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CONHECIMENTOS

ESPECÍFICOS
Participação e Controle Social

Livro Eletrônico
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Participação e Controle Social
Natale Souza

Participação e Controle Social em Saúde. . .......................................................................3


Introdução ......................................................................................................................3
Histórico dos Conselhos de Saúde no Brasil....................................................................4
Histórico das Conferências de Saúde no Brasil................................................................ 7
O Controle Social na Saúde. ............................................................................................ 11
Características dos Conselhos de Saúde....................................................................... 12
Considerações Finais..................................................................................................... 15
Questões de Concurso................................................................................................... 16
Gabarito........................................................................................................................ 18
Gabarito Comentado. ..................................................................................................... 19
Referências...................................................................................................................22

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Participação e Controle Social
Natale Souza

PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL EM SAÚDE


Introdução

A Constituição Federal de 1988 é o marco jurídico mais importante do nosso País, não
somente por marcar o fim de um regime político militar, mas por legislar sobre matéria nun-
ca antes protegida em uma Carta Magna. Não obstante, a Constituição ser conhecida como
Cidadã.
Dentre as matérias contempladas na Constituição Federal de 1988, a saúde ganhou um
destaque especial, deixando de ser excludente e ganhando a tutela do Estado. A Saúde pas-
sou a ser objeto de um Sistema organizado mediante diretrizes explícitas na Constituição,
dentre as quais a participação da comunidade simboliza o novo paradigma da Saúde univer-
sal e igualitária.
A participação comunitária na gestão pública é um tema amplo que vem levantando de-
bates há muito na sociedade. Devemos ressaltar que a Participação Social não se trata ape-
nas de mera formalidade constitucional, uma vez sua regulamentação ocorreu de forma sub-
sequente à promulgação da Constituição, através das Leis Orgânicas da Saúde 8.080/90 e
8.142/90.
Ao longo dos anos, outros dispositivos infraconstitucionais foram direcionando a cons-
trução e maturação da participação e controle social no âmbito do Sistema Único de Saúde
– SUS.
De acordo com Brasil (2013), ao  longo dos anos, a  participação da sociedade no setor
Saúde passou por processos de mudanças complexos, que resultaram em um sistema de
controle social cada vez mais qualificado, deliberativo, independente e representativo. A de-
mocratização das políticas de saúde é exemplo de um dos avanços viabilizados pela existên-
cia do controle social.
Os conselhos de saúde e as conferências de saúde se constituem, atualmente, nos prin-
cipais espaços para o exercício da participação e do controle social na implantação e na im-
plementação das políticas de saúde em todas as esferas de governo.
Esquematizando:

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Conselhos de Saúde Conferências de Saúde

Histórico dos Conselhos de Saúde no Brasil


Um fato importante para iniciarmos o estudo dos Conselhos de Saúde é saber que ele é
muito anterior à Constituição Federal de 1988, o primeiro Conselho foi instituído em uma épo-
ca de autoritarismo comandada por Getúlio Vargas nos anos 30.
O primeiro CNS, fruto desse regime autoritário, foi criado em 1937, com o objetivo de tor-
nar mais legítimas as instituições do Estado. Nesta época, o Ministério da Saúde ainda não
existia de fato e de direito (BRASIL, 2013). A inexistência de um ministério para organizar as
ações de saúde de forma efetiva, já deixava claro que nesse momento a participação da co-
munidade através dos Conselhos era incipiente e até mesmo nula.
O setor saúde fazia parte do Ministério dos Negócios da Educação e da Saúde Pública,
sendo administrado pelo Departamento Nacional de Saúde (DNS). Até então, o  foco do se-
tor voltava-se para as questões de controle de endemias e de higiene pública, com ênfase
na realização das campanhas sanitárias em portos e em regiões ligadas ao escoamento da

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produção agrícola, por ser a principal fonte econômica do Brasil a exportação do café. Nesse
momento o modelo de assistência que prevalecia no País é o chamado de Sanitarismo Cam-
panhista. as ações eram calcadas em uma estrutura rigidamente hierarquizada, quase militar,
com ênfase na “guerra” às doenças endêmicas (BRASIL, 2013).
O crescimento dos centros urbanos, o processo de industrialização, o aumento da classe
de trabalhadores assalariados, parte essencial do processo produtivo que se instalava, asso-
ciados às condições precárias de higiene, de saúde e de habitação do povo brasileiro impu-
seram ao Departamento Nacional de Saúde - DNS a prestação de novos serviços, (BRASIL,
2013).
A partir dessas novas necessidades, houve a criação primeiro Conselho Nacional de Saú-
de, composto exclusivamente por conselheiros de perfil técnico ou membros da elite, indica-
dos pelo ministro da área, com a finalidade específica de debater questões internas do DNS.
Esquematizando:

Com composição exclusiva de conselheiros de perfil técnico ou membros da elite, indicados


pelo ministro da área.

Em 1945, o cenário brasileiro sofreu grandes mudanças. A partir da queda do Estado Novo
de Vargas, uma nova Constituição Federal foi escrita, o estado de direito e as garantias indi-
viduais restabelecidos e a divisão de poderes restaurada.
A partir de 1953, dentro do período de grande valorização do desenvolvimento econômico,
chamado de desenvolvimentista, o  Ministério da Saúde ganhou uma pasta individual. Uma
política nacional de saúde começou a ser consolidada. Entretanto, apesar da ótica desenvol-
vimentista, os recursos financeiros destinados à saúde eram escassos.
Nesse período o Conselho Nacional de Saúde recebeu a atribuição de auxiliar o Ministro
da Saúde na determinação das bases gerais dos programas de proteção à saúde no país. De-
zessete conselheiros foram nomeados para tal missão, (BRASIL, 2013).

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Em 1962, o número de Conselheiros foi aumentado para 27. Ainda nessa época, todos os
conselheiros, sem exceção, ou pertenciam aos quadros técnicos do próprio MS ou de outras
esferas governamentais, ou representavam determinadas categorias profissionais. Não era
permitida a representação de usuários e de profissionais de saúde, (BRASIL, 2013)
Esquematizando:

O Regime Militar, instaurado em 1964, com o objetivo de aumentar o poder de regulação


sobre a população e de suavizar as tensões sociais, adotou como estratégia para a saúde a
ampliação de ações assistencialistas (BRASIL, 2013). Tais ações que tinham caráter de domi-
nação popular através de “caridade” aos mais necessitados, não resolvia os problemas que a
saúde enfrentava naquele momento.
O setor saúde passou a ter como foco, de um lado, a medicalização da sociedade e a in-
corporação das modificações tecnológicas vindas do exterior, e, de outro, a estratégia sanita-
rista tradicional, herdada da antiga estrutura das campanhas (BRASIL, 2013). Nesse momen-
to havia um caráter hibrido na gestão da saúde, tentando incorporar duas formas de modelos
assistenciais.
No final dos anos 1970 e início dos 1980, o país mergulhou em uma crise política, ideo-
lógica e fiscal provocada pela recessão, pelo desemprego, pelo aumento da dívida pública,
pela queda da arrecadação e pela ineficiência dos serviços públicos, principalmente aqueles
relacionados aos setores da saúde e da previdência.

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A exclusão de parte da população a condições de saúde era uma das características que
marcava o país. Várias epidemias, tais como meningite e febre amarela, assolavam o Brasil
(2013). Diante desse cenário caótico, a  participação da comunidade nas decisões sobre a
saúde passou a ser cogitada, como forma de garantir mudanças na condução das políticas de
práticas sanitárias já existentes.
Essa incipiente busca pela participação comunitária na gestão da saúde, teve início no
meio acadêmico e profissional, ficando conhecido como movimento sanitário e sendo o em-
brião da chamada reforma sanitária. Tal movimento trazia em seu ideário, dentre outras rei-
vindicações, a participação permanente dos cidadãos na gestão da saúde no País.
Mesmo diante do movimento sanitário em curso, o autoritarismo da época e o papel então
conferido ao CNS determinaram que a sociedade, agora parte constituinte do Conselho, fosse
representada pelo saber técnico. Assim, o CNS continuou sendo constituído por membros das
corporações profissionais e por técnicos indicados pelo governo, ou seja, por “personalidades
de notória capacidade e comprovada experiência na área da saúde”, conforme está escrito
nos documentos oficiais da época (BRASIL, 2013)
Esquematizando:

Histórico das Conferências de Saúde no Brasil

As conferências de saúde têm longa história. Já nessa época, com o objetivo de articular
as ações desenvolvidas pelos estados nas áreas de saúde e de educação, o governo federal
estabelece, por decreto, a realização de Conferências Nacionais intergovernamentais a cada
dois anos.

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Em janeiro de 1941, acontece a Primeira Conferência Nacional de Saúde, da qual partici-

param profissionais do então Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública, além de

outras autoridades.

Após a queda do Estado Novo em 1945, e com as diversas mudanças introduzidas no País

através da nova Constituição Federal, já no período desenvolvimentista, tivemos a realização

de duas Conferências Nacionais de Saúde. Uma voltada à higiene e à segurança no trabalho,

e, a outra, à descentralização da área de saúde. Essa última merece destaque pelo seu inedi-

tismo ao propor a descentralização da saúde. Nela, foram definidas as atribuições das três

esferas de governo em relação às atividades sanitárias, inclusive o papel dos municípios, bem

como estabelecidas as bases de um primeiro plano nacional de saúde realmente abrangente.

Conferência Temas
1ª Conferência Nacional de Organização sanitária estadual e municipal;
Saúde - 1941 Ampliação e sistematização das campanhas nacionais
“Situação sanitária e assisten- contra a lepra e a tuberculose;
cial dos estados” Determinação das medidas para desenvolvimento dos ser-
viços básicos de saneamento; e
Plano de desenvolvimento da obra nacional de proteção à
maternidade, à infância e à adolescência.
2ª Conferência Nacional de Legislação referente à higiene e segurança do trabalho.
Saúde - 1950
3ª Conferência Nacional de Situação sanitária da população brasileira;
Saúde – 1963 Distribuição e coordenação das atividades médico sanitá-
“Descentralização na área de rias nos níveis federal, estadual e municipal;
saúde” Municipalização dos serviços de saúde;
Fixação de um plano nacional de saúde.

Em 1964 foi instaurando um novo regime autoritário no País, nesse momento vigorava no

Brasil, forte assistencialismo por parte do poder público, agregando ações pertencentes ao

modelo sanitarista campanhista e ao modelo de medicalização da sociedade. No período do

autoritarismo 04 Conferências Nacionais de Saúde foram realizadas.

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Conferência Temas
4ª Conferência Nacional de “Recursos humanos para as atividades de saúde”
Saúde - 1967
5ª Conferência Nacional de Implementação do Sistema Nacional de Saúde;
Saúde – 1975 Programa de Saúde Materno-Infantil;
“Constituição do Sistema Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica; Programa de
Nacional de Saúde e a sua ins- Controle das Grandes Endemias; e
titucionalização” Programa de Extensão das Ações de Saúde às Populações
Rurais.
6ª Conferência Nacional de Situação atual do controle das grandes endemias e interiori-
Saúde – 1977 zação dos serviços de saúde;
“Controle das grandes ende- Operacionalização dos novos diplomas legais básicos apro-
mias e interiorização dos servi- vados pelo governo nacional em matéria de saúde;
ços de saúde” Interiorização dos serviços de saúde; e
Política Nacional de Saúde.
7ª Conferência Nacional de “Extensão das ações de saúde através dos serviços básicos”
Saúde - 1980

Ainda no período de Ditadura Militar e em meio ao movimento sanitário, a 7º Conferência


Nacional de Saúde, merece um destaque especial. Nesse momento, foi elaborada a proposta
de implantação e desenvolvimento do Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde (Pre-
v-Saúde) por segmentos técnicos mais avançados do Ministério da Saúde e da Previdência
Social. Embora não tenha saído do âmbito das ideias, já que naquele momento havia um custo
político, provocado por resistências diversas originadas no Instituto Nacional de Assistência
Médica da Previdência Social (INAMPS). Representou uma primeira tentativa de resposta mais
profunda à crise institucional e financeira da saúde.
O período de redemocratização vivido no Brasil a partir de 1985, com a transição entre o
governo ditatorial e um governo civil por eleição indireta, se instalou, ainda sob o impacto da
morte recente do presidente eleito, Tancredo Neves. O vice-presidente, José Sarney, passou a
comandar um governo constituído por forças políticas heterogêneas (BRASIL, 2013).
Na nova república comanda por Sarney, ingressa no cenário um novo ator institucional: o
gestor municipal de saúde, sintonizado com a pauta do movimento sanitário, reivindicando
maior apoio frente às crescentes responsabilidades dos municípios.

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No final da década de 80, o movimento sanitário ganhou ainda mais força, trazendo um
debate acerca de diversos pontos importantes, culminando na chamada Reforma Sanitária.
Os principais temas dessa Reforma foram:

A universalização do acesso;
A concepção de saúde como direito social e dever do Estado;
A reestruturação do setor, pela estratégia do Sistema Unificado de Saúde;
A descentralização do processo decisório para as esferas estadual e municipal;
A financiamento efetivo e
A democratização do poder local pela determinação de novos mecanismos de gestão

O marco fundamental da Reforma Sanitária foi a 8ª Conferência Nacional de Saúde, con-


vocada pelo governo da Nova República e realizada em 1986, entre os dias 17 e 21 de março.
Pela primeira vez na história do país, a sociedade civil foi convocada e participou de forma
ampla de um debate sobre políticas e programas de governo (BRASIL, 2013).
A 8ª Conferência foi de fato o grande evento fundador do SUS.

8ª Conferência Nacional de Saúde – 1986


“Saúde como direito, reformulação do Sistema Nacional de Saúde e financiamento do setor”
Explicita as diretrizes para a reorganização do Sistema Único de Saúde, que efetivamente
represente a construção de um novo arcabouço institucional;
garantia de participação da sociedade na formulação da política e no planejamento, gestão,
execução e avaliação das ações de saúde;
Reformulação das Ações Integradas de Saúde, para possibilitar amplo e eficaz controle da
sociedade organizada;
Constituição de um novo Conselho Nacional de Saúde, composto por representantes dos
ministérios da área social; governos estaduais e municipais; entidades civis de caráter
nacional, com atribuição principal de orientar o desenvolvimento e avaliar o Sistema Único de
Saúde, incluindo definição de políticas, orçamento e ações;
Formação de conselhos de saúde nas esferas municipal, regional e estadual, compostos por
representantes eleitos pela comunidade, com função de planejar a execução e fiscalizar os
programas de saúde; e
Unificação do sistema de saúde, até então fortemente segmentado em dois componentes: o
Previdenciário (MPAS-INAMPS) e a Saúde Pública (Ministério da Saúde).

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O Controle Social na Saúde

Somente a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, houve a institucionali-


zação da Participação da Comunidade na Gestão da Saúde no Brasil. A Carta Magna em seu
artigo 198, traz esta participação como diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS).
Dois anos após a Constituição Federal, duas Leis foram promulgadas e que também tra-
taram sobre a participação da Comunidade na gestão do SUS. A  Lei 8.080/90, conhecida
como Lei Orgânica da Saúde e que trouxe em seu texto atribuições para o Conselho de Saúde
no Âmbito das Comissões Inter setoriais. E a Lei 8.142/90 que trouxe as definições dos Con-
selhos e Conferências de Saúde, estabelecendo sua periodicidade, composição e diversas
outras informações necessárias para o seu correto funcionamento.
A partir de então, a atuação da sociedade no sistema de saúde ganhou uma nova dimen-
são. A participação social foi ampliada, democratizada e passou a ser qualificada por “contro-
le social”. Controle da sociedade sobre a política de saúde. Com isso, a lógica tradicional do
controle social exercido exclusivamente pelos governos era invertida (BRASIL, 2013).

Dispositivo Sobre o Controle Social


Constituição Federal Prevê a Participação da Comunidade como Diretriz do SUS
Lei Orgânica 8.080/90 Prevê a Subordinação das Comissões Inter Setoriais aos Conselhos de Saúde.
Lei Orgânica 8.142/90 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de
Saúde.

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Características dos Conselhos de Saúde

Os Conselhos de Saúde não são órgãos responsáveis pela gestão ou execução de ser-
viços e, por isso, não têm responsabilidade direta sobre a prestação dos serviços de saúde.
Essa tarefa cabe diretamente ao Poder Público, nas três esferas de governo. Um Conselho de
Saúde é um órgão:

Todos os municípios e estados têm liberdade para formarem os seus Conselhos de Saú-
de. Mas, para fazerem isso, devem garantir condições de pleno funcionamento ao Conselho,
assegurando-lhe autonomia administrativa e financeira.4
Em 2012, foi aprovada a Resolução do Conselho Nacional de Saúde 453, que aprovou as
diretrizes para instituição, reformulação, reestruturação e funcionamento dos Conselhos de
Saúde.
A Resolução do CNS n. 453, de 2012, esclarece que a criação de um Conselho de Saúde é
estabelecida por lei federal, estadual, distrital ou municipal. Orienta ainda, que cada Conselho
de Saúde possua regimento interno e estrutura administrativa, capazes de garantir a funcio-
nalidade na distribuição das atribuições entre conselheiros e equipe administrativa.
Esquematizando a criação de um Conselho:

Conselho Federal Conselho Estadual Conselho Municipal Conselho do Distrito


Federal
Decreto Presidencial Leis Estaduais Leis Municipais Lei Distrital

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Os Conselhos de Saúde são constituídos por conselheiros, que se responsabilizam pela


proposição, discussão, acompanhamento, deliberação, avaliação e fiscalização da implemen-
tação da política de saúde, inclusive em seus aspectos econômicos e financeiros.
O número de conselheiros é definido pelos Plenários dos Conselhos de Saúde e das Con-
ferências de Saúde, quantitativo que deve ser especificado em lei. Já a sua composição aten-
de a dois critérios: o da representatividade e o da paridade.
Representatividade – Cada conselheiro atua em nome de um segmento organizado da
sociedade. Um Conselheiro de Saúde pode representar:

Usuários Representantes de entidades e movimentos sociais de usuários do SUS.


Prestadores de Serviço Representantes de entidades de prestadores de serviços de saúde e de entidades
nacionais empresariais com atividades na área da saúde
Profissionais de Saúde Representantes de entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade cien-
tífica.
Governo Profissionais que atuam junto ao gestor e por ele são indicados.

Paridade - o número de conselheiros que representam os usuários dos serviços de saúde


(50%) deve ser igual ao número de conselheiros que representam outros segmentos da so-
ciedade (50%).
Esquematizando o princípio da paridade:

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Com objetivo de atender ao critério da representatividade, entidades e movimentos so-


ciais indicam, por escrito, representantes para atuarem como conselheiros de saúde, de acor-
do com o número de vagas existentes. O governo não pode interferir na escolha e não pode
vetar qualquer indicação nesses casos.
Para assegurar a independência entre os poderes, os conselheiros não devem pertencer
aos Poderes Legislativo e Judiciário, ou ao Ministério Público. Sendo assim, não devem inte-
grar o Conselho de Saúde: vereador, deputado, juiz, senador, promotor público, promotor de
justiça, etc (BRASIL, 2013).
Apesar de não ser recomendado que os conselheiros pertençam aos Poderes Legislati-
vo, Judiciário, ou ao Ministério Público, é importante o estabelecimento de parcerias. Sendo
assim, é interessante que tais representantes participem como convidados nas reuniões dos
Conselhos de Saude (BRASIL, 2013).
O mandato dos conselheiros é definido pelo regimento interno de cada Conselho. Reco-
menda-se que a sua duração não coincida com a do gestor da esfera de governo (municipal,
estadual ou federal), a qual o Conselho de Saúde esteja vinculado (BRASIL, 2013).
Um conselheiro pode perder o seu mandato por excesso de faltas às reuniões, por conduta
não condizente ao seu papel de conselheiro, ou por assumir cargo na administração pública
incompatível com a sua função. O regimento interno do Conselho de Saúde pode estabelecer
outros motivos que levem à perda do mandato (BRASIL, 2013).
Como a função do conselheiro é de relevância pública, sua atuação no Conselho não é
remunerada. Entretanto, pelo mesmo motivo, é  garantida a sua dispensa ao trabalho, sem
nenhum prejuízo, durante a realização de reuniões, capacitações ou ações específicas do
Conselho de Saúde.
Para garantir maior legitimidade e autonomia ao Conselho de Saúde, tanto o Conselho
Nacional de Saúde quanto o Ministério Público da União recomendam que o presidente do
Conselho seja eleito entre seus membros titulares. Garante-se, assim, uma postura mais de-
mocrática (BRASIL, 2013).
O Conselheiro pode ser substituído antes do termino do seu mandato. Qualquer das enti-
dades integrantes do Conselho de Saúde pode substituir o seu representante, por motivos que
não cabe ao gestor ou aos demais conselheiros discutirem.

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Para tornar públicas suas decisões ou outras manifestações de seu interesse, os Conse-
lhos de Saúde fazem uso de três tipos de deliberações:

Resolução É uma decisão de caráter geral que estabelece normas a todos aqueles
diretamente relacionados ao seu conteúdo.
Recomendação É uma sugestão, advertência ou aviso a respeito do conteúdo ou da forma
de execução de uma política ou ação de saúde
Moções É uma manifestação de aprovação, reconhecimento ou repúdio a respeito
de determinado assunto ou fato.

Considerações Finais

A participação popular na gestão do SUS hoje é uma realidade cada vez mais clara no
ideário popular. As pessoas cada dia mais buscam seus direitos e estão mais atentas ao que
a gestão pública realiza enquanto seus representantes.
Os principais dispositivos que integram a participação social na saúde são os Conselhos
e as Conferências. Ambos já existem muito antes do Sistema Único de Saúde ser institucio-
nalizado em 1988. Mas os mecanismos mencionados, assumiam diversas funções, mas nun-
ca houve até então uma participação da sociedade civil na gestão do Saúde.
A partir do final da década de 80, início da década de 90 até os dias atuais, a participação
social começou a existir de fato e de direito no âmbito da gestão das políticas de saúde, em
todas as esferas de governo.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (CESPE/DEPEN/2015 – DEPEN) Julgue o item subsecutivo, referentes ao Sis-
tema Único de Saúde (SUS).
Com o objetivo de evitar a institucionalização da participação social, o SUS assegura à popula-
ção a participação direta nas regionais de saúde.

Questão 2 (PREFEITURA DE CARNAÍBA – PE/CONPASS/2013) Qual das Conferências de


Saúde teve pela primeira vez a participação da população?
a) 10ª Conferência
b) 8ª Conferência
c) 11ª Conferência
d) 9ª Conferência
e) 7ª Conferência

Questão 3 (PREFEITURA DE ANÁPOLIS – GO / FUNCAB / 2016) A participação popular no


Sistema Único de Saúde tem sua maior expressão nos(as):
a) comissões regionais.
b) comissões intersetoriais.
c) conselhos de saúde.
d) sindicatos municipais.
e) associações de bairro.

Questão 4 (EBSERH / INSTITUTO AOCP / 2015) No âmbito do SUS, é correto afirmar que a
Lei que dispõe sobre a participação popular no SUS é a
a) Lei 8080/90.
b) Lei 1234/88.
c) Lei 8142/90.
d) Lei 6523/12.
e) Emenda 29.

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Questão 5 (EBSERH / IADES / 2014) No âmbito do SUS, a participação, na perspectiva do


Controle social, possibilita à população
a) contrapor-se às ações de saúde promovidas pela Administração Pública.
b) agir sem a ajuda de equipes médicas e de apoio às ações em saúde.
c) interferir na gestão da saúde, colocando as ações do Estado na direção dos interesses da
coletividade.
d) definir que o que é público deve estar sob o controle dos governantes, apenas.
e) não interferir no controle social, que deve ser traduzido apenas em mecanismos formais

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GABARITO
1. E
2. b
3. c
4. c
5. c

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Participação e Controle Social
Natale Souza

GABARITO COMENTADO
Questão 1 (CESPE/DEPEN/2015 – DEPEN) Julgue o item subsecutivo, referentes ao Siste-
ma Único de Saúde (SUS).
Com o objetivo de evitar a institucionalização da participação social, o SUS assegura à popu-
lação a participação direta nas regionais de saúde.

Errado.
Resolução: a participação da comunidade na gestão do SUS é institucionalizado através do
artigo 198 da Constituição Federal de 1988. A Lei 8.142/90 deixa claro que essa participação
se dará em cada esfera de governo.

Questão 2 (PREFEITURA DE CARNAÍBA – PE/CONPASS/2013) Qual das Conferências de


Saúde teve pela primeira vez a participação da população?
a) 10ª Conferência
b) 8ª Conferência
c) 11ª Conferência
d) 9ª Conferência
e) 7ª Conferência

Letra b.
a) Incorreta. A 10ª Conferência Nacional de Saúde foi realizado em 1996, no Pós-SUS, logo,
não foi a primeira a contar com a participação popular.
b) Correta. Foi a primeira Conferência a contar com a participação da Sociedade Civil organi-
zada.
c) Incorreta. A 11ª Conferência Nacional de Saúde foi realizado em 2000, não sendo a primeira
com a participação popular.
d) Incorreta. A 9ª Conferência Nacional de Saúde, ocorreu em 1992, 06 anos após a primeira
com participação popular.
e) Incorreta. Esta foi a última sem a participação popular.

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Questão 3 (PREFEITURA DE ANÁPOLIS – GO / FUNCAB / 2016) A participação popular no


Sistema Único de Saúde tem sua maior expressão nos(as):
a) comissões regionais.
b) comissões intersetoriais.
c) conselhos de saúde.
d) sindicatos municipais.
e) associações de bairro.

Letra c.
Alternativas A, B, D e E. Incorretas. Dispensam comentários.
Alternativa C. Correta. Um dos maiores marcos da participação popular na gestão do SUS são
os Conselhos de Saúde.

Questão 4 (EBSERH / INSTITUTO AOCP / 2015) No âmbito do SUS, é correto afirmar que a
Lei que dispõe sobre a participação popular no SUS é a
a) Lei 8080/90.
b) Lei 1234/88.
c) Lei 8142/90.
d) Lei 6523/12.
e) Emenda 29.

Letra c.
a) Incorreta. A Lei 8.080/90, dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recupe-
ração da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras
providências.
b) Incorreta. Dispensa comentários, não está no âmbito da legislação da Saúde.
c) Correta. A Lei 8.142/90, dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema
Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros
na área da saúde e dá outras providências.

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d) Incorreta. Dispensa comentários, não está no âmbito da legislação da Saúde


e) Incorreta. Hoje transformada em Lei Complementar 141/12, regulamenta o § 3º do art. 198
da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmen-
te pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde;
estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de
fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas de governo;
revoga dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de
1993; e dá outras providências.

Questão 5 (EBSERH / IADES / 2014) No âmbito do SUS, a participação, na perspectiva do


Controle social, possibilita à população
a) contrapor-se às ações de saúde promovidas pela Administração Pública.
b) agir sem a ajuda de equipes médicas e de apoio às ações em saúde.
c) interferir na gestão da saúde, colocando as ações do Estado na direção dos interesses da
coletividade.
d) definir que o que é público deve estar sob o controle dos governantes, apenas.
e) não interferir no controle social, que deve ser traduzido apenas em mecanismos formais

Letra c.
a) Incorreta. O objetivo do Controle Social não é contrapor-se às ações da Administração Pú-
blica e sim contribuir com a mesma.
b) Incorreta. Completamente desconexa com o objetivo do Controle Social no SUS.
c) Correta. O Controle Social visa fiscalizar, intervir, opinar, enfim, tudo possa levar as ações do
Estado na direção do interesse da coletividade.
d) Incorreta. No tocante a Saúde, o Estado tem o dever de garantir o direito de acesso, não
excluindo as responsabilidades das pessoas, famílias e coletividade.
e) Incorreta. Dispensa comentários, em face da alternativa C.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Esta-
do de São Paulo S.A., MESP, 1988.

Brasil. Lei 8080/90. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providên-
cias. Disponível em: www.saude.gov.br/legislação Acesso em: 27/11/19

Brasil. Lei n. 8142/90. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Úni-
co de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na
área da saúde e dá outras providências. Disponível em: www.saude.gov.br/legislação. Acesso
em: 27/11/19

Brasil. Ministério da Saúde. Para entender o controle social na saúde / Ministério da Saúde,
Conselho Nacional de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

Brasil. Resolução 453/12. Resolve: Aprovar as seguintes diretrizes para instituição, reformu-
lação, reestruturação e funcionamento dos Conselhos de Saúde. Disponível em: http://con-
selho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2012/12_jun_resolucao453.html. Acesso em: 25/11/19

Brasil.Cartilha de Orientação aos Conselheiros de Saúde. Disponível em: http://fopspr.fi-


les.wordpress.com/2009/04/orientacaoconselheirosdesaudeces-sp.pdf. Acesso em:
27/11/2019

Natale Souza
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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