Você está na página 1de 158

-----------

UNICIPAL
, DE GESTÃO INTEGRADA
DUOS SOLIDOS DO CONSlRES

•••
CONSIRES
•••
PLANO MUNICIPAL
DE GESTÃO INTEGRADA
DE RESfDUOS SÓLIDOS
DO MUNICfplO DE

'"
••••
••••
•••

•••

•••
•••
••••
-------------::1)':'""0, ----~-~",'-
l li,

Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos


-PMGTRS

Município de Bananeiras~PB

Diagnóstico da situação atual dos serViços de limpeza


urbana e manejo de resíduos sólidos do município de
Bananeiras- PB

ELABORAÇÃO i
i
ECOSAM - CONSULTORlA EM SANEAMENTO AMBIENTAL LTDA
AVENIDA EPITÁCIO PESSOA, W 3014
JOÃO PESSOA-PB
CEP: 58.032-000
TEL.: (83) 3566-8200
SITE: www.ecosampb.com.br
E-MAIL: ecosam@ecosampb.com.br
, t.:'
u
c;.;
c
u
u
C;.l
u
(;.)
(,)
(,)
C;.l
(;.)
U
U
U
(,)
U
(,)
tJ
U
U
Q
U
U
U
U
Q
ECOSAM - Consultoria em Saneamento Ambiental LIDA
U
U
U Plano Municipal de Gestão Integrada de ReSlduos
f., figs., tabs., gráfs.
U
t}
(;.;
(,)

u ISBN: 978-85-68181-03-4
(;..;
I
I
(;.) II
I. Resíduos Sólidos 2. Gestão 3. Planejamento. 4. Tratarr\ento
u de resíduos. ECOSAM - Consultoria em Saneamento Ambiertal
c LTDA. I
u
u I
i
c I
c
(;.)
t>
U
ti
U
•••
l- r
•••• I
,

\".

•••• I
Este volume do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos _
i". PMGIRS de Bananeiras, refere-se ao diagnóstico da situação atual dos' serviços de
•••• limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, sendo elaborado a partir dos dados
levantados nas diversas secretarias municipais do Município de BananeÍras, visando
•••• atender o artigo 52°, inciso I parágrafo 1° e 2°, da Lei N°. 11.445/2007, que trata do
•••• Saneamento Básico e artigos 18° e 19° da Lei N° 12.305/20 lOque trata sobre a Política
i". Nacional de Resíduos Sólidos PNRS, que exige a sua elaboração como cumprimento dos
•••• dispositivos e a Lei N° 12.187/2009 da Política Nacional de Mudanças Çlimáticas _
PNMC.
I-
O Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos - CONSlRES instituído em
i". 13.05.2013 é composto por vinte e cinco (25) municípios, conforme mostra 'O Quadro 1.
••••
•••• Quadro I - Municípios que compõem o CONSlRES .
••••
••••
Município C~JÇ~:~~oS Jl J)ªta "til ~de!.:tQ
Alagoinha Alcione Maracajá de Morais Beltrão 13/05/2013
'-•••• Araçagi
Areia
José Alexandrino Primo
Paulo Gomes Pereira
13/0512013
13/05/2013
•••• Bananeiras Douglas Lucena Moura de Medeiros 23/07/2013
~ Belém Edgar Gama 13/05/4013
Borborema Maria Paula Gomes Pereira 13/05/i013
••• Caiçara Cícero Francisco da Silva 13/05/2013
'-\;... Capim
Casserengue
Edvaldo Carlos Freire Junior
Luiz Carlos Francisco dos Santos
23/07/~013
13/05/2013
I.. Cuitegi Guilherme Cunha Madruga Junior 13/05/;;013
I..
Duas Estradas Edson Gomes de Luna 13/05/2013
Guarabira Zenóbio Toscano de Oliveira 13/05/2013
•••• Itapororoca Celso de Morais Andrade Neto 13/05/4013
L- Lagoa de Dentro Fabiano Pedro da Silva 13/05/~013
\",. Logradouro Célia Maria de Queiroz Carvalho 23/07/ 013
i". Mulungu Joana Darc Rodriguez Bandeira Ferraz 13/05/ 013
L.
Pedro Régis José Aurélio Ferreira 23/07/2013
Pilões Adriana Aparecida Souza de Andrade 13/05/2013
l- Pilõezinhos Rosinaldo Lucena Mendes 23/07/2013
\",. Pirpirituba Rinaldo de Lucena Guedes 13/05/2013
\". Riachão Fábio Moura de Moura 23/07/2013
•..•. Serra da Raiz Adailma Fernandes da Silva 13/05/2013
Serraria Severino Ferreira da Silva 13/05/2013
I..
Sertãozinho Márcia Mousinho Araújo 13/05/2013
•••• Solânea Sebastião Cândido da Cruz 25/10/2013
\".
I.. A sua diretoria é composta por (Quadro 2):
\".
I..

l-
\".

\".
I..
I..

••••
I..
L.
I ~.

Quadro 2 - Com osi ão da diretoria do CO~SIRES.


- CONSIRES'" ]- ,
Diretoria . Executivo li
Presidente Alcione Maracajá de Morais Beltrão
I° Vice-Presidente Zenóbio Toscano de Oliveira
2° Vice-Presidente Guilherme Cunha Madruga Junior
Ia Diretora Financeira Adriana Aparecida Souza de Andrade
2" Diretora Financeira Márcia Mousinho Araú'o
i
Figura I mostra em forma de Mapa os municípios que integram o ClpNSIRES.

Figura 1- Municípios integrantes do CONSlRES.


I
I

Ir/C~i;;;.;~~
'~~~'~l',~CONS'hES
~
...."". 'jl MiJNlclPiôs
DO CONSIRES

I .•
:j. >.'~~,',':, '~1"
(I'
'< , .• -:.,
~ "!l~'
.; ,T- -
: .<=4 ,"Cc ",-

. - ,I" - I ....
I . ~I I
;t\ 'l
1/ -'"'-'\..~ \
"
,-
I~
,'-- 'l(~i~_,
J
....
-':!- , ,;'. ~ ~
..------
-\ : I 'v ~t ,. _
",""', < ~3;,7 14, 21 28 , _=,
,---""'-":,JIL J
-
.-------,---.:.\-
- - .J
-
Fonte: ECOSAM, 2015.'
_
- ..-. I
I

O CONSIRES tem como finalidade a gestão associada e gerentiamento de


resíduos sólidos, com a implantação do aterro sanitário, de 'modo a criar um espaço
destinado à disposição final dos resíduos sólidos gerado's pelas populações dos
Municípios que integram o respectivo Consórcio público e foi alterado ~ara integrar
também ações de saneamento básico aprovado pela diretoria e conselhb diretor do
C~SmES. ' I

~:r:r:t::~:;~~:::: :::~i::::~:::~i:a:~~::::a:~::~: e:j::~~t~ promoção


dos serviços que integram a política nacional de saneamento básico, ~is como; o
abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpdza urbana eidrenagem e
manejo das águas pluviais urbanas, nos moldes do inciso I do art. 3 da Lei N°
11.445/2007.
II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento ~os resíduos
I
•••
••• I

sólidos, bem como disposição final ambiental mente adequada dos rejeitos; I
III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consuro de bens e
l
-
serviços;
IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como
forma de minimizar impactos ambientais;
V - redução de volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;
VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomen r o uso de
matérias primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; I I

VII - gestão integrada de resíduos sólidos; r


VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e desta com o setor
empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão ntegrada de
••• resíduos sólidos; I
IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos;
X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da *estação dos
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, cor adoção de
mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação do~ custos dos
serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacionalle financeira,
observada a Lei W 11.445/2007; f
XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para:;
Produtos reciclados e recicláveis; r
Bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis cOi padrões de
consumo social e ambientalmente sustentáveis;
XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e reciclávJis nas ações
que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos prodptos;
XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do pr~'duto;
XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão mbiental e
empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaprove tamento dos
resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético; :
XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável. i

Os municípios que integram o CONSlRES e que aderiram o~cialmente a


elaboração do Plano Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidps (PIGIRS)
são: I

Pirpirituba, Riachão, Serraria e Sertãozinho. t


Alagoinha, Araçagi, Areia, Bananeiras, Belém, Capim, CasserenJue, Cuitegi,
Duas Estradas, Guarabira, Itapororoca, Lagoa de Dentro, Logradouro, Pedro Régis,

Este PMGIRS está integrado ao Plano Intermunicipal de Gestão tegrada de


Resíduos Sólidos - PIGIRS, onde somente após a elaboração dos PMGIR dos dezoito
(18) municípios que integram este PIGIRS, será elaborado. f
Foi decidido e registrado em ata de reunião do CONSlRES que a CtSUltoria até
o final do corrente ano, se responsabilizará pela elaboração de quatorze (14) MGIRS, da
lista citada anteriormente, exceto os municípios de Areia, Araçagi, Pedro égis e Duas
Estradas, que somente autorizaram a elaboração em julho e setembro deste no.
Segundo o artigo 18° da Lei N°. 12.305/2010, que institui a PolíticaJNacional de
Resíduos Sólidos a elaboração de plano municipal de gestão integrada de res\duos sólidos
é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso à recursos ~a União, ou
por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionad9s à limpeza
urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por illcentivos ou
financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalida~e.
O principal objetivo da elaboração de planos municipais de gestãopntegrada de

- resíduos sólidos é dar subsídio, via Governo Federal a cooperação com Municípios, para
que a gestão e o gerenciamento dos serviços de limpeza urbana sejam de forroa integrada,

,
1,
•••
••• Ir
lo.- I
através de um conjunto de ações normativas, operacionais, financeiras e de ~Ianejamento
••• que deem suporte ao processo gerencial e operacional dos serviços .
~ Com o propósito de acatar as premissas da PNRS e estabelecer uma gestão
integrada para os resíduos sólidos, o município de Bananeiras desenvolve es~ importante
•••
instrumento e uma grande ferramenta de gestão. I
I-
O PMGIRS está sendo executado conforme a legislação naCional£'EstandO em
••• consonância com a legislação e com o contrato firmado, o município recebe uma
importante ferramenta de gestão e de gerenciamento de resíduos sólidos, e de forma
lo.-
integrada vai subsidiar a universalização e a padronização dos serviç s públicos,
I-
adequando-os à realidade ambiental, social e econômica local e regional, 1Inçando mão
••• de tecnologias disponíveis adequadas e economicamente viáveis.
••• Os principais marcos legais existentes no Brasil dentro da PNRS na rea de RSU,
I- são a Lei de Consórcios Públicos, a Política Nacional de Saneamento e o PI*no Nacional
de Resíduos (PNR). Essas legislações são integradas e complementares parja gestão dos
••••
RSU, constituindo a base do sistema jurídico-ambiental brasileiro, no âutbito federal,
\",. voltado para a regulamentação da gestão de RSU. I
I- A análise pertinente à politica pública brasileira tem como marco reg~latório a Lei
I-
Nacional de Resíduos Sólidos, ou seja, a Política Nacional de Resíduos Sóli~os (PNRS -
Lei N°. 12.305/2010) que, de acordo com o caput do seu Artigo 5°, é artiqulada com a
L-
Política Nacional de Saneamento (PNS) e com a Lei de Consórcios PÚbIiCOS~Nessainter-
I- relação, os papéis desempenhados por cada uma são distintos e com pIe entares. A
I- Política Nacional de Saneamento é uma das constituintes da Política Naci nal de Meio
Ambiente, é uma política correlata que trata de assuntos que possuem int rpenetração
••••
com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Já a Lei de Consórcios se aptfsenta como
L- instrumento para que a PNRS funcione, articulando-se com a PNRS pela copstituição de
I- instrumentos a serem utilizados nas políticas. Vale ressaltar que as referid~leis foram
1- elaboradas tendo em vista diferentes características de atuação: a de Consór ios Públicos
foi baseada em uma arena constitutiva, enquanto as outras duas legislações (. RS e PNS)
I-
foram gestadas em arenas regulatórias, ou seja, enquanto a primeira trata 4a criação de
1- novas instituições, as outras duas estabelecem imperativos seletivos, indipando quem
I".. pode fazer algo em determinada situação L
••••
Esta legislação enfatiza de forma proeminente a necessidade de [participação
comunitária em caráter permanente e, especialmente, na elaboração das políticas públicas
••••
permanentes de saneamento, integrando as soluções e subordinando a t{>daselas ao
•••• controle dos órgãos representativos das comunidades. I

••• É adotando esta premissa, consubstanciada pela Lei W 12.305/2h 10 que são
••••
avaliados e previstos todos os procedimentos do PMGIRS, particularmente ~ua matriz de
alterna~i~~s e construção de cenários que enseja diretamente a participaçr-o e decisão
•••• comumtana.
I".. Sendo assim, é entregue a sociedade um plano de gestão de um siste~a integrado,
permanente, eficiente e com desempenho mensurado que subsidiará as deci~ões relativas
••• aos resíduos sólidos, para que se tenha um conjunto de ações em consonr'.-ncia com a
i.,.
legislação, que tragam melhorias para a qualidade de vida da população.
I-
I.-

I"..
•••• I
I- I
I-
•••
I-
I-
lo.-

••••
!
••••
\,.. ./
••••

•... EXPERIENCIA DA EMPRESA


•••• Apr~~ 0Uf!-W CI/ feOSA1vf - e I icv et11I
•••• S~o- A~ LTVA, em;pre1>Cl/~oricv
eáP~ et11Iprojet:01rt'\.CI/ fWwrCtÇão- de- P~ efl.e, G~éi.o-
de-P~ de-G~éi.o-de-R~SóUcl.oy Ur~ f~ ~
1vflM'l.ioípaW~ P~ de- GeY~ de- r~ ~
••••
T~e<<:worwProjet:01rfx.ec<<tíN01'de-eet'ltY01' de- Tn~t'M'11.et1t"01'
de- R~ S~ Projet:01rfx.ec«tíN01' de- aúwr01' ~cMr(.oy,
eet'ltYe;d,de-tyat"~de- r~~eet'ltYo-de-Gef'1.et1AQ;i'~Wt'lto-
A~ de-r~ ~ lM"'~ et'ltY~ 0«:tr1 "t~
que- Cf..tuCI/ no- wuwe«<W- ~ 1li- ~
f m:pre1>Cl/ OOI'W vcMr' projet:01r
el.ctbor~ etprov~ ~~et11I~ cUveY~
r~~~do-'BrCt:IiL:
r
A e.qJeY~ d.c\.;em;pre1>Cl/t'\.CI/ el.ctborCtÇão-de- ~~ de-
~de-r~~lM"'~(RSU) pode-~ C011fProv~
pelct"r~ ~ p~ et11IvcMr~ ~ú»! do- p~
•••• podet1.do--~~01'~ I
• Plan.o- de- G~éi.o- I~~ de- R~ SóU.dor1de-Nat"e;d,
-RN;
•••• • Plan.o-1vflM'l.ioípe;d,de-G~éi.o- I ~~de-R~ SóUcl.oy
de-eCM'JIIP(,ru;vGr~ - P'B. r
• Plan.o-1vflM'l.ioípe;d,de-G~ I ~~de-R - SóUcl.oy
de-Pat"01'- P'B.
•... • Plan.o-de-GeY~o-I~Vtdo-de-RSU de-A CO-VeYde-
- Pf;
• Plan.o- de- GeY~ I~Vtdo- de- RSU de- 'Belo-
JeM'c;Um; - Pf;
• Plan.o-de- GeY~ I~Vtdo-de-RSU de-qcwu.cww-
P~ I
• Plan.o-de-GeY~ I~Vtdo-de-RSU de-1~ueÚ'w
-PC; I
• Plan.o-de-GeY~ I~Vtdo-de-RSU de-PfWncweYCI/
-P~ '
A 'ECOSA1vf tefI1I e.qJeY~"t~ t'\.CI/ ICtÇão-de-
p~ de- lreY~ de- r~ d.c\.;~~-<:T víNLlt
(Ree), OOI'W~OUfue-peM'c;v.
• Plan.o-de-GeY~o-de-Ree de-f~ - f;
• Plan.o-de-GeY~o-de-Ree de-Séi.o-Lu,W-1vff
A 'ECOSA1vl ~ lM'I1CI/ e-mpre4CI/eáP~ emr
Proj~
i
•...
•••

••••

••••
Al.é>fJ1IC:i.e/proje;toy~O"!'~cmw-rO"!'~ il--f"COSAM
tetJ1I ~EW~ elaboretç40-
V1.CL' ~ proje:t'O"!'~ IM'" '_A~. ~
'- tl-'~~~ podettdo-'!-e'~O"!'.n~ '+ proje:t'oy,
• U~~tl-'~AA-MfA,Y~ - PE;
• U~~tl-'~~O~-PE;
• U~~r~~p~do-Rí&For -PE;

, A eqtMpf?/ AA- ECOSAM~oWf?/ ~ ~ mndo-


.... '
I; elaborCldo- com.- eqtMpf?/ m.ultíd4cqJU!'1.ow fIA 'RIM~: E+:A RIMA
PCNf/CVO"!' empr~ ~ ~ etlé-fw F outrO"!'

~~ A eqtMpf?/AA-ECOSAM
~~oWf?/P~
f.,~"~~
•••• ~~~. PMS13
et?1I~cvLeú1l445/2007
f?/,\eWVecreto-r~ .
•...

••••
-
~ I

lo- I
•••. i
••••
•••
i
'- I
~ I

I".

'- i

'-
'-
'-
'- i
,
•••• I

••••
•...
[
•••
•...
ADMINISTRAÇÃO DO CONSIRES
A atual administração do Consórcio Intermunicipal de Sólidos -
CONSIRES é formada pelos seguintes gestores.

",_jr A, i I
Presidente Alcione Maracajá de Morais Beltrão
A~'.gOinha
10 Vice-Presidente Zenóbio Toscano de Oliveira G arabira
20 Vice-Presidente Guilherme Cunha Madruga Junior uitegi
I' Diretora Financeira Adriana Aparecida Souza de Andrade ilões
2a Diretora Financeira Márcia Mousinho Araú' o Se ãozinho

EXECUTIVO MUNICIPAL
•••
Douglas Lucena Moura de Medeiros
•••• Prefeito Municipal de Bananeiras (PB)

COMITE EXECUTIVO MUNICIPAL


Técnicos da Secretaria Municipal responsável pelo serviço de limpeza urba a e manejo
••• de resíduos sólidos

Técnico da Secretaria Municipal de Saúde


]
Técnico da Secretaria Municipal de Educação

Técnico da Secretaria Municipal de Assistência Social

COMITE DE COORDENAÇÃO MUNICIPAL


Representantes do Poder Executivo

Representantes da Câmara dos Vereadores


•...
Representante do Ministério Público

Representante dos Prestadores de Serviço de Limpeza Urbana

Representantes da Comunidade Civil

Representante do Conselho Municipal de Saúde

Representante da Associação dos Catadores de Lixo do Municíp o

•••

••..
••••
••••
,I

~.,
EQUIPE TÉCNICA DA ECOSAM
Coordenador do PMGIRS
José Dantas de Lima
Engenheiro Civil
"
Clandia Coutinho Nóbrega
Engenheira Civil

Franklin Mendonça Linhares


Geógrafo

José Vicente Damante Ângelo e Silva


Engenheiro Ambiental

Luciana de Figueiredo Lopes Lucena i,


Engenheira Civil ""

Maria Tereza Campelo Dantas de Li~a


Pedagoga

Rosa Maria Carlos e Silva


Assistente Social

Rodrigo de Lima Pacheco


Engenheiro Civil

Roselane Pereira Barbosa Ângelo


Engenheira Ambiental

João Dehon de Araújo Pontes Filho


I
Estagiário "
Wesley Victor Dantas de Carvalho Bezerra
Estagiário

,I;
--~------:=,
__ ,,-,::---'-"---r-----c'~'- -.~--'
e L\ ; li
"-1
'

(j
ti
~
COLABORADORES I
(,)
José Pedro da Silva
(,)
(,) José de Jesus dos Santos Marques
~
Lucas Rodrigues Lopes
(,)
e,;,;:
()
o
t.l
t.:
Q
ti
t.:
t.:
t.>
li
(,)
li
C
t.:
t.;
t>
ti
t.J
o
e,;,;:
tJ
t.:
t.~
t,;:
t.:
t:
t.:
(.)
o
tJ
ti
(;.,
C

""()
u
U
t..
••••
~
-
'-
.•.•.
GLOSSÁRIO
'-
'- ACORDO SETORIAL: ato de natureza contratual firmado entre o podbr público e
••••• fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista alimplantação
..., da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto .
I
'- AGREGADO RECICLADO: é o material granular proveniente do benefibamento de
'- resíduos de construção que apresentem características técnicas para a aplicatãO em obras
de edificação, de infraestrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia.
'-
'- ÁREA CONTAMINADA: local onde há contaminação causada pela dispoJiÇão, regular
••••• ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos. I
•••••
.... ÁREA DE TRANSBORDO E TRIAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUPÃO CIVIL
E RESÍDUOS VOLUMOSOS (ATT): área destinada ao recebimento de'resíduos da
•••••
construção civil e resíduos volumosos, para triagem, armazenamento te~porário dos
•••• materiais segregados, eventual transformação e posterior remoção par, destinação
...... adequada, observando normas operacionais especificas de modo a evitar dJOS ou riscos
.•.•. à saúde pública e a segurança e a minimizar os impactos ambientais advers s.
I-
ÁREAS DE DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS: são áreas destinadas ao bene lciamento ou
••••• à disposição final de resíduos. ~
'-
.•.•. ATERRO CONTROLADO: Forma inadequada de disposição final de resíd os e rejeitos,
no qual o único cuidado realizado é o recobrimento da massa de resíduos e rejeitos com
'- terra. I
'- ATERRO SANITÁRIO: Técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos ~o solo, sem
'- causar danos à saúde pública e à sua segurança minimizando os impactos ambientais,
•••••
método este que utiliza os princípios de engenharia (impermeabilizaçffo do solo,
'- cercamento, ausência de catadores, sistema de drenagem de gases, águ~s pluviais e
••••• lixiviado) para confinar os resíduos e rejeitos à menor área possível e redUZi-~OS
ao menor
volume permissível, cobrindo-o com uma camada de terra na conclusão de ada jornada
'- de trabalho, ou a intervalos menores, se necessário .
.•...
•••• ATIVIDADES AGROSSILVOPASTORIS: São atividades relativas à awicultura, à
.•.•. aquicultura, à pecuária, à silvicultura e demais formas de exploração e manejo da fauna e
da flora, destinadas ao uso econômico, à preservação e à conservação ~os recursos
'- naturais renováveis. I,
...... ,
•••• BENEFICIAMENTO: é o ato de submeter um resíduo à operações e/ou ptocessos que
.•... tenham por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam util!zados como
...... matéria-prima ou produto. I
• I
'- CATADORES (AS) DE MATERIAIS RECICLA VEIS: pessoas fisicas dei baixa renda
'- que se dedicam às atividades de coleta, triagem, beneficiamento, pr~cessamento,
transformação e comercialização de materiais reutilizáveis e recicláve s. (Decreto
•••
7.405/2010 - Pró Catador)
'-
•••• CICLO DE VIDA DO PRODUTO: série de etapas que envolvem o desenv lvimento do
.•.•. produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o onsumo e a
disposição final.
'-
\."

'-
.•...
••..
......
.•..
•••• COLABORADORES: cidadãos que participaram de determinadas etapas çl construção
•••• deste PMGIRS, através das formas de mobilização social adotadas, sugt indo algum
•••• ponto para incorporação ao referido plano .
••••
COLETA DIFERENCIADA: consiste em uma coleta seletiva de matérias po encialmente
•••• recicláveis, previamente segregados nas fontes geradoras conforme sua co stituição ou
•••• composição. Esse tipo de coleta é o mais recomendado e considerado o m~is adequado
•••• para o tratamento de resíduos a partir da reciclagem dos materiais. I
••••
COLETA INDIFERENCIADA: consiste na forma convencional, na quAl o gerador
disponibiliza os resíduos sem nenhuma separação prévia com significatfa perda de
qualidade dos materiais recicláveis e do composto a ser produzido. i
COL~T (\ .SELETIV A: ~<;.letade resíduos sólidos pr"viamente segregados c.rnforme sua
conslttulçao ou compOSlçao. .
;:

COMPOSTAGEM: é a "reciclagem dos resíduos orgânicos", é uma técnica que permite


a transformação de restos orgânicos (sobras de frutas e legumes e alimentos em geral,
podas de jardim, trapos de tecido, serragem, etc.) em adubo. É um processo iológico que
•••• acelera a decomposição do material orgânico, tendo como produto final o composto
lo.. orgânico.
••••
CONTROLE SOCIAL: conjunto de mecanismos e procedimentos que,lgarantam à
••••
sociedade informações e participação nos processos de formulação, impl mentação e
avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos. j

DESTINAÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA: destinaçãoi de resíduos


que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o ap~oveitamento
••••
energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do
SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas rPeraCionaiS
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar
os impactos ambientais adversos .
••••
DIGESTÃO ANAERÓBIA: processo de decomposição de matéria orínica que a
transforma em metano, gás carbônico, nutrientes e compostos na presença d hidrogênio.
No processo é possível a geração e potencial comercialização de compost , fertilizante
líquido, energia térmica, elétrica e créditos de carbono. (Projeto FADE-BN'ES, 2013)
'-
•••• DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENT ALMENTE ADEQUADA: distribuição lordenada de
rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo alevitar danos
••• ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientajs adversos .
,
ECOPONTO: Instalação que possibilita a integração da gestão e do manejj' de diversos
••• resíduos .
••••
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: são processos por meio dos quais o infiVíduO e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de us, comum do
povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade .
•••
•••• GERAÇÃO PER CAPIT A: relaciona a quantidade de resíduos urb nos gerada
diariamente e o número de habitantes de determinada região .

•••
•••
•••• .-- I
•••• I RECICLAGEM' processo de transformação dos residuos sólidos que envol ,a alteração
l.. I de suas propriedades fisicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à tr n~forma~ão
em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabe eCldos pe os
••••
órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa .
••••
•••• REJEITOS: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as POSSr'íli~ades de
•••• tratamento e recuperação por processos tecnológicos ~ispo?íveis e eco ~mlcamente
I",.
viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a dIsposIção final am lentalmente

••••
adequada. I
•••• RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS: os gerados nas atividades agr pecuárias e
l.. silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividac es.
l..
RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: são os provenientes de construçõ s, reformas,
••• reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da pre ~aração e da
•••• escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos,
•••• rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argaIassa, gesso,
l.. telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc. comumente

t
chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. Classificação (Resolu o Conselho
l..
Nacional de Meio Ambiente - CONAMA N° 448 de 18 de janeiro de 2012)1
I",. o RESÍDUOS DE CLASSE A: são os resíduos reutilizáveis ou reci4láveis como
•••• agregados, tais como:
I",. a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentaç e de outras
obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem .
••••
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: omponentes
•••• cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e oncreto .
•••• c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-n oldadas em
I",. concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras.
I",.
o RESÍDUOS DE CLASSE B: são os resíduos recicláveis para outras destinações,
tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gess .
•••• o RESÍDUOS DE CLASSE C: são os resíduos para os quais não foram
I",. desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis qpe permitam
•••• a sua reciclagem ou recuperação .
o RESÍDUOS DE CLASSE D: são os resíduos perigosos oriundos do processo de
•••• construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles cbntaminados
I",.
oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológica, instalações
••• industriais e outros .
••••
RESÍDUOS DE LIMPEZA URBANA: os ongmanos da varrição, limpeza de
•••• logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana .
••• ,

•••• I RESÍDUOS DE MINERAÇÃO: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou


I",. I beneficiamento de minérios.
I",.
RESÍ?UOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: os gerados nos serviços de saú e, conforme
•••• defimdo em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do S snama e do
SNVS.
••••
••••
RES!D'!OS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTES: os originários de porto, aeroportos,
•••• termmals alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira .
••••
•••• RESÍDUOS DOMICILIARES: os originários de atividades domésticas er residências
••••
••••
••••
••••
l..
e -----==-~---liillI-~--'~: ~:--~
c i;

c GERADORES: são pessoas, fisicas ou jurídicas, públicas oUJirivadas, resp nsáveis por
c atividades ou empreendimentos que gerem resíduos,
c
() GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: conjunto de ações exercii as, direta ou
() indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e dei. inação final
ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final am)entalmente
()
adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrad, .de resíduos
(;,,) sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na fo na da Lei nO
c 12.305, de 2 de agosto de 2010,
()
GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS: conjunto de ações vo tadas para a
c busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimen ões politica,
c econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do
() desenvolvimento sustentável. "
(;,,)
GRA VlMETRlA: Método analítico quantitativo cujo processo envolve a separação e
t: pesagem dos resíduos sólidos determinando a porcentagem d~ cada um dos qomponentes
t,) dos resíduos sólidos coletados - papel, papelão, vidro, etc" sendo o ponto dd partida para
estudos de aproveitamento, reciclagem e com postagem, . ~
C
C LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: O serviç público de
(.l limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos compreende a coleta, remoção" o transporte
() dos resíduos sólidos domiciliares, a varrição e limpeza de vias'e logradouro públicos, a
() remoção e transporte de resíduos das atividades de limpetà, a remoção'de resíduos
volumosos e de entulhos lançados em vias e logradouros públicos, a prestaçã de serviços
o de operação e manutenção dos sistemas de transferência de resíduos sólid s urbanos e
c das unidades de triagem e compostagem, incluindo a transferência dos rej' itos gerados
c nessas unidades para destino final disposto de forma correta, utilizando ater os sanitários
em conformidade com a legislação ambiental.
ti
C LOGÍSTICA REVERSA: instrumento de desenvolvimento econômi o e social
C caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados viabilizar a
() coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reapr veitamento,
em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destin'ação final am .Íentalmente
() adequada,
c
(J PADRÕES SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO E CONSUMO: ProdUÇã~o'consumo de
()
bens e serviços de forma a atender as necessidades das atuais gerações e pe tir melhores
condições de vida, sem comprometer a qualidade ambiental e o aten imento das
tJ necessidades das gerações futuras, I
C
t.~ PLANOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS: O Plano Nacional de Resíduos Sólidps elaborado
com ampla participação social, contendo metas e estratégias nacionais sbre o tema,
c;,;
Também estão previstos planos estaduais, microrregionais, de regiões m~ltropolitanas,
() e
planos intermunicipais, municipais de gestão integrada de resíduos sólidos 'os planos de
() gerenciamento de resíduos sólidos, '
c POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: reúne o conjunto d princlplOS,
C objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotado~ pelo Govejno Federal,
t> isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, rvfunicípios ou
C particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado
dos resíduos sólidos,
Co;)
U
U
U
U
U
----------,iii"" --T--;-:'T-

urbanas.

RESÍDUOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICC: os gerados


nessas atividades, excetuados os domiciliares e os de limpeza urbana.

RESÍDUOS INDUSTRIAIS: os gerados nos processos produtivos e. instalações


industriais.

RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS: aqueles não enquadrados cotno resíduos p6rigosos.


I
RESÍDUOS PERIGOSOS: aqueles que, em razão de suas caractbrísticas de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, pathgenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apres~ntam significrtivo risco à
s~úd.e pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regUlamenlO, ou norma
teCnIca.

RESÍDUOS SÓLIDOS: material, substância, objeto ou bem descartado esultante de


atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se pro õe proceder
ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases
contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tomem inv ável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou 'exijam para sso soluções
técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.

RESÍDUOS SÓLIDOS CEMITERIAIS: são formados pelos materiais pa~iculados de


restos florais resultantes das coroas e ramalhetes, vasos plásticos ou cerârrlicos de vida
útil reduzida, resíduos de construção e reforma de túmulos, da infratstrutura, de
exumações, de resíduos de velas e seus suportes, e restos de madeiras. .,

RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS OU DIFERENCIADOS: os que, por' seu volume,


grau de periculosidade ou degradabilidade ou por outras especificidade, requeiram
procedimentos especiais ou diferenciados para seu manejo e destinaçãoam ientalmente
adequada, considerando os impactos negativos e os riscos à slÚidee ao mei( ambiente;

RESÍDUOS VOLUMOSOS: os resíduos não provenientes de processo industriais,


constituídos basicamente por material volumoso não rem6vido pela C(leta pública
municipal rotineira, como móveis e equipamentos domésticos inutiliza os, grandes
embalagens e peças de madeira, podas e assemelhados; I
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA PELO CICLO DE tIDA DOS
PRODUTOS: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos! fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos
serviços públicos de Iímpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para 'minimizar o
volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como ,para reduzirps impactos
causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos
produtos, nos termos desta Lei.

REUTILIZAÇÃO: processo de aproveitamento dos resíduos sólid( s sem sua


transformação biológica, fisica ou fisico-química, observadas as condições,~ os padrões
estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS do Suasa.

SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS -


SINIR: tem como objetivo armazenar, tratar e fornecer infórmações qu apoiem as
III

funções ou processos de uma organização. Essencialmente é c<?mpostode uw subsistema


formado por pessoas, processos, informações e documentos, e um outro c' mposto por
equipamentos e seus meios de comunicação.

TRANSPORTADORES: são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas d coleta e do


transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação.

~,

"
"

"
----- --_ .. -
e 111
\
ti
c;,;
ti
(; II
C
t.l "
C
t.l
U
U
c
C
t.J
t.l
C
I
l'
c;,; I
c o CONTEÚDO DESTE PLANO, ELABPRADQ. ~LA
c
u ECOSAM ~ CONSULTORIA EM SANEAMENfo
U AMBIENTAL LTDA, NÃO PODE SE~ COPIADrO'
to: REPRODUZIDO TOTAL OU PARCIALMENTE S .MA
to: AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DE SEUS AUTORE SOB
(,)
PENA DAS SANÇÕES PREVISTAS EM LEI.
U
U
U
II
U
() l
c
t,)
o
t,.,
(.;.
C
(;,)
e,;.,
t.l
t.l
t.l
ti
(.)
t.l
lJ
()
(,)

U
t..l
U
---~--------"ll'r--rI -~r-r
ê -I
ti
ti
t:
ê Sumário
c
C
tJ ~::: :: ~~:Z;~.:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::J::::::::::::::::~~
() I Introdução ................................................................................•........................................ 27
2 Marcos Legais 30
tJ
t.: 2.1 Lei Nacional de Saneamento BásiCO ; :l" 30
2.2 Lei de Consórcios Públicos 31
C
2.3 Politica Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) 35
C
2,4 Política Nacional sobre Mudança do Clima ..........•...................... : 37
C
(,) 2.5 Legislação Estadual 39

ti 2.6 Legisl ação Municipal 40


c; 2.6.1 Lei Orgânica do municipio : ,40
t) 2.6.2 Diretor do Mun icipio J 40

tJ 3 Diagnóstico da situação atual do Município de Bananeiras : 1 42


ti 3.1 H istórico do município "j' 42

C 3.2 Formação administrativa 42

C 3.3 Localização do município de Bananeiras .l. 43


tJ 3,4 Aspectos fisico-am bientais ,
,44
t) 3,4.1 Uso e Ocupação do Solo : 44
ti 3,4.2 Clima .L 46
ti 3,4.3 Geo logia j 49
f;) 3.4,4 Solos 53
ti 3,4.5 Hidrologia e Hidrogeo logia , 54
ti 3.4.6 Vegetação \ 55
ti
C 3.53.5. ~sP;:~~:ç:~ ~~~
..~.~~~t~r~i~.::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: l:::::::::::::::::~:
C 3.5.2 Saúde ' 56
4;) 3.5.3 Ed ucação : 62
t,; 3.5,4 Infraestrutura de saneamento 63
t> 3.5.5 Desenvol vimento Humano 64
t) 3.6 Aspectos Econômicos e Políticos .........................•........................................ 67
t,i 4 Panorama Geral dos RSU ........................................................•....................... j 70
(;) 4.1 Resíduos Sólidos: classificação e conceitos j 70
U 4.2 Situação dos RSU no Brasil 79
t! 4.2.1 Tratamento de resíduos municipais no Brasil 82
C 4.3 Situação dos RSU no estado da Paraíba 86
C 5 Diagnóstico Social dos Catadores de Materiais Recicláveis , 90
C 5. I Caracterização dos catadores 90
ti 5.1.1 A atividade de catação .' : 92
4;)
U
U .
U
t>
•••

5.2 Associações/Cooperativa de catadores de materiais recicláveis \ 94


••••
5.35.3. ~uc~~:~~~~~~~~.~~~.~.~.~~;~;~~~
.~~.;~~;~~.~~.~.~~ ~.~~~::::::::::: l::::::::::::::::::
•••• 5.3.2 Indústrias de reciclagem na região do CONSlRES ']" 100
6 Iniciativas de Educação Ambiental do Município ']" 103
7 Situação dos RSU no munícipio de Bananeiras 105
I
7.1 Resíduos Sólidos Domiciliares (RDO) e Residuos Públicos (RPLj) 105
7. 1. I Pontos de lixo na zona urbana 1 110
7.1.2 Evolução da coleta de RDO e RPU 110
••• 7.1.3 Coleta Seletiva de Resíduos 115
7.2 Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) 115
7.2.1 Evolução da coleta de RSS 115
7.3 Resíduos da Construção Civil (RCC) 116
7.3.1 Evolução da coleta de RCC 11 7
••••
7.4 Resíduos Cemiteriais 117
7.5 Resíduos de Transporte I
! 118
7.6 Resíduos Industriai s ) 119
7.7 Resíduos Sólidos Especiais ! 119

•.•.. 7.8 Resíduos Agrossilvopastoris j 1I9


7.9 Resíduos de Mineração 120
7.10 Resíduos dos Serviços Públicos de Saneamento 120
7. 11 Tratamento de Resíduos 12J
7.12 Disposições Final no município de Bananeiras J... 121
7.13 Identificação de Planos, Programas e Projetos 1 122
8 Composição gravimétrica dos resíduos sólidos no municipio de Bananeiras -I'B 124
9 Custos com os serviços de Limpeza Urbana j 128
9.1 A Gestão de custos nos servíços de limpeza urbana- definições e rocedimentos
129
9.2 Apresentação dos custos com os serviços de limpeza urbana de B aneiras - PB
132 I
9.2.1 Custos com pessoal jI 132
•••• 9.2.2 Custos com pessoal adminístratívo j 134
9.2.3 Custos com equipamentos operacionais 134
9.2.4 Dados sobre disposição final de resíduos 134
10 Oficina participativa do PIGlRS-PMGlRS 137
11 Próxíma Etapa ) 140
,•.... 12 Anexos 142
13 Referências Bibliográficas 157

•.•..
•••

Lista de Figuras
F!gura 1- Municípios i~te?rantes do CONSIRES ; ;.: 1 5
FIgura 2 - Ordem de pnondade no tratamento dos reslduos solIdos j 36
Figura 3 - Localização do município de Bananeiras 1' 44
Figura 4 - Uso e ocupação do solo em Bananeiras 44
Figura 5 - Capacidade de uso das terras do município de Bananeiras , 46
Figura 6 - Pluviometria média anual do município de Bananeiras j 48
Figura 7 - Geologia do município de Bananeiras i 50
Figura 8 - Geomorfologia do município de Bananeiras 52
Figura 9 - Pedologia do município de Bananeiras 54
Figura 10 - Bacias hidrográficas no município de Bananeiras 55
Figura II - Cobertura populacíonal pelos ACS em Bananeiras jl.. 57
Figura 12 - Número de agentes comunitários de saúde em Bananeiras 57
\.,.
Figura 13 - Cobertura populacional pelas equipes de saúde da família em B naneiras. 58
Figura 14 - Número de equipes de saúde da família em Bananeiras 58
Figura 15 - Número de farmácias conveniadas em Bananeiras 59
"" Figura 16 - Quantidade de exames realizados em Bananeiras de 2011 a 2014 61
••• F!gura 17 - Quant~dade de mamo~ra~as realizadas em Banane!ras de 20 I O ~ 2014 61
FIgura 18 - QuantIdade de ambulancIas do SAMU em BananeIras 1 62
F~gura 19 - Faixas ~e desenvolvimento hu~ano j 64
FIgura 20 - Evoluçao do IDHM de BananeIras 65
Figura 21 - IDH Longevidade e esperança de vida ao nascer em Bananeiras.!.. 66
Figura 22 - Taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos a cada mil n~scidos vivos
- 1996 a 20 13, em Bananeiras ,. 66

••• Figura 24 - Evolução do PIB per capita de Bananeiras de 2009 a 2012


Figura 25 - Geração de resíduos sólidos urbanos no Brasil.
1
Figura 23 - Evolução do fluxo escolar por faixa etária no município de Ban'lneiras 67
68
80
F~gura 26 - Col~~ de ~esíduos só.l~dosurban~s no Brasil. 80
FIgura 27 - Partlclpaçao das ReglOes no Brasil por total coletado 81
Figura 28 - Particípação dos principais materiais no total de RSU coletado to Brasil. 82
""
'-
I..
Figura 29 - Destinação Final dos resíduos sólidos urbanos no Brasil.
Figura 30 - Geração, coleta e destinação final (em massa) de RSU no Brasil
83
84
Figura 31 - Geração e coleta de RSU no estado da Paraíba 1.. 87
"" Figura 32- Disposição final de RSU no estado da Paraíba f 88
Figura I - Percentual de homens e mulheres catadores no município de Banfneiras 90
""
~i.~.~.~~.~.~.
~~
~~~.
~~.
~~.~~
~~~.i.~.~~~.
~~~
..
~.~~~~~~~~
.~~.~~
~~~~.~.~.~.
~~.
~~~~
.~~
:.~~
.. ~.1.~~~.~.~.~~~~~.
""
~~~:~~n~
J;:;.~~~~.~~~~~.~.
~~~
~~~.~.~~
..~.~~
.~~~~~~~~
..~.~.~. ~~~~~.r.
:.~~:.~.i.
~~~~~.~.~~~. ~~~~~p
Figura 4 - Distribuição dos pesquisados por dias da semana dedicados . catação no
~~

município de Bananeiras. . 93
Figura 5 - Distribuição dos familiares dos pesquisados que trabalham n catação no
mun icípio de Bananeiras 93
Figura 33 - Mercado de recicláveis no Brasil. 95
Figura 34 - Transporte de materiais recicláveis por caminhão até os sucateir s 97
Figura 35 - Processo de reciclagem do plástico 100
Figura 36 - Exemplificação de processo de reciclagem de plástico 1' 101
Figura 37 - Sede da Prefeitura Municipal de Bananeiras + 105

~.i.~.~.~~.~~.~
..:.~~.i.~.~.~~
..
~.~~~~~.~.~
..~..
~~~~~.~~
..
~.~
..
~~..
~..
~.~
..
~.~
..~~~~~~:.~~
..
~.,
..
~~~~~.~i~~~
Figura 39 - Execução da Varrição manual em ruas e canteiros centrais df Bananeiras
I '11

(Foto meramente ilustrativa). . 108


Figura 40 - Caminhão utilizado para coleta de RDO e RPU no município d Bananeiras .
..................................................................................................•..................... 109
Figura 41 - Principal praça do município de Bananeiras : 110
Figura 42 - Mapa do município de Bananeiras , 111

+
Figura 43 - Rota tecnológica dos RDO e RPU no município de;Bananeiras 113
Figura 44 - Mercado do produtor rural no município de Bananeiras , 114
F~gura 45 - Rota tecnológ~ca dos RSS no muni~ípi? de Bananei~s 116
Figura 46 - Rota tecnológica dos RCC no mumClplOde BananeIras .............•............. 117
Figura 47 - Lixão à céu aberto no município de Bananeiras J 121
Figura 48 - descarga de resíduos no lixão de Bananeiras 1' 122
Figura 49 - Composição gravimétrica adotada para os resíduos sólidos do unicípio de
Bananeiras , 125
Figura 50 - Tipos de plásticos adotados na caracterização dos resíduo sólidos do
município de Bananeiras. 126
Figura 51 - Oficínas participativas dos dias 13 e 28 de ilgosto no~ municípios de
Alagoinha e Guarabira :..................... 138
Figura 52 - Decreto Municípal criando os comitês de coordenação e ex cutivo para
acompanhamento do PMGIRS do município de Bananeiras cP~gina 1 de 3). ; 142
Figura 53 - Decreto Municipal criando os comitês de cootdenação e ex cutivo para
acompanhamento do PMGIRS do município de Bananeiras (página 2 de 3) 143
Figura 54 - Decreto Municipal criando os comitês de coordenação e ex cutivo para
acompanhamento do PMG1RS do município de Bananeiras (página 3 de 3)

~~g~~~i~s-
:~~~~~ .r~.~.~.i.~.~
..~.~.~..~.~.:.~~.~~.i.~~~.
:.~~.~
..~.i.~~~~.~~~.
~~..~~~:.~~~~
.. .~.l.~~~~ar:~ t 144

~~g~~~i:s-:~~~~~
:.~~.~~.i.~~.~.
:..~~.~
..
.r~.~.~.i.~.~
..~.~~
..~.~. ~.i.~~~~.~~~
..~~.~~~:.~~.~~
.. ~f..~.I.~~~~ar:~
Figura 57 - Reunião de definição dos municípios participantes, realizada dia 17-07- J;
~~;~;~.;;8'~R
20 15
. ~~~'i'ã~' ~ã~'
'd'~''d'~'fi~i 'd;~'';;;~'~';~'í'~
i;~. ;~~ii;;;;d~';di~"i"7-~i~
'~~~i~i~~'~~i;~:'
,..................... 146
l.
Figura 59 - Lista de presença da reunião realizada no dia 17-'07-2015 (pá ina 1 de 3).
........................................................................................................................ 147
Figura 60 - Lista de presença da reunião realizada no dia 17-07-2015 (pá ina 2 de 3).
.............. 147
Figura 61 - Lista de presença da reunião realizada no dia 17-07-2015 (pá ina 3 de 3).
.................................................................................................... ~ ,............. 148

~::~r;_g~_;~i~~~~~:~e~~a5~.~ ..~.~~.i.~~..~.~.~~~~~~~~~~
..:.:'~~~..~.e..~~~~~~~~~.t~.~.l.i.~~~~~
Figura 63 - Lista de presença da oficína particípativa - polo de Alagoinha -irealizada no
dia 13-08-2015 (página 2 de 5) ; 149
Figura 64 - Lista de presença da oficina participativa - polo de Alagoinha - realizada no
dia 13-08-2015 (página 3 de 5) 149
Figura 65 - Lista de presença da oficina participativa - polo de Alagoinha - realizada no

~;;~:a-~~- ~~i;t~~;;r::e~~;~~. '~~~i~i


~fi~;~~ i~'d~'Ai~~~i
~~~i~~'~'
~~ ~h~'
~J';~~'i;~d;
~~.
dia 13-08-20 15 (pagina 5 de 5).................................... 150
Figura 67 - Ata da reunião de definição dos municípios particípántes, realiza a no dia 17-
07-2015 (página 1 de 3) 151
Figura 68 - Ata da reunião de definição dos municípios participantes, realiza a no dia 17-
07-2015 (página 2 de 3).................................................................................. 152
Figura 69 - Ata da reunião de definição dos municípios participantes, rea 'zada no dia
_~ 1:':"'" --'-_ ~

111 ' '~I

17-07-2015 (página 3 de 3) 153


F~gura 70 - Not~c~asobre assin~tura de.c?ntr~to para criação do plano
Figura 71 - NotIcIa sobre a oficma partlclpatIva
+~ 154
155

I
J
I

"I

I
I

"I
i
~
l.- r
I.-
Lista de Quadros
I.- I
1.".
Quadro I - Municípios que compõem o CONSlRES .....................................•................. 4
1.". Quadro 2 - Composição da di.retoria do C?NSlRES : j 5
I.- Quadro 3 - Dados sobre os leitos do Hospital Geral de Bananelras 62
Quadro 4 - Quantidade de escolas e docentes no nível fundamental em B~naneiras, T no
I.-
ano de 2012 ! 63
I.- Quadro 5 - Quantidade de escolas e docentes no nível médio em Bananei1s, no ano de
I.- 2012 , 63
1.". Quadro I - Distribuição dos pesquisados por faixa etária e sexo no 1unicípio de
1.".
Bananeiras , 90
Quadro 2 - Distribuição dos pesquisados por nível de escolaridade no tunicípio de
I.- Bananeiras 90
1.".
I.- ~~:~~~ir~s~ .~~.~~~~.~.~.i.:~~
..~~~..:..~~:~~~~~~~..~.~.l.~
..~.~~:.~..~~..~~~~~
~~~.~..~.~..T.~~.i.~
~:..i.~.
~;
Quadro 4 - Distribuição dos pesquisados por tempo diário dedicado a ativida1e de catação
1.".
1... ~~:~:i~p~o ~~st~i~:~~:~a~~~. ;~~~~i~~d~~
..
~~;
..~~~di~~~~~.
'~~'~'~~~i"
~~
..J~~i~f~;~'
~;
'-
I.-
Bananeiras .J
Quadro 7 - Distribuição dos pesquisados por outra experiência de trabalho. L
94
94
1.". ~u~~~~ii:~~~.~.~~~~.~~.i~.i.~.~~~~.~~.~.~.~~.~~:~.I.i.~.~~~~:.~.~.~.~.~~.~~~~~~.~.
~~~.~~.~.it~.
~~.~~~i~~
1.". Quadro 7 - Sucatelros IdentIficados na regmo do CONSlRES ; 98

'- Quadro 8 - Mater~ais recic~áveis mais comercial!za~os ~ os seus valores 99 j


Quadro 9 - Relaçao sucatelros - atravessadoreshndustnas 99
'- Quadro 10 - Quadro de trabalhadores ligados a limpeza urbana em Bananei1as 106
'-I.- Quadro 11 - Frota da coleta de resíduos domésticos e públicos do município
Bananeiras +,
de
108
~ Quadro 12 - Quantidade mensal coletada no municipio de Bananeiras por tipo de resíduo,

.E~~i.~~ã~
..d;.~~~~~id~d~
"d~"RDO
..~..RPu..~~i~.~d~ pii~i~~;.;:
..~~i;
..
1.".
I.-
••••
~::~~el~~a~
toneladas
Quadro 14 - Distritos do município de Bananeiras
le~
112
114
+
•••• ; Quadro 15 - Tipos de aglomerados rurais no município de Bananeiras 115 !
Quadro 16 - Evolução da quantidade de RCC coletada pela Prefeitura, ejn toneladas .
\o..

•••• Q~~d~~"i
7'~~~~~.
'i d~'~~'i
~'~'i~~' d~'B~'~'~~~i;~~:::::::::::::::::::::::::::
d~'~~~i~f~i~' t:::::::::::: : :~
••••
\o..
~~:~~~ir~~
..
~
..
~.~.~.~.~.~~
~~~
.. ~~~~~~~~~.i.~~
..~~~
...
~~.~~~~~~
..~.~.~.~~.~.~.~
..:.~~~
..~.. 1.~~~~~:.~~I~:
I.-
\o,..
~~:~~~ir~;
..~
..
~.~.~~.~.~
.. ~~~.~.i.~
..~~~..~.~~..~~..~~~.~
..~~
Quadro 20 - Custos anuai.s com pess.oal administrativ~
..~~~~~.~
:
~~~~.i.~~
~.~
1
I~;
134
t.~~~~~
~ Quadro 21 - Custos anuais com equipamentos operacIOnais , 134
I Quadro 22 - Custos da destinação final dos resíduos do município de Banan~iras 134
I.,.

I.,.
Quadro 23 - Contribuições dos gestores municipais e com representantes 0 município 4
de Bananeiras 137
I.,.
I..
I.,.

'-I.-
1...
\o,..

\o,..

\.,.
I ,----==-----

1 r,'

( CONSI' ES
I

INl'ROD çÃO

ECOSAM - CONSULTORIA EM SANEAME


AMBIENTAL LTDA.,
"
\
i
CONSIRES
nu U(III.I( •••• lUUt sInos
1[. E lIulI'

I
Introdução I

O diagnóstico da situação atual dos serviços de limpeza urbana Imanejo de


resíduos sólidos gerados no município de Bananeiras - PB, faz parte do PlaJo Municipal
de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (pMGIRS) que se integrará ao PIGfRS que trata
de ações na área de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos fendo como
condicionantes as Leis Federais N°. 12.305/2010 e N°. 11.445/2007 que fstabelecem,
respectivamente, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e rs diretrizes
nacionais para o saneamento básico. I
Os planos de resíduos sólidos são instrumentos da PNRS, conforme lo inciso I do
art. 8° da Lei N°. 12.305/2010. A referida legislação estabeleceu ainda qud, após 02 de
agosto de 2012, dois anos após a Lei ser sancionada, a União apenas ppderá firmar
convênios e contratos para o repasse de recursos federais para os municípillS, em ações
relacionadas com esse tema, se eles tiverem formulado seus planos municip~is de gestão
de resíduos sólidos. I
No caso de Bananeiras, o PMGIRS está inserido no Plano Intentmnicipal de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do CONSIRES, que inclui programas, projetos,
metas e ações nas áreas de limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos. Park tanto, deve
ser respeitado o conteúdo mínimo previsto na Lei N°. 12.305/2010 na elabpração desse
plano, qual seja: i
I
I - diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respecti¥o território,
contendo a origem, o volume, a caracterização dos resíduos e as formas de!'destinação e
disposição final adotadas;
I

li - identificação de áreas favoráveis para disposição final ambientalmente


adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o S I° doi art. 182 da
Constituição Federal e o zoneamento ambiental, se houver; I I

1Il - identificação das possibilidades de implantação de soluções co~sorciadas ou


compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos critérios de ~conomia de
escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevençãjl dos riscos
ambientais; I
i
IV - identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos: a plano de
gerenciamento específico nos termos do art. 20 ou a sistema de logística reversa na forma
do art. 33, observadas as disposições desta Lei e de seu regulamento, bem como as normas
estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS; !
I
V - procedimentos operacionaís e especificações mínimas a serem adotados nos
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, incluída a
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a Lei Nr. 11.445, de
•... 2007;
I
VI - indícadores de desempenho operacional e ambiental dos serviço$ públicos de
limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos; i
I
VII - regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de res,duos
, sólidos
••• I

••• 27
•••
•••
•••

CONSIRES
tDU~RCID 'RI U llUlIUUl a[R t Situas '6u,,'

de que trata o art. 20, observadas as nonnas estabelecidas pelos órgãos do ~ISNAMA e
do SNVS e demais disposições pertinentes da legislação federal e estadual; I
I
VIII - definição das responsabilidades quanto à sua implementação e
operacionalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a
que se refere o art. 20 a cargo do poder público;
I

I
IX - programas e ações de capacitação técnica voltados para sua implementação e
operacionalização;

X - programas e ações de educação ambiental que promovam a nãp geração, a


redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos; !
I
••• XI - programas e ações para a participação dos grupos interessadosJ em especial
das cooperativas ou outras fonnas de associação de catadores de materiais rJutilizáveis e
recicláveis formadas por pessoas fisicas de baixa renda, se houver; ,
I
I
••• XII - mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renpa, mediante
••• a valorização dos resíduos sólidos;
i
XIII - sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicQSde limpeza
urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses serviços,
observada a Lei N°. 11.445 de 2007;
i
XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras,
com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disI1osição final
ambientalmente adequada;
i
XV - descrição das formas e dos limites da participação do poder pú~lico local na
coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33, e de I<lUtrasações
•••• relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; I
!
XVI - meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local,
da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos
de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa previstos no art. 33;;

XVII - ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa de


monitoramento; i

XVIII - identificação dos passivos ambientais relacionados aos resídllOs sólidos,


incluindo áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras; I
I

XIX - periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período d~ vigência do


plano plurianual municipal. I

I
Para o PMGIRS de Bananeiras atenderemos, no mínimo, a estes li9 incisos do
Artigo 19 da Lei. I
••••
••••
•••• 28
••••
---------~~--_,__---r,"
I' ,I'

>,

I
r
MARCOS LE~AIS

I
j

ECOSAM - CONSULTORIA EM SANEAME \


À\MBIEN,TALLTOA ,

- \ '.
-,
"
e
Q
(;,)
(.;
()
c
o 2 Marcos Legais
u
o 2.1 Lei Nacional de Saneamento Básico
c . I
De modo geral, a Lei N°. 11.445, de 5 de janeiro de 20071, estabel:fe os pilares
\) para a gestão de serviços de saneamento indicando alternativas de arranjos ipstitucionais
c para os serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem das
o águas pluviais, manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana. Á :referida lei 4ponta para a
(;.)
u
sociedade. .
Um primeiro ponto importante estabelecido pela lei é o compro isso com a
li
necessidade de reformas institucionais, envolvendo governos, prestadores ~e serviço e

(.) universalização do saneamento básico, entendido como direito humano fim amental.
Outros princípios são a integralidade, isto é, tem de ser considerad o conjunto
ti
dos serviços; e o controle social, como parte integrante do planejamento e da gestão das
t.l políticas públicas no setor. ; i.
C A lei supracitada atribui ao Governo Federal, sob a coordenação do Ministério das
() Cidades, a responsabilidade de elaboração do Plano Naciona.l,de saneamerto Básico -
PLANSAB, como principal instrumento para efetivação doa Politica ; acionaI de
t.l Saneamento Básico e como orientador dos planos municipais.
(;.) A Lei N° 11.445/2007 reconhece, implicitamente, o Município conjo titular dos
C serviços de saneamento básico. E para garantir a sustentabilidade econômicaje financeira,
os serviços de saneamento devem ser cobrados (artigos 29° e. 30°). A fornia estipulada
C I
para a limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos é de taxas ou tarifas e dutros preços
t.l públicos, em conformidade com o regime de prestação do serViço ou de sua~ atividades;
U A Lei (Art. 3°, inciso 1, alínea (c)) considera limpeza urbana e manej<bde resíduos
t.l sólidos como; conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacion~is de coleta,
o transporte, transbordo, tratamento e disposição final dos resíduos domé~ticos e dos
resíduos originários da varrição e limpeza de logradouros e' vias pública~. Assim, os
O' resíduos industriais perigosos, os resíduos de saúde e os resíduos da constru~ão civil-são
c de responsabilidade do gerador, de acordo com legislação específica. I
C Entretanto, pelo artigo 6°, há flexibilidade para o poder público cpnsiderar os
resíduos originários de atividades comerciais, industriais e d.e serviços c~o resíduos
t.l sólidos urbanos e, portanto, de responsabilidade pública. .
li As atividades que compõem a limpeza urbana, o manejo de resíduos 'lidos, estão
ti elencadas no artigo 7° e são limitadas àquelas no artigo 3°; coleta, transbordo, transporte
U e triagem para fins de reuso ou reciclagem, tratamento e destinação, além ida varrição,
capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos. I
U No que concerne aos resíduos sólidos, um artigo relevante é o 57° qub altera a Lei
c W 8.666/1993, permitindo que o poder público contrate com dispensa Ide licitação
c associações e cooperativas de catadores para a coleta, processamento e con\ercialização
de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis. Essa lei facilita a intlusão social
C dos catadores pelo reconhecimento contratual do trabalho dos cata;\lores pelas
tJ administrações municipais. I
C i!
U 1Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis N~ 6.766, de
t.l 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de jun~o de 1993,
8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei N° 6.528, de 11de maio de 119 78;e dá
tJ outras providências.
\) 1

U
! 30
U i
LI I
o j
i
---

CONSIRES
ClUUCIIIIIU'''U''U Df.fUnlS nUU

I
I
•... Outra contribuição importante é a criação do Sistema Nacional de Informações
em Saneamento Básico (SINISA), institucionalizando o Sistema Nacional , de
Informações sobre Saneamento (SNIS) e ao mesmo tempo dando a ele maior,abrangência
e escopo.
'- A Política de Saneamento Básico é vista como uma política social, or!entada pela
universalização do acesso aos serviços e pelo objetivo de contribuir para a-redução das
,
desigualdades regionais, geração de renda e inclusão social, demanda um Iconjunto de
ações estatais orientadas pela promoção do desenvolvimento social e i econômico.
Atendendo isso, tem-se a retomada dos investimentos públicos em sanea~ento básico
que está sendo consolidada por meio do Programa de Aceleração do Crescin)ento (PAC),
que ampliou os recursos disponíveis para os investimentos em saneamento. I
2.2 Lei de Consórcios Públicos I
,
••• Os consórcios públicos são parcerias formadas por dois ou m~is entes da
federação, para a realização de objetivos de interesse comum, em qualqOer área. Os
consócios podem discutir formas de promover o desenvolvimento regiqnal, gerir o

-
'-
tratamento de lixo, saneamento básico da região, saúde, abastecimento e alitnentação ou
ainda execução de projetos urbanos. (AMORIM, 2015). i
A figura dos consórcios públicos surgiu com o advento da Emenda Constitucional
N° 19/1998, ao estabelecer que a União, os Estados, o Distrito Federal e 0$ Municipios
disciplinarão, por meio de lei, os consórcios públicos e os convênios de coo~eração entre
•... os entes federados, com a finalidade de executar a gestão associada de serviços públicos .
Em seguida, foi promulgada a Lei N°. 11.107/2005, Lei dos Consórcios Públicos e o seu
regulamento o Decreto N°. 6.017/2007 (RIBEIRO et aI). I
A Lei dos Consórcios Públicos dispõe sobre normas gerais para la União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municipios contratarem consórcios pÚ9licos para a
realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências. j
O parágrafo primeiro do art. 2° da referida legislação traz o seguinte
I
S 1° Para o cumprimeJto de seus
objetivos, o consórcio público pod~rá:
'- I - firmar convênios, contrittos, acordos
de qualquer natureza, recebJr auxílios,
contribuições e subvenções ,sociais ou
econômicas de outras entidades e órgãos do
governo; I
II - nos termos do contrato l:Ieconsórcio
de direito público, promover desapropriações e
instituir servidões nos termos de dleclaração de
utilidade ou necessidade pública, .ou interesse
social, realizada pelo Poder Públicp; e
III - ser contratado pela allministração
direta ou indireta dos entes d~ Federação
consorciados, dispensada a licitação.
I
I
Conforme o Decreto N°. 6.017/2007, consórcio público é: I
i
!
... : 31
••• I
-
•••
CONSIRES
- ClUUtlG I.H U U tll'U If lEI lUIS '.UII:

i
... pessoa jurídica formada exclusilamente por
entes da Federação, na forma da Le~N°. ll.l 07,
••• de 2005, para estabelecer ~elações de
cooperação federativa, inclusive a realização de
objetivos de interesse comum" constituída
como associação pública, com p~rsonalidade
jurídica de direito público ,e natureza
••• autárquica, ou como pessoa jurídica de direito
privado sem fins econômicos. .
\",

\",
o pressuposto para a criação de consórcios é a existência de interpsse comum
entre os municípios. Entretanto, para o consorcio ser eficiente, é necessárijo que exista
••• confiança entre os articuladores do consórcio. Amorim (2015) afirma quelo consórcio
••• permite que pequenos municípios ajam em parceria e, com o ganho de escal}!,melhorem

- a capacidade técnica, gerencial e financeira. Também é possível fazer aliançds em regiões


de interesse comum, como bacias hidrográficas ou polos regionais de dese~volvimento,
melhorando a prestação de serviços públicos. :
Os consórcios possibilitam diversas áreas de atuação conjunta entr~ municípios,
que vão desde pequenas ações pontuais a programas de longo prazo e intenfa influência
sobre o destino dos municípios. Eles também podem se constituir com meQor ou maior
pretensão de durabilidade e, impacto e assumir os mais variados objetos ide trabalho:
serviços públicos, saúde, obras públicas, meio ambiente, desenvolviment~ econômico
regional (AMORIM, 2015).
••• A gestão dos resíduos se encaixa no âmbito dos serviços públiqos, onde os
municípios podem oferecer serviços públicos em parceria com municípios vizinhos. Com
isso, é possível amortizar os custos fixos e os investimentos sobre uma bl'se maior de
usuários, reduzindo o custo unitário da produção e distribuição dos serviço. Quando os
municipios participam de algum tipo de consórcio é lhes proporcionado u , a economia
de escala e recursos. I
Os consórcios intermunicipais para o manejo de resíduos sólidos, in~trumento da
lei brasileira de Politica Nacional de Resíduos Sólidos, surgem como uma solução
conjunta e coordenada entre os municípios para esse fim, unindo esforços entre os
consorciados para resolver, de forma integrada, problemas que individualmente seriam
mais dificeis de ser superados, buscando, dessa forma, a melhoria da quali~ade de vida
da população e a uma maior eficiência na aplicação de recursos existentesl (MORAES,
Wl~. ,
••... A gestão de resíduos sólidos urbanos através de consórcios públicos tf.tz uma série
de beneficios sociais e ambientais, dentre os quais podem-se citar: !
• Economia no processo de captação e tratamento de água para abastecimento das
cidades, pois o recurso não estará contaminado pelo chorume emanado dos lixões.
• Economia de recursos naturais, através da reciclagem dos materiais ~ríados.
• Melhoria da qualidade de vida dos catadores que trabalham nos liJ-ões, porque
com a criação de um consórcio estes indivíduos poderão se organizar em
••... cooperativas, trabalhando em locais salubres e com equipamentos adequados;
rn~o~~. I
I
••• A PNRS servirá como aporte legal para propor aos gestores munibipais novos
modelos de gestão compartilhada de resíduos sólidos através de alternativas econômico
,,
I
.•. I
32
•••
I .-
!
••.. --
•••
l..
l..
CONSIRES
CUSUtIIIIUIIIIIU.1t II .lUIUU Itun

I
- e tecnicamente viáveis para a destinação dos resíduos aos aterros sanitário~, através da
criação de consórcios intermunicipais, uma vez que esta traz uma série del.incentivos à
adoção de soluções consorciadas, pois, a mesma, estabelece, em seu Artigo 118,que:
. . d
( ...) serão pnonza os no!I acesso aos
recursos da União os Municípios 4ue: optarem
por soluções consorciadas intermunicipais para
••.. a gestão dos resíduos sólidos,; incluída a
elaboração e implementação; de plano
••• intermunicipal, ou que se inserirJm de forma
voluntária nos planos microrrfgionais de
resíduos sólidos referidos. I
••• I
-
•••
No tocante aos incentivos financeiros, o art. 45° da Lei Federal N°. 12.305/2010
estabelece que:
Os consórcios públicos constituídos,
nos termos da Lei N°. 11.107, de ~005, com o
••• objetivo de viabilizar a descentràlização e a
••• prestação de serviços públicos q~e envolvam
resíduos sólidos, têm prioridade na obtenção
dos incentivos instituídos pelo Gov.erno Federal
(BRASIL, 2010). !
••.. i
••• Os Consórcios Públicos instituídos pela Lei Federal NO 11.107/200$, a partir da
década de 1990 como um importante instrumento de política pública para o
desenvolvimento econômico, com melhorias no sistema de saúde, saneamento básico
••• (abastecimento de águas, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenaaem urbana),
meio ambiente, transportes, entre outros. Estes serviços e políticas públicas implicam em
crescente pressão de recursos financeiros para os entes federados, sObretudtPara o ente
municipal que teve que assumir, a partir da Constituição de 1988, u a série de
••• compromissos que antes eram financiados, fundamentalmente, pelo gove: o central e
••• onde efetivamente acontece as políticas públicas. Esse movimento ficou daracterizado
••.. como sendo de "transferências de competências", da união/estados para o~ municípios,
que acompanhado de uma transferência de receitas em proporção inferior às novas
obrigações assumidas e, a uma rígida política financeira capitaneada pela ~hamada Lei
de Responsabilidade Fiscal, obrigou a que os entes municipais buscassem rtovas formas
de financiamento. !
Nesse quadro surgem os consórcios públicos como forma de prover localmente
••.. bens públicos cujas características seriam mais bem conhecidas pelo ent~ local. Sem
dúvida alguma os consórcios públicos apresentam aos municípios, principÍllmente, um
leque de oportunidades para o desenvolvimento local e nacional, guardandd, as ressalvas
••• necessárias a essa política pública. A principal vantagem que o consorci<imento pode
oferecer aos entes municipais reside na obtenção de escalas tanto no que tanfe a recursos
financeiros como de material, sem a qual cada município isoladamente não teria como
. • I
atmglr. I
••.. Por outro lado, pode-se afirmar que a prática do consorciament<i>público se
••.. constitui em um importante instrumento de política pública para ~lavancar o
desenvolvimento econômico e social nas municipalidades brasileiras, nordestinas e em

•••
I
!, 33
••.. i
--
•••
-~-- ---
'111
I

J_

CONSIRES
\ . i~

.' \.. ljECG jl 8rr;l; .


~
\ tU SORtlD lU ["UU~IPU D£R[lloUDSlaUoil:
..l!,~ i
;:PM1'<'Mil':1~.:~f~f{~fU1i~i;.""
'.

especial na região do brejo e Curimataú paraibano. Mais que isso, propicia a


••
participantes, trazer para si o planejamento, controle e execução de p líticas antes
capitaneadas pelo governo regional (ou estadual) e central. Esses avanços s(j concentram
basicamente nas áreas de saúde, educação, meio ambiente e, na criação de Óm ambient~
local favorável a realização de negócios (nesse caso particular, refere-se là adoção de
políticas tributarias comuns mais simplificadas, entre outros). Por fim, podeise constatar
que a prática do consorciamento intermunicipal, pode oferecer aos entes lnunicipais a
obtenção de escalas tanto no que tange a recursos financeiros como material, sem a qual
cada município isoladamente não teria como atingir, isso tanto nas experiências nacionais
como internacionais, particularmente a europeia. Do ponto de vista dllj política de
consorciamento público como integrante de uma agenda de polí\icas de desepvolvimeiito
regional, esse instrumento se apresenta como altamente eficaz ao dese volvimento
regional, desde que concebidos e estruturados respeitando as característic intrínsecas
de cada territorialidade envolvida.
Assim com a Lei N° 11.107/2005 a União, os Estados, o Distrito ederal e os
Municipios passaram a ter um instrumento com segurança jurídica para re izarem suas
cooperações visando o enfrentamento de problemas comuns que exigem articulação e
união dos atores para a sua solução.
,
!.
LIMA (2002) cita que a existência de pontos positivos na institucionalização de
Consórcios Públicos Intermunicipais: ' , I
I) Aumento da capacidade de realização dos serviços: os governo~ municipais
podem ampliar o atendimento aos cidadãos e o alcance das políticas públidas por conta'
da disponibilidade maior de recursos e do apoio dos demais municipios con$orciados.
2) Economia de escala: propicia ganhos de escala da oferta de servi~os, é o caso
especifico do CONSlRES onde se cada um dos 25 município's 'integrantes tiverem que i
projetar, aprovar e implantar unidade de destinação final ainbientalme~\e adequada,
(aterro sanitário) as quantidades geradas (capacidade instalada) e o custo delimplantação
são muito superiores ao se pensar unidade (s) devidamente planejada. I
Esta economia também diz respeito ao planejamento d~s ações na,(s) bacia (s)
hidrográficas a qual pertencem o município ou seu conjunto, bem 'como açõe e atividades
a serem implantadas, entre outras.
3) Maior eficiência do uso dos recursos públicos: é o caso dos cOnsórcíos cuja
função principal é o compartilhamento de recursos escassos, de ,*áquinas de
terraplanagem a unidades de saúde ou unidades de disposiçãof\nal de resíquos sólidos.
No caso de implantação de um aterro sanitário como foi1na de disposição final
ambientalmente adequada para os municípios integrantes do CONSlRES, b
volume de
recursos aplicados como investimento no consórcío e o custeio de sua ul'ilização são
menores do que a soma dos recursos que seriam necessários a cada um do municípios
para produzir os mesmos resultados. \' I
4) Realização de ações inacessíveis a uma única prefeitura: a atticulação de
esforços em um consórcio intermunicipal pode criar condições para que seja possivel
atingir resultados que não seria possível a nenhum~ prefeitura isoladamente,lou mesmo à
soma dos esforços individuais de cada uma delas. E o caso da aquisição de eguipamentos
de alto custo, o desenho de políticas públicas de âmbito regional (como Ino caso d,as
políticas de desenvolvimento econômico local), equipamentos opera4ionais para
operação dos serviços de limpeza urbana em um arranjo operacional de uhJ consórcio
público. I
5) Aumento do poder de diálogo, pressão e negociação dos municípios: a

. I 34

I
í
------_._- ------ -------,!I""I----.- --~,-;I:~~.--
.--.-

CONSI!RES
cttn~~CIOIUI IIlU.ltlHl O( II SIDUU UítlDO:

articulação de um consórcio intermunicipal pode criar melhores condições df negociação


I
dos municípios !un~o aos go~ernos estadual e federal, ou junto a entidades qa sociedade,
empresas ou agencIas estataIs. I
Com isso, vê-se fortalecida a autonomia municipal e o aumento da tlransparência
das decisões públicas: como as decisões tomadas pelos consóréios são de âmbito regional
e envolvem vários atores, naturalmente elas se tornam mais'visíveis, poid exigem um
processo de discussão mais aprofundado em cada município e em termos re~ionais. Com

i
isso, abre-se espaço para uma maior fiscalização da sociedade sobre a ação dos governos
.
Iocals. Ii

2.3 Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) l


Em 10 de agosto de 2010, foi aprovado no plenário da Câmara dos D putados um
substitutivo ao Projeto de Lei N° 203/1991, do Senado Federal, que insti i a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, uma iniciativa do Ministério do -MeioAmbie te, dispondo
sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizJs relativas à
gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os derigosos, às
responsabilidades dos geradores e do Poder Público, e aos instrumentos leconômícos
aplicáveis; o País tem, enfim, uma base legal para a gestão dos resíduos sólitlos.
A Leí supracitada estende a responsabilidade sobre a destinação de resíduos I
sólidos para todos os geradores, como indústrias, empresas de c!::mstruçãociVil, hospitais
e outros estabelecimentos de saúde, estações rodoviárías, ferroviária~, portos e
aeroportos. A PNRS, trata da responsabilidade ambiental sobre. os resíduosie estabelece
ao gerador a responsabilidade pela disposição final. A referidà polítíca pciblica define
obrigações e deveres de cada setor e cada cidadão. . I
A referida lei proporciona avanços para a ampliaçãp da recicl~gem e cria
instrumentos para remediar e eliminar os lixões. A Lei 12.305/2010
,, esta
.
elece outros
responsáveis pela coleta de resíduos sólidos além das Prefeit)lras de mim' ípios e dos
catadores.
O que chama atenção, como pode-se observar no art. 1°, SI 0, é a ilbrigação d observância
dos termos da Lei por parte das pessoas fisicas:
I .
"'Estão sujeitas à observância desta Lei as pes~oas fisicas, ou,jurídicas, de
direito púbUco ou privado, responsáveis direta ou indiretamente pefr, geração de
resíduos sóUdos e as que desenvolvam ações relacionad~s à gestão in~egrada ou ao
gerenciamento dos residuos sóUdos" (grifo nosso). I
Faz parte da Política o Plano Nacional de Resíduos Sólidos os planoslestaduais de
resíduos sólidos; os planos microrregionais de resíduos sólidds e os plano& de resíduos
sólidos de regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas; os planos inte~unicipais de

de gerenciamento de resíduos sólidos. J


resíduos sólidos; os planos municipais de gestão integrada de re'síduos sólido~ e os planos

Tais instrumentos, além de ser condição para acesso a recursos da nião, devem
possuir conteúdos mínimos (art. 15°, 17°, 19° e 21°), tais como: diagnóstic4 da situação
atual dos resíduos sólidos; proposição de cenários; metas de redução, rr.utilização e
reciclagem; metas para a eliminação e recuperação de lixões, associadas à in9lusão social;
normas e condicionantes para o acesso a recursos federais e esiaduais; ideIjItificação de
possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou compartilhadas;
.
!mecanismos
I

i
35
I
,
-
•••
CONSIRES
CUUMCIQ InUIIUMltflU DE Nt~lbUU ~.Ulf'

lo.-

lo.- para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a vaI rização dos
••• resíduos sólidos. A Figura 2 mostra a ordem de prioridade no tratamento ~os resíduos
sólidos, segundo a PNRS. I
••• I

Figura 2 - Ordem de prioridade no tratamento dos resíduos sólidds.


i,
,
•••
'-
'-
•••

•••
.
Fonte: Política Nacional de Resíduos Sólidos (2010) . j
Programas e ações de educação ambiental que promovam a não gera ão, redução,
••• reutilização e reciclagem de resíduos sólidos; descrição do empreendimento tu atividade;
••• diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o volume
••• e a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles ~Iacionados;
ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento
••• incorreto ou acidentes, etc. ;
I- O plano de gerenciamento de resíduos sólidos deverá ser elaDorado pelos
••• geradores de resíduos dos serviços de saneamento básico, das indústrias, do~ serviços de
••• saúde, de mineração, da construção civil, de terminais portuários e aeroportut~iOs e outras
instalações ligadas aos serviços de transporte, estabelecimentos comerciais e re prestação
•••
de serviços que gerem resíduos perigosos e de atividades agrossilvopastoris
j
São conceitos importantes deste instituto legal a responsabilidade c~mpartilhada
e a logistica reversa. I
••• O primeiro estabelece o conceito de responsabilidade compartilhada Fm relação à
destinação de resíduos. E um conjunto de atribuições, onde cada integrallfe da cadeia
produtiva, de forma individualizada e encadeada, os fabricantes, iJ11portadores,
distribuidores e comerciantes, dos consumidores ficará responsável, jU/lto com os
••• titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e do manejo dos resíduoslsólidos pelo
ciclo de vida dos produtos desde a matéria-prima, passando pelo processoj produtivo e
•••
pelo consumo até a disposição final. I
'- A PNRS busca a minimização do volume de resíduos sólidos e rejeltos gerados,
bem como a redução dos impactos causados à saúde humana e à qualidaqe ambiental
decorrentes do processo. I
'-
•••
A Lei 12.305/2010, ainda, prevê que fabricantes, importadores, dislribuidores e
comerciantes devem investir no desenvolvimento, na fabricação e na cplocação no
'- mercado de produtos que possam ser reciclados e cuja fabricação e uso gerem a menor
••• quantidade possível de resíduos sólidos. I
••• O segundo conceito é um instrumento de desenvolvimento econô1ico e social,
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados ~ viabilizar a
coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaprq,veitamento,
em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final am~ientalmente
••• adequada. A referida lei estabelece a estruturação de sistema de logística reversa para
agrotóxicos, seus resíduos e embalagens e, outros produtos cuja embalagem, após o uso,
,
••• I
I 36
••• I,,
I .-
I
....
CONSIRES
~II 10IC1111111IUltr'll U U ,Inu UlI"

seja considerada resíduo perigoso. Medidas para que os resíduos de um prod to colocado
no mercado façam um "caminho de volta" após seu uso. I
Ficam obrigados a praticá-la, além dos fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de agrotóxicos (seus resíduos e suas embalagens), os fabricantes de pilhas
e baterias, pneus, óleos lubrificantes (seus resíduos e suas embalagen~), lâmpadas
fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista, produtos eletrobletrônicos e
seus componentes e produtos comercializados em embalagens plásticas, mefálicas ou de
vidro. ,
Por fim, no art. 44°, abre-se a possibilidade de concessão de incenlivos fiscais,
financeiros e creditícios para empresas e entidades dedicadas à limpefli urbana e
atividades a ela relacionadas e para projetos relacionados à responsabilida e pelo ciclo
de vida dos produtos.

2.4 Politica Nacional sobre Mudança do Clima

A Lei N°. 12.187/2009 institui a Política Nacional sobre Mudanç do Clima -


PNMC e estabelece seus princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos. m seu Art.
2" define que para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: ,

11. Efeitos adversos da mudança do clima: mudanças no meio fis~o ou biota


I
resultantes da mudança do clima que tenham efeitos deletérios signifi~ativos sobre
a composição, resiliência ou produtividade de ecossistemas naturais e manejados,
sobre o funcionamento de sistemas socioeconômicos ou sobre a saqde e o bem-
estar humanos; .
111. Emissôes: liberação de gases de efeito estufa ou seus precursores lia atmosfera
numa área específica e num período determinado; i
IV. Fonte: processo ou atividade que libere na atmosfera gás de efeito estiJfa, aerossol
ou precursor de gás de efeito estufa; I
V. Gases de efeito estufa: constituintes gasosos, naturais ou antrópí' os, que, na
atmosfera, absorvem e reemitem radiação infravermelha;
VI. Impacto: os efeitos da mudança do clima nos sistemas humanos e n ,urais;
i
Em seu Art. 4" define que a PNMC visará: I
I
I. A compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a :proteção do
sistema climático; I
11. A redução das emissôes antrópicas de gases de efeito estufa em reljação às suas
diferentes fontes; I
IV. O fortalecimento das remoções antrópicas por sumidouros de ga~es de efeito
estufa no território nacional; .
V. A implementação de medidas para promover a adaptação à mudar1ça do clima
pelas 3 (três) esferas da Federação, com a participação e a colaboraçã<i> dos agentes
econômicos e sociais interessados ou beneficiários, em particvlar aqueles
especialmente vulneráveis aos seus efeitos adversos; ~J

VI. A preservação, à conservação e à recuperação dos recursos am entais, com


particular atenção aos grandes biomas naturais tidos como Patrimôn o Nacional;
.... VII. A consolidação e à expansão das áreas legalmente protegidas e ao i, centivo aos
reflorestamentos e à recomposição da cobertura vegetal em áreas degradadas;
,
I
37
.'-
'.>
r

~ ,
, CONSIRES
tCUO~.ICI.I[UIUI£IUl OI RISlevcs UllU:

VIII. O estímulo ao desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Redução be Emissões


-MBRE. I
Parágrafo único. Os objetivos da Política Nacional sobre Mudan~a do Clima
deverão estar em consonância com o desenvolvimento sust~rltável a fim ide buscar o
crescimento econômico, a erradicação da pobreza e a redução das desiguald~des sociais.
Dentre as diretrizes, estabeleceu-se a obrigação de todos, coletivi4ade e poder
?úblico, de atuar em be~eficio ~as. presen~e~ e futuras g~râvões, ?ar~. a redução dos
Impactos decorrentes das mterferenclas antroplcas sobre o sistema chmaltco.
Tal dispositivo nada mais é do que um desdobramento~!Í obrigação c nstitucional
dirigida à coletividade e ao poder público para a defesa e a pre~ervação do m io ambiente
em favor da presente e das futuras gerações prevista no art. 225, caput, da nstituição.
Também se constitui como uma das diretrizes da Política Nacional so re Mudança
do Clima, a obrigação de serem tomadas medidas para prever, evitar ou inimizar.as
causas da mudança climática com origem antrópica no território nacional. A condição
imposta para tanto é a de que haja razoável consenso científico e técnico sob e o assunto.
A terceira e última diretriz prevista no art. 3° é a de que as medidas pa a a execução
da Política Nacional sobre Mudança do Clima deverão leva~ ,em conta o [princípio dá
igualdade material, ou seja, deverão ser considerados as diferente$ realidades
socioeconômicas dos envolvidos e distribuídos os encargos e ônus entr~ os setores
econômicos e as populações. I,
Em seu Art. 6º define que são instrumentos da Política Nacional sobre Mudança
do Clima: I
i
L
lI.
XII.
o Plano Nacional sobre Mudança do Clima;
o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima; i
as medidas existentes, ou a serem criadas, que estimulem o desenv lvimento de
processos e tecnologias, que contribuam para a redução de emissõe e remoções
de gases de efeito estufa, bem como para a adaptação, dentre~as quais o
estabelecimento de critérios de preferência nas líc.hações e c ncorrências
públicas, compreendidas aí as parcerias público-privadas e a autorização,
permissão, outorga e concessão para exploração de serviços públicés e recursos
naturais, para as propostas que propiciem maior economia de en~rgia, água e
outros recursos naturais e redução da emissão de gases de efeitd estufa e de
resíduos.
l
Diversos estudos sobre as políticas públicas que devem s~r desenvol~das no setor
de resíduos sólidos que, efetivamente, possam reduzir as emissões de gasesiefeito estufa
(GEE) convergem para a rota da reciclagem como a melhor rotá para redução do uso de
recursos naturais, das emissões de GEE e maior economia de energia. i
Estudo desenvolvido por uma Pesquisa para o Banco ~acional de
Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, realizado pela Universidade Federal de
PernambucolFundação ao Apoio ao Desenvolvimento da Universidadel Federal de
Pernambuco - UFPE/FADE (2013), define rota tecnológica como: I
A rota tecnológica dos resíduos sólidos urbanos é um conjunto ct:e processos,
tecnologias e fluxos dos resíduos, desde a sua geração até o seu destino final~'que envolve
os circuitos de coleta de resíduos indiferenciados (todo o tipo de resídu ) e resíduos
diferenciados (incluindo coletas seletivas), contemplando o fluxo de te nologias de
I
tratamento com ou sem valorização energética. Faz parte do contexto de um sistema de

i 38
I
i~
I
e 1!1
(,)
I~
ti
C
C
r

~
I
,
CONSIRES
COUO~tln nlll. UltlPU ar luIOUUUlI8t:
1Eco 0, arn: .
'ftU'f'lA~;;" .<;"'•..:,"'.,,. •••",.um(<IJ.~,

C
C gestão integrada de resíduos sólidos urbanos. .
C Também importante se faz a definição do arranjo tecnológico que é conjunto de
tecnologias adotadas para a concepção do modelo de gestão local. I
C Estudo realizado no Brasil pelo Ministério das Minas e Energias - MME, sobre o
C aproveitamento energético dos resíduos sólidos para o município de CampojGrande/ MS
C (MME, EPE, 2008) concluiu que a reciclagem dos resíduos setos combinaGla à digestão
C anaeróbia dos resíduos úmidos é superior à da reciclagem asspciada ao ap~oveitamento
energético de gás de um aterro sanitário e este, por sua vez, é superior à dr reciclagem
C associada à incineração. ;
C Estudo realizado para a Comunidade Europeia - CE soore rotas tecn lógicas para
a gestão de resíduos e mudanças climáticas concluiu que a segregação.
,
de res duos sólidos
""'ti urbanos na fonte, seguida de reciclagem (para papel, metais, têxteis e plásticos) e
compostagem e digestão anaeróbia (para resíduos úmidos) resulta no menor uxo líquido
ti de gases de efeito estufa em comparação com outras formas de tratament de resíduos
ti sólidos urbanos (SMITH, 200 I).
ti Estudos desenvolvidos pela Agencia de Proteção Ambiental - EPA~dOSEstados
(.!
Unidos da América confirmam estas informações, analisando compar ivamente a
economia de energia decorrente da adoção de uma ou outra op~ão de gere ciamento de
C;,) resíduos. A análise é feita com consideração de todo o conjunto'de energias jlpliCadas aos
ti produtos, da extração da matéria prima aos diversos momentos de transporte, do consumo
ti de combustível fóssil à eletricidade e à própria energia inerente aos materiai~.
I
Estudo conduzido no Reino Unido, a partir da análise do ciclo jde vida dos
ti
materiais, chega também ao mesmo entendimento, a reciclagem de resídlÍos demanda
C maior energia que a prevenção, porém segue sendo melhor para o meio arrÍbiente que a
U incineração com recuperação de energia (ENVIRONMENT AL BENEFITS OF
ti
RECYCLlNG,2010). I
Exploradas as possibilidades de não geração e redução, a reciclagem Idos resíduos
ti ,

secos e orgânicos (em unidades públicas de compostagemlbiodigestão, de aior porte) é


t.l o melhor caminho para gerar menos gases de efeito estufa e aproveitar o conteúdo
t:- energético dos resíduos, além de valorizar o resíduo como bem econôm co e social,
promover a integração dos catadores(as) de materiais reutilizáveis e recicláveis,
e incentivar a indústria da reciclagem e possibilitar a logística revers. pelo setor
c empresarial - dar cumprimento às diretrizes centrais da Política Nacional Ide Resíduos
u Sólih I
A biodigestão de resíduos orgânicos apresenta a maior redução de emissão de
'"
c
U'
GEE - quase cinco vezes mais - quando comparada à emissão de .ltterros e de
incineradores; a mesma vantagem é observada no tocante à reCuperação ~nergética: 'a
biodigestão apresenta menor recuperação energética na instalação, mas lum balanço
(.! energético superior quando comparado com a incineração (EPE, 2008). I
C A compostagem apresenta, por sua vez, significativa diferença quant~ às emissões
de metano quando comparado aos valores do aterro sanitário, emitindQ quantidade
U aproximadamente 10 vezes menor, segundo estudo realizado pelhEMBRAPl\ (lNACIO,
C;,) 2010) I

C Neste sentido precisa-se definir para o Plano de Rotas Tecnológicas ue atendam


tJ ao que preceitua a Lei N° 12.287/2009 da Política Nacional sobte Mudança do Clima.

ti 2.5 Legislação Estadual


U
C
U 39
c...'
U
ti
, ".

o Estado da Paraíba não dispõe de Lei Estadual para os resíduos sóli os, estando
em fase de elaboração estudo para definir a regionalização est*~ual.
Outras legislações relacionadas a resíduos sólidos no ârrlbito estadual ~ão:
• Lei N° 9.129/2010, institui normas e procedimehtos para a I reciclagem,
gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico e ,dá outras proyidências.
• Lei N° 9.185/2010, dispõe sobre a obrigação dos f~bricantes delaparelhos e
equipamentos eletrônicos a implantarem no Estado da!Paraíba, atenjo ou área de
reciclagem adequada e separada dos detritos tóxi~os, dos ptodutos que
comercializam. I
• Lei N° 9.293/2010, institui o Programa de Beneficiamento de Afsociações e
Cooperativas dos Catadores de Materiais Recicláveis dfl'Paraíba c0'Ij a separação
dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da a ministração
pública estadual direta e indireta, na fonte geradora, e a sua d stinação as
associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras
providências.
• Lei N° 10.041/2013 torna obrigatória a coleta seletiva nas edificaçõe residenciais
com mais de três andares. I
2.6 Legislação Municipal I
I
i
2.6.1 Lei Orgânica do município
II
O município de Bananeiras não forneceu a Lei Orgânica.

2.6.2 Diretor do Município

O município não possui Plano Diretor que disciplina o uso e ocupaçio do solo no
território municipal.

40
---------~""--:---~-'"--
li, --

DIAGNÓSTI O DA
SITUAlÇÃO TUAL

I
I

(',."" +-
~ j
ECOSAM - CONSULTORIA EM SANEAME
AMBIEN,TAL LTOA. \
CONSIRES
CIUU CI'" li IIUICI"llE ~[1111111
UU"

3 Diagnóstico da situação atual do Município de Banan iras


Este diagnóstico é composto por uma caracterização social, 9conômica e
ambiental do município. Mostra uma fotografia momentânea da situação atai da gestão
dos resíduos sólídos municipais. Essa situação foi verificada in loco atra 's de visitas
técnicas ao município durante o mês de agosto deste ano.
O referido diagnóstico atende integralmente ao artigo 19°, inciso I dt Lei Federal
N°. 12.305/20 IO. I
3.1 Histórico do município .

A colonização das terras do atual Município de Bananeiras iniciou-s na segunda


ou terceira década do século XVII. Dentre os primitivos povoadores do lug r destacam -
se os nomes de Domingos Vieira e Zacarias de Melo, moradores em Mam nguape, aos
- quais foram concedidas sesmarias, em 1716.
Até 1822, Bananeiras pertenceu à jurisdição da vila de São Migue da Baia da
Traição, passando em seguida ao termo de Areia. I
Em virtude do seu desenvolvimento, foi criada a freguesia, em 26, de maio de
1835, sob a invocação de Nossa Senhora do Livramento. i
A denominação patronímica dos habitantes é bananeirense. !
A Resolução do Conselho do Governo datada de 9 de maio de ~833 criou o
Município de Bananeiras, verificando-se sua instalação em 10 de outubro do!mesmo ano.
O distrito foi criado pela Lei provincial n.O5 de 26 de maio de 1835. A Lei provincíal N°.
690, de 16 de outubro de 1879, concedeu foros de cidade à sede municipal. I
.• ~ partir de 1953 sofreu sucessivas desanexações territoriais para tprmar novos
mUnIClplOS. I
~tualmente é constituido de 2 distritos: Bananeiras e Maia. I
E sede de comarca, criada pela Lei provincial N°. 19, de 10 de outub' o de 1857.

3.2 Formação administrativa

Distrito criado com a denominação de Bananeiras, pela lei provincial 0. 5, de 26-


05-1835.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Bananeiras, pela tesolução do
conselho do Governo e sede municipal de 09-05-1833. Instalado em 10-10-1833.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o municipio é c~nstituido do
distrito sede. !
Assim permanecendo em divisão administrativa referente ao ano de U 933,
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XIl-1937, p município
aparece constituído de 4 distritos: Bananeiras, Borborema, Moreno e Pilões ido Maia.
Pelo decreto-lei estadual N°. 1164, de 15-11-1938, o distrito de Pil~es do Maia
passou a denominar-se simplesmente Maia. ,
e
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município constituído
de 4 distritos: Bananeiras, Borborema, Moreno e Maia ex-Pilões de Maia. i
Pelo decreto-lei estadual N°. 520, de 31-12-1943, é criado o distrito de Dona Inês,

- com áreas desmembrada do distrito sede de Bananeiras. Sob a mesma lei ~ distrito de
Borborema passou a denominar-se Camuçá e o distrito de Moreno a 1enominar-se

I! 42
I
e
t,)
t) '.-
C;;,)

ti
r

~
,
,
CONSIRES
ti UG~CI~ '1I(UUII£"1l Df RErlons siUUt

t,.,
tJ Solânea. I
c;,; No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município I:! constituído
tJ de 5 distritos: Bananeiras, Camuçá ex-Borborema, Dona Inês, Maia e .fSOlânea ex-
Moreno.
c;.; Pela lei estadual N°. 120, de 17-09-1948, o distrito de Camu á voltou a
t;,) denominar-se Borborema.
C Em divisão territorial datada de I-Vil-I 950, o município é com(tituído de 5
distritos: Bananeiras, Borborema ex-Camuçá, Dona Inês, Maia 'e Solânea. I
Q
Pela lei estadual N.o 967, de 26-11-1953, desmembra do município di' Bananeiras
U o distrito de Solânea. Elevado à categoria de município. ;
t.~ Em divisão territorial datada de I-VII-1955, o município é con ituído de 4
() distritos: Bananeiras, Borborema, Dona Inês e Maia.
Pela lei estadual N°. 2133, de 18-05-1959, desrnembra do unicípio de
t,)
Bananeiras o distrito de Borborema. Elevado à categoria de mhnicípio.
c Pela lei estadual N°. 241 de 19-06-1959, desmembra d6 município d Bananeiras
() o distrito de Dona Inês. Elevado á categoria de municipio.' I
(;) Em divisão territorial datada de I-Vil-I 960, o municipio é constituido de 2
distritos: Bananeiras e Maia. I
t,)
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1!-VII-1983.
ti Pela lei estadual N°. 4520, de 10-11-1983, é criado o distrito de Taboleiro e
(;) anexado ao município de Bananeiras. I
(.)
(.)
distritos: Bananeiras, Maia e Tabuleiro.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
I
Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o mUllicípio é constituído de 3

CJ ,
(,) 3 .3 I
._oca . - do
Ilzaçao . . . d e. B ananelras
mUJIIClplO
. II
t;,;
O município de Bananeiras está situado na Mesorregiãodo Agreste Jaraibano, na
Q Microrregião do Brejo; a uma distância aproximada de 95 km da capital dd estado João
(;) Pessoa. Segundo a CPRM (2005), a sede do município tem uma altitude adroximada de
(,) 520 metros. O acesso é feito, a partir de João Pessoa, pelas rodovias BR 23ôtBR 104/ PB
105.
(,)
A Figura 3 mostra a localização do município de Bananeiras.
l)
V
t.l
(.)
u
CJ
(;)
(.)
(;)

t>
(,)
t>
U
U 43
t.J
t)
() .-
"
r '

CONSIRES
tDUO~C 10'11 U'b~ltl"l o( R(51DUDS sll\Uto:
:lEcD •arn, .
~.rt<.i"/tltÚf,> ,t.!,•.r.~
•.•'40OUIl~,W"";<

ura 3 - Localiza ão do municí io de Bananeiras.


,
"

Fonte: AESA, 2010.

3.4 Aspectos físico-ambientais

3.4.1 Uso e Ocupação do Solo

Conforme pode-se observar na Figura 4, o município de Bananeir s possui seu


território caracterizado predominantemente pelo antropismo, apresentando agmentos de
caatinga arbustiva arbórea fechada um fragmento de caatinga arbórea fech da, caatinga
arbórea fechada, caatinga arbustiva arbórea aberta e mata úmida, segundo a lassificação
da AESA (2010).

Figura 4 - Uso e ocupação do solo em Bananeiras.

44
,
,11'1

~
Solânea . Banan~lrl!ll~
• •
Escala ~: 130000 I
I O 12 3 4kM

Municípios
O Municípios
Uso e Cobertura Vegetal
O Antropismo [] Caatinga Arborea Fechada
lbiICaatinga Arbustiva Arborea Aberta D Caatinga Arbustiva Arborea Fechada
D Mangues D Mata AHantica
• Mata Semidecidual 10 Mata Umida
• Reservatório O Restinga
• Tabuleiros Costeiros

Fonte: AESA, 2010.

A Figura 5 mostra a capacidade de uso das terras do município d Bananeiras,


segundo a AESA (2010). Analisando a figura, percebe-se que o municí io apresenta
quatro classes de capacidade de uso das Terras:
• Terras ingremes mais susceptíveis a erosão, próprias pata cultivos co tÍnuos e que
se prestam mais para lavoura esporádica.
• Terras regulares, que podem ser cultivadas sem riscos de erosão des e que sejam
empregadas as práticas agronômicas de terraço ou plantio em faixa
• Terras não cultivadas com severas limitações para culturas pe anentes e
reflorestamento
• Terras próprias para culturas permanentes principalmente p stagem .ou
reflorestamento

45
,,--- _ • __ .H _

e 11,
, , I,
t,;
(.;
ti
c
CONSIRES
CUSCACID UllnUllCIPU DI RISIOUUléltU:

U
t;.i
t.1
4;,)
C
U
c
o
t:
C;.l
c;.;
t,;
ti
(;
U
t.J
c,;,;
to:
t,;
t.J
U
(.)
c o 1 2 3 4 ••
(,.)
Municípios
to> D Municípios
(;,) Classes de Capacidade de Uso das Terras

t;, Terras com pedregosidade, severamente erodidas, Terras de boa qualidade, que
Iii arenosas e encharcadas, proprias para o abrigo de D cultivadas sem n ko de erosão,
fácil aplicação de 'medida simpl
L' fauna silvestre e preservação de flora natural
conservação
t;; UiiITerras não cultivadas com severas 'limitações para O Terras próprias p.~ra culturas pe anente
culturas permanentes e reflorestamento principalmente pástagem ou n:!fl re.stamento
C •
Terras ~ulare5, que podem ser cultivadas .semriscos
de erosão desde que sejam empreg.adas as práticas O
Terras íngrimesl~aissusceptíve a erosão.
próprias para cultiyos contínuos que se
c;.; agrooomicasde terraço ou plantioem faixas prestam ma'is~ra lavouraespo •dica

t;; Fonte: AESA, 2010.


o 3.4.2 Clima
U
U A cidade de Bananeiras desfruta de um clima tropical ameno, ,
om chuvas
t> regulares. Tem vários roteiros turísticos que valorizam sua natureza, histó .a e cultura,
como visitas a igrejas, trilhas, cachoeiras etc. O município está ihcluído na ár a geográfica
U de abrangência do semi árido brasileiro, definida pelo Ministérió da Integra ão Nacional
(.; em 2005. Esta delimitação tem como critério o índice pluviométrico, o índi e de aridez e
ti o risco de seca. (SOUSA e FONSECA, 2011)
U
U 46
(.)
t.:
()
]lI,,

Ii .,
r

~.
(
I.~
,
CONSIRES
COUUCID ,nUIU.leIU, DE ~[I1nUUi6uDD:
,I , Eco .~i8rT;l
<fr'lJ.,~J.llr~jl'
..
/;v.';'"''''-*,'/A'''("r.,tfrll$; ..;
"
.

Ainda segundo Sousa e Fonseca (2011), o município dê Bananeiras possui clima


frio úmido, com temperatura média de 28°C no verão e 10°C no inverno, car cterística do
brejo de altitude.
O clima é do tipo Tropical Chuvoso, com verão seco. A :estação chu osa se inicia
I..

em janeiro/fevereiro com término em setembro, podendo se adiantar até outu ro. (CPRM,
2005)
A Figura 6 mostra a pluviometria média do estado da 'Paraíba, segu do a AESA
(2006). Observa-se através da referida figura que o município ide
. . Bananeira encontra-se
.
numa região com pluviometria média variando de 800 a 1.000 mm na por ão norte do
seu território e ao sul do município apresenta pluviometria média variand de 1.000 a
10400mm.

47
ccccccncc~cocncceCCCCGceccccccerrceccnc~ccocrnrrn

CONSIRES
tDISUCI; 1.lfllOIlCIUt Q[ RUlaoos IIIIUI

Figura 6 - Pluviometria média anual do município de Bananeiras.

?J1'
"'D"

Pluviometria (mm): :.:


_
_
200-400
400-600
o 1000-1200
_ 1200-1400
c:J 600 -800 _ 1400-1600
D 800 - 1000 _ 1600-1800
_ 1800-2000
E5Ulla Gr61'1ca: Fonte:

Sistema de Coordenadas Dados Climalol6glcõS "(AESA, 20(6):


Geográficas Sedes Municipais (DER. 1999);
Oatum: Sad 69 2006 Umites Municipal e Estadual (IBGE. 2000).

05102030 40
lIIIi= ; I(m CClns6rcio:
1:1200.000

Fonte: Adaptado de AESA, 2006.


--------~
e lil
e;,;,
I _
(.,
t,.;
(.,
CONSIRES
cnUGACIO 'IUIIUIICl11l OER[lIOODS Ull.D~
.
.Eco ',am,
-,
(1'"""üUld" .~r,,.I(""NhJ,,,<nldl.t- ,

"
t.i
t: 3.4.3 Geologia
t: De acordo com a classificação da AESA (2010), o município de Bana eiras possui
(.) quatro (04) unidades geológicas presentes em seu território:
\.i • Formação Seridó
( • .1 • Formação Serra dos Martins
t,;) • Suíte Intrusiva calcialcalina de médio a alto K Itáporanga ,

• Suíte Intrusiva shoshonítica-ultrapotássica TriuJifo ,


c;,;
t,;
• Granitóides indiscriminados f
() A Figura 7 mostra a geologia do município de Bananeiras, segundo a lassificação
t.: da AESA (2010). A legenda da referida figura é mostrada abaixo.
t,)
Legenda 1 - Classificação de Tipos de Geologia.
«,;)
, Munlt1i>I'o$
C O M"n~;rili".
t.: 'Geologia.,
O Anor1osíto "ôoQueirlo, O ,Antenor Navarro
~ "O Barreiras. .• :Basalto Boa Vista
c;,; :.8ebeÍ'ibe- O -CDic6_.ottoon~fsse
c;,; .0 Cempos,iNovo, O C>rj;OSitb5 aluvionDre~
"m,Oep6siilós «llúvio-eiu.víait. 'O t,cl"uador
\;.i • Gramam,e _. -:[3 Gri:niit;ô'ides indiscrlminad,os I
e;., ~GranieirO;.urteTTG 'Ol.o~.'rêt~ina ,,' -. '

ti O Jururu'U , O M.Ur~i
ry'iI Orlognitisses Graniticc, O Piaricõ • Unídadl! 1
t.! ~ Granodion'ticos
O piancó.'Unidade2 • Rio'Piranha.
t.i '. Roehesultramdfiêa':!li t6rdi li 'p6~. ~ ,So1,gadili.ho
tectôn"ica!l I....;,;;;;:J
.

'"
t,)
t,;
OSa,gue~~o',.Riât'ho
:[[)swa
.Grav!'Itâ
O S.nlana~o.G;,roté.
d~'~6~
lo•• ';
..0 Santa C~i,li
'O,sé'ridó
Ose,.,.. ~oJ~bitad
t,., .• S~'rrll: do olho DágU!i iR Serro dos M&ítÍns
O Serra dos Quintos O Sorrinha Pedn:! V~dho
(.! O Sertânia • ,souza

t> ~Su.mê ~~1Jrubim~.ca~alina .. "._ ...'i.I-.. , ,.. "_, ..


~
t) • Surte' Cemal8u'
. 1 1: .
!1.y;~.!~mili~~~;~~~:
.sRu.'~eh'OGrda.n~tiC:&'.Miom~~~~~
o vorno
.-.~~:'("
. . .
t; OSuft:e,lntiusNa'trondhjemilieóSÉtiIta ,O Suíte PoÇo~atna

t,)
'Dsujt~S'erra done.erio, '. .' .'I!!I Suíte I~irtl.~~
~.lçI;ltali~. e"n~j.~ó

o Of~::~~~SiV'
<.Icióleólin. d.'~lt. K.•• SU\teint'ú.ivocolció:l"ôlino d~tn{.diO".itói<'ii~~ríing~, .
• ,Sufte lntnitíva peraluminol:a • Suft:e intrus:iva $ho'honrtlca.ut~apotâ$s:íca' To "fo
t.i • Sulte. intrusiva $ublllcalina e alcalina _ Sufte intrusiva transicionlli shi~ho~rtica 'alcali ~ Teixeira.:
o Pratti
-O Su"ite rr;"áfica
1:211 Serrli


Btlinca
Surte :mâftco~ultramáfic~
' ,!11 . - !.-. ',.

ti O Silo,Caetano ",O Vertente.


t! O YUIC~"íta$,Ftns~cas Jtepororoca
(.; Fonte: AESA, 2010.

"
(,)

t.!
(;.)
(;.)
u
--~
cccc~r~rcr~~ccccoccccc~crcccccccccoccceccnc~rrrcnl

~~~ ~

Figura 7 - Geologia do município de Bananeiras.

'. --

- .1
..é"_.:
CONSIRES
cu se Rt 10 lU LA MU utl'n Di:H ~Iouot UtlDll:

3.4.3.1 Geol11orfologia e topografia

o município
de Bananeiras, est á inserido na unidadegeoambienta do Planalto
da Borborema, formada por maciços e outeiros altos, com altitúde variand entre 650 a
1.000 metros. Ocupa uma área de arco que se estende do sul de Alagoas até Rio Grande
do Norte. O relevo é geralmente movimentado, com vales profundo e estreitos
dissecados. (CPRM, 2005)
Segundo a classificação da AESA (2010), ocorrem no município ,as seguintes
unidades, mostradas na Figura 8.
• Planalto da Borborema com formas convexas.
• Planalto da Borborema com superficie tabular erosiva.
I
• Planalto da Borborema com formas tabulares.
• Depressão Sertaneja com formas tabulares.

A legenda da referida figura é mostrada abaixo.

Legenda 2 - Classificação dos Tipos de Geomórfologia.


Munidpios
O Municípios
Geomorfologia
• DepressãO' sertaneja com formas aguçadas D DepressãO' sertaneja Com formas Jnvexas
• DepressãO' sertaneja com formas tabulares
~ Oepressão sert.nej~ ...com superfíCieFlerOSiva
O DepressãO' sertaneja com superfície
• Plana,lto da Borborema com superfí ie erosiva
pediplanada
G PlanaltO' da borborema com formas aguçadas • Planalto da borborema com formas nvexas
O PlanaltO' da borborema com formas tabulares [] PlanaJt~ da .borborema com maciço ,
setentriOnaIS, l
li PlanaltO' da borborema com superfíCie • PlanaltO' da borborema com SUDerfiie tabular
pedlplanada erosiva
O Planalto sertanejo com formas aguçadas O Planalto sertaneJo com formas conv xas
• Planalto sertaneJo com formas tabulares • Planalto sertaneJo com superfíCie ta ular erosiva
rn Planaltos reSiduaiS com formas aguçadas O Planaltos reSiduaiS com formas tab ares
• Planaltos residuaiS com superfíCie pedlplanada • PlaníCie flUVial J
• PlaníCie fluvlomannha • PlaníCie mannha
• Tabuleiros costeiros com formas convexas O Tabuleiros costeiros com formas ta ,ulares

Fonte: AESA, 2010.

51
CONSIRES
cnll:l~'fO
In[I'IIICI1~llf IEllnOISOI';ll

Figura 8 - Geomorfologia do município de Bananeiras.

• .1
~i!
-"-- --------~--- ....
J!~--~\l-------r->'~\
,.
---~

CONSIRES
' J.~

r ,

I CU sO BC10 IHUIIIVRltt'U B{ Rrsloun,$CUOl:


~

3.4.4 Solos

Segundo a classificação da AESA (20 lO), ocorrem no município d Bananeiras'


os seguintes tipos de solo: I
• Solos litólicos eutróficos. I
• Solo Podzólico vermelho amarelo eutrófico. i
• Latossol. I
• Planosol Solódico Eutrófico.
• Solo Bruno Não Cálcico. I
I
I
Com respeito à fertilidade dos solos é bastante variada, com certa pr~dominância
de média para alta. (CPRM, 2005) I .
Ainda conforme a CPRM (2005), nas superficies suave I ondUladaS~J onduladas,
ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, fortemeJ.lte drenad s, ácidos a.
moderadamente ácidos e fertilidade natural média e ainda: os Podzóli os, que são
profundos, textura argilosa, e fertilidade natural média a alta. Nas Elevaçõe ocorrem os
solos Litólicos, rasos, textura argilosa e fertilidade natural média. Nos Valrs dos rios e
riachos, ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, imperfeitameqte drenados,
textura média/argilosa, moderadamente ácidos, fertilidade natural alta e Ifoblemas de
sais. Ocorrem ainda Afloramentos de rochas. I
A Figura 9 apresenta a pedologia do município de Bananeiras, de a,cordo com a
AESA 2010. i
!,
,

S3

----
.--....--------~~ --~----.,.--------rrr=~-_r\ --
--~---- - --.,
e 1 11 "I

c I
ti
C
ti
CONSIRES
cu UO~CID IITUIO •• CIPoH O! • [SIDUlUtUtl):

U
C Figura 9 - Pedologia do municipio de BanaI;\eiras.
ti
C
C
C
c
e
c
ti
t-
e.:
c
ti
t)
C
C
to:
ti
C
'-:.' o 1 2 3 41<0>
C
C Municípios

C
o Mun1dpios
Solos

U EJJAfloramentO' de Roct\a IEJ Areia Quatrosas Marinhas Distróficas (Dunas)


O Areias Quartzosas 'Di5tróflcas IW Bruno nãO' Cáfdco
c [] Ca m bisol Elrt:rófico D Latosol
(;.l [Jutólico Distrófico m Planosol Solódico Eutrófico
n::J Podzot Hidl1)mómco [] Podzólico Vennelho Amarela

c C Podzólico
O Reçosol
Vennelho Amarela EutróficoD Podzólico Vermelho
O Solonetz Solodizado
Aman2!lo Mesotrófico

v O Solos Aluviais Iô Solos GI«!v Distróficos


lO Solos 10 Solos
c C Terra
Indiscriminados
Roxa Estruturada
-de Mangue
[]IVertisoJ
Litólicos Eutróficos

(;J
Fonte: AESA, 2010.
to;
(;J 3.4.5 Hidrologia e Hidrogeologia
C
(.) O município de Bananeiras encontra-se inserido nos domíniJs da bacia
hidrográfica do Rio Curimataú. Os principais tributários são os rios Curimalaú, Dantas e
C Picadas e os riachos: Sombrio e Carubeba, todos de regime intermitente. CoJa ainda com
C os recursos do açude da Piaba. (BANANEIRAS, 2015) I
C Os principais cursos d'água no município têm regime deescoament1intermitente
e o padrão de drenagem é o dendrítico. (CPRM, 2005)
U
U
U
U
l)
1~144'
I--~
(.) I
-~-=== .-,;r-'. --\-
~__
e - ..... '-- ~
, 1',

()
t: '-
U
(J
"

~ I
, CONSIRES
eDlso~elO I~HnUlj£lUl ar ~ f sloues stl 180:

(J
(J Segundo a AESA (20 IO), parte do município de Bana~eiras també faz parte da
t) Bacia Hidrográfica do Rio Mamanguape, como é mostrado na Figura 10.
t)
t) Figura 10 - Bacias hidrográficas no município de Bananeiras.
,r ~.-J
t) ~'".,~
,.,.. ,<.
r(
, • O?l'~
~ ~ ~~~
u ~"!:,..... • ,. "

c
u
u
(,;"i
. --~-
t)
o
u
t,)
B.I~
u •
u I

u
()
u
u .Bananerras
(;.)
()
c;,.\ Escala 1: 160000
\;.)
U
o 1 \
U Municípios

4;..\
o Munidpios
Bacias Hidrográficas
O CamaratubaBTrairi
'"
t,)
tJ
liD Guaju
O Piranflas
g Miriri
D Abiai
D Paraíba
D Mamanguape
[d Jacu ~ Guaju

t.J [J Gramame O Curimataú


o Fonte: AESA, 2010.
U
c;,.1 3.4.6 Vegetação

U
Segundo a CPRM (2005), a vegetação da unidade amb,iental na qual stá inserido
tJ o município de Bananeiras é formada por Florestas Subcaducifólica e aducifólica,
to) próprias das áreas agrestes.
U
()

Li 55
U
C
Li
----------1jirll--T
e
(.}
c .'-
(;
c;;
r

~
,
, CONSIRES
COUUCIO IIH UUlICIPU OER£SIDUDll~UtC:
I
,Eco
,
< /'W{' 'm,;t" Srot.
arn,
l,\,<'.'I-
,I
,.,MIo,r.,,/tt/JI
'

c
U 3.5 Aspectos Sociais e Culturais
t:
o 3.5.1 População

U
o
município de Bananeiras possuía uma população de 21.851 ha itantes, dos
u quais 8.668 residiam na zona urbana e 13.183 na zona rural,!segundo da~s do Censo
u Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e E~.'
tatí~tica (IB .E,2010).
c Ainda segundo dados do IBGE (20 IO), a populaçao e predo mantemente
u composta por mulheres, com 11.067 mulheres e I0.784 hom~ns, dentro de uma área de
257,931 km'. A densidade demográfica é de 84,72 hab./km'.
U Atualmente, a estimativa populacional do IBGE (2015) para o . unicípio de
t; Bananeiras é de 21.235 habitantes.
U
3.5.2 Saúde
U
U 3.5.2.1 Atenção básica (nível primário)
U
tJ • Agentes comunitáríos de saúde
C
Segundo o Ministério da Saúde (2013), o Programa de Agentes COlJílunitáriosde
U Saúde (PACS) é hoje . considerado parte da Saúde da Famíli~. No PACS, s ações dos
,

U agentes comunitários de saúde são acompanhadas e orientada por um


() enfermeiro/supervisor lotado em uma unidade básica de saúde.
O município de Bananeiras possui cinquenta (50) agentes comunitár os de saúde,
t" (ACS) que atendem ao equivalente a 100% da população do município, d acordo com
c os dados do Ministério da Saúde (2015). Os dados disponíveis até abril deste no apontam
(;.) para uma quantidade de 21.753 habitantes com cobertura pelo Serviço. Fora .transferidos
u do Fundo Nacional de Saúde para o município de Bananeiras, em 2014, R$ 64.170 e até
o mês de abril deste ano, o valor transferido foi de R$ 253.500.
U
A Figura II mostra a evolução da cobertura populacional de Ban neiras pelos
Li agentes comunitários de saúde.
U
U
v
U
t.i
t-
U
t,.\
t,\
U
U
t;
U
U
U 56
U
U
U
••••
••••
,
,"
..., CONSIRES
, uu.~cu 1ll[IIUUCt.n II lulnes UI I":
~

Figura 11 - Cobertura populacional pelos ACS en:!.Bananeiras,


22.500
~
~"" &' <f0
~ ~ ",o, ~
*' ~"""",<'S\O"",,,,,,,,, ",<'S'f <$''''' "",<'f "".'''5
0
",,,,",,",&-" t»"" ",,,,& 120
1~
~
22.000 ,. I~
I .8
"'O 80% ::J
~ ~
~ 21.500
••• 1ií 60% g
,[
.!! 21.000 I. ~
'O

!'"~
,: : :
20.000
;.r~,~: : : :} : ':: ' ,
~~~~~~##~~$$~$
~~~~~~~~~~~~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ I
•••• -- População atendida --% cobertura J I
*dados de 2015 referentes ao mês de março, I'
Fonte: Ministério da Saúde, 2015. I

A Figura 12 mostra o número de agentes comunitários de saúde em fananeiras.

Figura 12 - Número de agentes comunitários de saúde em Bananeiras.


54
w 54
o
~
o
ii: 52
.;! 51 51 51 51
Z 50 50 50 5
:> 50
::;; 49 49 49 49
°w
Uo

~.~ 48
47
~
lO
.., 46
~
o
£ 44
:i
.:>
z
.•..
•••
--- -~- -
*dados de 2015 referentes ao mês de março.
- ------ -'--l---...i"
,
'
Fonte: Ministério da Saúde, 2015 .
•••
• Equipes de Saúde da Família

o município de Bananeiras possui três (03) equipes de saúde da família que,


segundo o Ministério da Saúde, constituem-se de equipes com profissionais e diferentes
especialidades, compostas no mínimo por médico generalista ou especialista em saúde da
família ou médico de família e comunidade, enfermeiro generalista ou es ecialista em

57
••••
•••
•••
•••

saúde da família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitár os de saúde


••• (ACS). Pode-se acrescentar a esta composição, como parte da equipe mult rofissional,
os profissionais de saúde bucal (ou equipe de Saúde Bucal-eSB): cirur ião-dentista
generalista ou especialista em saúde da família, auxíliar e/ou técnico em Sa de Bucal.
A Figura 13 mostra percentual de cobertura populacional pelas equi es de saúde
da família no município de Bananeiras, de acordo com os dados do Ministé~io , da Saúde.
FigurcaQ -CoberturapoJJul~ci(mal JJela~equJJJesd~ saúde d_a.faJTlíliaem ,anan,eiras.
I

% COBERTURA i
120%
97% 99% 100% 100% 100% 100%
100% 93%
•••
••• 80%

••• 60%
•••
40%
••••
20%

",'"
"j; ",'"'
","é ","",'"
"j; "j; t><> ..,,<>"'..,,<>
..,,<>
"j; "j; '"
"j; t>"'" ,.,.",0,
., ..,,<0
I
~ ..,,<oi'
J!

*dados do ano de-20 15 referentes ao ;;ês de abril."


Fonte: Ministério da Saúde, 2015.
+~.
I
•••
":'-Figura 14 mostra a evolução do número de equipes de saúde d I família em
Bananeiras nos anos de 2004 a 2015.
""
Figura 14 - Número de equipes de saúde da família em Bananeir s.
7
7

•••

'- - ;;dad~s do ano de 20 15 referentes ao mês d~abril.

58
•••
••••

""
••••
••••
••••
••••
CONSIRES
e.nU CI~ IN If lIualUHl tEHS Ines !tu ••

•••• Fonte: Ministério da Saúde, 2015 .

• Farmácia popular

Segundo os dados do Ministério da ~aúde o pro~ama atua so~r~ ois eixos .de
ação: através de unidades próprias ou atraves de parcenas com farmacla e droganas
privadas. '" . P I d
O município de Bananeiras pOSSUiduas (02) .unIdades da. FarmacI opu ar o
•••• Brasil. No país, ao todo existem 546 unidades desse .tlpo em func~onament . Segundo o
••• Ministério da Saúde a única condição para a aquisIção dos medicamento disponíveis
nessas unidades é a ~presentação de receita médica ou odontológica.
A Figura 15 mostra os dados do Ministério da Saúde sobre a q antidade de
•••
farmácias populares em Bananeiras, nos anos de 2010 a 2015 .

Figura 15 - Número de farmácias conveniadas em Bananeiras.


•••• Farmácias Conveniadas I
••• ,
•••• 1,8 AQUI TEM
1,6

O
1,4

....

~1111
o
2010 2011 2012 2013 2014 1015.
FARMÁCIA
POPULAR
-dados do ano de 2015 referentes ao mês de maio.
Fonte: Ministério da Saúde, 2015.

• Núcleo de Apoio a Saúde da Familia (NASF)

O NASF foi criado para ampliar o atendimento e a qualidade dos se iços do SUS
oferecidos aos usuários da Atenção Básica e é constituído por profissionais e diferentes
áreas de conhecimento que atuam na promoção, prevenção e reabilitaçã0 asaúde, em

••••
parceria com os profissionais das Equipes de Saúde da Família que presta os serviços
nas Unidades Básicas de Saúde.
A modalidade de NASF existente no município de Bananeiras
composta por, no mínimo, segundo o Ministério da Saúde (2015), ci co (05) das
do tipo I,
1
profissões de nível superior (Psicólogo; Assistente Socíal; Farmacêutico; Fi ioterapeuta;
Fonoaudiólogo; Profissional da Educação Física; Nutricionista; Terapeuta cupacíonal;
Médico Ginecologista; Médico Homeopata; Médico Acupunturista; Médic Pediatra; e
Médico Psiquiatra) vinculado de 8 a 20 Equipes Saúde da Família.
O município de Bananeiras possui NASF I desde o ano de 2009'1 conforme o
Ministério da Saúde (2015).

• Unidades Básicas de Saúde (UBS)

De acordo com o Ministério da Saúde, os principais serviços oferecid s pelas UBS


••••
59
••••
-..-
--
•••
•••
CONSIRES
CUIO.C IIIUIIIlUIC"H I E • ($UnS 1.1111'

são consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta I.d~ exames
••• laboratoriais, tratamento odontológico, enc~minham:ntos pa.ra espe~l~hdades e
fornecimento de medicação básica. Nessas UnIdades sao oferecidos ate~dlmentos de

- Pediatria, Ginecologia, Clínica Geral, Enfermagem e Odontologia. I


No município de Bananeiras, de acordo com os dados do Ministétio da Saúde
(2015) referentes ao mês de maio, existem dez (lO) UBS em funcionament e uma (OI)
em construção. Essa quantidade é suficiente para atender 100% da popula ão, segundo
os dados do Ministério da Saúde.

3.5.2.2 Atenção especializada (nível intermediário)

• Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)

De acordo com o Ministério da Saúde (2015), o Centro de Atenção Psicossocial


(CAPS) ou Núcleo de Atenção Psicossocial é um serviço de saúde aberto e comunitário
•••• do SUS de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais,
psicoses, neuroses graves e demais quadros, cuja severidade e/ou persistênci~justifiquem
sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, perronalizado e
promotor de vida.
O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à população de ~ua área de
abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos *suários pelo
acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laçbs familiares
e comunitários. É um serviço de atendimento de saúde mental criado para se substitutivo
às internações em hospitais psiquiátricos.
O município de Bananeiras possui desde 2008 um (OI) CAPS do tip CAPS I.
Segundo o Ministério da Saúde (2015), o CAPS I destina-se ao atendO ento diário
de adultos, em sua população de abrangência, com transtornos menta s severos e
persistentes. Os CAPS devem funcionar, pelo menos, durante os cinco lias úteis da
semana (2' a 6' feira).
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde (2015), os horários e fu cionamento
nos fins de semana dependem do tipo de CAPS: No caso do CAPS I, o fun ionamento é
das 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira. I
• ObM~ II
•... •. O município de Bananeiras possui desd~ 20 11, um (O 1) laboratóriJ de próteses
dentanas e, desde 2009, um (O I) centro de espeCialidade odontológica. I
• Prevenção e tratamento do câncer

Em relação a Saúde da Mulher, a Figura 16 e a Figura 17 mostram quantidade


de exames realizados para prevenção e tratamento do câncer em Bananeiras

-
....
-
....
60
----- lil I ii:,
c
c
ti
c;;
c
CONSIRES
tDU~~CIO IITUlUkltlUl DEUSIDUUUll~C:

c
t:
c;,;
(.i ~
8
C ~
'0
2.000
]
Q m
o.
ti '0
.8 1.500
~
~
C E
~ 1.000
Ú "O
~
C e
.~
E 500
f:.; z
t..
() 2011 2012 2013 2014

C • Realizados em mulheres na faixa etária entre 2S e 64 anos • Total

C
~
Fonte: Ministério da Saúde, 2015. J
ti Figura 17 - Quantidade de mamografias realizadas em BaJianeiras de 20 0 a 2014.
C 400 ----------------- 1I
C 350 34
(;,) ~300
t,) '"m
~ 250
c E
m
E 200 __ 0_- . . _

c ~
"O
e~ 150
o E
c ~ 100
46
C
t;
l.1 2012 2013

~ • Realizados em mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos

t,)
Fonte: Ministério da Saúde, 2015.
C
t.. • Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Unidad de Pronto
U Atendimento (UPA)
Co:;
o municipio de Bananeiras possui desde 2013 Serviço de Atendime to Móvel de
tJ Urgência (SAMU) atendendo com uma (OI) ambulância básica, conforme de ser visto
tJ na Figura 18. ..
C Segundo o Ministério da Saúde, a função básica do SAMU é respon er de forma
t,) organizada, a fim de evitar o uso excessivo de recursos, a t09a situação de. rgência que
necessite de meios médicos, desde o primeiro contato telefônico até a I beração das
()
vítimas ou seus encaminhamentos aos serviços de saúde. O sistema deve eterminar e
u
u 61
u
u
(.)
-' )
~
c
c
(,;
t,;
c;;
c
ti desencadear a resposta mais adequada para o caso, assegurar a qisponibilida e dos meios
c hospitalares, determinar o tipo de transporte exigido e preparar o acol imento dos
pacientes nos serviços de saúde.
C
Além disso, o município possui desde 2011 uma (OI) Unidad de Pronto
t.:
()
C
Atendimento (UPA) em construção. A Figura 18 mostra a quahtidade de a~bulâncias do
SAMU no município de Bananeiras. l
Figura 18 - Quantidade de ambulâncias do SAMU em Bananeira .
c:
Ú
Cobertura e Centrais de Regulação
(,;.'
c;; das Urgências
c.; • Ambulâncias básicas _ Ambulâncias avançadas
c
C
ti
2 --:. _ .::::--::-::--:=:-:::--
.
-- -- ~~-
_

1
ti
C
O --__ ',,-::::------. ~,,' :.=..o -+~~
C 2m3 .
C
t:
2014
2015* '-
U 'dados do ano de 2015 referentes ao mês d~ abril.
C Fonte: Ministério da Saúde, 2015.
C 3.5.2.3 Hospitais gerais
Q
C o município de Bananeiras possui um (OI) hospital ge~al, segundo Sistema de
C Informações da Saúde do Estado da Paraíba - INFOSAUDEPB (2015).
Os dados sobre os leitos do Hospital Geral de Bananeiras são ostrados no
t.: Quadro 3.
4..'
() Quadro 3 - Dados sobre os leitos do Hos
ti •
ti Cirúrg._ic_o_...--_Não 5
t- Clínico Não 13
U Obstétrico Não 7
t.: L_Pe_d_iáf!i_c_o_l Não_=---l_ J2 __.L.__,. .
Fonte: INFOSAUDEPB, 2015.
C
C 3.5.3 Educação
C
3.5.3.] Ensino tlmdamental e médio
ti
t> Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil (2013), a e pectativa de
()
t?
4..'
t.\
()
--
CONSIRES
CUU.CI' nlll.UICI"11£ uslunUII".

-
.•...
anos de estudo em Bananeiras é de 8,74 anos. Esse indicador indica o núme o de anos de
estudo que uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deve á completar
ao atingir a idade de 18 anos. No Brasil, a média é de 9,54 anos.
O ensino fundamental no Brasil, conforme estabelecido pelo inistério da
Educação, tem duração de nove (09) anos, abrangendo a faixa etária que ai de 6 a 14
anos. No município de Bananeiras, em 2010, verificou-se que 5,39% das c ianças nessa
faixa etária não frequentavam a escola.
Em relação ao ensino médio, entre os jovens de 15 a 17 anos, apenas 22,32% não
frequentavam a escola. .
••• De acordo com o Portal ODM - Objetivos de Desenvolvimento d Milênio, o
maior desafio ainda está na conclusão. A taxa de conclusão do fundamental, .entre jovens
de 15 a 17 anos, em Bananeiras atualmente é de 36,5%. Quando analisado o e sino médio,
os percentuais de conclusão caem para 20% .
••••
O percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 24 anos no
município de Bananeiras, em 2010, era de 91,5%. (ODM, 2015)
De acordo com o IBGE (2015), o número de matrículas em escol s de ensino
fundamental no ano de 2012, no município de Bananeiras, foi de 4.314 m rículas e no
ensino médio o número de matrÍCulas foi de 1.415.
Em 2014 o número de alunas matriculados segundo a SEDEC foi de .851 alunos.
O município possui na rede de ensino fundamental quarenta e seis (46) e colas e 259
••• docentes distribuídos conforme mostra o Quadro 4 abaixo:

Quadro 4 - Quantidade de escolas e docentes no nível fundamental em Ba aneiras, no


anode2012. I
.... Privada 06 escolas
••... Pública estadual 03 escolas
Pública munici ai 38 escolas
Fonte: IBGE, 2015 .
•••
••... Quanto as escolas de nível médio, o município possui quatro (04) scolas, com
•••• 131 professores, distribuídos conforme mostra o Quadro 5:

• Quadro 5 - Quantidade de escolas e docentes no nível médio em Bananeira, no ano de


•••• 2012.
ESCOLA
Privada
QUANTIDADE
O I escola
DO(/ miID
-
19
- professores
_ -.
... -
-------.-

Pública estadual 02 escolas 70 professores


Pública federal O I escola 49 professores :
Fonte: IBGE, 2015 .
••...
••••• 3.5.4 Infraestrutura de saneamento

••... • Abastecimento de Água

-
.•...
As informações sobre a infraestrutura dos serviços de saneamento o município
de Bananeiras são relativas ao ano de 2013 e foram obtidas através do Siste a Nacional

63
CONSIRES
Cuslltr'll f( lIurClUl n li 5lUU s.uu.
Eco arn;

de Informações Sobre Saneamento (SNIS).


De acordo com o SNIS (2015), o município de Bananeiras possu a, em 2013,
24,63% da população atendida com abastecimento de água. Os dados mostr m que 5.42 I

- habitantes dos 22.012 cadastrados no SNIS são efetivamente atendidos co os serviços


de abastecimento de água. Conforme estudo do TRATABRASIL (2014), a média de
atendimento da população com água tratada nos 100 maiores municípios b asileiros foi

- de 92,2%.
São ao todo 1.623 ligações ativas de água à rede pública em Banane'[as, segundo
o SNIS. O sistema considera ligações providas ou não de hidrômetro. Ain~a de acordo
com o SNIS (2013), a rede de água do município de Bananeiras possui 7,06 km de
extensão.

-- • Esgotamento Sanitário

Não há informações sobre o sistema de esgotamento sanitário no S S.

3.5.5 Desenvolvimento Humano

Analisando-se a série histórica, percebe-se que o município de Bana eiras passou


por uma evolução do seu desenvolvimento humano. Em 199 I o IDHM de B naneiras era
0,281 ao passo que em 2010 esse índice foi de 0,568 (PNUD, 2013), o que ignifica que
o IDHM do município passou de "muito baixo" (O- 0,499) para "baixo" (O, 00 - 0,599)
ao longo das duas últimas décadas, segundo as faixas de desenvolvimento Jstabelecidas
••••• pelo PNUD. A Figura 19 apresenta as faixas de desenvolvimento estabdlecidas pelo
I.. PNUD.

Figura 19 - Faixas de desenvolvimento humano.


• MuitoAlto 0,800 - 1,000

~~ Alto 0,700-0,799

Médio 0,600 - 0,699

• Baixo 0,500- 0,599

• MuitoBaixo 0,000- 0,499

Fonte: PNUD, 2013.

, ~ ~unicípio de Bananeiras ocupava em 2010, segundo o ranking 1:10PNUD, a

-
153 poslçao do IDHM do estado, a frente de outros 152 municípios. Em eshla nacional
o município ocupava em 20 IO a 4.884' posição entre os 5.565 municípios Ibrasileiros à
época. . I
A Figura 20 mostra a evolução de 102,14% do IDHM de Bananeir s no período
de 1991 a 2010 .

•••

••• 64
•....
-
~-- ••• •••~,~n'
c;::
t.:
ti
ti
C CONSIRES
cOIIGReJa IlIurUltlPH n RESloUDS $61111:
I
.Eco
, 'am',
"'u./rlaM/) .~",,,,.,..,.,~,,,.trJ,/;"'l<1'~
ti
t.: Figura 20 - Evolução do IDHM de Bananeiras.
t; • Renda • Longe.,,;dade • Educação IOHM
t)
ti 1991
0,281
(;)
C 2000
0,401
ti
Ú 2010
0,568
t)
c.; Fonte: PNUD, 2013.
U o IDHMpassou de 0,401 em 2000 para 0,568 em 2010 ~uma taxa d~crescimento
ti de 41,65%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entr o IDHM do
C município e o limite máximo do índice, que é I, foi reduzido em 27,88% ntre 2000 e
ti 2010. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu, em.,termos tso1utos, foi
Educação (com crescimento de 0,226), seguida por Longevidade e por Ren a.
C;.) Analisando o período entre 1991 e 2010 o IDHM do município pas ou de 0,281,
C em 1991, para 0,568, em 20 IO, enquanto o IDHM do estado da Paraíba passou de 0,493
ti para 0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de 102,I4%'para o mu~icípio e 47%
para a Paraíba. No estado, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos rbsolutos foi
C Educação (com crescimento de 0,358), seguida por Longevidade e por Ren1a.
t: Quanto ao padrão de vida, analisando os indicadores ,de renda, npta-se que o
o município registrou avanço nos últimos anos. A renda per caPl,,' ta"média dlBananeiras,
C segundo o PNUD (2013) cresceu 116,50% nas últimas duas décadas, pas ando de R$
117,00, em 1991, para R$ 146,15, em 2000, e para R$ 253,30, em 2010.
t> No quesito saúde, o IDH Longevidade revela que Banaheiras é o 8 o município
é do estado da Paraíba com maior índice. A comparação com os indicadores e esperança
ti de vida ao nascer e mortalidade infantil confirma a melhoria dos 'indicadores ongevidade,
J'C, como mostra a Figura 21. Em 1991, a expectativa de vida em BkÍJaneiras er de 63 anos,

L-- em duas décadas a expectativa de vida passou para 71 anos, se!!undo o PN (2013).

\)
U
C
ti
c.:.;
C
ti
to:
ti
C;.;
é
ti
U
t; 65
tJ
()
C
,~
e
t.
t,;
CONSIRES
I 1 I
t.. .'Ecó
\
.,
..
arn;
cnlsaACID 'l'l'IURIC"'L Dl R($rObU$~lIIO:
(:,; </'''';("1<)114" ,~r./J/"IJ"<1- tNtt."ll'lIfd'.~ •

(;.;
t:
(.; Figura 21 - IDH Longevidade e esperança de vida ao na~~er em Bana. eiras. , __ .
U 0.9 .... - H 70,98 72

t; 0.8
70
\.;
t. IV 0,6
(;.; ."~
:2 05
(;.; ~ '
c
.9 0,4

't,;"
(;.;
:z:
Q 03

tJ 60
(.;
o
t. 1991 2000 2010
58

t,;
_IDH Longevidade -Esperança de vidaao nascer
t.l
tJ Fonte: Atlas Brasil, 2013.
t.l
t,;
o município
de Bananeiras conseguiu uma redução de 75, I% na mortalidade
infantil, no período entre 1996 e 2013. A redução na mortalidade infanti é um dos 8
(;..\ objetivos de desenvolvimento do milênio estabelecidos pelai Organização das Nações
(;,) Unidas - ONU e a meta é 17,9 óbitos por mil até 2015 para o ~rasi I. I
t: A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com rnenos de um o de idade)
no município passou de 40,6 por mil nascidos vivos, em 2000, jJara 24,5 por il nascidos
t; vivos, em 2010. Em 1991, a taxa era de 52,4. (PNUD, 2013).
tJ Segundo o portal ODM (2015), em 2013, esse percentual passou par 10,6 óbitos
t,)
t,;
a cada cinco mil nascidos vivos. .
A Figura 22 mostra a taxa de mortalidade de crianças menores de anos a cada
mil nascidos vivos - 1996 a 2013.
!
(..:
ç; Figura 22 - Taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos a cada m1':]nascidos
,

to; vivos - 1996 a 2013, em Bananeiras.


t.:
U
ro I
10.6
(;,) o
t,;
tJ
ti .•. Taxa de mortnlid:Jde de crbnç:rs mftnore. de 5 ClI'1OII 11 cllcb mil naaeldc. ytv~

t.J Fonte: ODM, 2015.


(.;
Em relação ao índice de desenvolvimento de educação, il. o municíPio1 a.proporção
(,)
de crianças de 5 a 6 anos na escola era de 88,65%, em 2010. (PNUD, 20131' No mesmo
u
(;.; 66
u
(.)
(j
•••

CONSIRES
tQ u~~cle I~HlIIUlI tl'll D' R£ $IUUU UIIIO

ano, a proporção de crianças de II a 13 anos frequentando os anos fin s do ens!no


fundamental era de 78,27%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ens~no
fundamental completo era de 39,76%; e a proporção de jovens de 18 a 20 ano com enSInO
•••
médio completo era de 14,89%. . . . I .
A Figura 23 mostra a evolução do fluxo escolar por faixa etana em ljIananelras.
•••
Figura 23 - Evolução do fluxo escolar por faixa etária no município de Shnaneiras .
100 I
'-
\-

--
•••
75

•••
••• 1991
50 .2000
.2010

\-
25

-
'-
'- o
%de5a6anos %de11a13 %de 15a 17 %de18a20
frequentando a anos anos com ensino anos com ensino
escola frequentando os fundamental médio completo
•••
anos finais do completo
ensino
fundamental

••• Fonte: PNUD, 2013 .

.•.. 3.6 Aspectos Econômicos e Politicos


.•.. Segundo o IDEME (2012), o PIB é o total dos bens e serviços Pro~uzidos pelas
••• unidades produtoras residentes sendo, portanto, a soma dos Valores Adicionados pelos
.•.. diversos setores acrescidos dos impostos, liquidos de subsidios, sobre Brodutos não
incluídos na valoração da produção. Os Impostos sobre produtos líquidos ~e subsídios,
por sua vez, são os tributos (impostos, taxas e contribuíções) que incidem sbbre os bens
'- e serviços quando são produzidos ou importados, distribuídos, vendidos, tr~nsferidos ou
••• de outra forma disponibilizados pelos seus proprietários, descontados os su sidios .
O PIB dos municípios é calculado de acordo com uma metodologia niforme em
todo o país, baseada na distribuição do valor adicionado corrente de acord~ com os três
grandes setores econômícos de cada Unidade da Federação. Este indi ador é uma
•••• importante ferramenta para o planejamento de políticas públicas volt das para o
.•.. desenvolvimento municipal, além de outros estudos e análises .

67
'-
••••
••••
CONSIRES
ceuUCtD tn [I'U.ltl'l( 1£ RuJUDS UI In:

•••• Segundo o IDEME (2012), O valor do PIB do município de Banan~iras, no ano


de 2011 foi de R$114,206 milhões, colocando o município no 320 lugar d9 ranking do
PIB do estado. Já em 2012, ainda de acordo com o IDEME (2012), o PIB 40 município
de Bananeiras cresceu 4,2%, atingindo o valor de R$ 118,992 milhões, porém o município
perdeu duas (02) posições no ranking estadual. I
Ainda de acordo com os dados do IDEME (2012), o PIB per capita, ~m 2011, era
de R$ 5.239 e o município ocupava o 1000 lugar no ranking do estado. No imo de 2012,
o valor do PIB per capita foi de R$ 5.470, indicando um aumento de 4,4% eb relação ao
ano anterior. Entretanto, o aumento não foi suficiente para que o municípip subisse no
•••• ranking estadual e Bananeiras passou a ocupar o 1170 lugar no ranking do P1iBper capita.
A Figura 24 mostra a evolução do PIB per capita de Bananeiras.~
••••
~ F~gura 24.=-Evolução do PIB per capita de B~aE~aneiras
de 2009 a 2 l~~
- .~ .. _ ••"r;,
R$ 6.000 o,"'),
•.. ,~,,'}'?
""-
",,'"
". J
~ I
I

R$ 4.000 tL
I
I
R$ 3.000 /
l
R$ 2.000 I

R$ 1.000
I!
I..
R$O ~
2009 2010 2011 2012

Fonte: IBGE, IDEME, 2012.

A participação do PIB de Bananeiras no Estado correspondeu a 0,3 % em 2012,


enquanto que a participação na região administrativa a qual pertence foii de 13%. O
município de Bananeiras pertence a região geoadministrativa de Solânea, com mais
quatorze municípios. No ranking do PIB regional, Bananeiras ocupa a 28 porição.
De acordo com os dados do IDEME (2012), o setor com maior pasticipação no
PIB municipal é o de serviços, correspondente a 75,71 % do PIB de Bananeiras.
O valor adicionado, de acordo com a nota técnica do IDEME (2012) o valor 9ue f
•••• a atividade agrega aos bens e serviços consumidos no seu processo pr<1dutivo. E a
contribuição ao produto interno bruto pelas diversas atividades econômica4 obtida pela
diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário absorvi~o por essas
•••• atividades. É valorado a preço básico, isto é, o valor de produção sem a incidência dos
impostos sobre produtos deduzidos do consumo intermediário, que está valo 'ado a preços
de mercado .

-
••••

68
••...
I

, , \\
• \

"
; ,
'/ I
)
v
!,.....•..... ~

PANORAM~GE! L
DOSRESÍDU S
SÓLIDOS URBA OS
(RSU)

I~~
.. -..J;.. ,.
"

ECOSAM - CONSUf.TORIA EM SANEAME


AMBIENTAL LTOA. ' '
" ~ ", J \
1
••••

••••

CONSIRES
UUt.Ctllll[IIUUC"U tE RESIUU nUII,

4 Panorama Geral dos RSU


4.1 Resíduos Sólidos: classificação e conceitos

A PNRS define resíduos sólidos como material, substância, obj:eto ou bem


descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destin~ção final se
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estad.ps sólido ou
semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas pa1icularidades
tomem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpdf d' água, ou
exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em fac da melhor
tecnologia disponível.
A NBR 10004/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnifas (ABNT)
conceitua os resíduos sólidos como: resíduos nos estados sólido e sem sólido, que
resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial agrícola, de
serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientef de sistemas
de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações d~ controle de
poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem i}ViáVelo seu
lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para' so soluções
técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponív I.
Segundo a norma, quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambie6te e à saúde
pública, os resíduos classificam-se em: I
• Classe 1- Perigosos; I
• Classe II - Não perigosos, nas fases de: !
o Classe II A - Não inertes;
o Classe II B - Inertes.

Os Resíduos da "Classe I - Perigosos" são aqueles que apresentam pe iculosidade,


quer sejam em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectoc. ntagiosas, a
ponto de poderem ocasionar risco à saúde pública, provocando mortalidade u incidência
de doenças, ou então riscos ao meio ambiente, sempre que gerenciado respectivo
resíduo de modo inadequado. Também são considerados perigosos os resíduos
caracterizados como inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos ou, ainda atogênicos.
Exemplo destes resíduos são as baterias, pilhas, óleo usado, resíduo de tintas F pigmentos,
residuo dos serviços de saúde, resíduo inflamável, etc. I
Os residuos Classe I1, classificados como não perigosos, coml1reendem os
residuos não inertes da Classe lI-A, cuja estrutura não integra a de resídud, perigoso da
Classe I, nem a de resíduo inerte da Classe II-B, podendo ter propriedade de
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. i
Consideram-se essencialmente, como resíduos da Classe II e conseHuentemente
r
Classe lI-A "não inertes", os resíduos considerados secos, inorgânicos, cUjjosprodutos
•••• admitem submissão ao processo de reciclagem, quais sejam: sucatas de met;is ferrosos e
não ferrosos, resíduos de papel e plásticos em geral, etc.; bem como os resídu?s orgânicos,
ditos resíduos úmidos, de origem animal ou vegetal, cujos produtos admitem
transformação, por processo de compostagem, em fertilizantes e corretífos do solo,
próprios ao uso na produção agrícola, quais sejam: restos de alimentos em gqral; resíduos
dos serviços públicos da varrição, composta de restos vegetais, incluídos1os lodos de

70
-
.•..
-
.•..
CONSIRES
tIlUICIIUJ[I'UltJ'H U IUllllnUII".

estações de tratamento de água e esgoto, e resíduos descartados írregul rmente pela


própria população, como entulhos, restos de embalagens etc.
Como resíduos da Classe II-B - inertes, apresentam-se os tijolos, tel as, blocos e
demais materiais inertes da construção civil, vidros, certos plásticos e borrathas etc.
,
Resíduos SóIídos Domiciliares e de Varrição I
Os Resíduos Sólidos Domiciliares - RSD, também conhecidos cobo "resíduo
(lixo) doméstico", são aqueles gerados nas residências, em pequenos esta' elecimentos
••• comerciais e empreendimentos de pequeno porte destinados à prestação de serviços,
••• apresentados à coleta regular.
Por sua vez os Resíduos Sólidos de Varrição - RSV são aqueles lança os de forma
difusa nas vias e logradouros públicos pela ação da natureza e da populaçã em trânsito
ou mesmo local, está em contrariedade às posturas públicas e às regras de convivência

- social, demandando que sejam varridos e coletados pelo poder público e/ou no caso das
calçadas em que haja pouca circulação de pessoas, pelo respectivo m rador. Para
minimizar o descarte irregular o poder público disponibiliza lixeiras/pape lei s nos locais
de maior circulação, sem prej uízo da opção do cidadão em retardar o deSjarte até que
possa efetuá-lo em recipiente apropriado.
Nestes resíduos encontram-se: o papel, o papelão, o vidro, latas, pláskicos, trapos,
folhas, galhos e terra, madeira, restos de alimentos e outros detritos, classificados como
Classe II A: Não Perigosos - Não Inertes. I
A quantidade e a composição dos resíduos domiciliares e de yarrição das
diferentes regiões de um município estão relacionadas à cultura e ao perfiljde consumo
da população residente, e também ao nível de arborização das vias e logradouros públicos.
Assim, com o crescimento urbanístico e o aumento da população, agIjlvados pelo
adensamento regular e irregular em determinadas áreas, a questão dos . SD e RSV
adquire tamanha magnitude, que é considerada um dos mais importantes p râmetros do
••• saneamento ambiental.

Resíduos da Construção Cívil


••••
Os Resíduos da Construção Civil - RCC são os resíduos pro, enientes de
••• construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e 9s resultantes
da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmi4os, concreto
em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compens~dos, forros,
argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, tlição elétrica
etc, comumente chamados de entulhos ou metralhas, na nossa região. I
••• Para estes resíduos sólidos, o Conselho Nacional do Meio Ambiente +- CONAMA
'-
•••
introduziu nova ordem classificatória, regulamentada nas Resoluções CÓNAMA N0.
307/02,348/04,431/11 e 448/12, de modo que passaram a integrar a: I:

••• • Classe A, os resíduos considerados de reciclagem e reutilização da:


••• o Construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de obras de
infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem!
••••
•••
o Construção, demolição, reformas e reparos de edificações; I
o Componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento
••• etc.), argamassa e concreto; 1

71
I
i
I
I
.•..
•••

CONSIRES
UUUCIIIII (. tUICI"l U Hslnn sh•••.

o Processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-~oldadas em


concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos Fanteiros de
obras; I ..
• Classe B , os demais resíduos recicláveis, também produto da construçãoI CIVil,
formados por plásticos, papel, metais, vidros e madeiras em geral, incluído o gesso
(Resolução n° 431/2011) etc.; I
• Classe C, os resíduos perigosos, que admitem recuperação por; tratamentos
tecnológicos específicos para disposição futura a processos de reciclagem;
• Classe D: são os resíduos perigosos oriundos do processo da conJtrução civil,
como tintas, solventes, óleos, amianto (CONAMA 348/2004), prod tos de obras
'- em clínicas radiológicas, instalações industriais.

.•... Os geradores de resíduos da construção civil são pessoas físicas u jurídicas,


.•.. públicas ou privadas, proprietárias ou responsáveis por o~ra de construrã~ ci~i~ ou
empreendimento com movimento de terra, que produzam reslduos de const~çao cIvIL
'- A demolição de construções não residenciais, deverá, consideradlj a atividade
•••• desenvolvida anteriormente no local, obedecer a prévio plano de demoliç~o, visando a
identificação de eventual passivo ambiental. í

Resíduos Volumosos - RV I
Por resíduos volumosos entendem-se os resíduos sólidos secos iconstituídos
basicamente por material volumoso não removido pela coleta de resí~uos sólidos
domiciliares, dos serviços da saúde ou dos resíduos da construção civil roti eiros, como
móveis, colchões e equipamentos domésticos inutilizados, grandes embala ens e peças
de madeira, resíduos vegetais provenientes da manutenção de áreas verde públicas ou
privadas e outros, comumente chamados de bagulhos, e não caracterizados c mo resíduos
industriais.

Resíduos de Serviços de Saúde - RSS


I
Englobam os resíduos relacionados, de um modo geral, ao atendimepto da saúde
humana ou animal, encontrados nos diversos equipamentos públicos e príva40s de saúde,
como: hospitais; clínicas; laboratórios; farmácias; drogarias; farmácias de manipulação;
distribuidores de produtos farmacêuticos; importadores, distribuidores e produtores de
materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendim~nto à saúde;
serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, entre outros simílares; estabel~cimentos de
ensino e pesquisa da área da saúde; necrotérios; funerárias; centros de i controle de
zoonoses; e, atividades de embalsamento: tanatopraxia e somatoconservaçã~,
Como já mencionado, são estes resíduos caracterizados pela N/orma NBR
10004:2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT comolResíduos de
Classe 1 - Perigosos, por conta de suas características de patogenicidadei toxicidade,
reatividade, corrosividade e inflamabilidade. i
Pelas Resoluções da Diretoria Colegiada - RDC n° 306/04 da IANVISA e
Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA nO358Y05, também
i
I
I 72
I
~.-
I .
_:
CONSIRES
"
. - ". .
, C"U~Cl8lnU"lIUUl n IUllllU UU •• :
~

recebem classi ficação própria. J


Os resíduos de serviços de saúde devem ser classificados de acordo .om os riscos
potenciais ao meio ambiente e à saúde pública para que tenham gerenciamento adequado,
e, de acordo com a Resolução CONAMA 358/2005, estão assim grupados: I
I
Grupo A: resíduos com a possíveI presença de agentes bioi~gicos que, hor suas
•••• características de maior virulência ou concentração, podem aprt\sentar risco de infecção,
II
'- distribuídos em:

Grupo AI
Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos
biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de mi rorganismos
vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para t ansferência,
inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios delnanipulação
genética; i
I
Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, tom suspeita
ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4,

cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido;


,
i
microrganismos com relevância epidemiológica e risco de diss~minação ou
causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante

Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes r 'eitadas por


contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validad vencido, e
ou

aquelas oriundas de coleta incompleta; ,


Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou liquidos corpóreos,
recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúte, contendo
sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

i
-
, GrupoA2
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais
submetidos a processos de experimentação com inoculação de mic~organismos,
bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serein portadores
de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de dIsseminação,
que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou fonfirmação
diagnóstica. I
GrnpoA3 I
- Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundaç~ sem sinais
vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 ceptímetros ou
idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor cientIfico ou legal
e não tenha sido requisitado pelo paciente ou familiares. I
GrupoA4
Kits de linhas arteriais, endovenosas e deslizadores, quando descartddos;
t

73
- CONSIRES
HU UCIII.1 (lIUIICIUL DENOllus uun'

I
Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membranal filtrante de
equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fJzes, urina e
secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos
de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica
e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se
torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja
I
1
desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons;
Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoesculfura ou outro
•••• procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;
•••• Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à sa de, que não
contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos pro nientes de
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de .confirmação
diagnóstica; I
I
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientet de animais
não submetidos a processos de experimentação com indculação de
microrganismos, bem como suas forrações; e, I
Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusãoJ
I
GrupoA5
Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou es~arificantes e
demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou +imais, com
•••• suspeita ou certeza de contaminação com príons. I
Grupo B: resíduos contendo substâncias químicas que podeni~presentar ri~co à saúde

-
, pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas característi~as de inflarbabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidadli'! 1
1-
Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antjneoPlásicos;
imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; antirretrovir~is, quando
descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de
medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmaJêuticos dos
medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizaçÕes;
Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfetantes; resíduos coniendo metais
pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contatninados por
da; I
Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores); 1

Eflue~tes dos equipa~entos auto~atizados utilizados em análises c1f'nicas;e,


DemaIs produtos conSIderados perIgosos, conforme classificação da BR 10.004
da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

74
••••
•••

•••
,
•••

Grupo c: quaisquer materiais resultantes de ~ti~idades ~ur4ana_sque co. tenham


radionuclídeos em quantidades superiores ao~ hmltes de ehm19..'açao especflc~dOS nas
normas da Comissão Nacional de EnergIa Nuclear - CN~N e para os uals a
reutilização é imprópria ou não prevista.

Enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios de


pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas ~ serviç?s de
medicina nuclear e radioterapia que contenham radionuclídeos el' quantidade
superior aos limites de eliminação.

Grupo D: resíduos que não apresentem risco biológico, quími~o ou radi~l? ico à saúde
ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos reslduos domlcI! ares:

Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descaI1~veis de


'- vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em antissep ia e
••••• hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não clas ificados
'- como AI;

'- Sobras de aIimentos e do preparo de alimentos;

'-
•••
Resto alimentar de refeitório;
Resíduos provenientes das áreas administrativas;
Resíduos de varrição, flores, podas e jardins; e
'-\... Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.

-
'-
•••
Grupo E:materiais perfurocortantes ou escarificanies, tais como

Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, b ocas, limas


•••• endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tub s capilares;
-
••••
micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensíl os de vidro
quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e plac,sI de Petri) e
outros similares. I
As embalagens secundárias não contaminadas pelo produto devem ser! fisicamente
descaracterizadas e acondicionadas como Resíduo do Grupo D ou podendo ser
encaminhadas para o processo de reciclagem.
Os reveladores utilizados em radiologia podem ser submetidos a 'processo de
neutralização para alcançarem PH entre 7 e 9, sendo posteriormente lanç~dos na rede
coletora de esgoto ou em corpo receptor, desde que atendam as diretrizes éstabelecidas

j
pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento c0n1Petentes.
Os fixadores usados em radiologia podem ser submetidos a processo de
recuperação da prata.
Resíduos perigosos gerados, nos estabelecimentos de saúde, em p ocessos não

- relacionados ao de serviços de saúde, são de responsabilidade do gerador deverão ser


destinados de acordo com a legislação vigente.

75
•••
\...
CONSIRES
CUURCIB 'InUUUCIUl DER[~ltuU '.11'"

- Resíduos Provenientes da Limpeza do Sistema de Drenagem da

Tais resíduos integram a Classe lI-A: Não Perigosos-Não In rtes, sendo


compostos de sedimentos naturais, restos de vegetação e materiais diversos
idade

irregularmente lançados na rede hídrica da Cidade, tais como RCC, RSD,iVolumosos,


pneumáticos inservíveis etc., que: degradam as cabeceiras, calhas e várzeas 40s córregos,
riachos e ribeirões; aceleram o seu assoreamento e o dos canais e galerias, bocas de lobo,
bueiros e "piscinões", bem como o dos rios a que afluem, provocando a prcbliferação de
vetores, alagamentos diversos e o agravamento das inundações, quar¥o de altas
precipitações pluviométricas. 1

Resíduos Especiais - RSE

Os resíduos especiais são assim considerados em função de suas c racterísticas


tóxicas, radioativas e contam inantes, merecendo por isso cuidados espe iais em seu
manuseio, acondicionamento, estocagem, transporte e disposição final. '
Dentro da classe de resíduos de fontes especiais, merecem destaq$ a priori os
seguintes resíduos: I

Pilhas e Baterias J[ I "I


A Resolução CONAMA N°. 401/2008 e suas alterações, éstabelece a
obrigatoriedade de procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento '* disposição
final ambiental mente adequada para pilhas e baterias que, conforme o disposto na Lei N0.
6.938, de 31 de agosto de 1981 e no Decreto N°. 99.274, de 6 de junho de 1$90.
As pilhas e baterias que contenham em suas composições churrlbo, cádmio,
mercúrio e seus compostos, necessárias ao funcionamento de quaisq er tipos de
aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos elet oeletrônicos
que as contenham integradas em sua estrutura de forma não substituív I, após seu

- esgotamento energético, devem ser entregues pelos usuários aos estabeleci entos que as
comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectiv s indústrias,
para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem, diretamente ou por
meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento du disposição
final ambientalmente adequada. !
São proibidas as seguintes formas de destinação final de pilhas e barerias usadas
de quaisquer tipos ou características:
• Lançamento in natura a céu aberto, tanto em áreas urbanas como rurais;
• Queima a céu aberto ou em recipientes, instalações ou equip,mentos não
adequados, conforme legislação vigente; I
• Lançamento em corpos d'água, praias, manguezais, terrenos baldi~s, poços ou
cacimbas, cavidades subterrâneas, em redes de drenagem de ág~as pluviais,
esgotos, eletricidade ou telefone, mesmo que abandonadas, ou em ár as sujeitas à
inundação.

Lâmpadas Fluorescentes I

- 76
•••
--
•... CONSIRES
UII'ICltIUUIIUICIUl U U SIUISstu •• :

•••• A lâmpada fluorescente é composta por um metal pesado altame te .tóxico, o


•... mercúrio, que quando intacta não oferece perigo, apenas se quebrada,. ~elmada ou
descartada em aterros sanitários, devido à liberação de vapor de mercu ,lO, poluente
.Imed'lato do meio
. am b'lente. II

'-~~~~~~~~~OA' Q:r~~~~r-~~~I
:;-le=-o=-s=-L;:-::-ub;::r::;i;.';fi-=c-=an::::t:e:::s-=e=-dIe:T"UT::s:o'C:;:u::ili::in::::a<"
n:;"

Óleos Lubrificantes

o uso prolongado de um óleo lubrificante resulta na sua deterioraçãq parcial, que


se reflete na formação de compostos, tais como ácidos orgânicos, compost aromáticos
•... polinucleares, "potencialmente carcinogênicos", resinas e lacas, ocorre do também
contaminações acidentais ou propositais.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em sua
classifica o óleo lubrificante usado como perigoso por apresentar t icidade. A
combustão dos óleos lubrificantes usados pode gerar gases residuais nOCtiYOS ao meio
ambiente, de modo que a reciclagem é o instrumento prioritário para a s disposição
final.
O recolhimento e a destinação adequada dos óleos lubrificantes bedecem ao
disposto na Lei N°. 6.938, de 31 de agosto de 1981, alterada pelas Leis N°. [7.804, de 18
de julho de 1989, e N°. 8.028, de 12 de abril de 1990, e regulamentada peloI' Decreto N°.
99.274, de 06 de junho de 1990.
A reciclagem de óleo lubrificante usado ou contaminado consiste najavaliação de
seu uso ou regeneração, servindo, portanto, o respectivo processo como balizador para a
identificação da possibilidade de reuso como substituto de um produto comercial ou uso
como matéria-prima em processo industrial diverso. I
•... São responsáveis pelo processo de descarte os geradores, que devem' evitar:
• Quaisquer descartes de óleo usados em solos, águas superficiais, sub errâneas, no
mar territorial e em sistemas de esgoto ou evacuação de águas resid ais;

- • Qualquer forma de eliminação de óleos usados que provoque c ntaminação


atmosférica superior ao nível estabelecido na legislação sobre pr teção do ar
atmosférico (PRONAR);
• Qualquer processo de industrialização e comercialização de ovos óleos
lubrificantes não recicláveis, nacionais ou importados.
São obrigações dos geradores de óleos usados: i
• Armazenar os óleos usados de forma segura, em lugar acessível li coleta, em
recipientes adequados e resistentes a vazamentos; I
• Adotar as ~edidas necessárias para evitar que o óleo lubrificante u1ado venha a
ser contamInado por produtos químicos, combustíveis, solvenlfls e outras
substâncias, salvo as decorrentes da sua normal utilização; I
• Destinar o óleo. usado o~ contaminad~ regenerável para a recepção, 40leta, refino
ou a outro meIO de reciclagem, deVidamente autorizado pelo órgào ambiental
competente; I
I
I
77
1
-
••.. CONSIRES
tlUGRCl8 lU (lru.l~I'U ti •rslDU' S $tlllO;

• Fornecer informações aos coletores autorizados sobre os possíveis c ntaminantes


adquiridos pelo óleo usado industrial, durante o seu uso normal;

1
Alienar os óleos lubrificantes usados ou contaminados provenientes. e atividades
industriais exclusivamente aos coletores autorizados;
• Manter os registros de compra de óleo lubrificante e alienação de óle; lubrificante
I.. usado ou contaminado disponíveis para fins fiscalizatórios, por dois ~nos, quando
I.. se tratar de pessoa jurídica cujo consumo de óleo for igualou superi9r a 700 litros
•••• por ano; I
• Responsabilizar-se pela destinação final de óleos lubrificantes usados
contaminados não regeneráveis, através de sistemas aprovados pelo órgão
ambiental competente;
••..
••.. • Destinar o óleo usado não regenerável de acordo com a orientação o produtor,
no caso de pessoa fisica.

Óleos de Uso Culinário


••••
No município de Bananeiras não existe nenhum programa especi(fico sobre a
••••
reciclagem de óleo de uso culinário. I

••..
I..
Pneus ri 1-----
Os pneumáticos inservíveis abandonados ou dispostos inadJquadamente
constituem passivo ambiental, que resulta em sérios riscos ao meio ambieqte e à saúde
pública, uma vez que não há possibilidade de reaproveitamento dessb materiais
inservíveis para uso veicular e para processos de reforma, tais como recapagem,
recauchutagem e remoldagem. Apenas os pneumáticos novos, depois de us dos, podem
ser utilizados como matéria prima nos processos de reciclagem citados acima. Para
reaproveitamento na fabricação de outros itens de borracha: tapetes, solad s, agregado
••.. em pavimento asfáltico etc., quaisquer pneus podem ser utilizados .
Bem por isso, a Resolução CONAMA N°. 416 de 30 de setembro de 2p09, atribuiu
às empresas fabricantes e importadoras de pneumáticos a obrigação de $oletar e dar
destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis existentes;no território
nacional. Os distribuidores, os revendedores e os consumidores finais d~ pneus, em
articulação com os fabricantes, importadores e Poder Público, deverão tolaborar na
••.. adoção do procedimento, visando implementar a coleta dos pneus inservív9is existentes
•... no País. O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará I as sanções
estabelecidas na Lei N°. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. i

------------------- 1
Embalagens de Agrotóxicos Ir 1=========
,••..
o sistema de logística reversa de agrotóxicos, seus resíduos e emballens, seguirá
•••• o disposto na Lei Federal N°. 7.802 de Ii de julho de 1989, e no Decret Federal N0.
4.074, de 04 de janeiro de 2002. No artigo 17 da referida legislação estão ominadas as
••.. sanções administrativas pelo seu descumprimento .
I.. A destinação inadequada das embalagens vazias de agrotóxicos e !los resíduos
•••• I

•••
I 78
••.. (

I.. !
\
••••

CONSIRES
~II$Q ReliIUUIUltCI'1l n luluu Uu •• :

••••
nelas existentes causam sérios danos ao meio ambiente e à saúde humana, ra -o pela qual
os estabelecimentos que os comercializam, assim como os postos e centrais de
recebimentos implantadas pelo setor produtivo, consistem nos locais onde o usuário
destes produtos deve devolver as embalagens total ou parcialmente vazias. !
Por serem considerados empreendimentos potencialmente pGluidores, a
Resolução CONAMA N°. 334, de 03 de abril de 2003, dispõe sobre os procedimentos de
licenciamento ambiental dos estabelecimentos destinados ao recebimento dd embalagens
de agrotóxicos, conforme disposto na Lei Federal N°. 6.938, de 31 de agdsto de 1981,
regulamentada pelo Decreto Federal N°. 99.274, de 06 de junho de 1990, e se~ Regimento
Interno, anexo à Portaria N°. 499, de 18 de dezembro de 2002. I
Por sua vez, cabe aos fabricantes dar o destino final adequado às em alagens e ou
produtos devolvidos pelos usuários, seja por meio de processos e tecnologia autorizadas
em lei. Já aos consumidores usuários impõem-se devolver as embalagen vazias dos
..•.
-
••••
produtos adquiridos aos próprios comerciantes que possuam instalações equadas ao
recebimento e armazenamento temporário. Até o momento da devolução da embalagens
_ um ano a partir da compra ou de acordo com as instruções expressas pel!ljfiscalização
oficial-, devem armazená-Ias de forma adequada em sua propriedade, em ldcal abrigado
de chuva, ventilado e separado de alimentos e rações, tomando cuidado parta guardar as
•••• notas fiscais de compra e comprovantes de devolução. I I

Eletroeletrônicos e seus componentes i'

Os produtos e componentes eletrônicos considerados resíduos tecnológicos


devem receber destinação final adequada que não provoquem danos bu impactos
negativos à sociedade, obrigação que constitui responsabilidade solidá~ia entre as
•••• empresas que produzem, comercializem ou importem produtos ou 40mponentes
eletroeletrônicos.
Consideram-se resíduos tecnológicos, comumente chamados de lixo letrônico ou
e-trash os aparelhos eletrodomésticos e os equipamentos e componentes elet oeletrônicos
•.•. de uso doméstico, industrial, comercial e no setor de serviços, que estejam m desuso e
..•. sujeitos à disposição final, tais como componentes e periféricos de c mputadores,
monitores e televisores, servomotores de alta e baixa tensão, aparelhos de telÜonia móvel
I
- e fixa etc.

4.2 Situação dos RSU no Brasil I


Para retratar o atual contexto brasileiro da gestão de RSU desde ~ geração de
resíduos, passando pelo serviço de coleta, sua composição gravimétrica até;a disposição
.... final dos RSU utilizou-se os dados do panorama da Associação Brasileira ~s Empresas
de Limpeza Pública - ABRELPE. I
A ABRELPE e o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS
•.•. vem divulgando em seus trabalhos, dados sobre a geração, o gerenciamento ela destinação
de resíduos sólidos no Brasil, incluindo os resíduos urbanos e de saúde. I
..•. A geração de resíduos sólidos urbanos, em 2014, no Brasil registrou1crescimento
•••• de 2,90%, em relação à de 2013, índice percentual que é superior à taxa de crescimento
..•. populacional urbano do país, que foi de 0,9% no mesmo período. I
As Figuras 25 e 26 mostram que houve um aumento de 3,20% na qbantidade de
I
\ 79
I
I

•....
t- II1
e;.,
(;;,;
t.
~
CONSIRES
c DI sO ReIO'~ I [. MUlt IPU Df H SIDUDt UUIO:

t.'
fíJ RSU coletados em 2014. Na comparação entre o índice de crescim~nto da g ração com o
t. índice de crescimento da coleta, percebe-se que este último foi ligeiramente aior do que
o primeiro, o que mostra uma ampliação na cobertura dos serviços de colet de RSU no
'"'
t.
4;;
país, rumo à universalização dos mesmos.

Figura 25 - Geração de resíduos sólidos urbanos no Brasil.


t! Geração de RSU Geração de' RSU per caplta
t,; (Vano) (KglhalJ{ano)

t-
O 76.387.200 78.583.405

U
t.l
\;;
(;.;
t.
(;.;
(,) ,
2013 2014 2013 2014
t.l
t- Fonte: Panorama 2014, Abrelpe.
tJ
(.) Figura 26 - Coleta de resíduos sólidos urbanos no ?rasi1.
(.; Coleta de RSU COletade RSU per caplta

~
(Uano) (KglhbbJano) I
I
ti 71.260.045 343,46 35,49
69.064.935
t.!
tJ
t-
t;,
ti
tJ
(;,;
ti '14

1
2013 2014 2013
(;,;
Fonte: ABRELPE, 2014.
tl
t; Comparando-se as figuras acima, percebe-se que há uma diferença de 7,3 milhões
(.; de toneladas entre a quantidade total gerada e a quantidade total coletada. Esda quantidade
(;.; de RSU que deixou de ser coletada no ano de 2014 representa 9,31% do to de resíduos
gerados, ou seja, 7.322.360 toneladas deixaram de ser coletados em 201 e que tem
C' destino inadequado de acordo com a Lei N°. 12.305/20 IO.
<;,.J
U
U
80
v
U
ti
I
.'

~
.

,
'~
". CONSIRES
tOlSORÇIO I~I UIUUCIPU Dl H SIOU~$ têl 110:
Eco
I
: f'W{<'I<lI/J"
arn
S"!,, ••.•u;. "m,.~it"'/(1f.~

A Figura 27 mostra a quantidade de resíduos gerados em :cada regi o do Brasil,


destacando-se a Região Sudeste como a maior geradora de resíd,uos segui a da região
Nordeste. Também se destaca como a região de menor geração de' nesíduos a gião Norte
e depois o Centro-Oeste e, por fim, a região Sul.

Figura 27 - Participação das Regiões no Brasil por total coletad

Fonte: ABRELPE, 2014.

A Figura 28 mostra a participação dos principais matériais no t tal de RSU


coletado no Brasil, no ano de 2012. Através dessa figura pode-se observar a composição
gravimétrica média dos RSU coletados no Brasil que permite visuálizar de u modo geral
à participação da fração orgânica e da fração inorgânica e de outros tipos d resíduos na
fração total dos RSU no ano de 2012.

81
~------- -----

'-
r

~ I
,
CONSIRES
c OI 10 RelOIII [ •• U'ltlPU DEusloun ,.UU:

Figura 28 - Participação dos princjpais materiais no total de RSU coletad


~~, ••• , •• ,.,, • __ ••• ,._ ••••• 0 •• __ •••••• , __ • •••• ". __ o ~,,' ••••••• ~_""""' __ •• """,.,,, •• -
no Brasil

a Metais

• Papel, pape'ãi e
Tetrapak
• Plástico

• Matéria Orgâ ica

• Outros

Fonte: ABRELPE, 2012.

Percebe-se que a maior parte dos resíduos coletados no país correspo de a matéria
orgânica. Foram coletados no ano de 2012 mais de 18 milhões de toneladas de materiais
reci~láv~is, o equival.ente .a 31,9% do t~tal de resídu?s coletados. A referidar:o.mposiçãO,
porem, e bastante diversificada nas diferentes reglOes, uma vez que está diretamente
relacionada com características, hábitos e costumes de consumo e descarte a população
local.

82
CONSIRES
toUQUID III! IIlUUtlPU OlIUIOllOS stun:

Figura 29 - Destinação Final dos resíduos sólidos urbanos no Bra il.


,

Destinação Rnal em 2013 DeStinação Final e 2014


(tIano) (vano)

ADEOUADO ADEOUAlJO

58.3% 58,4%
40.234.680 41.600.875
vano Vano

Fonte: ABRELPE, 2014.

A Figura 30 mostra que, em 2010, o volume de RSUgerado pelalPopulação é


6,8% superior ao registrado pelo Panorama em 2009,já em 2011 são 1,8 % rvaior que em
2010. De 2011 para 2012, o crescimento na geração de resíduos foi de I,~%. De 2012
para 2013 foi de 4,1% e de 2013 para 2014, 2,9%, Foram quase 79 milhõesJ!e toneladas
de resíduos produzidos no ano de 2014 e o aumento populaciomil no país nllo é desculpa
para esse crescimento. Em 2009, cada brasileiro produziu sozinho, uma m~dia de 359,4
kg de resíduos, ao passo que em 2014, este número aumentou para 387,6 KIg/ano. Esses
números representam um aumento de 7,8% na quantidade de resíduos ger a em cinco
(05) anos.

83

-
•••
.... CONSIRES
cusa.cu InUMU'rCIPIlU .ulnnduu'

I
....
-
••..
Figura 30 - Geração, coleta e destinação final (em massa) de RSU no Brasil.
250.000

195.090 198.514 201.058


209.280
[
~15.297

200.000 1 .233
181.288

••
'6
'V;- 150.000
••
."
!J!
••
c 05.111 '~'•••
'.'
•.
".'.
~,1 113.97í~ ~
g :(
,':"

50.000 88 2 2~'
"
2 ..9 6

••• o L

2009 2010 D
2011 2012 2013 2 14

• Aterro Sanitário C Aterro Controlado • Lixão .Geração • Coleta

Fonte: ABRELPE, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014.

Analisando-se os dados apresentados na Figura 30 concluiu-se que a quantidade


de resíduos não coletados teve uma tendência de diminuição até o ano de 20 I2. Contudo,
nos anos de 2013 e 2014, a quantidade de resíduos não coletados aumentou em relação
aos anos anteriores. !
Em 2009, 21.644t que não foram coletadas, foram destinada' em locais
inadequados, como encostas de morros, margens de rios, lagos e terrenos baldios. Ao
passo que em 20 IO, a quantidade de resíduos não coletados foi de 21.5071. E 2011, essa
quantidade diminui para 20.5191. Em 2012, 19.770t de resíduos deixaram de er coletadas
diariamente. Já em 2013 e 2014, respectivamente 20.061t e 20.064t de resíd os deixaram
de ser coletados.
Segundo a ABRELPE (2012), é inequívoco que o comportamento ~a sociedade
brasileira registrou avanços significativos. O comprometimento da socieda~e para com
uma gestão adequada e sustentável de resíduos cresce a cada dia, impulsipnando uma
série de práticas que antes não eram notadas e trazendo impactos deterrpinantes nas
atitudes dos gestores e legisladores.
A partir dos estudos da ABRELPE, conclui-se que a quantídade de RSU com
destinação inadequada aumentou mais de 7 (sete) milhões de toneladas, de ~009 a 2014.
EM 2009, foram 21,7 milhões de toneladas encaminhadas a lixões e aterro~ controlados
- que, por não possuírem mecanismos adequados de disposição e armazenamento dos
resíduos, contaminam o solo e a água. Já em 2014, a quantidade de resíduos dispostos
.... inadequadamente foi de 29,6 milhões de toneladas. f
Quanto à destinação dos resíduos, em 2009, a média diária de COle deRSU era
de 35.925 1. Dessa quantidade, 67,1% tiveram destinação final inadequa a, e apenas

4
32,9% foi destinada a aterros sanitários (ABRELPE, 2009)
Na comparação com o ano de 2014, os números da região Nord ste indicam
.•.. sensível melhora. A quantidade de resíduos coletados teve um aumento 20,6% em

•... I 84
----::--:.
-~-----------------"""1,I.:':'""I---'----~'~----
(,; . r i!!

U
t: I
t:
U
CONSIRES
CUUQHIQ IrH 11 UII(I'H DEHslouoUtUDO:
Etcó 3am'
I'I'UJ/r'J<I"dlr,fr./~i.~,.".••.
n'ile4w/<li.,<

U
U relação ao ano de 2009. Das 43.330 toneladas diárias de resíduos colet dos, 64,4%
U tiveram como destinação final lixões e aterros controlados e a' quantidad de resíduos
U destinados a aterro sanitário foi de 35,6%.
Conforme a ABRELPE (2014), nas regiões mais ricas do Brasil, su este e sul, o
U cenário é mais positivo, mas ainda não é o ideal e nem aquel.e previsto pela Política
U Nacional de Resíduos Sólidos. Das 102 mil toneladas coletadas diariamtnte em São
ti Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, 27,4% seguem para liJiões e aterros
(.;. controlados. Nos três estados do Sul, que juntos coletaram 21.047 mil t1di~ em 2014, o
percentual de RSU que têm destino inadequado é de 29,3%.' j
U De acordo com a ABRELPE (2014), a região sudeste continua respbndendo por
U mais da metade dos RSU coletados no Brasil, com 52,5%. Em seguida, ve o Nordeste,
l.i com 22,2%; o Sul, com 10,8%; o Centro-Oeste, com 8,1%; e por último Norte, com
6,4%.
U A geração per capita também é maior no Sudeste, onde foi registra o um índice
U de 1,239 kglhab.dia, em 2014. Já os brasileiros que menos produiem resídu s são os que
(;,; vivem no Sul, região cuja geração per capita em 2014 foi de 0;710 kglhab. ia.
U Com relação a unidades de triagem existem no Brasil aIguinas Unida!S instaladas
no Rio Grande do Sul e Paraná e algumas unidades em São Paulo e no Rio e Janeiro. Já
U em .~elação as unidades de compostagem, existem expe~iências: e.xitosas em operação na
U reglao Sul e Sudeste, com destaque para o Estado de Mmas GeraIs e OI ape as uma (OI)
U unidade, no Estado da Bahia. Não há registros destas tecnologiaÁ em operaçãb. nas regiões
U Centro-oeste e Norte. . I
De acordo com a ABRELPE (2014), o balanço geral após oi prazo para
U implantação da destinação final adequada dos RSU e rejeitos no Brasil éjnegativo. O
U percentual de resíduos encaminhados para aterros sanitários permaneceu praticamente
inalterado nos últimos anos - 57,6%, em 2010 e 58,4%, em 2014 - porém as!quantidades
U
destinadas inadequadamente aumentaram, e chegaram a cerca de'30 milhões!de toneladas
U por ano, em 2014.
U Outro ponto importante apresentado no Panorama ABRELPE (2014), é que a
U implantação de sistemas de coleta seletiva que propiciem o recolhimento do .resíduos, no
mínimo, em duas frações: secos e úmidos, instrumento fundam'ental para at dimento da
W
meta de disposição final ambiental mente adequada dos rejeitos prevista na Lei N°.
,
U 12.305/20 I O ainda não está em funcionamento em todo o país. Os dados de onstram que
U menos de 65% dos municípios contam com iniciativas de coleta seletiva.
ti Esses números mostram que é necessária a adoção imediata no rasil de um
sistema integrado e sustentável de gestão de resíduos sólidos, para fazbr frente ao
U crescimento desenfreado na geração e para garantir um destino,adequado à t+talidade dos
U resíduos. A modernização do setor por meio de novos sistemas e tecnolpgias se faz
U necessária para que os objetivos da PNRS sejam alcançados. I
l...\ Além disso, as constatações registradas demonstram que, no Brasil, leis e boas
intenções não são suficientes para estimular mudanças e promover o desenveplvimento de
U um setor. (ABRELPE, 2014) i
U No Brasil os recursos aplicados pelos municípios pàta custear os serviços de
ti límpeza urbana e manejo de resíduos sólidos pouco aumendr!:lm ao longo dos anos. A
variação foi de apenas 0,3% entre 2010 e 2014, quando o total aplicado fo de R$ 9,98
U
por habitante/mês para fazer frente a todos os serviços executados para limpeza das
U cidades.
U
(,..l
U
85
U
t,J
O
e
~
(.; ),

(.;
w
r

~ r
,
CONSIRES
tu I~AtIDIn[lIlU~ltIPU o£ RI SiOUU $Ót ICO:

.t;.)
u
u
U
resíduos sólidos requer investimentos em infraestrutura da ordem r
A ABRELPE (2014), aponta ainda com base em estudos recentes, q e o setor de
•. de R$ 11, bilhões até
2031 e cerca de R$ 15 bilhões por ano para operação plena dos sistem s que serão
implementados.
4;",1
O sucesso também está vinculado a uma política ma)s clara de Incentivos e
~ estímulos, tanto do governo federal como dos governos estaduai$,:para os mupicípios que,
t,) por sua vez, deverão buscar soluções conjuntas e regionalizadas, por meio dds consórcios
u públicos. Além disso, as soluções devem ser estruturadas com urra perspec "va de longo
prazo e plena adequação ambiental, o que demanda investimentos, qu podem ser
u supridos com a adoção do modelo de Parcerias Públíco-Privada's~ (PPP' s)
U
t.: 4.3 Siülação dos RSU no estado da Paraíba
U
De acordo com dados da ABRELPE (2014), a quantidade de R U coletado
U diariamente no estado da Paraíba é 2.989 toneladas. Compa~ando esse lor com os
t.: registrados nos 5 anos anteriores percebe-se que houve melhori'!i no serviço de coleta de
U RSU no estado. A comparação ano a ano a partir de 2009 revela que:
• De 2009 para 2010 foram coletados 5,39% a mais de re~íduos.
t,)
• De 2010 para 2011 foram coletados 2,27% a mais de resíduos.
U
• De 2011 para 2012 foram coletados 3,53% a mais de resíduos.
U
U
• De 2012 para 2013 foram coletados 5,37% a mais de resíduos.
• De 2013 para 2014 foram coletados 3,00% a mais de resíduos
I
U
U Os dados da ABRELPE também revelam que a geração de RSll na Paraíba
I
U cresceu 12,7% de 2009 a 2014. Os dados de 2014 apontam que são geradas 3.504
t,)
toneladas diárias de resíduos sólidos urbanos no estado. À Figura 31
mostra as
c;)
quantidades de geração e coleta de RSU dos últimos 6 anos. I
U
Li
U
li
t;.;
V
U
t;
o
t,;
U
U
U
U
U
U
U
86
t)
t)
U
•••

•••
CONSIRES
tllll~Clllnn.U'ltl'U ti HSlllushllt:

Fi ura 31 - Gera ão e coleta de RSU no estado da Paraíba.

4.000

3.500

3.000
••• I
••• •• 2.500
i
'6
"";;;-
••••• 2.000
.Ge1ç~0
••
Oi .col a
S 1.500
~

1.000
lI
I
500
•••
o
2009 2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: Panoramas ABRELPE 2009 a 2014.

Apesar da evolução da coleta de RSU nos últimos anos no estado, dode-se notar
a partir de uma análise que os serviços de coleta não têm conseguido acomp~nhar o ritmo
de geração de resíduos. A quantidade de resíduos não coletados aumentou e 2013 para
2014, ano em que se encerrou a meta para destinação adequada de resí uos sólidos
urbanos. Atualmente, 515 toneladas de RSU deixam de ser coletadas dia iamente, ao
••• passo que em 2009 um total de 588 toneladas não era coletada, sendo ispostas em
terrenos baldios, margens de rios e favorecendo a contaminação do meio a biente, com
impactos ambientais e prejuízos à saúde da população. !
Em relação a disposição final, segundo a ABRELPE (2014) 2.062 torteladas
I
ainda
são dispostas de maneira inadequada em lixões e aterros controlados díl'jriamente. O
aumento da disposição em aterros sanitários nos ao longo dos últimos anos foi discreto.
Em 2009, 28,9% dos resíduos sólidos urbanos eram dispostos de maneira ~dequada em
aterros, já em 2012 essa quantidade foi de 30,9%, o que equivale a 852 tonel~das por dia.
A Figura 32 mostra a quantidade de RSU por tipo de disposição final ao loqgo dos anos
•... de 2009 a 2014. ~

•••••

•...
•...
•... 87
~'-=-------------~--~~---....,.,-----~- ..
~.
-----
e lil
c
ti J,

C
C
r

~
\
,
CONSIRES
CDUUCIO 1"£ IIUIIUHl OEHsloVO' 1$U.O:

t)
C Figura 32- Disposição final de RSU no estado da Paraíba.
C;>
C 1200
(,)
(.) 1000
c
c 800 .2009
(;) lO
'õ .2010
';;;-
..,
lO .2011

'"
(.; lO
ãi
600
.2012.
t,;
C
-
c
O

400
.2013
.2014
(,)
200
(;)
c -,
c o
ATERRO SANITÁRIO ATERRO LIXÃO
c CONTROLADO

c Fonte: Panoramas ABRELPE 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014.


c
()
(.;
()
c
C
ti
C
<;..:
ti
t>
C
t.:
C
C
t)
C
C
Ú
U
U
L: !~g~
t..:
t:
()
I--~
I G
11 ,
n 1 'li

CONSI ES

DIAGNÓSTI O
SOCIALD S
CATADORE DE
, MATERIA S
.~ RECICLÁ V .IS
,.' ~' ~~ I
~ I
~ I
~ I
\,
\
\\
'. ,
,

\, ,
\,

" \
, I, \
ECOSAM- CONSULTORIA EM SANEAME , \
\MBIENTAL LTOA. \
\
•. .
\
----------------------,,,---~c_---_.,,.,-----_
ç' !il
t..
t..
t.: ,
) .
Mt] CONSIRES
,
J
!
B:co::arn
."
I;,; ( tnllO~elO lurllolltlPU Dr USIODU '.11&0: 1 '.f'w{<'!",,,'n s",~j~,.,
••
~h/.~ri('Ji.~

t>
li
5 Diagnóstico Social dos Catadores de Materiais Recic áveis
Li
U 5.1 Caracterização dos catadores
t,;
U A Figura 33 mostra o percentual de homens e mulheres nó universo e catadores
pesquisados do município de Bananeiras. Percebe-se que 50% dó's catadore são do sexo
t.: feminino.
t>
U Figura 33 - Percentual de homens e mulh~~s catadores no municí
\..1
Gênero
U
to,;

t>
t.~
t.:
W
t>
t>
U No que se refere a faixa etária dos pesquisados, os dados mostram ue 50% dos
catadores do município de Bananeiras tem idade entre 51 e 50 anos. Confo e mostra o
to)
Quadro 6.
U
t: Quadro 6 - Distribuição dos pesquisados por faixa etária e sexo no mun'cípio de
ti Bananeiras. j •

(.;\ 11*'~~ I
I Fem (Mas i Total /l% ~
t.: 18 a 30 anos O O
I I O 0,0
t.: 31 a 40 anos i,
I •

2 (
3 li 37,5
tJ 41 a 50 anos I 3 I 1 4 50,0
U 51 a 59 anos O .-._-
! O O II 0,0
t.i A partir de 60 anos I O I 1 1 12,5
U Mais de 70 anos O O O 0,0
LI TOTAL .J 4 I 4 8 L 100
U OQ uadro 7 ilustra a situação de escolaridade dos catadores do unicípio de
U Bananeiras d iagnosticada, indicando que 50% desses catadores são analfabe os. Convém
U ressaltar que 100% dos pesquisados afirmaram que não frequentam a escol atualmente,
como mostra a Figura 34.
U
U Quadro 7 - Distribuição dos pesquisados por nível de escolaridade no mur icípio de
U Bananeiras. ~.~

t.:
U _____________ 1 Fem : Mas I...LUtal: % . J
U
U 90
L'
C ...•
U
---....".-.-----
(J
L
t:.:
t:
(;.;.
CONSIRES
COUGRCIOlltH UlUlIUPAl O[ lulouoS "uOl1:

L'
(;.; Não alfabetizado o 12,5
L- Analfabeto funcional O 25,0
U Alfabetizado I 12,5
L- Ensino fundo Incompleto 3 50,0:
U Ensino fundo Completo O O
Ensino médio incompleto O 0,0
ti
Ensino médio completo O O
to)
TOTAL 4 100
u
U Figura 34 - Nível de escolaridade dos catadores pesquisados no muni
L Bananeiras.
t;
Frequência escolar
t,;
C
V
t,)

L'
t.:
li
t.:
U
No que se refere as condições de moradia verificou-Se que 62, % possuem
U moradia própria e 87,5% das morarias são feitas de tijolos sendo 12,5% fei s de outros
tJ materiais. A figura abaixo mostra a infraestrutura existente nas moradias s catadores
U pesquisados em Bananeiras.

L Figura 35 - Infraestrutura existente nas moradias dos catado,res pesquis dos no


U municí io de Bananeiras. H
U
U
tJ
U
ti
V
U
U
tJ
U
U
t.;
Li
U
l) 91
U
C
U
e
L
t;.;
C
t,; CONSIRES
coltQ_cro IUI UUlIClUt U u$lDaCS Um;:

U
t,;
V 5.1.1 A atividade de catação
U
Com relação ao tempo na atividade de catação constata-se que a mai ia tem entre
ti
10 a 15 anos na atividade, o que corresponde a 50% dos pesquisados enquan o que 12,5%
U trabalham a mais de 15 anos, conforme mostra o Quadro 8
t:
t: Quadro 8 - Distribuição dos pesquisados pelo tempo na atividade no mu icípio de
Bananeiras.
t;
\.) Fem Total
Li 1-5Anos 1 2 3 42,9
V 5 -10 Anos O O O 0,0
U 10 -15 Anos 2 1 3 42,9
L 15 - 20 Anos O 1 1 14,3
+ 20 Anos O O O 0,0
U
TOTAL 3 4 7 100 ,.
t.,;
U No que remete ao número de horas diárias dedicadas a atividade de ca ção, 100%,
t.,; dedica mais de 8 horas diárias a atividade (Quadro 9).
ç
Quadro 9 - Distribuição dos pesquisados por tempo diário dedicado a ati~idade de
t.' catação no municí io de Bananeiras. I. f
V
U
Li 1 - 4 Horas diárias O
c.,) 4 - 8 Horas diárias O
t: 8 - 12 Horas diárias 4
Não tem hora certa O
V TOTAL 4
t.:
(,;) Sobre os dias dedicados a atividade de catação, observou-.se que cerc de 75% dos
U catadores trabalham todos os dias da semana, enquanto que :25% trabal am 6 dias.
Considerando que todos trabalham mais de 8 horas diárias, percebe-se que Ijornada de
L-
trabalho excede os limites definidos socialmente. O que presume os ritOS à saúde
e advindos da sobrecarga de trabalho acarretando com isso o desgaste pre aturo dessa
Li força de trabalho, conforme mostra a Figura 36.
U
\.1
V
U
t.i
L-
V
U
U 92
c
ç
t.\ -
e
L'
ç
t:
t,
CONSIRES
tDUGACID IUUIUUtlPIl DEA[510UU £6un:

t.'
t; Figura 36 - Distribuição dos pesquisados por dias da semana dedicados a atação no
() municí io de Bananeiras.
U
t.- Quantos dias de trabalho p' r
\;.! semana q
t.:
t.:
U : .3 dias < f

U
L
t.;
.•
.5 dias

6 dias !
• Todos os ias da semaná
t)
t:
t:
U
Quanto aos motivos elencados para se inserirem na atividade de cataç o observou-
t,).
se que cerca de 50% dos pesquisados afirmaram que foi o desemprego 37,5% que
U trabalham para complementar a renda familiar. Quanto a familiares tra alhando na
l) catação, 87,5% dos pesquisados afiram ter familiares trabalhando na referi a atividade.
A Figura 37 mostra a distribuição dos familiares dos pesquísados que t abalham na
U catação. .
U
t,) Figura 37 - Distribuição dos familiares dos pesquisados que trabalham na atação no
v municí io de Bananeiras. b
u
u
u
u
u
U
t.:
()
U
U
U
v
U
U Outro dado importante a ser destacado é todos os eilirevistados a rmaram não
usam equipamentos de proteção individual - EPI. No que! se refere aos Irendimentos
U retirados da catação observou-se que todos os pesquisados ganham menos 4e R$ 200,00
v semanais, o que corresponde 100% dos pesquisados. I
U
Li . I 93
U
C
u I
i
r
\

\
I

•••

•••
CONSIRES
nUltCIIIU(IIUIICI'1l1l usl•• nshlll:

. I 1 " . d
Quadro 10 _ Distribuição dos pesquisados por rendImento semana no ml1mclplO e
• I
BananeIras .

, -R$
o

200 . .
_,
1 100,0t-
i R$ 200,00 a R$400,00 O 0,0 :
•••• R$ 400,00 a R$ 600,00
,.
Jp ~.. T
00
L

I R$ 600,00 a R$ 800,00

)~ ::i1.
•••
o +R$ 800 !
OI .

i Não soube dizer


Total ][8 Iº0i'
Referente a experiência em outra atividade trabalho, constatou-se ue cerca de b
57%, afirmaram ter experiência em outros empregos, sendo apenas 4 hom~ns nenhuma
mulher (Quadro 11). I,
...
...
Sim ,
.•.. Não o, '3
TOTAL 3
'-
••••• No que se refere a inserção dos catadores nos programas sociais obstrvou-se que
... aproximadamente 63%% destes estão inseridos no Programa Bolsa Família. rOdOS os que
possuem filhos menores afirmaram que os mesmos estudam e que nenhum filho menor
... trabalha na catação .
Quanto a saúde dos catadores, observou-se que 100% deles declar~ram não ter
nenhum problema de saúde. Em relação a acidentes de trabalho, 50% não avia sofrido
acidentes na catação.

•••••
5.2 Associações/Cooperativa de catadores de materiais recicláveis ,
i
I
..•.. .Foi identificad~ uma (OI) associação de materiais recicláveisl legalmente
formahzad.a em BananeIras, no caso a Associação dos Catadores de Materiail Recicláveis
de BananeIras - CA TABANS, que tem cerca de onze (11) associados. f
I
I
5.3 Sucateiros
I
••••
. t Durante a etapa de diagnóstico e nas visitas técnicas realizadas no~ municípios

... In ~~antes d.o CONSlRES ~bservou-se que existe uma rede informal de ~ucateiros na
~eglao q.ue dao. suporte a reCIClagem de resíduos recicláveis, que vão desde lOScatadores
..•.. !nfOrmdaIS(auton.~mos), associação de catadores, sucateiros/deposeiros e até indústrias
... Insta a l as na reglao. j
.Se~u~do Caldero~i (1999) apud Ferreira (2000) e Sílva Junior (20 I oj), o mercado
... d
e reclclavels no Brastl está estruturado de forma verticalizada , comi I a In . d'us t na
.
.•..
..•.. 94
--
..•..
--------~--------iil"--T- I
I
, 1 ,i
"

t...
C.
t-
e;,
CONSIRES
tDl50 RelO In u IllJltl.U Dl USIODOUIlIIC:

t-'
(", recicladora no topo da pirâmide, seguida por sucateiros e tendo a base li ada pelos
tJ catadores, conforme mostra a Figura 38,
t:
Figura 38 - Mercado de recicláveis no Brasil.
e;.,
e;.,
t,;
t,; Recic1adores
C;,;
Ó
(;.;
,Grandes sucateiros
t,) \
t;
C Pequenos\ e.me'd"lOSsucatel.' os
(;) \ '

t.I
Cooperativ~s ~ ,centros d~
(;J
triag'd. m
.
!
I
C ,
(;J
ti Catadores aM~nomos I
C 11 \

t,;
ti
C Fonte: Adaptado de Calderoni (1999), I
tJ Conforme Conceição (2003) apud Silva Junior (201 O), os intermediáJos da cadeia
(;) de reciclagem podem ser encontrados em três (03) estágios: li
C;,; No primeiro estágio, encontram-se os mendigos que ~ecolhem al~ns materiais
das ruas de forma aleatória, ou seja, sem possuir rota fixa, horário ou critéqo de seleção
t> dos materiais recolhidos, vendendo-os ao carroceiro, Este, por sua vez, nãp possui um
C local para armazenar grande volume de material reciclável, veridendo o mat~rial coletado
t.l ao longo do dia aos catadores fixos ou às cooperativas de reciclagem, perfazendo, assim,
t; o segundo estágio, Os catadores fixos individuais armazenam'0 material enh suas casas,
já os associados as cooperativas ou associações armazenam em galpões, qJando de sua
tJ existência, e realizam a negociação de seus materiais com o sucateiro que, ~or conseguir
(,;
armazenar grandes quantidades de sucata, possui elevado poder de bargarha junto às
(.I indústrias que utilizam esses resíduos em seu processo produtivo, fechan~o, assim, a
tJ ~~ra~, i
(.,) Durante a etapa de diagnóstico, observou-se em todos os múnicípios do
CONSlRES que aparecem pelo menos dois (02) tipos dei intermediári~s na coleta
O informal: os catadores autônomos e os sucateiros, responsáveis pelos depósil0s de sucata
t,; e venda do material a atravessadores e às indústrias.
tJ Observou-se ainda que, na grande maioria dos municípios, os catadoes informais
(.)
t....\ 95
U
t..J
C
:,
. . ..
~
,
CONSIRES
cu 10 _tU IrI [IU.1(1J1l n RIS/UIS stu •• '

percorrem as ruas da cidade com sacos, bicicletas, carroças e carrinhos de tra ão (humana
ou animal), e realizam a coleta dos resíduos recicláveis secos, que são desc rtados pelos
moradores nas suas residências, no comércio/serviços e nas empresas. orno esses
catadores não possuem local apropriado para o armazenamento do material, notou-se,
I
por
repetidas vezes, que os mesmos utilizam suas próprias residências ou locais próximos de
•.... suas casas para acumulá-los e, em seguida, comercializá-los. i
Após a coleta, os recicláveis segregados pelos catadores normrlmente são
vendidos para algum sucateiro, tido como um intermediário na cadeia da reciElagem. Este
sucateiro, por sua vez, realiza algum tipo de processamento aos recicláveis, fazendo uma
primeira segregação, agregando valor a estes e comercializando-os, muita~ vezes pelo
dobro do preço de compra pago ao catador. '
Em geral, a indústria recicladora, que geralmente atua em regime d 01igopólio,
••• detém força suficiente para impor os preços aos demais integrantes da cade a produtiva,
•.... em nível municipal, regional e as vezes até nacional.
••• Sabe-se que a renda dos catadores é influenciada por dive os fatores,
principalmente pela falta de infraestrutura adequada (galpão de separação/sfgregação) e
••• equipamentos de apoio e transporte. Outro fator que pode influenciar é ~ dificuldade
logística no transporte dos resíduos aos depósitos. I
Observou-se que nestes municípios existem, em geral, a separação qos seguintes
materiais recicláveis por parte dos catadores informais e que são rec~bidos pelos
sucateiros para encaminhamento a atravessadores e às indústrias locais [e regionais.
(Quadro 12)
I
Quadro 12 - Categorias utilizadas na comercialização, por catadores e suqateiros na
•.... Região do CONSlRES. I

.•..
Panelas, latinhas de alumínio,"~ ças de bici leta, etc.
Bateria de veículos ~utomotores
Fios e peças dJ . obre
•.... ~
Chapas metálicas (folh. de fiandre )
Metais ferrosos: utensflios domést~ s. ferrame1tas. peças de
automóveis. ara~.• latas. ,
••• Peças hidráulicas, me$ls de fogão 1
Latinhas de refrigerante, clreja e simif'res
Metal não ferrpso i

•.... Papel de 1 11
Papelão IiJ.Ào i
rapei de 2" Cadernos, revistas, livros,~~istasteletô cas
.•.. Papel de primeira e seg'i*da mistura

••• Garrafas de refrigerante, de água. tsucos, de ól o de cozinha


Recipientes de água, mineral embalaJ m de cosm ticos, produtos- ,
••• de limpeza embalagem de alimenl ,autopeças solados de
••• calçados! pe~as'paraba eiro e cozi . a

••••
96
~
I_-

I
, CONSliRES
eu $ORelD IIH RllIlltlPU Df lulouu stUtl):
Eco -:arn
-I "

(t/''''I''I,,'',/''- /~,./":.•
"I ,.,,.",,,,(,•••,,Id.i~

Embalagem de alimento, sacosindui#'iais, sacoI de lixo, lonas,! ]


J")lástico mole
filmes~exíveispara~?.n?-b_alagens." .. _ _.. Jt,~
PVC e=re$~~I!;~~ij!~~3~~'oselétrico~;;SEl$'H~oU
Vidr~"'transpar~~te,vidro Jorlcto e vasi ames .,.. ~J':':
Vidm
-------"----'----"'..
-"'. 'M

'
Fonte: Sucateiros da Região do CONSlRES

Os depósitos de sucatas são locais com espaços fisicos pertencentes particulares


onde são feitos o armazenamento, segregação e a comercializaçãb,dos resíd os secos. Os ,

sucateiros, em geral, são os proprietários desses estabelecimentos comerciai , que podem


ser legais ou também informais, sendo estes responsáveis pela coi'\lpra dos r síduos secos
trazidos pelos catadores e a sua consequente revenda a atravessadores às grandes
indústrias de reciclagem. I _

Nos casos em que o sucateiro não possua meios para realizar o tran porte até às
indústrias, esses realizam o comércio com atravessadores, particulares ou e presas, que
conduzem o material segregado até o local onde serão reciclados.
Foi observado que os residuos segregados nos lixões Ie nos mu ICIPIOS com
população inferior a 15.000 habitantes, os catadores separam o material até completar a
carga do caminhão que irá transportá-lo até a sucata/deposito e, 'em geral, e te caminhão
é alugado pelos catadores para realizar o transporte.
A Figura 39 mostra o transporte de reciclados por caminhão até os s cateiros.

or caminhão até os sudateiros.

97

J
_:,
~,
-
..
'

CONSIRES
CUS•• tl'IIlUU ••CI'U tE• ulnu I.U ••.

Nestes depósitos, os residuos são inicialmente separados/segreg dos, depois


organizados por categoria de reciclados para serem, em seguida, prensados, nfardados e
encaminhados para a etapa final que é a comercialização em grandes quanti ades.
Segundo Conceição (2003), apud Silva Junior 201 O, os depósitos de s cata podem
ser classificados como de pequeno, médio e grande porte.
Os depósitos de pequeno porte têm como principais fornecedores s catadores
- autônomos e particulares e o seu comércio localiza-se no próprio bairro. este tipo de
depósito, após a separação e organização dos resíduos, os mesmos são rev ndidos para
depósitos maiores do município.
Já os depósitos de médio porte têm como fornecedores catadores autônomos,
particulares, empresas e depósitos de pequeno porte. Possuem algum veícul para fazer o
comércio (compra ou venda do material reciclável); e também possuem equi amento para
prensagem dos resíduos secos. A sua revenda é feita para depósitos de gra de porte ou
indústrias de reciclagem do município ou de grandes cidades do estado.
Os depósitos de sucata de grande porte têm como fornecedores os epósitos de
pequeno e médio porte. Possuem equipamentos de prensagem e veículos pa transportar
compra e revenda, estas feitas para indústrias de reciclagem do municl io, cidades
vizinhas ou de outros estados do país. Essa categoria de depósitos sempre omercializa
um tipo específico de resíduo (papel, metais ferrosos ou não ferrosos e ásticos) e a
presença de catadores é pouca ou inexiste.

5.3.1 Identificação dos Sucateiros na região do CONSIRES


,
Foram identificados na região do CONSlRES cinco (05) sucateiroslinseridos na
cadeia de materiais recicláveis, tendo sido aplicado questionários de coleta d, dados junto
a todos os identificados. (Quadro 13)

Quadro 13 - Sucateiros identificados na região do CONSlRES .


••• Nome Endereço Muriieí io
Lenilsom Barbosa do Rua Rafael Martins, S/N • _ .. ,!I'lI"l
•:
Nascimento Conjunto Mutirão
Elosman de Souza Conjunto Mutirão
GUarabiir,PB
Pereil'l1
.José de Arimateia Canal do Juá Guarabi PB
Fe•.•.eira dos Santos li
Vladimir Petro\'ieh C. da Rua São Manoel, 52 - Guarabi,r PB
Cunha Centro
Manoel ]'ereil'll Sil\'a Conjunto João Cassimiro ., Guarabit PB

Fonte: ECOSAM, 2015.


J ' t
I

Os sucateiros Sr. Manoel Pereira e Vladimir Petrivich compram rlciclados de


diversos municípios do CONSlRES, a exemplo de Alagoinha, CUitegi'jPilõezinhos,
Pilões, Araçagi, Sertãozinho, Duas Estradas, Belém, Bananeiras, Arei , Solânea e
Borborema, Mulungu e Alagoa Grande que não integra o Consórcio.
Os entrevistados informaram que recebem os materiais recicláveis s catadores
informais, de catadores (as) autônomos (as) e de associações de catado s, no caso,

98
" 'I
r

~ \
,
CONSIRES
tDl URCln IIU.I Ullt"ll U IUlooU $lu 10:
Ecó,
, a r-v-"\ :;.'.•
9'u.~/(/I/j(/
I 1(,1,_,

,.~!,!.é."'~.'l'!'"f,i•."{a,',,
"

ACAMARE - Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis, que fi situada no


sítio Cuca, bloco C, conjunto Antônio Mariz, Guarabira. Somente em G arabira, em
média os sucateiros recebem o material de cento e dez (110) catadores (as) oriundos da
catação nos bairros da cidade de Guarabira e dos municípios do ,entorno.
Já dos (as) catadores (as) autônomos (as) dos outros municípios do CONSIRES
(exceto Guarabira), cerca de 69 catadores de rua e dos lixões fornecem mater ai reciclável
aos sucateiros.
O Quadro 14 mostra o tipo de material comercializado ppr mês por ada sucata e
também o valor pago pelo Kg do referido material.

Quadro 14 - Materiais recicláveis mais comercializados ~;os seus va ores.


•• ••

Todos os sucateiros vendem o material para atravessadores e estes r passam para


às indústrias. O Quadro 15 mostra a relação dos sucateiros e atravessadores ndústrias.

Quadro 15 - Relação sucateiros - atravessadores/illdústrias


SUCATEIROS ATRAVFSSAnORFS
. ------- ~r:. •
INnÜSTRIAS
MuLtip'! st, AIp'last " '
LENILSON BARBOSA
ELOSMAN DE SAUZA nnn_n_~nn__ 1[- - '- iVlDltiplast""". --1
JOSE DE ARIMATEIA ___ "][ , rvi13ltiplast --::J
VALDIMIR PETROVICH ]1, Multiplas11 Conpel, R' pet]
MANOEL PEREIRA • JCKiabin,G~ nRrl ReI?. t
*Não informado

Das dificuldades citadas pelas empresas para comercializar o materi I destacam-


se:
• Melhorar as condições de trabalho dos catadores.
• Melhorar a qualidade do resíduo reciclável.
• Ausência de Programas municipais de coleta seletiva.
5.3.2 Indústrias de reciclagem na região do CONSIRES

Foram identificadas, na região do CONSlRES, três (03) indústrias d reciclagem


em atividade:
• MUL TIPLAST, localizada no município de Guarabira, no bairro do utirão.
• ALPLAST, localizada na rodovia PB 074
• JPPLAST localizada na rodovia PB 053.

A MUL TIPLAST, compra plásticos do tipo PEAO, PEBO e PELBO tendo como
fornecedores os depósitos dos atravessadores locais, de municípios in egrantes do
CONSlRES, assim como de outros municípios do Estado da Paraíba, do R' Grande do
•••• Norte e Ceará e produz sacolas plásticas .
A ALPLAST comercializa plásticos do tipo plástico filme, PE e PP tendo como
fornecedores os depósitos locais e como compradores empresas e indústrias ~o estado de
••••
Pernambuco. ~
A Figura 40 mostra o fluxo do processo de reciclagem do plástico. Pro eiramente,
o resíduo plástico que chega a indústria passa por um processo de triage , no qual é
separado. O plástico separado é então lavado e passa por um moinho. APÓSiOmoinho, o
plástico é secado parcialmente e encaminhado ao aglutinador, onde é sec4 totalmente.
Após essa etapa, o material plástico passa pelo processo de fusão, que OCOITljpor meio de
um equipamento chamado extrusora. Ao sair da extrusora, o material adquire forma de
fio. Esse material é então resfriado e, em seguida, peletizado, ou seja, anulado em
pequenos pedaços de plástico, que consistem na matéria prima para fabrica ão de novos
produtos à base de plástico.

•••• Figura 40 - Processo de reciclagem do plástico .

Produto HResíduo Plástico


PlástiCO Plástico'" Moído e lavado
separado

Extrusora Aglutinador Secado


Resfriado (Fusão) (Seco (parcialmente)
•••• (Água) ("Máquina de totalmente) Batedor/
Macarrão") Cesto Rotativo Soprador
••••

••••
•••• ""
Granulado ou
Peletizado
Resina
(Matéria-prima)
Produto
Plástico
,
I

••••
I
A Fig= 41 mo," mrtro ",!"m. '1"'"ti% do''''",'0 d, =iol'g,m dor"'"OO

i
100
Qcccc~ceo~ecorcocrOOQooeCQonQreorrcrcnccococcnocn

CONISIRES
tuUUIIlnlllUlltlHllf IUIDDUsOU;;!

, F_igura41 - Exemplificação_de pmcesso de rec~gem de plástico.

I: IDENTIFICAÇÃO E SEPARAÇÃO DOS TIPOS DE PLÁSTICOS ~. ~ Etapa, lotalmente:..m';nu~

T1
(À, 1"9'f~ ~ ~ -~ .;r ~ ~
)

MOINHO LAVADORA CENTRIFUGA

I:.
.-_.
___.'
. _
~~.. .Y
.,:::;;c .
,..
! I
i '

;;...--~.~ .SiE.
~
~,I! ti ,.. r. 4'']
.---~

.
I ....' ...
-~- -
.

,-',' .
)
.,'
u
.. ~- . ..:~.
, __ ... _"_"""."""'-- ..11= _L._ _.~---
- C::r- .~-
-~-

TT'l'~"T ...
AGLUTINADOR EXTRuSORA GRANULADOR SILO

Fonte: Mennopar, 2012.

101
.\ \

I I
CONSI ES
,

INICIATIVAS DE
EDUCAÇÃO
AMBIENTA~
f . ,
~

,
,
,
"

\,, \
,,
, \,

,,
\ ,
\,
, \
\
ECOSAM - CONSULTORIA EM SANEAME ,
\ ,
AMBIENTAL L TOA. \
"
"
111
II

CONSIRES
CDUORC1DIWlUMU'ICI'U H Hslouot UlllD~:

"

6 Iniciativas de Educação Ambiental do Muni~ipio


li "

Quanto aos projetos de educação ambiental do município de B naneiras foi


possivel observar que não existem ações significativasl!'que cont buem para
sensibilização ambiental da população, como também, para que haja maio segregação '
dos resíduos o que beneficia a reciclagem desses resíduos. I"
A Lei N° 9.795, que disciplina a Política Nacional de EdJcação Amb ental, no art.
13°, da seção m, define Educação Ambiental Não-Formal, as aç~es e prátic s educativas
voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à su organização
e participação na defesa da qualidade do meio ambiente. I
O Município segundo a Secretaria de Educação não tem programas e pecíficos de
educação ambiental relacionados a resíduos sólidos, existindo apenas algun projetos em
dias específicos como dia da árvore, dia do meio ambiente, entre'
. . outros .
li

::
fi

103
, " \

,
\ /! \
' '

.,~ 111
I'

CO~SI ESi
l;

'Í!.
..

l1: ~
i~

li'

fi :
i'
"

SITUAÇ~OD
" S
RESÍDUOSlisÓLI OS
URBANOS;~RSU NO
1;, ,

MUNI@IPIO
I; I
I

j
j
I
II

ECOSAM - CONSULTORIA EM ~ANEAME


AMBIENTAL LTOA.,
\

o
11
\
I ~. 4

CONSIRES
c DI 10 RelO 111 (U U.ltIPU DEH$louOS Sfiuto:
EC8' >'.I arn.
I
'f'wViamÍ.,
.•
Snt~~t.;,..-;
rt,fI1,,,'«ià'1 ,

7 Situação dos RSU no município de Bananeifâs


"." ,

7.1 Resíduos Sólidos Domiciliares


"
(RDO) e Resíduos Públicos (RP )

A gestão de resíduos sólidos no município de Bananeirds'é feita dire amente pela


Administração Pública, através da Secretaria de Obras (SEOB) ei~s atividad s de limpeza
urbana estão ligadas a Diretoria de Limpeza Urbana (DLU). A SEOBIDLU i formou que
os resíduos domiciliares são recolhidos junto com os resíduos pÚblicos (pro enientes da
varrição ou limpeza de logradouros), de forma indiferenciad&, onde tud é coletado
misturado e encaminhado ao destino final. ';
Os Resíduos Domiciliares são os originários de atiyidades do ésticas em
residências urbanas. . li'
A Figura 42 mostra a sede da Prefeitura Municipal de Bananeir s, onde está
localizada a SEOB. i

_.- "11-
Figura 42 - Sede da Prefeitura Municipal de Ba~aneiras.
.

Fonte: ECOSAM, 2015. li' I


A Lei N°. 11.445/2007, em seu artigo T, define os serviços de varriqão manual e
capina como componentes do serviço público de limpeza urban~:e de manejobde resíduos
só!idos. Estes .serviç~s consistem na varrição ~a~ual e remo;ç.,ãOde resítuos sólidos
onundos das vias pavimentadas e logradouros publIcos. ;1!
Mais especificamente, compreendem a operação manual de arrição da. I
superficie dos passeios pavimentados, sarjetas e canteiros é'êntrais não Iajardinados,
I, I
1:1 105
I
l~
I

,
;

I
III il
I ",

CONSIRES
COI$O~ CIOIIH UUIUUl OER[$IVUO$ $tUU:
.
EC8: ~:arr:1
-
.
9'rfo{f'l<m'1" Sr.6":'''\I< ,....••.•(". ,,(,J ~

"
(
esvaziamento de papeleiras e respectivas substituições do saco" plástico n pape1eiras,
acondicionamento dos resíduos sólidos em sacos plásticos e ?tia oferta p ra remoção
pela coleta regular até o destino final. . i:. ;
Os serviços de capina, por sua vez, compreendem a operação manual ~e capinação
da superfície dos passeios pavimentados, sarjetas e canteiros centrais não lajardinados,
com retirada do material proveniente da capinação e remoção'pela coleta tegular até o
destino final. Esses serviços devem ser executados com o': objetivo d~ manter os
logradouros públicos livres de matos e ervas daninhas. No ehtanto, devJ-se tomar o
cuidado
, ,
nos e corregos. li'
,
de deixar alguma proteção vegetal, especialmente nas! encostas e' argens dos

No município de Bananeiras, a quantidade de trabalhadores alocados nos serviços


de limpeza urbana é mostrada no Quadro 16, Segundo a Prefeit~ra, os trab . hadores não
usam EPls - fardamento, botas e luvas. I,

Coleta: Garis
Coleta: Motoristas
YlI.rrição: Garis
____ C_apinação e roçada
Outros servi os
Gerenciais ou administrativos
02
lane'amento e Fiscaliza ão
TOTAL 74 li:
. . Fonte: PiefeIi:urade-Bananeiras, 201Sir-'-- -----_ ..
li,
Destes servidores, cerca de 14 garis de coleta são do qu~dro efetivo a Prefeitura
e 03 são serviços prestados (PS). O motorista da Caçamba b~sculante é o quadro da
Prefeitura e os motoristas dos caminhões carroceria de madeira são dentro d contrato de
locação. Já os garis de varrição e capinação e pintura de meio fio; 29 são aloc dos na zona
urbana do município e 14 são alocados nos distritos e povoados'da zona ror I(SEOB).
A Figura 43 mostra o caminhão carroceria de madeira dê'6m3 reali ndo a coleta
de RDO e RPU no município de Bananeiras. !i
I

"

1:
i
,I

I::

106
•....

.,.

~
"

,
/

.•. CONSIRES
tUUACIIIU[IIUIICI'U DEHSJOUn S'll'"

'-
I...

A respeito da extensão anual de sarjeta varrida na zona urbana, informação


existente do DLU corresponde a cerca de 20 Km/dia de varrição manual, que totaliza
6.200 km, valor que foi informado durante a etapa de visita técnica at município,
referente a quantidade executada pela Prefeitura.
Já na zona rural nos distritos e povoados, são varridos cerca de 8, Km/dia de
varrição manual, o que totaliza 2.480 Km/ano, totalizando assim entre a zo a urbana e a
rural cerca de 9.040 Km/ano.
Os serviços de varrição são executados diariamente pela Prefeitur que aponta
como principal carência a falta de pessoal para execução do serviço m algumas
localidades rurais, especialmente no distrito de tabuleiros.
Conforme o DLU (2015), existe o serviço de capina e roçada no unicípio de
Bananeiras na zona urbana com frequência diária (de segunda a sábado) e a zona rural
com frequência alternada, sendo esse serviço executado de forma manual e ecanizada.
São utilizados como equipamentos, duas (02) roçadeiras do tipo costal.
Vale salientar que a Prefeitura de Bananeiras também não cobra p los serviços
regulares de limpeza urbana .
•....

107
e m.
; 'I
o
c í •
C
ê
CONSIRES
cu$o leIO rIU. I OIICl'U H luiOUOUétlBC:
Eco
. .,
"",;,',/r;,',f,.••
.i~8rT]
S',.t.~;,•.•...• ""h,~M"Id!'
.

I,.
<

Ó I'
I
C Figura 44 - Execução da Varrição manual em ruas e canteiro~'centrais de
o (Foto meramente ilustrativa. ih
c
(j
t;.l
o
c
Ô
o
c
c
o
o
()
o
(;) Fonte: Internet ir ,
http ••IIWWW.gOOgl
•.•• m.bd_.h?q~V •••••%CJ%A7%CJ%A30+m~UW+dO+vi •• +O+lo••• do".m+P%CJ%BAbl; ••• &biW~15J6Xbih~746& •• m.~1n
o m,8"bm~"h& •• ~X&v<d~OCA YQ.. AUoA WoVChM19NfEwtKKyA1V"'WQChOL,wQO'im",,~i~MGqo7 'XWQbLM: JA, 20 I 5.
o 1
o A frota da coleta de resíduos domésticos e públicos é m1bstrada no Q adro 17.
"
li
(;.) Quadro 17 - Frota da coleta de resíduos domésticos e púbÚ~os do muni ípio de
o Bananeiras. 11,
o
Camínhão Comp'actador
Ô
Camínhão carroceria 03
(j
Caçamba basculant~ OI
o Caminhão Poliguindaste ii
(.) Trator a rícoIa com carr ão 02
Q TOTAL 03 ]i; 03
tJ Fonte: Prefeitura de Bananeiras, 2015! I
Figura 45 mostra um caminhão carroceria de 6m3 utiliz~do para colja de RDO e
o
C
RPU no município de Bananeiras. !,' I
"o
o
()
! I
o
c
o
()
o
<J
U
o
(.)
e
o
c "
o
c
r

~ (
,
CONSIRES
GOI$~~CIO 'IHUlUUtIUt a[ A[slnUOUOt lU:

o I'. " .
é Figura 45 - Caminhão utilizado para coleta de RDO e RPU no município d
c '"
C
Ô
o
c
é
c
o
c
c
o
c
o
c
o
(J
ê
o
(,;) Fonte: ECOSAM, 2015. 11"
P
o li
Em relação a manutenção de praças e áreas verdes, a P~efeitura de, Bananeiras,
o através da SEOBIDLU informou que há quatro (04) garis de iilnpeza respbnsáveis por
o esses serviços no município. A frequência de serviços é diária e ógorre em 10 % das áreas
o verdes existentes no município. Existe também um (01) veícul~~destacado ara a coleta
c desses resíduos, no caso o caminhão carroceria de madeira de 3• 6M
...
A quantidade média mensal estimada de resíduos icoletados riundos da
o manutenção de praças e áreas verdes é de três (03) toneladas/di~. Dentre a carências e
(,) deficiências elencadas pela Prefeitura, destaca-se a pouca quantidáde de func onários para
~ execução do serviço. •. I
o A Figura 46 mostra a praça principal da cidade. ,. .I
I
ê i(

c "

o
c I,

o
o I
o li
(;;)
(j 1

o 109
o
o
()
o
e 'I
(.)
t:
C
C
CONSIRES
tOl,ORtlO In ti IIUUtlPIl D( RI slouos dlllO:

(.)
é
o
o
(,J
t)
c
c
C
c
c;;
c
o
C
(;;
c
c
c
c
(.)
c
o
Fonte: ECOSAM, 2015. I:"

O município não envia resíduos sólidos domiciliares par~ outro mun cípío, sendo
I
(;
o a dist.ância média do centro de massa à unidade de diSPOS
aproximadamente onze (ll)!<m.
.,i~ãO
.
I'
final +s resíduos,

o Ainda com relação a coleta, a prefeitura ínformou que não há popul ção atendida
o de outros municípios pelo seu serviço de coleta. ,i .
Entre as carências e deficiências apontadas em relaçã~ a coleta, la prefeitura
(.)
informou que faz-se necessário adquirir veículos e equipalnentos eSPefíficos par.a
(.) realização de uma melhor prestação dos serviços, como por !~xemplo, urp trator com
c- carroção basculável ou uma caçamba basculante ou ainda um c~lninhão co actador, no
c caso de um arranjo intermunicipal para coleta de resíduos e prinÓipalmente capacitação
continua de pessoal.
o 'i

c 7.1, I Pontos de lixo na zona urbana


c Não foi identificado pontos de descarga clandestina "pontos de I xo" na área
c urbana do município.
o
c 7.1.2 Evolução da coleta de ROO e RPU i;
c A Figura 47 mostra o mapa do município, com base IBGE (2012).
c ,
I

c I

c 110
o
(,)
()
c -'I ,
-
c c c c c ('"c c c ("I (" c ('"o C.1); c c (t c c' c c' c (";r: c c c c c C t: C C (),('~ fj ccccccccr c O,

CONSIRES
uuum In UlltJllcr"l at tutDIDI Eiuu!

Figura 47 - Mapa do município de Bananeiras.


~ .
•••• - ;Z;2000

"""bONSIRES

~ DBÂNANEIRAS
i • ENTRADA DA CIDADE
• PREFEITURA
• I,GREJA

- - - '''''' '11~' m",


11eOoo
Fonte: ECOSAM, 2015.
~- """

111
,
I
~'

--
•••••
CONSIRES
tlU8RtU IUUIUIICI'IlU .UIIIlIS Ih"':

I
I
Apesar da inexistência de balança para a pesagem dos veículos coletores, a i
•••• Prefeitura de Bananeiras estima a quantidade mensal de resíduos doméstic~s e públicos
coletados mostrada no Quadro 18. !
•.... I
Quadro 18 - Quantidade mensal coletada no município de Bananeiras p1r tipo de
resíduo, em toneladas. !

••••
•.... Pre~jt_1E'!i...,
Empresa Cont. ta~
Domiciliar ou comercial (RDO) 196,00: - I
•••• T
1
Capinação e varrição e podas (RPU) 84,00' i[
I..
_.. _ TQTAL _ .. ~~8º,º0_L ~
I.. Fonte: Prefeitura de Bananeiras, 2015.

Para fins de diagnóstico, faz-se importante o conhecimento da volução da


•.... quantidade de resíduos coletada no município ao longo dos últimos anos .e modo que
seja possível uma análise mais detalhada acerca da prestação desse serviço qe coleta.
Em função da ausência de uma base de dados confiável sobre li- quantidade
coletada desse tipo de resíduo no município de Bananeiras, pelos motiveis já cítados,
recorreu-se ao banco de dados da Prefeitura Municipal de Bananeirasl através da
SEOB/DLU, pois os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre ISaneamento
(SNIS) informados foram do ano de 2009. !
Dessa forma, o Quadro 19 mostra a quantidade de resíduos domiciliar~'s e públicos
coletados pela Prefeitura de Bananeiras nos três (03) últimos anos (SEOB/D U) A partir
da quantidade total, foi possível estimar a média mensal e diária. .
I
Quadro 19 - Evolução da quantidade de ROO e RPU coletada pela pref1itura, em
toneladas. I
I I
Média Mensal*.
: Média Diária* •.. 9,06
271,86
__ .9,27--1
272,19 -28'õ,06
}[9,32- __
--II
3.. 60,00(*) • I

Fonte: SEOB/DLU, 2012 a 2014. ,


*quantidade estimadas. I
Percebe-se que a quantidade coletada a cada ano segue um padrão ~e geração e
coleta. Pela ausência de pesagem dos resíduos coletados, estas informaçõq> a partir do
PMGlRS podem ser melhores ajustadas. A partir do PMGlRS, é possível que o município
se estruture melhor de forma a organizar um banco de dados a partir do quaisejam feitas
análises mais consistentes sobre a evolução do serviço de coleta anualment

•••••
•••••
no município de Bananeiras. i
A Figura 48 mostra a rota tecnológica dos resíduos sólidos domicilia s e públicos

•••• !
'- i
I
I
I 112
•••
._-
•••
---------~-----------------------------,
ç"" .
..------
~
di .111
i'

e.:"
(.; )J

C
C ~
r

(
,
CONSIRES
CO.SG!C1D
IlTtNlU'I(I'U H USIOUOUtlll80:

(.)
(;.)
Figura 48 - Rota tecnológica dos RDO e RPU no município de Bananeiras .
t.i
O •280 t/mês I
-Fonte:
C SEOBIDLU,
O 2014
ti
ti
C
'Não há
O tratamento
{.)
to:
ti j ! I
(;.;
(.;
ti
LO • Lixão Be
Bananriras

(;.; Fonte: ECOSAM, 2015. !


to:
C • Eventos I:
C I
Quanto aos eventos de grande porte que acontecem em BananJiras, deu-se
()
destaque a Festa da padroeira Nossa Senhora do Livramento, que ocorre e~ janeiro a" e
(,) festa de emancipação política do município, dia 16 de outubro. ~inda na zonr urbana tem'
ti a São João em junho e os caminhos do Frio em agosto. A estimativa da qr.antidade de
resíduos coletados para estes eventos é de cerca de vinte e cinco (25) tonelaras. A coleta
O nesses eventos não ocorre de maneira diferenciada.
ti
O • Feiras Livres e Mercado Público
I

C I
Existem no município duas (02) feiras livres e um Mercado Públi~o, conforme
U
,
informações da Prefeitura, que ocorrem às quartas e sexta e o mercado diariamente de
t.> segunda a sábado. A quantidade de agentes envolvidos na limpeza de feiras de cerca de f
O 04 garis no mercado e em regime de mutirão para as feiras livres. i
A Figura 49 mostra o mercado do produtor rural de Bananeiras. i
C
~
(.) I
C
t.l I
C
O
C;;
(,.)
()
(;,) 113
tJ
4;)
O
~
t.:
t.
ti
ti
CONSIRES
COU Q~tIO I. H nu ItlUl DERrsluos UlIn:

to;
C
t,) ~"
Figura 49 - Mercado do produtor rural no município de Bananeir s.
. '. -~ •• -- J I
C;,;\ ., I
c;,;
(;.)
t:
C
c;,;
(,)

ti
t,.;
C
(;"
ti
(;.;

C
(;.)
C
ti
(,)

C
C;.i
(.:
• Coleta nos distritos
t,)
t.. Conforme a prefeitura de Bananeiras, o município possui dois ( 2) distritos,
mostrados no Quadro 20 .
tl
U
t,;
t;..\ Till:iiileifõ"f;. ;'7"-'3000 ',_,',"! -"''!f',T ei'ças'é'guiJÍ .',
..... I
(.:
Vila Maia, . 2500 Tenras e,quin , s" . I
to;
()
Fonte: Prefeitura de Bananeiras, 2015 I
t.,) A coleta de RDO e RPU nos distritos é alternada nas terças, qUinta~ e sábados à
t,; tarde e a varrição manual é diária de segunda a sexta. Já a. capinaçãOj é realizada
bimestralmente e a pintura de meio fio em atividades especiais. . I
tj
Além dos distritos, o municipio de Bananeiras engloba também hglomerados
ti rurais, conforme classificação do IBGE para fins estatisticos, como mostradp no Quadro
to:;
t,.
21. I
U
C
l:
I
I,
114
t) ,
I
t, 1-
-
-
••••
CONSIRES
tl.I'.tll'.' ['IUICI'lt'f IUIIl,1 UI I":

I
I
•••• io de Bananeiras
I
I
.. ~--
Fonte: Prefeitura de Bananeiras, 2015

A coleta de RDO e RPU no povoado de Vila Roma é alternada nas terças, quintas
e sábados pela manhã e a varrição manual é diária de segunda a sexta. Já ~ capinação é
realizada bimestralmente e a pintura de meio fio em atividades especiais. I'
'-
7.1.3 Coleta Seletiva de Resíduos

.... O município não realiza nenhum processo de coleta (s) seletiva (s) c m materiais
reciclados, sejam resíduos orgânicos ou resíduos inorgânicos. i
Também não se identificou nenhuma coleta seletiva de resíduos elettoeletrônicos
(resíduos especiais) da logística reversa. :
'- 7.2 Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)

•••• Os resíduos de serviços de saúde são considerados perigosos e requerem maneiras


....
-
••••
específicas de coleta e tratamento antes de sua disposição. Considerando d. fato de que
resoluções federais atribuem a responsabilidade pelos RSS aos geradores, todos os
municípios com unidades de saúde são responsáveis pela coleta, tratamento !e disposição
final dos residuos que produzem. (ABRELPE, 2013). i
O município de Bananeiras possui hospitais, unidade básica de saúde, postos de
.... saúde da família, farmácia popular, centro de atenção psicossocial, núcle~ de apoio à
saúde da família, clinicas e laboratório de análises clínicas. Todos esses esta~elecimentos
'- de saúde, portanto, requerem medidas específicas para tratamento de seus r~síduos.
'- Com base nas informações fornecidas ao SNIS (2013), verific~lU-se que a
Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, é a responsável pela gestão dos RjSSe executa
a coleta diferenciada desses resíduos no município de Bananeiras. !
O veículo utilizado é o mesmo destinado à coleta domiciliar, porém em viagem
•••• exclusiva. Com relação a cobrança pela coleta diferenciada, o município não cobra
separadamente pelo serviço.

-
....
....
7.2.1 Evolução da coleta de RSS

A respeito da quantidade de RSS, a Prefeitura de Bananeiras informl;lu através da


SEOB/DLU, que coletou 45 t no ano de 2014. Essa quantidade de resíduos, lá época, não
!

'- era enviada a outro município. Os resíduos gerados nas unidades de saúde do município
são coletados em veículo da prefeitura e encaminhados a um local de armazrnamento de
'- resíduo de serviços de saúde do hospital geral e depois é feito a coleta e tmnsporte por
empresa especializada para o tratamento e a disposição final em Recife-PE'J'
Convém ressaltar novamente que os resíduos gerados pelos serviço privados de
•••• saúde, são de total responsabilidade dos seus geradores, cabendo a cada est~belecimento
possuir seu plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde e iímplantar o
••••
mesmo, assim como dar uma destinação final correta para seu resíduo gerado.
!
I
••••
115
.... ..'~ ...."' .•..,'.
--
I

I
-
Em função da ausência de dados de anos anteriores, não foi possível ,nalisar mais
detalhadamente a evolução da coleta desses resíduos.
A Figura 50 mostra a rota tecnológica RSS no município de Bananeilras.

Figura 50 - Rota tecnológica dos RSS no município de Bananeiras,

'3,75 t/mês
-Fonte:
SEOBfDLU,
2014
•••

--
•••
- Tratamento
térmico por
•.•.. incineração

-- 'Colel.doie
encami~ado
para tratamento
e disposição
fin.1 em Recife
PE
••• Fonte: ECOSAM, 2015 .

-
•....
7.3 Resíduos da Construção Civil (RCC)
I

O município de Bananeiras não possui um Plano Municipal de Gestã~ de Resíduos


da Construção Civil (PGRCC), bem como centrais de reciclagem e armazenamento,
•....
- ficando sob responsabilidade de cada gerador o gerenciamento e a destinição final do
material gerado.
São considerados geradores pessoas físicas ou jurídicas, públicas pu privadas,
responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos d~ construção

-
civil (RCC). :
De acordo com Pinto (1999), o resíduo gerado pela construção civilçorresponde,
em média, a 50% do material que entra na obra. Confirmando esse perc~ntual, Lima
(2001) afirma que, de todos os resíduos sólidos gerados numa cidade, cerca de dois terços
são resíduos domésticos e um terço vem da construção civil, podendo ati&gir 50% em
alguns municípios. I

A respeito da execução do serviço de coleta de RCC, a Prefeitura d~ Bananeiras


executa usualmente a coleta diferenciada desses resíduos no município. Es~e serviço de
coleta prestado pela Prefeitura não é cobrado dos usuários, conforme o SNI~ (2013).
•••
- Não há caçambeiros ou agentes autônomos que prestam serviço de cl'leta de RCC
atuando no município, conforme o SNIS (2014).
A Prefeitura de Bananeiras informou que a principal carência re acionada ao

-
,..
serviço de coleta de RCC é a falta de fiscalização e falta de instrumento de cobrança de
taxas e multas.

-
-- 116
.•...
e
u
~
t.
(,;
CONSIRES
COUQ~CIO UH AIIIUllCIHl 0(. ulDUIS .6UBQ:

C;.;
t,;
tJ
(..
~
C;.;
c;,;
t,;
C;.;
ti
t.i
C;.;
U
tJ
C;.;
e;.,
~
u
t.:
88 t/mês
(;.;
Fonte:
U SEOBIDLU,2014

t.:
l.i
t.;
ti • Não há
tratamento
tJ
t.:
\.;
ti .Usado Jara
t;) aterram~ntoe
regularir' ção
U de vias
!
(.;
Fonte: ECOSAM, 2015. I
(.i
C;.; 7.4 Residuos Cemiteriais
t.i
t.l Considera-se resíduos cemiteriais aqueles gerados em cemitérios e realizadas
operações de limpezas especiais em datas específicas (dia dos país, dia das ães e dia de
10I
t.! finados),
C;.; Os resíduos sólidos cemiteriais são formados pelos materiais pa iculados de
t.' restos florais resultantes das coroas e ramalhetes, vasos plásticos ou cerâmicos de vida
t)
\) I 117
Ú
U
t> I
e 111 I:!;
e;.,
é;.,
o
o CONSIRES
tUS~RtIOln("U.IUUll! AISIUU Iflll~C:
.
Eco':. arn ,.
{l''''irM''';''' .~.t.:k.",:,l.(t.ttJ,":,,'olf;
'I
(,)
C útil red~zida, resí~uos de construção e reforma de túmul9s, da infralstrutura, de
(.l exumaçoes, de reslduos de velas e seus suportes, e restos de madeiral Nas datas
C;.i emblemáticas das religiões é quando se dá uma concentração maior dai geração de
V
resíduos. I
Os cemitérios são fontes potenciais de impactos am~ientais, principalmente
C;.; quanto ao risco de contaminação de águas subterrâneas e superficiais devid6 à liberação
ti de fluidos humosos, substância esta gerada com a decomposição dos cOil os (Funasa,
U Wm. ' ,
A Resolução CONAMA 335/2003, dispõe sobre o licenciamento 11mbientalde
4;;.;
cemitérios. Compete ao gerador o gerenciamento dos resídúos cemiteri Iis, devendo
(;.I adotar a destinação ambiental e sanitariamente adequada.
U O município de Bananeiras possui um (OI) cemitério público. Ness cemitério é
\,.i realizada a coleta pela Prefeitura de maneira indiferenciada, com a tilização de
caminhões carroceria de madeira, com capacidade de 6m3• Exist~ uma equip de três garis
c;,; de apoio para limpeza e manutenção.
t: A coleta dos resíduos provenientes da limpeza no muniCípio de Ban neiras se dá
W de forma alternada as segundas, quartas e sextas feiras. !

to)
7.5 Resíduos de Transporte
to)

u Os resíduos de serviços de transportes, segundo a Política NacionaIlde Resíduos


u Sólidos (Lei Federal N°. 12.305/20 lO), especificamente no tocante a resíduob de serviços
de transportes terrestres, incluem os resíduos originários de terminais r~doviários e
U ferroviários, os gerados em terminais alfandegários e em, passagens ~e fronteira
t,; (BRASIL, 2010). Cabe ao gerador a responsabilidade pelo gerenCiamento dos resíduos e
(;.) as empresas responsáveis por terminais (rodoviários/ferroviários), estan o sujeitos à
elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Art. 20° da Lei N°.
ti
12.305/20 lO).
<;.) Os resíduos originários de terminais rodoviários e ferroviários cons tuem-se em
t,; resíduos sépticos que podem conter organismos patogênicos, como materia s de higiene
(;.) e de asseio pessoal e restos de comida. Possuem capacidade d~ veicular d enças entres
cidades, estados e países. A Agência Nacional de Vigilântia SanitáriJ , (ANVISA)
(;.) ,

publicou em 2008, a Resolução RDC 56/08 para o controle sanitário de resí;duos sólidos
Ú gerados nos pontos de entrada do país, passagens de fronteiras! e recintos alfandegados,
ti além de portos e aeroportos.
Além do resíduo orgânico são geradas embalagens em geral, cargas em
I
V
perdimento, apreendidas ou mal acondicionadas, resíduos de manutenção dos meios de
t" transportes, entre outros. I
l: O município de Bananeiras possui um (OI) terminal rodoviário,lmas não há
V informação a respeito da quantidade de resíduos gerados nesses terminais) Existe uma
gari de apoio para limpeza e manutenção neste terminal. No município niÍo há portos,
U aeroportos internacionais ou terminais alfandegários.
v Além dos resíduos gerados nos terminais de passageiros, há uma pro abilidade de
ú geração de resíduos em função da frota de veículos do município. O Quadr 23 mostra a
u frota de veículos do município de Bananeiras, com base nas informações d julho deste
ano do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN). A estimativa d geração de
t,)
resíduos a partir desses dados será trabalhada no prognóstico deste PMGIRi"
t:
u I
li
118
Ll
V
t>
111 ,li

'I
CONSIRES
,),
I
." ,. Ecó
. ~,arn..
I tnU~AtIOIU("'U.lelht n Rul~uas.ttlei): '1'uol'.""";" S"I"y,,,•.•."'''(,#,,,(,,,,,
~
J

A coleta de resíduos acontece diariamente.

Quadro 23 - Frota de veículos do municí .... :


Tipo de veículo
Automóvel

Quantidad~ ;
1550 \
Camínhão 102
Caminhão trator O
Caminhonete 261
Camioneta 80
Micro-ônibus 33
Motocicleta 1676
Motoneta 153
Onibus 28
Rebo ue 9
Semirreboque O
Triciclo 1
Utilitário
_T_O_T_A_L. . .
14
_.-.-J
3_9_0_7.
I
Fonte: DENATRAN, 2015.
I
No município existe apenas uma borracharia para caminhões e v~ículos e 07
borracharias menores para motocicletas, onde os pneus e carcaças são Iseparados e
vendidos para um atravessador que encaminha estes resíduos para reciclagem em João
Pessoa. Estes pneus não são encam inhados ao Lixão municipal. I
I
7.6 Resíduos Industriais

° município não repassou o questionário sobre as indústrias existente no território


municipal e a sua geração de resíduos.

7.7 Resíduos Sólidos Especiais ,I


Como geradores de resíduos especiais, considerados da logística rever~a, definidos
no artigo 33 da Lei 12.305/2010, não foram identificados no município nenhum trabalho
por parte do poder público municipal quanto a estes resíduos. I
I

Também não foi possível identificar a sua quantidade gerada por parte da Prefeitura
Municipal.

7.8 Resíduos Agrossilvopastoris ,


I
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (2012), os Agrossilvhpastoris são
aqueles gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, inc,luídos os r1cacionados a
insumos utilizados nessas atividades.
Ainda conforme o MMA (2012), esses resíduos precisam ser analis dos segundo
suas características orgânicas ou inorgânicas. Dentre os de natureza orgârica deve-se
considerar os resíduos de culturas perenes (café, banana, laranja, coco, etc.) temporárias j
I 119
I
I
----
CONSIRES
ti nu CIO InUIUIJtlUl U ~tSleUI5S'lIU:

•••• (cana, soja, milho, mandioca, feijão, etc.). Quanto às criações de animais, lrecisam ser
consideradas as de bovinos, equinos, caprinos, ovinos, suínos, aves e outro[, bem como
os resíduos gerados nos abatedouros e outras atividades agroindustriais. T~mbém estão
entre estes, os resíduos das atividades florestais. i
Os resíduos de natureza inorgânica abrangem os agrotóxicos, os fertilizantes e os
produtos farmacêuticos e as suas diversas formas de embalagens '
Os grandes volumes de resíduos gerados e as características daqueles que são de
natureza orgânica têm pautado a discussão das possibilidades de seu aptoveitamento
•••• energético, visando a redução das emissões por eles causadas. i
Em estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicad~ - IPEA - no
ano de 2012, denominado de Diagnóstico dos Resíduos OrgâniCOr do Setor
Agrossilvopastoril e Agroindústrias Associadas, mostra a quantidade de resíduo
produzido no setor, o quanto se gera em resíduos e o quanto de energii poderia ser
produzida com o aproveitamento correto desse rejeito.
No município de Bananeiras, não foram identificados geradores c/esse tipo de
resíduo. í
7.9 Resíduos de Mineração I!
Conforme o MMA (2012), os resíduos de mineração são específicos de algumas
regiões brasileiras que, pelas suas condições geográficas têm estas ativiidades mais
desenvolvidas. .
Os dois tipos gerados em maior quantidade são os estéreis e os rejeito~. Os estéreis
são os materiais retirados da cobertura ou das porções laterais de depósitos niineralizados
pelo fato de não apresentarem concentração econômica no momento de extr~ção. Podem
também ser constituidos por materiais rochosos de composição diversa ~a rocha que
encerra depósito. i
Os rejeitos são os resíduos provenientes do beneficiamento dos mInerais, para
redução de dimensões, incremento da pureza ou outra finalidade. Somam-1e a esses, os
resíduos das atividades de suporte: materiais utilizados em desmontej de rochas,
manutenção de equipamentos pesados e veículos, atividades administratiltas e outras
relacionadas. I
No município de Bananeiras, não foram identificadas atividades ex\rativistas de
minerais durante a etapa de diagnóstico do PMGIRS. I
I
7.10 Residuos dos Serviços Públicos de Saneamento
!
Os resíduos de serviços públicos de saneamento são os gerados em atividades
relacionadas ao tratamento da água (Estação de Tratamento de Água i- ETA), ao

a quantidade de resíduos geradas na ET A I


tratamento do esgoto sanitário (Estação de Tratamento de Esgoto - ETE), e aimanutenção
dos sistemas de drenagem e manejo das águas pluviais. Nesta etapa não foilidentificado

Os resíduos da ETA são constituídos basicamente por materiais r movidos da


água bruta e por produtos químicos adicionados à água durante o tratamento Geralmente
os resíduos apresentam baixa biodegradabilidade, alta concentração de sol idos totais,
agentes patógenos e, casualmente, metais pesados. São gerados, princip!lmente, nos
••••• decantadores, nos flotadores e nos filtros. I

120
e 111 ':
t>
U
U
c;;
CONSIRES
UUUCIOIUlUUIIU'U Drl[sloucueuQo:

u
t,) I
(,;. Prefeitura municipal e pela CAGEPA. I
Os resíduos gerados na estação de tratamento não são quantificados pela

U
t> 7.1 1 Tratamento de Resíduos I
\,.) Não foi identificado no município nenhuma unidade de tratamento biológico de
t> resíduos ou mecânico biológico (compostagem, vermicompostagem, digest~o anaeróbia
t> ou unidades mecanizadas) ou unidades de triagem e reciclagem de resíduos.
U 7.12 Disposições Final no município de Bananeiras
c...>
(;,.' No município de Bananeiras, além do trabalho feito por catadores de materiais
~
recicláveis, não há qualquer forma de tratamento de resíduos sólidos ntes de sua
disposição final.
c O local de disposição final dos resíduos é o lixão municipal, perado pela
c;,; Prefeitura. Ocorre no referido lixão o espalhamento de resíduos à ceu abertd diretamente
t,.; com descarga direto no solo. I
A Figura 52 mostra o lixão à céu aberto.
U
U ~igura 52 - Lixão à cél abe~o nO.,municípjode B1ananeiras.
(;.)
~ u .r"

(j ..
(,)
(,)
(.) \ - I!

(.)
(.)
ti
ti
C
4;..1
ti
U
t:
(;,;
\,.)
(,)
CO)
(.)
u
c O lixão fica próximo ao Distrito de Chã do Lindolfo, no Sítio Portei
uma área de três (03) hectares, e é de titularidade pública m~,iicipal. Nã
U
t.J
U
Co..'
t:
()
111 ,'"
!'i.

CONSIRES
ClneRtlG li H UIIlltlUl OEUSIG~CI UUIO:

, I
ambiental emitida por órgão de controle ambiental estadual. Não existt domicílios
temporários de catadores no local. I
A Figura 53 mostra pontos de descarga de resíduos no lixão do Tunicípio de
Bananeiras, evidenciando muito material reciclável como papelão e plásticos espalhados
no 0010. I
Figur~2.3 _-3~g~ de resíduos ~o lixão de Bimaneiras. I

'-

Fonte: ECOSAM, 2015.

7,13 Identificação de Planos, Programas e Projetos


i
Durante a etapa de visita técnica realizada ao município não foi possívrl identificar
nenhum programa ou projetos específicos com relação a gestão de resíduoslsÓlidOS para
o município de Bananeiras,
Foi identificado o Plano Municipal de Educação, aprovado por Lei. ~
Observou-se a existência de um Plano de Coleta' Seletiva c m inclusão
socioprodutiva de catadores de materiais recicláveis no municípIo elaborado m fevereiro
deste ano.

122
i

CONSIRES
I
I
;, 1-
COMPOSI AO
GRAVIMÉT CA
DOSRESÍD OS

ECOSAM - CONSULTORIA EM SANEAME


'AMBIENTAL LTDA. \
\ \
~------ __ ~ __ -,-,,--Z'.'~, -liI-r--r;-
e
t.:
(. I
CONSIRES
'I

t,., IEcó 1:arn


c;.: COUO~CIOln(UU"ICI •• t DERE$IDUU UlltO: l '.P"":.'",,,J,, .~n/,~'i"",
"
•.••
"",;,,,1<1;<

u
é 8 Composição gravimétrica dos resíduos sólidos no mu icípio de
ti Bananeiras - PB
U
U A caracterização fisica dos residuos sólidos urbanos (RSU) do unicípio de
t.l Guarabira foi realizada pela equipe da ECOSAM - Consultoria em Saneamento
Ambiental LTOA, com o apoio da Secretaria de Urbanismo, Meios mbiente e
U
Saneamento (SUMASA) de Guarabira, da Secretaria de Infraestrutura (S INFRA) de '
C Alagoinha e com o auxílio de funcionários Prefeitura Ml!nicipal de Alagoinha,
U responsáveis pelo serviço de coleta de resíduos sólidos no muni~ípio.
t> A caracterização dos resíduos sólidos ocorreu no pátio da SUMAS no período
da tarde, do dia 02 de setembro de 2015. O objetivo da ca¥cterização avimétrica
t. (fisica) é fornecer informações para subsidiar a elaboração do PMGlRS po ibilitando o
t.; conhecimento dos hábitos de consumo, poder aquisitivo, cultura e ducação da
c;.: população. A partir das informações obtidas com a caracterização é possív estabelecer
U relações entre os fatores mencíonados anteriormente e definir qual (is) a (s,)tfcnOlOgia (s)
mais adequada (s) para o tratamento e a disposição final dos diferentes tipo de resíduos
u sólidos gerados no território do município de Alagoinha.
U ,
Conforme o contrato 001/2015 e o plano de trabalho ap~ovado em ~eunião e em
'

ti ata, a consultoria realizaria a caracterização fisica nos municípios Polos, no caso em


Guarabira (Polo 02) e Alagoinha (Polo O I).
ti
Após a definição final dos municípios polos aprovados em ata na r nião do dia
(.)
17 de julho, realizou-se então a caracterização nos polos de AIÁgoinha e G arabira, que
U representariam os demais municípios.
ti Neste caso específico adota-se a caracterização fisica de Guarqbira para o
(.) município de Bananeiras. Assim temos que os percentuais de orgânicos ~ inorgânicos
serão:
U O Quadro 24 mostra a composiçãogravimétricados resíduos.,
t.'
u icípio de
u PESO MEDIDO %
t.i 15,00 Kg 46,88%
u 0,20 Kg 0,63%
(,) 2,00 Kg 6,25%
U 0,40 Kg 1,25%
t,; 0,20 Kg 0,63%
2,00 Kg 6,25%
(.
Kg
U
t,.;
0,20 Kg °
0,63%
3,OP Kg I 9,38%
t,.) 4,OP Kg 12,50%
U Kg O
U 2,00 Kg I 6,25%
Kg
U
Kg °
t.
U
°
U 124
L:
U
U
~::--~-~~~----....., •••_--.,......---_-=:_:::::-" -::::;.-'-- II
e I
(;
t;
C
C ~
,
.'/
,
, CONSIRES
tDUO~eIDln[lIllUIlCI"l DEIE$lDuudIIU:

Q
é 1S RESfouos AMBULATORIAIS
C;) 16 OUTROS (tecido, trapo, couro, borrachas) 3,00
c TOTAL 32,00
o Fonte: ECOSAM, 2015.
I
\,) I I

A Figura 54 mostra o percentual de cada tipo resíduo da caracterização do


c município de Bananeiras. Nota-se que não foram verificados os segui~~es tipos de
(,) resíduos: plástico PEAD, plástico PS, madeira, inertes e resíduos ambulatonais.
o
C Figura 54 - Composição gravimétrica adotada para os resíduos sólidos do JunicíPio de
Bananeiras.
t,;
C
C
t)
ti
1
• MI\T(RIA ORGÂNICA
.VIDRO Ü
() • PAI'El/~ PElÃo
lji
c;; METArs,'f RROSOS

• METAIS! ,,"FE"OSOs
c • Pt.k)Tlt~ rEI

c • Pl.Á~'ll~ PVC
t
u • pLÁSf12

• Pl.ÁS'II~. PI'
PEBO

'I
C;) • FRALDAS .
. 41
c • OUTR?jij tecido, tn~po,couro, orracha)

c
(,)
t.:
C Fonte: ECOSAM, 2015.
c;;
Percebe-se através da Figura 54 que 28,75% dos re~íduos do unicípio de
I;) Bananeiras constítuiu-se de plásticos. A Figura 55 apresenta aiporcentagem dos tipos de
t.> plásticos encontrados.
U
tJ
t,;
C;)
ti
t,;
U
U
U
U
Li
U 125
~t~~~--~~---~~--::=:JI-=::::=--=::---O--IM'I--\\
---;,,! ~--~

I
CONSIRES
tDtI~ltl&lnUIIUMleIUll[ RESIOOUS611GD:
'Ecó
.
I
:" arnl'
,.',

'f''''{N,."d" "m',j.! ••"I"'~


Sro!.,';,.••.•
,}
~

Figura 55 - Tipos de plásticos adotados na caracterização dós resíduos s lidos do


municí io de Bananeiras.

i
'I I
.'PLÁSTICO - páT
J1 ~LÁSTICO - pjc
~ 'LÁSTICO - P BO

,
,
LÁSTICO - P ,

i
: ,

'11

Fonte: ECOSAM, 2015.

126
------------~--j",-It ------.-~-,~-
. P' .'r

\\ \\\\
\. \
! ,

CO!NSI~ES
,I

I.
CUSTOS C M OS
1

SERVIÇqSDÉ
LIMPEZA ~RBANA
,

I
.1

ECOSAM - CONSUtTORIA
t ' "
EM ~ANEAME
\
~MBIENTAL LTDA. \

\ \
•••

•••• 9 Custos com os serviços de Limpeza Urbana


A Lei 12.305/2010 que institui a por' .
apresenta princípios dentre os quais d titIca Nacional de Resíduos Sól dos (PNRS)
• A '. . es acam-se:
vI.sao slstêmica, na gestão dos resíduos sólido .
ambIental, social, cultural ec _ . ., s, que considere as variáveis
• A • ' onomlCa, tecnologlca e de saúde públicla.
cooperaçao entre as diferentes esferas do od .' T'
••• demais segmentos da sociedade' p er publico, o setor ~presarial e
• O re~o~h"eClmento do resíduo solido reutilizável e reciclável co I
o

-
•••• economlco e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor um bem
e cidadania;

Entre seus objetivos, destacam-se:

-
•••



Proteção da saúde pública e da qualidade ambiental'
Gestão integrada de resíduos sólidos', ' ,I
Articulaç~o entre ~s diferentes esferas do poder público, e destas :com o setor
empresanal, com Vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada
••••
de resíduos sólidos. I
••• E sses pnnc.I~los
'. I
. : ob"1et~vosna perspectiva da consolidação da PN~S têm como
•••• rressuposto a pa~lclpaç~~ efetIva de todos os atores envolvidos no proceseo da gestão
lTI.tegradade reslduos solidos. Geradores de resíduos; coletores formais r: informais;
tnadores e transformadores de matérias primas recicláveis provenientes dos resíduos
~óli~o~;~etor empr~sarial; agent~s do merca~o de recicláveis; sociedade civil organizada;
ITIstItUlçoesde enSITIOe pesqUisa - da pre-escola à pós-graduação, tOd1 são atores
fundamentais para a gestão sustentável dos resíduos, com inclusão social e romoção da
cidadania. (MMA, 2007)
•••• A participação da população é fator fundamental na manutençãol da limpeza
pública, na redução da geração de resíduos e principalmente no enc~inhamento

-
•••
adequado para o reaproveitamento dos resíduos ou disposição final dos rejeitos.
A Responsabilidade compartilhada e compromisso social, entre poder público e
sociedade civil, são princípios para assegurar continuidade administrativa, ~lanejamento
e capacitação técnica para ampliar a cobertura dos serviços, a eficácia e a ~ficiência na
gestão dos resíduos sólidos. !
A Gestão integrada, gestão sustentável e gestão compartilhada ~os residuos
sólidos visam atingir a melhoria das condições sanitárias e ambientais, i*lusive com
inclusão social de quem vive do lixo nas cidades brasileiras. I
Os Tomadores de decisão, pesquisadores, politicos, legisladores, pl~nejadores e
"" gestores públicos, nas três esferas de governo, têm a tarefa abrangente, inter9isciplinar de
induzir a matricialidade entre as políticas econômicas, sociais, de saneaf\iento, saúde
pública, de educação, de cultura, e todas as demais que envolvem o cotidiano da vida
urbana. I
E somente ações consorciadas e/ou cooperativadas entre ente$ federados,
entidades, cidadãos e instituições poderão alcançar os objetivos da PNRS. !
A articulação de entes federados em Consórcios Públicos de Resi4uos Sólidos
•••• prioritários, como é o caso do CONSIRES, com apoio do Governo Federal! em parceria
I
""
128
\
i
- .
I
conveniada com municípios é de extr-:ma impo~ância na,ge~tão dos !eSídudf.'
O custo da prestação de serviços em limpeza publica consiste baycamente na
soma de todas as despesas. Somente um levantamento de dados minuciosos drs atividades
de limpeza pública do município, caracterizando as peculiaridades, os siste"las adotados,
a quantidade de pessoal, os salários e os equipamentos nos dá condições de ~eterminar os
custos mensais com seus respectivos valores.
I
9.1 A Gestão de custos nos serviços de limpeza urbana- dbfinições
, e
procedimentos I
É sabido que informações sobre custos são essencialmente medida monetárias l
para atingir objetivos no caso a universalização da prestação dos serviço de limpeza
urbana e manejo dos resíduos sólidos, com efetividade, eficiência e eficácia
Segundo o manual de apropriação de custos do MMA/SRHU AU, Custos
'- adequados, qualidade e aumento da oferta são pressupostos para a cobrança os serviços,
um dos objetivos da PNRS, artigo 7, item X - regularidade, continuidade, furcionalidade
e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e dÓ manejo dos
resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que ~ssegurem a
recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua
sustentabilidade operacional e financeira, observada a Lei n° 11.445, de 2001 - Diretrizes
Nacionais para o Saneamento Básico. 1
•••• A gestão de custos, conforme FERREIRA, Washington Luiz2, implic~ em discutir
e analisar conceitos como: i
1. Gastos - custos, despesas, investimentos - pagamento ou compromisso de
pagamento ou entrega de ativos, normalmente dinheiro. Se aplic~ a bens ou
serviços. Exemplos de gastos com: I
a. Recursos humanos;
b. Salários com mão-de-obra;
c. Honorários em projetos, gerenciamento, fiscalização, regula o, etc.;
d. Compra de matéria prima;
e. Compra de ferramentas e de equipamentos;
f. Compra de veículos;
g. Manutenção;
h. Outros I
2. Custos - gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção d~ outros bens
ou serviços, sendo classificados em: diretos, indiretos, fixos ou vari~'veis.
a. Custos diretos: diretamente apropriados aos produtos ou serviços,
bastando haver uma medida de consumo - materiais, mão dejobra, etc.
b. Custos indiretos: beneficiam toda a linha de produção ou serviços, e não
são identificados a cada produto ou serviço. Para apropriaçãj:>dos custos
indiretos é necessário o uso de rateios ou estimativas: pepreciação,
aluguel, supervisão, energia elétrica, telefone, combustível, elc.
c. Custos fixos: independem do volume da produção ou atividakle. Aluguel,
segurança, etc .
••••

2 Gestao Estratégica de Custos. Fundação Getúlio Vargas (FGV) _ São Paulo, 2007 .
.•...
.•... 129
-
••••
••••

••••

d. Custos variáveis: relacionados diretamente com a variação n volume de


•••• produção ou atividades. Sendo: maior produção maior cu~to variável:
matéria prima, energia, mão de obra, etc. I
3. Despesas - gastos relativos a bens e serviços ocorridos fora da área de produção.
••••
São gastos no processo de obtenção de receitas como: comissões, juros pagos,

-
•••

••••
4.
5.
depreciação de equipamentos. São itens que reduzem o patrimônIo líquido, e
quando os recursos são malversados reduzem a capacidade de investImentos.
Desembolso - pagamento resultante da aquisição de bens ou serviçof'
Perda - bem ou serviço consumido de forma anormal e involunfária, sem o
objetivo de obtenção de receita como perdas com incêndio ou jinundações,
•••• obsoletismo do estoque ou de equipamentos; gastos com mão de obri em período
••• de greve; aquisição de matérias desnecessários .
6. Investimento - gasto ativado em função da vida útil ou de benefici~ atribuíveis
••••
a futuros períodos: matéria prima, investimento circulante temporári ; máquinas,
•••• investimentos de longo prazo; ações, investimentos circulantes de urto, médio
ou longo prazos.
7. Custos de atividades - os custos de uma atividade compreendJm todos os
recursos para desempenhá-Ia, exemplo: custos de remuneração, saláríos, encargos
••••• sociais, beneficios; custos das instalações, aluguel, construção, água, energia;
••••• custos de comunicações, telefone, fax, internet, intranet, software ~ hardwares;
•••• custos de viagens, passagens, locomoção, hotel, refeições; I custos de
••••• gerenciamento, planejamento, monitoramento, treinamento e aperfei~oamento de
pessoal, manutenção preventiva e corretiva, supervisão, controle de 1ualídade.

No esquema básico para análise de custos é necessário separar custor e despesas;


••• fazer apropriação dos custos diretos e o rateio dos custos indiretos por servifos .
Para atribuição de custos é necessário identificar também as atividades relevantes .
•••••
Essas atividades são resultantes de uma combinação de recursos humanos, cnológicos,

-
•••

••••
•••••
materiais e financeiros para se produzirem os serviços e são desenvolv das por um
conjunto de tarefas. Uma cadeia de atividades correlatas e inter-relacionadas concretizam
um processo ou serviço .
São atividades relevantes:
• Diagnóstico da situação e condições operacionais;
• Apropriação de recursos orçamentários;
• Cadastro de usuários e geradores, no caso dos resíduos sólídos;
••••• • Planejamento dos serviços e atividades por períodos . ,
I
•••
Para cada atividade deve ser atribuído o respectivo custo e identificado o fator que
determina a sua ocorrência, no caso a geração de resíduos sólidos e por copsequência a
••• necessidade do manejo: segregação na fonte, coleta, triagem, tratamento, disposição final.
Como cada atividade exige recursos para a sua realização o fator qub a origina é
•... a sua verdadeira causa do custo, sendo necessário identificar: I
,
• Recursos a serem consumidos; I
•••• • O que determina ou influencia os custos ou o uso dos recursos pel)a atividade,
•... exemplo: número de geradores de resíduos, tipo e quantidade de resíduos gerados,
•••• condições urbanas de infraestrutura, disponibilidade de recursc1s humanos,
tecnologia, etc. 1
•••
•••
130

•••
•••
11 , ii.

CONSIRES
CnU~CID IrTU.UICIPIl D( InlouOuOlllG:

A precisão na definição dos custos e a relação custo beneficio de c da atividade


depende do detalhamento e quantificação dos fatores escolhidos palf análise e
desenvolvimento dos, serviços, sendo necessário atentar para o :conjunto de fatores que
compõe o processo, E importante observar que no caso dos consórcios al~ms custos e
fatores servem ao conjunto dos municípios consorciados, devendo ser identificados,
analisados e discutidos. ,' I
f'
Atividades mais complexas, realizadas em menor quantidade, têm aior custo"
inversamente atividades mais simples, realizadas em maior quantidade, ter custo mais
reduzido.
A análise da racionalização e da melhoria dos serviços, da redução riscos para
os trabalhadores e da segurança para a comunidade é neces~ária para a efinição de
fatores de custos e atividades, sendo necessário às vezes gastar um pouco mai para atingir
a qualidade, eficiência e eficácia desejadas.
A relação entre custos, despesas e volume de serviçós prestado auxilia na
definição das estratégias de preços para a cobrança de taxas e tarifas. Uma apropriação
permanente de custos e despesas é necessária, uma vez que alguns custos e espesas são
constantes ou fixos por um dado periodo de tempo, como salários por exemío, enquanto
outros variam como os gastos com energia, combustivel, comunicação, etc.
É importante observar que em geral custos e despesas fixas totais sã constantes,
enquanto que custos e despesas unitárias diminuem, quando se aumenta a qpantidade na
produção de bens ou serviços. Por essa razão a economia de escala na área idos serviços
de limpeza urbana e manejo dos residuos sólidos está relacionada ao! número de
domicilios atendidos e à quantidade de resíduos coletados, à tecnologia, às fondições da
infraestrutura urbana, e aos métodos de planejamento e fiscalizaç:ão, dentre optros fatores.
O preço das taxas e tarifas, bem como taxas de regulaçãó; serão propç,rcionais aos
p,
custos fixos +, custos variáveis,. divididos pelo n~mero de us ár~os dos sr' iços e/ ou
volume de reslduos coletados, tnados, tratados e dispostos no destmo final.
Segundo estudos da ABLP e SELUR3, um fator-chave a ser desenv Ivido para a
administração dos custos do sistema de limpeza urbana é o m'onitorament constante e
eficaz de todas as despesas. Não mapear exatamente os custos totais da coleta até a
disposição final dos resíduos dificulta, ou até impossibilita, a defesa da cobr nça de taxas
ou tarifas especificas.
Informações importantes são os indicadores econômicos e sociais q~e devem ser
analisados como: população urbana, área da prestação de serviços, quantid~de e tipo de
resíduos coletados, quantidade de resíduos per capita, gastos com SLU e gas1,iosper capita
com SLU, em cada região da cidade. I
Outra questão apontada nos estudos citados é o fato da socied~de não ser
informada da elevada desproporcionalidade entre os recurs~s destinado~ e os custos
necessários para a gestão dos residuos sólidos. São n~cessários o !debate e a
compreensão das despesas reais, atuais e futuras, associadas à gestão d4 sistemas de
limpeza urbana. I
Quando não houver equilíbrio entre despesas e receitas, o que acontede na maioria
dos casos estudados no cenário nacional e internacional, segundo a ABLP e ELUR, será
necessário estabelecer mecanismos de cobranças de taxas rhínimas e s bsídios que

3 SELUR ABLP . sao Paulo, 2010. B


FGV. sao Paulo. 2007,

131

--
i
I

CONSIRES
C'UUCI~ \lH UWllcnu U Rt$lauU .tll"

cubram os custos e as despesas com serviços prestados para populações d~ baixo poder
-
••••
contributivo. I
Atenção especial deve ser dada para não utilizar esses mecanismo~ para cobrir
custos e despesas por serviços ineficientes e ineficazes, seja por falta de pla~ejamento ou
gerenciamento operacional inadequado. i
Duas condições são importantes para uma política de fixação de preçps para taxas
. ,
e tarIfas: I
• Simplicidade administrativa, .
••••
• Justiça social

Essas condições estudadas por KOTLER, P. apresentadas no estudo da FGV8, se


.•.. apoiam na relação existente entre preços e custos, considerando que se demanda é
aquecida os preços baixam.
Nesse aspecto é necessário considerar o significado das informações presentadas
em cada método que calcula o custo unitário de um serviço ou produto. Esse sto unitário
determina o preço final para cada usuário, além de seu conhecimento serl vital para a
.•.. tomada de decisões como: eliminar ou acrescentar atividades, itens, materiais, recursos
humanos, tecnologia, expandir ou reduzir operações, adquirir componentes ou
equipamentos, calcular preços especiais ou determinar preços para uma conk:orrência ou
prestação de serviços por administração direta. I
Essas informações também são importantes para as discussões em programas de
•.... qualidade e certificações. Com base em informações econômicas devem s~ elaborados
relatórios contábeis, tornando possível o acompanhamento pelos consorciados , e órgãos
••••
- de regulação, bem como por agentes de controle social, acerca da captação de recursos e
investimentos. Será possível também a comparação com informações de outros períodos,
de outros consórcios e municípios. I
•.... Os relatórios necessitam de padrões de divulgação e princípios c~tábeiS com
objetivo de compreensão, confiabilidade e comparação. Para implantação o Consórcio
•.... Público de Resíduos Sólidos o MMAlSRHU/DAU, por meio de seus analis s técnicos e
dos diferentes consultores vem estudando aspectos diversos e elaborando tudos sobre
•.... custos .
Neste sentido as Informações sobre custos são fundamentais parà o controle
social, prestação de contas e principalmente para as decisões que serão j'Omadas nos
processos de gestão dos serviços públícos. ,
I
9.2 Apresentação dos custos com os serviços de limpeza urbana de Bananeiras- ,
PB !

- I
Os custos dos serviços de limpeza urbana de Bananeiras foram infqrmados pela
Secretaria de Administração e são compostos pelos custos com pessoal,j custos com
equipamentos usados nos serviços de limpeza urbana e os custos com a disposíção final
dos resíduos. .

9.2.1 Custos com pessoal

•.... de coleta, do quadro efetivo do município de Bananeiras. r


O Quadro 25 mostra o custo mensal com mão de obra operacional, inLluindo garis

•••
132
ccccccCCCCCCGrcrecccccccccccccccc~cccccccc~cccce0

CONSIRES
tfUnCIOIUUIlIIltl"lUIUIDlDJUUUl

Quadro 25 - Custos anuais com mão de obra no

Quadro da Prefeitura Prestador de Serviço

Gã.~~~d~
col~t~--~.
Qtd
20
Valor Mensal
R$ 866,00
t Total Mensal
R$ 17.320,00
Qtd
10
Valor Mensal
R$ 900,00
Total Mensal
R$ 9.000,00
Varredores i 22 R$ 866,00 r
R$ 19,052,00 10 R$ 900,00 R$ 9.000,00
Motoristas I 02 R$ 788,00 : R$ 1.576,00 06 R$ 1.000,00 R$ 6.000,00
Encarregados I 02 R$ 1.000,00 j R$ 2.000,00
Total 46 R$ 39.948,00
h 26 Ji$24]jOo;ÓO~
SUB TOTAL MENSAL R$ 63.948,00
TOTAL ANUAL R$ 831.324,00
Fonte: Prefeitura de Bananeiras, 2015.

------_._-------~------~-------------------_._-------------~-----------------_._---~-

133
lfI t \
e
ti
c;., ,
'-
C
'-'
c

~
,
, CONSIRES
CUS~HI9 IIH" UKIC1'U Dl HSlOllOS S~lllC:
Eco il'am
I •.' I
',/"",;,;/tuI4" ,~••t"l
.
.~'/>-"'t'/.~,';!tI/di.\

C
C 9.2.2 Custos com pessoal administrativo
-,
'-,
, ,

-
,

o
-
'-'
'-'
Quadro 26 mostra o custo mensal com pessoal administrativo da li peza urbana
do município de Bananeiras. I
c;
c-,
'--'
"~
-
'--'
v
I.
Secretário
Qtd
01
0 Diretor de Limpeza Urbana 01
b
,I
0
,.
0
0
'-',
,.

I
V
,,-:,
V 9.2.3 Custos com equipamentos operacionais
C
O Quadro 27 mostra o custo mensal com equipamentos operacion~is, incluindo
G gastos com manutenção tais como combustível, lavagem e lubrificação, uÜlizados nos
Li serviços de limpeza urbana do município de Bananeiras. !
C
I....: Quadro 27 - Custos anuais com e ui
I
C Caminhão carroceria madeira
C Valor Mensal Valor Anual
G R$ 3.900,00 R$ 46.800,00
Combustível
C Lavagem R$ 150,00 R$ 1.800,00
C Lubrificante R$390,00 R$ 4.680,00
C Outros I -
TOTAL R$ 53.280,00 R$ 2.400,00 ~
C
TOTAL R$ ~5.680,OO
l..-
Fonte: Prefeitura de Bananeiras, 2015. I
V
C- 9.2.4 Dados sobre disposição final de resíduos \
U
L
O Quadro 28 mostra o custo da destinação final de resíduos no !uniCíPiO de
Bananeiras.
C
V Quadro 28 - Custos da destina ão final dos resíduos do murticí io de Ba aneiras.
v u aa a I

Valor mensal Valor


....-b Anual
G
( R$ 1.400,00 R$16.800,00
C
I Custos Operacíonais do Lixão
0
l
l
u 134
v
C
U
c U
c U
'-o
U
U
C;)
e
c;;
(;.;
c
C
tl
Ó ~--,-"""'"."._, _."'---"":--
Valor Anual
C 30 horas de Trator de Esteira por ano ! R$'7.500
CJ
CJ Total de cu;tosco;;i li disposição ~--~:.-- ~Rs2~.300,00
U CUSTO TOTAL ANUAL R$1.015.404,00 1

o Fonte: Prefeitura de Bananeiras, 2015.


!
o Dessa forma, o custo dos serviços de limpeza, por habitante, no $unicípio de
tl Bananeiras é de R$ 60,46. Chegou-se a esse resultado aplicando o perceTual de 40%
Ú sobre a população total do município, no ano de 2014, para se obter a popul ção urbana.
Esse percentual foi estimado com base na população urbana' informada pelo Censo
C Demográfico 2010, realizado pelo IBGE. O custo mensal estim~do por habi ante é de R$
tl 5,03/mês.
C
C
tl
tl
C
<;>
o
c
c
c
c
C
tl
C
tl
tl
<;;
c
c;;
CJ
C
tl
C;)
C;)
c
c
C;)
t.> 135
(;..\
Ú
o
c
, :1
li, i
,.
\ \
I

•.• ,

OFICINA!
PARTICIPA~IVA
I

ECOSAM - CONSULTORIA EM SANEAME


AMBIENTAL LTOA. " \
.\ \ \ \ I
\1
------.....,_,,----------;.,I;;-,---r----~.'l
~'r~ .'i!
ê
t/
C;.;
C;,)
c;,;
CONSIRES
ton~~Clo UUIIUIIClPU O~1($10081 StUBO:

c;,;
t. 10 Oficina participativa do PIGIRS-PMGIRS
C
(;) No dia 13 de agosto de 2015, como parte da mobilização social do PIGIRS-
CJ PMGIRS do CONSIRES, foi realizada uma oficina participativa, no auditóri do Instituto
Nacional da Seguridade Social (INSS) de Guarabira.
c;,; A oficina se deu mediante a participação dos representantes da so iedade e de
c;,; catadores de materiais recicláveis. Nessa etapa do plano, os representant s tiveram a
c oportunidade de participar apontando os principais problemas e també, sugerindo
possíveis soluções sobre os serviços de limpeza urbana e manejo de resídu s sólidos no
to)
município.
u No caso específico de Bananeiras o municípío não enviou seus repres ntantes para
(,) a oficina. Diante deste quadro foi remarcada a oficina para o dia 28.08. O 15, o que
c também somente compareceu representantes do município.
O Quadro 29 mostra os principais problemas relacionados em entre istas com os
c gestores municipais e as propostas de solução sugeridas, ordenadas ,or grau' de
()
prioridade. Essa prioridade foi definída pelos próprios participantes, em a escala que
t,) variava de I a 5, indicando o número "5" prioridade máxima e o número" I ',prioridade
c mínima.
c;,;
Quadro 29 - Contribuições dos gestores municipais e com representantes d município
c de Bananeiras.
c
c
Grau de
prioridade
05
Problema
Lixão
I
Solução
I

!l
c I
il~terro sanit ío
- Cam~inhõesespec fico para"
() Veículos e equipamentos não
05 Cóleta dos resí uos
(.)
adequados para coleta
- Uso de EPls ara

"cc
, -CtPanhas edu ativas !
04 Ausência de coleta seletiva I
-E~ncação ambie tal nas 1,'\;
1 escolas I.

Falta de apoio para o trabalho dos Criar cooperativas e ssociações'


c 04
catadores de catadords ,
c,;.' I
\.; 04
: Não comprometimento do comércio AtendJt horário pa ra dispor ó
: com o descarte adequado do lixo _ lixo l. "
o 03 Capacitação dos garis de coleta de
Capacitar os garis dos SLU
U I lixo
-
t.:
c;,;
U
t,)
()
u
u
U
t>
U 137
U
()
U
e '~I

(;
t:
(;)
C
r

~
."
,
, CONSIRES
CDUORCID IUUUlltl'll Dl luIOUDUtlIOG:

C
C
C
C
C
U
c
C
tJ
(;..l
(.)
(.)
(..,
o
U
c
C)
(;.)
c
C
t:
()
(,)
é
()
c
c
c....
C
t.l
()
t.J
t,)
U
c
c
()
t.l
C
(.)
U 138

--
(,)
()
()
,\ \-
'<

'<
\

'
< ")'

/<
; ~.
0/

CONSI ES
,' ,
CONSIRES
CUSQRC1DIUUlfUMIUUl n HSIOWU shl"!

•••• 11 Próxima Etapa


A próxima etapa do Plano Municipal de Gestão integrada de Resí9uos Sólidos
para o município de Bananeiras - PB, irá apresentar o Prognóstico, ~s diretrizes,
estratégias e metas relativas ao PMGIRS. Também apresentará os programas, projetos,
atores responsáveis por cada projeto e o custo relativo a estes programas e Pfojetos.
O estudo para a elaboração de prognósticos objetiva estabelecer estirativas para
a situação de resíduos gerados no município para diferentes horizonte de tempo,
procurando-se criar um cenário prospectivo, caso nenhuma medida enha a ser
implementada na gestão dos resíduos sólidos.
No prognóstico realizam-se projeções para as diversas tipologias de resíduos
sólidos, a serem trabalhadas no PMGIRS de Bananeiras - PB e já defini os em etapa
anterior pelos comitês de coordenação e executivo (CC e CE). Esses res duos foram:
Resíduos Sólidos Domiciliares (ROa), Resíduos da Construção Civil (RC ), Resíduos
••• de Serviços de Saúde (RSS). I

Em relação aos resíduos eletroeletrônicos (RE), o prognóstico será el~borado com


base nas informações do Censo Demográfico 2010 do IBGE, por n~o existirem
informações municipais sobre estes residuos especiais. ~
No caso dos RSU, para os cenários prognosticados, além dos dado de geração

- diária de resíduos, foram consideradas variáveis que contemplam as taxas de crescimento


populacional do município em conjunto com fatores como mudanças d~ hábitos de
consumo, migrações, etc., que repercutem diretamente no aumento dai' geração de
resíduos, como o PIB Municipal.
Para os demais tipos de resíduos, quais sejam: Resíduos Sólidos Ind\Jstriais (RI),
Resíduos de Logística Reversa (RSE), Resíduos de Mineração (Rlo1), Resíduos
Agrossilvopastoris (RAG), Resíduos de Transporte (RT), Resíduos de iServiços de
Saneamento Básico (RSB); poderão ser feitas estimativas, pois em função di escassez de
informações, serão propostas diretrizes específicas e sugeridas ações a se em tomadas
para o aprimoramento da gestão desses residuos no território municipal.
As taxas de crescimento populacional serão obtidas utilizando-s dados dos
censos de 2000 e 20 IOdisponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografi~ e Estatística
(IBGE). Os horizontes de tempo estudados desde 2016 até 2037(22 anos) aprovados em
reunião e em ata, sendo possível ilustrar cenários futuros, bem como gerat parâmetros
para dimensionamento dos sistemas que venham a ser futuramente implantados.
I
I
,
I

•••

-
~

~1
~
~'
L:'
£
e
~1

~, COiNSI ES
p

e
. \" ~.
"
~ \

\ ANEX S
"
I"
.', \
~
\\
~~ '.' <\,
.•
, ,

~
'-, '.\

\
\,
\
,
, l

\ \

ECOSAM - CONSULTORIA
, , EM SANEAME
AMBIENTAL LTOA. \
\
12 Anexos
I

• Decreto Municipal criando os comitês de acompanh~rhento do P

Figura 57 - Decreto Municipal criando os comitês de coordenação e exec tivo para


~~0m.P"anhame!:!t9 d5lPMGIRS d~~p.i.o j~ananeii-as (página I de 3).
• p. • t... . • ~ "....
_;

.' fi " 1!
- -
,~
~~ .
i
ESTADO DA PARAIBA, lij
, PREFEITURA MUNICIPAL DE BANANi;~RAS
GABINETE DO PREFEITO ,.j' I '
,
., t
111
DECRETO MU~ICIPAL N°. 01.8, ~E 28 DE AGO~TO D,~r2,015. , " i
I ., "
Cria o ComitA do Coordenação e b Comitê Exe ullvo é
d
,
dispõe sobro o processo de i Jlabotação d Plano
Intermunicipalde GestãoIntegrada~.eRC9idu~~ lidos - f
,PIGIRS do CON5IRES, t " j
\
O PREFEITO DO MUNICIÍ'IODE BANANEIRAS. PB, Muso,de su:s a ibuiÇÕes i
'que lhe conferem a Lei Orgânica Municipal e considerando: I-l ~. i
A Compelênciadó Municlpiopara definir e o~ganiza'r~!~pre~tâçt'io.dos serviços J'
públicos dos serviços de limpeza urbana e manejo de reslduos s:~ndOS; e ", ~ '. :_

A Responsabilidade dO Poder Público MuniCipal dé,.ior!~ar o Plano Mu icipal de' ....•..'I


Gestao Integrada de Reslduos S6bdos(PMGIRS) integrante d~Plano Intertnu lcipal de ,.
Gestao Integrada de Reslduos S61idos (PIGIRS). nos termo~~da LeI 12.305 de 2 de
agosto de 2010, e do Decreto 7.404 de 23 de dezembro de 2010:
"H r
r~~

DECRETA: I •.
~ '
I
: II '
Art. 1- ~ Ficam criados o Comitê de Coordenaçêo e o ComItê ecuhvo, respon ávels pela
élaboraçáo do Plano Municipal de Gestão Integradáde Reslduos sólrJos(PMGIRS), inl rante do
P,IGRS,c cujas respectivas composições e atribuições são definldaSj'FsegUir; ~
,I, " ,
Art. ~ O Comitê de Coordenação será responsável peta coonJenaçAo e :~comp nhamento t
do processo de elaboração do Plano Municipal de Gestão Inté~rada de ~Resfdu s Sólidos ~.
(PMGIRS) integrante do PIGIRS, e será'~omposto por: ;f) A'LlU, '. .~':~ -. r.

1_ Representantes do Poder Executivo: r ~~, .' . ,

Rua CaL Antonio Pessoa, n°. 375 - Centro -:Bananeif<)s •


Fóne:.(83) 367 1129
www.bananeiras.pb.gov.br..
'. I I' . .~;
PBt::CEP. 58220~OOO
:

I
,-:."
____ " __ , _, .---.J!
II

I,
I

CONSIRES
nnhCID 111 [1'Il UIIC1'1l U( IUl0005 S.UIiC!
-Eco
, ~arn . '
""",,(,",,,li,, S"h~<.•., NrJ, •."I,,,,
"
Figura 58 - D:creto Municipal criando os comitês de coordenação e exec tivo para
___ a_c-,-om_pan
amento doPMGIRS do munj;fp.!.£ de Bananeirâs (J:>ágina 2 de 3).
. 'llr~ ~ ..- --'. 2 .."1

. ESTADO PARAlsA U
PREFEITURA MUNICIPALDE BANANEIRAS
GABINETE DO PREFEITO.
• &
n
li .• Representantes da CAmarã' de Vereadores:
lU _ Representante do Ministério Público; •• - 1J r .
~l[
IV • Repres_en13l1tes dos Prestadores de Serviço de limpeza urban.s;
V. Representantes
VI. Representante
da Sociedade eMI: -
do COnselho Municipal de Sáude. 11
~I'
VII _ Representante da Associaçao dos Catadores de Lixo do muti cípl0. I
- li .
Parágrafo único. O Conselho Municipal de saudá tem a atA, ição do contro e social da
PMGIRS. r~
Art.. 3°. O Secretário de Obras, resPO.~ével pelos serviços ~~, limpezaurbae manejo

q' .
de reslduos sól1dos no munlclplo, exerceré a função de secretáflo executivo do Comitê "de

COO'denação.'
t 1°~ O Comitê de Coordenação -deverá reunir-se bimenS~lTnente para a mpanhãr o
processo de elaboração do Plano Municipal de"Gestão Integrada de R~slduos Sólidos- pMGIRS-,

Art. 4' • O Comitê Executivo serã o responsãvel pela ope,JUonalização do r~ssode


elaboração

seguinte composição:.
do Plano

I • Técnicos
Municipal

da Secretana
de Gestão

Municipal
Integrada

responsável
de ResldúOs

.
pelo serviço!"
I'}. .'
;Sl'õlidos-

e_hmpeza
PMGI S,e

urbã -s e maneJo,
...',
terá a

de re:slduos sólidos: ~,~ .


ti • Técnico daSecretarla Municipal de Saúde; I I

1lI" Técnico da Secretariá Municipal de Educat;ão; .- '


. IV. Técnico da secretalia Municipalde Assistência Social. I' ...r I
, Art. 50. O Plano de Trabalho e o Plano de Mobilização '~' elal deve S89; jr o ,que fOI ..••.,

r ,.
definido pelo CONSIRES,
de reunião do dia 05.05.2015.
Jáque o PMGIRS se integrará ao PIGIRS~ conforme ~p.ro ação na ata
" , ;
J,
"li

i . 'J:I \
j
II
ií'LII-/B.ananeir.as - P~{28 de agosto ,e 2015.

I
I
DOUGlAS lU=A ~EJMEIR~;i
PREFEITO 00 MUNICIPIOjll'
J. .
, :.
!I
I Rua Cal. MtOnlo Pessoa, 1'10, 375_Centrô'_Bananelras.
Fone: (83).3671129
www.bananeiras.pb.gov.br
II
p-ê"':CEP ~

: ~~
."
..

,
\, 1',
,
"
i
:
1
!

1\
i---L --~_._-"----------~ JL
e
ti
to; I f
c;;
C
CONSIRES
COUORClill1lnn'lel"! or R[11001$ S.IIU~
-iEco -~
arn .
'-I"~'I"''''ld" .S'"al• ..•.."tIMi,. "'<l'~
-~(

C;,;
(;; Figura 59 - Decreto Municipal criando os comitês de coordtiI1ação e exec tivo para
acompanhamento do PMGIRS do município de Bananeiràs (página 3 de 3).
ti - .. ~. - . ----. - - _. - . - ... ~- --- -'-I - .' ". -"""'I"
o
t,)
ti
-. MUNiCíPIO DE ~i BA'~fllANEl' AS
~ !,

C
ti
JORNAL qFIC.Al;'
CRIADO PELA LEI N., 06171, DE 18W1977 <I' - ptefefturaMun

o :~'"
,~.
(,)
o BANANEIRAS PB
t.-
o OECRETO MUNlCIPAL~I. DE 26 DE AGOSTO OE 2ttl&.

t,; Crla o Coin"1t6de Coorde"~' e o Comlt6


Exaçutlvo o dl.p6t t~ o proe••sode
c.;; alnboraçlio
.Gntlo
do P\ana Intltm\lttJeiPlllI
fn~nldl d. R"ldllO$ Sólidos ••
de

PIGIRS do CONSIRES.
t,)
(;.)
t,;
C
-, "
o PREFEITO
uso c:ie 5Un .ulbu1(:6el

À COm~
DO MUN1Clpto DE BANANeiRAS.

do Munic:l'pIopara definir e" o!1lantur


. prestaçAo dos MN\ç05 pllblicos dos SIIMÇ(lS de Impou urbana
P8. no
qiitl lho Cl:lnfetom o lei OigllnJca Munlc:ip.al e

11
e
ma.neJo,de •• lduos sófldln; e
e;,;
A ResponsabUidtloo do Poder PQbllco Muitk:lpllldo fOimulafo

c Plano MunIdpal de GestAo Integradl


tntegrarlló do Plánejlllermunlclpal
deReslduos SOlidos(PMGIRS)
de Ge.tAe Inlegr.dll de RnJdllOS

o SÓIlcIos (P1G1RS). tlO5 telT/'lCl6-d. lei 12.305 de 2 010 lIgO$to'de 2010, e


do Ollc::reto 7,404 de 23 do dezembro de 2010;

t.1 DECRETA:

o Ar\. '1' • ficam crtadós O' Comlll!l oe COolUcnaçAO' e o Comtl6

o ExecutlVc. rcsllOMllveb peb elllboraçAo do'P1Ilno MllnlclpllJ de GMllló


Inlegraaa de Retlduos SOllc:Ios (PMGtRS), Integrante de PlGRS, c
cuja, IIlSpecllvil' ~ o 1Ill'lb1l!ç6M s/lo definklu tl,80l1u1r.
ti Art. r o Qmllle do Cootderlaçllo será respoMével pola

o coordtmaçlo e .• companllainenlo dO'proc:esto de olabOrllçllo elo Plano


MunlclPllI do GMtAo Int~!1Jd. de Ae1ilduos Sótidos {PMGIRS}

I
Integrnnle dO' PlOtAS, e -10m CIOI"IIpó$ID por:

(,) I - Representant.s do PO'der E"ecllllvO':


11 • Repr"sentonlol do CilImarll do v(Hoodoros;
C>
I.
III • Repruentanlll do .Mlnlsll!ltlo Pübllco;

I
IV • ReprelOntanlés dOI Prestadores de Serviço de
limpou urbano:
ti V • Reptosenlllnle1í d. Sociedade Civil:
i
t,)
VI • Reprountante
SáUdo.
VII - Repreunlarllo
dO' Conselho MuniCipal

dli AssO'clDçto dos Catodouis


de
••
do LtlCO, do munlefplO'.

C 1
I
Pattg11lfo (jolco • O Conselho Municipal de ssl1de letá li
atribuiçao do eontrole .ocIal ço PMGlRS,
<;.1

I
Art. 3" • O SaCt1ltArIo de Obflls.respcnUvcl ~ serviços
de llmpelia uttlllna emanojodll raslduos SÓlidos !lOmunicípio, IlKen:el'ili
() li fllnçl(t de secndrio tlllllCUllvodo ComItê do Coordenllç:lo.
, , . , I
C ,.
(;) ,_I ~_.._. ~------ ..---.- ~II'.l--
c .

c
(J
t> I
U
C
C
o
I
CONSIRES
COUe«tID lU U lIUIC"1l Df U llDtlS UllB'~

• Registros fotográficos da reunião de abertura, realiza'~a no dialÍS-OS-201S


Figura 60 - Primeira reunião com os prefeitos para discussão da;proposta de elaboração
do PIGIRS-PMGIRS. ••

Fonte: ECOSAM, 20\5. I


Figura 6\ - Primeira reunião com os prefeitos para discussão da proposta dJ elaboração
do PIGIRS-PMGIRS. , I

Fonte: ECOSAM, 20\5.

145
~
e;.,
- I'

J_
(.;
t;
(;,; ~
r

(
,
CONSIRES
eD1S0~CID .11 U 1fUllC1Ut ar ~ r Iloun Ih IU~

ti
(;.; •Registros fotográficos da reunião de definição dos municípios p rticipantes
t,; e aprovação do Plano de Mobilização Social, realiza~~ no dia 17 07-2015
o Figura 62 - Reunião de definição dos municípios participantes,' realizada n dia 17-07-
2015.
t.:
li
ti
t;
C
(,)
(;,;
t-
e;
to)
C
t-
e;,..
t.:
t,)
t>
Fonte: ECOSAM, 2015.
tJ
t> Figura 63 - Reunião de definição dos municípios participantes, realizada n dia 17-07.
t> 2015. 111
O
t.J
to)
()
O
t,)
t,)
t,)
t,)
ti
(;)
(;)
t.>
tJ
t.l
l.i
t.J
U
U
t)
t,)
------------~----:;r-Ti--II;-:,
-,ir ~~-
ej
(;...
t. 1 :
I
to; CONSIRES
COUhCID 111 [IIUIIC"U D( USIODOS S.UCC!
Eco
,
'"8rTl
I
"''''Ir/mui" .)"~'il
•.•.
ttHJ"'''',lJ~
. I'
I'

'"t..:
(;..
• Lista de presença da reunião e da oficina participati"a
(:) I
(,j Figura 64 - Lista de presença da reunião realizada no dia 17-0"1,2015 (pág na 1 de 3)0, 1
(.;
"1, "UNO INTERMUNICIPAL DI! GESTAo INTI!!GRAOA lJe REsiDual -SÓLIDOS
JteUNIAo PARA DISCussAol VAUDAÇAO DA METODOLOGIA 00 PLANO ~E
.
1'1 ~
~CON.S RES ~'
j
(;.. MOD1lJZAçAO IOÇ'AL
G••••.•loInI.I1.Jul!'IO.JOI$

't.t>"'
O
t.:
t,.;
t;
(.;
t.;
e;.,
(;;
~
(,;
t:
e;.,
(,;
()
l.:
t>
(.I
~J,W,;l.ct£s;i!.-, :~.~ . _"J"~,..;l\,,,,,,"1
j .•
t;
U rt£'l~t%~~J
r~;:;.
;Jt:tt:~~~~~~.~;;~~;:1:::1
••.~ "'w_ '-c:;i..,..:..~.w .~=.<;_:..@.~_'
11
(,)
O
(,;"

:;. - --
• '.-

.~.---.
~ "

....•••.....
•• _- •• .,..

.~,
__ o

---.- - _. .
j"
'o

t.: l" ;;.

-
.". ""- . __ • '!" ....:.-.- ~
._ "... .. ..•.. - .....,...-'" l
.-
f~. ~ .•..... ..J.-
j
n. -- ••.•••_,~"""- _

(; .~ .•.. -", .•..


__
. - •.• ~
.....•. ~-.
t.i
U
(.;
e;.,
tJ
t.:
(.J
C
L'
C;.J
U
t,.,
i

CONSIRES
ea IS O~CIO11ft 11 Ulltl' AI D( RHIOUtlS t.lI11a~

Figura 66 - Lista de presença da reunião realizada no dia 17-07,2015 (pág'na 3 de 3).


PLANO INTEitMUNICIPÀL
R!UNrAo PARA DlscussAoI
DE GESTÃO ImORADA
VAl.fDAÇAo
D"I!RESIDUOS SÓLlDOS--:'
DA METODOLOGIA DO .PLANO DE ..,
li $Ç,Q.NS!. ~l","J
I
MOB1LlUÇAO SOCIAL
t-,(
, , Y •• ~.

, ~
.11

••
--'"'r'


.•..
-
l' ,.

- ,
"

---AI
.••...........
i'
..•.

Figura 67 - Lista de presença da oficina participativa - polo de Alagoinha - ealizada no


dia 13-08-2015 (página 1 de 5). I.
I

I
PLANO INTERMUNICIPAL DE aeSTAo INTEGRADA DE n£SlDU08 SóLIDOS'

OFICINA PÀRTICIPAT1VA -POLO DE MOB'L1ZAçAO DE ALAGOINHA


MUNlclP10S: ALAGOINHA, BELéM, CUITEGf. RIACHAo!: !IERftA,RtA
~:, r '

J •
i :1
CONSIRES
touhCID Il' UIUUtl'll Df uslonos Utl~.!
Eco
~ ("~u'1•..lt1t11f{\
]1
"fl'jt,T,
am ..
IHIH:(,,,,,,ItIl~

Figura 68 - Lista de presença da oficina participativa - polo de Alagoinha _ ealizada no


dia 13-08-2015 (página 2 de 5). I •

PLAHOINTERMUNICIPAL DE GESTAo INTEGRADA DE 1iEslouos SÓLIDOS


OFICINA PARTlCIPATlVA - POLO DE MOIIIUZAçAO DE ALAGOINHA
MUNIC'PIO!h ALAGOIH"A, ftELéM. CUITEGI, RIACHAo fI SERRARIA

Figura 69 - Lista de presença da oficina participativa - polo de A1agoinha 1- ealizada no


dia 13-08-2015 (página 3 de 5). '

PLANO INTeItIVlUi\lICIPAL DE GESTAo IN1'£GRADA DE itE810UOS SÓL.lbOS


OFICINA PARTIC1PATIVA - POLODÉ MODILIZAÇAO DE ALAGOIKHA
MUNICIPIOS: ALAGOINHA, D~M. CUITeGI; RlACHAo E SERRARIA

- ,

,I, rt
I'
I
r
---~------------~L~----------------~---~'-----O-C---

CONSIRES
eUSORCIt!1I1llIllUIIUHI O[ U S10tlOl ShllG!

Figura 70 - Lista de presença da oficina participativa - polo de P11agoinha'- ealizada no


dia 13-08-2015 (página 4 de 5).
I

PLANO iNTERMUNICIPAL DE GESTAo INTEGRADA DE REslDUOS SÓLIDOS


OFICINA p,AR11CIPAnVA _ POLO DE MODIUUÇAO DEALAGOiNHA
MUNIC'PIOS: ALAGorNHA. BEt.ÊM, CUlTEGI. RIACHAo E -SERRAR''''
l.
,
I

-,."'-----
~._.,_ •• _. ••
------.---_ ....,----- ""'f "- "",'o

:a..
"
~
1
-

.•.• ~. -+ ~
~.
.
..,i..... ~ +_ ~.'
... _
"
r &t--- r-...' r~
~.- - --,_.-.- ..•
f~ .•._.
'. ----. -
"••.....•.. _..."...,,-
~ - -
..•.

Figura 71 - Lista de presença da oficina participativa - polo de Alagoinha - ealizada no


dia 13-08-2015 (página 5 de 5). i,
úl! 7"l:!-oP s:
PLANO INTER.MUNICIPAl DE GESTAo INTEGRADA DE REslDUOS SÓLIDOS
OFICINA PARTICIPATivA - POLO DE MOBIUZAçAO DE ALAGOINHA 1 Ii

MUNlcfPlOs; ALAGOINHA. BELéM, CUlTE.GI. RlACHAo E! SERRARIA

. .
+-'+.-
--r.---r-- ---
........
h-.::0~n~
-t-r .>--
i
."f'~ ,-.-~,,- .....,..'
,.~--- ,--
'-.,...__ .. _
._~;
- - -4 11. ',' .•.•.....--

~ _ J __._.
r-- __- J ':..::.:.=-:.:- - I
I
,.

. ..
e
(.)
C;J
e
C;J
CONSIRES
t~UO~CIOUI("UUtl,.( ar Hsluu,H Uuec!

tJ
e,;; • Ata da reunião de definição dos municipios particip~ntes e à rovação do
to: Plano de Mobilização Social, realizada no dia 17-07-2Q15
t: Figura 72 - Ata da reunião de definição dos municípios participantes, realiZada no dia
17-07-2015 (página I de 3).. I
to:
4ó; ~ ~LANOINTE~CIPAJ.O;,~~ INTEGRAD~O'
RESÍDUO.
1
r :~ .çP. S.!~"~
(.) 1 ATA DA R£UNlAO,PARA DISCuntlO DO PlANO Df: M081UZAÇAO SOCiALDO PtGlRS--COHSlRfi
j
e 2
3
Aos dezessete dias do mês de julho de 2015, às (15:00) horas, oo tuditóriO doi'
Naci0D31do Seguro Social- INSS, no município de Guarabira-PB reuniram-se:-os dos
C;) 4 município. integrante. do Consórcio Intemnmicípal de Resíduos Sólidos - CONsIRES e da.
5 ECOSAM - Consoltoria em Saneammto Ambiental LIDA para a apre~D;Íação e valida ão da
C;) 6 metodologia a ser utilizada na elaboração du Plano InteJDl\micipal de Gestiio :Integrada de iduos
7 Sólidos do CONSIRES - PIGIRS-CONSIRES. A abertum foi feita pela Presideme do Consó . , S",-
c;.; 8 Alcione Maracajá de Morais Beltrão, saudando os participantes, agrndeceneM ~ pres:ença e do
c
i'
9 a importinc-ia da retmião para a sequência de elabomção do PIGIRS. A ~~dente do CON mES
10 propôs que os municípios que não estiverem em dia com as obrigações do COnsórcio refi s ao
e 11
12
pagamento da taxa de adesão e as mensalidades, e que não :sedispuserem m4 8 participar
de volta o\'1l1wpago a título de taxa de adesãO.' a fim de que se dê andamento. a.o projeto. A
am
a
c 13
14
foi endossada pelo vice..presidente do CONSIRES. Zenóbio Toscmo, que acrricentou ainda
algum prefeito não tenha p'go valor algum, seja automlllicameote excluído do:CONSIRES. P .
caso

t- 15 a pal3\'l'8 posteriormente os prefeitos dos municípios de Cuitegi, ltapororoca:, ~ém e Sertã oe


e 16
17
todos demoDStrar.m1interesse em fazer parte do Consórcio e desenvolver o PIGIRS. O secretpio de
inftaestrnluIa do município de Arei. lllmbém falou que o município de Areia tinha interesse !em se
u 18
19
legalizar junto ao Q)I1SÓrcio.mas que precis.a\'a de um praza pant. pagu~ O prefeito de dritegi.
GuilhenDe Cunha Madruga JUDior, questionou a possibilidade de os próximos projetos ~m
u 20 realizados mediante custo per capita de modo que municípios de menor port•.~ tenham C~lU1l' da

e 21
22
23
propolCÍonal 8 seu tamanho. Oengeuheiro José Dantas, representante da ECOSAM, justifi ou OS
custos do projeto em fimção da escala, uma vez que.. 1 proposta inicial: eD\'Olvia \lme e ,anco
nnmicípios. da logistica que considera os deslocamentos paI1l cada mUIlÍcípio e da composi~o da
C;) 24 e<jUipeda ECOSAM, composta por profissiooai. com lilldação de doutori e especialistas naf. suas
(;,; 25 respecti1l1lsáreas de atuação. Além disso, o represeutaote da ECOSAM deixou claro que, em 'lirtude
26 da demora para definição dos municípios participantes, perdemn-se dois (02) meses de trnbplho •
c 27
28
não seria maispossÍ\lel concluir o projeto para a c..omposiçãode municipios;proposta ~ente.
Stnd-o a=m,ficou definido que seriam entregues os Planos dos quatone(l4),:m,1.D1Ícipiosleg dos
c 29 junto ao CONSIRES até a data da retmião, quais sejam: Guarabira, AlagoiDJia, Capim, Logra
C;) 30 Sertãozinho, Riacbão, Casserengue, Bananeiras, Semuia, Clritegi, Lagoa' de Dentro. Ilapo
31 Belém e Pirpiriluba_ O vic~-presideote do CONSIRES, Zeoóbio Toscanô,!questiooou airt
t.J 32
33
definição do local do aterro :sanitãrio seriapossivel apenas após a entrega 1d'etodos os p
PIGIRS. O representante da ECOSAM, respoadeo dizendo que ainda na fasê 'de diagnóstico demo
4ó; 34 ser definidas três .(03) possÍ\~s ~s_para a imp~tação dt!!um ~terro ~t¥~ e ':llle,posterioqnente,
35" quando forem feItos os projetos báslC-Oe execotJ.vo do aterro e que sem eseblhída a mellio~ trea. a
C 36 partir de critérios téalicos. econômicos, sociais e ambientais. Aos demais irimricípios. foi daflo um
37 prazo até o dia trinta (30) de julho de 2015 para que se regularizem junoo;a~CONSIRES,,,,/>endo
C;)
38 que seus planos serão entregues apenas em. 2016, após realiza.çio de aditivo.:5 ao contrato. al~::
tJ 39
40
anteriormente, uma \'eZ que a ECOSAM :oão pode serrespemsabilizada 'pel~ atraso ocorrido. eitos
os esclarecimentos e após a abertma da reunião, o Engenheiro Civil Jose Dantas de' .
U 41 represen1Bnte da ECOSAM, deu inicio a apresentação, moitnmdo os pÓ~tos a sereni~ di~dos
42 durante a reunião. Primeiramente. foi mostrada a estrutura da apreseílfação. e¥-id.em:i~ as
(.) 43 apresentações de propostas de metodologia e discussão sobre a composição, dos comitês de a ia a
44 elaboração do ~IG~S,bem c.omoapresentandode f~nna ~pidaos ~~os passos a . rem
t- 45 trabalhados no amb,oo do refendo plano_ Na apresentaçao, fOI mo_do $ conceito de pl de
e;,) 46 ~tão. indicando que trata-se del1Dl instrumento de planejamento atIa\'é~ido .qual os m 'pios
47 onentam as açÕes relacionadas aos serviços de limpeza uroana e :manejo de~reSÍduossólidos. \i do
C 48 um. horizonte de longo prazo e com previsão de revisões periõdkas. De~cou-se 'também De os
49 mUDicipiosque optaJem por soluções consorciadas intennunicipais 'para 'g~stão dos resíduos: s lidos
C 50 estão dispensados da elaboração do plano mUDicipal de gestiio integrada de resíduos sólidos, desde
, .,
t> Páginal de 3
t-\
t,)
t.\
t.J
U 151
t.J
()
C -
It
(.,
o I "
c;.J
C;.) CONSIRES
CCUC'CIC UH 1IIU1IC."'t Df REIlllrn HUSO!
Eco r, aíi'};,
I ~
, ~"""il'im,if(l /t"iJ. .. tr.~"rur.J,,,'r.I••i~
<;.;
t:
~
Figura 73 - Ata da reunião de definição dos municípios participantes, realiLda no dia
17-07-2015 (página 2 de 3),. r
ti
o
C
.t;I;I rlANoIHTE"'UMClPALo~'7:0~ INTEGftADADE
REsiouos, : ~: GÓB~.!a_~~
51 que o plano iotemnmicipal atenda ao conteúdo OIlIUOlop"".sto 00 art,II,9 da Le. FJernl N",
t) 52 12.3051201e o artigo 51 do decreto 7,404/2010 para município. com popuja\:ão meoor qulo20,000
53 babitaotes, base ill0E,2010, serãop1aoos simplificados.Além disso, ficoo e~do queo I:GIRS-
(;.)
54 CONSIRES será elaboIado em atendimento ao que preceJlua a refenda legíSJ.açao.Na se<Jl!êociada
c 55
56
expoSição o represeolante da ECOSAM mostrou que a proposta de m"-,od~~gía de ela~ção _do
PIGlRS tem foco Da participação social, abIangendo projeto de m~bilizaça~ social e .. çao,
(.) 57 diagoóstíco deresiduos sólidos 00 PIGlRS, estudos. depr0"P"Cçao e e:"i0lbas_de te os de
(.) 58 referêo<:Ía,além doestabelecimeoto de diretnzes, estrnfé81as,prognunas, proJ!'\O',açoes e s para
59 implementação do PIGIRS, Em segoída, mostrou-se a proposta de ínstítoil'ÕCldos comitês apoio.a
t.i 60 elaboração do PIGlRS, tanto para os municípios comopara o CONSIRES. A proposta de_ 10glll
61 envolve a criação de um (OI) Comitê Execu1ivo .e um (OI) Conulê de Coordeoaçao cada
C 62 municipio. O primeiro composto pelo••• goíotes órgãos represenlanles.do p"'!er ~blico . 'cipa!:
63 Secretaria de Saúde, AsSistência.Social, Educação, Proc.uradoriaM,!",cpal (A!Slste~ J I~ .•)e a
C 64 secretaria relacIonada aos semços de limpeza urbaoa. O Conute de COOf'!eoaçao,por r ''''z,
C 65 composto pelas secretarias .citadas anterionnente. exceto a de Assistência i ~ocial e acrescido de
66 representante da Càmarn de Vereadores, representante do Ministério Público lfladua~ rep'1
C;.; 67 do Conselho Municipal de Saúde e representantes da soaedade Cl\'Í! organizada (Uni",rndade, sentaote

o 68
69
.representantede moIlldores,representante dos catadores). A proposta apresentâda deixou c~ro ainda
que de,,, ser criado também um (OI) Comitê Executivo e um (OI) Comitê de CDOrd?fção do
o 70
71
CONSIRES, indicados respectivamente pelas siglas, 'CEC' e 'CCC'. A pé dos co . és serão
criados dois (02) grupos té<:nicos,assírndesignados: Grupo Técnico Exee.\tívo (GTE). Grupo
(;) 72 Técnico de Coordenação (GTC), com a fioalidade de representar seus reSpectivos conlités n"
u 73
74
reuniões têcnicas e discussões mais especificas do Plano. O GTE será cbinposto por lua (OI)
representante da secretaria responsável pelos SU\;ças de limpeza urbana dos immícípios ~olo, um
o 75
76
(O I) representante da Secretaria de Assistência Social do. municipiospolo, pelo'CREA e ~
O GTC será formado por um (OI) representante da secretaria responsável pelo~serviços d'llimpeza
UEPB.
Q 77 urbana dos municípios Polo, um (OI) representante do Conselho Municipal de'~aúde dos m' 'cipios
C 78 Polo, um (OI) representante da Sociedade Cn'Í! dos municípios Polo, dois (02) Represen tes do
79 MPE e um (OI) represenlanle do. Catadores. Estes represeotantes do. diVersos se os da
U 80 sociedade civil oIglmízada damo a representatividade e o controle Socialexigido para este GIRS.
c 81
82
Em seguida, fez-se apresentaç.ãoalrnvés de mapas d•• bacias hidrogrúficas nas quais estão
os municipios integrantes do CONSIRES. Dando contínuid.,de a apresentação foi mo do um
.dos

Co:) 83 registro fotográfico dos evento. já realizados, com destaque para a reunião de abertura rrida no
84 dia cinco (05) de maio de 2015 e das viSilastécnicas aos municípios de AlagoiJiba e Guara ira, que
U 85 já dipoe de Decreto Muni<:Ípalque institoiu estes Comílês. Também foi mostrndo o novo ~jo dos
86 polos de mobilização, em dois Polos de mobilização social, ficando no Polo 'OI, o municipiode
t.: 87 A1agoinba como SEDE do Polo e os município. de Casserengue, Cuitegí, Sehana, Banineira. e
o 88
89
Riachão e o Polo 2, com sede em Guarabirn e os municipios de I!apororoai, PilpirilUbaj Belém,
Sertàozinho, Lagoa de Dentro, Logradouro e Capim. " 1,1
t.l 90 Nas visitas técnicas pode-se obseIVar in loco as condições de equipam';'to. e::' s de
o 91 apoio ao Sistemade limpeza urbana e manejo de residuos sólidos no. dois muniCípios,inc . o soa
92 destinação fina1,obtendo-se os registros das coordenada. dos pontos de interesi.,com a u '. ção ,de
U 93 equipamento de GPS. Além disso, as visitas serviram para coleta de dados e informações ~respeíto
94 da prestação dos serviços de limpeza mbana e manejo de resíduos sólidos nos referidos muhícípios.
c,;.. 95 Dando .Continuidadeforam mostrndas as etapas componentes da sequência de mi'bilização \>roposta
C;.) 96 para o PIGlRS-CONSIRES, que envoh_ reuniões com as Prefeituras, reuniões Com oi; grupos
97 temáticos, comitês de coordenação e executivo, oficina, seminários e audiênci~pública. S<indoeste
o 98 último evento destíoado a validação da _são fina1 do PIGIRS-CONSIRES. Por fim, c!dtacou-se
99 como ações urgente. para o CONSIRES. criação de uma Càmarn Técnica deS"""3D1eDt/>Básico
o 00 (compost. por professores de llÍVelsuperior e médio com conhec-ímentono tema: iros,
(;,)
Págína2de3
t.\
ti
o
o
t.\ I
152
(.1
t:
C
-------=-..::_~'_.- !
I,-
ç
()
t.l
C
C
r

~.
I.~

,
,
CONSIRES
cnub~tlnUI(RIIUICI"1n uslcunstuu!

(J
Q Figura 74 - Ata da reunião de definição dos municipios participantes, reaJada no dia
(;) 17-07-2015 (página 3 de 3).' i
o ~ PLANOllfffllMllHlClPA'- D~~~ "fTEG&ADADERE5íDUO~ : ~: ç.~.~~.IO.~~
C
01 tecnólogos., advogados). Também foi enfocado a importância do executIvo e SUas secftarias e
t> 02 respon,ável' pela limpeza mbana. fornecerem o, dado, atuais sobre o que for ,olicitado P"'i" a etapa
o 03
04
de elaboração do diagnóstico e demais etapas. Ainda ficODdecidido o apoio do executivo no P.."cesso
de mobilização dos membros do, comitê, e de representantes da sociedade C!viJpara as re~ que
C 05 acontecerão no, polo, de mobilização SOCJJll de modo a atender aas pnncipias legnis. A~gaçãO
(;) 06 do plano também Iicarà a cargo de cada executivo mnmcipaL Apó, a apreseIilação, foi a o espaço
07 para colocações do, participantes da reunião, que foram respondidas pelo reJ;tesenlanleda E •OSAM,
(;) 08 Jasé Dantas de lima. A proposta de metodologia do PllIIlode Mobilização sôciaI e de e1ab ração do
09 PIGIRS do CONSIRES apresentada foi, então.•pasta em ,'Otaçào e aprovadà por UNANIMIDADE.
(;..1 10 Nada mais havendo a tratar deu-se por encerrada a reunião. :
11 Eu, AguhDerlo lira, secretário desta retmião, assino a referida ata, junto com demais
t.: 12 presentes a esta reunião.
C
C
ti
(;.)
C
(;,)
O
C
t,;
C
tJ
é
C
O
tJ
C
(;..I
C
ti
t.:
(;.;
(.)
t,)

C
Página 3 de3
(.)
t.:
t.
t)
()
U
l)
C
, 'li
ê
t,;
c;;
t;
C
C
C • Notícias
t>
Figura 75 - Notícia sobre assinatura de contrato para criação do pl no.
t.!
t:
C i~~~~~ UI
c;; EilNlUra Orgal'llzacÍQnal • .;~
ACen~. fnformillijio

o ,.
I

C Zenóbio e integrantes do CONSIRES


t.! assinam contrato para criação de pl:ano
U de gestão integrada em resíduos sólidos
~
tJ
o encontro
- _. __ Crlli!la
.-.. ~-.•.-.
lo; realizado no Prédio do
C Sebme-GlNUllbim e teve 11 adeSSo di!
novo munkfpio pMlJ
. ,
itftegTwconsdrcio
t.! O prefe~ de Guaabira. Zen6b~ T~ci\no.
cM;lrlOu na t.lrde delóta lIerça-fei'o. (05J05) o
C COO"II1"IOpllrll.a criação do Plv\o.
lo1Ie'rmunicipill de Gest~ 'lntegl'ili:tll di:!
t> Re5iduos Sólidos. E:õte CQfltratollrma o
compromisso et'tfre aemPfesa 'f~pon&avel
tJ pelo plano,
SilMimlento
a ECOSAM
Ambienul
-GonS1.Jboria
Lula. ~ o
em

C CONSRES
Re&iduo,
- Comórcio
Sólidos, do qual
ln8r+micipal
Zenó1)io
de
&lIJa
(.I como \'ice.,pfe;síden~ da drelOriae a prefeita de AliiIQO.,ha, Alcione Belrão, é a:pit'Sidl:!llte.
que tunbém otSsnouo re~idD contrato~ente com lTIoll.í& 22prefuiZos qUI!rrUll'cl'Il'am
t..:' presença no enc(ln.-o, realizado no Sebfilre-Guv&bira.

Forrnfldopor 25 m~icípio5 ilr~ de Tacima, qUI!~djat'lte aprov~ dOl$gez'lOf'es


C pre$en~. pasn a inll!>gru o consórci:)o o CONSIRES vi:ia.m .,staJaçiode 1Jm aterro
6anitário. elimY1iltf1oo os ~tçO$ li.s li! implarltando ..-n.iI politica de wstentabilicfade.

t> atri!.~ de mehorias


coleta. t'~$pone,
no sistema de lmpe~ U!barl;" das cidad~. ~r.anget'ldo
m;mejD e di:spo&iljiiotn;,.l. a!êm da eclJcilÇão il.mbientaJ nos lTIlIIi:lpiDs
açól!6 de6de 'i!.

t..:' en\'Olvidos, .

Ao lalar $obre o plano de gestio,o engemero


t..:' Jose Dôlntas de Limill.da ECOSAM, ilPl"KenlDU,
enlTe ~tr06 lemas, i!lrei!llizaç<io de ~
t> dlllQr'lOslioo ilpOfrlando os prFiclpai:s problemas
relilWos ilsiluaçio illUilt dD3 rl!'ziOOo3 só6cfos em
t> cnda U"n dos municlpio:s "legrtll1~ do
CONSIRES; um en.Jdo de prosPlE!Cljão e cenãrio
t> que possam ofefecer um mehor
par" mehoria da quafldade na prestaljio
p~ejanento
dos
U M!~S. ; .

De i'lCOroo C'Om o prefeito Zenãblo. ilPÕ&;Kldo o IevUltunen1DpropttSbo pelo ptoilC'de gEntlio.


t.> hawrl1 a detr.iyão elo local onde 5tHl1cernrlruldo o i!lterro s.;cnitãrio, segundo crit"'rbs eomo:
oeupilJ'UTIa&eil de 25heelilfes, inabili!ldil.longe:de mllflG"lciai:s, ~s cu rlilChose per1tl
C de e$tr~m; pavimentadll5.

A preleitaAlcbne classifICOu a assnl:1Urado contra;;, como um "Importante pas.sQ para a


t.: concrl!'~i;o do plano de residuos sólIdos., elapafurdmnentalpilJi!l i!Iv.vlljer a:;defioiçõe&
p.a li com;'nJeão do fl1l'!lTO SClnil;!trio.
t.> Fonte: http://~.guarabira.pb. gov.br/zenobio-e-prefkitos-que-i~tegram -0-
t.>
<

consires-assinam -contrato-para -criacao-de-plano-de-gestao-integrada -em~residuos-


C solidos/. Acesso em: 18 set. 2015.
t.:
C
o
u
U
(..1
U
t.>
U
--
CONSIRES
ti Ut.CIII1HIIUltl"llt I[IIIIU nU'1!

-.. Figura 76 - Notícia sobre a oficina participativa.

•••• i
- Início AcidacE .•. Legislaçã:J .•. Estrutura Organizacional
,I
.•. ~ à inform<Ção

•••• CONSI RES promove oficina partici lativa


para definir melhorias nos serviços e
-- limpeza urbana
•••• Publicado em 13 df! .agCMl1Dde 2015 r::IlHliJD
I,
O Consórcio Intermunicipal de Residuos
Sólidos (CONSIRES), o qual faz parte a
Prefeitura de Guarabira juntamente com
mais 16 municípios, reuníu membros da
sociedade civil organizada que darticiparam
de uma oficina participativa do ~Jano
Intermunicipal de Gestão Integrada de
I
Resíduos Sólidos (PIGIRS). O P efeito
Zenóbio e o secretário Raimund Macedo
(Educa;:ão) marcaram presenç neste
encontro, tal com o a prefena de
Sertãozinho, Márcia Mousinho. mbos os
gestores municipais integram a diretoria do CONSIRES, que tem como presidente a prefeita
de Alagoinha, Alcione Beltrão. I
A ofcina aconteceu na tarde desta quinta-feira (l311J8),no aucitório do INSS. De :!v::ordocom
,
o DL José Dantas, consultor técnco da Ecosam, empresa responsável pela elaboração do
PIGIRS, o objetivo deste encontro é trazer a visão da popula;:ão, dos representarites dos
•••• muncípios presentes, acerca das carências e das de/ciências encontradas nos serviços de
••• limpeza urbana para trabalhar a etapa seguinte, um planejamento de todas as açbes afim de
que haja melhorias na prestação de serviços deste setor. I
Esta oficina aconteceu em três cidades que serviram de polos para as outras quejintegram o
I

- CONSIRES, ou seja, a oficina realizada em Guarabira englobou tanlbém os mun~ipios de


Capim, Itapororoca, Lagoa de Dentro, Pirpirituba, Logradouro (ausente), e Sertão inho. Pela
manhã, foi realizado este mesmo encontro em Alagoinha, envoivendo também os municípios
de Cuitegi, Belém e Serraria. Para finalizar esta etapa, haverá mais uma oficina p ra os
muncípios de Bananeiras. Casserengue, Riachão, Duas Estradas e AracagL
.•.. Fonte: http://www.guarabira.pb.gov.br/consires-promove-oficina -parti cip tiva -para-
definir-melhorias-nos-servicos-de-Iimpeza-urbana/. Acesso em: 18 selj.2015,

- ._-
155

-..
,,
\ \

Q
RQ
~ •
--,
"',

~...,

I
REFERE
,. ~ CIAS
BIBLIOG FICAS
I

\
ECOSAM - CONSULTORIA EM SANEAME
AMBIENTAL LTOA. \
\ \
i I

'-

••••
CONSIRES
CIUtlClIllIUIUICIUI U UIIU" Ull"~

•••• 13 Referências Bibliográficas , , ,I ,


••••
AESA. Agência Executiva de Gestão das ~guas do Estado da Paralba. Dl~pomvel em:
http://www.aesa.pb.gov.br/. Acesso em: 06 JU!' 2015. I
,
BANANEIRAS. Prefeitura Municipal de Bananeiras. Disponível em:
http://www.bananeiras.pb.gov.br/. Acesso em: 06 ju!. 2015, I
BRASIL. Lei Federal N° 12.305/2010, de agosto de 2010 ..Institui a pOlíti~aINa~ional de
Resíduos Sólidos Brasília: Diário Oficial da Umão, 20 IO. Dls omvel em
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/201 0/lei/112305,h >, Acesso
em 29 maL 2015.

BRASIL. Lei Federal N°. 11.445, de 5 de outubro de 2007. Estabelece s diretrizes


•••• nacionais para o saneamento básico e dá outras providências, i
I
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Cemitérios como fonte Jotencial de
contaminação das águas subterrâneas. Região de Cuiabá e Várzea Graride - MT -
"- Brasília: Funasa, 2007. I

"-
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA. Resolução nO307. DOU nO. 136, de 17.07.2002. Brasília - DF, p002.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio iAmbiente


CONAMA. Resolução nO335. DOU nO. 101, de 28.05.2003. Brasília - DF, F003.
,
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio ~biente -
•••• CONAMA. Resolução n° 358, DOU nO.84, de 4.05.2005, Brasília - DF. 20D5,
,
"-
'- BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio kmbiente -
CONAMA Resolução nO.448. DOU nO, 14. 101, de 19,01.2012. Brasília 2012. -PF,
"- ,
"- BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Planos de Gestão de Resíduos Sólldos: manual
"- de orientação. Brasília, 2012.
"- CPRM. Companhia de Pesquisa de Re~ursos Minerais. 2005. Projeto Cadastro de Fontes
"- de Abastecimento por Agua Subterrânea, Disponí~el em:
"- http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios. Acesso em: 03 ju!. 20\5.

•••• DENATRAN. Departamento Nacional de Trânsito, 2015. Disponível em:


<http://www.denatran.gov.brl> . i
•••• IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2014. DisJonível em:
http://cidades.ibge,gov.br/. Acesso em: 03 ju!. 2015, I
IDEME. Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da par4íba. Anexo
Estatístico PIB dos municípios da Paraíba 2012. DisPinível em:
"-
"- í
••..
-
---------------------;;-1' ri -~
c "

\
to)
t,., I it
"t,;
Eco'S, am
~l''''i'.lttr(''" '~nf~l",~IlHlJi'f"'tl11>
t,) .I

t:
t,) http://www.ideme.pb.gov.br/. Acesso em: 03 jul. 2015. i
o INFOSAUDEPB. Portal da Saúde do Governo do Estado da 'Paraíba. Di~ponível em:
'(;.>-> http://infosaudepb.saude.pb.gov.br/. Acesso em: 28 mai. 2015. !
I
. - I
~ MINISTERIO DA EDUCAÇAO. Disponivel em: http://www.mec.gov.br/. Acesso em:
o 29 mai. 2015.

'"
tJ
C;;)
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sala de Apoio à Gestão Estratégica. Dis~onível em:
http://portalsaude.saude.gov.br/. Acesso em: 03 jul. 2015.

(,) PNUD. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. TLAS DO


DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL. 2013. Disp nivel em:
ú http://atlasbrasil.org.br/2013/ranking. Acesso em: 03 jul. 2015.
(;)
t,) PORTAL ODM. Objetivos do Desenvolvimento do Milênio. DiSJ10nível em:
http://www.portalodm.com.br/. Acesso em: 03 jul. 2015.
tJ
~ SNIS. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Dis onível em:
C http://www.snis.gov.br/. Acesso em: 03 jul. 2015. I
t,) i
..., SOUSA, E. G. de; FONSECA, M. B. Políticas Públicas Voltaqas ao Homer do Campo
- o PRONAF em Bananeiras-PB. Trabalho de Conclusão de Curso. UAB, 201 I.
(,)
t.>
o
U
t,.\
~
t.>
~
')
t)
o
o
~
o
(,)
(,)
Co)
t>
(;,)
(;)
u
t) 158
u
!
u 1-
() ~:,.~~-~-

Você também pode gostar