluções consorciadas, pois, a mesma, estabelece, em seu Artigo 118,que:
. . d
( ...) serão pnonza os no!I acesso aos
recursos da União os Municípios 4ue: optarem
por soluções consorciadas intermunicipais para
••.. a gestão dos resíduos sólidos,; incluída a
elaboração e implementação; de plano
••• intermunicipal, ou que se inserirJm de forma
voluntária nos planos microrrfgionais de
resíduos sólidos referidos. I
••• I
-
•••
No tocante aos incentivos financeiros, o art. 45° da Lei Federal N°. 12.305/2010
estabelece que:
Os consórcios públicos constituídos,
nos termos da Lei N°. 11.107, de ~005, com o
••• objetivo de viabilizar a descentràlização e a
••• prestação de serviços públicos q~e envolvam
resíduos sólidos, têm prioridade na obtenção
dos incentivos instituídos pelo Gov.erno Federal
(BRASIL, 2010). !
••.. i
••• Os Consórcios Públicos instituídos pela Lei Federal NO 11.107/200$, a partir da
década de 1990 como um importante instrumento de política pública para o
desenvolvimento econômico, com melhorias no sistema de saúde, saneamento básico
••• (abastecimento de águas, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenaaem urbana),
meio ambiente, transportes, entre outros. Estes serviços e políticas públicas implicam em
crescente pressão de recursos financeiros para os entes federados, sObretudtPara o ente
municipal que teve que assumir, a partir da Constituição de 1988, u a série de
••• compromissos que antes eram financiados, fundamentalmente, pelo gove: o central e
••• onde efetivamente acontece as políticas públicas. Esse movimento ficou daracterizado
••.. como sendo de "transferências de competências", da união/estados para o~ municípios,
que acompanhado de uma transferência de receitas em proporção inferior às novas
obrigações assumidas e, a uma rígida política financeira capitaneada pela ~hamada Lei
de Responsabilidade Fiscal, obrigou a que os entes municipais buscassem rtovas formas
de financiamento. !
Nesse quadro surgem os consórcios públicos como forma de prover localmente
••.. bens públicos cujas características seriam mais bem conhecidas pelo ent~ local. Sem
dúvida alguma os consórcios públicos apresentam aos municípios, principÍllmente, um
leque de oportunidades para o desenvolvimento local e nacional, guardandd, as ressalvas
••• necessárias a essa política pública. A principal vantagem que o consorci<imento pode
oferecer aos entes municipais reside na obtenção de escalas tanto no que tanfe a recursos
financeiros como de material, sem a qual cada município isoladamente não teria como
. • I
atmglr. I
••.. Por outro lado, pode-se afirmar que a prática do consorciament<i>público se
••.. constitui em um importante instrumento de política pública para ~lavancar o
desenvolvimento econômico e social nas municipalidades brasileiras, nordestinas e em
•••
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isso, abre-se espaço para uma maior fiscalização da sociedade sobre a ação dos governos
.
Iocals. Ii
Tais instrumentos, além de ser condição para acesso a recursos da nião, devem
possuir conteúdos mínimos (art. 15°, 17°, 19° e 21°), tais como: diagnóstic4 da situação
atual dos resíduos sólidos; proposição de cenários; metas de redução, rr.utilização e
reciclagem; metas para a eliminação e recuperação de lixões, associadas à in9lusão social;
normas e condicionantes para o acesso a recursos federais e esiaduais; ideIjItificação de
possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou compartilhadas;
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!mecanismos
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CONSIRES
CUUMCIQ InUIIUMltflU DE Nt~lbUU ~.Ulf'
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lo.- para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a vaI rização dos
••• resíduos sólidos. A Figura 2 mostra a ordem de prioridade no tratamento ~os resíduos
sólidos, segundo a PNRS. I
••• I
•••
.
Fonte: Política Nacional de Resíduos Sólidos (2010) . j
Programas e ações de educação ambiental que promovam a não gera ão, redução,
••• reutilização e reciclagem de resíduos sólidos; descrição do empreendimento tu atividade;
••• diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o volume
••• e a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles ~Iacionados;
ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento
••• incorreto ou acidentes, etc. ;
I- O plano de gerenciamento de resíduos sólidos deverá ser elaDorado pelos
••• geradores de resíduos dos serviços de saneamento básico, das indústrias, do~ serviços de
••• saúde, de mineração, da construção civil, de terminais portuários e aeroportut~iOs e outras
instalações ligadas aos serviços de transporte, estabelecimentos comerciais e re prestação
•••
de serviços que gerem resíduos perigosos e de atividades agrossilvopastoris
j
São conceitos importantes deste instituto legal a responsabilidade c~mpartilhada
e a logistica reversa. I
••• O primeiro estabelece o conceito de responsabilidade compartilhada Fm relação à
destinação de resíduos. E um conjunto de atribuições, onde cada integrallfe da cadeia
produtiva, de forma individualizada e encadeada, os fabricantes, iJ11portadores,
distribuidores e comerciantes, dos consumidores ficará responsável, jU/lto com os
••• titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e do manejo dos resíduoslsólidos pelo
ciclo de vida dos produtos desde a matéria-prima, passando pelo processoj produtivo e
•••
pelo consumo até a disposição final. I
'- A PNRS busca a minimização do volume de resíduos sólidos e rejeltos gerados,
bem como a redução dos impactos causados à saúde humana e à qualidaqe ambiental
decorrentes do processo. I
'-
•••
A Lei 12.305/2010, ainda, prevê que fabricantes, importadores, dislribuidores e
comerciantes devem investir no desenvolvimento, na fabricação e na cplocação no
'- mercado de produtos que possam ser reciclados e cuja fabricação e uso gerem a menor
••• quantidade possível de resíduos sólidos. I
••• O segundo conceito é um instrumento de desenvolvimento econô1ico e social,
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados ~ viabilizar a
coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaprq,veitamento,
em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final am~ientalmente
••• adequada. A referida lei estabelece a estruturação de sistema de logística reversa para
agrotóxicos, seus resíduos e embalagens e, outros produtos cuja embalagem, após o uso,
,
••• I
I 36
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CONSIRES
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seja considerada resíduo perigoso. Medidas para que os resíduos de um prod to colocado
no mercado façam um "caminho de volta" após seu uso. I
Ficam obrigados a praticá-la, além dos fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de agrotóxicos (seus resíduos e suas embalagens), os fabricantes de pilhas
e baterias, pneus, óleos lubrificantes (seus resíduos e suas embalagen~), lâmpadas
fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista, produtos eletrobletrônicos e
seus componentes e produtos comercializados em embalagens plásticas, mefálicas ou de
vidro. ,
Por fim, no art. 44°, abre-se a possibilidade de concessão de incenlivos fiscais,
financeiros e creditícios para empresas e entidades dedicadas à limpefli urbana e
atividades a ela relacionadas e para projetos relacionados à responsabilida e pelo ciclo
de vida dos produtos.
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C gestão integrada de resíduos sólidos urbanos. .
C Também importante se faz a definição do arranjo tecnológico que é conjunto de
tecnologias adotadas para a concepção do modelo de gestão local. I
C Estudo realizado no Brasil pelo Ministério das Minas e Energias - MME, sobre o
C aproveitamento energético dos resíduos sólidos para o município de CampojGrande/ MS
C (MME, EPE, 2008) concluiu que a reciclagem dos resíduos setos combinaGla à digestão
C anaeróbia dos resíduos úmidos é superior à da reciclagem asspciada ao ap~oveitamento
energético de gás de um aterro sanitário e este, por sua vez, é superior à dr reciclagem
C associada à incineração. ;
C Estudo realizado para a Comunidade Europeia - CE soore rotas tecn lógicas para
a gestão de resíduos e mudanças climáticas concluiu que a segregação.
,
de res duos sólidos
""'ti urbanos na fonte, seguida de reciclagem (para papel, metais, têxteis e plásticos) e
compostagem e digestão anaeróbia (para resíduos úmidos) resulta no menor uxo líquido
ti de gases de efeito estufa em comparação com outras formas de tratament de resíduos
ti sólidos urbanos (SMITH, 200 I).
ti Estudos desenvolvidos pela Agencia de Proteção Ambiental - EPA~dOSEstados
(.!
Unidos da América confirmam estas informações, analisando compar ivamente a
economia de energia decorrente da adoção de uma ou outra op~ão de gere ciamento de
C;,) resíduos. A análise é feita com consideração de todo o conjunto'de energias jlpliCadas aos
ti produtos, da extração da matéria prima aos diversos momentos de transporte, do consumo
ti de combustível fóssil à eletricidade e à própria energia inerente aos materiai~.
I
Estudo conduzido no Reino Unido, a partir da análise do ciclo jde vida dos
ti
materiais, chega também ao mesmo entendimento, a reciclagem de resídlÍos demanda
C maior energia que a prevenção, porém segue sendo melhor para o meio arrÍbiente que a
U incineração com recuperação de energia (ENVIRONMENT AL BENEFITS OF
ti
RECYCLlNG,2010). I
Exploradas as possibilidades de não geração e redução, a reciclagem Idos resíduos
ti ,
o Estado da Paraíba não dispõe de Lei Estadual para os resíduos sóli os, estando
em fase de elaboração estudo para definir a regionalização est*~ual.
Outras legislações relacionadas a resíduos sólidos no ârrlbito estadual ~ão:
• Lei N° 9.129/2010, institui normas e procedimehtos para a I reciclagem,
gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico e ,dá outras proyidências.
• Lei N° 9.185/2010, dispõe sobre a obrigação dos f~bricantes delaparelhos e
equipamentos eletrônicos a implantarem no Estado da!Paraíba, atenjo ou área de
reciclagem adequada e separada dos detritos tóxi~os, dos ptodutos que
comercializam. I
• Lei N° 9.293/2010, institui o Programa de Beneficiamento de Afsociações e
Cooperativas dos Catadores de Materiais Recicláveis dfl'Paraíba c0'Ij a separação
dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da a ministração
pública estadual direta e indireta, na fonte geradora, e a sua d stinação as
associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras
providências.
• Lei N° 10.041/2013 torna obrigatória a coleta seletiva nas edificaçõe residenciais
com mais de três andares. I
2.6 Legislação Municipal I
I
i
2.6.1 Lei Orgânica do município
II
O município de Bananeiras não forneceu a Lei Orgânica.
O município não possui Plano Diretor que disciplina o uso e ocupaçio do solo no
território municipal.
40
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DIAGNÓSTI O DA
SITUAlÇÃO TUAL
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ECOSAM - CONSULTORIA EM SANEAME
AMBIEN,TAL LTOA. \
CONSIRES
CIUU CI'" li IIUICI"llE ~[1111111
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- com áreas desmembrada do distrito sede de Bananeiras. Sob a mesma lei ~ distrito de
Borborema passou a denominar-se Camuçá e o distrito de Moreno a 1enominar-se
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CONSIRES
ti UG~CI~ '1I(UUII£"1l Df RErlons siUUt
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tJ Solânea. I
c;,; No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município I:! constituído
tJ de 5 distritos: Bananeiras, Camuçá ex-Borborema, Dona Inês, Maia e .fSOlânea ex-
Moreno.
c;.; Pela lei estadual N°. 120, de 17-09-1948, o distrito de Camu á voltou a
t;,) denominar-se Borborema.
C Em divisão territorial datada de I-Vil-I 950, o município é com(tituído de 5
distritos: Bananeiras, Borborema ex-Camuçá, Dona Inês, Maia 'e Solânea. I
Q
Pela lei estadual N.o 967, de 26-11-1953, desmembra do município di' Bananeiras
U o distrito de Solânea. Elevado à categoria de município. ;
t.~ Em divisão territorial datada de I-VII-1955, o município é con ituído de 4
() distritos: Bananeiras, Borborema, Dona Inês e Maia.
Pela lei estadual N°. 2133, de 18-05-1959, desrnembra do unicípio de
t,)
Bananeiras o distrito de Borborema. Elevado à categoria de mhnicípio.
c Pela lei estadual N°. 241 de 19-06-1959, desmembra d6 município d Bananeiras
() o distrito de Dona Inês. Elevado á categoria de municipio.' I
(;) Em divisão territorial datada de I-Vil-I 960, o municipio é constituido de 2
distritos: Bananeiras e Maia. I
t,)
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1!-VII-1983.
ti Pela lei estadual N°. 4520, de 10-11-1983, é criado o distrito de Taboleiro e
(;) anexado ao município de Bananeiras. I
(.)
(.)
distritos: Bananeiras, Maia e Tabuleiro.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
I
Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o mUllicípio é constituído de 3
CJ ,
(,) 3 .3 I
._oca . - do
Ilzaçao . . . d e. B ananelras
mUJIIClplO
. II
t;,;
O município de Bananeiras está situado na Mesorregiãodo Agreste Jaraibano, na
Q Microrregião do Brejo; a uma distância aproximada de 95 km da capital dd estado João
(;) Pessoa. Segundo a CPRM (2005), a sede do município tem uma altitude adroximada de
(,) 520 metros. O acesso é feito, a partir de João Pessoa, pelas rodovias BR 23ôtBR 104/ PB
105.
(,)
A Figura 3 mostra a localização do município de Bananeiras.
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Solânea . Banan~lrl!ll~
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Escala ~: 130000 I
I O 12 3 4kM
Municípios
O Municípios
Uso e Cobertura Vegetal
O Antropismo [] Caatinga Arborea Fechada
lbiICaatinga Arbustiva Arborea Aberta D Caatinga Arbustiva Arborea Fechada
D Mangues D Mata AHantica
• Mata Semidecidual 10 Mata Umida
• Reservatório O Restinga
• Tabuleiros Costeiros
45
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Municípios
to> D Municípios
(;,) Classes de Capacidade de Uso das Terras
t;, Terras com pedregosidade, severamente erodidas, Terras de boa qualidade, que
Iii arenosas e encharcadas, proprias para o abrigo de D cultivadas sem n ko de erosão,
fácil aplicação de 'medida simpl
L' fauna silvestre e preservação de flora natural
conservação
t;; UiiITerras não cultivadas com severas 'limitações para O Terras próprias p.~ra culturas pe anente
culturas permanentes e reflorestamento principalmente pástagem ou n:!fl re.stamento
C •
Terras ~ulare5, que podem ser cultivadas .semriscos
de erosão desde que sejam empreg.adas as práticas O
Terras íngrimesl~aissusceptíve a erosão.
próprias para cultiyos contínuos que se
c;.; agrooomicasde terraço ou plantioem faixas prestam ma'is~ra lavouraespo •dica
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em janeiro/fevereiro com término em setembro, podendo se adiantar até outu ro. (CPRM,
2005)
A Figura 6 mostra a pluviometria média do estado da 'Paraíba, segu do a AESA
(2006). Observa-se através da referida figura que o município ide
. . Bananeira encontra-se
.
numa região com pluviometria média variando de 800 a 1.000 mm na por ão norte do
seu território e ao sul do município apresenta pluviometria média variand de 1.000 a
10400mm.
47
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CONSIRES
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1:1200.000
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t.i
t: 3.4.3 Geologia
t: De acordo com a classificação da AESA (2010), o município de Bana eiras possui
(.) quatro (04) unidades geológicas presentes em seu território:
\.i • Formação Seridó
( • .1 • Formação Serra dos Martins
t,;) • Suíte Intrusiva calcialcalina de médio a alto K Itáporanga ,
ti O Jururu'U , O M.Ur~i
ry'iI Orlognitisses Graniticc, O Piaricõ • Unídadl! 1
t.! ~ Granodion'ticos
O piancó.'Unidade2 • Rio'Piranha.
t.i '. Roehesultramdfiêa':!li t6rdi li 'p6~. ~ ,So1,gadili.ho
tectôn"ica!l I....;,;;;;:J
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OSa,gue~~o',.Riât'ho
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O S.nlana~o.G;,roté.
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..0 Santa C~i,li
'O,sé'ridó
Ose,.,.. ~oJ~bitad
t,., .• S~'rrll: do olho DágU!i iR Serro dos M&ítÍns
O Serra dos Quintos O Sorrinha Pedn:! V~dho
(.! O Sertânia • ,souza
t,)
'Dsujt~S'erra done.erio, '. .' .'I!!I Suíte I~irtl.~~
~.lçI;ltali~. e"n~j.~ó
o Of~::~~~SiV'
<.Icióleólin. d.'~lt. K.•• SU\teint'ú.ivocolció:l"ôlino d~tn{.diO".itói<'ii~~ríing~, .
• ,Sufte lntnitíva peraluminol:a • Suft:e intrus:iva $ho'honrtlca.ut~apotâ$s:íca' To "fo
t.i • Sulte. intrusiva $ublllcalina e alcalina _ Sufte intrusiva transicionlli shi~ho~rtica 'alcali ~ Teixeira.:
o Pratti
-O Su"ite rr;"áfica
1:211 Serrli
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cu se Rt 10 lU LA MU utl'n Di:H ~Iouot UtlDll:
o município
de Bananeiras, est á inserido na unidadegeoambienta do Planalto
da Borborema, formada por maciços e outeiros altos, com altitúde variand entre 650 a
1.000 metros. Ocupa uma área de arco que se estende do sul de Alagoas até Rio Grande
do Norte. O relevo é geralmente movimentado, com vales profundo e estreitos
dissecados. (CPRM, 2005)
Segundo a classificação da AESA (2010), ocorrem no município ,as seguintes
unidades, mostradas na Figura 8.
• Planalto da Borborema com formas convexas.
• Planalto da Borborema com superficie tabular erosiva.
I
• Planalto da Borborema com formas tabulares.
• Depressão Sertaneja com formas tabulares.
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C Figura 9 - Pedologia do municipio de BanaI;\eiras.
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C Municípios
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Solos
c C Podzólico
O Reçosol
Vennelho Amarela EutróficoD Podzólico Vermelho
O Solonetz Solodizado
Aman2!lo Mesotrófico
(;J
Fonte: AESA, 2010.
to;
(;J 3.4.5 Hidrologia e Hidrogeologia
C
(.) O município de Bananeiras encontra-se inserido nos domíniJs da bacia
hidrográfica do Rio Curimataú. Os principais tributários são os rios Curimalaú, Dantas e
C Picadas e os riachos: Sombrio e Carubeba, todos de regime intermitente. CoJa ainda com
C os recursos do açude da Piaba. (BANANEIRAS, 2015) I
C Os principais cursos d'água no município têm regime deescoament1intermitente
e o padrão de drenagem é o dendrítico. (CPRM, 2005)
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(J
(J Segundo a AESA (20 IO), parte do município de Bana~eiras també faz parte da
t) Bacia Hidrográfica do Rio Mamanguape, como é mostrado na Figura 10.
t)
t) Figura 10 - Bacias hidrográficas no município de Bananeiras.
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U Municípios
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o Munidpios
Bacias Hidrográficas
O CamaratubaBTrairi
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t,)
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liD Guaju
O Piranflas
g Miriri
D Abiai
D Paraíba
D Mamanguape
[d Jacu ~ Guaju
U
Segundo a CPRM (2005), a vegetação da unidade amb,iental na qual stá inserido
tJ o município de Bananeiras é formada por Florestas Subcaducifólica e aducifólica,
to) próprias das áreas agrestes.
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U 3.5 Aspectos Sociais e Culturais
t:
o 3.5.1 População
U
o
município de Bananeiras possuía uma população de 21.851 ha itantes, dos
u quais 8.668 residiam na zona urbana e 13.183 na zona rural,!segundo da~s do Censo
u Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e E~.'
tatí~tica (IB .E,2010).
c Ainda segundo dados do IBGE (20 IO), a populaçao e predo mantemente
u composta por mulheres, com 11.067 mulheres e I0.784 hom~ns, dentro de uma área de
257,931 km'. A densidade demográfica é de 84,72 hab./km'.
U Atualmente, a estimativa populacional do IBGE (2015) para o . unicípio de
t; Bananeiras é de 21.235 habitantes.
U
3.5.2 Saúde
U
U 3.5.2.1 Atenção básica (nível primário)
U
tJ • Agentes comunitáríos de saúde
C
Segundo o Ministério da Saúde (2013), o Programa de Agentes COlJílunitáriosde
U Saúde (PACS) é hoje . considerado parte da Saúde da Famíli~. No PACS, s ações dos
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20.000
;.r~,~: : : :} : ':: ' ,
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~~~~~~~~~~~~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ I
•••• -- População atendida --% cobertura J I
*dados de 2015 referentes ao mês de março, I'
Fonte: Ministério da Saúde, 2015. I
~.~ 48
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*dados de 2015 referentes ao mês de março.
- ------ -'--l---...i"
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Fonte: Ministério da Saúde, 2015 .
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• Equipes de Saúde da Família
57
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97% 99% 100% 100% 100% 100%
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CONSIRES
e.nU CI~ IN If lIualUHl tEHS Ines !tu ••
• Farmácia popular
Segundo os dados do Ministério da ~aúde o pro~ama atua so~r~ ois eixos .de
ação: através de unidades próprias ou atraves de parcenas com farmacla e droganas
privadas. '" . P I d
O município de Bananeiras pOSSUiduas (02) .unIdades da. FarmacI opu ar o
•••• Brasil. No país, ao todo existem 546 unidades desse .tlpo em func~onament . Segundo o
••• Ministério da Saúde a única condição para a aquisIção dos medicamento disponíveis
nessas unidades é a ~presentação de receita médica ou odontológica.
A Figura 15 mostra os dados do Ministério da Saúde sobre a q antidade de
•••
farmácias populares em Bananeiras, nos anos de 2010 a 2015 .
O
1,4
....
~1111
o
2010 2011 2012 2013 2014 1015.
FARMÁCIA
POPULAR
-dados do ano de 2015 referentes ao mês de maio.
Fonte: Ministério da Saúde, 2015.
O NASF foi criado para ampliar o atendimento e a qualidade dos se iços do SUS
oferecidos aos usuários da Atenção Básica e é constituído por profissionais e diferentes
áreas de conhecimento que atuam na promoção, prevenção e reabilitaçã0 asaúde, em
••••
parceria com os profissionais das Equipes de Saúde da Família que presta os serviços
nas Unidades Básicas de Saúde.
A modalidade de NASF existente no município de Bananeiras
composta por, no mínimo, segundo o Ministério da Saúde (2015), ci co (05) das
do tipo I,
1
profissões de nível superior (Psicólogo; Assistente Socíal; Farmacêutico; Fi ioterapeuta;
Fonoaudiólogo; Profissional da Educação Física; Nutricionista; Terapeuta cupacíonal;
Médico Ginecologista; Médico Homeopata; Médico Acupunturista; Médic Pediatra; e
Médico Psiquiatra) vinculado de 8 a 20 Equipes Saúde da Família.
O município de Bananeiras possui NASF I desde o ano de 2009'1 conforme o
Ministério da Saúde (2015).
são consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta I.d~ exames
••• laboratoriais, tratamento odontológico, enc~minham:ntos pa.ra espe~l~hdades e
fornecimento de medicação básica. Nessas UnIdades sao oferecidos ate~dlmentos de
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....
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60
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tDU~~CIO IITUlUkltlUl DEUSIDUUUll~C:
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() 2011 2012 2013 2014
C
~
Fonte: Ministério da Saúde, 2015. J
ti Figura 17 - Quantidade de mamografias realizadas em BaJianeiras de 20 0 a 2014.
C 400 ----------------- 1I
C 350 34
(;,) ~300
t,) '"m
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o E
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t;
l.1 2012 2013
t,)
Fonte: Ministério da Saúde, 2015.
C
t.. • Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Unidad de Pronto
U Atendimento (UPA)
Co:;
o municipio de Bananeiras possui desde 2013 Serviço de Atendime to Móvel de
tJ Urgência (SAMU) atendendo com uma (OI) ambulância básica, conforme de ser visto
tJ na Figura 18. ..
C Segundo o Ministério da Saúde, a função básica do SAMU é respon er de forma
t,) organizada, a fim de evitar o uso excessivo de recursos, a t09a situação de. rgência que
necessite de meios médicos, desde o primeiro contato telefônico até a I beração das
()
vítimas ou seus encaminhamentos aos serviços de saúde. O sistema deve eterminar e
u
u 61
u
u
(.)
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~
c
c
(,;
t,;
c;;
c
ti desencadear a resposta mais adequada para o caso, assegurar a qisponibilida e dos meios
c hospitalares, determinar o tipo de transporte exigido e preparar o acol imento dos
pacientes nos serviços de saúde.
C
Além disso, o município possui desde 2011 uma (OI) Unidad de Pronto
t.:
()
C
Atendimento (UPA) em construção. A Figura 18 mostra a quahtidade de a~bulâncias do
SAMU no município de Bananeiras. l
Figura 18 - Quantidade de ambulâncias do SAMU em Bananeira .
c:
Ú
Cobertura e Centrais de Regulação
(,;.'
c;; das Urgências
c.; • Ambulâncias básicas _ Ambulâncias avançadas
c
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C 2m3 .
C
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2014
2015* '-
U 'dados do ano de 2015 referentes ao mês d~ abril.
C Fonte: Ministério da Saúde, 2015.
C 3.5.2.3 Hospitais gerais
Q
C o município de Bananeiras possui um (OI) hospital ge~al, segundo Sistema de
C Informações da Saúde do Estado da Paraíba - INFOSAUDEPB (2015).
Os dados sobre os leitos do Hospital Geral de Bananeiras são ostrados no
t.: Quadro 3.
4..'
() Quadro 3 - Dados sobre os leitos do Hos
ti •
ti Cirúrg._ic_o_...--_Não 5
t- Clínico Não 13
U Obstétrico Não 7
t.: L_Pe_d_iáf!i_c_o_l Não_=---l_ J2 __.L.__,. .
Fonte: INFOSAUDEPB, 2015.
C
C 3.5.3 Educação
C
3.5.3.] Ensino tlmdamental e médio
ti
t> Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil (2013), a e pectativa de
()
t?
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CONSIRES
CUU.CI' nlll.UICI"11£ uslunUII".
-
.•...
anos de estudo em Bananeiras é de 8,74 anos. Esse indicador indica o núme o de anos de
estudo que uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deve á completar
ao atingir a idade de 18 anos. No Brasil, a média é de 9,54 anos.
O ensino fundamental no Brasil, conforme estabelecido pelo inistério da
Educação, tem duração de nove (09) anos, abrangendo a faixa etária que ai de 6 a 14
anos. No município de Bananeiras, em 2010, verificou-se que 5,39% das c ianças nessa
faixa etária não frequentavam a escola.
Em relação ao ensino médio, entre os jovens de 15 a 17 anos, apenas 22,32% não
frequentavam a escola. .
••• De acordo com o Portal ODM - Objetivos de Desenvolvimento d Milênio, o
maior desafio ainda está na conclusão. A taxa de conclusão do fundamental, .entre jovens
de 15 a 17 anos, em Bananeiras atualmente é de 36,5%. Quando analisado o e sino médio,
os percentuais de conclusão caem para 20% .
••••
O percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 24 anos no
município de Bananeiras, em 2010, era de 91,5%. (ODM, 2015)
De acordo com o IBGE (2015), o número de matrículas em escol s de ensino
fundamental no ano de 2012, no município de Bananeiras, foi de 4.314 m rículas e no
ensino médio o número de matrÍCulas foi de 1.415.
Em 2014 o número de alunas matriculados segundo a SEDEC foi de .851 alunos.
O município possui na rede de ensino fundamental quarenta e seis (46) e colas e 259
••• docentes distribuídos conforme mostra o Quadro 4 abaixo:
-
.•...
As informações sobre a infraestrutura dos serviços de saneamento o município
de Bananeiras são relativas ao ano de 2013 e foram obtidas através do Siste a Nacional
63
CONSIRES
Cuslltr'll f( lIurClUl n li 5lUU s.uu.
Eco arn;
- de 92,2%.
São ao todo 1.623 ligações ativas de água à rede pública em Banane'[as, segundo
o SNIS. O sistema considera ligações providas ou não de hidrômetro. Ain~a de acordo
com o SNIS (2013), a rede de água do município de Bananeiras possui 7,06 km de
extensão.
-- • Esgotamento Sanitário
~~ Alto 0,700-0,799
-
153 poslçao do IDHM do estado, a frente de outros 152 municípios. Em eshla nacional
o município ocupava em 20 IO a 4.884' posição entre os 5.565 municípios Ibrasileiros à
época. . I
A Figura 20 mostra a evolução de 102,14% do IDHM de Bananeir s no período
de 1991 a 2010 .
•••
••• 64
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t.: Figura 20 - Evolução do IDHM de Bananeiras.
t; • Renda • Longe.,,;dade • Educação IOHM
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ti 1991
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C 2000
0,401
ti
Ú 2010
0,568
t)
c.; Fonte: PNUD, 2013.
U o IDHMpassou de 0,401 em 2000 para 0,568 em 2010 ~uma taxa d~crescimento
ti de 41,65%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entr o IDHM do
C município e o limite máximo do índice, que é I, foi reduzido em 27,88% ntre 2000 e
ti 2010. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu, em.,termos tso1utos, foi
Educação (com crescimento de 0,226), seguida por Longevidade e por Ren a.
C;.) Analisando o período entre 1991 e 2010 o IDHM do município pas ou de 0,281,
C em 1991, para 0,568, em 20 IO, enquanto o IDHM do estado da Paraíba passou de 0,493
ti para 0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de 102,I4%'para o mu~icípio e 47%
para a Paraíba. No estado, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos rbsolutos foi
C Educação (com crescimento de 0,358), seguida por Longevidade e por Ren1a.
t: Quanto ao padrão de vida, analisando os indicadores ,de renda, npta-se que o
o município registrou avanço nos últimos anos. A renda per caPl,,' ta"média dlBananeiras,
C segundo o PNUD (2013) cresceu 116,50% nas últimas duas décadas, pas ando de R$
117,00, em 1991, para R$ 146,15, em 2000, e para R$ 253,30, em 2010.
t> No quesito saúde, o IDH Longevidade revela que Banaheiras é o 8 o município
é do estado da Paraíba com maior índice. A comparação com os indicadores e esperança
ti de vida ao nascer e mortalidade infantil confirma a melhoria dos 'indicadores ongevidade,
J'C, como mostra a Figura 21. Em 1991, a expectativa de vida em BkÍJaneiras er de 63 anos,
L-- em duas décadas a expectativa de vida passou para 71 anos, se!!undo o PN (2013).
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(.; Figura 21 - IDH Longevidade e esperança de vida ao na~~er em Bana. eiras. , __ .
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_IDH Longevidade -Esperança de vidaao nascer
t.l
tJ Fonte: Atlas Brasil, 2013.
t.l
t,;
o município
de Bananeiras conseguiu uma redução de 75, I% na mortalidade
infantil, no período entre 1996 e 2013. A redução na mortalidade infanti é um dos 8
(;..\ objetivos de desenvolvimento do milênio estabelecidos pelai Organização das Nações
(;,) Unidas - ONU e a meta é 17,9 óbitos por mil até 2015 para o ~rasi I. I
t: A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com rnenos de um o de idade)
no município passou de 40,6 por mil nascidos vivos, em 2000, jJara 24,5 por il nascidos
t; vivos, em 2010. Em 1991, a taxa era de 52,4. (PNUD, 2013).
tJ Segundo o portal ODM (2015), em 2013, esse percentual passou par 10,6 óbitos
t,)
t,;
a cada cinco mil nascidos vivos. .
A Figura 22 mostra a taxa de mortalidade de crianças menores de anos a cada
mil nascidos vivos - 1996 a 2013.
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ç; Figura 22 - Taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos a cada m1':]nascidos
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escola frequentando os fundamental médio completo
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CONSIRES
tIlUICIIUJ[I'UltJ'H U IUllllnUII".
- social, demandando que sejam varridos e coletados pelo poder público e/ou no caso das
calçadas em que haja pouca circulação de pessoas, pelo respectivo m rador. Para
minimizar o descarte irregular o poder público disponibiliza lixeiras/pape lei s nos locais
de maior circulação, sem prej uízo da opção do cidadão em retardar o deSjarte até que
possa efetuá-lo em recipiente apropriado.
Nestes resíduos encontram-se: o papel, o papelão, o vidro, latas, pláskicos, trapos,
folhas, galhos e terra, madeira, restos de alimentos e outros detritos, classificados como
Classe II A: Não Perigosos - Não Inertes. I
A quantidade e a composição dos resíduos domiciliares e de yarrição das
diferentes regiões de um município estão relacionadas à cultura e ao perfiljde consumo
da população residente, e também ao nível de arborização das vias e logradouros públicos.
Assim, com o crescimento urbanístico e o aumento da população, agIjlvados pelo
adensamento regular e irregular em determinadas áreas, a questão dos . SD e RSV
adquire tamanha magnitude, que é considerada um dos mais importantes p râmetros do
••• saneamento ambiental.
71
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CONSIRES
UUUCIIIII (. tUICI"l U Hslnn sh•••.
Resíduos Volumosos - RV I
Por resíduos volumosos entendem-se os resíduos sólidos secos iconstituídos
basicamente por material volumoso não removido pela coleta de resí~uos sólidos
domiciliares, dos serviços da saúde ou dos resíduos da construção civil roti eiros, como
móveis, colchões e equipamentos domésticos inutilizados, grandes embala ens e peças
de madeira, resíduos vegetais provenientes da manutenção de áreas verde públicas ou
privadas e outros, comumente chamados de bagulhos, e não caracterizados c mo resíduos
industriais.
Grupo AI
Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos
biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de mi rorganismos
vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para t ansferência,
inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios delnanipulação
genética; i
I
Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, tom suspeita
ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4,
i
-
, GrupoA2
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais
submetidos a processos de experimentação com inoculação de mic~organismos,
bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serein portadores
de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de dIsseminação,
que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou fonfirmação
diagnóstica. I
GrnpoA3 I
- Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundaç~ sem sinais
vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 ceptímetros ou
idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor cientIfico ou legal
e não tenha sido requisitado pelo paciente ou familiares. I
GrupoA4
Kits de linhas arteriais, endovenosas e deslizadores, quando descartddos;
t
73
- CONSIRES
HU UCIII.1 (lIUIICIUL DENOllus uun'
I
Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membranal filtrante de
equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fJzes, urina e
secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos
de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica
e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se
torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja
I
1
desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons;
Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoesculfura ou outro
•••• procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;
•••• Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à sa de, que não
contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos pro nientes de
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de .confirmação
diagnóstica; I
I
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientet de animais
não submetidos a processos de experimentação com indculação de
microrganismos, bem como suas forrações; e, I
Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusãoJ
I
GrupoA5
Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou es~arificantes e
demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou +imais, com
•••• suspeita ou certeza de contaminação com príons. I
Grupo B: resíduos contendo substâncias químicas que podeni~presentar ri~co à saúde
-
, pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas característi~as de inflarbabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidadli'! 1
1-
Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antjneoPlásicos;
imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; antirretrovir~is, quando
descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de
medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmaJêuticos dos
medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizaçÕes;
Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfetantes; resíduos coniendo metais
pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contatninados por
da; I
Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores); 1
74
••••
•••
•••
,
•••
Grupo D: resíduos que não apresentem risco biológico, quími~o ou radi~l? ico à saúde
ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos reslduos domlcI! ares:
'-
•••
Resto alimentar de refeitório;
Resíduos provenientes das áreas administrativas;
Resíduos de varrição, flores, podas e jardins; e
'-\... Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.
-
'-
•••
Grupo E:materiais perfurocortantes ou escarificanies, tais como
j
pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento c0n1Petentes.
Os fixadores usados em radiologia podem ser submetidos a processo de
recuperação da prata.
Resíduos perigosos gerados, nos estabelecimentos de saúde, em p ocessos não
75
•••
\...
CONSIRES
CUURCIB 'InUUUCIUl DER[~ltuU '.11'"
- esgotamento energético, devem ser entregues pelos usuários aos estabeleci entos que as
comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectiv s indústrias,
para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem, diretamente ou por
meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento du disposição
final ambientalmente adequada. !
São proibidas as seguintes formas de destinação final de pilhas e barerias usadas
de quaisquer tipos ou características:
• Lançamento in natura a céu aberto, tanto em áreas urbanas como rurais;
• Queima a céu aberto ou em recipientes, instalações ou equip,mentos não
adequados, conforme legislação vigente; I
• Lançamento em corpos d'água, praias, manguezais, terrenos baldi~s, poços ou
cacimbas, cavidades subterrâneas, em redes de drenagem de ág~as pluviais,
esgotos, eletricidade ou telefone, mesmo que abandonadas, ou em ár as sujeitas à
inundação.
Lâmpadas Fluorescentes I
- 76
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Óleos Lubrificantes
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Pneus ri 1-----
Os pneumáticos inservíveis abandonados ou dispostos inadJquadamente
constituem passivo ambiental, que resulta em sérios riscos ao meio ambieqte e à saúde
pública, uma vez que não há possibilidade de reaproveitamento dessb materiais
inservíveis para uso veicular e para processos de reforma, tais como recapagem,
recauchutagem e remoldagem. Apenas os pneumáticos novos, depois de us dos, podem
ser utilizados como matéria prima nos processos de reciclagem citados acima. Para
reaproveitamento na fabricação de outros itens de borracha: tapetes, solad s, agregado
••.. em pavimento asfáltico etc., quaisquer pneus podem ser utilizados .
Bem por isso, a Resolução CONAMA N°. 416 de 30 de setembro de 2p09, atribuiu
às empresas fabricantes e importadoras de pneumáticos a obrigação de $oletar e dar
destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis existentes;no território
nacional. Os distribuidores, os revendedores e os consumidores finais d~ pneus, em
articulação com os fabricantes, importadores e Poder Público, deverão tolaborar na
••.. adoção do procedimento, visando implementar a coleta dos pneus inservív9is existentes
•... no País. O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará I as sanções
estabelecidas na Lei N°. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. i
------------------- 1
Embalagens de Agrotóxicos Ir 1=========
,••..
o sistema de logística reversa de agrotóxicos, seus resíduos e emballens, seguirá
•••• o disposto na Lei Federal N°. 7.802 de Ii de julho de 1989, e no Decret Federal N0.
4.074, de 04 de janeiro de 2002. No artigo 17 da referida legislação estão ominadas as
••.. sanções administrativas pelo seu descumprimento .
I.. A destinação inadequada das embalagens vazias de agrotóxicos e !los resíduos
•••• I
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I 78
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CONSIRES
~II$Q ReliIUUIUltCI'1l n luluu Uu •• :
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nelas existentes causam sérios danos ao meio ambiente e à saúde humana, ra -o pela qual
os estabelecimentos que os comercializam, assim como os postos e centrais de
recebimentos implantadas pelo setor produtivo, consistem nos locais onde o usuário
destes produtos deve devolver as embalagens total ou parcialmente vazias. !
Por serem considerados empreendimentos potencialmente pGluidores, a
Resolução CONAMA N°. 334, de 03 de abril de 2003, dispõe sobre os procedimentos de
licenciamento ambiental dos estabelecimentos destinados ao recebimento dd embalagens
de agrotóxicos, conforme disposto na Lei Federal N°. 6.938, de 31 de agdsto de 1981,
regulamentada pelo Decreto Federal N°. 99.274, de 06 de junho de 1990, e se~ Regimento
Interno, anexo à Portaria N°. 499, de 18 de dezembro de 2002. I
Por sua vez, cabe aos fabricantes dar o destino final adequado às em alagens e ou
produtos devolvidos pelos usuários, seja por meio de processos e tecnologia autorizadas
em lei. Já aos consumidores usuários impõem-se devolver as embalagen vazias dos
..•.
-
••••
produtos adquiridos aos próprios comerciantes que possuam instalações equadas ao
recebimento e armazenamento temporário. Até o momento da devolução da embalagens
_ um ano a partir da compra ou de acordo com as instruções expressas pel!ljfiscalização
oficial-, devem armazená-Ias de forma adequada em sua propriedade, em ldcal abrigado
de chuva, ventilado e separado de alimentos e rações, tomando cuidado parta guardar as
•••• notas fiscais de compra e comprovantes de devolução. I I
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c DI sO ReIO'~ I [. MUlt IPU Df H SIDUDt UUIO:
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fíJ RSU coletados em 2014. Na comparação entre o índice de crescim~nto da g ração com o
t. índice de crescimento da coleta, percebe-se que este último foi ligeiramente aior do que
o primeiro, o que mostra uma ampliação na cobertura dos serviços de colet de RSU no
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país, rumo à universalização dos mesmos.
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O 76.387.200 78.583.405
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t- Fonte: Panorama 2014, Abrelpe.
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(.) Figura 26 - Coleta de resíduos sólidos urbanos no ?rasi1.
(.; Coleta de RSU COletade RSU per caplta
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(Uano) (KglhbbJano) I
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ti 71.260.045 343,46 35,49
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2013 2014 2013
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Fonte: ABRELPE, 2014.
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t; Comparando-se as figuras acima, percebe-se que há uma diferença de 7,3 milhões
(.; de toneladas entre a quantidade total gerada e a quantidade total coletada. Esda quantidade
(;.; de RSU que deixou de ser coletada no ano de 2014 representa 9,31% do to de resíduos
gerados, ou seja, 7.322.360 toneladas deixaram de ser coletados em 201 e que tem
C' destino inadequado de acordo com a Lei N°. 12.305/20 IO.
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a Metais
• Papel, pape'ãi e
Tetrapak
• Plástico
• Outros
Percebe-se que a maior parte dos resíduos coletados no país correspo de a matéria
orgânica. Foram coletados no ano de 2012 mais de 18 milhões de toneladas de materiais
reci~láv~is, o equival.ente .a 31,9% do t~tal de resídu?s coletados. A referidar:o.mposiçãO,
porem, e bastante diversificada nas diferentes reglOes, uma vez que está diretamente
relacionada com características, hábitos e costumes de consumo e descarte a população
local.
82
CONSIRES
toUQUID III! IIlUUtlPU OlIUIOllOS stun:
ADEOUADO ADEOUAlJO
58.3% 58,4%
40.234.680 41.600.875
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Figura 30 - Geração, coleta e destinação final (em massa) de RSU no Brasil.
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2009 2010 D
2011 2012 2013 2 14
4
32,9% foi destinada a aterros sanitários (ABRELPE, 2009)
Na comparação com o ano de 2014, os números da região Nord ste indicam
.•.. sensível melhora. A quantidade de resíduos coletados teve um aumento 20,6% em
•... I 84
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U relação ao ano de 2009. Das 43.330 toneladas diárias de resíduos colet dos, 64,4%
U tiveram como destinação final lixões e aterros controlados e a' quantidad de resíduos
U destinados a aterro sanitário foi de 35,6%.
Conforme a ABRELPE (2014), nas regiões mais ricas do Brasil, su este e sul, o
U cenário é mais positivo, mas ainda não é o ideal e nem aquel.e previsto pela Política
U Nacional de Resíduos Sólidos. Das 102 mil toneladas coletadas diariamtnte em São
ti Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, 27,4% seguem para liJiões e aterros
(.;. controlados. Nos três estados do Sul, que juntos coletaram 21.047 mil t1di~ em 2014, o
percentual de RSU que têm destino inadequado é de 29,3%.' j
U De acordo com a ABRELPE (2014), a região sudeste continua respbndendo por
U mais da metade dos RSU coletados no Brasil, com 52,5%. Em seguida, ve o Nordeste,
l.i com 22,2%; o Sul, com 10,8%; o Centro-Oeste, com 8,1%; e por último Norte, com
6,4%.
U A geração per capita também é maior no Sudeste, onde foi registra o um índice
U de 1,239 kglhab.dia, em 2014. Já os brasileiros que menos produiem resídu s são os que
(;,; vivem no Sul, região cuja geração per capita em 2014 foi de 0;710 kglhab. ia.
U Com relação a unidades de triagem existem no Brasil aIguinas Unida!S instaladas
no Rio Grande do Sul e Paraná e algumas unidades em São Paulo e no Rio e Janeiro. Já
U em .~elação as unidades de compostagem, existem expe~iências: e.xitosas em operação na
U reglao Sul e Sudeste, com destaque para o Estado de Mmas GeraIs e OI ape as uma (OI)
U unidade, no Estado da Bahia. Não há registros destas tecnologiaÁ em operaçãb. nas regiões
U Centro-oeste e Norte. . I
De acordo com a ABRELPE (2014), o balanço geral após oi prazo para
U implantação da destinação final adequada dos RSU e rejeitos no Brasil éjnegativo. O
U percentual de resíduos encaminhados para aterros sanitários permaneceu praticamente
inalterado nos últimos anos - 57,6%, em 2010 e 58,4%, em 2014 - porém as!quantidades
U
destinadas inadequadamente aumentaram, e chegaram a cerca de'30 milhões!de toneladas
U por ano, em 2014.
U Outro ponto importante apresentado no Panorama ABRELPE (2014), é que a
U implantação de sistemas de coleta seletiva que propiciem o recolhimento do .resíduos, no
mínimo, em duas frações: secos e úmidos, instrumento fundam'ental para at dimento da
W
meta de disposição final ambiental mente adequada dos rejeitos prevista na Lei N°.
,
U 12.305/20 I O ainda não está em funcionamento em todo o país. Os dados de onstram que
U menos de 65% dos municípios contam com iniciativas de coleta seletiva.
ti Esses números mostram que é necessária a adoção imediata no rasil de um
sistema integrado e sustentável de gestão de resíduos sólidos, para fazbr frente ao
U crescimento desenfreado na geração e para garantir um destino,adequado à t+talidade dos
U resíduos. A modernização do setor por meio de novos sistemas e tecnolpgias se faz
U necessária para que os objetivos da PNRS sejam alcançados. I
l...\ Além disso, as constatações registradas demonstram que, no Brasil, leis e boas
intenções não são suficientes para estimular mudanças e promover o desenveplvimento de
U um setor. (ABRELPE, 2014) i
U No Brasil os recursos aplicados pelos municípios pàta custear os serviços de
ti límpeza urbana e manejo de resíduos sólidos pouco aumendr!:lm ao longo dos anos. A
variação foi de apenas 0,3% entre 2010 e 2014, quando o total aplicado fo de R$ 9,98
U
por habitante/mês para fazer frente a todos os serviços executados para limpeza das
U cidades.
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resíduos sólidos requer investimentos em infraestrutura da ordem r
A ABRELPE (2014), aponta ainda com base em estudos recentes, q e o setor de
•. de R$ 11, bilhões até
2031 e cerca de R$ 15 bilhões por ano para operação plena dos sistem s que serão
implementados.
4;",1
O sucesso também está vinculado a uma política ma)s clara de Incentivos e
~ estímulos, tanto do governo federal como dos governos estaduai$,:para os mupicípios que,
t,) por sua vez, deverão buscar soluções conjuntas e regionalizadas, por meio dds consórcios
u públicos. Além disso, as soluções devem ser estruturadas com urra perspec "va de longo
prazo e plena adequação ambiental, o que demanda investimentos, qu podem ser
u supridos com a adoção do modelo de Parcerias Públíco-Privada's~ (PPP' s)
U
t.: 4.3 Siülação dos RSU no estado da Paraíba
U
De acordo com dados da ABRELPE (2014), a quantidade de R U coletado
U diariamente no estado da Paraíba é 2.989 toneladas. Compa~ando esse lor com os
t.: registrados nos 5 anos anteriores percebe-se que houve melhori'!i no serviço de coleta de
U RSU no estado. A comparação ano a ano a partir de 2009 revela que:
• De 2009 para 2010 foram coletados 5,39% a mais de re~íduos.
t,)
• De 2010 para 2011 foram coletados 2,27% a mais de resíduos.
U
• De 2011 para 2012 foram coletados 3,53% a mais de resíduos.
U
U
• De 2012 para 2013 foram coletados 5,37% a mais de resíduos.
• De 2013 para 2014 foram coletados 3,00% a mais de resíduos
I
U
U Os dados da ABRELPE também revelam que a geração de RSll na Paraíba
I
U cresceu 12,7% de 2009 a 2014. Os dados de 2014 apontam que são geradas 3.504
t,)
toneladas diárias de resíduos sólidos urbanos no estado. À Figura 31
mostra as
c;)
quantidades de geração e coleta de RSU dos últimos 6 anos. I
U
Li
U
li
t;.;
V
U
t;
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U
U
U
U
U
U
86
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t)
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•••
CONSIRES
tllll~Clllnn.U'ltl'U ti HSlllushllt:
4.000
3.500
3.000
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••• •• 2.500
i
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••••• 2.000
.Ge1ç~0
••
Oi .col a
S 1.500
~
1.000
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500
•••
o
2009 2010 2011 2012 2013 2014
Apesar da evolução da coleta de RSU nos últimos anos no estado, dode-se notar
a partir de uma análise que os serviços de coleta não têm conseguido acomp~nhar o ritmo
de geração de resíduos. A quantidade de resíduos não coletados aumentou e 2013 para
2014, ano em que se encerrou a meta para destinação adequada de resí uos sólidos
urbanos. Atualmente, 515 toneladas de RSU deixam de ser coletadas dia iamente, ao
••• passo que em 2009 um total de 588 toneladas não era coletada, sendo ispostas em
terrenos baldios, margens de rios e favorecendo a contaminação do meio a biente, com
impactos ambientais e prejuízos à saúde da população. !
Em relação a disposição final, segundo a ABRELPE (2014) 2.062 torteladas
I
ainda
são dispostas de maneira inadequada em lixões e aterros controlados díl'jriamente. O
aumento da disposição em aterros sanitários nos ao longo dos últimos anos foi discreto.
Em 2009, 28,9% dos resíduos sólidos urbanos eram dispostos de maneira ~dequada em
aterros, já em 2012 essa quantidade foi de 30,9%, o que equivale a 852 tonel~das por dia.
A Figura 32 mostra a quantidade de RSU por tipo de disposição final ao loqgo dos anos
•... de 2009 a 2014. ~
•••••
•...
•...
•... 87
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CDUUCIO 1"£ IIUIIUHl OEHsloVO' 1$U.O:
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C Figura 32- Disposição final de RSU no estado da Paraíba.
C;>
C 1200
(,)
(.) 1000
c
c 800 .2009
(;) lO
'õ .2010
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lO .2011
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(.; lO
ãi
600
.2012.
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400
.2013
.2014
(,)
200
(;)
c -,
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ATERRO SANITÁRIO ATERRO LIXÃO
c CONTROLADO
CONSI ES
DIAGNÓSTI O
SOCIALD S
CATADORE DE
, MATERIA S
.~ RECICLÁ V .IS
,.' ~' ~~ I
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ECOSAM- CONSULTORIA EM SANEAME , \
\MBIENTAL LTOA. \
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~h/.~ri('Ji.~
t>
li
5 Diagnóstico Social dos Catadores de Materiais Recic áveis
Li
U 5.1 Caracterização dos catadores
t,;
U A Figura 33 mostra o percentual de homens e mulheres nó universo e catadores
pesquisados do município de Bananeiras. Percebe-se que 50% dó's catadore são do sexo
t.: feminino.
t>
U Figura 33 - Percentual de homens e mulh~~s catadores no municí
\..1
Gênero
U
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W
t>
t>
U No que se refere a faixa etária dos pesquisados, os dados mostram ue 50% dos
catadores do município de Bananeiras tem idade entre 51 e 50 anos. Confo e mostra o
to)
Quadro 6.
U
t: Quadro 6 - Distribuição dos pesquisados por faixa etária e sexo no mun'cípio de
ti Bananeiras. j •
(.;\ 11*'~~ I
I Fem (Mas i Total /l% ~
t.: 18 a 30 anos O O
I I O 0,0
t.: 31 a 40 anos i,
I •
2 (
3 li 37,5
tJ 41 a 50 anos I 3 I 1 4 50,0
U 51 a 59 anos O .-._-
! O O II 0,0
t.i A partir de 60 anos I O I 1 1 12,5
U Mais de 70 anos O O O 0,0
LI TOTAL .J 4 I 4 8 L 100
U OQ uadro 7 ilustra a situação de escolaridade dos catadores do unicípio de
U Bananeiras d iagnosticada, indicando que 50% desses catadores são analfabe os. Convém
U ressaltar que 100% dos pesquisados afirmaram que não frequentam a escol atualmente,
como mostra a Figura 34.
U
U Quadro 7 - Distribuição dos pesquisados por nível de escolaridade no mur icípio de
U Bananeiras. ~.~
t.:
U _____________ 1 Fem : Mas I...LUtal: % . J
U
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(J
L
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CONSIRES
COUGRCIOlltH UlUlIUPAl O[ lulouoS "uOl1:
L'
(;.; Não alfabetizado o 12,5
L- Analfabeto funcional O 25,0
U Alfabetizado I 12,5
L- Ensino fundo Incompleto 3 50,0:
U Ensino fundo Completo O O
Ensino médio incompleto O 0,0
ti
Ensino médio completo O O
to)
TOTAL 4 100
u
U Figura 34 - Nível de escolaridade dos catadores pesquisados no muni
L Bananeiras.
t;
Frequência escolar
t,;
C
V
t,)
L'
t.:
li
t.:
U
No que se refere as condições de moradia verificou-Se que 62, % possuem
U moradia própria e 87,5% das morarias são feitas de tijolos sendo 12,5% fei s de outros
tJ materiais. A figura abaixo mostra a infraestrutura existente nas moradias s catadores
U pesquisados em Bananeiras.
U
t,;
V 5.1.1 A atividade de catação
U
Com relação ao tempo na atividade de catação constata-se que a mai ia tem entre
ti
10 a 15 anos na atividade, o que corresponde a 50% dos pesquisados enquan o que 12,5%
U trabalham a mais de 15 anos, conforme mostra o Quadro 8
t:
t: Quadro 8 - Distribuição dos pesquisados pelo tempo na atividade no mu icípio de
Bananeiras.
t;
\.) Fem Total
Li 1-5Anos 1 2 3 42,9
V 5 -10 Anos O O O 0,0
U 10 -15 Anos 2 1 3 42,9
L 15 - 20 Anos O 1 1 14,3
+ 20 Anos O O O 0,0
U
TOTAL 3 4 7 100 ,.
t.,;
U No que remete ao número de horas diárias dedicadas a atividade de ca ção, 100%,
t.,; dedica mais de 8 horas diárias a atividade (Quadro 9).
ç
Quadro 9 - Distribuição dos pesquisados por tempo diário dedicado a ati~idade de
t.' catação no municí io de Bananeiras. I. f
V
U
Li 1 - 4 Horas diárias O
c.,) 4 - 8 Horas diárias O
t: 8 - 12 Horas diárias 4
Não tem hora certa O
V TOTAL 4
t.:
(,;) Sobre os dias dedicados a atividade de catação, observou-.se que cerc de 75% dos
U catadores trabalham todos os dias da semana, enquanto que :25% trabal am 6 dias.
Considerando que todos trabalham mais de 8 horas diárias, percebe-se que Ijornada de
L-
trabalho excede os limites definidos socialmente. O que presume os ritOS à saúde
e advindos da sobrecarga de trabalho acarretando com isso o desgaste pre aturo dessa
Li força de trabalho, conforme mostra a Figura 36.
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tDUGACID IUUIUUtlPIl DEA[510UU £6un:
t.'
t; Figura 36 - Distribuição dos pesquisados por dias da semana dedicados a atação no
() municí io de Bananeiras.
U
t.- Quantos dias de trabalho p' r
\;.! semana q
t.:
t.:
U : .3 dias < f
U
L
t.;
.•
.5 dias
6 dias !
• Todos os ias da semaná
t)
t:
t:
U
Quanto aos motivos elencados para se inserirem na atividade de cataç o observou-
t,).
se que cerca de 50% dos pesquisados afirmaram que foi o desemprego 37,5% que
U trabalham para complementar a renda familiar. Quanto a familiares tra alhando na
l) catação, 87,5% dos pesquisados afiram ter familiares trabalhando na referi a atividade.
A Figura 37 mostra a distribuição dos familiares dos pesquísados que t abalham na
U catação. .
U
t,) Figura 37 - Distribuição dos familiares dos pesquisados que trabalham na atação no
v municí io de Bananeiras. b
u
u
u
u
u
U
t.:
()
U
U
U
v
U
U Outro dado importante a ser destacado é todos os eilirevistados a rmaram não
usam equipamentos de proteção individual - EPI. No que! se refere aos Irendimentos
U retirados da catação observou-se que todos os pesquisados ganham menos 4e R$ 200,00
v semanais, o que corresponde 100% dos pesquisados. I
U
Li . I 93
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CONSIRES
nUltCIIIU(IIUIICI'1l1l usl•• nshlll:
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Quadro 10 _ Distribuição dos pesquisados por rendImento semana no ml1mclplO e
• I
BananeIras .
, -R$
o
•
200 . .
_,
1 100,0t-
i R$ 200,00 a R$400,00 O 0,0 :
•••• R$ 400,00 a R$ 600,00
,.
Jp ~.. T
00
L
I R$ 600,00 a R$ 800,00
)~ ::i1.
•••
o +R$ 800 !
OI .
•••••
5.2 Associações/Cooperativa de catadores de materiais recicláveis ,
i
I
..•.. .Foi identificad~ uma (OI) associação de materiais recicláveisl legalmente
formahzad.a em BananeIras, no caso a Associação dos Catadores de Materiail Recicláveis
de BananeIras - CA TABANS, que tem cerca de onze (11) associados. f
I
I
5.3 Sucateiros
I
••••
. t Durante a etapa de diagnóstico e nas visitas técnicas realizadas no~ municípios
... In ~~antes d.o CONSlRES ~bservou-se que existe uma rede informal de ~ucateiros na
~eglao q.ue dao. suporte a reCIClagem de resíduos recicláveis, que vão desde lOScatadores
..•.. !nfOrmdaIS(auton.~mos), associação de catadores, sucateiros/deposeiros e até indústrias
... Insta a l as na reglao. j
.Se~u~do Caldero~i (1999) apud Ferreira (2000) e Sílva Junior (20 I oj), o mercado
... d
e reclclavels no Brastl está estruturado de forma verticalizada , comi I a In . d'us t na
.
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..•.. 94
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I
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C.
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CONSIRES
tDl50 RelO In u IllJltl.U Dl USIODOUIlIIC:
t-'
(", recicladora no topo da pirâmide, seguida por sucateiros e tendo a base li ada pelos
tJ catadores, conforme mostra a Figura 38,
t:
Figura 38 - Mercado de recicláveis no Brasil.
e;.,
e;.,
t,;
t,; Recic1adores
C;,;
Ó
(;.;
,Grandes sucateiros
t,) \
t;
C Pequenos\ e.me'd"lOSsucatel.' os
(;) \ '
t.I
Cooperativ~s ~ ,centros d~
(;J
triag'd. m
.
!
I
C ,
(;J
ti Catadores aM~nomos I
C 11 \
t,;
ti
C Fonte: Adaptado de Calderoni (1999), I
tJ Conforme Conceição (2003) apud Silva Junior (201 O), os intermediáJos da cadeia
(;) de reciclagem podem ser encontrados em três (03) estágios: li
C;,; No primeiro estágio, encontram-se os mendigos que ~ecolhem al~ns materiais
das ruas de forma aleatória, ou seja, sem possuir rota fixa, horário ou critéqo de seleção
t> dos materiais recolhidos, vendendo-os ao carroceiro, Este, por sua vez, nãp possui um
C local para armazenar grande volume de material reciclável, veridendo o mat~rial coletado
t.l ao longo do dia aos catadores fixos ou às cooperativas de reciclagem, perfazendo, assim,
t; o segundo estágio, Os catadores fixos individuais armazenam'0 material enh suas casas,
já os associados as cooperativas ou associações armazenam em galpões, qJando de sua
tJ existência, e realizam a negociação de seus materiais com o sucateiro que, ~or conseguir
(,;
armazenar grandes quantidades de sucata, possui elevado poder de bargarha junto às
(.I indústrias que utilizam esses resíduos em seu processo produtivo, fechan~o, assim, a
tJ ~~ra~, i
(.,) Durante a etapa de diagnóstico, observou-se em todos os múnicípios do
CONSlRES que aparecem pelo menos dois (02) tipos dei intermediári~s na coleta
O informal: os catadores autônomos e os sucateiros, responsáveis pelos depósil0s de sucata
t,; e venda do material a atravessadores e às indústrias.
tJ Observou-se ainda que, na grande maioria dos municípios, os catadoes informais
(.)
t....\ 95
U
t..J
C
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~
,
CONSIRES
cu 10 _tU IrI [IU.1(1J1l n RIS/UIS stu •• '
percorrem as ruas da cidade com sacos, bicicletas, carroças e carrinhos de tra ão (humana
ou animal), e realizam a coleta dos resíduos recicláveis secos, que são desc rtados pelos
moradores nas suas residências, no comércio/serviços e nas empresas. orno esses
catadores não possuem local apropriado para o armazenamento do material, notou-se,
I
por
repetidas vezes, que os mesmos utilizam suas próprias residências ou locais próximos de
•.... suas casas para acumulá-los e, em seguida, comercializá-los. i
Após a coleta, os recicláveis segregados pelos catadores normrlmente são
vendidos para algum sucateiro, tido como um intermediário na cadeia da reciElagem. Este
sucateiro, por sua vez, realiza algum tipo de processamento aos recicláveis, fazendo uma
primeira segregação, agregando valor a estes e comercializando-os, muita~ vezes pelo
dobro do preço de compra pago ao catador. '
Em geral, a indústria recicladora, que geralmente atua em regime d 01igopólio,
••• detém força suficiente para impor os preços aos demais integrantes da cade a produtiva,
•.... em nível municipal, regional e as vezes até nacional.
••• Sabe-se que a renda dos catadores é influenciada por dive os fatores,
principalmente pela falta de infraestrutura adequada (galpão de separação/sfgregação) e
••• equipamentos de apoio e transporte. Outro fator que pode influenciar é ~ dificuldade
logística no transporte dos resíduos aos depósitos. I
Observou-se que nestes municípios existem, em geral, a separação qos seguintes
materiais recicláveis por parte dos catadores informais e que são rec~bidos pelos
sucateiros para encaminhamento a atravessadores e às indústrias locais [e regionais.
(Quadro 12)
I
Quadro 12 - Categorias utilizadas na comercialização, por catadores e suqateiros na
•.... Região do CONSlRES. I
.•..
Panelas, latinhas de alumínio,"~ ças de bici leta, etc.
Bateria de veículos ~utomotores
Fios e peças dJ . obre
•.... ~
Chapas metálicas (folh. de fiandre )
Metais ferrosos: utensflios domést~ s. ferrame1tas. peças de
automóveis. ara~.• latas. ,
••• Peças hidráulicas, me$ls de fogão 1
Latinhas de refrigerante, clreja e simif'res
Metal não ferrpso i
•.... Papel de 1 11
Papelão IiJ.Ào i
rapei de 2" Cadernos, revistas, livros,~~istasteletô cas
.•.. Papel de primeira e seg'i*da mistura
••••
96
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, CONSliRES
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(t/''''I''I,,'',/''- /~,./":.•
"I ,.,,.",,,,(,•••,,Id.i~
•
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Fonte: Sucateiros da Região do CONSlRES
Nos casos em que o sucateiro não possua meios para realizar o tran porte até às
indústrias, esses realizam o comércio com atravessadores, particulares ou e presas, que
conduzem o material segregado até o local onde serão reciclados.
Foi observado que os residuos segregados nos lixões Ie nos mu ICIPIOS com
população inferior a 15.000 habitantes, os catadores separam o material até completar a
carga do caminhão que irá transportá-lo até a sucata/deposito e, 'em geral, e te caminhão
é alugado pelos catadores para realizar o transporte.
A Figura 39 mostra o transporte de reciclados por caminhão até os s cateiros.
97
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I 1(,1,_,
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A MUL TIPLAST, compra plásticos do tipo PEAO, PEBO e PELBO tendo como
fornecedores os depósitos dos atravessadores locais, de municípios in egrantes do
CONSlRES, assim como de outros municípios do Estado da Paraíba, do R' Grande do
•••• Norte e Ceará e produz sacolas plásticas .
A ALPLAST comercializa plásticos do tipo plástico filme, PE e PP tendo como
fornecedores os depósitos locais e como compradores empresas e indústrias ~o estado de
••••
Pernambuco. ~
A Figura 40 mostra o fluxo do processo de reciclagem do plástico. Pro eiramente,
o resíduo plástico que chega a indústria passa por um processo de triage , no qual é
separado. O plástico separado é então lavado e passa por um moinho. APÓSiOmoinho, o
plástico é secado parcialmente e encaminhado ao aglutinador, onde é sec4 totalmente.
Após essa etapa, o material plástico passa pelo processo de fusão, que OCOITljpor meio de
um equipamento chamado extrusora. Ao sair da extrusora, o material adquire forma de
fio. Esse material é então resfriado e, em seguida, peletizado, ou seja, anulado em
pequenos pedaços de plástico, que consistem na matéria prima para fabrica ão de novos
produtos à base de plástico.
••••
•••• ""
Granulado ou
Peletizado
Resina
(Matéria-prima)
Produto
Plástico
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A Fig= 41 mo," mrtro ",!"m. '1"'"ti% do''''",'0 d, =iol'g,m dor"'"OO
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AGLUTINADOR EXTRuSORA GRANULADOR SILO
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EDUCAÇÃO
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ECOSAM - CONSULTORIA EM SANEAME ,
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EC8' >'.I arn.
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rt,fI1,,,'«ià'1 ,
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Figura 42 - Sede da Prefeitura Municipal de Ba~aneiras.
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COI$O~ CIOIIH UUIUUl OER[$IVUO$ $tUU:
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EC8: ~:arr:1
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9'rfo{f'l<m'1" Sr.6":'''\I< ,....••.•(". ,,(,J ~
"
(
esvaziamento de papeleiras e respectivas substituições do saco" plástico n pape1eiras,
acondicionamento dos resíduos sólidos em sacos plásticos e ?tia oferta p ra remoção
pela coleta regular até o destino final. . i:. ;
Os serviços de capina, por sua vez, compreendem a operação manual ~e capinação
da superfície dos passeios pavimentados, sarjetas e canteiros centrais não lajardinados,
com retirada do material proveniente da capinação e remoção'pela coleta tegular até o
destino final. Esses serviços devem ser executados com o': objetivo d~ manter os
logradouros públicos livres de matos e ervas daninhas. No ehtanto, devJ-se tomar o
cuidado
, ,
nos e corregos. li'
,
de deixar alguma proteção vegetal, especialmente nas! encostas e' argens dos
Coleta: Garis
Coleta: Motoristas
YlI.rrição: Garis
____ C_apinação e roçada
Outros servi os
Gerenciais ou administrativos
02
lane'amento e Fiscaliza ão
TOTAL 74 li:
. . Fonte: PiefeIi:urade-Bananeiras, 201Sir-'-- -----_ ..
li,
Destes servidores, cerca de 14 garis de coleta são do qu~dro efetivo a Prefeitura
e 03 são serviços prestados (PS). O motorista da Caçamba b~sculante é o quadro da
Prefeitura e os motoristas dos caminhões carroceria de madeira são dentro d contrato de
locação. Já os garis de varrição e capinação e pintura de meio fio; 29 são aloc dos na zona
urbana do município e 14 são alocados nos distritos e povoados'da zona ror I(SEOB).
A Figura 43 mostra o caminhão carroceria de madeira dê'6m3 reali ndo a coleta
de RDO e RPU no município de Bananeiras. !i
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C Figura 44 - Execução da Varrição manual em ruas e canteiro~'centrais de
o (Foto meramente ilustrativa. ih
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(;) Fonte: Internet ir ,
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o m,8"bm~"h& •• ~X&v<d~OCA YQ.. AUoA WoVChM19NfEwtKKyA1V"'WQChOL,wQO'im",,~i~MGqo7 'XWQbLM: JA, 20 I 5.
o 1
o A frota da coleta de resíduos domésticos e públicos é m1bstrada no Q adro 17.
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(;.) Quadro 17 - Frota da coleta de resíduos domésticos e púbÚ~os do muni ípio de
o Bananeiras. 11,
o
Camínhão Comp'actador
Ô
Camínhão carroceria 03
(j
Caçamba basculant~ OI
o Caminhão Poliguindaste ii
(.) Trator a rícoIa com carr ão 02
Q TOTAL 03 ]i; 03
tJ Fonte: Prefeitura de Bananeiras, 2015! I
Figura 45 mostra um caminhão carroceria de 6m3 utiliz~do para colja de RDO e
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RPU no município de Bananeiras. !,' I
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GOI$~~CIO 'IHUlUUtIUt a[ A[slnUOUOt lU:
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é Figura 45 - Caminhão utilizado para coleta de RDO e RPU no município d
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(,;) Fonte: ECOSAM, 2015. 11"
P
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Em relação a manutenção de praças e áreas verdes, a P~efeitura de, Bananeiras,
o através da SEOBIDLU informou que há quatro (04) garis de iilnpeza respbnsáveis por
o esses serviços no município. A frequência de serviços é diária e ógorre em 10 % das áreas
o verdes existentes no município. Existe também um (01) veícul~~destacado ara a coleta
c desses resíduos, no caso o caminhão carroceria de madeira de 3• 6M
...
A quantidade média mensal estimada de resíduos icoletados riundos da
o manutenção de praças e áreas verdes é de três (03) toneladas/di~. Dentre a carências e
(,) deficiências elencadas pela Prefeitura, destaca-se a pouca quantidáde de func onários para
~ execução do serviço. •. I
o A Figura 46 mostra a praça principal da cidade. ,. .I
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Fonte: ECOSAM, 2015. I:"
O município não envia resíduos sólidos domiciliares par~ outro mun cípío, sendo
I
(;
o a dist.ância média do centro de massa à unidade de diSPOS
aproximadamente onze (ll)!<m.
.,i~ãO
.
I'
final +s resíduos,
o Ainda com relação a coleta, a prefeitura ínformou que não há popul ção atendida
o de outros municípios pelo seu serviço de coleta. ,i .
Entre as carências e deficiências apontadas em relaçã~ a coleta, la prefeitura
(.)
informou que faz-se necessário adquirir veículos e equipalnentos eSPefíficos par.a
(.) realização de uma melhor prestação dos serviços, como por !~xemplo, urp trator com
c- carroção basculável ou uma caçamba basculante ou ainda um c~lninhão co actador, no
c caso de um arranjo intermunicipal para coleta de resíduos e prinÓipalmente capacitação
continua de pessoal.
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uuum In UlltJllcr"l at tutDIDI Eiuu!
"""bONSIRES
~ DBÂNANEIRAS
i • ENTRADA DA CIDADE
• PREFEITURA
• I,GREJA
111
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CONSIRES
tlU8RtU IUUIUIICI'IlU .UIIIlIS Ih"':
I
I
Apesar da inexistência de balança para a pesagem dos veículos coletores, a i
•••• Prefeitura de Bananeiras estima a quantidade mensal de resíduos doméstic~s e públicos
coletados mostrada no Quadro 18. !
•.... I
Quadro 18 - Quantidade mensal coletada no município de Bananeiras p1r tipo de
resíduo, em toneladas. !
••••
•.... Pre~jt_1E'!i...,
Empresa Cont. ta~
Domiciliar ou comercial (RDO) 196,00: - I
•••• T
1
Capinação e varrição e podas (RPU) 84,00' i[
I..
_.. _ TQTAL _ .. ~~8º,º0_L ~
I.. Fonte: Prefeitura de Bananeiras, 2015.
•••••
•••••
no município de Bananeiras. i
A Figura 48 mostra a rota tecnológica dos resíduos sólidos domicilia s e públicos
•••• !
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(.)
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Figura 48 - Rota tecnológica dos RDO e RPU no município de Bananeiras .
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-Fonte:
C SEOBIDLU,
O 2014
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'Não há
O tratamento
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LO • Lixão Be
Bananriras
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Existem no município duas (02) feiras livres e um Mercado Públi~o, conforme
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,
informações da Prefeitura, que ocorrem às quartas e sexta e o mercado diariamente de
t.> segunda a sábado. A quantidade de agentes envolvidos na limpeza de feiras de cerca de f
O 04 garis no mercado e em regime de mutirão para as feiras livres. i
A Figura 49 mostra o mercado do produtor rural de Bananeiras. i
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Figura 49 - Mercado do produtor rural no município de Bananeir s.
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• Coleta nos distritos
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t.. Conforme a prefeitura de Bananeiras, o município possui dois ( 2) distritos,
mostrados no Quadro 20 .
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(.:
Vila Maia, . 2500 Tenras e,quin , s" . I
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()
Fonte: Prefeitura de Bananeiras, 2015 I
t.,) A coleta de RDO e RPU nos distritos é alternada nas terças, qUinta~ e sábados à
t,; tarde e a varrição manual é diária de segunda a sexta. Já a. capinaçãOj é realizada
bimestralmente e a pintura de meio fio em atividades especiais. . I
tj
Além dos distritos, o municipio de Bananeiras engloba também hglomerados
ti rurais, conforme classificação do IBGE para fins estatisticos, como mostradp no Quadro
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21. I
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Fonte: Prefeitura de Bananeiras, 2015
A coleta de RDO e RPU no povoado de Vila Roma é alternada nas terças, quintas
e sábados pela manhã e a varrição manual é diária de segunda a sexta. Já ~ capinação é
realizada bimestralmente e a pintura de meio fio em atividades especiais. I'
'-
7.1.3 Coleta Seletiva de Resíduos
.... O município não realiza nenhum processo de coleta (s) seletiva (s) c m materiais
reciclados, sejam resíduos orgânicos ou resíduos inorgânicos. i
Também não se identificou nenhuma coleta seletiva de resíduos elettoeletrônicos
(resíduos especiais) da logística reversa. :
'- 7.2 Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)
-
....
....
7.2.1 Evolução da coleta de RSS
'- era enviada a outro município. Os resíduos gerados nas unidades de saúde do município
são coletados em veículo da prefeitura e encaminhados a um local de armazrnamento de
'- resíduo de serviços de saúde do hospital geral e depois é feito a coleta e tmnsporte por
empresa especializada para o tratamento e a disposição final em Recife-PE'J'
Convém ressaltar novamente que os resíduos gerados pelos serviço privados de
•••• saúde, são de total responsabilidade dos seus geradores, cabendo a cada est~belecimento
possuir seu plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde e iímplantar o
••••
mesmo, assim como dar uma destinação final correta para seu resíduo gerado.
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I
••••
115
.... ..'~ ...."' .•..,'.
--
I
I
-
Em função da ausência de dados de anos anteriores, não foi possível ,nalisar mais
detalhadamente a evolução da coleta desses resíduos.
A Figura 50 mostra a rota tecnológica RSS no município de Bananeilras.
'3,75 t/mês
-Fonte:
SEOBfDLU,
2014
•••
--
•••
- Tratamento
térmico por
•.•.. incineração
-- 'Colel.doie
encami~ado
para tratamento
e disposição
fin.1 em Recife
PE
••• Fonte: ECOSAM, 2015 .
-
•....
7.3 Resíduos da Construção Civil (RCC)
I
-
civil (RCC). :
De acordo com Pinto (1999), o resíduo gerado pela construção civilçorresponde,
em média, a 50% do material que entra na obra. Confirmando esse perc~ntual, Lima
(2001) afirma que, de todos os resíduos sólidos gerados numa cidade, cerca de dois terços
são resíduos domésticos e um terço vem da construção civil, podendo ati&gir 50% em
alguns municípios. I
-
,..
serviço de coleta de RCC é a falta de fiscalização e falta de instrumento de cobrança de
taxas e multas.
-
-- 116
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88 t/mês
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Fonte:
U SEOBIDLU,2014
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tratamento
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regularir' ção
U de vias
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(.;
Fonte: ECOSAM, 2015. I
(.i
C;.; 7.4 Residuos Cemiteriais
t.i
t.l Considera-se resíduos cemiteriais aqueles gerados em cemitérios e realizadas
operações de limpezas especiais em datas específicas (dia dos país, dia das ães e dia de
10I
t.! finados),
C;.; Os resíduos sólidos cemiteriais são formados pelos materiais pa iculados de
t.' restos florais resultantes das coroas e ramalhetes, vasos plásticos ou cerâmicos de vida
t)
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C útil red~zida, resí~uos de construção e reforma de túmul9s, da infralstrutura, de
(.l exumaçoes, de reslduos de velas e seus suportes, e restos de madeiral Nas datas
C;.i emblemáticas das religiões é quando se dá uma concentração maior dai geração de
V
resíduos. I
Os cemitérios são fontes potenciais de impactos am~ientais, principalmente
C;.; quanto ao risco de contaminação de águas subterrâneas e superficiais devid6 à liberação
ti de fluidos humosos, substância esta gerada com a decomposição dos cOil os (Funasa,
U Wm. ' ,
A Resolução CONAMA 335/2003, dispõe sobre o licenciamento 11mbientalde
4;;.;
cemitérios. Compete ao gerador o gerenciamento dos resídúos cemiteri Iis, devendo
(;.I adotar a destinação ambiental e sanitariamente adequada.
U O município de Bananeiras possui um (OI) cemitério público. Ness cemitério é
\,.i realizada a coleta pela Prefeitura de maneira indiferenciada, com a tilização de
caminhões carroceria de madeira, com capacidade de 6m3• Exist~ uma equip de três garis
c;,; de apoio para limpeza e manutenção.
t: A coleta dos resíduos provenientes da limpeza no muniCípio de Ban neiras se dá
W de forma alternada as segundas, quartas e sextas feiras. !
to)
7.5 Resíduos de Transporte
to)
publicou em 2008, a Resolução RDC 56/08 para o controle sanitário de resí;duos sólidos
Ú gerados nos pontos de entrada do país, passagens de fronteiras! e recintos alfandegados,
ti além de portos e aeroportos.
Além do resíduo orgânico são geradas embalagens em geral, cargas em
I
V
perdimento, apreendidas ou mal acondicionadas, resíduos de manutenção dos meios de
t" transportes, entre outros. I
l: O município de Bananeiras possui um (OI) terminal rodoviário,lmas não há
V informação a respeito da quantidade de resíduos gerados nesses terminais) Existe uma
gari de apoio para limpeza e manutenção neste terminal. No município niÍo há portos,
U aeroportos internacionais ou terminais alfandegários.
v Além dos resíduos gerados nos terminais de passageiros, há uma pro abilidade de
ú geração de resíduos em função da frota de veículos do município. O Quadr 23 mostra a
u frota de veículos do município de Bananeiras, com base nas informações d julho deste
ano do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN). A estimativa d geração de
t,)
resíduos a partir desses dados será trabalhada no prognóstico deste PMGIRi"
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Também não foi possível identificar a sua quantidade gerada por parte da Prefeitura
Municipal.
•••• (cana, soja, milho, mandioca, feijão, etc.). Quanto às criações de animais, lrecisam ser
consideradas as de bovinos, equinos, caprinos, ovinos, suínos, aves e outro[, bem como
os resíduos gerados nos abatedouros e outras atividades agroindustriais. T~mbém estão
entre estes, os resíduos das atividades florestais. i
Os resíduos de natureza inorgânica abrangem os agrotóxicos, os fertilizantes e os
produtos farmacêuticos e as suas diversas formas de embalagens '
Os grandes volumes de resíduos gerados e as características daqueles que são de
natureza orgânica têm pautado a discussão das possibilidades de seu aptoveitamento
•••• energético, visando a redução das emissões por eles causadas. i
Em estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicad~ - IPEA - no
ano de 2012, denominado de Diagnóstico dos Resíduos OrgâniCOr do Setor
Agrossilvopastoril e Agroindústrias Associadas, mostra a quantidade de resíduo
produzido no setor, o quanto se gera em resíduos e o quanto de energii poderia ser
produzida com o aproveitamento correto desse rejeito.
No município de Bananeiras, não foram identificados geradores c/esse tipo de
resíduo. í
7.9 Resíduos de Mineração I!
Conforme o MMA (2012), os resíduos de mineração são específicos de algumas
regiões brasileiras que, pelas suas condições geográficas têm estas ativiidades mais
desenvolvidas. .
Os dois tipos gerados em maior quantidade são os estéreis e os rejeito~. Os estéreis
são os materiais retirados da cobertura ou das porções laterais de depósitos niineralizados
pelo fato de não apresentarem concentração econômica no momento de extr~ção. Podem
também ser constituidos por materiais rochosos de composição diversa ~a rocha que
encerra depósito. i
Os rejeitos são os resíduos provenientes do beneficiamento dos mInerais, para
redução de dimensões, incremento da pureza ou outra finalidade. Somam-1e a esses, os
resíduos das atividades de suporte: materiais utilizados em desmontej de rochas,
manutenção de equipamentos pesados e veículos, atividades administratiltas e outras
relacionadas. I
No município de Bananeiras, não foram identificadas atividades ex\rativistas de
minerais durante a etapa de diagnóstico do PMGIRS. I
I
7.10 Residuos dos Serviços Públicos de Saneamento
!
Os resíduos de serviços públicos de saneamento são os gerados em atividades
relacionadas ao tratamento da água (Estação de Tratamento de Água i- ETA), ao
120
e 111 ':
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CONSIRES
UUUCIOIUlUUIIU'U Drl[sloucueuQo:
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t,) I
(,;. Prefeitura municipal e pela CAGEPA. I
Os resíduos gerados na estação de tratamento não são quantificados pela
U
t> 7.1 1 Tratamento de Resíduos I
\,.) Não foi identificado no município nenhuma unidade de tratamento biológico de
t> resíduos ou mecânico biológico (compostagem, vermicompostagem, digest~o anaeróbia
t> ou unidades mecanizadas) ou unidades de triagem e reciclagem de resíduos.
U 7.12 Disposições Final no município de Bananeiras
c...>
(;,.' No município de Bananeiras, além do trabalho feito por catadores de materiais
~
recicláveis, não há qualquer forma de tratamento de resíduos sólidos ntes de sua
disposição final.
c O local de disposição final dos resíduos é o lixão municipal, perado pela
c;,; Prefeitura. Ocorre no referido lixão o espalhamento de resíduos à ceu abertd diretamente
t,.; com descarga direto no solo. I
A Figura 52 mostra o lixão à céu aberto.
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U ~igura 52 - Lixão à cél abe~o nO.,municípjode B1ananeiras.
(;.)
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c O lixão fica próximo ao Distrito de Chã do Lindolfo, no Sítio Portei
uma área de três (03) hectares, e é de titularidade pública m~,iicipal. Nã
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CONSIRES
ClneRtlG li H UIIlltlUl OEUSIG~CI UUIO:
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ambiental emitida por órgão de controle ambiental estadual. Não existt domicílios
temporários de catadores no local. I
A Figura 53 mostra pontos de descarga de resíduos no lixão do Tunicípio de
Bananeiras, evidenciando muito material reciclável como papelão e plásticos espalhados
no 0010. I
Figur~2.3 _-3~g~ de resíduos ~o lixão de Bimaneiras. I
'-
122
i
CONSIRES
I
I
;, 1-
COMPOSI AO
GRAVIMÉT CA
DOSRESÍD OS
u
é 8 Composição gravimétrica dos resíduos sólidos no mu icípio de
ti Bananeiras - PB
U
U A caracterização fisica dos residuos sólidos urbanos (RSU) do unicípio de
t.l Guarabira foi realizada pela equipe da ECOSAM - Consultoria em Saneamento
Ambiental LTOA, com o apoio da Secretaria de Urbanismo, Meios mbiente e
U
Saneamento (SUMASA) de Guarabira, da Secretaria de Infraestrutura (S INFRA) de '
C Alagoinha e com o auxílio de funcionários Prefeitura Ml!nicipal de Alagoinha,
U responsáveis pelo serviço de coleta de resíduos sólidos no muni~ípio.
t> A caracterização dos resíduos sólidos ocorreu no pátio da SUMAS no período
da tarde, do dia 02 de setembro de 2015. O objetivo da ca¥cterização avimétrica
t. (fisica) é fornecer informações para subsidiar a elaboração do PMGlRS po ibilitando o
t.; conhecimento dos hábitos de consumo, poder aquisitivo, cultura e ducação da
c;.: população. A partir das informações obtidas com a caracterização é possív estabelecer
U relações entre os fatores mencíonados anteriormente e definir qual (is) a (s,)tfcnOlOgia (s)
mais adequada (s) para o tratamento e a disposição final dos diferentes tipo de resíduos
u sólidos gerados no território do município de Alagoinha.
U ,
Conforme o contrato 001/2015 e o plano de trabalho ap~ovado em ~eunião e em
'
Q
é 1S RESfouos AMBULATORIAIS
C;) 16 OUTROS (tecido, trapo, couro, borrachas) 3,00
c TOTAL 32,00
o Fonte: ECOSAM, 2015.
I
\,) I I
• METAIS! ,,"FE"OSOs
c • Pt.k)Tlt~ rEI
c • Pl.Á~'ll~ PVC
t
u • pLÁSf12
• Pl.ÁS'II~. PI'
PEBO
'I
C;) • FRALDAS .
. 41
c • OUTR?jij tecido, tn~po,couro, orracha)
c
(,)
t.:
C Fonte: ECOSAM, 2015.
c;;
Percebe-se através da Figura 54 que 28,75% dos re~íduos do unicípio de
I;) Bananeiras constítuiu-se de plásticos. A Figura 55 apresenta aiporcentagem dos tipos de
t.> plásticos encontrados.
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CONSIRES
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CO!NSI~ES
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CUSTOS C M OS
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SERVIÇqSDÉ
LIMPEZA ~RBANA
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ECOSAM - CONSUtTORIA
t ' "
EM ~ANEAME
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~MBIENTAL LTDA. \
\ \
•••
-
•••• economlco e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor um bem
e cidadania;
-
•••
•
•
•
Proteção da saúde pública e da qualidade ambiental'
Gestão integrada de resíduos sólidos', ' ,I
Articulaç~o entre ~s diferentes esferas do poder público, e destas :com o setor
empresanal, com Vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada
••••
de resíduos sólidos. I
••• E sses pnnc.I~los
'. I
. : ob"1et~vosna perspectiva da consolidação da PN~S têm como
•••• rressuposto a pa~lclpaç~~ efetIva de todos os atores envolvidos no proceseo da gestão
lTI.tegradade reslduos solidos. Geradores de resíduos; coletores formais r: informais;
tnadores e transformadores de matérias primas recicláveis provenientes dos resíduos
~óli~o~;~etor empr~sarial; agent~s do merca~o de recicláveis; sociedade civil organizada;
ITIstItUlçoesde enSITIOe pesqUisa - da pre-escola à pós-graduação, tOd1 são atores
fundamentais para a gestão sustentável dos resíduos, com inclusão social e romoção da
cidadania. (MMA, 2007)
•••• A participação da população é fator fundamental na manutençãol da limpeza
pública, na redução da geração de resíduos e principalmente no enc~inhamento
-
•••
adequado para o reaproveitamento dos resíduos ou disposição final dos rejeitos.
A Responsabilidade compartilhada e compromisso social, entre poder público e
sociedade civil, são princípios para assegurar continuidade administrativa, ~lanejamento
e capacitação técnica para ampliar a cobertura dos serviços, a eficácia e a ~ficiência na
gestão dos resíduos sólidos. !
A Gestão integrada, gestão sustentável e gestão compartilhada ~os residuos
sólidos visam atingir a melhoria das condições sanitárias e ambientais, i*lusive com
inclusão social de quem vive do lixo nas cidades brasileiras. I
Os Tomadores de decisão, pesquisadores, politicos, legisladores, pl~nejadores e
"" gestores públicos, nas três esferas de governo, têm a tarefa abrangente, inter9isciplinar de
induzir a matricialidade entre as políticas econômicas, sociais, de saneaf\iento, saúde
pública, de educação, de cultura, e todas as demais que envolvem o cotidiano da vida
urbana. I
E somente ações consorciadas e/ou cooperativadas entre ente$ federados,
entidades, cidadãos e instituições poderão alcançar os objetivos da PNRS. !
A articulação de entes federados em Consórcios Públicos de Resi4uos Sólidos
•••• prioritários, como é o caso do CONSIRES, com apoio do Governo Federal! em parceria
I
""
128
\
i
- .
I
conveniada com municípios é de extr-:ma impo~ância na,ge~tão dos !eSídudf.'
O custo da prestação de serviços em limpeza publica consiste baycamente na
soma de todas as despesas. Somente um levantamento de dados minuciosos drs atividades
de limpeza pública do município, caracterizando as peculiaridades, os siste"las adotados,
a quantidade de pessoal, os salários e os equipamentos nos dá condições de ~eterminar os
custos mensais com seus respectivos valores.
I
9.1 A Gestão de custos nos serviços de limpeza urbana- dbfinições
, e
procedimentos I
É sabido que informações sobre custos são essencialmente medida monetárias l
para atingir objetivos no caso a universalização da prestação dos serviço de limpeza
urbana e manejo dos resíduos sólidos, com efetividade, eficiência e eficácia
Segundo o manual de apropriação de custos do MMA/SRHU AU, Custos
'- adequados, qualidade e aumento da oferta são pressupostos para a cobrança os serviços,
um dos objetivos da PNRS, artigo 7, item X - regularidade, continuidade, furcionalidade
e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e dÓ manejo dos
resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que ~ssegurem a
recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua
sustentabilidade operacional e financeira, observada a Lei n° 11.445, de 2001 - Diretrizes
Nacionais para o Saneamento Básico. 1
•••• A gestão de custos, conforme FERREIRA, Washington Luiz2, implic~ em discutir
e analisar conceitos como: i
1. Gastos - custos, despesas, investimentos - pagamento ou compromisso de
pagamento ou entrega de ativos, normalmente dinheiro. Se aplic~ a bens ou
serviços. Exemplos de gastos com: I
a. Recursos humanos;
b. Salários com mão-de-obra;
c. Honorários em projetos, gerenciamento, fiscalização, regula o, etc.;
d. Compra de matéria prima;
e. Compra de ferramentas e de equipamentos;
f. Compra de veículos;
g. Manutenção;
h. Outros I
2. Custos - gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção d~ outros bens
ou serviços, sendo classificados em: diretos, indiretos, fixos ou vari~'veis.
a. Custos diretos: diretamente apropriados aos produtos ou serviços,
bastando haver uma medida de consumo - materiais, mão dejobra, etc.
b. Custos indiretos: beneficiam toda a linha de produção ou serviços, e não
são identificados a cada produto ou serviço. Para apropriaçãj:>dos custos
indiretos é necessário o uso de rateios ou estimativas: pepreciação,
aluguel, supervisão, energia elétrica, telefone, combustível, elc.
c. Custos fixos: independem do volume da produção ou atividakle. Aluguel,
segurança, etc .
••••
2 Gestao Estratégica de Custos. Fundação Getúlio Vargas (FGV) _ São Paulo, 2007 .
.•...
.•... 129
-
••••
••••
••••
-
•••
••••
4.
5.
depreciação de equipamentos. São itens que reduzem o patrimônIo líquido, e
quando os recursos são malversados reduzem a capacidade de investImentos.
Desembolso - pagamento resultante da aquisição de bens ou serviçof'
Perda - bem ou serviço consumido de forma anormal e involunfária, sem o
objetivo de obtenção de receita como perdas com incêndio ou jinundações,
•••• obsoletismo do estoque ou de equipamentos; gastos com mão de obri em período
••• de greve; aquisição de matérias desnecessários .
6. Investimento - gasto ativado em função da vida útil ou de benefici~ atribuíveis
••••
a futuros períodos: matéria prima, investimento circulante temporári ; máquinas,
•••• investimentos de longo prazo; ações, investimentos circulantes de urto, médio
ou longo prazos.
7. Custos de atividades - os custos de uma atividade compreendJm todos os
recursos para desempenhá-Ia, exemplo: custos de remuneração, saláríos, encargos
••••• sociais, beneficios; custos das instalações, aluguel, construção, água, energia;
••••• custos de comunicações, telefone, fax, internet, intranet, software ~ hardwares;
•••• custos de viagens, passagens, locomoção, hotel, refeições; I custos de
••••• gerenciamento, planejamento, monitoramento, treinamento e aperfei~oamento de
pessoal, manutenção preventiva e corretiva, supervisão, controle de 1ualídade.
-
•••
••••
•••••
materiais e financeiros para se produzirem os serviços e são desenvolv das por um
conjunto de tarefas. Uma cadeia de atividades correlatas e inter-relacionadas concretizam
um processo ou serviço .
São atividades relevantes:
• Diagnóstico da situação e condições operacionais;
• Apropriação de recursos orçamentários;
• Cadastro de usuários e geradores, no caso dos resíduos sólídos;
••••• • Planejamento dos serviços e atividades por períodos . ,
I
•••
Para cada atividade deve ser atribuído o respectivo custo e identificado o fator que
determina a sua ocorrência, no caso a geração de resíduos sólidos e por copsequência a
••• necessidade do manejo: segregação na fonte, coleta, triagem, tratamento, disposição final.
Como cada atividade exige recursos para a sua realização o fator qub a origina é
•... a sua verdadeira causa do custo, sendo necessário identificar: I
,
• Recursos a serem consumidos; I
•••• • O que determina ou influencia os custos ou o uso dos recursos pel)a atividade,
•... exemplo: número de geradores de resíduos, tipo e quantidade de resíduos gerados,
•••• condições urbanas de infraestrutura, disponibilidade de recursc1s humanos,
tecnologia, etc. 1
•••
•••
130
•••
•••
11 , ii.
CONSIRES
CnU~CID IrTU.UICIPIl D( InlouOuOlllG:
131
--
i
I
CONSIRES
C'UUCI~ \lH UWllcnu U Rt$lauU .tll"
cubram os custos e as despesas com serviços prestados para populações d~ baixo poder
-
••••
contributivo. I
Atenção especial deve ser dada para não utilizar esses mecanismo~ para cobrir
custos e despesas por serviços ineficientes e ineficazes, seja por falta de pla~ejamento ou
gerenciamento operacional inadequado. i
Duas condições são importantes para uma política de fixação de preçps para taxas
. ,
e tarIfas: I
• Simplicidade administrativa, .
••••
• Justiça social
- I
Os custos dos serviços de limpeza urbana de Bananeiras foram infqrmados pela
Secretaria de Administração e são compostos pelos custos com pessoal,j custos com
equipamentos usados nos serviços de limpeza urbana e os custos com a disposíção final
dos resíduos. .
•••
132
ccccccCCCCCCGrcrecccccccccccccccc~cccccccc~cccce0
CONSIRES
tfUnCIOIUUIlIIltl"lUIUIDlDJUUUl
Gã.~~~d~
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Qtd
20
Valor Mensal
R$ 866,00
t Total Mensal
R$ 17.320,00
Qtd
10
Valor Mensal
R$ 900,00
Total Mensal
R$ 9.000,00
Varredores i 22 R$ 866,00 r
R$ 19,052,00 10 R$ 900,00 R$ 9.000,00
Motoristas I 02 R$ 788,00 : R$ 1.576,00 06 R$ 1.000,00 R$ 6.000,00
Encarregados I 02 R$ 1.000,00 j R$ 2.000,00
Total 46 R$ 39.948,00
h 26 Ji$24]jOo;ÓO~
SUB TOTAL MENSAL R$ 63.948,00
TOTAL ANUAL R$ 831.324,00
Fonte: Prefeitura de Bananeiras, 2015.
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133
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C
C 9.2.2 Custos com pessoal administrativo
-,
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'-'
Quadro 26 mostra o custo mensal com pessoal administrativo da li peza urbana
do município de Bananeiras. I
c;
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v
I.
Secretário
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01
0 Diretor de Limpeza Urbana 01
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0
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0
0
'-',
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I
V
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V 9.2.3 Custos com equipamentos operacionais
C
O Quadro 27 mostra o custo mensal com equipamentos operacion~is, incluindo
G gastos com manutenção tais como combustível, lavagem e lubrificação, uÜlizados nos
Li serviços de limpeza urbana do município de Bananeiras. !
C
I....: Quadro 27 - Custos anuais com e ui
I
C Caminhão carroceria madeira
C Valor Mensal Valor Anual
G R$ 3.900,00 R$ 46.800,00
Combustível
C Lavagem R$ 150,00 R$ 1.800,00
C Lubrificante R$390,00 R$ 4.680,00
C Outros I -
TOTAL R$ 53.280,00 R$ 2.400,00 ~
C
TOTAL R$ ~5.680,OO
l..-
Fonte: Prefeitura de Bananeiras, 2015. I
V
C- 9.2.4 Dados sobre disposição final de resíduos \
U
L
O Quadro 28 mostra o custo da destinação final de resíduos no !uniCíPiO de
Bananeiras.
C
V Quadro 28 - Custos da destina ão final dos resíduos do murticí io de Ba aneiras.
v u aa a I
•.• ,
OFICINA!
PARTICIPA~IVA
I
c;,;
t. 10 Oficina participativa do PIGIRS-PMGIRS
C
(;) No dia 13 de agosto de 2015, como parte da mobilização social do PIGIRS-
CJ PMGIRS do CONSIRES, foi realizada uma oficina participativa, no auditóri do Instituto
Nacional da Seguridade Social (INSS) de Guarabira.
c;,; A oficina se deu mediante a participação dos representantes da so iedade e de
c;,; catadores de materiais recicláveis. Nessa etapa do plano, os representant s tiveram a
c oportunidade de participar apontando os principais problemas e també, sugerindo
possíveis soluções sobre os serviços de limpeza urbana e manejo de resídu s sólidos no
to)
município.
u No caso específico de Bananeiras o municípío não enviou seus repres ntantes para
(,) a oficina. Diante deste quadro foi remarcada a oficina para o dia 28.08. O 15, o que
c também somente compareceu representantes do município.
O Quadro 29 mostra os principais problemas relacionados em entre istas com os
c gestores municipais e as propostas de solução sugeridas, ordenadas ,or grau' de
()
prioridade. Essa prioridade foi definída pelos próprios participantes, em a escala que
t,) variava de I a 5, indicando o número "5" prioridade máxima e o número" I ',prioridade
c mínima.
c;,;
Quadro 29 - Contribuições dos gestores municipais e com representantes d município
c de Bananeiras.
c
c
Grau de
prioridade
05
Problema
Lixão
I
Solução
I
!l
c I
il~terro sanit ío
- Cam~inhõesespec fico para"
() Veículos e equipamentos não
05 Cóleta dos resí uos
(.)
adequados para coleta
- Uso de EPls ara
"cc
, -CtPanhas edu ativas !
04 Ausência de coleta seletiva I
-E~ncação ambie tal nas 1,'\;
1 escolas I.
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, CONSIRES
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ECOSAM - CONSULTORIA
, , EM SANEAME
AMBIENTAL LTOA. \
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12 Anexos
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i
ESTADO DA PARAIBA, lij
, PREFEITURA MUNICIPAL DE BANANi;~RAS
GABINETE DO PREFEITO ,.j' I '
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., t
111
DECRETO MU~ICIPAL N°. 01.8, ~E 28 DE AGO~TO D,~r2,015. , " i
I ., "
Cria o ComitA do Coordenação e b Comitê Exe ullvo é
d
,
dispõe sobro o processo de i Jlabotação d Plano
Intermunicipalde GestãoIntegrada~.eRC9idu~~ lidos - f
,PIGIRS do CON5IRES, t " j
\
O PREFEITO DO MUNICIÍ'IODE BANANEIRAS. PB, Muso,de su:s a ibuiÇÕes i
'que lhe conferem a Lei Orgânica Municipal e considerando: I-l ~. i
A Compelênciadó Municlpiopara definir e o~ganiza'r~!~pre~tâçt'io.dos serviços J'
públicos dos serviços de limpeza urbana e manejo de reslduos s:~ndOS; e ", ~ '. :_
DECRETA: I •.
~ '
I
: II '
Art. 1- ~ Ficam criados o Comitê de Coordenaçêo e o ComItê ecuhvo, respon ávels pela
élaboraçáo do Plano Municipal de Gestão Integradáde Reslduos sólrJos(PMGIRS), inl rante do
P,IGRS,c cujas respectivas composições e atribuições são definldaSj'FsegUir; ~
,I, " ,
Art. ~ O Comitê de Coordenação será responsável peta coonJenaçAo e :~comp nhamento t
do processo de elaboração do Plano Municipal de Gestão Inté~rada de ~Resfdu s Sólidos ~.
(PMGIRS) integrante do PIGIRS, e será'~omposto por: ;f) A'LlU, '. .~':~ -. r.
I
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II
I,
I
CONSIRES
nnhCID 111 [1'Il UIIC1'1l U( IUl0005 S.UIiC!
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""",,(,",,,li,, S"h~<.•., NrJ, •."I,,,,
"
Figura 58 - D:creto Municipal criando os comitês de coordenação e exec tivo para
___ a_c-,-om_pan
amento doPMGIRS do munj;fp.!.£ de Bananeirâs (J:>ágina 2 de 3).
. 'llr~ ~ ..- --'. 2 .."1
. ESTADO PARAlsA U
PREFEITURA MUNICIPALDE BANANEIRAS
GABINETE DO PREFEITO.
• &
n
li .• Representantes da CAmarã' de Vereadores:
lU _ Representante do Ministério Público; •• - 1J r .
~l[
IV • Repres_en13l1tes dos Prestadores de Serviço de limpeza urban.s;
V. Representantes
VI. Representante
da Sociedade eMI: -
do COnselho Municipal de Sáude. 11
~I'
VII _ Representante da Associaçao dos Catadores de Lixo do muti cípl0. I
- li .
Parágrafo único. O Conselho Municipal de saudá tem a atA, ição do contro e social da
PMGIRS. r~
Art.. 3°. O Secretário de Obras, resPO.~ével pelos serviços ~~, limpezaurbae manejo
q' .
de reslduos sól1dos no munlclplo, exerceré a função de secretáflo executivo do Comitê "de
COO'denação.'
t 1°~ O Comitê de Coordenação -deverá reunir-se bimenS~lTnente para a mpanhãr o
processo de elaboração do Plano Municipal de"Gestão Integrada de R~slduos Sólidos- pMGIRS-,
seguinte composição:.
do Plano
I • Técnicos
Municipal
da Secretana
de Gestão
Municipal
Integrada
responsável
de ResldúOs
.
pelo serviço!"
I'}. .'
;Sl'õlidos-
e_hmpeza
PMGI S,e
urbã -s e maneJo,
...',
terá a
r ,.
definido pelo CONSIRES,
de reunião do dia 05.05.2015.
Jáque o PMGIRS se integrará ao PIGIRS~ conforme ~p.ro ação na ata
" , ;
J,
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i . 'J:I \
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ií'LII-/B.ananeir.as - P~{28 de agosto ,e 2015.
I
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DOUGlAS lU=A ~EJMEIR~;i
PREFEITO 00 MUNICIPIOjll'
J. .
, :.
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I Rua Cal. MtOnlo Pessoa, 1'10, 375_Centrô'_Bananelras.
Fone: (83).3671129
www.bananeiras.pb.gov.br
II
p-ê"':CEP ~
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'-I"~'I"''''ld" .S'"al• ..•.."tIMi,. "'<l'~
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(;; Figura 59 - Decreto Municipal criando os comitês de coordtiI1ação e exec tivo para
acompanhamento do PMGIRS do município de Bananeiràs (página 3 de 3).
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JORNAL qFIC.Al;'
CRIADO PELA LEI N., 06171, DE 18W1977 <I' - ptefefturaMun
o :~'"
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(,)
o BANANEIRAS PB
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o OECRETO MUNlCIPAL~I. DE 26 DE AGOSTO OE 2ttl&.
PIGIRS do CONSIRES.
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o PREFEITO
uso c:ie 5Un .ulbu1(:6el
À COm~
DO MUN1Clpto DE BANANeiRAS.
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ma.neJo,de •• lduos sófldln; e
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A ResponsabUidtloo do Poder PQbllco Muitk:lpllldo fOimulafo
t.1 DECRETA:
I
Integrnnle dO' PlOtAS, e -10m CIOI"IIpó$ID por:
I
IV • ReprelOntanlés dOI Prestadores de Serviço de
limpou urbano:
ti V • Reptosenlllnle1í d. Sociedade Civil:
i
t,)
VI • Reprountante
SáUdo.
VII - Repreunlarllo
dO' Conselho MuniCipal
C 1
I
Pattg11lfo (jolco • O Conselho Municipal de ssl1de letá li
atribuiçao do eontrole .ocIal ço PMGlRS,
<;.1
I
Art. 3" • O SaCt1ltArIo de Obflls.respcnUvcl ~ serviços
de llmpelia uttlllna emanojodll raslduos SÓlidos !lOmunicípio, IlKen:el'ili
() li fllnçl(t de secndrio tlllllCUllvodo ComItê do Coordenllç:lo.
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(;.; •Registros fotográficos da reunião de definição dos municípios p rticipantes
t,; e aprovação do Plano de Mobilização Social, realiza~~ no dia 17 07-2015
o Figura 62 - Reunião de definição dos municípios participantes,' realizada n dia 17-07-
2015.
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Fonte: ECOSAM, 2015.
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t> Figura 63 - Reunião de definição dos municípios participantes, realizada n dia 17-07.
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• Lista de presença da reunião e da oficina participati"a
(:) I
(,j Figura 64 - Lista de presença da reunião realizada no dia 17-0"1,2015 (pág na 1 de 3)0, 1
(.;
"1, "UNO INTERMUNICIPAL DI! GESTAo INTI!!GRAOA lJe REsiDual -SÓLIDOS
JteUNIAo PARA DISCussAol VAUDAÇAO DA METODOLOGIA 00 PLANO ~E
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e,;; • Ata da reunião de definição dos municipios particip~ntes e à rovação do
to: Plano de Mobilização Social, realizada no dia 17-07-2Q15
t: Figura 72 - Ata da reunião de definição dos municípios participantes, realiZada no dia
17-07-2015 (página I de 3).. I
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4ó; ~ ~LANOINTE~CIPAJ.O;,~~ INTEGRAD~O'
RESÍDUO.
1
r :~ .çP. S.!~"~
(.) 1 ATA DA R£UNlAO,PARA DISCuntlO DO PlANO Df: M081UZAÇAO SOCiALDO PtGlRS--COHSlRfi
j
e 2
3
Aos dezessete dias do mês de julho de 2015, às (15:00) horas, oo tuditóriO doi'
Naci0D31do Seguro Social- INSS, no município de Guarabira-PB reuniram-se:-os dos
C;) 4 município. integrante. do Consórcio Intemnmicípal de Resíduos Sólidos - CONsIRES e da.
5 ECOSAM - Consoltoria em Saneammto Ambiental LIDA para a apre~D;Íação e valida ão da
C;) 6 metodologia a ser utilizada na elaboração du Plano InteJDl\micipal de Gestiio :Integrada de iduos
7 Sólidos do CONSIRES - PIGIRS-CONSIRES. A abertum foi feita pela Presideme do Consó . , S",-
c;.; 8 Alcione Maracajá de Morais Beltrão, saudando os participantes, agrndeceneM ~ pres:ença e do
c
i'
9 a importinc-ia da retmião para a sequência de elabomção do PIGIRS. A ~~dente do CON mES
10 propôs que os municípios que não estiverem em dia com as obrigações do COnsórcio refi s ao
e 11
12
pagamento da taxa de adesão e as mensalidades, e que não :sedispuserem m4 8 participar
de volta o\'1l1wpago a título de taxa de adesãO.' a fim de que se dê andamento. a.o projeto. A
am
a
c 13
14
foi endossada pelo vice..presidente do CONSIRES. Zenóbio Toscmo, que acrricentou ainda
algum prefeito não tenha p'go valor algum, seja automlllicameote excluído do:CONSIRES. P .
caso
e 21
22
23
propolCÍonal 8 seu tamanho. Oengeuheiro José Dantas, representante da ECOSAM, justifi ou OS
custos do projeto em fimção da escala, uma vez que.. 1 proposta inicial: eD\'Olvia \lme e ,anco
nnmicípios. da logistica que considera os deslocamentos paI1l cada mUIlÍcípio e da composi~o da
C;) 24 e<jUipeda ECOSAM, composta por profissiooai. com lilldação de doutori e especialistas naf. suas
(;,; 25 respecti1l1lsáreas de atuação. Além disso, o represeutaote da ECOSAM deixou claro que, em 'lirtude
26 da demora para definição dos municípios participantes, perdemn-se dois (02) meses de trnbplho •
c 27
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não seria maispossÍ\lel concluir o projeto para a c..omposiçãode municipios;proposta ~ente.
Stnd-o a=m,ficou definido que seriam entregues os Planos dos quatone(l4),:m,1.D1Ícipiosleg dos
c 29 junto ao CONSIRES até a data da retmião, quais sejam: Guarabira, AlagoiDJia, Capim, Logra
C;) 30 Sertãozinho, Riacbão, Casserengue, Bananeiras, Semuia, Clritegi, Lagoa' de Dentro. Ilapo
31 Belém e Pirpiriluba_ O vic~-presideote do CONSIRES, Zeoóbio Toscanô,!questiooou airt
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definição do local do aterro :sanitãrio seriapossivel apenas após a entrega 1d'etodos os p
PIGIRS. O representante da ECOSAM, respoadeo dizendo que ainda na fasê 'de diagnóstico demo
4ó; 34 ser definidas três .(03) possÍ\~s ~s_para a imp~tação dt!!um ~terro ~t¥~ e ':llle,posterioqnente,
35" quando forem feItos os projetos báslC-Oe execotJ.vo do aterro e que sem eseblhída a mellio~ trea. a
C 36 partir de critérios téalicos. econômicos, sociais e ambientais. Aos demais irimricípios. foi daflo um
37 prazo até o dia trinta (30) de julho de 2015 para que se regularizem junoo;a~CONSIRES,,,,/>endo
C;)
38 que seus planos serão entregues apenas em. 2016, após realiza.çio de aditivo.:5 ao contrato. al~::
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anteriormente, uma \'eZ que a ECOSAM :oão pode serrespemsabilizada 'pel~ atraso ocorrido. eitos
os esclarecimentos e após a abertma da reunião, o Engenheiro Civil Jose Dantas de' .
U 41 represen1Bnte da ECOSAM, deu inicio a apresentação, moitnmdo os pÓ~tos a sereni~ di~dos
42 durante a reunião. Primeiramente. foi mostrada a estrutura da apreseílfação. e¥-id.em:i~ as
(.) 43 apresentações de propostas de metodologia e discussão sobre a composição, dos comitês de a ia a
44 elaboração do ~IG~S,bem c.omoapresentandode f~nna ~pidaos ~~os passos a . rem
t- 45 trabalhados no amb,oo do refendo plano_ Na apresentaçao, fOI mo_do $ conceito de pl de
e;,) 46 ~tão. indicando que trata-se del1Dl instrumento de planejamento atIa\'é~ido .qual os m 'pios
47 onentam as açÕes relacionadas aos serviços de limpeza uroana e :manejo de~reSÍduossólidos. \i do
C 48 um. horizonte de longo prazo e com previsão de revisões periõdkas. De~cou-se 'também De os
49 mUDicipiosque optaJem por soluções consorciadas intennunicipais 'para 'g~stão dos resíduos: s lidos
C 50 estão dispensados da elaboração do plano mUDicipal de gestiio integrada de resíduos sólidos, desde
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Figura 73 - Ata da reunião de definição dos municípios participantes, realiLda no dia
17-07-2015 (página 2 de 3),. r
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.t;I;I rlANoIHTE"'UMClPALo~'7:0~ INTEGftADADE
REsiouos, : ~: GÓB~.!a_~~
51 que o plano iotemnmicipal atenda ao conteúdo OIlIUOlop"".sto 00 art,II,9 da Le. FJernl N",
t) 52 12.3051201e o artigo 51 do decreto 7,404/2010 para município. com popuja\:ão meoor qulo20,000
53 babitaotes, base ill0E,2010, serãop1aoos simplificados.Além disso, ficoo e~do queo I:GIRS-
(;.)
54 CONSIRES será elaboIado em atendimento ao que preceJlua a refenda legíSJ.açao.Na se<Jl!êociada
c 55
56
expoSição o represeolante da ECOSAM mostrou que a proposta de m"-,od~~gía de ela~ção _do
PIGlRS tem foco Da participação social, abIangendo projeto de m~bilizaça~ social e .. çao,
(.) 57 diagoóstíco deresiduos sólidos 00 PIGlRS, estudos. depr0"P"Cçao e e:"i0lbas_de te os de
(.) 58 referêo<:Ía,além doestabelecimeoto de diretnzes, estrnfé81as,prognunas, proJ!'\O',açoes e s para
59 implementação do PIGIRS, Em segoída, mostrou-se a proposta de ínstítoil'ÕCldos comitês apoio.a
t.i 60 elaboração do PIGlRS, tanto para os municípios comopara o CONSIRES. A proposta de_ 10glll
61 envolve a criação de um (OI) Comitê Execu1ivo .e um (OI) Conulê de Coordeoaçao cada
C 62 municipio. O primeiro composto pelo••• goíotes órgãos represenlanles.do p"'!er ~blico . 'cipa!:
63 Secretaria de Saúde, AsSistência.Social, Educação, Proc.uradoriaM,!",cpal (A!Slste~ J I~ .•)e a
C 64 secretaria relacIonada aos semços de limpeza urbaoa. O Conute de COOf'!eoaçao,por r ''''z,
C 65 composto pelas secretarias .citadas anterionnente. exceto a de Assistência i ~ocial e acrescido de
66 representante da Càmarn de Vereadores, representante do Ministério Público lfladua~ rep'1
C;.; 67 do Conselho Municipal de Saúde e representantes da soaedade Cl\'Í! organizada (Uni",rndade, sentaote
o 68
69
.representantede moIlldores,representante dos catadores). A proposta apresentâda deixou c~ro ainda
que de,,, ser criado também um (OI) Comitê Executivo e um (OI) Comitê de CDOrd?fção do
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CONSIRES, indicados respectivamente pelas siglas, 'CEC' e 'CCC'. A pé dos co . és serão
criados dois (02) grupos té<:nicos,assírndesignados: Grupo Técnico Exee.\tívo (GTE). Grupo
(;) 72 Técnico de Coordenação (GTC), com a fioalidade de representar seus reSpectivos conlités n"
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reuniões têcnicas e discussões mais especificas do Plano. O GTE será cbinposto por lua (OI)
representante da secretaria responsável pelos SU\;ças de limpeza urbana dos immícípios ~olo, um
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(O I) representante da Secretaria de Assistência Social do. municipiospolo, pelo'CREA e ~
O GTC será formado por um (OI) representante da secretaria responsável pelo~serviços d'llimpeza
UEPB.
Q 77 urbana dos municípios Polo, um (OI) representante do Conselho Municipal de'~aúde dos m' 'cipios
C 78 Polo, um (OI) representante da Sociedade Cn'Í! dos municípios Polo, dois (02) Represen tes do
79 MPE e um (OI) represenlanle do. Catadores. Estes represeotantes do. diVersos se os da
U 80 sociedade civil oIglmízada damo a representatividade e o controle Socialexigido para este GIRS.
c 81
82
Em seguida, fez-se apresentaç.ãoalrnvés de mapas d•• bacias hidrogrúficas nas quais estão
os municipios integrantes do CONSIRES. Dando contínuid.,de a apresentação foi mo do um
.dos
Co:) 83 registro fotográfico dos evento. já realizados, com destaque para a reunião de abertura rrida no
84 dia cinco (05) de maio de 2015 e das viSilastécnicas aos municípios de AlagoiJiba e Guara ira, que
U 85 já dipoe de Decreto Muni<:Ípalque institoiu estes Comílês. Também foi mostrndo o novo ~jo dos
86 polos de mobilização, em dois Polos de mobilização social, ficando no Polo 'OI, o municipiode
t.: 87 A1agoinba como SEDE do Polo e os município. de Casserengue, Cuitegí, Sehana, Banineira. e
o 88
89
Riachão e o Polo 2, com sede em Guarabirn e os municipios de I!apororoai, PilpirilUbaj Belém,
Sertàozinho, Lagoa de Dentro, Logradouro e Capim. " 1,1
t.l 90 Nas visitas técnicas pode-se obseIVar in loco as condições de equipam';'to. e::' s de
o 91 apoio ao Sistemade limpeza urbana e manejo de residuos sólidos no. dois muniCípios,inc . o soa
92 destinação fina1,obtendo-se os registros das coordenada. dos pontos de interesi.,com a u '. ção ,de
U 93 equipamento de GPS. Além disso, as visitas serviram para coleta de dados e informações ~respeíto
94 da prestação dos serviços de limpeza mbana e manejo de resíduos sólidos nos referidos muhícípios.
c,;.. 95 Dando .Continuidadeforam mostrndas as etapas componentes da sequência de mi'bilização \>roposta
C;.) 96 para o PIGlRS-CONSIRES, que envoh_ reuniões com as Prefeituras, reuniões Com oi; grupos
97 temáticos, comitês de coordenação e executivo, oficina, seminários e audiênci~pública. S<indoeste
o 98 último evento destíoado a validação da _são fina1 do PIGIRS-CONSIRES. Por fim, c!dtacou-se
99 como ações urgente. para o CONSIRES. criação de uma Càmarn Técnica deS"""3D1eDt/>Básico
o 00 (compost. por professores de llÍVelsuperior e médio com conhec-ímentono tema: iros,
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Q Figura 74 - Ata da reunião de definição dos municipios participantes, reaJada no dia
(;) 17-07-2015 (página 3 de 3).' i
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01 tecnólogos., advogados). Também foi enfocado a importância do executIvo e SUas secftarias e
t> 02 respon,ável' pela limpeza mbana. fornecerem o, dado, atuais sobre o que for ,olicitado P"'i" a etapa
o 03
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de elaboração do diagnóstico e demais etapas. Ainda ficODdecidido o apoio do executivo no P.."cesso
de mobilização dos membros do, comitê, e de representantes da sociedade C!viJpara as re~ que
C 05 acontecerão no, polo, de mobilização SOCJJll de modo a atender aas pnncipias legnis. A~gaçãO
(;) 06 do plano também Iicarà a cargo de cada executivo mnmcipaL Apó, a apreseIilação, foi a o espaço
07 para colocações do, participantes da reunião, que foram respondidas pelo reJ;tesenlanleda E •OSAM,
(;) 08 Jasé Dantas de lima. A proposta de metodologia do PllIIlode Mobilização sôciaI e de e1ab ração do
09 PIGIRS do CONSIRES apresentada foi, então.•pasta em ,'Otaçào e aprovadà por UNANIMIDADE.
(;..1 10 Nada mais havendo a tratar deu-se por encerrada a reunião. :
11 Eu, AguhDerlo lira, secretário desta retmião, assino a referida ata, junto com demais
t.: 12 presentes a esta reunião.
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Figura 75 - Notícia sobre assinatura de contrato para criação do pl no.
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C CONSRES
Re&iduo,
- Comórcio
Sólidos, do qual
ln8r+micipal
Zenó1)io
de
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(.I como \'ice.,pfe;síden~ da drelOriae a prefeita de AliiIQO.,ha, Alcione Belrão, é a:pit'Sidl:!llte.
que tunbém otSsnouo re~idD contrato~ente com lTIoll.í& 22prefuiZos qUI!rrUll'cl'Il'am
t..:' presença no enc(ln.-o, realizado no Sebfilre-Guv&bira.
t..:' en\'Olvidos, .
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- Início AcidacE .•. Legislaçã:J .•. Estrutura Organizacional
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.•. ~ à inform<Ção
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RQ
~ •
--,
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~...,
I
REFERE
,. ~ CIAS
BIBLIOG FICAS
I
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ECOSAM - CONSULTORIA EM SANEAME
AMBIENTAL LTOA. \
\ \
i I
•
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••••
CONSIRES
CIUtlClIllIUIUICIUI U UIIU" Ull"~
"-
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA. Resolução nO307. DOU nO. 136, de 17.07.2002. Brasília - DF, p002.
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