Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2023
MILENA JUBINI DALBÓ
2023
AGRADECIMENTOS
A Deus e aos meus pais, que são os seres mais importantes da minha vida, aos
quais devo tudo o que construí até hoje. Se um dia sonhei em chegar aonde eu
cheguei, a força veio deles e nada seria possível sem eles. Serei eternamente grata
a vocês, Celedir Zambon Jubini Dalbó e José Marcilio Dalbó.
1 INTRODUÇÃO
O leite é um alimento muito rico em nutrientes tais como água, proteínas, cálcio,
carboidratos, gordura, vitaminas, entre outros, o que torna o seu consumo de
grande importância para o organismo humano (RAMALHO; GANECO, 2016). A
lactose e outros oligossacarídeos presentes no leite auxiliam no intestino do
lactente, no desenvolvimento de bactérias probióticas, em particular, bifidobactérias,
que protegem o trato gastrointestinal de infecções (FASSIO; FACIONI; GUAGNINI,
2018).
A lactose é a fonte de energia mais importante durante o primeiro ano de vida dos
mamíferos (RAMALHO; GANECO, 2016), no qual o leite é a principal fonte de
nutrição. Nos humanos, a partir da 34ª semana de gestação a atividade da lactase
pode ser detectada na superfície da mucosa intestinal. A atividade aumenta
progressivamente e atinge seu pico logo após ao nascimento do bebê (CAPCANARI
et al., 2021). Com o passar dos anos é observado um declínio da produção da
lactase. Essa diminuição pode ser influenciada por: quantidade de lactose
consumida; idade do indivíduo; genética; taxa de digestão (PEREIRA et al., 2012);
uso de medicamentos e doenças que causem danos à mucosa do intestino delgado
(SILVA; COELHO, 2019). Há ainda a forma hereditária, extremamente rara que
acomete os recém-nascidos (PEREIRA et al., 2012). A redução dessa atividade
enzimática, pode levar o indivíduo a desenvolver problemas gastrointestinais,
condição clínica conhecida como intolerância à lactose, um tipo de intolerância
alimentar (RAMALHO; GANECO, 2016).
Esta condição clínica é conhecida desde a era de Hipócrates (460-370 aC) e Galeno
(129-200 dC), que notaram que alguns indivíduos apresentavam sintomas de
doenças gastrointestinais após a ingestão de leite (FASSIO; FACIONI; GUAGNINI,
2018). No geral, a intolerância à lactose afeta aproximadamente 75% da população
mundial e aproximadamente 28% da população brasileira (EIKI et al., 2015). Como
sintomas desta intolerância, podemos citar dor abdominal, distensão ou diarria após
a ingestão de produtos com lactose (MISSELWITZ et al., 2019). No entanto, foi
apenas nos últimos 50 anos que a intolerância à lactose foi reconhecida e analisada
cientificamente (FASSIO; FACIONI; GUAGNINI, 2018).
12
O uso de alguns alimentos lácteos fermentados tem sido descrito por pessoas com
intolerância à lactose como alternativa de consumo de derivados do leite
(HERTZLER; CLANCY, 2003). Sendo a bebida fermentada de kefir um alimento
lácteo fermentado, procurou encontrar respaldos na literatura científica que tornem
este produto uma possibilidade segura de consumo de alimentos lácteos por
intolerantes à lactose. Além disso, revisou outros possíveis benefícios que esse
alimento pode proporcionar aos consumidores, uma vez que nos últimos anos,
numerosos estudos sobre alegações de funcionalidades do kefir como bebida
natural com microrganismos probióticos e substâncias orgânicas funcionais foram
relatados (AZIZI et al., 2021).
13
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
A intolerância à lactose não está relacionada com uma resposta imune (BRANCO
et al., 2017), mas da incapacidade de digerir a lactose devido à ausência ou
quantidade insuficiente de enzimas digestivas (RAMALHO; GANECO, 2016). Assim,
ela manifesta-se quando a quantidade ingerida é superior à capacidade de hidrólise
do intestino delgado, promovendo a chegada da lactose ao cólon (LOPES;
PEREIRA, 2019). No cólon ela será convertida em gases (metano, dióxido de
carbono e hidrogênio) e ácidos graxos de cadeia curta (ácidos acético, propiônico e
butírico), que por sua vez são responsáveis pelos diferentes sintomas (LEÃO;
VITAL, 2020).
A lactose não pode ser absorvida sem primeiro ser hidrolisada pela lactase, sua
diminuição na borda em escova do intestino delgado pode reduzir a capacidade de
clivar a lactose nos componentes monossacarídeos, que podem ser facilmente
absorvido na corrente sanguínea (JANSSON-KNODELL et al., 2020). Após o
desmame, ocorre uma redução geneticamente programada e irreversível da
atividade da lactase na maioria da população do mundo (MATTAR; MAZO, 2010),
resultando em três grandes tipos de deficiência em lactase: primária, secundária e
congênita (BARBOSA et al., 2020).
3.3 KEFIR
Os grãos de kefir variam em tamanho, de 0,3 a 3,0 cm de diâmetro (Figura 1), são
caracterizados por uma superfície irregular na forma de couve-flor e sua cor varia
do branco ao branco amarelado (LEITE et al., 2013; NEJATI et al., 2022).
propriedades do gel (PLESSAS et al., 2016), mas seu principal papel é proteger a
microbiota dentro dos grânulos de kefir (SALARI; HASHEMI; AFSHARI, 2022).
Durante seu processamento ocorre uma dupla fermentação do leite por bactérias e
leveduras, concluindo na produção de um alimento rico em muitos compostos tais
como ácidos lático e acético, álcool etílico, vitamina B12, polissacarídeos entre
outros nutrientes (WESCHENFELDER, 2009). As bactérias lácticas são as
principais responsáveis pela conversão da lactose presente no leite em ácido lático,
o que resulta na diminuição do pH e na preservação do leite (LEITE et al., 2013).
Os grãos aumentam cerca de 5 a 7% de sua biomassa durante seu crescimento no
leite e as proporções de microrganismos nos grãos diferem daqueles presentes no
produto final (LEITE et al., 2013).
Existem diversos métodos para a produção da bebida kefir. Sendo os mais comuns
o método tradicional e o método industrial. Na atualidade, pesquisadores vêm
desenvolvendo diferentes procedimentos modernos com a finalidade de elaborar a
bebida kefir com as mesmas características da elaborada pelo método tradicional
(LEITE et al., 2013).
Figura 3: Produção de kefir pelo método tradicional. (1) Grãos de Kefir. (2)
Inoculação dos grãos ao leite. (3) Multiplicação e crescimento dos grãos. (4)
Separação dos grãos da bebida kefir.
23
4 METODOLOGIA
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
um grupo recebeu kefir por 12 semanas e o grupo controle recebeu leite não
fermentado. Em comparação com o controle, os camundongos do grupo que
consumiram kefir exibiram um peso corporal significativamente menor, diminuindo o
peso corporal, o tecido adiposo e os parâmetros lipídicos plasmáticos, atuando
através da redução do colesterol no lúmen intestinal.
Nos últimos anos, relatórios mostraram que os probióticos dietéticos, como o kefir,
têm um grande potencial para prevenção do câncer (SHARIFI et al., 2017). Essa
propriedade pode estar relacionada com substâncias bioativas produzidas na
28
A bebida fermentada de kefir ainda pode ser útil na alimentação de diabéticos, pois
estudos apontam que o seu consumo está relacionado com uma redução da
glicemia e da resistência à insulina, no controle da fome e na possível proteção das
células β pancreáticas, que são células produtoras de insulina (PELUZIO et al.,
2021). Em um experimento, camundongos diabéticos tiveram uma dieta à base de
kefir de leite de cabra e de leite de soja. O consumo de kefir demonstrou uma ação
antidiabética, evidenciada por uma diminuição no nível de glicose no plasma
concomitante com um aumento na atividade da glutationa peroxidase e melhora na
liberação de insulina (FARAG et al., 2020). Em outro estudo o kefir foi eficaz no
manejo do diabetes tipo II, ativando a PI 3-quinase e outras moléculas na via de
sinalização da insulina, o que resultou no aumento da captação de glicose (AZIZI
et al., 2021).
Essa substituição do leite não fermentado por kefir apresenta grande potencial, pois
proporciona o desenvolvimento de produtos com características físico-químicas e
sensoriais únicas. A fermentação do leite com os grãos de kefir resulta na formação
de compostos que não estavam presentes inicialmente no leite, tais como
peptídeos, vitaminas, bacteriocinas e outros compostos com efeito de
bioconservação e um exopolissacarídeo específico do kefir, o kefiran (PLETSCH et
al., 2019; SHARIFI et al., 2017). O kefiran possui propriedades físico-químicas muito
importantes que aumentam a viscosidade e a viscoelasticidade dos géis (SHARIFI
et al., 2017). O etanol e o CO₂, produtos da fermentação das leveduras, são
essenciais para o sabor exótico e refrescante e o aroma distinto do kefir
(BESHKOVA et al., 2003). Normalmente o kefir tem um sabor ácido, é ligeiramente
carbonatado por causa do dióxido de carbono que ocorre naturalmente e é um
pouco mais espesso que o leite (HERTZLER; CLANCY, 2003).
Santos et al. (2012) elaboraram um petit suisse, que de acordo com os autores,
apresenta características específicas dos polissacarídeos produzidos pelos
microrganismos, tais como derretimento ao atingir a temperatura corporal,
especificamente na boca, tornando bastante interessante sua utilização em
preparações alimentícias.
interesse (SILVA; OKURA, 2021). Por ser um probiótico, o kefir apresenta diversos
benefícios à saúde se consumido regularmente, como efeito desintoxicante,
equilíbrio da microbiota intestinal, estimulo as defesas naturais (OLIVEIRA;
ORSOLIN, 2022), redução do colesterol, controle de glicose plasmática,
anticancerígena, anti-alérgica, anti-inflamatória e melhora na resposta do sistema
imune (SILVA; OKURA, 2021).
Podemos ainda inferir que muitos desses produtos a base de kefir podem ser
utilizados por pessoas com intolerância à lactose, a depender do nível de
intolerância, uma vez que a maioria das pessoas intolerantes à lactose podem
ingerir em torno de 12 g/dia de lactose sem apresentar sintomas adversos
(MATTAR; MAZO, 2010). Em outras palavras, ainda que o kefir possa ser
considerado um alimento funcional probiótico, para que seja incluído na alimentação
de indivíduos intolerantes à lactose, é necessária a observação dos sintomas
fisiológicos individualmente (ALVES et al., 2020), preferencialmente em
acompanhamento com nutricionistas ou médicos.
Muitos estudos vêm apontando para a redução da lactose em leite fermentado por
grãos de kefir. Alves et al. (2020) em uma pesquisa experimental analisaram a
redução do teor de lactose em leites com diferentes concentrações de gordura (kefir
de leite tipo C; kefir de leite integral UHT; kefir de leite semidesnatado UHT e kefir de
leite desnatado UHT) fermentados por grãos de kefir. Foram adicionados
aproximadamente 15g de grãos de kefir em 500mL de cada um dos leites. Após o
processo de fermentação de aproximadamente 24 horas, as amostras de kefir
apresentaram redução do seu conteúdo de lactose.
Além da possível influência da gordura sobre a redução do teor de lactose por esses
autores, muitos outros estudos apontam que a quantidade de grão inoculados, o
tempo de fermentação e o tipo de leite utilizado influenciam consideravelmente a
redução do teor de lactose, conforme apresentado na Tabela 3.
36
Tabela 3: Percentual de redução do teor de lactose em diversos estudos, em função do tipo de leite utilizado, a porcentagem de
grãos de Kefir, maturação e o tempo de fermentação.
Pasteurizado
MAGALHÃES et al., 2012 (Brasil) 11% 24 NÃO — 30
Integral
Integral 24 34,4
Desnatado 48 36,4
24 18,3
Pasteurizado
FONTÁN et al., 2005 (Espanha) 0,8 g/L 48 NÃO — 19,5
Integral
96 20,5
12 46,2
HIKMETOGLU et al., 2020 (Turquia) Pasteurizado 2% SIM 98
18 62
1% 24 20
IRIGOYEN et al., 2005 (Espanha) UHT integral NÃO —
5% 24 25
37
12 28,8
24 39,9
36 47,9
TERRA, 2007 (Brasil) UHT integral 8% NÃO —
48 64,6
60 71,2
72 74,1
12 28,6
24 27,6
UHT 36 45,7
TERRA, 2007 (Brasil) 8% NÃO —
semidesnatado 48 64,8
60 71,7
72 75
12 4,38
24 3,9
MASCARENHAS, 2012 (Brasil) Pasteurizado 2g/L NÃO —
48 3,57
72 3,43
Terra (2007) em seu estudo utilizou leite do tipo integral e semidesnatado, foram
inoculados 16 gramas de grãos de kefir em 200 ml de cada tipo de leite. Sua
fermentação ocorreu por 72 horas a temperatura de aproximadamente 24ºC. Ele
identificou que o teor de lactose após 24 horas de fermentação pode ser ingerido
em porção equivalente a uma xícara de chá (219 ml), sendo bem tolerados por
indivíduos intolerantes à lactose. Ele fez uma comparação entre o fermentado de
kefir e o iogurte natural, o teor de lactose do iogurte é maior comparado às duas
formulações de kefir, ambas com menor tempo de fermentação (12 h).
Apesar do leite fermentado de kefir ser indicado para intolerantes à lactose com um
tempo maior de fermentação, alguns autores identificaram aspectos negativos no
kefir fermentado por um longo período. Mascarenhas (2012) em seu estudo
identificou que o teor de lactose mais baixo obteve-se na fermentação por 72 h,
porém o mesmo apresentou sabor e odor desagradável para os consumidores,
assim sendo indicado o fermentado por 24 h. Outro estudo também identificou
aspectos negativos durante o armazenamento do kefir, Irigoyen et al. (2005)
mantiveram as amostras armazenadas por 28 dias a 5ºC e realizaram análise
sensorial durante o período de armazenamento. A análise sensorial foi encerrada no
14ª dia, porque as amostras desenvolveram mofo na superfície, reduzindo sua
aceitabilidade a níveis muito baixos.
Vários estudos também avaliaram o efeito in vivo do consumo de kefir por pessoas
com intolerância à lactose. Turchetti e Marchesi (2022) avaliaram 20 membros com
intolerância à lactose, 80% destes relataram ter tido uma boa tolerância ao ingerir
kefir de leite. Com relação à variável quantidade consumida, 40% dos adultos
pesquisados consumiam kefir de leite 3 a 4 vezes por semana em uma média de ½
copo por dia. Foi determinado que 80% dos respondentes apresentaram boa
tolerância a consumir kefir de leite e os 20% restantes relataram baixa tolerância.
40
Hertzler e Cleancy (2003) realizaram uma pesquisa com 15 adultos saudáveis com
má digestão de lactose. Os indivíduos foram divididos em cinco tratamentos: leite,
Kefir puro, Kefir saborizado com framboesa, iogurte puro e iogurte saborizado com
framboesa. As principais medidas avaliadas foram a excreção de hidrogênio na
respiração e os sintomas de intolerância à lactose que foram monitorados de hora
em hora por 8 horas após cada refeição de teste. Obteve-se como resultado o
melhor tratamento a base de Kefir com 71% de redução de hidrogênio na respiração
e em seguida o tratamento a base de iogurte com 54%.
6 CONCLUSÃO
Com a realização desta revisão bibliográfica, foi possível compreender que durante
o processo de fermentação do leite com os grãos de kefir ocorre a formação de
compostos, tais como peptídeos, vitaminas, bacteriocinas e outros compostos com
efeito de bioconservação. Esses compostos apresentam ação antimicrobiana,
antitumoral, desintoxicante, auxilia no equilíbrio da microbiota intestinal e estimula
defesas naturais. Assim, o kefir pode ser considerado um alimento funcional, mais
especificamente um probiótico, uma vez que administrado de forma adequada
conferem benefícios à saúde do consumidor, pois apresenta lactobacilos, leveduras
e fungos filamentosos de interesse.
7 REFERÊNCIAS
ALVES, Sabrina Moreira dos Santos et al. Redução dos teores de lactose em leites
com diferentes concentrações de gordura, fermentados por grãos de Kefir. Brazilian
Journal of Food Research, Brasil, v. 11, n. 2, p. 1-12, 2020.
AZIZI, Nor Farahin et al. Kefir and its biological activities. Foods, Malaysia, v. 10, n.
6, p. 1210, 2021.
BENGOA, Ana Agustina et al. Kefir micro‐organisms: their role in grain assembly
and health properties of fermented milk. Journal of applied microbiology,
Argentina, v. 126, n. 3, p. 686-700, 2019.
CHOI, Jae-Woo et al. Kefir prevented excess fat accumulation in diet-induced obese
mice. Bioscience, Biotechnology, and Biochemistry, v. 81, n. 5, p. 958-965, 2017.
FEITOSA, Karilane Farias; HABECK, Camila Nunes dos Reis; SANTOS, Jânio
Sousa. Prevalência do desenvolvimento de intolerância à lactose em adultos.
Research, Society and Development, Carajás, v. 11, n. 7, p.
e45011730200-e45011730200, 2022.
44
FINA, Brenda Lorena; BRUN, Lucas Ricardo Martín.; RIGALLI, Alfredo. Increase of
calcium and reduction of lactose concentration in milk by treatment with kefir grains
and eggshell. International Journal of Food Sciences and Nutrition, Argentina, v.
67, n. 2, p. 133-140, 2016.
FONTÁN, María C. García et al. Microbiological and chemical changes during the
manufacture of Kefir made from cows’ milk, using a commercial starter culture.
International Dairy Journal, Spain, v. 16, n. 7, p. 762-767, 2006.
HERTZLER, Steven R.; CLANCY, Shannon M. Kefir improves lactose digestion and
tolerance in adults with lactose maldigestion. Journal of the American Dietetic
association, v. 103, n. 5, p. 582-587, 2003.
JANUÁRIO, J. G. B. et al. Kefir ice cream flavored with fruits and sweetened with
honey: physical and chemical characteristics and acceptance. International Food
45
KIM, Dong-Hyeon et al. Kefir alleviates obesity and hepatic steatosis in high-fat
diet-fed mice by modulation of gut microbiota and mycobiota: targeted and
untargeted community analysis with correlation of biomarkers. The Journal of
nutritional biochemistry, v. 44, p. 35-43, 2017.
LEÃO, Quênia Fernandes; VITAL, Daniela Pontes Andrade Lima. A Importância dos
probióticos no tratamento da intolerância à lactose. Revista Brasileira de Ciências
Biomédicas, Brasil, v. 1, n. 1, p. 35-35, 2020.
LIU, Je-Ruei et al. Antitumor activity of milk kefir and soy milk kefir in tumor-bearing
mice. Nutrition and cancer, v. 44, n. 2, p. 183-187, 2002.
NEJATI, Fatemeh et al. Traditional Grain-Based vs. Commercial Milk Kefirs, How
Different Are They?. Applied Sciences, Switzerland, v. 12, n. 8, p. 3838, 2022.
NOĞAY, Nalan Hakime. Kefir beverage and its effects on health. In: Milk-based
beverages. Woodhead Publishing, Turkey, p. 273-296, 2019.
PELUZIO, Maria do Carmo Gouveia et al. Kefir and intestinal microbiota modulation:
implications in human health. Frontiers in nutrition, v. 8, p. 638740, 2021.
PEREIRA, Mônica Cecília Santana et al. Lácteos com baixo teor de lactose: uma
necessidade para portadores de má digestão da lactose e um nicho de mercado.
Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 67, n. 389, p. 57-65, 2012.
RICHARDS, Neila Silvia Pereira dos Santos; KINDLEIN, Líris; BRACCINI, Valéria
Pinheiro. Kefir é um leite fermentado com potencial probiótico?. Avanços em
ciência e tecnologia de alimentos: volume 6 [recurso eletrônico]. Guarujá: Editora
Científica Digital, 2022. Cap. 18, p. 275-294, 2022.
48
ROSA, Damiana Diniz. et al. Milk kefir: nutritional, microbiological and health
benefits. Nutrition research reviews, Minas Gerais, v. 30, n. 1, p. 82-96, 2017.
SANTOS, Ferlando Lima et al. Kefir: uma nova fonte alimentar funcional.
Diálogos & Ciência (Online), Viçosa, MG, v. 10, p. 1-14, 2012.
SILVA, Marina de Souza Brasil da; OKURA, Mônica Hitomi. Produtos à base de Kefir
desenvolvidos e estudados no Brasil. Research, Society and Development, Brasil,
v. 10, n. 7, p. e19010716491-e19010716491, 2021.
WSZOLEK, Monika et al. Production of kefir, koumiss and other related products.
Fermented milks, p. 174-216, 2006.