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LEGISLAÇÃO DO

SUS
Educação em Saúde

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO DO SUS
Educação em Saúde
Prof. Natale Souza

Educação em Saúde.....................................................................................3
1. Educação Popular no Ministério da Saúde: Identificando Espaços e Referências.3
2. Educação Popular na Formação dos Profissionais de Saúde.......................... 11
3. O Papel dos Serviços de Saúde................................................................ 12
4. União entre Teoria e Prática.................................................................... 13
5. Algumas Considerações Importantes........................................................ 16
Questões Comentadas em Aula................................................................... 17
Questões de Concurso................................................................................ 20
Gabarito................................................................................................... 25
Gabarito Comentado.................................................................................. 26
Referências Bibliográficas........................................................................... 34

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Educação em Saúde
Prof. Natale Souza

EDUCAÇÃO EM SAÚDE
1. Educação Popular no Ministério da Saúde: Identificando
Espaços e Referências
A partir de 2003, passa a fazer parte da estrutura do Ministério da Saúde uma área
técnica que torna os princípios teóricos, políticos e metodológicos acumulados
e ainda em construção no campo da Educação Popular em Saúde como orienta-
dores de suas ações e de seu projeto político (BRASIL, 2007).

Ainda de acordo com o autor supracitado, a institucionalização, ou seja, a defi-

nição de um espaço formalizado, tem como pressuposto a participação de su-

jeitos sociais, ativos, criativos, transformadores e como missão o apoio ao

desenvolvimento de práticas que fortaleçam a constituição desses sujei-

tos. Este processo encontra-se estritamente vinculado ao movimento de reflexão

crítica, ressignificação e (re)descoberta de outras práticas de educação que acon-

teciam no âmbito dos serviços e dos movimentos populares.

Protagonizado por múltiplos atores da sociedade civil: movimentos sociais, pro-

fissionais que atuam nos serviços de saúde, professores e pesquisadores de uni-

versidades, educadores populares e agentes populares de saúde, o processo de

construção tem como base a reflexão sobre o estado da arte das práticas de edu-

cação em saúde nos serviços e a formulação de proposições com possibilidades de

transformar tais práticas.

Brasil (2007) afirma a educação em saúde como prática na qual existe a parti-

cipação ativa da comunidade, que proporciona informação, educação sanitária

e aperfeiçoa as atitudes indispensáveis para a vida.

Ao promover espaço institucional para as ações de Educação Popular e mobiliza-

ção social, o Ministério da Saúde assume o compromisso de ampliar e fortalecer a

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participação da sociedade na política de saúde desde sua formulação até o exercício

do controle social.

E, neste sentindo, a  Educação Popular em Saúde, localizada na SGTES e atualmente


na SGEP, representa o lugar, na estrutura do Ministério da Saúde, que atua em estrei-
ta comunicação e diálogo com os movimentos sociais que produzem ações e práticas
populares de saúde; com as iniciativas dos serviços e dos movimentos que resgatam e
recriam cultura popular e afirmam suas identidades étnicas, raciais, de gênero; apoian-
do espaços públicos onde se realiza o Encontro entre governo e sociedade civil
qualificando o controle social e ampliando a gestão participativa no SUS (BRA-
SIL, 2007).

A Educação Popular em Saúde, ao mobilizar autonomias individuais e coletivas,

abre a alteridade entre indivíduos e movimentos na luta por direitos, contribuindo

para a ampliação do significado dos direitos de cidadania e instituindo o crescimen-

to e a mudança na vida cotidiana das pessoas.

Considera-se que a Educação Popular em Saúde representa o conjunto de con-

ceitos polissêmicos, que ganham expressão concreta nas ações sociais orientadas

pela construção de correspondência entre as necessidades sociais e a configuração

de políticas públicas, proporcionando lutas coletivas em torno de projetos que le-

vem à autonomia, solidariedade, justiça e equidade.

As ações de Educação Popular em Saúde impulsionam movimentos voltados

para a promoção da participação social no processo de formulação e gestão das po-

líticas públicas de saúde, direcionando-as para o cumprimento efetivo das diretrizes

e dos princípios do SUS: universalidade, integralidade, equidade, descentra-

lização, participação e controle social (SOUZA,2016).

Educação popular: instrumento de gestão participativa dos serviços de saúde.

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A educação em saúde é um campo de práticas e de conhecimento do setor saú-

de que tem se ocupado mais diretamente com a criação de vínculos entre a ação

assistencial e o pensar e fazer cotidiano da população.

Segundo Brandão (2001), diferentes concepções e práticas têm marcado a his-

tória da educação em saúde no Brasil, mas, até a década de 1970, a educação em

saúde foi basicamente uma iniciativa das elites políticas e econômicas e, portanto,

subordinada aos seus interesses. Voltava-se para a imposição de normas e com-

portamentos por elas considerados adequados. Para os grupos populares que con-

quistaram maior forca política, as ações de educação em saúde foram esvaziadas

em favor da expansão da assistência individualizada à saúde.

Ainda de acordo com o autor supracitado, pode-se afirmar que uma grande par-

te das experiências de Educação Popular em Saúde está hoje voltada para a supe-

ração do fosso cultural existente entre os serviços de saúde, as organizações não

governamentais, o saber sanitário e as entidades representativas dos movimentos

sociais. Por outro lado, a dinâmica de adoecimento e de cura do mundo popular é

feita desde a perspectiva dos interesses das classes populares, reconhecendo, cada

vez mais, a sua diversidade e heterogeneidade.

Atuando a partir de problemas de saúde específicos ou de questões ligadas ao

funcionamento global dos serviços, busca-se entender, sistematizar e difundir a

lógica, o conhecimento e os princípios que regem a subjetividade dos vários ato-

res envolvidos, de forma a superar incompreensões e mal-entendidos ou tornar

conscientes e explícitos os conflitos de interesse. A educação Popular dedica-se à

ampliação dos canais de interação cultural e negociações (cartilhas, jornais, as-

sembleias, reuniões, cursos, visitas etc.) entre os diversos grupos populares e os

diversos tipos de profissionais e instituições (PEDUZZI, 2001)

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Peduzzi (2001) afirma que a Educação Popular é um saber importante para

a construção da participação, servindo não apenas para a criação de uma nova

consciência sanitária, como também para uma democratização mais radical das

políticas públicas. Não é apenas um estilo de comunicação e ensino, mas também

um instrumento de gestão participada de ações sociais. É também o jeito latino-a-

mericano de fazer promoção da saúde.

É importante que deixe de ser uma prática social que acontece de forma pon-

tual no sistema de saúde, por intermédio da luta heroica de alguns profissionais de

saúde e de movimentos sociais, para ser generalizada amplamente nos diversos

serviços de saúde, em cada recanto da nação. Um dos grandes desafios, para isto,

é a formação ampliada de profissionais de saúde capazes de uma relação participa-

tiva com a população e os seus movimentos.

Brasil (2017) traz que, hoje, um dos maiores desafios do movimento de Edu-

cação Popular em Saúde é o delineamento mais preciso das estratégias educativas

de sua incorporação ampliada nos cursos de graduação de todos os profissionais de

saúde, na formação de agentes comunitários de saúde, na educação permanente

em saúde dos trabalhadores do SUS, nos cursos de pós-graduação etc.

A definição de saúde vem sendo aperfeiçoada a cada momento. Hoje a definição

mais holística é o bem-estar biopsicossocial cultural e espiritual, evidenciando a im-

portância dos fatores culturais e da religiosidade como influenciadores na qualidade

de vida de uma pessoa.

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Questão 1    (FUNCAB/EBSERH/2016) Sobre a Educação em Saúde é correto afir-

mar:

a) até os dias de hoje, a Educação em Saúde no Brasil é basicamente uma iniciativa

das elites políticas e econômicas e, portanto, subordinada aos seus interesses.

b) Apesar da participação de profissionais de saúde nas experiências de Educação

Popular manteve-se no setor de saúde uma tradição autoritária e normatizadora da

Educação em Saúde.

c) A Educação em Saúde é o campo de prática e conhecimento do setor Saúde que

tem se ocupado mais diretamente com a criação de vínculos entre a ação médica e

o pensar e fazer cotidiano da população.

d) A Educação em Saúde visa criar sujeitos subalternos educados: sujeitos limpos,

polidos, alfabetizados, bebendo água fervida, comendo farinha de soja e defecando

em fossas sépticas, independentemente da conquista de sua liberdade e de seus

direitos.

e) as práticas de Educação em Saúde têm como objetivo principal a inserção de um

técnico nas pequenas comunidades periféricas identificando lideranças e problemas

mobilizadores

Letra c.

A educação em saúde é o campo de prática e conhecimento do setor saúde que

tem se ocupado mais diretamente com a criação de vínculos entre a ação médica

e o pensar e fazer cotidiano da população. Diferentes concepções e práticas têm

marcado a história da educação em saúde no Brasil, mas, até a década de 1970,

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a educação em saúde no Brasil foi basicamente uma iniciativa das elites políticas e

econômicas e, portanto, subordinada aos seus interesses. Voltava-se para a impo-

sição de normas e comportamentos por elas considerados adequados.

Questão 2    (IBFC/EBSERH/HUAP-UFF/2016) As práticas de educação em saúde no

SUS compreendem:

a) Ações desenvolvidas pelos movimentos sociais e populares para a qualificação

da participação social e reconhecimento do saber popular em saúde

b) Relações entre sujeitos sociais que portam diferentes saberes e ocupam dife-

rentes espaços. São práticas dialógicas, estratégicas, participativas, mediadas pela

ação comunicativa entre os participantes, podendo ser mais ou menos formalizadas

c) Dimensões vinculadas à doença e à prescrição de normas, sendo consideradas

estratégias básicas para a promoção da saúde

d) Ações de institucionalização de espaços de participação, desenvolvimento

de mecanismos democráticos de gestão e formação de gestores para a gestão

estratégica e participativa

e) Eventos e ações de conscientização e luta pelo direito universal à saúde

Letra b.

As práticas de educação em saúde no SUS compreendem relações entre sujeitos

sociais que portam diferentes saberes e ocupam diferentes espaços. São práticas

dialógicas, estratégicas, participativas, mediadas pela ação comunicativa entre os

participantes, podendo ser mais ou menos formalizadas.

Painel de indicadores de promoção da saúde, in: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/

publicacoes/painel_indicadores_sus_promocao_saude.pdf

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Questão 3    (IPAD/PREFEITURA-DE-CARUARU-PE/2010) “As ações desenvolvidas

em parceria com movimentos sociais e populares para a qualificação da participa-

ção social e reconhecimento do saber popular em saúde” é definida como (Painel

de Indicadores do SUS/Promoção da Saúde):

a) Educação permanente para o controle social.

b) Promoção da equidade.

c) Mobilização social em saúde.

d) Educação Popular em Saúde.

e) Fortalecimento das práticas de gestão participativa.

Letra d.

Educação Popular em Saúde: são ações desenvolvidas em parceria com mo-

vimentos sociais e populares para a qualificação da participação social e reco-

nhecimento do saber popular em saúde.

Educação Permanente para o Controle Social: compreende ações de formação

de conselheiros e lideranças sociais para o exercício do controle social em saúde.

Promoção da Equidade: são ações voltadas à mobilização, formação e ampliação

do acesso à saúde de populações em situação de vulnerabilidade e risco à saúde,

como a população negra, LGBT e população do campo e floresta.

Fortalecimento das Práticas de Gestão Participativa: são ações de institucio-

nalização de espaços de participação, desenvolvimento de mecanismos democrá-

ticos de gestão e formação de gestores para a gestão estratégica e participativa.

Mobilização social em saúde: compreende a realização de eventos e ações de

conscientização e luta pelo direito universal à saúde.

Produção de conhecimentos: envolve pesquisas e publicações elaboradas com

intuito de difundir e qualificar a gestão estratégica e participativa no SUS.

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Questão 4    (BIO-RIO/PREFEITURA-DE-MANGARATIBA-RJ/2016) Em relação às

competências da Educação em Saúde, NÃO é correto afirmar:

a) apoiar tecnicamente os gestores e representantes das comunidades na elabo-

ração, implementação e avaliação de Projetos e Ações de Educação em Saúde e

Mobilização Social, fortalecendo o controle social.

b) estabelecer currículo, conteúdo, programa e metodologias próprios, utilizando

recursos audiovisuais de acordo com cada população a ser ensinada.

c) estimular o associativismo e proporcionar acesso às instalações, habitações sau-

dáveis e espaços para organização comunitária, possibilitando a geração de traba-

lho e renda.

d) articular o intercâmbio de metodologias inovadoras e de experiências bem-suce-

didas das ações de Educação em Saúde, junto às instituições estaduais, municipais,

movimentos sociais e organizações não governamentais

e) promover o intercâmbio intra e interinstitucional de metodologias inovadoras e

de experiências bem-sucedidas das ações de Educação em Saúde, bem como com

os movimentos sociais e de educação popular em Saúde.

Letra b.

Educação Popular em Saúde: são ações desenvolvidas em parceria com movimen-

tos sociais e populares para a qualificação da participação social e reconhecimento

do saber popular em saúde.

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2. Educação Popular na Formação dos Profissionais


de Saúde
Tem-se erroneamente associado o conceito de Educação Popular à educação informal
dirigida ao público popular. O adjetivo “popular” presente no nome Educação Popular se
refere não à característica de sua clientela, mas à perspectiva política desta concepção
de educação: a construção de uma sociedade em que as classes populares deixem de
ser atores subalternos e explorados para serem sujeitos altivos e importantes na defini-
ção de suas diretrizes culturais, políticas e econômicas (BRASIL, 2007).

A experiência dos movimentos sociais tem mostrado que este modo de condu-

zir o processo educativo pode ser aplicado com sucesso na formação profissional.

Muitas iniciativas educacionais nas universidades (principalmente em projetos de

extensão), nos treinamentos das Secretarias de Saúde de seus profissionais e nas

organizações não governamentais vêm sendo orientadas pela Educação Popular,

descobrindo, aos poucos, os caminhos metodológicos de sua aplicação nesse novo

contexto institucional. A educação dos trabalhadores de saúde nesta perspectiva é

fundamental para a ampliação de uma gestão participativa no SUS.

Brasil (2007) afirma que a atitude reflexiva e crítica diante da sociedade, a com-

paixão com o sofrimento humano, a sensibilidade com a sutileza das manifestações

das dinâmicas subjetivas e o engajamento com os movimentos sociais não podem

ser ensinados massivamente por meio de disciplinas teóricas. Todavia, podem-se

criar situações pedagógicas, orientadas pela experiência acumulada da Educação

Popular, em que são problematizadas as vivências e indignações dos profissionais

em sua relação com a realidade, compartilhadas iniciativas de enfrentamento e

busca de soluções e valorizada a curiosidade na busca de entendimento das raízes

das questões sociais mais importantes.

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3. O Papel dos Serviços de Saúde


A medicina institucionalizada nos serviços de saúde foi organizada em práticas

especializadas, orientadas para atuar normativamente sobre problemas de saúde.

A educação em saúde, assim denominada porque na preposição “em” afirma-se o vín-


culo com os serviços de saúde, foi destinada a desempenhar um importante papel em
termos de controle social dos doentes e/ou das populações “de risco”. O  âmbito da
educação em saúde é relativamente amplo. Inclui desde técnicas destinadas a assegu-
rar a adesão às terapêuticas, lidar com o abandono do tratamento, com a “negociação”
da prescrição médica pelos pacientes, até aquelas outras, orientadas para a prevenção
de comportamentos “de risco”, a exemplo da gravidez precoce, do consumo de drogas
legais (álcool, tabaco) e ilegais (maconha, cocaína), da falta de higiene corporal, do
sedentarismo e da falta de exercício físico (BRASIL, 2007).

As condições e as razões que levam as pessoas a adotarem estes comportamen-

tos ou atitudes ficam à margem das preocupações da maioria dos profissionais dos

serviços e dos técnicos com responsabilidade gerencial. São dimensões que estão

“fora” do setor saúde. Aplica-se simplesmente a norma: você tem isso, deve fazer

aquilo. A solução consiste em seguir a norma, no caso, consumir medicamentos,

cumprir prescrições.

Compensar, no nível individual, problemas de caráter social, eis o papel fun-

damental a que os serviços de saúde são chamados a desempenhar. Os ser-

viços de saúde são como Singer, Campos e Oliveira (1988) denominaram, serviços

de controle social, cuja finalidade consiste em prevenir, suprimir ou manipular as

contradições geradas pelo desenvolvimento capitalista no âmbito da vida social,

contradições que aparecem sob a forma de “problemas” de saúde. O sistema de

atenção médica funciona, na sociedade capitalista, como uma forma de compensar,

no nível individual, problemas ou condições sociais que apontam para situações

socialmente injustas do ponto de vista da saúde.

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4. União entre Teoria e Prática


A Educação Popular não é algo parado. Ela tem se modificado com a transforma-

ção da sociedade. Tem sido aplicada em novos e surpreendentes campos. Estamos

sempre precisando de novos “Paulos Freires” que continuem o trabalho de elaborar

teoricamente essas mudanças e de sistematizar a experiência que os movimentos

sociais vão acumulando em suas lutas. Este é um trabalho que tem se mostrado

difícil.

Paulo Freire explanou sobre cinco princípios que considerava fundamentais aos

educadores e às educadoras:

O que se Entende por Educação e Saúde e quais são os seus Fundamen-

tos?

A Educação em Saúde é, do ponto de vista dominante e tradicional, uma área

de saber técnico, ou seja, uma organização dos conhecimentos das ciências sociais

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e da saúde voltada para “instrumentalizar” o controle dos doentes pelos serviços e

a prevenção de doenças pelas pessoas.

Questão 5    (INSTITUTO-AOCP/EBSERH/2015) Sobre a Educação em Saúde, assi-

nale a alternativa correta.

a) O papel do profissional de saúde é ser mero transmissor de informações.

b) Paulo Freire exerceu forte influência no movimento da educação popular em

saúde no Brasil.

c) Didaticamente, o plano de educação em saúde deve ser realizado somente com

intervenção individual.

d) O cliente deve ser receptor passivo de informações e abster-se de relatar suas

experiências.

e) A finalidade da educação em saúde é atender aos objetivos meramente técnicos

de campanhas sanitárias.

Letra b.

A Educação Popular não é algo parado. Ela tem se modificado com a transforma-

ção da sociedade. Tem sido aplicada em novos e surpreendentes campos. Estamos

sempre precisando de novos “Paulos Freires” que continuem o trabalho de elaborar

teoricamente essas mudanças e de sistematizar a experiência que os movimentos

sociais vão acumulando em suas lutas. Este é um trabalho que tem se mostrado

difícil.

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Enfoques de Educação e Saúde

Pelicione (2008) traz que o enfoque educativo predominante nos serviços de

saúde durante décadas, praticamente exclusivo, é o preventivo. Os pressupostos

básicos desse enfoque são, de um lado, o de que o comportamento dos indivíduos

está implicado na etiologia das doenças modernas (crônico-degenerativas), com-

portamento visto como fator de risco (dieta, falta de exercício, fumo etc.) e, de

outro, o de que os gastos com assistência médica têm alta relação em termos de

custo-benefício. Ou seja, os gastos produzem pequenos benefícios porque os pro-

blemas de saúde são de responsabilidade dos indivíduos.

A educação sanitária preventiva lida com “fatores de risco” comportamentais, ou seja,


com a etiologia das doenças modernas. A eficácia da educação expressa-se em com-
portamentos específicos como: deixar de fumar, aceitar vacinação, desenvolver práticas
higiênicas, usar os serviços para prevenção do câncer, realizar exames de vista perió-
dicos. O repasse de informação, normalmente por meio da consulta ou em grupos, de
palestra seguida ou não de perguntas e respostas, é o procedimento típico do preventi-
vismo (PELICIONE, 2008).

Com a instituição do Programa Saúde da Família (PSF), em 1994, o preventi-

vismo deixou de ser exclusivo. O PSF, além da proposta de ampliar a cobertura de

serviços, trouxe a perspectiva de mudar o modelo de atenção à saúde no Brasil.

Pode-se dizer que, ao lado do preventivismo ainda dominante, um novo enfoque

começou a ser desenvolvido, o chamado enfoque da escolha informada que enfati-

za o lugar do indivíduo, sua privacidade e dignidade, propondo uma ação com base

no princípio da eleição informada sobre os riscos à saúde.

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5. Algumas Considerações Importantes


• A mudança de nomenclatura de educação sanitária para educação em saúde

diz respeito a mudanças nos paradigmas vigentes na prática educativa da

época. A educação sanitária baseava-se na concepção de que o indivíduo ti-

nha que aprender a cuidar de sua saúde, vista como ausência de doença.

• O objetivo da educação em saúde, por sua vez, não é o de informar para a

saúde, mas de transformar saberes existentes. A  prática educativa, nesta

perspectiva, visa ao desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade

dos indivíduos no cuidado com a saúde, porém não mais pela imposição de

um saber técnico-científico detido pelo profissional de saúde, mas sim pelo

desenvolvimento da compreensão da situação de saúde. Objetiva-se, ainda,

que essas práticas educativas sejam emancipatórias. A  estratégia valoriza-

da por este modelo é a comunicação dialógica, que visa à construção de um

saber sobre o processo saúde-doença-cuidado que capacite os indivíduos a

decidirem quais as estratégias mais apropriadas para promover, manter e

recuperar sua saúde.

• Dentre os diversos espaços dos serviços de saúde, destacam-se os de aten-

ção básica como um contexto privilegiado para desenvolvimento de práticas

educativas em saúde. Isto devido à particularidade destes serviços, caracte-

rizados pela maior proximidade com a população e a ênfase nas ações pre-

ventivas e promocionais. Dentre as funções de um médico de atenção básica,

destacam-se: prestar atenção preventiva, curativa e reabilitadora, ser comu-

nicador e educador em saúde.

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


Questão 1    (FUNCAB/EMSERH/2016) Sobre a Educação em Saúde é correto afir-

mar:

a) Até os dias de hoje, a Educação em Saúde no Brasil é basicamente uma inicia-

tiva das elites políticas e econômicas e, portanto, subordinada aos seus interesses.

b) Apesar da participação de profissionais de saúde nas experiências de Educação

Popular manteve-se no setor de saúde uma tradição autoritária e normatizadora da

Educação em Saúde.

c) A Educação em Saúde é o campo de prática e conhecimento do setor Saúde que

tem se ocupado mais diretamente com a criação de vínculos entre a ação médica e

o pensar e fazer cotidiano da população.

d) A Educação em Saúde visa criar sujeitos subalternos educados: sujeitos limpos,

polidos, alfabetizados, bebendo água fervida, comendo farinha de soja e defecando

em fossas sépticas, independentemente da conquista de sua liberdade e de seus

direitos.

e) As práticas de Educação em Saúde têm como objetivo principal a inserção de um

técnico nas pequenas comunidades periféricas identificando lideranças e problemas

mobilizadores.

Questão 2    (IBFC/EBSERH/HUAP-UFF/2016) As práticas de educação em saúde no

SUS compreendem:

a) Ações desenvolvidas pelos movimentos sociais e populares para a qualificação

da participação social e reconhecimento do saber popular em saúde

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b) Relações entre sujeitos sociais que portam diferentes saberes e ocupam dife-

rentes espaços. São práticas dialógicas, estratégicas, participativas, mediadas pela

ação comunicativa entre os participantes, podendo ser mais ou menos formalizadas

c) Dimensões vinculadas à doença e à prescrição de normas, sendo consideradas

estratégias básicas para a promoção da saúde

d) Ações de institucionalização de espaços de participação, desenvolvimento de

mecanismos democráticos de gestão e formação de gestores para a gestão estra-

tégica e participativa

e) Eventos e ações de conscientização e luta pelo direito universal à saúde

Questão 3    (IPAD/PREFEITURA-DE-CARUARU-PE/2010) “As ações desenvolvidas

em parceria com movimentos sociais e populares para a qualificação da participa-

ção social e reconhecimento do saber popular em saúde” é definida como (Painel

de Indicadores do SUS/Promoção da Saúde):

a) Educação permanente para o controle social.

b) Promoção da equidade.

c) Mobilização social em saúde.

d) Educação Popular em Saúde.

e) Fortalecimento das práticas de gestão participativa.

Questão 4    (BIO-RIO/PREFEITURA-DE-MANGARATIBA-RJ/2016) Em relação às

competências da Educação em Saúde, NÃO é correto afirmar:

a) apoiar tecnicamente os gestores e representantes das comunidades na elabo-

ração, implementação e avaliação de Projetos e Ações de Educação em Saúde e

Mobilização Social, fortalecendo o controle social.

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b) estabelecer currículo, conteúdo, programa e metodologias próprios, utilizando

recursos audiovisuais de acordo com cada população a ser ensinada.

c) estimular o associativismo e proporcionar acesso às instalações, habitações sau-

dáveis e espaços para organização comunitária, possibilitando a geração de traba-

lho e renda.

d) articular o intercâmbio de metodologias inovadoras e de experiências bem-suce-

didas das ações de Educação em Saúde, junto às instituições estaduais, municipais,

movimentos sociais e organizações não governamentais

e) promover o intercâmbio intra e interinstitucional de metodologias inovadoras e

de experiências bem-sucedidas das ações de Educação em Saúde, bem como com

os movimentos sociais e de educação popular em saúde.

Questão 5    (INSTITUTO-AOCP/EBSERH/2015) Sobre a Educação em Saúde, assi-

nale a alternativa correta.

a) O papel do profissional de saúde é ser mero transmissor de informações.

b) Paulo Freire exerceu forte influência no movimento da educação popular em

saúde no Brasil.

c) Didaticamente, o plano de educação em saúde deve ser realizado somente com

intervenção individual.

d) O cliente deve ser receptor passivo de informações e abster-se de relatar suas

experiências.

e) A finalidade da educação em saúde é atender aos objetivos meramente técnicos

de campanhas sanitárias.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 6    (SUGEP/UFRPE/2016/ADAPTADA) Acerca das relações entre educação

e saúde, é correto afirmar que, na atualidade:

a) as ações de promoção da saúde agregam as de educação em saúde.

b) há maior preocupação em envolver mais diretamente as pessoas que estão sob

risco de adoecer, ao contrário daquelas que apresentam bom estado de saúde.

c) por meio da educação, busca-se alcançar o estado de saúde plena, isto é, a mais

completa ausência de doença.

d) o público-alvo do enfermeiro educador é constituído, prioritariamente, pelos ou-

tros profissionais da equipe de enfermagem.

e) a educação em saúde é o ramo da atuação da enfermagem voltada exclusiva-

mente para a formação de mão de obra nessa área.

Questão 7    (CESPE/CÂMARA-DOS-DEPUTADOS/2014) No que se refere à educa-

ção em saúde, julgue o item que se segue.

A educação em saúde é um processo de participação popular essencial à constru-

ção de conhecimento para a solução dos problemas de saúde.

Questão 8    (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2012/ADAPTADA) Prevenção em Saúde

Pública é a ação antecipada com o objetivo de interceptar ou anular a evolução de

uma doença.

Qual a medida de prevenção primária tem como resultado a manutenção da saúde

e do bem-estar geral?

a) Fisioterapia

b) Isolamento

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c) Educação em saúde

d) Terapia ocupacional

e) Aconselhamento genético

Questão 9    (IADES/EBSERH/2014) A educação em saúde está voltada para a me-

lhoria da qualidade de vida do indivíduo e da coletividade. A respeito desse assunto,

assinale a alternativa que não corresponde aos objetivos da educação em saúde.

a) Conscientizar o indivíduo para que considere a saúde como um valor.

b) Estimular a utilização dos serviços de saúde

c) Orientar o indivíduo sobre o fato de que a sua saúde depende somente do Estado.

d) Incentivar o indivíduo a cuidar de sua saúde por meio dos próprios esforços e

ações, exercendo a cidadania almejada.

e) Fornecer conhecimento com a finalidade de estimular pacientes para efetivar

mudanças em seu comportamento.

Questão 10    (AOCP/FUNDASUS/2015) Considera-se como um dos pressupostos

importantes da Política Nacional de Educação Popular em Saúde

a) o diálogo.

b) o método científico.

c) a centralização no profissional de saúde.

d) a recusa de práticas e saberes populares.

e) a alienação.

Questão 11    (BIO-RIO/FUNDAÇÃO-SAÚDE/2014) Na atenção básica, utilizam-se

várias técnicas relacionadas à educação em saúde, uma medida de prevenção:

a) relativa.

b) primária.

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c) secundária.

d) terciária.

e) de risco.

Questão 12    (FCM/IF-RJ/2017) O papel da enfermeira na educação em saúde, re-

lacionado aos maus hábitos de vida do paciente é

a) criar mecanismos de punição para o paciente em casos de recaída.

b) elaborar metas a serem seguidas, desconsiderando a opinião do paciente.

c) reforçar o processo de mudança, considerando a inclusão da família neste processo.

d) respeitar as vontades do paciente, sem determinar prazos para as mudanças de

hábitos.

e) estabelecer metas para as mudanças de hábitos, considerando sua integração

ao estilo de vida global do paciente.

Questão 13    (CESPE/INCA/2010) No modelo emergente de educação em saúde,

conhecido como modelo dialógico e participativo, o objetivo da educação não é o

de informar para a saúde, mas de transformar saberes existentes, visando à auto-

nomia e à emancipação dos indivíduos.

Questão 14    (INSTITUTO-AOCP/EBSERH/2016) A educação em saúde é um campo

que possui diversas facetas, constituindo um conjunto de práticas das áreas tanto

da educação quanto da saúde. A respeito desse tema, assinale a alternativa corre-

ta.

a) No Brasil, a educação em saúde constituiu-se no âmbito da saúde pública e pri-

vada, orientando novas práticas.

b) Duas dimensões dessa disciplina se destacam e persistem atualmente: uma

envolvendo a aprendizagem sobre as doenças e outra caracterizada como promo-

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ção da saúde pela Organização Mundial da Saúde, incluindo os fatores sociais que

afetam a saúde.

c) Atualmente, há uma significativa estagnação de programas de pesquisas que

incluem essa área.

d) A educação em saúde é um processo sistemático, contínuo e permanente que

objetiva a formação e o desenvolvimento da consciência crítica dos estudiosos na

busca de soluções para problemas, não sendo ainda acessível à população.

e) A educação em saúde ainda é algo recente e em desenvolvimento, por isso não

possui embasamento legal, o que tem dificultado o cumprimento de algumas normas.

Questão 15    (CESPE/SEDUC-AM/2011) As ações socioeducativas e(ou) de educa-

ção em saúde objetivam, exclusivamente, o fornecimento de informações e a ade-

são dos usuários e famílias às práticas definidas pela equipe de saúde.

Questão 16    (CESPE/FUB/2015) Com relação a alguns aspectos da gestão em saú-

de, julgue o próximo item.

Entre as práticas que constituem a gestão participativa inclui-se a reconstrução do

significado da educação em saúde, algo que se desenvolve nas instituições de edu-

cação formal e nos serviços de saúde.

Questão 17    (CESPE/INCA/2010) Organização Mundial da Saúde (OMS), o objetivo

da educação em saúde é desenvolver nas pessoas o senso de responsabilidade pela

sua própria saúde e pela saúde da comunidade a qual pertençam e a capacidade de

participar da vida comunitária de uma maneira construtiva. Julgue o item a seguir,

relativo à educação em saúde.

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O Manual de Educação em Saúde foi elaborado pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

para padronizar as ações educativas relativos ao controle de doenças, a partir da

identificação das necessidades locais.

Questão 18    (CESPE/CÂMARA-DOS-DEPUTADOS/2014) No que se refere à educa-

ção em saúde, julgue o item que se segue.

As ações de educação em saúde fundamentam-se em responsabilidades individu-

ais, estatais e coletivas e estimulam a formação de uma consciência epidemiológica

em todos os setores da sociedade.

Questão 19    (CESPE/TRE-BA/2010) A relação entre o profissional de saúde e o

usuário é um dos fatores mais importantes para a adesão, deste, a terapêuticas e

programas de educação e saúde. A respeito desse assunto, julgue o próximo item.

A maior adesão do usuário a terapêuticas e programas de educação e saúde pode

estar associada a uma comunicação empática do profissional de saúde que lhe

presta atendimento.

Questão 20    (VUNESP/PREFEITURA-DE-SÃO-JOSÉ-DOS-CAMPOS-SP/2015) O

educador Paulo Freire disse que “a educação não transforma o mundo. A educação

muda as pessoas. As pessoas mudam o mundo.” É correto afirmar, então, que Paulo

Freire entendia a educação em saúde como caminho para

a) a aquisição de habilidades para o trabalho.

b) o desenvolvimento de autonomia das pessoas para decisões.

c) a hierarquização das pessoas segundo seu conhecimento.

d) a formação acadêmica e ascensão social.

e) o domínio de tecnologia e independência financeira.

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GABARITO
1. c

2. b

3. d

4. b

5. b

6. a

7. C

8. c

9. c

10. a

11. b

12. c

13. C

14. b

15. E

16. C

17. E

18. E

19. C

20. b

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GABARITO COMENTADO
Questão 6    (SUGEP/UFRPE/2016/ADAPTADA) Acerca das relações entre educação

e saúde, é correto afirmar que, na atualidade:

a) as ações de promoção da saúde agregam as de educação em saúde.

b) há maior preocupação em envolver mais diretamente as pessoas que estão sob

risco de adoecer, ao contrário daquelas que apresentam bom estado de saúde.

c) por meio da educação, busca-se alcançar o estado de saúde plena, isto é, a mais

completa ausência de doença.

d) o público-alvo do enfermeiro educador é constituído, prioritariamente, pelos ou-

tros profissionais da equipe de enfermagem.

e) a educação em saúde é o ramo da atuação da enfermagem voltada exclusiva-

mente para a formação de mão de obra nessa área.

Letra a.

Dentre os níveis de prevenção, a prevenção primária agrega ações que devem ser

executadas antes do adoecimento. É dividida em dois eixos: promoção da saúde

(em que encontramos ações como o saneamento, educação em saúde) e proteção

específica (em que encontramos a imunização).

Questão 7    (CESPE/CÂMARA-DOS-DEPUTADOS/2014) No que se refere à educa-

ção em saúde, julgue o item que se segue.

A educação em saúde é um processo de participação popular essencial à constru-

ção de conhecimento para a solução dos problemas de saúde.

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Certo.

A questão afirma um dos pontos fortes da educação popular, que é construir co-

nhecimento.

Questão 8    (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2012/ADAPTADA) Prevenção em Saúde

Pública é a ação antecipada com o objetivo de interceptar ou anular a evolução de

uma doença.

Qual a medida de prevenção primária tem como resultado a manutenção da saúde

e do bem-estar geral?

a) Fisioterapia

b) Isolamento

c) Educação em saúde

d) Terapia ocupacional

e) Aconselhamento genético

Letra c.

A prevenção primária é o primeiro nível de prevenção e é dividida entre as ações

de promoção da saúde, em que se enquadra a educação em saúde, e a proteção

específica, em que se enquadra a imunização.

Questão 9    (IADES/EBSERH/2014) A educação em saúde está voltada para a me-

lhoria da qualidade de vida do indivíduo e da coletividade. A respeito desse assunto,

assinale a alternativa que não corresponde aos objetivos da educação em saúde.

a) Conscientizar o indivíduo para que considere a saúde como um valor.

b) Estimular a utilização dos serviços de saúde

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c) Orientar o indivíduo sobre o fato de que a sua saúde depende somente do Estado.

d) Incentivar o indivíduo a cuidar de sua saúde por meio dos próprios esforços e

ações, exercendo a cidadania almejada.

e) Fornecer conhecimento com a finalidade de estimular pacientes para efetivar

mudanças em seu comportamento.

Letra c.

A corresponsabilidade e o autocuidado são resultados do processo de educação em

saúde, em que o indivíduo entende que ele é sujeito ativo no processo saúde-do-

ença.

Questão 10    (AOCP/FUNDASUS/2015) Considera-se como um dos pressupostos

importantes da Política Nacional de Educação Popular em Saúde

a) o diálogo.

b) o método científico.

c) a centralização no profissional de saúde.

d) a recusa de práticas e saberes populares.

e) a alienação.

Letra a.

O diálogo pressupõe respeito ao conhecimento e forma de pensar do outro, logo é

um dos pilares da política.

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Questão 11    (BIO-RIO/FUNDAÇÃO-SAÚDE/2014) Na atenção básica, utilizam-se

várias técnicas relacionadas à educação em saúde, uma medida de prevenção:

a) relativa.

b) primária.

c) secundária.

d) terciária.

e) de risco.

Letra b.

A prevenção primária é o primeiro nível de prevenção e é dividida entre as ações

de promoção da saúde, em que se enquadra a educação em saúde, e a proteção

específica, em que se enquadra a imunização.

Questão 12    (FCM/IF-RJ/2017) O papel da enfermeira na educação em saúde, re-

lacionado aos maus hábitos de vida do paciente é

a) criar mecanismos de punição para o paciente em casos de recaída.

b) elaborar metas a serem seguidas, desconsiderando a opinião do paciente.

c) reforçar o processo de mudança, considerando a inclusão da família neste processo.

d) respeitar as vontades do paciente, sem determinar prazos para as mudanças de

hábitos.

e) estabelecer metas para as mudanças de hábitos, considerando sua integração

ao estilo de vida global do paciente.

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Letra c.

A família e a comunidade não podem ser excluídas da visão integral do indivíduo,

pois são fatores que determinam e condicionam o modo de vida e, consequente-

mente, o processo saúde/doença.

Questão 13    (CESPE/INCA/2010) No modelo emergente de educação em saúde,

conhecido como modelo dialógico e participativo, o objetivo da educação não é o

de informar para a saúde, mas de transformar saberes existentes, visando à auto-

nomia e à emancipação dos indivíduos.

Certo.

Dispensa comentários, na medida em que traz o objetivo da educação em saúde.

Questão 14    (INSTITUTO-AOCP/EBSERH/2016) A educação em saúde é um campo

que possui diversas facetas, constituindo um conjunto de práticas das áreas tanto

da educação quanto da saúde. A respeito desse tema, assinale a alternativa corre-

ta.

a) No Brasil, a educação em saúde constituiu-se no âmbito da saúde pública e pri-

vada, orientando novas práticas.

b) Duas dimensões dessa disciplina se destacam e persistem atualmente: uma

envolvendo a aprendizagem sobre as doenças e outra caracterizada como pro-

moção da saúde pela Organização Mundial da Saúde, incluindo os fatores so-

ciais que afetam a saúde.

c) Atualmente, há uma significativa estagnação de programas de pesquisas que

incluem essa área.

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d) A educação em saúde é um processo sistemático, contínuo e permanente que

objetiva a formação e o desenvolvimento da consciência crítica dos estudiosos na

busca de soluções para problemas, não sendo ainda acessível à população.

e) A educação em saúde ainda é algo recente e em desenvolvimento, por isso não

possui embasamento legal, o que tem dificultado o cumprimento de algumas nor-

mas.

Letra b.

A assertiva correta traz a divergência entre as ações de educação em saúde: aquela

que se destina a passar informações e a que segue a lógica dialógica e integral do

ser humano.

Questão 15    (CESPE/SEDUC-AM/2011) As ações socioeducativas e(ou) de educa-

ção em saúde objetivam, exclusivamente, o fornecimento de informações e a ade-

são dos usuários e famílias às práticas definidas pela equipe de saúde.

Errado.

Não é esse o objetivo da educação em saúde, basta lembrar que o diálogo e a cons-

trução dos saberes baseados na vivência são inerentes ao processo.

Questão 16    (CESPE/FUB/2015) Com relação a alguns aspectos da gestão em saú-

de, julgue o próximo item.

Entre as práticas que constituem a gestão participativa inclui-se a reconstrução do

significado da educação em saúde, algo que se desenvolve nas instituições de edu-

cação formal e nos serviços de saúde.

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Certo.

A reconstrução do significado tem como objetivo ultrapassar a transmissão de co-

nhecimentos.

Questão 17    (CESPE/INCA/2010) Organização Mundial da Saúde (OMS), o objetivo

da educação em saúde é desenvolver nas pessoas o senso de responsabilidade pela

sua própria saúde e pela saúde da comunidade a qual pertençam e a capacidade de

participar da vida comunitária de uma maneira construtiva. Julgue o item a seguir,

relativo à educação em saúde.

O Manual de Educação em Saúde foi elaborado pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

para padronizar as ações educativas relativos ao controle de doenças, a partir da

identificação das necessidades locais.

Errado.

Muito pelo contrário, o manual objetiva ultrapassar a padronização e formatos para

a educação em saúde, transformando-a em construção nos coletivos.

Questão 18    (CESPE/CÂMARA-DOS-DEPUTADOS/2014) No que se refere à educa-

ção em saúde, julgue o item que se segue.

As ações de educação em saúde fundamentam-se em responsabilidades individu-

ais, estatais e coletivas e estimulam a formação de uma consciência epidemiológica

em todos os setores da sociedade.

Errado.

Estimulam o protagonismo do sujeito.

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Questão 19    (CESPE/TRE-BA/2010) A relação entre o profissional de saúde e o

usuário é um dos fatores mais importantes para a adesão, deste, a terapêuticas e

programas de educação e saúde. A respeito desse assunto, julgue o próximo item.

A maior adesão do usuário a terapêuticas e programas de educação e saúde pode

estar associada a uma comunicação empática do profissional de saúde que lhe

presta atendimento.

Errado.

Estimular o protagonismo do sujeito, trabalhar com o conhecimento prévio e sabe-

res da coletividade.

Questão 20    (VUNESP/PREFEITURA-DE-SÃO-JOSÉ-DOS-CAMPOS-SP/2015) O

educador Paulo Freire disse que “a educação não transforma o mundo. A educação

muda as pessoas. As pessoas mudam o mundo.” É correto afirmar, então, que Paulo

Freire entendia a educação em saúde como caminho para

a) a aquisição de habilidades para o trabalho.

b) o desenvolvimento de autonomia das pessoas para decisões.

c) a hierarquização das pessoas segundo seu conhecimento.

d) a formação acadêmica e ascensão social.

e) o domínio de tecnologia e independência financeira.

Letra b.

Estimular o protagonismo do sujeito, trabalhar com o conhecimento prévio e sabe-

res da coletividade.

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Ministério da Saúde, Secretariado Gestão Estratégica e Participativa, Departamento

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Brandão CR. A  educação popular na área da Saúde. Interf. Comun., Saúde, and

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tórica. O Mundo da Saúde 2007; 31(3): 320-28. Extraído de <http://www.scami-

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