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1. INTRODUÇÃO À MESA
BEATRIZ FUJII
Ei gente, tudo bem? Meu nome é Beatriz Fujii e terei a honra de ser diretora de vocês
esse ano. Tenho dezesseis anos, estou no segundo ano e também sou secretária administrativa
da SiSA! Podem contar comigo pra qualquer coisa que precisarem, espero que seja uma
experiência ótima para todos!
LUIZA MURADAS
Eii delegados, como vocês estão? Eu sou a Luiza Muradas, estou no segundo ano e
estou super animada para ser diretora desse comitê!! Espero que esses dias sejam incríveis e
proporcionem muitas risadas e aprendizados. Qualquer coisa que vocês precisarem é só
chamar! Desejo a todos uma ótima simulação!!
MARCELA KATO
Oi, pessoal! Tudo bem? Meu nome é Marcela, tenho 19 anos, me formei no Santo
Antônio e agora estou cursando direito. É um prazer estar dirigindo este comitê, e espero que
gostem dele tanto como eu! Que seja uma experiência enriquecedora e cheia de
aprendizagem. Até breve!
SOFIA AMARAL
Olá delegados, tudo bem? Meu nome é Sofia, tenho 15 anos e não poderia estar mais
feliz com a oportunidade de ser diretora de vocês nesse comitê incrível! Tudo foi feito com
um carinho imenso e espero que aproveitem ao máximo a experiência. Contem comigo para o
que precisarem. Até a SiSA!
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2. A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA
(CDH)
Ele é composto por 47 Estados-membros eleitos pela AGNU por maioria simples
através do voto secreto e direto, em mandatos de três anos. Além desses, há também um
presidente e quatro vice-presidentes, que possuem mandatos de um ano. Nas sessões,
participam também membros observadores, que incluem organizações não governamentais
(ONGs), organizações intergovernamentais, instituições nacionais para os direitos humanos e
Estados não-membros.
O Conselho realiza três sessões regulares ao ano, nas quais aborda violações dos
direitos humanos pelo mundo, tendo competência para fazer recomendações sobre como
implementá-los melhor e discutir situações específicas de cada país que requerem sua atenção.
As sessões ocorrem em março, junho e setembro, no escritório das Nações Unidas em
Geneva, Suíça. Além dessas, há também as sessões especiais, nas quais são tratadas crises
emergenciais nos direitos humanos, como, por exemplo, “A deterioração da situação dos
direitos humanos na República Islâmica do Irã, especialmente no que diz respeito a mulheres
e crianças”. Até o final de 2022, haviam sido realizadas 51 sessões regulares e 35 sessões
especiais do conselho.
2.1. História
Para além destes, vale ressaltar que o Conselho pode realizar comissões internacionais
de inquérito e missões de apuração de fatos quanto a violações dos direitos humanos, para
encontrar os infratores e levá-los à justiça.
Há povos que, por décadas, não dispuseram dos direitos básicos graças ao processo de
colonização do qual foram vítimas. Com a independência, porém, muitos dos problemas da
colonização perpetuaram em seus territórios, retardando seu desenvolvimento e tornando-o
dependente de práticas que contrariam os direitos humanos, evidenciando o impacto direto da
colonização nas desigualdades e situações que atualmente observamos.
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No comitê que iremos desenvolver, devemos tratar dos impactos da negligência dos
direitos humanos durante a colonização nos países asiáticos e na forma como estes impactos
dificultam seu desenvolvimento nos dias atuais.
3.1. Japão
Nos dias atuais, o Japão encontra-se como um país com umas das maiores economias
do mundo, sendo classificado como um país desenvolvido. Ele foi formado resultado da
grande influência chinesa historicamente em sua língua, escrita, e política, a influência
ocidental ao tornar-se uma nação industrial, e a forte cultura da nação.
A escravização dos japoneses pelos portugueses ocorreu entre o século XVI e XVII,
em que japoneses, dentre eles diversas mulheres e crianças, eram capturados e vendidos ao
redor do mundo. Os japoneses acabaram sendo forçados a deixar o país e suas famílias para
sofrer abusos e torturas em terras estrangeiras. Pesquisadores estimam que milhares de
japoneses foram submetidos a este mercado, que funcionava de forma ilegal e velada no sul
do Japão. "O mercado de escravos não começou com uma estrutura organizada. Alguns eram
raptados, outros se vendiam por causa da fome extrema e da guerra. Tinham japoneses que se
vendiam para escapar de situações ou para dar o dinheiro a família, acreditavam que, quando
chegassem a Macau, conseguiriam fugir. Muitos foram enganados e não receberam dinheiro
algum", explica Lúcio de Sousa, pesquisador e professor português da Universidade de
Estudos Estrangeiros de Tóquio.
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estavam mais interessados em enviar escravos africanos ao Brasil, por causa da força braçal.
Os asiáticos eram utilizados mais para tarefas domésticas. Em Lisboa, muitas famílias
exibiam seus escravos japoneses como produtos importados.", - pesquisador português Lúcio
de Sousa, professor da Universidade de Estudos Estrangeiros de Tóquio.
Mesmo após sua proibição em 1590, com o catolicismo permanecendo forte no sul do
território japonês, a escravidão no país persistiu até meados do século XVII, na década de
1630, quando os portugueses foram expulsos do Japão sob o regime rigoroso do xogunato
Tokugawa, conhecido como sakoku, em que a entrada de estrangeiros e a saída de japoneses
era proibida, mantendo o país isolado por volta de 200 anos. Este isolamento tinha como
objetivo preservar culturas e costumes japoneses.
Ilustração sobre a presença dos portugueses em Nagasaki, sec. XVI (arquivo de Lúcio de Sousa).
Assim, com esse rápido desenvolvimento, não tardou a ter consequências na esfera
militar, tendo o início do imperialismo japonês na Ásia de certa forma semelhante ao
imperialismo europeu e estadunidense, visando vantagens territoriais e financeiras. As
intervenções imperialistas japonesas começaram no território chinês com a invasão militar de
Taiwan, e, logo depois, entre um conflito com a China, sobre a península coreana, dando lugar
à Primeira Guerra Sino-Japonesa. Foram diversos os territórios ao redor da Ásia que foram
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invadidos e dominados pelo Império japonês, que sofreram por anos as diversas atrocidades
cometidas. Usando a Coréia como exemplo, na época da colonização japonesa sobre a
península coreana, os coreanos eram proibidos de falar sua própria língua, e seus nomes eram
convertidos para a versão japonesa. Além disso, na Segunda Guerra Mundial,
aproximadamente um milhão de coreanos foram obrigados a se alistarem no exército japonês,
e coreanas obrigadas a servirem soldados japoneses.
3.2. China
A Dinastia Qing (1644 - 1911), última dinastia antes da república, foi marcada
inicialmente por seguir uma monarquia absoluta, interferir muito na economia,
estabilizando-a, e ter dominado diversos territórios como Tibete, Mongólia e Xinjiang e
invadido Taiwan. No final do século XVIII a China dominava mais de um terço da população
mundial, possuía a maior economia do mundo e, por área, era um dos maiores impérios de
todos os tempos. Porém, após a morte do imperador Qianlong a economia chinesa começou a
declinar devido a corrupção, desperdício em sua corte e uma sociedade civil estagnada.
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Qing. Foi com o fim do longo reinado de Qianlong que as agressões europeias,
principalmente britânicas, começaram. O ópio, droga cultivada na Índia e Birmânia pelo
Império britânico, tornou-se o maior inimigo da China. Única mercadoria ocidental capaz de
merecer a atenção chinesa, entrava em quantidades crescentes por Macau/Cantão, mas
igualmente, por tráfico ilegal, por toda a costa do Mar da China. A grande narcodependência
dos chineses ia atrapalhando a administração e o exército e drenando a prata acumulada ao
longo de séculos pelo comércio desigual com o Ocidente. Inicia-se, assim, a Primeira e
Segunda Guerras do Ópio, guerras Anglo-Chinesas que se deram devido a pressão britânica
de abrir o mercado chinês para o livre comércio, visando seu interesse de continuar com o
comércio do ópio, e a intenção chinesa de afastar a influência estrangeira. Os britânicos
venceram as guerras, ampliaram seu domínio sobre a região, e a economia chinesa foi aberta
ao livre mercado. As duas Guerras do Ópio e o tráfico daquela droga foram custosos para a
Dinastia Qing e o povo chinês. O tesouro imperial quebrou duas vezes, por conta do
pagamento de indenizações devidas às guerras e à grande evasão de prata causada pelo tráfico
de ópio. Além disso, após a Primeira Guerra do Ópio, o Império Britânico se estabeleceu em
Hong Kong e fez sua colônia até 1997.
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3.3. Tigres Asiáticos
Coréia do Sul, Taiwan, Singapura e Hong Kong são conhecidos por Tigres Asiáticos
devido aos seus altos índices de crescimento econômico e influência no mercado mundial. O
crescimento mais marcante foi o apresentado pela Coreia do Sul, que a partir dali começou a
ser conhecido como o "Milagre do rio Han". Na década de 1960, o país era um dos mais
pobres países da região, com menor desenvolvimento. Da década de 1980 até o presente, a
Coreia do Sul se transformou em um país desenvolvido, com renda alta e elevados valores de
IDH e de PIB per capita. O progresso de Taiwan seguiu o mesmo rumo.
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3.4. Oriente Médio
A maior parte do Oriente Médio integrou, por séculos, o Império Otomano, e foi este
Império que moldou os aspectos políticos, culturais e religiosos da região. Com o início do
século XIX, porém, o Império já estava em decadência.
Nas décadas que se seguiram ao fim da Primeira Guerra Mundial, França e Inglaterra
implantaram na região uma série de Estados, todos concebidos e criados artificialmente, com
exceção do Irã, do Egito e da Turquia. A forma como a região foi dividida, porém, estava de
acordo com os interesses europeus, de modo que as fronteiras demarcadas não seguiam a
distribuição das diferentes nações pelo território. Por serem formados por um grande número
de etnias, os países do Oriente Médio sofrem uma tendência natural à desintegração. Esse
acordo deu origem a muitos dos conflitos que observamos ainda hoje no Oriente Médio, como
a questão curda, uma vez que os curdos ficaram distribuídos por vários Estados-nações, sem
Estado próprio.
O controle europeu direto sobre a maior parte do Oriente Médio acabou na década de
1950, mas um colonialismo indireto continuou a ter grande influência nas políticas regionais.
Com a Guerra Fria, Estados Unidos e URSS viram na região a possibilidade de conquistar
aliados, e se interessavam principalmente pela possibilidade de obter combustíveis fósseis.
Esse conflito marcou o Oriente Médio uma vez que foi ela que deu início ao grande
intervencionismo estadunidense na região, além de ter causado, mesmo que indiretamente,
uma série de conflitos, como a Guerra do Golfo.
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3.5. Sudeste Asiático
O Sudeste Asiático trata-se da região composta por Mianmar, Vietnã, Laos, Tailândia,
Camboja, Malásia, Brunei, Singapura, Indonésia, Timor Leste e Filipinas. Entre os séculos
XIV e XVIII, houveram cinco grandes potências no Sudeste Asiático: o Reino de Ava (atual
Mianmar), o Vietnã (comandado pela da dinastia Lê posterior), o Reino de Ayutthaya ou Sião
(correspondente à atual Tailândia), o Império de Majapahit (centrado em Java, na atual
Indonésia) e o Sultanato de Malaca (centrado na Península da Malásia). O restante da região
ou era controlado por reinos menores e locais ou era colônia europeia, como era o caso das
Filipinas, possessão espanhola desde 1542.
Na segunda metade do século XVIII, porém, a maioria destes impérios passava por
crises, o que facilitou a colonização europeia na região. Em 1799, o governo holandês
assumiu o controle de partes da Indonésia, o qual se estendeu para todo o arquipélago nos
anos que se seguiram, quando as fronteiras da atual Indonésia foram definidas. Em 1824, a
Grã-Bretanha começou a lutar pelo controle da Birmânia, atual Mianmar, e conseguiu
incorporar a região ao seu império indiano em 1886. Gradualmente, a Grã-Bretanha assumiu o
controle da Malásia, e, em 1874 começou a governá-la efetivamente. A França colonizou
Camboja, Vietnã e Laos, e em 1887 proclamou a União da Indochina Francesa. A Tailândia
permaneceu independente, sobre uma monarquia forte e estável.
Além disso, não era raro que as metrópoles favorecessem imigrantes sobre a
população local. Foi o que aconteceu na Malásia, onde os britânicos favoreciam indianos e
chineses para posições qualificadas, enquanto a população malaia era empregada no campo.
Estes fatores acabaram aprofundando as divisões étnicas e causando problemas que se
perpetuam até os dias de hoje.
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Ao contrário de tudo isso, os monumentos e textos encontrados no Sudeste Asiático
foram estudados e preservados pelos europeus. Em meados do século XIX, os governos
coloniais começaram a fundar as primeiras pesquisas arqueológicas e museus.
No início do século XX, surgiu na região uma pequena classe de intelectuais que
estava decidida a assumir a liderança de seus próprios países, ou seja, era contra o domínio
colonial (e, na Tailândia, contra a monarquia). Apesar desse grupo ter pouquíssima influência
sobre as pessoas comuns, elas próprias tinham certo ressentimento da colonização, uma vez
que havia a percepção geral de que os impostos eram muito altos, o controle burocrático era
rígido e propenso à corrupção, entre outros.
A partir de 1941, o Japão ocupou quase todo o Sudeste Asiático, como parte da Guerra
do Pacífico (1941-1945). A população percebeu que o controle japonês não significaria
independência, mas traria consigo uma forma menos agressiva de colonização.
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4. REPARAÇÃO HISTÓRICA
Com isso, ao longo da história, diversas ações foram ensaiadas para sanar dívidas não
só relacionadas às colonizações, mas a ditaduras e genocídios: das mais simbólicas, como
declarações de desculpas, às mais práticas, como devoluções de territórios, indenizações
financeiras e julgamento dos responsáveis por violações de direitos humanos. Não é simples,
porém, equilibrar essas contas. O Comitê Especial de Descolonização da ONU vem atuando
na situação de 17 territórios que ainda se encontram não autônomos, como Guam, na Ásia,
Estado administrado pelos Estados Unidos.
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necessidades. Muitas vezes, eles são forçados a continuar para quitar dívidas e são submetidos
a ameaças e a violência física, psicológica, financeira e sexual.
6. REPERCUSSÕES SOCIOECONÔMICAS
As roupas e acessórios derivados do fast fashion tem intenção de ter curta duração e
baixo custo, o que retroalimenta um ciclo nada sustentável: as peças são fabricadas,
consumidas e descartadas rapidamente, conforme as tendências de moda do momento.
Segundo um relatório do Fórum Ambiental Ásia-Europa, a indústria da moda é responsável
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por cerca de 20% da poluição industrial da água, além de contribuir com 35% da poluição
micro plástica primária oceânica. Ademais, também é responsável por quase 10% das
emissões globais de CO2, sem contar com as imensas quantidades de resíduos têxteis que são
descartados incorretamente.
Também é importante ressaltar os impactos sociais do fast fashion. Muitas pessoas que
trabalham nas fábricas sofrem com condições terríveis de trabalho, em um ambiente não
higiênico e perigoso. Grande parte das cerca de 25 milhões de pessoas na região da Ásia
Pacífico que encontram-se em atividades análogas à escravidão estão nesse mercado.
6.2.1. Shein
Existem, inclusive, provas que vão contra o que foi dito pela empresa. Um
documentário britânico chamado “Inside the Shein Machine: Untold” (“Por Dentro da
Máquina Shein: A História Nunca Contada”) expôs a realidade por trás da empresa.
Uma jornalista se infiltrou em duas fábricas da Shein com uma câmera escondida e
relatou dias de trabalho de até 17 horas, com apenas um dia sem trabalho por mês.
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7. QUESTÕES A SEREM DISCUTIDAS
I) Tendo em vista os principais problemas apresentados no presente guia, tais questões devem
ser discutidas pelos senhores delegados:
● Levando em consideração os diversos processos de colonização pelos quais os países
asiáticos foram submetidos, como o desenvolvimentos das ex-colônias ainda é afetado
e diferenciado do dos colonizadores?
● Como se dá a exploração das ex-colônias até os dias atuais pelos colonizadores?
● Qual a impotência e como deve ocorrer o processo de reparação histórica das
ex-colônias asiáticas?
● Como o desenvolvimento do sistema capitalista e das indústrias de fast fashion afetam
as relações de trabalho, situação econômica-social e o meio ambiente?
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8. DOSSIÊS
8.1. Bangladesh
8.2. Camboja
Após esse marco, o país passou por um curto período de prosperidade, porém, no final
da década de 1960, o Camboja foi “arrastado” para a guerra do Vietnã. Em 1975, o Khmer
Vermelho, partido comunista do Camboja, derrubou o regime da época e implantaram um
governo de extrema violência. Estima-se que 1,5 milhão de pessoas tenham morrido durante o
governo imposto, seja por desnutrição, excesso de trabalho, execuções ou doenças
maltratadas. Respondendo aos ataques do Camboja, o Vietnã invadiu o país em 1979 e
estabeleceu um protetorado que durou 10 anos.
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8.3. Catar
Por fim, o país sediou a Copa do Mundo em 2022, o que gerou inúmeras polêmicas,
tendo em vista que o país foi acusado de pagar à FIFA certa quantia de dinheiro para sediar o
evento e por utilizar de trabalho escravo na construção da estrutura para recebê-lo.
8.4. China
As relações exteriores da China são desenhadas sobre tradições que remontam a China
imperial da Dinastia Qing e das Guerras do Ópio, apesar da sociedade chinesa ter passado por
muitas revoltas radicais nos últimos séculos.
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8.5. Coréia do Sul
Parte dos Tigres Asiáticos, a Coreia do Sul tem a quarta maior economia do continente
asiático e a décima terceira maior do mundo. O país passou por um rápido processo de
desenvolvimento econômico e industrial a partir da década de 1950, sendo atualmente
reconhecido pelas suas altas tecnologias. Ademais, ela está entre as nações mais
desenvolvidas do mundo, mantendo relações diplomáticas com quase todos os países.
No início do século XX, a península coreana foi colonizada e dominada pelo Japão,
sendo sua colônia por 35 anos, e, até hoje, o governo japonês recusa a reconhecer a
colonização de fato. A partir da anexação, a sociedade e os costumes coreanos
modificaram-se profundamente, a indústria e a economia integraram-se por completo no
sistema de produção japonesa e verificou-se um acelerado processo de expansão. O japonês
tornou-se a língua oficial e as tropas de ocupação sufocaram todas as tentativas de rebelião.
Os Emirados Árabes Unidos são um país composto por sete emirados ou principados:
Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Umm al-Quwain, Fujairah, Ajman e Ra's al-Khaimah. Todos
foram colônia da Grã-Bretanha, e tornaram-se independentes em 1971. Catar e Bahrein
ganharam independência na mesma data, e havia planos de que se juntassem aos outros sete, o
que acabou não ocorrendo.Em cada emirado há algumas tribos (uma tribo é um grupo
composto por várias famílias influentes e relacionadas), e cada tribo possui um líder, ou sheik.
A tribo dominante escolhe entre seus membros quem comandará o emirado, que geralmente é
o filho do emir anterior (aquele que comanda um emirado recebe o título de emir ou príncipe).
O emir de Abu Dhabi, a capital, é também presidente do país, e o emir de Dubai é o
primeiro-ministro. Cada emir tem poder absoluto.
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Apesar do grande número de usuários de internet, todo o conteúdo de mídia disponível
é filtrado e mesmo publicações estrangeiras são censuradas. De seus quase dez milhões de
habitantes, oito milhões são trabalhadores estrangeiros, o que leva os Emirados Árabes
Unidos a terem uma parcela de população hindu e cristã, além da maioria muçulmana.
O país possui grandes reservas de petróleo e de gás natural, porém nos últimos anos
tem procurado diversificar sua economia para evitar a dependência dos combustíveis fósseis.
Além disso, vêm sendo um dos poucos lugares onde, pouco a pouco, o dinheiro do petróleo
está proporcionando melhores condições de vida à população, o que se prova pelo alto IDH,
de 0,91. A situação dos direitos humanos no país é delicada, uma vez que detenções
arbitrárias e execuções são recorrentes e há relatos de tratamento desumano com detentos,
supressão da liberdade de expressão e privação dos apátridas do direito à nacionalidade.
8.7. Espanha
A Espanha faz parte da União Européia e é governada atualmente por Pedro Sánchez,
do Partido Socialista Operário Espanhol. Como na maioria dos países europeus, a xenofobia é
crescente no dia a dia de imigrantes, refugiados e até turistas. Movimentos de extrema-direita
anti-imigração vem surgindo cada vez mais fortes.
No século passado, o país representou o lado capitalista da Guerra Fria contra a União
das Repúblicas Socialistas e Soviéticas. Ainda hoje, é também uma grande potência bélica e
foi responsável nos últimos vinte anos por patrocinar a Guerra do Afeganistão, a Guerra no
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Iraque, a Guerra na Síria, a Guerra no Sudão, a Guerra na Líbia, a Guerra no Iêmen e a Guerra
na Palestina.
A potência vive em tensões com a China, economia que está em grande crescimento e
com a qual passa por uma guerra comercial. O Estado presidencialista é atualmente
governado por Joe Biden, do partido democrata. Os principais objetivos da ampla política
externa dos EUA é manter-se forte e poderosa, com grande foco na influência e exploração
sobre economias menores.
8.9. Filipinas
As Filipinas consistem num arquipélago composto por mais de sete mil ilhas, porém a
maior parte dos seus quase 114 milhões de habitantes se concentra em apenas onze delas.
Atualmente o presidente é Ferdinand Romualdez Marcos Junior, eleito em 2022 e filho do
ditador Ferdinand Marcos, que comandou as Filipinas por 21 anos (1965-1986).
O país foi colônia da Espanha entre 1542 e 1898, e mesmo com mais de três séculos
de dominação, os espanhóis não conseguiram conquistar as áreas muçulmanas ao sul. Em
1898, em detrimento da guerra hispano-americana, a Espanha cede o território aos Estados
Unidos, que passa a governar militarmente as Filipinas e forçosamente incorpora a região
muçulmana. Entre 1941 e 1944, o país é ocupado pelo Japão, e apenas consegue a
independência completa dos Estados Unidos em 1946. Graças a todo esse processo, filipino e
inglês são línguas oficiais e a maioria da população é católica, apesar da minoria muçulmana
no sul. Na região têm se formado grupos jihadistas que querem independência do restante das
Filipinas, sendo um dos mais violentos o Abu Sayyaf, que já praticou diversos atentados e
sequestros.
A delegação possui uma população jovem, urbanização e classe média crescentes, e a
pobreza diminuiu bastante e a economia do país cresceu consideravelmente entre 2000 e
2019. As Filipinas foram seriamente afetadas pela pandemia, porém a partir de 2021 a
economia começou a se recuperar. Atualmente possui IDH de 0,7, e continua no seu caminho
para se tornar um país de renda média alta.
Por fim. uma questão importante a ser considerada é que, graças à sua localização (ao
longo do Anel de Fogo do Pacífico), as Filipinas sofrem recorrentemente com desastres
naturais, como erupções vulcânicas, terremotos, furacões, tufões e ciclones, tendo sido o mais
catastrófico o tufão Haiyan, que ocorreu em 2013 e deixou quase dez mil mortos.
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8.10. França
A política externa francesa do pós-guerra tem sido amplamente moldada pela adesão à
União Europeia, da qual foi um dos membros fundadores. Desde 1960, a França desenvolveu
laços estreitos com a Alemanha reunificada para se tornar a força motriz mais influente da
União Europeia. O país ainda mantém forte influência política e econômica em suas antigas
colônias africanas e fornece ajuda econômica e tropas para missões de manutenção da paz na
Costa do Marfim e no Chade.
8.11. Índia
A Índia foi dominada pela Inglaterra em 1858 e só adquiriu sua independência quase
90 anos depois, em 1947. Esse período foi extremamente traumático para o país colonizado,
que sofreu com exploração econômica, pobreza, desnutrição e inserção de um sentimento de
inferioridade social e racial.
Um nome que ganhou destaque na luta pela independência indiana foi Mahatma
Gandhi (1869-1948), um líder pacifista que conduzia um projeto de não violência. Ele
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realizava marchas e fomentava a desobediência civil, incentivando a população a não pagar
impostos ou consumir produtos ingleses, além de fazer greves de fome como protesto. Sua
figura conquistou admiradores por todo o mundo.
8.12. Indonésia
O país no sudeste asiático tem sido uma região de grande importância econômica ao
longo dos anos, sendo influenciada por diversas potências estrangeiras atraídas por seus
vastos recursos naturais. Comerciantes árabes muçulmanos trouxeram o islamismo, agora a
religião dominante no país. As potências europeias trouxeram o cristianismo e, além disso,
lutaram entre si para monopolizar o comércio de especiarias nas ilhas Molucas durante a Era
dos Descobrimentos. Depois de três séculos e meio de colonialismo holandês, a Indonésia
conquistou sua independência após a Segunda Guerra Mundial. A história do país desde então
tem sido turbulenta, com desafios colocados por catástrofes naturais, corrupção política,
movimentos separatistas, processo de democratização e períodos de rápidas mudanças
econômicas.
8.13. Inglaterra
O tamanho do império inglês variou muito ao longo dos anos, mas em seu ápice, em
1922, cobria cerca de um quarto da superfície terrestre e governava mais de 458 milhões de
pessoas, sendo o maior império da história mundial. Muitos dos países colonizados pela
Inglaterra fazem parte do continente asiático. Esses territórios incluem o que é agora Omã,
Iêmen , Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Iraque , Jordânia, Palestina, Myanmar (Birmânia),
Sri Lanka (Ceilão), Maldivas , Cingapura , Malásia (Malásia), Brunei , Sarawak e North
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Borneo (agora parte da Indonésia ), Papua Nova Guiné, e Hong Kong. A presença mais
marcante dos ingleses no entanto foi na Índia, que era conhecida como “a jóia mais cara da
coroa”.
Atualmente, 14 países ainda têm o monarca inglês como chefe de estado. São eles:
Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Antígua e Barbuda, Bahamas, Belize, São Vicente e
Granadinas, Granada, Jamaica, Papua Nova Guiné, São Cristóvão e Neves, Santa Lúcia, Ilhas
Salomão e Tuvalu.
8.14. Irã
O Irã nunca foi propriamente colonizado pelas potências europeias. O mais próximo
da colonização foi quando, em 1907, Grã-Bretanha e Rússia fizeram a Entente Anglo-Russa,
em que dividiram o Irã (na época, Pérsia), em duas esferas de influência.
Alguns anos depois, em 1921, Reza Pahlavi, primeiro-ministro, tomou o poder e foi
coroado em 1926 como Reza Xá Pahlavi, criando no país uma monarquia pró-ocidente. Em
1979, graças principalmente a uma série de problemas econômicos e políticos graves que o
país enfrentava, ocorreu a Revolução Iraniana, na qual Reza Pahlavi foi deposto e o aiatolá
Ruhollah Khomeini assumiu em seu lugar. Ele declarou o Irã uma República Islâmica,
baseada na teocracia, e restringiu uma série de direitos dos quais antes a população
desfrutava, fazendo um governo muito conservador, nos moldes islâmicos. A Revolução
Iraniana criou um forte sentimento antiocidente no Irã, o que levou o país a romper laços
diplomáticos com uma série de países ocidentais e a sofrer sanções econômicas. A Revolução
Iraniana acabou se transformando na Revolução Islâmica, e gerou a guerra Irã-Iraque, que se
estendeu de 1980 a 1988.
Desde 1989, o Irã é governado pelo aiatolá Ali Khamenei, que sucedeu o aiatolá
Khomeini após sua morte. O cargo que o aiatolá ocupa é o de “líder supremo”, que é vitalício.
O líder supremo é chefe de Estado e a máxima autoridade política e religiosa do país. As
autoridades costumam filtrar ou bloquear o que consideram problemáticos, e segundo os
Repórteres Sem Fronteiras, no Irã jornalistas são "constantemente expostos a intimidação,
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prisão arbitrária e longas sentenças de prisão impostas por tribunais revolucionários ao final
de julgamentos injustos". Os principais canais de televisão pertencem a empresas de mídia
estatais. Em janeiro de 2021, 70% da população era usuária da internet.
8.15. Japão
Nos dias atuais, o Japão encontra-se como a terceira maior economia do mundo, atrás
somente dos Estados Unidos e da China, sendo classificado como um país desenvolvido. É
reconhecido como uma grande potência imperialista, identificando suas ações expansionistas
entre os séculos XIX e XX na época da Era Meiji, era caracterizada pelo grande
desenvolvimento econômico e industrial com a abertura das portas do país japonês ao mundo
exterior. O Japão sofreu grande influência de países ocidentais, entrando em contato pela
primeira vez com armas de fogo, entre outros. Com isso, o Japão teve uma política
imperialista e colonizadora intensiva ao redor da Ásia, ocupando diversos países, como a
Coreia do Sul.
8.16. Mongólia
8.17. OIT
Atualmente, a OIT possui quatro objetivos estratégicos, são esses: definir e promover
normas e princípios e direitos fundamentais no trabalho; criar maiores oportunidades de
emprego e renda decentes para mulheres e homens; melhorar a cobertura e a eficácia da
proteção social para todos e fortalecer o tripartismo e o diálogo social.
8.18. Paquistão
O território onde hoje é localizado o Paquistão foi berço de uma das civilizações mais
antigas do mundo, a civilização do Vale do Indo. Ao longo do tempo, a região foi alvo de
invasões de gregos, persas e turcos. Em meados do século XVII, o território do Paquistão
passou a estar sob domínio inglês e a fazer parte do Raj Britânico, que consiste nos territórios
do Paquistão, Índia, Bangladehs e Mianmar. No contexto do final da Segunda Guerra
Mundial (1939-1945), a Inglaterra se encontrava enfraquecida e concentrava seus esforços
para reparar danos internos. Isso permitiu que movimentos de independência atingissem seu
ápice na Ásia. O Paquistão se tornou independente em 1947 e a região do Raj Britânico foi
dividida. Após essa conquista, ainda passou por três conflitos com a Índia pela disputa da
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região de Caxemira. Além desses conflitos, em 1971, o Paquistão Oriental, com ajuda da
Índia, se declarou independente em relação ao Paquistão Ocidental, dando origem a
Bangladesh.
8.19. Portugal
Dos atuais países asiáticos, apenas o Timor Leste foi colonizado por Portugal, porém
algumas regiões menores, como Macau, na China, e Goa, na Índia passaram pelo mesmo
processo. Entre 1926 e 1974, houve no país uma ditadura de extrema direita, e a atual
constituição do país data de 1976. O atual presidente é Marcelo Rebelo de Souza, do Partido
português Independente.
A nação ibérica possui alto IDH e pouco mais de dez milhões de habitantes, a maioria
católicos. O racismo sistêmico contra afrodescendentes e a xenofobia constante são um
grande problema em Portugal. São frequentes abusos de autoridade e violência policial, e
muitos portugueses se dizem orgulhosos do passado colonial da nação. A Anistia
Internacional ressaltou que, em 2021, além do racismo, há grande violência contra mulheres
no país.
8.20. Rússia
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ex-integrante da União das Repúblicas Socialistas e Soviéticas. O país possui política externa
de conquista de territórios desde a antiguidade e já foi responsável pela invasão e ocupação de
diversos territórios asiáticos durante a história.
Mesmo tendo grande parte de seu território localizado na Ásia e, por isso, muitas
pessoas com traços orientais, o preconceito contra amarelos é grande. Essa parte da população
se concentra muitas vezes em empregos braçais e em condições sociais piores. Além disso, a
mídia tende muito à ocidentalização e padroniza pessoas brancas na televisão, sem
representação.
8.21. Tailândia
8.22. UNICEF
Criado em 1946, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), foi
mandatado pela Assembleia Geral da ONU para proteger os direitos das crianças e
adolescentes, ajudar a entender suas necessidades básicas e desenvolver oportunidades para
que alcancem todo seu potencial. Trabalham com 190 países e territórios para tornar esse
objetivo uma realidade, concentrando esforços para alcançar crianças em maior
vulnerabilidade.
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A temática deste comitê é de grande importância para o UNICEF, especialmente
relacionado às questões trabalhistas na Ásia. A organização estima que 12% das crianças de 5
a 14 anos no sul do continente estão envolvidas em trabalho infantil, o que equivale a mais de
41 milhões de crianças. Portanto, é de extrema importância que o UNICEF se posicione de
forma a garantir a proteção da infância a todas crianças.
8.23. Uzbequistão
8.24. Vietnã
Por cinco anos, durante a Segunda Guerra Mundial, a Indochina (região composta por
Laos, Camboja e Vietnã) foi uma possessão japonesa comandada pelos franceses, que
colonizaram a região há décadas. Eles apenas conseguiram continuar a comandar a Indochina
por este período graças a acordos feitos com o Japão. Quando da rendição japonesa em agosto
de 1945, a Liga pela Independência do Vietnã (conhecida como Viet Minh. Ho, que era
liderada pelo Partido Comunista) ordenou uma revolta, tomou o poder em Hanói (a capital) e
proclamou a República Democrática do Vietnã.
O país estava completamente destruído pelos conflitos. Apenas alguns anos depois, se
envolveu numa guerra com o Camboja e sofreu embargos econômicos de uma série de países
ocidentais, restando-lhe apenas o apoio da URSS. Contudo, mesmo nesta conjuntura, uma
série de reformas econômicas foram responsáveis por uma certa inserção do país na economia
de mercado e possibilitaram uma melhora do cenário. As relações com outros países foram
restabelecidas e o Vietnã passou de um dos países mais pobres do mundo para uma economia
de renda média em uma geração.
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