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1 R.: São, respectivamente, os bens físicos (ex.: uma casa) e abstratos (ex.: um direito).

2 R.: São, respectivamente, os que podem ser transportados por movimento próprio ou
removidos por força alheia (ex.: um carro, um vaso), os animais e os que não podem ser
transportados sem alteração de sua substância (ex.: um apartamento).

São, respectivamente, os bens móveis que podem ser substituídos por outros de mesma
espécie, qualidade e quantidade (ex.: 5 sacos de feijão) e os insubstituíveis, por
existirem somente se respeitada sua individualidade (ex.: determinada pintura ou
escultura).

59) Que são? R.: São, respectivamente, os bens móveis que se destroem pelo uso (ex.:
alimentos em geral) e os duráveis (ex.: uma cadeira).

3 61) Que são? R.: São, respectivamente, os que se consideram de per si (ex.: um livro)
e os agrupados em um conjunto (ex.: uma coleção de moedas).

R.: São, respectivamente, aqueles que podem ser fracionados em porções reais (ex.: um
terreno) e aqueles que não podem ser fracionados sem se lhes alterar a substância, ou
que, mesmo divisíveis, são considerados indivisíveis pela lei ou pela vontade das partes
(ex.: um livro, um imóvel rural de área inferior ao módulo rural).

62) Que são? R.: São, respectivamente, os que existem em si e por si, abstrata ou
concretamente, e aqueles cuja existência supõe a existência do principal (Obs.: em
geral, salvo disposição em contrário, a coisa acessória segue a principal - accessorium
sequitur principale).

63) Que são? R.: São, respectivamente, os que pertencem a pessoas naturais ou jurídicas
de Direito Privado e os que pertencem a pessoas jurídicas públicas políticas, à União,
aos Estados e aos Municípios.

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64) Que são? R.: São, respectivamente, os bens passíveis de serem vendidos e os
insuscetíveis de apreciação (ex.: luz solar) ou inalienáveis por lei ou por destinação (ex.:
bem de família).

3 R.: São bens acessórios acrescentados ao imóvel, que é o bem principal.


) Quais os tipos de benfeitorias existentes? R.: Necessárias (imprescindíveis à
conservação do imóvel ou para evitar-lhe a deterioração), úteis (aumentam ou facilitam
o uso do imóvel) e voluptuárias (embelezam o imóvel, para mero deleite ou recreio).

R.: Naturais (das árvores), industriais (da cultura ou da atividade) e civis (do capital,
como os juros).

R.: São bens acessórios que derivam do principal.

4 Que tipos de bens são os navios e as aeronaves? R.: São bens sui generis. Necessitam
de registro, admitem hipoteca, possuem nacionalidade, além de nome (o navio) ou
marca (a aeronave). Não possuem personalidade jurídica, mas são tidos como se a
tivessem, sendo ainda centros de relações e interesses jurídicos.

5 R.: É imóvel próprio, designado pelo proprietário, para domicílio de sua família,
isento de execução por dívida, exceto de impostos relativos ao imóvel. Pode ser
voluntário, quando é instituído pelo casal, ou legal, no caso de único bem da família, ou
o de menor valor, no caso de a família ter mais de um

6 28) O que é pessoa jurídica? R.: A pessoa jurídica é a unidade de pessoas naturais ou
de patrimônios que visa à obtenção de certas finalidades, reconhecida pela ordem
jurídica como sujeito de direitos e obrigações.

29) Como se dividem as pessoas jurídicas? Dar exemplos. R.: Pessoas jurídicas de
direito público interno: São pessoas jurídicas de direito público interno: a) a União, que
designa a nação brasileira, nas suas relações com os Estados federados que a compõem
e com os cidadãos que se encontram em seu território; logo, indica a organização
política dos poderes nacionais considerada em seu conjunto. Assim, o Estado Federal
(União) seria ao mesmo tempo Estado e Federação; b) os Estados federados, que se
regem pela Constituição e pelas leis que adotarem. Cada Estado federado possui
autonomia administrativa, competência e autoridade na seara legislativa, executiva e
judiciária, decidindo sobre negócios locais; c) o Distrito Federal, que é a capital da
União. É um município equiparado ao Estado federado por ser a sede da União, tendo
administração, autoridades próprias e leis atinentes aos serviços locais. Possui
personalidade jurídica por ser um organismo político-administrativo, constituído para a
consecução de fins comuns; d) os Territórios, autarquias territoriais (Hely Lopes
Meirelles), ou melhor, pessoas jurídicas de direito público interno, com capacidade
administrativa e de nível constitucional, ligadas à União, tendo nesta a fonte de seu
regime jurídico infraconstitucional (Michel Temer) e criadas mediante lei
complementar; e) os Municípios legalmente constituídos, por terem interesses
peculiares e economia própria. A Constituição Federal assegura sua autonomia política,
ou seja, a capacidade para legislar relativamente a seus negócios e por meio de suas
próprias autoridades.
Pessoas jurídicas de direito público externo: São as regulamentadas pelo direito
internacional público, abrangendo: nações estrangeiras, Santa Sé e organismos
internacionais (ONU, OEA, Unesco, FAO etc.).

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Pessoas jurídicas de direito privado: As pessoas jurídicas de direito privado, instituídas


por iniciativa de particulares, dividem-se em:

a) Fundações particulares, que são universalidades de bens, personalizadas pela ordem


pública, em consideração a um fim estipulado pelo fundador, sendo este objetivo
imutável e seus órgãos servientes, pois todas as resoluções estão delimitadas pelo
instituidor (C, arts. 6 e 69; Lei n. 6.435/7, Art. 82; CPC, arts. 1.200 a 1.204). Deve ser
constituída por escrito e lançada no registro geral; b) associações civis, religiosas, pias,
morais, cientificas ou literárias e as associações de utilidade pública, que abrangem um
conjunto de pessoas, que almejam fins ou interesses dos sócios, que podem ser
alterados, pois os sócios deliberam livremente, já que seus órgãos são dirigentes. Na
associação (CF/8, art. 52, XVII a XXI) não há fim lucrativo, embora tenha patrimônio
formado com a contribuição de seus membros para a obtenção de fins culturais,
educacionais, esportivos, religiosos, recreativos, morais etc.; c) sociedade simples, na
qual se visa o fim econômico ou lucrativo, pois o lucro obtido deve ser repartido entre
os sócios, sendo alcançado pelo exercício de certas profissões ou pela prestação de
serviços técnicos (C, arts. 997 a 1.038) (p. ex., uma sociedade imobiliária ou uma
sociedade cooperativa — C, arts. 982, parágrafo único, e 1.093 a 1.096). As sociedades
devem constituir-se por escrito, lançar-se no registro civil das pessoas jurídicas (C, arts.
998); d) sociedades empresárias, que visam o lucro, mediante exercício de atividade
empresarial ou comercial (RT, 468/207), assumindo as formas de: sociedade em nome
coletivo; sociedade em comandita simples; sociedade em comandita por ações;
sociedade limitada; sociedade anônima ou por ações (C, arts. 1.039 a 1.092). Assim,
para saber se dada sociedade é simples ou empresária basta considerar a natureza de
suas operações habituais; se estas tiverem por objeto o exercício de atividades
econômicas organizadas para a produção ou circulação de bens ou de serviços próprias
de empresário, sujeito a registro (C, arts. 982 e 967), a sociedade será empresária; caso
contrário, simples, mesmo que adote quaisquer das formas empresariais, como permite
o Art. 983 do Código Civil, exceto se for anônima, que, por força de lei, será sempre
empresária. As sociedades empresárias deverão ter assento no Registro Público de
Empresas Mercantis (C, arts. 1.150 a 1.154). E as simples, no Registro Civil das
Pessoas Jurídicas (C, art. 1.150, §2º); d) partidos políticos, que são associações civis
assecuratórias, no interesse do regime democrático, da autenticidade do sistema
representativo e defensoras dos direitos fundamentais definidos na Constituição Federal
(CF/ 8,art. 17,I a I V, 1º a 4º, 2, XVI, 37,XVILXIX,X, 71, I a IV, 150, §2º, 169,
parágrafo único, I, 163, I, e Lei n. 9.096/95, com alteração das Leis n. 9.504/97 e
9.693/98).
7? R.: Em geral, a associação não possui fins lucrativos, ao contrário da sociedade civil,
que sempre visa a lucro.(vide questão 29)

8 ? R.: É um patrimônio, personalizado e afetado por seu instituidor a determinada


finalidade. (vide questão 29)

32) Como pode ser criada uma fundação de Direito Privado? R.: Por escritura pública
ou por testamento. O instituidor deverá doar os recursos necessários, indicar a finalidade
e, se o desejar, a forma de administrar o patrimônio. Pode também ser criada pelo Poder
Público, continuando a ter caráter privado, salvo lei federal expressamente em contrário.
(vide questão 29)

9 ? R.: São entidades não dotadas de personalidade jurídica, mas que configuram
centros de relações e interesses jurídicos, possuindo capacidade processual ativa e
passiva. Ex.: espólio, massa falida, herança jacente ou vacante, condomínio em
edifícios.

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37) Quem representa em juízo esses entes? R.: O administrador dos bens: inventariante,
síndico da massa, síndico do condomínio, etc.

10 de qualquer ato administrativo de concessão ou autorização, salvo os ca¬sos


especiais do Código Civil (arts. 1.123a 1.125, 1.128, 1.130. 1.131, 1.132, 1.133, 1.134,
§1º, 1.135 a 1.138. 1.140 e 1.141), porém a sua personalidade jurídica permanece em
estado potencial, adquirindo status jurídico, quando preencher as formalidades ou
exigências legais. Fases do processo genético da pessoa jurídica de direito privado: Na
criação da pessoa jurídica de direito privado há duas fases: a) a do ato constitutivo, que
deve ser escrito, podendo revestir-se de forma pública ou particular (C, Art. 997), com
exceção da fundação, que requer instrumento público ou testamento (C, Art. 62). Além
desses requisitos, há certas sociedades que para adquirir personalidade jurídica
dependem de previa autorização ou aprovação do Poder Executivo Federal (C, arts. 45,
2º pane, e 1.123 a 1.125), como, p. ex., as sociedades estrangeiras (LIC, Art. 1, § 1o C,
arts. 1.134 e 1.135); b) a do registro público (C, arts. 45, 984, 985, 998 e 1.150 a 1.154),
pois para que a pessoa jurídica de direito privado exista legalmente é necessário
inscrever os contratos ou estatutos no seu registro peculiar (C, Art. 1.150); o mesmo
deve fazer quando conseguir a imprescindível autorização ou aprovação do Poder
Executivo Federal (C, mis. 45, 46,1.123 a 1.125 e 1.134; Lei n. 6.015/73, arts. 114 a
121, com alteração da Lei n. 9.042/95). Apenas com o assento adquirirá personalidade
jurídica, podendo, então, exercer todos os direitos; além disso, quaisquer alterações
supervenientes havidas em seus atos constitutivos deverão ser averbadas no registro.
Como se vê, esse sistema do registro sob o regime da liberdade contratual, regulado por
norma especial, ou com autorização legal, é de grande utilidade em razão da publicidade
que determinará os direitos de terceiros. O registro do ato constitutivo é uma exigência
de ordem pública no que atina à prova e à aquisição da personalidade jurídica das
entidades coletivas. Prazo decadencial para anular constituição de pessoa jurídica de
direi¬to privado: Havendo defeito no ato constitutivo de pessoa jurídica de direito
privado, pode-se desconstituí-la dentro do prazo decadencial de três anos, contado da
publicação de sua inscrição no Registro.

11 R.: No Registro Civil de Pessoas Jurídicas, pois sua forma jurídica é sociedade civil
(S/C).

41) Onde se registra o contrato social da sociedade empresariais? R.: Na Junta


Comercial.

12 R.: Pela dissolução, deliberada entre seus membros, ressalvados os direitos da


minoria e de terceiros; por determinação legal; por ato do governo, que lhe casse a
autorização para funcionar quando incorrer em atos opostos a seus fins ou contrários aos
interesses públicos. Havendo dissolução da pessoa jurídica ou cassada sua autorização
para funcionamento, ela subsistirá para fins de liquidação, mas aquela dissolução ou
cassação deverá ser averbada no registro onde ela estiver inscrita. Liquidação da
sociedade: Percebe-se que a extinção da pessoa jurídica não se opera instantaneamente,
pois se houver bens de seu patrimônio e dívidas a resgatar, ela continuará em fase de
liquidação, durante a qual subsiste para a realização do ativo e pagamento de débitos,
cessando, de uma só vez, quando se der ao acervo econômico o destino próprio (C, arts.
1.036 a 1.038). Cancelamento da inscrição da pessoa jurídica: Encenada a liquidação,
promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica. A extinção da pessoa
jurídica, com tal cancelamento, produzirá efeitos ex nunc, mantendo-se os atos
negociais por ela praticados até o instante de seu desaparecimento, respeitando-se
direitos de terceiro.

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