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DIVISÃO DE ENGENHARIA

CURSO DE ENGENHARIA DE PROCESSAMENTO MINERAL

II ANO- I SEMESTRE

CADEIRA: MAQUINARIA

Tema: Camiões

ESTUDANTE: DOCENTE:

Zico Fançane Eng. Ismael Racia

Joaquina Massinga
TETE, MARÇO DE 2023

CURSO DE ENGENHARIA DE PRPCESSAMENTO MINERAL

CADEIRA: MAQUINARIA

Tema: Camiões

TETE, MARÇO DE 20
Índice
1. INTRODUÇĀO .............................................................................................................................
4

2. OBJECTIVOS ...............................................................................................................................
5

2.1. Objectivo Geral ..................................................................................................................... 5


2.2. Objectivos Específicos........................................................................................................... 5
3. METODOLOGIAS .......................................................................................................................
6

4. Tipos de camiões de mineração ....................................................................................................


7

4.1. Camiões fora da estrada ....................................................................................................... 7


4.2. Camião basculante ................................................................................................................ 7
5. CAMIÃO RODOVIÁRIO E FORA DE ESTRADA .................................................................
8

6.ARTICULADOS .................................................................................................................................
8
7. CAMIÕES AUTÔNOMOS
................................................................................................................ 9

8. Partes que constituem um camião ..................................................................................................


10

9. MANUTENÇÃO DE CAMIOES .........................................................................................................


11

10. Conclusão ........................................................................................................................................


12

11. Referências Bibliográficas ..............................................................................................................


13
1.
INTRODUÇĀO

A movimentação de rochas desde as frentes de lavra para usinas de beneficiamento ou pilhas


de estéril é uma operação fundamental e que está presente nas mais diversas minas ao redor do
mundo. Na mineração, essa é geralmente a actividade que demanda maior gasto, tanto inicial
(aquisição dos equipamentos e construção de uma infraestrutura de transporte) quanto corrente
(combustível/energia eléctrica, mão de obra e manutenção) por parte do investidor e tem grande
efeito sobre o desempenho económico de uma mina, como salienta Quevedo (2009) apud
Borges (2013). Duas características específicas de um empreendimento mineiro que
claramente afectam essa movimentação de material são a rigidez locacional e a exaustão das
reservas, i.e., os depósitos minerais são bens não renováveis, limitados e que ocorrem na crosta
terrestre de acordo com fenómenos geológicos naturais, não respeitando interesses económicos
e/ou políticos. Portanto, os corpos de minério não são cultivados ou manufacturados e podem
estar localizados em regiões remotas e distantes dos principais mercados consumidores, no topo
de serras ou em grandes profundidades, podem possuir pequena extensão lateral e grande
variabilidade química. Além disso, o transporte não agrega nenhum valor ao produto mineral,
como acontece em etapas de beneficiamento, e deve ser realizado da maneira mais eficiente
possível. Como na maior parte dos casos o carregamento e o transporte das rochas são feitos
em conjunto por escavadeiras/carregadeiras e caminhões, respectivamente, é evidente a
necessidade de um estudo tanto do dimensionamento da frota e equipes de manutenção quanto
da melhor alocação desses equipamentos, o que pode ser feito com a utilização de softwares e
princípios de pesquisa operacional (PO). A pesquisa operacional visa a resolução de problemas
gerenciais complexos através da utilização de modelos matemáticos, ou seja, é uma ciência do
ramo administrativo que constitui no uso e aperfeiçoamento de técnicas numéricas com a
finalidade de se tomar a decisão mais adequada possível diante de um problema que apresenta
restrições ou escassez de recursos. De acordo com Pinto (2002), se comparada com outros
ramos da indústria, as aplicações de pesquisa operacional nas minas eram raras e tímidas até
aquele momento. Entretanto, neste trabalho vai se abordar acerca de um dos equipamentos de
transporte, denominado camião.
2.
OBJECTIVOS
2.1.Objectivo Geral
 Abordar sucintamente acerca de camiões, especificamente da mineração.
2.2.Objectivos Específicos
 Definir camião que trabalha na mineração
 Falar de diversos tipos de camiões
 Descrever as partes de camiões e a sua manutenção
3.

METODOLOGIAS

A metodologia quanto aos fins, é descritiva, pois visa descrever um equipamento usado na
mineração que é pá carregadeira. É ainda intervencionista porque tem como objetivo principal
interpor-se, interferir na realidade estudada para modificá-la. Quanto aos meios trata-se de uma
pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo e estudo de caso; e quanto à natureza, pesquisa
qualitativa e quantitativa, tendo ainda como universo da pesquisa o corpo de funcionários
afectos nas áreas de operação e manutenção da Vulcan Resources, e uma parte dos estudantes
do Instituto Superior Politecnico de Tete. A pesquisa valeu-se de opiniões através de roteiro de
entrevista aplicado tanto ao corpo estratégico instituição, quanto ao corpo estudantil.
4.
Tipos de camiões de mineração
4.1.Camiões fora da estrada

São camiões especiais, de grande potência e capacidade de carga. São destinados às actividades
que requerem remoção e movimentação grande quantidade de material (como obras de
construção civil pesadas e mineração), inclusive em terrenos adversos, onde seria impossível
ou inviável a utilização de camiões caçamba convencionais. Eis a imagem abaixo

Imagem 001: Camiao fora de estrada

Fonte:Internet

4.2.Camião basculante

Um camião basculante nada mais é do que um modelo de veículo com capacidade de erguer a
sua carroceira para que a carga transportada seja retirada a partir da ação da gravidade.

O camião fora de estrada é concebido para ser o mais robusto equipamento de mineração.
Disponível em várias faixas de peso, capazes de carregar de 25 a 400 toneladas de material,
esse caminhão cumpre as metas de produção no transporte de carga pesada com bom custo
operacional. Sua estrutura possui uma engenharia diferenciada nos eixos, unidades finais,
pneus, caixas e nas caçambas, que são reforçadas para proporcionar durabilidade, ciclos de
trabalho curtos e disponibilidade mecânica.
5. CAMIÃO RODOVIÁRIO E FORA DE ESTRADA

Hoje existem camiões rodoviários reforçados para operações pesadas, mas eles não possuem a
robustez necessária para trabalhar em grandes mineradoras ou transportar cargas muito
pesadas. “Se forem forçados além do limite, podem sofrer danos estruturais e na suspensão.
Além disso, os ciclos de trabalho dos camiões rodoviários são mais longos, porque o tempo
para a descarga é maior e o avanço com carga em declive é limitado”

Nesse sentido, as principais características que diferenciam os caminhões fora de estrada dos
camiões rodoviários reforçados são a capacidade de carga e o fato de serem projectados para
essa finalidade. “Os camiões possuem componentes dimensionados para trabalhar com grande
pressão de carga – peças fundidas e não chapas soldadas – o que ao longo da sua vida útil
resulta em menor troca de componentes e maior disponibilidade para a produção”, afirma
Vladimir Machado Filho, do departamento de marketing de produto da Komatsu KBI. Mesmo
tendo dimensões superiores às do camião rodoviário, o raio de giro do fora de estrada tem o
mesmo valor, o que significa a facilidade de manobra em lugares mais confinados

Como foi projectado para trabalhar em conjunto com escavadeiras e pás carregadeiras, ele
possui caçamba elevada em relação ao solo, que diminui o impacto do material quando
despejado, evitando possíveis quebras e aumentando a vida útil dos componentes.

6.ARTICULADOS
Em geral, os camiões fora de estrada com chassi rígido são ideais para circular em mineradoras
com estradas bem conservadas, obtendo bom desempenho de velocidade e ciclos curtos. “Os
caminhões rígidos são encontrados em ampla variedade de aplicações, como pedreiras,
construção pesada, aplicações industriais e até mineração subterrânea”, de acordo com Miguel
Gómez, da Caterpillar. Os modelos rígidos normalmente possuem tracção nas rodas traseiras.

Os camiões de chassi articulado são capazes de trabalhar em condições climáticas adversas, em


locais onde as condições das estradas são ruins, podendo escalar encostas de até 35% de
aclive”,. Esses modelos possuem tracção em todas as rodas e são usados em locais nos quais
solo é borrachudo e sem sustentação.

Em alguns países como Brasil, a utilização de modelos rígidos ou articulados ainda é limitada
à mineração, porém existe uma tendência para utilização em pedreiras e minas de cimento de
pequeno porte. “Percebemos isso porque o aumento do peso operacional das escavadeiras e
pás-carregadeiras exige acompanhamento do tamanho dos camiões. Com isso, modelos de 50
a 60 toneladas estão sendo mais requisitados”, analisa Machado Filho, da Komatsu. “No
exterior, em especial na América do Norte, é comum ver esses caminhões trabalhando em obras
de infraestrutura, devido à agilidade e possibilidade de diminuir o tempo de execução de uma
obra”, equipara.

Imagem 002: Camião articulado


Fonte: Internet

7. CAMIÕES AUTÔNOMOS
A Komatsu e a Caterpillar já fabricam camiões fora de estrada autónomos, com algumas
unidades utilizadas em mineradoras da Austrália, em regiões onde a condição climática é
adversa em boa parte do ano, com chuva intensa, humidade e neblina. “Se fosse depender do
operador, o trabalho ficaria limitado e interrompido devido à falta de segurança, afinal um
camião de 400 toneladas não pode trafegar com baixa visibilidade”, explica Sérgio Roney, da
Komatsu.

Os camiões autónomos fazem todo o trabalho sem necessidade de operador. O trajecto fica
registado no sistema electrónico do veículo, que é retroalimentado pelas informações do
traçado do percurso. O camião possui sensores adaptativos na parte frontal, que reduz ou
aumenta a velocidade ao detectar essa necessidade, podendo parar caso alguma pessoa ou
veículo apareça em situações bruscas. O veículo troca de marchas, reduz ou acelera a
velocidade nos momentos certos, factores que optimizam a produtividade e reduzem o
consumo de combustível. Alguns modelos autónomos com cabine também podem ser operados
manualmente. Mas há caminhões sem cabine que podem ser manobrados via controle remoto,
como em situações em que o equipamento precise ir do pátio para a oficina, por exemplo.
“À medida que as reservas são retiradas de locais cada vez mais remotos, os requisitos de
infraestrutura e a falta de mão de obra especializada são desafios a serem superados pelas
operações de mineração tripulada. Os camiões autónomos chegaram como solução para
equalizar eficiência operacional, segurança e disponibilidade mecânica”, complementa Miguel
Gómez, da Caterpillar. De acordo com a fabricante, algumas mineradoras já relataram aumento
de 20% na produtividade com a operação desses veículos. Imagem abaixo

Imagem 003: Camião autónomo na mineração


Fonte: Internet
8. Partes que constituem um camião

Freios. De importância incontestável para a segurança de qualquer veículo, os freios devem


estar em perfeito funcionamento. ...

Sistema eléctrico.
Motor.
Suspensão.
Embreagem.
Iluminação.
Pneus
Caçamba
9. MANUTENÇÃO DE CAMIOES
Embora esses caminhões sejam robustos, Gómez recomenda um monitoramento constante da
manutenção preventiva, que deve receber o mesmo cuidado de outros equipamentos. “Os óleos
devem atender às características descritas no manual de manutenção e operação, para garantir
a máxima durabilidade dos componentes”, assinala.

Sergio Roney, da Komatsu, esclarece que esses equipamentos de grande porte são entregues
pelo fabricante adaptados com sistema de lubrificação centralizada, de modo que todos os
pontos recebam automaticamente a dosagem correta de graxa, independentemente da
intervenção humana.

A calibragem também deve receber atenção especial. “Se o pneu rodar baixo, o caminhão pode
exceder sua temperatura de trabalho, a lona que constitui a carcaça começa a descolar e o pneu
fica depreciado. O caminhão tem seis pneus, dois nas rodas dianteiras e quatro nas traseiras,
cada um com custo médio de R$ 35 mil e vida útil de 5 ou 6 mil horas, dependendo das
condições de trabalho e abrasividade de cada mina”, contabiliza. Quem não tiver o cuidado
necessário, pode desperdiçar milhares de horas de trabalho somente com troca de pneus.

10. Conclusão
Durante a pesquisa deste trabalho concluiu-se que na actividade mineira, dependendo da
infraestrutura da própria mina, não é possível usar aqueles famosos camiões gigantes e o
serviço fica a cargo de modelos “menores” ou comuns.

Para optimizar o tempo e agilizar o todo o processo de transporte, algumas empresas convertem
camiões em verdadeiros monstros e aumentam sua capacidade de carga. A razão é simples:
optimizar a operação com mais carga e menos carros circulando no campo de extração.

11. Referências Bibliográficas


https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-caminhao-fora-de-estrada.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Minera%C3%A7%C3%A3o www.cat.com

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