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EQUIPE DE ELABORAÇÃO
PARTE I
Bruno Luiz Melo Rocha
Engenheiro Clínico
PARTE II
David Rodriguez Quintas
Engenheiro Eletricista
REVISÃO
Daiane Celestino Melo
Danielli Nunes de Oliveira Costa
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LISTA DE DEFINIÇÕES
Calibração: Operação que estabelece, sob condições especificadas, numa primeira etapa, uma relação
entre os valores e as avaliações das incertezas de medição fornecidos por padrões e as indicações
correspondentes com as incertezas associadas; numa segunda etapa, utiliza esta informação para
estabelecer uma relação visando a obtenção dum resultado de medição a partir duma indicação.
Edificação: Produto constituído pelo conjunto de elementos definidos e integrados em conformidade
com os princípios e técnicas da Engenharia e da Arquitetura para, ao integrar a urbanização,
desempenhar funções ambientais em níveis adequados.
Ensaio de Segurança Elétrica: Teste para descobrir eventuais fugas de corrente elétrica do
equipamento para o paciente.
Fiscalização: Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e
seus prepostos, objetivando a verificação do cumprimento das disposições
contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos.
Inspeção Predial: Avaliação rotineira detalhada para verificação de um fato, de uma situação, de um
funcionamento referente à edificação que exige uma série de procedimentos na busca da qualidade
pretendida e a garantia da durabilidade.
Manutenção Corretiva: Atividade assistencial técnica dada ao equipamento quando ocorre um defeito
que o impossibilita manter o funcionamento do sistema (“falha concreta”), obrigando a interrupção
de forma imprevista. É recomendável nos seguintes casos de equipamentos: stand by, baixo custo
de reposição, curta vida útil para obsolescência técnica, alta simplicidade e equipamentos cuja curva
de falhas é exponencial.
Manutenção Corretiva de Infraestrutura: ação efetuada, após a ocorrência de uma pane, destinada
a recolocar um item em condições de executar uma função requerida.
Manutenção Preventiva: a norma ABNT NBR 5462:1994 define como: “Manutenção efetuada em
intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade
de falha ou a degradação do funcionamento de um item”.
Manutenção Preditiva: ação que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com base na
aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de supervisão centralizados ou
de amostragem, para reduzir ao mínimo a manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva.
Manutenção Programada: ação preventiva efetuada de acordo com um programa pré-estabelecido.
Ronda Geral: É a rotina de verificação (in loco) de problemas em Equipamentos Médico-Hospitalares,
por meio de visita técnica, junto a todos os setores da instituição, visando antecipar a comunicação
entre as partes e verificar a ocorrência de eventuais reclamações de funcionamento dos EMH.
Ronda Setorial: É a rotina de inspeção (in loco) detalhada em Equipamentos Médico-Hospitalares
junto a setores críticos da instituição, que inclui testes funcionais e verificação de parâmetros, visando
averiguar o correto funcionamento de todos os EMH do setor, reduzindo a probabilidade de falhas
ou a degradação do funcionamento de um item.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Fluxogramas de manutenção corretiva...................................................................................... 30
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LISTA DE QUADROS
Parte I
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LISTA DE QUADROS
Parte II
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LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
ECG – Eletrocardiograma
MC – Manutenção Corretiva
MP – Manutenção Preventiva
SE – Segurança Elétrica
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...................................................................................................................................................15
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................................... 16
3. CONDIÇÕES DA MANUTENÇÃO..................................................................................................................18
5. RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS................................................................................................................... 19
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6. GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS MÉDICO HOSPITALARES.............28
6.4.3. Rotina de Serviços Terceirizados para equipamentos sem garantia e com contrato de
manutenção ......................................................................................................................................................................... 31
6.4.4. Rotina de Serviços Terceirizados para equipamentos sem garantia e sem contrato de
manutenção......................................................................................................................................................................... 32
6.6. Calibração..................................................................................................................................................................... 39
6.8. Rondas............................................................................................................................................................................ 41
6.8.1. Gerais............................................................................................................................................................................ 41
6.8.2. Setoriais...................................................................................................................................................................... 41
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7. EQUIPAMENTOS MÉDICO HOSPITALARES DA POLICLÍNICA..........................................................41
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................................41
REFERÊNCIAS............................................................................................................................................. 42
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................... 54
2.1. Contratação...................................................................................................................................................................54
3.1.1. Arquitetura.................................................................................................................................................................. 56
3.1.3. Paisagismo................................................................................................................................................................. 56
3.1.4. Pavimentação........................................................................................................................................................... 57
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3.2. Fundações e estruturas...................................................................................................................... 57
3.2.4. Fundações................................................................................................................................................................60
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3.6. Instalações Mecânicas e Utilidades.................................................................................................. 65
3.6.1. Ar condicionado......................................................................................................................................................66
3.6.2. Oxigênio.................................................................................................................................................................... 73
3.6.3. Ar Comprimido....................................................................................................................................................... 73
3.6.4. Vácuo.......................................................................................................................................................................... 74
3.7. Periodicidade....................................................................................................................................... 74
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................................... 89
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................................90
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APRESENTAÇÃO
As Policlínicas inauguradas em diversas Regiões de Saúde do Estado da Bahia a partir de 2017, vem
modificando a realidade sanitária dos baianos, por meio do atendimento clínico especializado e do
apoio diagnóstico por imagem, preenchendo vazios assistenciais e dando resolutividade à Atenção
Básica, além de favorecer o acesso aos usuários e a integralidade da assistência à saúde.
No entanto, para manter o pleno funcionamento e a qualidade dos equipamentos e serviços ofertados
nas Policlínicas é imprescindível um adequado gerenciamento da manutenção de equipamentos
médico-hospitalares e da infraestrutura predial.
Com vistas a apoiar os Gestores neste planejamento, a SESAB, por meio do Programa de
Fortalecimento do Sistema Único de Saúde na Região Metropolitana de Salvador – PROSUS,
desenvolveu este Manual que se baseia em conhecimentos práticos e pesquisas técnicas disponíveis
na literatura especializada, com o intuito de facilitar o gerenciamento e a implantação de rotinas de
manutenção nas Policlínicas do Estado da Bahia.
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PARTE I
PLANO DE MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
MÉDICO HOSPITALARES
1. INTRODUÇÃO
Nesta parte será apresentado os requisitos mínimos de um plano de manutenção dos equipamentos
médico-hospitalares para as Policlínicas. Esse plano de manutenção orienta os Gestores quanto a
implantação da equipe de Engenharia Clínica necessária para planejar e sistematizar a manutenção
preventiva, a calibração e os ensaios de segurança elétrica, requisitos essenciais para manter o
desempenho, qualidade e segurança dos equipamentos médicos. Dessa forma, assegurar o
funcionamento dos equipamentos médico-hospitalares e promover a assistência adequada aos
usuários da Policlínica.
Sendo assim, a equipe de Engenharia Clínica tem como objetivo principal garantir a segurança,
eficiência e efetividade no uso dos equipamentos médico-hospitalares, controlar a manutenção e
aumentar a disponibilidade no uso dos EMHs.
Engenheiro Clínico................................................................... 01
Auxiliar de Escritório................................................................. 01
Técnico em Equipamentos Médicos......................................... 01
TOTAL DE PESSOAL = 03
Quanto a carga horária de trabalho do Engenheiro Clínico, sugere-se que na fase inicial de
implantação, este permaneça por pelo menos 6 meses (40 horas semanais) lotado dentro da
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Policlínica, objetivando treinar sua equipe, planejar e elaborar os cronogramas de manutenção,
elaborar checklists de procedimentos de manutenção preventiva, planejar a calibração e teste
de segurança elétrica de todos os equipamentos médico hospitalares conforme os manuais dos
fabricantes e histórico dos equipamentos. A Engenharia Clínica deve realizar a implantação de
um software para gestão do parque tecnológico, bem como planejar e elaborar o cronograma de
capacitação continuada dos profissionais de saúde.
Após este período, realizadas todas as tarefas conforme cronograma de atividades a seguir,
sugerimos que o Engenheiro Clínico esteja lotado dentro da Policlínica com carga horária mínima
de 8 horas semanais.
CARGA
ITEM CATEGORIA QUANT. HORÁRIA
SEMANAL
1 ENGENHEIRO CLÍNICO 01 8
2 AUXILIAR DE ESCRITÓRIO 01 40
3 TÉCNICO EM EQUIPAMENTOS MÉDICOS 01 40
No Quadro 2 são descritos os recursos humanos, materiais e de contratos externos necessários para
implantação do grupo de Engenharia Clínica na Policlínica.
No Quadro 3 é descrito a área física disponível para a Engenharia Clínica na Policlínica, sendo
estas áreas utilizadas para armazenamento de equipamentos e insumos, gerenciamento do parque
tecnológico e manutenção dos equipamentos médico-hospitalares.
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QUADRO 3. Área física disponível para Engenharia Clínica na Policlínica.
No cronograma de atividades abaixo segue especificada para cada etapa a atividade a ser realizada
de implantação do grupo de Engenharia Clínica.
SEMANAS
10
9
8
7
ATIVIDADES
6
5
4
3
2
1
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
3. CONDIÇÕES DA MANUTENÇÃO
As condições de manutenção são muito favoráveis, pois se trata de uma edificação nova, projetada e
construída para a finalidade de expansão e melhoria de assistência à saúde. Todos os equipamentos
médico hospitalares são novos, montados e testados pelos fabricantes ou prepostos autorizados,
com cobertura de garantia de 02 (dois) anos, com exceção a alguns equipamentos médicos de
baixa complexidade, conforme (ANEXO 01). Vale observar que durante a fase de cadastramento
dos equipamentos estes fatos deverão ser registrados no sistema de gerenciamento.
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4. ROTEIRO PARA GERENCIAMENTO DE
MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS
Do Equipamento é importante:
• Conhecer sua vida útil;
• A rotina de manutenção;
• A análise de detecção de falhas;
• Garantir a presteza e a confiabilidade;
• Nível de complexidade de manutenção (ANEXO 01).
5. RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
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É necessário gerar um CÓDIGO, alfa numérico, com 07 a 10 dígitos, sendo:
X X - X X 9 9 m m a a
Nesta lógica de codificação, as duas primeiras letras definem o tipo de serviço dentro do EAS, no
caso, ER – Serviço de Ergometria e OF – Serviço de Oftalmologia.
As duas letras depois do hífen, definem o tipo de equipamento, no caso, CV – Cardioversor e LF –
Lâmpada de Fenda.
Os dois primeiros algarismos definem a ordenação do equipamento por tipo – 01 e 13.
O sétimo e o oitavo dígito (mm) representam o mês de aquisição.
Os dois últimos dígitos (aa) representam o ano de aquisição.
A criação de uma lista de códigos de serviços e uma lista de códigos de equipamentos são
importantes para promoverem facilidade no cadastramento e consulta dos equipamentos.
Por exemplo, para POLICLÍNICA, segue uma lista de códigos e serviços (Quadro 5), e lista com
códigos e definição de equipamentos (Quadro 6).
CÓDIGO SERVIÇO
GO Ginecologia Obstetrícia
GT Gastroenterologia
OT Otorrinolaringologia
OF Oftalmologia
ER Ergometria
UR Urologia
EN Endocrinologia
RA Radiologia
RM Ressonância Magnética
CÓDIGO SERVIÇO
VP Ventilador Pulmonar
BE Bisturi Elétrico
RX Equipamento de Raio-X
CV Cardioversor
MM Monitor Multiparâmetros
US Equipamento de Ultrassom
EE Esteira Ergométrica
TM Tomógrafo
Equipamento de Ressonância
ERM
Magnética
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A metodologia apresentada é uma sugestão, pois no caso da aquisição de um Software/Ferramenta
de Gestão do parque tecnológico, este já irá sugerir uma ordenação própria.
Após definido o código do equipamento é necessário o preenchimento dos itens 01 e 04 do
Formulário para cadastramento individual de equipamento (Quadro 7), ou seja: Fabricante, Modelo,
Número de Série e Valor atualizado da aquisição.
Na segunda parte do Formulário é utilizado um questionário, inicia no item 05 até o 13. Nessa fase
foi desenvolvida para a avaliação de algumas características atuais de operação e manutenção do
equipamento.
Formulário número: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
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Na ficha de cadastro de equipamento deve ser criado um número identificador para ordenação
numérica e de fácil localização para preenchimento pelo encarregado do setor de engenharia
clínica.
Os itens de avaliação do questionário (5 a 13) são importantes para caracterização dos equipamentos,
ou seja:
• Tipo e quantidade do equipamento no serviço/unidade;
• A frequência de quebra de cada equipamento/serviço;
• Idade do equipamento;
• Taxa de utilização por equipamento;
• Número de pessoas autorizadas a operar;
• Número de pessoas treinadas para operar este equipamento;
• Tempo de ociosidade durante a manutenção;
• Número de atendimentos que deixam de ser feitos por falta do equipamento;
• Se existe possibilidade de rearranjo do equipamento no serviço/unidade;
• Se existe equipamento de reserva;
• Taxa de ociosidade dos equipamentos;
• Problemas existentes para operação;
• A média diária de atendimentos;
• A capacidade ociosa do serviço;
• Os problemas e as limitações existentes para execução dos serviços;
• O tipo da manutenção executada.
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• Classificação dos equipamentos por grupo de compatibilidade;
• Infraestrutura física necessária.
• Tipos de contratos;
• Perfil e cálculo do número de pessoas.
A engenharia clínica não tem condições de dar suporte a 100% do parque instalado por meio de
serviço interno. Dessa forma, torna-se imprescindível a Policlínica contratar serviços externos para
manutenção dos equipamentos de alta e média complexidade, isto se deve ao fato de não possuir
simuladores e Jigs de testes exclusivos dos fabricantes que não são fornecidos pelos fabricantes,
bem como alguns simuladores são aparelhos de alto custo e obrigatórios para a realização da
manutenção, além do corpo de técnicos não serem especializados para realizar manutenções
nestes equipamentos.
De acordo com CALIL&TEXEIRA (1998), no Brasil, os equipamentos sob contrato de manutenção
externa, em média, representam de 4% a 10% do parque tecnológico instalado, em termos de
quantitativo. Por outro lado, esses equipamentos que têm manutenção com pessoal externo, podem
atingir de 30% a 60% do valor do parque instalado.
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Levando-se em conta que a maioria dos equipamentos são novos, com o prazo mínimo de garantia
do fabricante de 01 (um) ano, sem custos de manutenção para o cliente, vamos trabalhar com a
previsão de manutenção interna para equipamentos de baixa complexidade.
Para os equipamentos de média e alta complexidade, tendo em vista a possibilidade de mudanças
programadas ou não da equipe médica e de enfermagem, o gestor de engenharia clínica deve
negociar juntamente com a Administração da Policlínica a realização de capacitação e reciclagem
periódica dos profissionais que irão operar os equipamentos.
A decisão sobre o tipo de manutenção interna ou externa deverá ser tomada pela Administração da
Policlínica, tendo como conhecimento as necessidades de recursos materiais, humanos e financeiros
para cada grupo de equipamento.
Seguem alguns requisitos que podem ser utilizados para decidir entre manutenção interna e externa:
• Existência de pessoal treinado;
• Documentação técnica;
• Existência de equipamento de teste e calibração;
• Proximidade do fabricante;
• Aquisição de peças originais.
Apresentamos a seguir (Quadro 8) uma sugestão para auxiliar a decidir entre a realização
de manutenção interna ou externa, que consiste no preenchimento de um quadro para cada
equipamento, que se atribui uma pontuação para cada parâmetro colocado.
EQUIPAMENTO
GRUPO PARÂMETRO PONTOS
1 Solicitação da administração Variável
2 Necessidade de rápido “tempo de resposta” Variável
Existência de pessoal treinado 10
3 Pessoal qualificado, mas não treinado 8
Pessoal com baixa qualificação técnica 0
Fácil acesso a peças de reposição 2
4 Relativa dificuldade para obter peças de reposição 1
Impossibilidade de obter peças de reposição 0
Existência de equipamentos de testes e ferramental 2
5 Existência apenas de ferramental 1
Inexistência de ferramental e equipamentos de testes 0
Existência de documentação técnica 2
6
Inexistência de documentação técnica 0
A seleção de cada grupo tipo de equipamento para manutenção interna é feita através da soma
algébrica dos grupos 03+04+05+06, que deve atingir um mínimo de 13 (treze) pontos.
O grupo 1 foi colocado na tabela pois é um parâmetro totalmente político, definido pelos gestores
da Policlínica, que pesa fortemente na decisão do responsável da engenharia clínica.
O grupo 2 leva em consideração a resposta rápida da engenharia clínica, é uma decisão gerencial.
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5.3.3 Tipos de Contratos de Manutenção a serem adotados
Entre os vários tipos de contratos usados para manutenção externa de equipamentos hospitalares
sugerimos duas alternativas:
1. Contrato de serviço por período determinado:
O mais utilizado que inclui a mão de obra para manutenção corretiva no valor do contrato entre a
unidade de saúde e a empresa prestadora de serviço. É feito para equipamentos mais sofisticados
(raio-x, ressonância magnética, tomografia computadorizada, acelerador linear e ultrassom).
2. Contrato de serviço sob demanda:
Podemos destacar duas modalidades: solicitação do conserto para empresas prestadoras de
serviço com preço e qualidade de trabalho, e contrato com uma empresa específica de um grupo
de equipamento, em que a solicitação seria feita sob demanda.
2. Manutenção externa por meio de contrato com empresa, com fornecimento de mão de obra
especializada, ferramentas de manutenção mecânica e eletrônica, equipamento específico para
testes, calibrações e ajustes informatizados, ferramenta computacional para gestão do parque
tecnológico. Esta decisão deverá ser tomada em função dos custos elevados com admissão de
pessoal próprio.
Para facilitar a melhor decisão no plano de manutenção, com relação ao dimensionamento de pessoal
interno, necessidade de criar uma equipe própria, fazer grande desembolso com ferramentas ou
contratar uma empresa externa, vamos considerar o tempo médio gasto entre duas manutenções de
um mesmo equipamento (TMF), levantado pelo Centro de Engenharia Biomédica da Universidade
Estadual de Campinas (UNICAMP). O quadro a seguir mostra os valores da TMF em meses para
alguns equipamentos médicos:
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QUADRO 9. Valores da TMF
TMF TMF
EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO
(meses) (meses)
Aparelho de raio-X 09 Foco cirúrgico 5,5
Aspirador cirúrgico 24 Lâmpada de fenda 08
Autoclave 10 Laringoscópio 15
Balança
30 Mamógrafo 4,5
antropométrica
Bisturi elétrico 4,5 Mesa cirúrgica 7,5
Cardioversor 10 Mesa ginecológica 30
Monitor fisiológico/
Colposcópio 8,5 7,5
Multiparâmetro
Detector fetal 15 Oftalmoscópio 20
Eletrocardiógrafo 06 Otoscópio 30
Eletroencefalógrafo 2,5 Oxímetro de pulso 09
Estetoscópio 09 Ventilador pulmonar 03
Um outro ponto a ser considerado nesse cálculo é a produtividade do funcionário. Embora ele
esteja presente no hospital, nem sempre está na oficina reparando um equipamento. De um
modo geral a literatura (Bronzino, 1992) sugere que seja usado um valor aproximado de 70%.
Embora bastante otimista para um cálculo inicial, esse valor deverá ser ajustado de acordo com a
produtividade medida no desenvolvimento do trabalho pelo grupo de engenharia clínica.
Assim adotando o valor de 70% para a produtividade, o tempo total no período de um ano que o
técnico estará realmente consertando um equipamento, ou seja, o tempo real para manutenção
(TMC), será de 1.260 horas.
Para o cálculo anual da quantidade de horas de trabalho necessárias para manutenção corretiva
(NHT/ano) de todos os equipamentos do mesmo tipo, temos:
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Utilizando o mesmo procedimento de cálculo acima para todos os equipamentos enquadrados pelo
grupo para manutenção corretiva interna e somando todos os tempos (NHT/ano) obtidos, teremos
o número total de técnicos necessários para a manutenção corretiva interna, obtido a partir da
divisão do resultado deste somatório pelo TMC.
Abaixo são detalhados os principais equipamentos (Quadro 10) e ferramentas (Quadro 11) necessários
para realização de manutenções corretiva e preventiva, calibração e testes de segurança elétrica
pela equipe de Engenharia Clínica.
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16 Chave de fenda cotoco 1/4” x 1 1/2 ” 1
17 Chave Philips cotoco 1/4” x 1 1/2 ” 1
18 Chave de fenda angular dupla 3/8”x6” 1
19 Chave teste neon 1
20 Jogo de chave Allen de precisão 0,05 mm a 5 mm 1
21 Lanterna tipo caneta 1
22 Maleta tipo executivo com duas divisórias 1
• Documentação técnica
Nem todos os equipamentos existentes na Policlínica possuem documentação técnica que auxilie
sua manutenção. Assim, logo que o grupo de Engenharia Clínica for implantado, seu responsável
deve visitar os vários serviços clínicos e reunir toda a documentação relativa aos equipamentos
médicos da Policlínica, inclusive os manuais de operação ainda existentes. Com isso, é possível
identificar a documentação faltante e tentar providenciá-la junto ao fabricante ou a outros EAS que
possuam o mesmo equipamento. Por essa razão, é necessário programar uma reserva financeira
para a aquisição da documentação dos equipamentos com maior prioridade, ou seja, daqueles que
terão manutenção interna e que foram priorizados de acordo com a tabela de decisão apresentada
na Seção 5.3.2.
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- Instalação: trata-se da etapa em que a empresa ofertante do equipamento deverá emitir
um parecer sobre as condições de pré-instalação do equipamento no local desejado pela
EAS, envolvendo as exigências ambientes, de energia ou qualquer outro pré-requisito para
sua instalação.
No Anexo D é apresentado um modelo sugerido de ficha de controle mensal para levantamento dos
indicadores, descritos acima, para auxílio ao gerenciamento do grupo de Engenharia Clínica.
De acordo com a literatura (Bronzino, 1992), o custo de um grupo de manutenção de equipamentos
médico hospitalares deve ficar entre 5% a 9% do valor do parque de equipamentos mantidos em
operação.
Para equipamentos de alto custo e complexidade (ultrassom, mamógrafo, raio-x, tomógrafo
computadorizado, ressonância magnética) os valores contratuais de mão de obra ficam entre uma
faixa de 4,5% a 9% do valor do equipamento novo. Para equipamentos de mais baixa complexidade,
esses valores são bastante flutuantes (de 15% a 35% do valor de um equipamento novo) e dependem
muito da negociação do hospital com as empresas.
A recomendação da literatura é que o custo total do grupo de manutenção de equipamentos
médico hospitalares (Engenharia Clínica) não ultrapasse a 7% do valor do parque de equipamentos
que ele efetivamente mantém. Valores acima dessa referência podem servir como argumento para
a desativação do grupo e contratação de serviços externos, tendência seguida por hospitais de
países mais desenvolvidos.
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6.4. Manutenção Corretiva
Vamos mostrar os passos que devem ser seguidos quando um serviço de manutenção corretiva é
solicitado por um usuário do equipamento.
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A O.S. é encerrada e arquivada para posterior utilização no controle periódico do rendimento do
grupo de engenharia clínica e monitoramento da qualidade do parque tecnológico. Deste documento
devem ser extraídas as seguintes informações:
• Número e tipo de falhas ocorridas no equipamento;
• Comparação das falhas;
• Tipo e número de peças que foram substituídas;
• Custo dos serviços tanto interno como externo;
• Datas e horas das realizações de cada serviço.
Para a aquisição de peça, não disponível no estoque, o técnico deve fazer sua especificação através
do fornecimento do número de referência (código) do fabricante.
Se a peça for importada, precisa de um planejamento junto ao órgão público, para ser atendido
os passos de importação e pagamento de impostos (Por exemplo: tubo de RAIO X, lâmpadas
especiais, eletrodos, baterias e células de oximetria).
Figura 2. Fluxo A.
A informação relativa a peça a ser adquirida para o reparo de um equipamento deve ser a mais
completa possível, segue no Anexo E um modelo de Ficha de Solicitação de Compra de Material.
6.4.3 Rotina de Serviços Terceirizados para equipamentos sem garantia e com contrato de
manutenção
Esta rotina (FLUXO B) deverá ser executada nos casos em que o equipamento com defeito esteja sob
regime de contrato de manutenção com empresa terceirizada (assistência técnica), sendo necessária
atenção ao serviço prestado pela empresa nos casos que acha necessidade de substituição de
peças para que seja realizada conforme estabelece o contrato de manutenção firmado.
31
Figura 3. Fluxo B.
6.4.4. Rotina de Serviços Terceirizados para equipamentos sem garantia e sem contrato de
manutenção
Esta rotina (FLUXO C) poderá ser executada caso a gerência da engenharia clínica perceba a
impossibilidade de execução da manutenção do equipamento pela equipe de manutenção interna.
32
Figura 4. Fluxo C.
Nesta rotina (FLUXO D), o responsável deverá entrar em contato com a assistência técnica (fábrica,
representante local ou empresa prestadora de serviço autorizada) e solicitar a presença de um
técnico. Para conhecimento, o Apêndice A apresenta a lista de todos os EMH que compõem o
parque tecnológico das Policlínicas de Saúde e os prazos de garantia exigidos nos editais de
aquisição destes equipamentos.
É importante mencionar que, de acordo com os editais de aquisição dos EMH da SESAB, durante o
período de garantia o atendimento aos chamados técnicos para resolução de problemas com estes
não deverá ultrapassar 48 (quarenta e oito) horas úteis para chegada da equipe técnica na unidade
contemplada, no caso dos equipamentos instalados nas unidades da capital e região metropolitana
de Salvador e 72 (setenta e duas) horas úteis no caso dos equipamentos instalados em unidades
do interior do Estado. Estes serviços serão realizados sem ônus para a SESAB ou para a unidade
contemplada com os equipamentos, independentemente do local de entrega e instalação do
equipamento ser na capital, região metropolitana ou interior.
Além disso, ressaltamos que é exigido, conforme os editais de aquisição destes EMH que, no caso em
que seja necessária a remoção do equipamento da unidade para cumprimento da garantia, deverá
ser deixado em substituição um equipamento de igual funcionalidade, em perfeitas condições de
funcionamento para que não haja interrupção do serviço.
33
Figura 5. Fluxo D.
34
• Local que o equipamento pertence;
• Estado do equipamento, se em operação ou desativado;
• Grau de utilização do equipamento, sua importância;
• Obsolescência tecnológica.
Uma vez realizado o inventário dos equipamentos, pode-se iniciar a priorização através da utilização
dos seguintes critérios:
• Risco – O equipamento apresenta alto risco à vida do paciente;
• Importância estratégica – Possuem alto grau de utilização;
• Recomendação – Equipamentos com tipo de norma de fiscalização para seu funcionamento.
Tipo de equipamento: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Modelo: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Número de Série: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Fabricante: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
a. Aspirador Cirúrgico
Aplicação clínica: Dispositivo médico para remover, por aspiração, líquidos (fluidos ou sangue) do
interior do paciente durante o procedimento clínico e cirúrgico.
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Risco ao uso do equipamento: Problemas no funcionamento causam redução na capacidade de
sucção da bomba.
Inspeção visual:
• Gabinete; cabos de força; Plug AC/Conectores; fusível; mangueiras; alarmes visuais e
sonoros; filtros; controle e chaves; motor; copo coletor; indicadores/display e proteção
auto fluxo.
Testes funcionais:
• Resistências de terra (menor ou igual 0,50Ω); corrente de fuga (menor ou igual 300
eeA); fluxo máximo; limites de vácuo (máximo e mínimo); fluxo máximo na capacidade de
irrigação – mililitros por minuto – ml/min; regulagem da velocidade de irrigação – mililitros
por minuto – ml/min.
b. Cardioversor
Inspeção visual:
• Gabinete; Plug AC/Conectores; cabo de força; fusível; pás adulto, pediátrica e internas;
chaves; displays; cabeça térmica; indicadores de contato com a pele do paciente; circuito
de descarga interna automática e alarmes visuais e sonoros; e indicador de bateria
recarregada.
Testes funcionais:
• Tempo de recarga: menor que 10 segundos; sincronismo; energia entregue em J (Joule) e
percentagem de sustentação da bateria.
c. Autoclave
Inspeção visual:
•Gabinete; fusível; display; limpeza interna e externa; sensor de temperatura; lubrificação
da guarnição da porta; limpeza do gerador de vapor; purgador; câmera interna e externa;
vácuo e autoteste.
•Periodicamente deve-se realizar a limpeza do reservatório de água da osmose reversa,
realizar a troca dos filtros de água a medida que apresentem acúmulo de sujeiras, o que
pode acarretar no entupimento dos poros da membrana de osmose reversa promovendo
a falha no processo de esterilização da Autoclave.
Testes funcionais:
• Resistência terra; corrente de fuga; filtros (água/vapor/ar); sistema de osmose reversa;
válvulas; pressão interna e externa e produção de vapor.
d. Mesa cirúrgica
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e diagnósticos, possuindo comandos para perfeita acessibilidade e mobilização.
Risco ao uso do equipamento: Movimentos inapropriados durante a realização dos procedimentos
cirúrgicos.
Inspeção visual:
• Gabinete; portinholas; rodas e freios; guarnições bem encaixadas e presilhas.
Testes funcionais:
• Pinos; comandos manuais; caixa de câmbio; porcas; parafusos sem fim; pinhão; garfo;
anéis de borracha; mangueiras; pistões; bomba hidráulica; pedais de comando; manivelas
e flexão em geral.
Inspeção visual:
• Gabinete; cabos ECG; alarmes sonoros e visuais; cabo, conectores, braçadeira e manguito
de pressão não invasiva; cabo, conectores e sensor de oximetria; botões e teclado de
membrana; e indicador de bateria recarregada.
Testes funcionais:
• Resistência de terra; corrente de fuga; ECG – 5% de medida de tolerância; taxa de alarmes;
pressão não invasiva (ajustado em mmHg) ver (sistólica, diastólica e média); oximetria e
curva pletismográfica (SpO2 e pulso); temperatura; frequência respiração; percentagem
de sustentação da bateria.
Aplicação clínica: Disponível nos serviços de emergência, constituído de uma bolsa para insuflação
de ar e máscara para cobrir hermeticamente a face do paciente, permitindo a liberação de oxigênio.
Risco ao uso do equipamento: Furos e mau funcionamento na válvula podem reduzir o volume de ar
entregue ao paciente. Os ressuscitadores devem ser examinados pelo operador antes do uso, estes
procedimentos detectam a maioria dos problemas mecânicos.
Inspeção visual:
• Tubos; conectores; chaves de controle; máscaras; cilindros e reservatório.
Testes funcionais:
• Teste de vazamento do reservatório; válvula PEEP; membrana da válvula de oxigênio
excedente; conexão entre válvula e o reservatório; válvula de entrada do oxigênio; válvula
do paciente e tubos adaptadores.
Aplicação clínica: É usado com pressão positiva na insuficiência respiratória aguda grave.
Risco ao uso do equipamento: O problema mais comum com ventiladores é o risco do paciente em
adquirir pneumonia associada à ventilação. Pode ocorrer devido à falha no sistema de umidificação,
insuficiência cardíaca e baixa diurese.
Inspeção visual:
• Gabinete; monitor; cabo de força; fusível; mangueiras; conectores; indicadores display;
37
engates; filtros; umidificador; Blender (misturador de gases medicinais); acessórios; e
circuitos respiratórios.
Testes funcionais:
• Pressão de suprimento de gases; pressão via aérea; volume dos gases inspiratórios e
expiratórios; bolsa reservatório; concentração de oxigênio; frequência respiratória e relação
inspiração/expiração.
h. Oxímetro de pulso
Inspeção visual:
• Gabinete; alarmes sonoros e visuais; cabo, conectores e sensor de oximetria; botões e
teclado de membrana; fusível; curva pletismográfica; e indicador de bateria recarregada.
Testes funcionais:
• Resistência de terra; corrente de fuga; ECG – 5% de medida de tolerância; taxa de alarmes;
oximetria e curva pletismográfica (SpO2 e pulso); percentagem de sustentação da bateria.
38
Peças e botões ajustados sem Desajustes (folgas leves nos Falta de porcas e parafusos;
folgas. componentes). Botões frouxos e com folga.
6.6. Calibração
A calibração de equipamentos é uma operação que estabelece, sob condições especificadas, numa
primeira etapa, uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões
e as indicações correspondentes com as incertezas associadas; numa segunda etapa, utiliza
esta informação para estabelecer uma relação visando a obtenção de um resultado de medição
a partir de uma indicação. Essa operação garante a confiabilidade das medidas realizadas pelos
equipamentos, dessa forma mantendo a segurança dos equipamentos no uso clínico.
A realização da Calibração exige desenvolvimento de métodos padronizados de acordo as normas
da ABNT ou normas específicas aceitas pelo INMETRO para avaliação do equipamento médico
hospitalar. É importante ressaltar que, a norma NBR ISO/IEC 17025:2017 determina os requisitos
mínimos dos laboratórios que realizam calibração ou ensaio, assim como o conteúdo mínimo que
cada certificado de calibração e relatórios de ensaio que são os produtos a serem entregues pelo
serviço contratado pelos laboratórios.
Os padrões utilizados para realizar ensaio ou calibração devem estar devidamente calibrados e ser
rastreáveis pela Rede Brasileira de Calibração (RBC). Portanto, atendendo ao requisito normativo da
NBR ISO/IEC 17025:2017 sobre Rastreabilidade da Medição, onde menciona que todo instrumento
utilizado em Ensaio e/ou Calibração, incluindo instrumento para medições auxiliares, que tenham
efeito significativo sobre a exatidão ou validade do resultado do ensaio, calibração ou amostragem,
deve ser calibrado antes de entrar em serviço.
Tanto para os equipamentos críticos, que podem causar danos ao paciente, quanto os de menor
criticidade, devem ser calibrados ou submetidos a um ensaio de conformidade, se for o caso da
tecnologia. A periodicidade da calibração ou ensaio dependerá da demanda de utilização, após a
ocorrência de um reparo ou da capacidade do equipamento apresentar desvios nas medidas após
uma verificação funcional. Sendo assim, é importante, que o estabelecimento de saúde elabore
um plano de calibração de todo o parque tecnológico aplicável. Além disso, deve ser estabelecido
um treinamento contínuo dos colaboradores para identificar necessidades de uma verificação,
calibração ou ensaio.
O Quadro 14 a seguir apresenta a frequência de calibração indicada para alguns equipamentos
críticos presentes na Policlínica.
39
O mais recomendável é que a calibração dos equipamentos seja feita após a manutenção preventiva.
Assim será mais efetivo calibrar os equipamentos que estejam funcionando adequadamente. Essa
conduta será mais vantajosa para o EAS, pois fará um rastreamento dos equipamentos que estejam
aptos para funcionar, e os demais serão encaminhados para o serviço de manutenção.
As informações pertinentes para elaboração do plano de segurança elétrica devem ser retiradas
dos manuais técnicos dos equipamentos e das Normas de Segurança – NBR IEC 60601-1-2 e IEC
62353:2007.
De acordo com essa norma, os equipamentos se distinguem em três classes:
• Classe I: Peça ativa coberta por isolamento básico e aterramento de proteção, de modo a
possibilitar que partes metálicas acessíveis possam ficar sob tensão, na ocorrência de uma
falha de isolação básica;
• Classe II: Peça ativa coberta por isolamento duplo ou reforçado e não comporta conexão
ao sistema de aterramento para proteção contrachoques elétricos;
• Classe III: Fonte de alimentação interna.
As peças em contato com o paciente também recebem classificações, são elas:
• Tipo B: Peça aplicada no paciente aterrada. Não apresenta sistemas de isolação elétrica
(flutuante) entre partes aplicadas e rede elétrica, não sendo apropriada para aplicação
cardíaca direta;
• Tipo BF: Peça aplicada no paciente fluindo (condutor de superfície). É aquela cujo grau de
proteção é alcançado pela isolação entre partes aplicadas e rede elétrica e demais partes
aterradas ou acessíveis do equipamento médico;
• Tipo CF: Peça aplicada no paciente fluindo para uso em contato direto com o coração.
É alcançado pelo aumento da isolação das partes aterradas e outras partes acessíveis do
equipamento, limitando ainda mais a intensidade da possível corrente fluindo através do
paciente.
Vale ressaltar que, o tipo de classificação dos equipamentos eletromédicos consta em seus manuais
de operação.
B B 5 anos
BF BF 3 anos
CF CF 1 ano
Os testes de segurança elétrica realizados nos EMH, caso sejam realizados pela equipe de engenharia
clínica da Policlínica ou por empresa terceirizada, devem ser documentados com um Certificado
de Ensaio de Segurança Elétrica. Estes testes devem ser realizados de acordo com a norma IEC
62353:2007, essa norma trata-se de uma tentativa de uniformizar as práticas de avaliação da
segurança de equipamentos médicos em operação. Ao aplicar a IEC 62353:2007 garante-se as
exigências mínimas de segurança do equipamento médico em operação e são minimizados os riscos
40
durante a execução do próprio ensaio, reconhecendo que as condições praticamente laboratoriais
de execução dos ensaios da IEC 60601-1 podem não estar presentes no ambiente de testes pós-
fabricação.
Por recomendação da própria norma IEC 62353:2007, ela se aplica às seguintes situações:
• Testes antes do primeiro uso, depois de instalado o equipamento no local de uso;
• Testes periódicos;
• Testes pós manutenção.
Quatro tipos de ensaios são requisitados pela IEC 62353:2007: resistência de aterramento, corrente
de fuga, resistência de isolamento e funcional.
6.8. Rondas
6.8.1. Gerais
A rotina de verificação (in loco) de problemas em EMH é feito por meio de visita do gerente de
engenharia clínica, uma vez por semana junto a todos os setores da instituição, tendo como resultado
um documento formal assinado pelo Executor e pelos Chefes/Responsáveis dos setores (ANEXO
F). Tanto as rondas gerais quanto as setoriais são programadas pelo gerente de engenharia cínica.
6.8.2. Setoriais
A rotina de inspeção (in loco) detalhada em EMH junto a setores críticos da instituição, visando
averiguar o correto funcionamento de todos os EMH do setor, é feito pelo técnico da engenharia
clínica a cada semana, tendo como resultado um documento formal assinado pelo Técnico Executor
e pelo Chefe/Responsável do setor crítico inspecionado.
Sugere-se que a ronda setorial seja realizada quinzenalmente nos Consultórios Indiferenciados e
semanalmente nos demais setores.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
41
REFERÊNCIAS
BRONZINO, J.D. Management of medical technology: a primer for clinical engineers. Stoneham:
Butterworth-Heinemann, 1992. 452p
42
APÊNDICE A. Inventário de Equipamentos Médicos com Nível de Complexidade, Custo e Garantia
43
20 Desfibrilador M 5 R$ 12.266,39 R$ 61.331,95 2
21 Carro de curativo B 2 R$ 729,35 R$ 1.458,70 2
Carro de
22 B 5 R$ 2.130,00 R$ 10.650,00 2
emergência
Carro maca para
23 transporte de B 2 R$ 2.915,95 R$ 5.831,90 2
paciente
Carro para
24 dispensação de B 3 R$ 1.900,00 R$ 5.700,00 2
medicamentos
Colposcópio
25 M 1 R$ 11.810,00 R$ 11.810,00 2
ginecológico
Coluna
26 B 1 R$ 4.901,14 R$ 4.901,14 2
oftalmológica
Conjunto de
digitalização para R$ R$
27 A 1 2
Raios-X - Sistema 162.700,00 162.700,00
CR
Detector de
28 B 1 R$ 240,29 R$ 240,29 1
frequência cardíaca
Eletrocardiógrafo
29 M 2 R$ 4.558,82 R$ 9.117,64 2
12 canais
Eletroencefalógrafo
30 M 1 R$ 11.857,14 R$ 11.857,14 2
20 canais
Esfigmomanômetro
31 B 15 R$ 14,00 R$ 210,00 1
adulto
Esfigmomanômetro
32 B 2 R$ 8,00 R$ 16,00 1
pediátrico
33 Estetoscópio adulto B 15 R$ 14,00 R$ 210,00 1
Estetoscópio
34 B 2 R$ 8,00 R$ 16,00 1
pediátrico
Foco cirúrgico fixo
35 B 1 - - -
de teto 01 cúpula
Foco cirúrgico
36 B 1 R$ 8.000,00 R$ 8.000,00 2
móvel
37 Fotóforo B 2 R$ 652,50 R$ 1.305,00 1
38 Holter M 10 R$ 13.316,33 R$ 133.163,30 2
39 Imitanciômetro M 1 R$ 19.950,00 R$ 19.950,00 2
Lâmpada de Fenda
40 com tonômetro de M 1 R$ 23.230,00 R$ 23.230,00 2
aplanação
41 Laringoscópio B 5 R$ 1.184,40 R$ 5.922,00 1
42 Lensômetro M 1 R$ 4.211,00 R$ 4.211,00 2
43 MAPA M 10 R$ 6.214,05 R$ 62.140,50 2
44 Mesa auxiliar B 5 R$ 337,50 R$ 1.687,50 1
Mesa cirúrgica
45 B 1 R$ 35.854,00 R$ 35.854,00 2
mecânica
46 Mesa de Mayo B 2 R$ 167,13 R$ 334,26 1
47 Mesa ginecológica B 1 R$ 1.867,00 R$ 1.867,00 2
48 Mesa para exame B 17 R$ 588,23 R$ 9.999,91 2
44
Mesa para
49 exame para B 3 R$ 599,66 R$ 1.798,98 2
ultrassonografia
Monitor
50 M 3 R$ 5.995,23 R$ 17.985,69 2
Multiparamétrico
Negatoscópio (2
51 B 5 R$ 291,26 R$ 1.456,30 2
corpo)
Oftalmoscópio
52 B 1 R$ 1.158,00 R$ 1.158,00 1
direto
Oftalmoscópio
53 B 1 R$ 7.970,00 R$ 7.970,00 2
indireto
54 Otoscópio B 2 R$ 1.422,7 R$ 1.422,7 1
55 Oxímetro de pulso M 2 R$ 2.556,00 R$ 5.112,00 2
Projetor de
56 B 1 R$ 4.385,71 R$4.385,71 2
optótipos
57 Foco parabólico B 4 R$ 300,00 R$ 1.200,00 2
Refrator
58 B 1 R$ 11.857,14 R$ 11.857,14 2
oftalmológico
Refrigerador
59 M 1 R$ 6.250,00 R$ 6.250,00 2
hospitalar vertical
Refrigerador
60 para laboratório/ M 1 R$ 9.000,00 R$ 9.000,00 2
imunobiológico
Reprocessadora de
61 M 1 R$ 44.950,00 R$ 44.950,00 2
endoscópio
Ressuscitador
62 B 5 R$ 160,00 R$ 800,00 1
manual
63 Retinoscópio B 1 R$ 3.245,00 R$ 3.245,00 1
Sistema de
videoendoscopia
64 A 1 R$ 357.142,85 R$ 357.142,85 2
digestiva alta e
baixa
Sistema de
65 videonasolaringos- A 1 R$ 135.087,50 R$ 135.087,50 2
copia
Sistema de teste de
66 M 2 R$ 50.541,00 R$ 101.082,00 2
esforço
Ventilador
67 M 1 R$ 35.900,00 R$ 35.900,00 2
Pulmonar
CUSTO
TOTAL DE EQUIPAMENTOS 217 R$ 6.620.662,49
TOTAL
45
ANEXO A - FORMULÁRIO PARA RECEBIMENTO DE EQUIPAMENTO
46
47
ANEXO B - FORMULÁRIO PARA CADASTRAMENTO DE EQUIPAMENTO
48
ANEXO C - ORDEM DE SERVIÇO
49
ANEXO D - FICHA MENSAL DE CONTROLE DO EAS
50
ANEXO E - FICHA DE SOLICITAÇÃO DE COMPRA DE MATERIAL
51
ANEXO G – FORMULÁRIO DE RONDA SETORIAL
52
ANEXO H – FICHA PARA CONTROLE DE SERVIÇOS EXTERNOS
53
PARTE II
PLANO DE MANUTENÇÃO PREDIAL
1. INTRODUÇÃO
Nesta parte será apresentado os requisitos mínimos para contratação dos serviços de manutenção
e conservação predial para as Policlínicas. A manutenção predial deve abranger não só o edifício,
mas também as instalações, equipamentos e os espaços exteriores envolventes, tanto do ponto
de vista funcional, da segurança, como do ponto de vista econômico, pois são fundamentais para
preservação do patrimônio conforme preconiza a NBR 5674.
Desta forma, esse Manual tem como objeto: a arquitetura; interiores e comunicação visual;
paisagismo; pavimentação; fundações e estruturas; instalações hidráulicas e sanitárias, instalações
elétricas e eletrônicas (dados e voz); instalações de prevenção e combate a incêndio; e instalações
mecânicas e de utilidades (ar-condicionado) das Policlínicas.
2.1 Contratação
Os serviços de conservação e manutenção a serem contratados correspondem às atividades
de inspeção, limpeza e reparos dos componentes e sistemas da edificação e serão executados
em obediência a um Plano ou Programa de Manutenção, baseado em rotinas e procedimentos
periodicamente aplicados nos componentes da edificação.
54
problema. O acordo de SLA (service level agreement) – Acordo de nível de serviço será
previamente combinado com a Diretoria da Unidade;
• Criar históricos dos eventos, elaborando gráficos e cronogramas;
• Controlar o consumo de materiais em estoque;
• Controlar o gasto na manutenção por equipamento, permitindo a análise da obsolescência
técnica ou funcional.
A Contratada será responsável pela elaboração do Plano de Manutenção em observância das leis,
decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente
aplicáveis ao objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas.
No Quadro 1 abaixo é apresentado as principais normas a serem seguidas pela empresa contratada.
NORMAS ESPECIFICAÇÃO
Segurança e instalações em serviços de eletricidade - Portaria GM
NR 10
598/04 - Ministério de Trabalho e Emprego
NR 06 Equipamentos de proteção individual - EPI - Portaria 3214/78 do MTE
Elaborar programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
NR-7
PCMSO - Portaria 3214/78 do MTE
Proteção dos trabalhadores expostos a riscos ambientais - PPRA -
NR-09
Portaria 3214/78 do MTE
NR - 16 Define periculosidade para profissionais que atuam com eletricidade
NBR 14039 Instalações elétricas de média e alta tensão
NBR 5410 Sistema elétrico de baixa tensão
NBR 5674 Regulamenta, define e obriga a manutenção de edificações
Lei 12740/12 Altera o art. 193 da CLT sobre periculosidade
Portaria n° 3.523, de
28 de agosto de 1998
e Resolução nº 09 da Plano de Manutenção, Operação e Controle
Anvisa de 16 de Janeiro
de 2003.
Os serviços devem ser executados por profissionais que possuam qualificação técnica e treinamento
compatível com a atividade a ser desempenhada, sob inteira responsabilidade da contratada, que
deve orientá-los quanto às suas obrigações e afazeres.
A gestão do sistema de conservação e manutenção, de preferência, será apoiado por um Sistema
de Informação (SI), “software” para a montagem e gerenciamento de todos os dados e informações
pertinentes às atividades de manutenção, incluindo o arquivo técnico e o cadastro dos componentes
e sistemas da edificação, o plano ou programa de manutenção, o registro dos serviços, datas e
55
custos de manutenção, controle do vencimento de garantias de fabricantes e fornecedores e outros
dados de interesse.
Na parte I deste Manual tópico 5.1, constam orientações para realização do inventário e cadastro
dos equipamentos.
Os serviços devem ser executados em conformidade com as normas de segurança, higiene,
qualidade e proteção às pessoas, aos bens e ao meio-ambiente, pertinentes à atividade.
Serão adotados os seguintes procedimentos e rotinas de serviços:
3.1.1 Arquitetura
Todos os componentes da edificação deverão ser periodicamente limpos, de conformidade com as
especificações e periodicidade estabelecidas no Plano de Manutenção.
Os serviços de conservação em arquitetura normalmente restringem-se à substituição de elementos
quebrados ou deteriorados. Esta substituição deve ser feita após a remoção do elemento falho e
da reconstituição original, se assim for o caso, de sua base de apoio, adotandos e, então, o mesmo
processo construtivo descrito nas Práticas de Construção correspondentes.
Conforme o caso, será necessária a substituição de toda uma área ao redor do elemento danificado,
de modo que, na reconstituição do componente, não sejam notadas áreas diferenciadas, manchadas
ou de aspecto diferente, bem como seja garantido o mesmo desempenho do conjunto.
Se a deterioração do elemento for derivada de causas ou defeitos de base, deverá esta também ser
substituída. Outras causas decorrentes de sistemas danificados de áreas técnicas diversas, como
hidráulica, elétrica e outras, deverão ser verificadas e sanadas antes da correção da arquitetura.
3.1.3 Paisagismo
A) Adubação
Os terrenos gramados deverão receber uma adubação de cobertura em terra vegetal ou terra
misturada com adubo orgânico, ou ainda com adubo químico em proporção adequada, aplicada de
acordo com indicações do fabricante.
B) Podas
Deverão ser executadas em épocas certas as podas de formação, tanto nas árvores como nos
arbustos. Não deverão ser executadas podas que descaracterizem as plantas, sendo importante a
manutenção da forma natural de cada essência.
C) Tratos Fitossanitários
Para contornar desequilíbrios no desenvolvimento das plantas, deve proceder-se ao controle de
56
insetos, fungos, vírus e outros, por processos biológicos, físicos e químicos.
Os controles químicos são geralmente os mais eficientes a curto prazo, podendo, no entanto,
acarretar desequilíbrios em cadeia, por acumulação no solo, ou na planta, de elementos indesejáveis.
O uso de produtos químicos, como inseticidas, fungicidas, herbicidas, acaricidas e outros, deverá
limitar se aos casos específicos e às dosagens indispensáveis.
Deverão ser observados rigorosamente as especificações de uso de cada produto químico e de
manuseio dos equipamentos, garantindo a proteção contra intoxicação de homens, animais e
plantas.
Deve proceder-se à vistoria periódica de controle de pragas e doenças. Quando a identificação da
praga ou doença não puder ser feita no local.
3.1.4 Pavimentação
A) Pavimento de Concreto
Periodicamente deverá ser realizada a limpeza das juntas e o rejuntamento dos pontos onde o
material selante não se apresentar em boas condições. As placas danificadas deverão ser parciais
ou totalmente restauradas, adotando-se os processos construtivos descritos nas Práticas de
Construção.
C) Pavimentos em Paralelepípedos
A inspeção periódica da superfície deverá delimitar os pontos e áreas com afundamentos. Nestes
locais, será realizada a remoção dos paralelepípedos e a reconstituição da camada de base, seguida
da reposição das peças removidas e o rejuntamento. Mesmo em áreas ou pontos sem afundamentos,
o rejuntamento deverá ser refeito sempre que necessário. Os serviços deverão ser executados de
conformidade com os procedimentos indicados nas Práticas de Construção.
D) Pavimentos Asfálticos
Será prevista a reconstrução da estrutura do pavimento nos locais onde for constatada a existência
de afundamentos ou buracos. As áreas poderão ser demarcadas com a configuração de um
quadrilátero com lados paralelos e perpendiculares ao eixo do pavimento. Após o corte vertical e a
remoção das camadas danificadas do interior da área demarcada, será realizada a sua reconstrução,
de conformidade com os procedimentos indicados nas Práticas de Construção. As anomalias de
maior gravidade, que requeiram reforço ou recomposição do pavimento, de preferência, deverão
ser solucionadas com a orientação do autor do projeto ou de técnico especializado.
57
B) Parafusos Frouxos
A existência de parafusos frouxos indica uma estrutura com movimentação atípica, não prevista
no projeto. De início, os parafusos deverão ser novamente apertados. O afrouxamento constante
de um mesmo parafuso justifica uma aplicação de interiores e comunicação visual restringem se à
inspeção, limpeza e restauração ou substituição dos elementos deteriorados.
C) Deslocamentos Excessivos
Deslocamentos dos componentes da estrutura fora do padrão normal deverão ser observados
para verificação e acompanhamento adequado. Um parecer técnico, de preferência do autor do
projeto, será importante para determinar a necessidade de instalação de instrumentos de medida
e avaliação estrutural.
E) Falhas na Pintura
As falhas ou manchas na pintura da estrutura deverão ser recuperadas de conformidade com os
procedimentos originais e recomendações dos fabricantes. Deverá ser pesquisada a causa do
aparecimento das falhas e manchas, a fim de evitar a sua reincidência. De referência, a interpretação
das anomalias deverá ser realizada através de parecer técnico do autor do projeto.
A) Fissuras:
A existência de fissuras pode indicar problemas na estrutura da edificação, devendo ser caracterizadas
quanto ao tipo e localização. A análise das características e aspecto das fissuras permite relacioná-
las com as prováveis causas geradoras:
• Tração - perpendiculares à direção do esforço atuante e abrangendo toda a seção
transversal da peça;
• Compressão - paralelas à direção do esforço atuante;
• Cisalhamento - inclinadas na direção paralela às bielas de compressão e geralmente
localizadas próximas aos apoios;
• Flexão - perpendiculares ao eixo da estrutura e situando se na região tracionada do
elemento estrutural;
• Retração - geralmente perpendiculares aos eixos dos elementos estruturais;
• Torção - inclinadas como as fissuras de cisalhamento, porém com direção dependendo
do sentido da torção;
• Recalques - inclinadas como fissuras de cisalhamento.
Um parecer técnico, de preferência elaborado pelo autor do projeto, será importante na definição
das causas geradoras, bem como na determinação da terapia da estrutura a ser adotada. Selantes
elásticos, rígidos, ou mesmo um reforço poderão ser propostos.
58
• infiltrações diversas.
As terapias podem ser subdivididas em 2 grupos:
- Oxidação sem comprometimento das armaduras
• remoção de todo o concreto desagregado;
• limpeza da armadura com escova de aço;
• recomposição com argamassa epoxídica.
A metodologia será a mesma anterior com substituição do trecho de barra comprometida pela
corrosão.
C) Deslocamentos Excessivos:
Deslocamentos dos elementos estruturais fora do padrão normal deverão ser observados para
verificação e acompanhamento adequados. Um parecer técnico, de preferência do autor do
projeto, será importante para determinar a necessidade de instalação de instrumentos de medida
e avaliação estrutural.
C) Dispositivos de Ligação
Serão examinados os dispositivos de ligação, verificando-se a sua integridade e as condições
gerais de fixação. Em especial, verificar-se-á a existência de parafusos frouxos, o que indicam
movimentação atípica da estrutura, não prevista em projeto. De início os parafusos deverão ser
novamente apertados. O afrouxamento constante de um mesmo parafuso justifica uma avaliação e
eventual reforço da estrutura, de preferência com orientação do autor do projeto e/ou de técnico
especializado.
D) Contraventamentos
Deverá ser realizada a inspeção geral dos contraventamentos da estrutura, verificando-se a
sua integridade e as ligações à estrutura principal. Os reparos necessários serão realizados sob
orientação do autor do projeto e/ou de técnico especializado.
59
E) Deslocamentos Excessivos
Deslocamentos anormais dos componentes da estrutura deverão ser identificados e adequadamente
aferidos, utilizando-se eventualmente instrumentos de medida. O acompanhamento e a evolução
dos deslocamentos deverão ser, de preferência, realizados com o apoio do autor do projeto e/ou
de técnico especializado.
F) Fissuras e Fendas
Deverá ser observada a presença de fissuras e fendas nos elementos estruturais e ainda de eventuais
zonas de esmagamento ou de flambagens localizadas, decorrentes de carregamentos não previstos
ou de mau desempenho da estrutura. Eventuais reparos e reforços necessários serão realizados sob
orientação do autor do projeto e/ou de técnico especializado.
G) Falhas na Pintura
As falhas ou manchas na pintura das estruturas deverão ser recuperadas de conformidade com os
procedimentos originais e recomendações dos fabricantes. As causas do aparecimento das falhas
e manchas serão pesquisadas a fim de se evitar a sua reincidência.
3.2.4 Fundações
Se o problema não for de fácil diagnóstico, poderá ser necessária a execução de um plano de
instrumentação para a perfeita definição das suas causas. O plano deverá exigir um determinado
prazo de observação, realizada através de leituras de instrumentos adequados, até que se verifique
a causa do problema.
60
• Registros, Torneiras e Metais Sanitários
• Tubulações (tubos, conexões, fixações e acessórios)
• Ralos e Aparelhos Sanitários
• Válvulas Reguladoras de Pressão
• Tanques Hidropneumáticos e Acessórios
61
B) Isoladores e Para-raios
- Verificação do estado de conservação da haste e Isoladores;
- Medida de isolação;
- Continuidade do cabo de terra, tubo de proteção e eletrodo.
C) Fios e Cabos
- Testes de isolação;
- Inspeção da capa isolante;
- Temperatura e sobrecargas;
- Reaperto dos terminais.
D) Sistema de Distribuição
• Disjuntores a Volume de Óleo; Disjuntores a Seco; Chaves Magnéticas; Baterias; Luminárias;
Interruptores e Tomadas; Lâmpadas.
- Verificação;
- Inspeção e execução de reparos;
- Regulagem dos relês de proteção;
- Substituição de peças avariadas;
- Limpeza.
E) Motores Elétricos
- Medição das correntes nominais e de partida;
- Verificação do estado de desgaste das escovas;
- Limpeza do motor;
- Verificação de mancais, enrolamentos e comutadores;
- Inspeção do aperto dos parafusos/porcas de fixação;
- Verificação da ocorrência de vibrações e ruídos excessivos;
- Verificação do ajuste do dispositivo de proteção de sobrecarga.
F) Grupo de Emergência
A manutenção de grupos de emergência deverá ser realizada de conformidade com as
recomendações do fabricante do equipamento. Os serviços deverão ser executados por profissional
62
H) Redes de Aterramento
- Verificação da malha de aterramento, suas condições normais de uso, conexões, malha de cobre
nú etc;
- Verificação da resistência às condições de uso das ligações entre o aterramento e os estabilizadores;
- Verificação da resistência Ôhmica, com base nos valores limites normalizados;
- Verificação dos índices de umidade e alcalinidade do solo de aterramento, com base nos valores
normalizados.
• Verificação Visual
- Indicações do painel de controle e alarme e teste das lâmpadas de sinalização;
- Todos os equipamentos como chaves de fluxo, cabos de acionamento, acionadores manuais,
alarmes sonoros, detectores, condutores elétricos e outros;
- Existência de acúmulo de sujeira ou corpos estranhos, vestígios de corrosão, eventuais danos
mecânicos.
• Baterias
- Inspeção da carga, água e alcalinidade/acidez;
- Inspeção do estado de oxidação dos terminais;
- Inspeção do estado de conservação dos carregadores.
• Testes
- Teste de desempenho do sistema (simulação), conforme as recomendações do fabricante do
equipamento;
- Teste real do sistema.
C) Sistema de Sonorização
- Teste de Fontes de Sinal; Sonofletores; Linha de Distribuição; e Verificação visual
- Testes e Verificações
63
E) Sistema de Circuito Fechado de Televisão
- Testes e verificações
64
- A manutenção de segundo nível dos extintores à base de espuma química e carga liquida será
realizada da forma descrita no item 5.1.1 da Norma NBR 12962.
- A manutenção de segundo nível dos extintores à base de água e espuma mecânica será realizada
da forma descrita no item 5.1.2 da Norma NBR 12962.
- A manutenção de segundo nível dos extintores à base de pó será realizada da forma descrita no
item 5.1.3 da Norma NBR 12962.
- A manutenção de segundo nível dos extintores à base de dióxido de carbono será realizada da
forma descrita no item 5.1.4 da Norma NBR 12962.
- A manutenção de terceiro nível deverá ser realizada por empresa especializada.
65
I. O PMOC deve conter os seguintes campos:
• Descrição da Atividade
• Periodicidade
• Data da execução
• Executado por
• Aprovado por
3.6.1 Ar condicionado
•Compressores
- Verificação de existência de sujeira do lado externo, danos e corrosão;
- Verificação de ruídos, vibração e perfeita fixação nas bases;
- Medição das pressões de sucção e descarga;
- Medição de temperatura de sucção e descarga junto ao compressor;
- Verificação do nível de óleo e troca, se for necessária;
- Medição e ajuste da pressão de óleo lubrificante;
- Medição da temperatura da água de resfriamento do óleo lubrificante antes e depois do trocador
de calor;
- Medição da tensão e corrente elétricas em cada componente;
- Verificação da operação durante a partida do dispositivo de redução de capacidade;
- Verificação da operação correta das chaves e controles de partida;
- Verificação da hermeticidade do selo de vedação do eixo dos compressores;
- Verificar as válvulas de serviço;
- Verificar a temperatura dos mancais dos compressores (no caso de compressor centrífugo);
- Limpeza externa;
- Teste de vazamento.
• Trocador de calor
Condensador Resfriado a Água:
- Verificação da existência de sujeira do lado externo, danos e corrosão;
- Avaliação da temperatura de condensação do refrigerante
- Medição da temperatura na entrada e saída da água de condensação;
- Verificação da operação da válvula reguladora da vazão de água de condensação;
- Ajuste da válvula reguladora de vazão de água de condensação;
- Limpeza do condensador internamente (lado da água) quando houver evidências de aumento de
incrustação;
- Teste de vazamento.
66
- Limpeza para o correto funcionamento;
- Teste de vazamento.
• Filtros de ar
67
- Verificar e eliminar sujeira, danos e corrosão;
- Verificar e eliminar as frestas dos filtros;
- Limpar o elemento filtrante.
• Ventiladores
• Aquecedores de ar
68
• Tomada de ar externo (“damper” de retorno) (ver a obs. 2)
Observações:
1- Não é recomendado o uso de umidificador de ar por aspersão que possui bacia de água
no interior do duto de insuflamento ou no gabinete do condicionador.
2- É necessária a existência de registro de ar no retorno e tomada de ar externo, para
garantir a correta vazão de ar no sistema.
• Ambientes climatizados
• Torre de resfriamento
- Verificar e eliminar sujeira, danos e corrosão.
69
c) Componentes do Sistema (circuito refrigerante)
• Tubulações:
- Verificação da existência de sujeira do lado externo, danos e corrosão;
- Verificação da existência de danos no isolamento externo;
- Verificação da firmeza de fixação;
- Verificação da existência de danos externos nos compensadores de vibração;
- Teste de vazamento;
- Verificação da existência de obstrução no filtro secador e substituição quando necessária;
- Verificação da existência de bolhas no visor da linha de líquido;
- Verificação da mudança de cor no indicador de umidade do visor de linha de líquido;
- Verificação do nível no reservatório de refrigerante líquido (quando houver);
• Válvulas:
- Verificação da existência de sujeira do lado externo, danos e corrosão;
- Verificação da operação das válvulas solenoides e outras motorizadas;
- Ajuste do dispositivo de expansão;
- Verificação da operação das válvulas de bloqueio;
- Teste de vazamento.
70
d) Componentes do Sistema Hidráulico
• Bombas
- Verificação da existência de danos e corrosão externos, ruídos e perfeita fixação;
- Verificação do correto funcionamento;
- Verificação da vedação da gaxeta do eixo;
- Ajuste da prensa gaxeta;
- Lubrificação dos mancais.
• Filtros de Água
- Verificação da existência de sujeira, danos e corrosão externa;
- Limpeza da tela;
- Verificação dos danos na tela.
• Motores
- Verificação da existência de sujeira, danos, corrosão e perfeita fixação;
- Verificação do sentido da rotação;
- Verificação do ruído nos mancais;
- Lubrificação dos mancais;
- Verificação da correta instalação dos protetores (segurança);
- Limpeza adequada para o correto funcionamento.
• Correia
- Verificação da existência de sujeira, danos e desgaste;
- Verificação da tensão e alinhamento;
- Ajustes;
- Substituição das correias;
71
- Verificação da correta instalação e fixação dos protetores;
- Limpeza adequada para o correto funcionamento.
• Acoplamento
- Verificação da existência de sujeira, danos, corrosão e perfeita fixação;
- Verificação da temperatura;
- Troca do lubrificante;
- Verificação da correta instalação do protetor;
- Limpeza adequada para o correto funcionamento.
• Redutores
- Verificação da existência de sujeira, danos, ruídos e perfeita fixação;
- Troca do óleo;
- Limpeza adequada para o correto funcionamento.
Notas:
2) Todos os produtos utilizados na limpeza dos componentes dos sistemas de climatização, devem
ser biodegradáveis e estarem devidamente registrados no Ministério da Saúde para esse fim.
72
3) Toda verificação deve ser seguida dos procedimentos necessários para o funcionamento correto
do sistema de climatização.
3.6.2 Oxigênio
3.6.3 Ar Comprimido
73
- Reparos necessários.
• Compressores e Reservatórios
- Inspeção de funcionamento;
- inspeção E reparo na pintura;
- inspeção E lubrificação das partes móveis tal como caixa de rolamento;
- troca E/ou reparos dos rolamentos, mancais, selo mecânico, acoplamentos e outros;
- Verificação das juntas e gaxetas quando forem desmontadas;
- Verificação do nível de ruído proveniente do desbalanceamento dinâmico;
- Verificação da alteração da temperatura e registrá-la como parâmetro;
- Verificação do funcionamento dos filtros, resfriadores, desumificadores;
- Inspeção periódica da ventilação da ventilação e temperatura do ambiente da casa dos
compressores.
3.6.4 Vácuo
• Tubulações (tubos, conexões, fixação e acessórios)
- Inspeção de vazamento e corrosão;
- Serviços de limpeza;
- Reparos nos trechos, suportes e fixações;
- Manutenção das válvulas de seccionamento;
- Inspeção e reparos nos sistemas anti-contaminação;
- Inspeção e recalibragem dos equipamentos da medição;
- Inspeção das conexões x tubos;
- Pintura contra corrosão.
3.7 Periodicidade
A periodicidade das inspeções será estabelecida em função da intensidade de uso das instalações e
componentes, das condições locais, experiência do Contratante e recomendações dos fabricantes
e fornecedores.
74
QUADRO 2. Quadro de periodicidade de serviços a serem executados nas Policlínicas de Saúde –
instalações elétricas, instalações hidráulicas e sanitárias, reformas e reparos, e entrega de relatórios
técnicos.
A - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
(Atividades a serem realizadas pelos Eletricistas de Alta e Baixa Tensão)
Os serviços a serem prestados pela Contratada devem abranger a rede elétrica de tomadas de rede
comercial, estabilizada, de emergência e sistema de iluminação, além do sistema de aterramento
e SPDA.
I - Verificar as
condições gerais
de segurança e
funcionamento do Diária
quadro geral de baixa
tensão e centros de
distribuição.
II - Operacionalizar
o funcionamento
do grupo gerador
Seguir a periodicidade indicada pelo fabricante. Os testes do
e acompanhar os
equipamento, além do funcionamento devem prever dias específicos
serviços de manutenção
para testes com carga.
preventiva e corretiva
efetuados pela empresa
Contratada.
III - Verificar o nível de
óleo nos reservatórios
do gerador
acompanhando o
abastecimento quando
necessário, condições
Diária
da bateria, temperatura
da resistência de
reaquecimento e se
existe alguma anomalia
indicada no display de
monitoramento.
IV - Inspecionar a
iluminação interna
e externa com
substituição de peças
avariadas (luminárias,
Diária
lâmpadas, reatores,
soquetes, chuveiro
elétrico, vidros e
acrílicos de proteção,
etc).
V – Efetuar limpeza
externa e interna,
Quinzenal
mantendo a sala dos
equipamentos limpa.
75
VI - Verificar as
condições gerais de
funcionamento das
Diária
bombas de recalque
e quadros elétricos de
comando.
VII - Ligar e desligar
os sistemas de
iluminação, conforme
Diária
a rotina determinada
pela Fiscalização do
contrato.
VIII - Efetuar leitura
dos instrumentos de
Diária
medição do consumo
de energia elétrica.
QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO (QGBT) E CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO (CDs)
I - Efetuar a leitura
dos instrumentos de
medição e verificar as Mensal
possíveis sobrecargas
ou desbalanceamentos.
II - Verificar
funcionamento e
corrigir eventuais
Mensal
falhas ou aquecimento
dos disjuntores
termomagnéticos.
III - Verificar a existência
de ruídos elétricos ou Mensal
mecânicos anormais.
IV - Medir a corrente
nos alimentadores
em todas as saídas
Mensal
dos disjuntores
termomagnéticos do
QGBT e CDs.
V - Verificar a
concordância com
as condições limites
Mensal
de corrente máxima
permitida para a
proteção dos cabos.
VI - Verificar e corrigir o
aquecimento nos cabos Mensal
de alimentação.
VII - Limpar
externamente os Mensal
quadros.
VIII - Inspecionar os
isoladores e conexões.
Mensal
Efetuar o reaperto das
conexões.
76
IX - Verificar a
continuidade do Mensal
aterramento.
X - Medir diferença de
tensão elétrica entre Mensal
neutro e terra.
XI - Substituir
elementos defeituosos
por outros de Mensal
características técnicas
equivalentes.
XII - Lubrificar as
Anual
dobradiças das portas.
XIII - Eliminar pontos de
Anual
ferrugem e corrosão.
ISOLADORES E PÁRA-RAIOS
I - Verificar o estado de
conservação das hastes Mensal
e isoladores.
II - Verificar a
continuidade do cabo
Mensal
de terra, tubo de
proteção e eletrodo.
III – Efetuar a cotação
para o serviço de Anual
inspeção anual
MOTORES ELÉTRICOS
I - Medir as correntes de
Mensal
operação nominal
II - Efetuar limpeza
Eventual
geral no motor.
III - Inspecionar o
aperto dos parafusos/ Eventual
porcas de fixação.
IV - Verificar a
ocorrência de vibrações Eventual
e ruídos excessivos.
V - Verificar o ajuste do
dispositivo de proteção Eventual
de sobrecarga.
ILUMINAÇÃO E TOMADAS
I - Efetuar limpeza
geral dos componentes
Diário
da iluminação e de
tomadas.
II - Substituir elementos
defeituosos por outros
Diário
de características
técnicas equivalentes
77
III - Manter em ordem
e devidamente
atualizados a
Diário
identificação de
quadros, circuitos,
tomadas e luminárias.
CONTATORES
I - Efetuar limpeza dos
Anual
contatos.
II - Reapertar os
Anual
terminais.
III - Efetuar limpeza da
Anual
câmara de extinção.
SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA
Transformadores
I - Executar limpeza e
reaperto dos terminais Anual
de AT e BT.
II - Inspecionar as
Anual
partes metálicas.
III – Efetuar pintura da
sala dos equipamentos
Semestral
mantendo-a sempre
limpa.
IV - Executar teste de
Anual
isolação (megger)
V - Executar teste de
resistência ôhmica de Anual
enrolamentos.
VI - Executar teste
de relação de Anual
transformação (TTR).
Seccionadores
I - Efetuar limpeza
e lubrificação dos Anual
contatos.
II - Reapertar parafusos
Anual
e terminais.
Casa de Medição
I – Verificar a existência
de fuga de tensão nas
chaves, transformador,
disjuntor e barramento
Mensal
de cobre. Havendo fuga
informar imediatamente
a Diretoria
Administrativa.
II – Verificar quando
da falta da energia,
observar na Casa
Eventual
de Medição se a
situação do display da
Concessionária.
78
III – Verificar as
condições dos
isoladores, substituindo Semestral
em caso de
necessidade.
IV – Proceder limpeza
da sala da Casa de Quinzenal
Medição.
Inspeção Termográfica
I - Efetuar inspeção
termográfica, com
acompanhamento do
fiscal de contrato, dos
componentes, terminais
de fixação, bases
fusíveis e barramentos Anual
de subestação de
energia, Quadros
Gerais de Baixa Tensão
– QGBT e quadros
de transferência para
grupo gerador.
II - A Inspeção
Termográfica será
realizada através
de Termovisor que
possibilite o registro Anual
das imagens térmicas
geradas, de forma
fotográfica ou
digitalizada.
III - O relatório da
Inspeção Termográfica
deverá ser completo,
contendo de forma
impressa, as imagens
e respectivas
Anual
temperaturas, dos
pontos da instalação
considerando críticos
e/ou suspeitos e
indicando providências
a serem tomadas.
IV - Caberá à
Contratada a correção
e acompanhamento
das irregularidades Anual
apontadas no
relatório de Inspeção
Termográfica.
79
Outras Atividades no Sistema Elétrico e de Lógica e Telefonia
I - Efetuar instalação de
novos circuitos elétricos
ou remanejamentos
de circuitos existentes,
com as respectivas
adequações de
Eventual
quadros, fiações,
proteções e
infraestrutura além
das alterações nos
diagramas fixados nos
quadros elétricos.
II - Sempre que ocorrer
alguma alteração,
efetuar a atualização Eventual
das plantas de as-built
da rede.
III - Manter em ordem
e devidamente
atualizado o sistema de
Eventual
identificação adotado
pela rede elétrica
(tomadas e iluminação).
IV - Manter em
ordem e limpos os
quadros da rede e os
ambientes usados por
Mensal
equipamentos de rede
elétrica (nobreaks,
estabilizadores, entrada
de energia).
V - Efetuar a passagem
de novas canaletas
e dutos para o
encaminhamento
de cabos elétricos, Eventual
mantendo a
padronização de cores
de cabos adotada pela
Contratante.
VI - Retirar cabos
desativados nos
Eventual
shafts, forros, calhas e
canaletas.
VII – Manter os quadros
de distribuição com
as identificações
Mensal
do circuito elétrico
correspondente a cada
quadro.
80
VIII - Sempre que
solicitado pela
Fiscalização de
contrato, apresentar
memoriais de cálculo Eventual
e dimensionamento
de cabos, proteções e
ocupação de dutos da
rede.
IX - Atender a outras
solicitações da
Fiscalização de contrato
Eventual
no que diz respeito a
adequações na rede
elétrica do prédio.
X – Atender às
demandas de telefonia
e lógica, remanejando
Eventual
o cabeamento e
reconectando os
terminais.
XI – Manutenção no
sistema de alarme e Eventual
detecção de incêndio.
I - Efetuar revisão de
registros, torneiras,
Diária
metais sanitários e
acessórios.
II – Efetuar revisão
de válvulas e caixas
de descarga com Diária
regulagem do fluxo
d’água.
III – Efetuar revisão do
sistema de tubulações,
ralos, caixas de gordura,
caixas de inspeção
Diária
e drenos, incluindo
limpeza e desobstrução,
sem ônus para a
CONTRATANTE.
81
IV – Efetuar revisão,
fixação e ajustes dos
Diária
lavatórios, pias e
aparelhos sanitários.
V – Efetuar
desentupimento da
Diária
rede e caixas de esgoto
quando necessário.
VI – Limpeza e
Diária
manutenção de grelhas
VII – Manutenção dos
Eventual
hidrantes
RESERVATÓRIOS
I – Inspecionar o
medidor de nível,
torneira de boia,
extravasor e sistema Mensal
automático de
funcionamento das
bombas.
II – Verificar a ventilação
do ambiente e das Mensal
aberturas de acesso.
III – Efetuar controle
do nível de água
Mensal
para verificação de
vazamentos.
IV – Inspecionar as
tubulações imersas na Mensal
água.
V – Verificar o barrilete. Mensal
VI – Acompanhar o
serviço de limpeza e Semestral
higienização
REGISTROS, TORNEIRAS E METAIS SANITÁRIOS
I – Verificar o
Diário
funcionamento.
II – Efetuar reparos de
vazamento com troca
de guarnição, aperto de Diário
gaxeta e substituição
do material completo.
TUBULAÇÕES (Tubos, conexões, fixações e acessórios)
I – Verificar existência
Diário
de corrosão.
II – Inspecionar
Diário
vazamentos.
III - Efetuar serviços de
Diário
limpeza e desobstrução.
IV – Efetuar reparos de
trechos e de fixações, Diário
inclusive repintura.
82
V –Inspecionar as
uniões dos tubos e Diário
conexões.
VI – Inspecionar as
tubulações das colunas Diário
de água.
VII – Verificar o estado
Diário
do hidrômetro.
VIII - Desentupimento
Diário
de tubulações.
RALOS E APARELHOS SANITÁRIOS
I – Inspecionar o
funcionamento
efetuando os reparos, Diário
inclusive nas caixas
acopladas
II – Efetuar serviços de
Eventual
limpeza e desobstrução.
III – Efetuar a inspeção
e manutenção dos
Diário
assentos vasos
sanitários
CAIXAS COLETORAS, CAIXAS DE GORDURA E POÇOS DE INSPEÇÃO
I - Efetuar os reparos
Mensal
necessários.
II - Efetuar inspeção
Quinzenal
geral.
III - Retirar materiais
Quinzenal
sólidos depositados.
IV - Retirar os óleos
e gorduras, sem ônus Quinzenal
para o CONTRATANTE
ÁGUAS PLUVIAS
Tubulações (tubos, conexões, fixações e acessórios)
I - Verificar existência
Mensal
de corrosão.
II - Inspecionar
Mensal
vazamentos.
III - Efetuar reparos de
trechos e de fixações, Mensal
inclusive repintura.
IV - Inspecionar as
uniões dos tubos e Mensal
conexões.
V - Inspecionar as
tubulações das colunas Mensal
de água.
VI - Limpar as galerias
de captação de águas Anual
pluviais.
83
Ralos e Caixas de Inspeção
I - Efetuar inspeção de
Mensal
funcionamento.
II - Executar serviços de
Mensal
limpeza e desobstrução
Calhas
I - Efetuar inspeção de
Mensal
vazamentos.
II - Efetuar serviços de
Mensal
limpeza e desobstrução.
III - Efetuar reparos de
Mensal
trechos e de fixações.
IV - Efetuar inspeção
das uniões, calhas e Mensal
tubos.
ÁGUA DE REÚSO
I –Inspeção do
Diário
reservatório de água
II –Checar bombas de
Diário
irrigação
III – No caso de falta de
água no reservatório
Eventual
providenciar a irrigação
por outros meios
C - REFORMAS E REPAROS
(Atividades a serem desenvolvidas por Artífice, Carpinteiro, Pintor, Pedreiro,
Serralheiro e Auxiliar de Serviços Gerais)
I - Verificação do
funcionamento,
ajuste, alinhamento
e lubrificação das
portas (incluindo as
de emergência e as
de vidro com ou sem
Diário
acionamento elétrico,
fechaduras, janelas,
ferragens, molas
e amortecedores
hidráulicos, com
reparo dos elementos
danificados.
84
II - Colocação de massa
de calafetar, silicone e
borrachas de vedação
nas esquadrias,
manutenção nas
esquadrias de alumínio,
tratamento de junta
dilatação sempre que
necessário, inspeção
de persianas, com
reparo dos elementos
danificados e inspeção
em pisos internos e
externos, alvenarias,
forros, revestimentos,
pinturas, azulejos,
Eventual
comunicação visual,
pavimentação,
grades metálicas,
estruturas metálicas,
telhados (incluindo
pintura e a revisão do
madeiramento, com
aplicação de produtos
para a conservação
bem como a imunização
contra cupins e
brocas), coberturas
e impermeabilização,
com reparo de todos os
elementos danificados
citados acima.
III – Desmontagem,
realocação, substituição
e montagem de painéis
de divisórias, confecção
Diário
e reparo de móveis,
com as respectivas
adequações das áreas
afetadas.
IV – Recomposição de
forros e revestimentos
de pisos usados pelas Eventual
tampas das caixas de
piso e de passagem.
V – Recomposição do
forro, divisórias (de
Eucatex ou gesso) de
Eventual
áreas afetadas por
vazamentos de rede
hidráulica e pluvial.
85
VI – Desmontagem,
realocação, substituição
e montagem de pias, Eventual
bancadas de cozinha e
similares.
VII – Retirada de
entulhos, sem ônus para Semanal
o CONTRATANTE.
VIII – Efetuar pequenos
Eventual
reparos de pintura
IX – Manutenção e
pintura da cobertura Eventual
alveolar
X – Manutenção do
paisagismo incluindo o
serviço de irrigação e a
Diário
substituição de grama
e de plantas quando
necessário.
XI – Controle e
acompanhamento
Eventual
da manutenção dos
extintores
I - Efetuar as
manutenções
preventivas e corretivas
das instalações
em gesso e forro Eventual
acartonado drywall,
atender as solicitações
das Unidades da
POLICLÍNICA.
II - Realizar instalações
em peças de gesso
para a construção civil,
arquitetura e decoração
de ambientes, a
Eventual
exemplo de tetos,
paredes, forros e
revestimentos em geral,
divisórias, molduras e
reparos.
86
III - Elaborar guias e
montantes, bem como
elaborar estrutura para
permitir a instalação
Eventual
elétrica do local ou
ainda instalação de
estrutura de gesso para
luminárias.
I – Descrições dos
serviços preventivos e
corretivos executados
durante a semana, bem
Mensal
como falhas durantes os
testes, incluindo a data,
o horário e o local dos
mesmos;
II – Relação de peças,
componentes e
materiais substituídos
por defeito, desgastes Mensal
ou utilizadas
em ampliações,
modificações
III – Relação de serviços
em andamento com
estimativa de prazo de
Semanal
conclusão e a executar
com estimativa de
prazo de início.
IV – Resumo das
anormalidades e dos
fatos ocorridos no
período incluindo: falta Mensal
de energia, pico de
consumo de energia e
de água
V – Relação de
pendências, razão de
sua existência e quais
Quinzenal
destas dependem de
solução/autorização do
Contratante
VI – Informações sobre
a situação dos sistemas
Trimestral
e equipamentos
indicando deficiência
87
VII – Sugestões sobre
reparos preventivos ou
modernizações cujas Mensal
necessidades tenham
sido constatadas
VIII – Sugestões de
modificações nas
instalações, objetivando
Mensal
otimizar os sistemas e
economizar o consumo
de energia e água.
IX - Proceder
permanente a
atualização da relação
Quando necessário
de empregados
com a relação dos
funcionários de férias
MANUTENÇÕES CORRETIVAS
Manutenções corretivas
permanentes e Quando necessário
imediatas
Nota: O fornecimento de andaimes e sua montagem serão de responsabilidade da contratada
A substituição das peças, acessórios e aquisição de materiais necessários à execução dos serviços,
somente poderá ocorrer após a apresentação de orçamento prévio, discriminando os serviços a
serem efetuados, as peças e/ou acessórios a serem repostos e/ou materiais a serem adquiridos, o
quantitativo, a marca e os valores respectivos de cada item, o qual ficará sujeito à autorização por
parte da Administração, sem o que não deverá ser executado o serviço, sob pena de não se efetuar
o respectivo pagamento.
Os serviços devem ser executados por profissionais que possuam qualificação técnica e treinamento
compatível com a atividade a ser desempenhada, sob inteira responsabilidade da contratada, que
deve orientá-los quanto às suas obrigações e afazeres.
88
No Quadro 3 consta a capacitação minima por categoria profissional a ser contratada.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
89
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 3.523 – D.O.U, de 31 de agosto de 1998. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt3523_28_08_1998.html> Acesso em: 10
de janeiro de 2019.
BRASIL. Ministério do Trabalho.NR 06– Equipamento de proteção individual EPI. Disponível em:
<http://www.trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR6.pdf> Acesso em: 10 de janeiro de
2019.
90
BRASIL. Ministério do Trabalho.NR 35– Trabalho em altura. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/
images/Documentos/SST/NR/NR35.pdf> Acesso em: 10 de janeiro de 2019.
Manual de Obras Públicas -Edificações. Manutenção. SEAP. Disponível em: < https://www.
comprasgovernamentais.gov.br/images/manuais/obraspublicas/manual_manutencao.pdf> .
Acesso em Jan.2019.
91
ANEXO A – MODELOS PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE PREÇOS
_________________________________________________________
RAZÃO SOCIAL / CNPJ / NOME DO REPRESENTANTE LEGAL / ASSINATURA
92
ANEXO B – MODELO DE DESCRIÇÃO DE PROPOSTA DE PREÇOS
93
94
95
ANEXO C - MODELO DE DECLARAÇÃO QUANTO À REGULARIDADE FISCAL
96
ANEXO D - PROVA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
97
ANEXO E - MODELO DE DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA DOS REQUISITOS TÉCNICOS
98
ANEXO F - MODELO DE INDICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, DO APARELHAMENTO
E DO PESSOAL TÉCNICO
99
ANEXO G - MODELO DE PROVA HABILITAÇÃO – PROTEÇÃO AO TRABALHO DO MENOR
100
101
102