Projetos Mecânicos

Faculdade de Engenharia e Arquitetura FEITEP

Aula 07
Projetos Mecânicos – Cp e Cpk

Profº Msc Ricardo Colalillo

1
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Capacidade de Processo
Um processo é dito capaz quando gera produtos
dentro da especificação de engenharia (ou do SLA),
ou seja, não há geração de produtos não-conformes.

Esta avaliação costuma ser feita mediante índices,

chamados de índices de capacidade. Embora exista
uma grande variedade de índices, os de emprego
mais comum são: Cp e Cpk.

2
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O Exemplo do Automóvel

Largura do Carro Largura do Carro

Largura da Garagem Largura da Garagem

3
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Índice Cp

Convenções:
LSE − LIE •  é o desvio-padrão do processo
Cp = • LSE é o limite superior de
6
especificação (ou SLA max)
• LIE é o limite inferior de
especificação (ou SLA min)

4
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LSE − LIE
Cp =
6

6

LIE LSE
LSE
LSE - LIE

5
 Projetos Mecânicos

O Exemplo do Automóvel

Largura do Carro Largura do Carro

Largura da Garagem Largura da Garagem

6
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Índice Cpk

Convenções:
Cpk = min{Cpi;Cps} •  é a média do processo
•  é o desvio-padrão do
 − LIE
Cpi = processo
3
• LSE é o limite superior de
LSE −  especificação (SLA max)
Cps =
3 • LIE é o limite inferior de
especificação (SLA min)

7
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Cpi =
 − LIE LSE − 
Cps =
3 3

3 3

LIE  LSE
LSE
 - LIE LSE - 

8
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Situações de um Processo

9
 Projetos Mecânicos

Dificuldades com Índices de Capacidade

• Como nem μ nem σ são conhecidos, eles devem ser
estimados a partir de amostras obtidas do processo;
• Tanto Cp como Cpk admitem a distribuição normal
como válida para os dados, o que nem sempre é
verdade;
• Se um processo não tem um desempenho previsível, não
se pode concluir se este é ou não capaz com base
somente em amostras*.

Nota: esta é uma falha do Lean seis Sigma, pois nenhuma referência é feita quanto à
necessidade de processos estatisticamente estáveis.

10
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Cálculodoslimitesde controle (LC)

Calcula-se os limites de controle das médias
considerando-se a extensão de seis desvios-
padrões (três para cada lado) que segundo a
distribuição Normal compreende 99,73% dos
valores de médias amostrais.

A2
A fórmula resulta em:

LCS = x + 3 x = x + 3
 = x +3
R
= x + A2 R
n d2 n
11
 Projetos Mecânicos

Cálculodoslimitesde controle (LC)

Substituindo-se na equação anterior, tem-se
os limites de controle para a carta das
médias:

LCS = x + A2 R
LCI = x − A2 R

Onde A2 é uma constante que depende do

tamanho da amostra “n”.

12
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Cálculodoslimitesde controle (LC)

Limites de controle para as amplitudes:
LC = R  3 R

Onde:  R = d3  = d3 R
d2
Substituindo-se essa expressão na equação
anterior, tem-se:

R R
LCS = R + 3d3 LCI = R − 3d3
d2 d2

13
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Cálculodoslimitesde controle (LC)

Substituindo-se:
d d3
D4 = 1 + 3 3 D3 = 1− 3
d2 d2
Tem-se os limites de controle para as
amplitudes:

L C S = D4 R
L C I = D3 R

Onde D4 e D3 são constantes que dependem

do tamanho da amostra “n”.
14
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Cálculodoslimitesde controle (LC)

 Limites de controle para as cartas de:

Médias Amplitude
LCS = x + A2 R LCS = D4 R
LC = x LC = R
LCI = x − A2 R LCI = D3 R

 Onde D4, D3 e A2 são constantes que dependem do tamanho

da amostra (dedução na última lâmina).
Exemplo

n 2 3 4 5 6 7 8 9 10
D4 3,27 2,57 2,28 2,11 2,00 1,92 1,86 1,82 1,78
D3 0 0 0 0 0 0,08 0,14 0,18 0,22
A2 1,88 1,02 0,73 0,58 0,48 0,42 0,37 0,34 0,31

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Cálculodoslimitesde controle (LC)

Para o exemplo anterior
 Médias:
 LCS = 73,8 + 0,58 . 17,3 = 83,8
 LC = 73,8
 LCI = 73,8 - 0,58 . 17,3 = 63,8

 Amplitudes:
 LCS = 2,11 . 17,3 = 36,5
 LC = 17,3
 LCI = 0 . 17,3 = 0,0

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Estimativa Dentro da Amostra

Um determinado processo foi acompanhado durante

vários dias. A cada 3 horas, uma amostra de 4 itens era
retirada, medida e seus valores anotados numa tabela:

Amostra x1 x2 x3 x4
1 12 15 14 12
2 15 14 18 10
3 22 15 16 18
4 12 18 12 11
5 15 9 11 10
...
...
25 19 14 15 8

17
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Uma das formas de obter estimativas para  e , é

calcular a média geral (x-duas barras) e a amplitude
média (R-barra) ou desvio-padrão médio (s-barra):
Amostra x1 x2 x3 x4 x-barra R s
1 12 15 14 12 13,3 3 1,50
2 15 14 18 10 14,3 8 3,30
3 22 15 16 18 17,7 7 3,10
4 12 18 12 11 13,3 7 3,20
5 15 9 11 10 11,3 6 2,63
...
...
25 19 14 15 8 14,0 11 4,55
Total 342,5 165 78,25
Média 13,7 6,6 3,13

x R s

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• x-duas barras é uma

boa estimativa de ,

ˆ = x
que é desconhecido;
• R-barra é uma boa
estimativa de , que
também é desconhe-
cido, mas possui um
R s
erro (viés); ˆ = =
• s-barra é uma outra d2 c 4
boa estimativa de ,
e possui erro (viés).
Fatores de correção

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Fatores d2 e c4
n c4 d2
2 0,798 1,128
3 0,886 1,693
4 0,921 2,059
5 0,940 2,326
6 0,952 2,534
7 0,959 2,704
8 0,965 2,847
9 0,969 2,970
10 0,973 3,078

FONTE: MONTGOMERY, D.C. Introduction to statistical quality control. 3 ed.

New York, John Wiley, 1996.

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 Projetos Mecânicos

LSE − LIE LSE − LIE

Cp = =
R s
6 6
d2 c4

Cpk = min{Cpi;Cps}

x − LIE x − LIE LSE − x LSE − x

Cpi = = Cps = =
R s R s
3 3 3 3
d2 c4 d2 c4

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Exemplo (Dados em Subgrupos)

A especificação (SLA) para a massa de um certo produto é de
95 a 105 g. Fez-se um acompanhamento do processo, durante
algumas horas, obtendo-se 25 amostras, cada uma com 5
valores, cujos valores constam no próximo slide.

Verificar se os dados seguem uma distribuição normal e avaliar se

o processo é capaz?

22
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Amostra x1 x2 x3 x4 x5 x-barra R
1 98,7 97,6 92,2 97,2 94,4 96,0 6,5
2 95,3 99,5 98,4 95,7 98,1 97,4 4,2
3 97,8 98,3 97,3 98,2 101,1 98,5 3,8
4 101,4 96,9 95,7 95,9 98,2 97,6 5,8
5 96,0 98,2 97,2 98,7 98,3 97,7 2,7
6 96,3 96,4 94,0 97,4 97,1 96,2 3,5
7 98,4 99,4 100,6 96,6 93,7 97,7 6,9
8 96,3 100,7 99,7 96,5 95,5 97,8 5,2
9 97,6 98,2 96,8 99,5 96,0 97,6 3,6
10 98,7 94,6 99,8 95,0 97,3 97,1 5,2
11 101,8 96,7 95,2 92,2 98,8 96,9 9,6
12 95,6 99,7 97,1 97,9 97,7 97,6 4,2
13 98,2 100,9 97,1 95,6 96,2 97,6 5,3
14 99,0 93,2 96,7 98,5 96,8 96,8 5,9
15 95,0 97,5 99,9 99,3 95,7 97,5 4,9
16 96,6 96,0 100,8 97,6 102,1 98,6 6,1
17 99,4 101,1 96,9 96,7 98,8 98,6 4,4
18 100,8 100,1 96,7 98,8 97,0 98,7 4,1
19 95,6 100,0 97,4 97,9 100,7 98,3 5,1
20 98,0 98,4 96,7 98,6 98,2 98,0 2,0
21 95,3 100,2 94,0 100,3 97,5 97,5 6,3
22 97,3 99,7 100,2 100,0 99,0 99,2 2,9
23 97,1 94,7 98,6 96,5 96,0 96,6 3,8
24 101,5 97,7 95,3 98,5 95,3 97,7 6,3
25 98,3 99,0 97,0 103,2 97,5 99,0 6,2

23
 Projetos Mecânicos

Gráfico de Probabilidade de total

Normal
99,9
Média 97,69
DesvPad 2,073
99 N 125

95
90
AD
Valor-P
0,157
0,952 Dados seguem uma
80
70 distribuição normal
Percentual

60
50
40
30
20
10
5
Carta Xbarra-R de x1; ...; x5
1
LSC=100,558
100
0,1
90 92 94 96 98 100 102 104

Média Amostral
_
98
total X=97,688

96

LIC=94,819
94
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Amostra

Processo estável LSC=10,52

10,0
Amplitude Amostral

7,5

_
5,0 R=4,97

2,5

0,0 LIC=0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Amostra

24
Projetos Mecânicos

25
 Projetos Mecânicos

Monitoramento da Estabilidade
Pontos fora de controle
Os limites de controle são calculados de forma que se não há
causas especiais atuando, a probabilidade de um ponto cair fora dos
limites é muito pequena (0,27%)
Assim, pontos fora dos limites de controle são um forte indício
(99,73%) da presença de causas especiais que devem ser
investigadas e corrigidas.

26
 Monitoramento da Estabilidade

80
Média

70

60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Intervenção no processo
Limite de Controle Superior = 84,5716
na amostra 5 Linha Central = 73,80
Limite de Controle Inferior = 63,0284

Na amostra 5, o processo sofreu melhorias mas os limites de controle não foram recalculados
A causa especial da amostra 13 não foi detectada pelos limites de controle desatualizados
 Projetos Mecânicos

Avaliação da Capacidade
 Definido que o processo está em controle estatístico, ainda permanece
a questão se o processo é ou não capaz, isto é, o resultado satisfaz às
exigências dos clientes?
 A avaliação da capacidade do processo só inicia após a eliminação das
causas especiais. Assim, a capacidade está associada com as causas
comuns de variação.
 Para verificar a capacidade do processo, é necessário uma estimativa
do desvio padrão dos indivíduos da população(não das médias) através
da amplitude média.
ˆ = R d 2
n 2 3 4 5 6 7 8 9 10
d2 1,13 1,69 2,06 2,33 2,53 2,70 2,85 2,97 3,08

28
 Projetos Mecânicos

Avaliação da Capacidade
Cp=1 Cp>1

Cpk=1 Cpk=1

Cpk=Cp=1

Cp<1
Cp=1
Cpk<1
Cpk<1
Cpk=Cp=<1

29
 Projetos Mecânicos

Avaliação da Capacidade
Cp<1
Condição inicial 1 Cp<1 Cpk<1
Cpk<<1 Cpk=Cp<1

LIE LSE LIE LSE

Descentralizado e não capaz Centralizado e não capaz

Cp>1
Cp>1 Cpk>1
Condição inicial 2 Cpk<<1 Condição desejadaCpk=Cp>1

LIE LSE LIE LSE

Descentralizado e não capaz Centralizado e capaz

30
 Projetos Mecânicos

Avaliação da Capacidade
 Índice usado para avaliação de características com limites
bilaterais
Fornecido pelo cliente

LSE − LIE especifica ção

Ĉ p = = 1 Ĉ p 100 = % uso da faixa de
6 ˆ dispersão especificação
Devido somente às causas
comuns de variabilidade

 Cp indica a capacidade potencial do processo, caso centralizado,

de fabricar um produto que atenda as especificações do cliente.

Cp < 1 Processo potencialmente não capaz

Cp ≥ 1 Processo potencialmente capaz

31
 Projetos Mecânicos

Avaliação da Capacidade
Para o exemplo anterior, LSE = 90 e LIE = 50

x = 73,8
R = 17,3
n = 5 → d 2 = 2,33
ˆ = R d 2 = 17,3 2,33 = 7,42 LIE=50 meta LSE=90
x = 73,8
90 − 50 40
Ĉ p = = = 0,90  logo potencialmente não capaz
6  7,42 44,52

LIE x LSE

32
 Projetos Mecânicos

Avaliação da Capacidade
 A capacidade efetiva do processo é estimada pelo índice Cpk que
considera a média atual do processo

   LSE − x x − LIE 
Ĉ pk = min Cpkˆ sup ; Cˆpk inf = min 
 3 ˆ
;
3 ˆ



 Processos com menor Cpk devem ser priorizados nas ações de

melhoria
 Cpk < 1 → Processo efetivamente não capaz
 Cpk ≥ 1 → Processo efetivamente capaz (< 0,27% de defeituosos)
 Cpk inf = Cpk sup = Cp → Processo centrado

33
 Projetos Mecânicos

Avaliação da Capacidade
Para o exemplo anterior:

Ĉ pk = min LSE − x ; x − LIE  = min90


− 73,8 73,8 − 50
;  = min0,73 ; 1,07= 0,73
 3 ˆ 3  
ˆ  3  7,42 3  7,42 

Cp= 0,90

Cpk inf = 1,07 Cpk sup = 0,73

LIE LSE
 = 7,42

50 51,5 70 73,8 90 96,1

µ - 3 Meta µ µ + 3

Esse valor indica a capacidade efetiva do processo em

atender as especificações do cliente considerando a
localização da média.

34
 Projetos Mecânicos

Avaliação da Capacidade
Para o exemplo anterior o percentual fora de especificação:
 50 − 73,8  50 − 73,8 
Px  50= P  z       (−3,21) = 0,000669 = 0,07%
 7,42   7,42 
 90 − 73,8  90 − 73,8 
Px  90=1− Px  90=1− P  z    1−     1− (2,18)  1− 0,985492 = 0,014507
 7,42   7,42 

Pfora de especificação= Px  50+ Px  90= 0,000669 + 0,014507 = 0,015177 ou 15177 ppm

Cp= 0,90

0,07% Cpk inf = 1,07 Cpk sup = 0,73

1,45%
LIE LSE
 = 7,42

50 51,5 70 73,8 90 96,1

µ - 3 Meta µ µ + 3

35
Avaliação da Capacidade
Cp<1
Cpk<<1

Cpk=Cp<1

Cpk=Cp>1
 Projetos Mecânicos

Indice de Capacidade
O processo para ser considerado capaz deve apresentar um Cpk ≥ 1
O índice Cpk que mede a capacidade real do processo é sempre
menor ou igual ao índice Cp que mede a máxima capacidade do
processo quando ele está centrado
O índice Cpk é sempre menor do que o índice Cp quando o processo
está descentrado e igual ao Cp quando está centrado

Cpk < 1 Processo não capaz

Cpk ≥ 1 Processo capaz
Cpk < Cp Processo descentrado
Cpk = Cp Processo centrado

37
 Projetos Mecânicos

Indice de Capacidade
Cpk =1 é condição necessária para a especificação do cliente
contemple 6sigma 99,73% da peças produzidas e que a fração de
defeituosos seja de 0,27%.
Muitas empresas utilizam como padrão de qualidade a meta Cpk >
1,33 que garante que a especificação contemple 8 sigma do
processo ou Cpk>1,67 que garante 10 sigma dentro da tolerância
Neste caso devemos igualar o Cp ao valor desejado e isolar e
calcular o valor do sigma correspondente

LES − LEI  = LES−LEI = LES−LEI

Cp = = 1,33
6  61,33 8
LES − LEI  = LES−LEI = LES−LEI
Cp = = 1,67
6  61,67 10
38
 Projetos Mecânicos

Indice de Capacidade

LES − LEI LES − LEI

C = = 1,33 C = = 1,67
6  6 
p p

 = L E S − LEI = L E S − LEI  = LES − LEI = LES − LEI

6 1,33 8 6 1,67 10

39
 Projetos Mecânicos

Indice de Capacidade
O valor de Cpk auxilia na decisão sobre onde concentrar os
esforços de engenharia.
Processos com menor Cpk devem ser priorizados nas ações de
melhoria.
No caso de um processo com Cpk < 1 e Cp > 1, basta centrar o
processo que ele se tornará capaz.
Esse é um processo que com pouco investimento consegue
torná-lo capaz, pois centrar o processo geralmente é uma
tarefa fácil
Dessa forma processos com Cpk < 1 e Cp > 1 devem ser
priorizados nas ações de melhoria.
40
 Projetos Mecânicos

Indice de Capacidade
Caso a característica de qualidade for do tipo maior-é-melhor, o
valor do LSE é teoricamente infinito, logo a avaliação da
capacidade é somento com o Cpk inferior
Caso a característica de qualidade for do tipo menor-é-melhor,
o valor do LIE é teoricamente zero, logo a avaliação da
capacidade é somento com o Cpk superior

41
 Projetos Mecânicos

Avaliação da Capacidade
LIE LSE
=2
Cp = 2 Capaz e centrado
Cpk = 2
38 44 50 56 62

=2 Capaz, mas não

Cp = 2
Cpk = 1
centrado
38 44 50 56 62

=2
Cp = 2
Efetivamente não
Cpk = 0 capaz (Cpk<1) pois
38 44 50 56 62 não está centrado
=2 Potencialmente
Cp = 2
capaz (Cp>1)
Cpk = -0,5
38 44 50 56 62 65

42
 Projetos Mecânicos

Avaliação da Capacidade
Cp>>1 Cp>1
Cpk>>1 Cpk>1
Cpk=Cp>>1 Cpk=Cp>1
Cp e Cpk excelente: Processo com Cp e Cpk bons: Processo com baixa
baixa variação em relação aos LE e variação em relação aos LE e
centralizado centralizado

Cp<1 Cp>>1
Cpk<1 Cpk<<1
Cpk=Cp=<1
Cp e Cpk ruins: Processo com alta Cp excelente e Cpk ruim: Processo
variação em relação aos LE e com baixa variação em relação aos
centralizado LE, porém descentralizado
43
 Projetos Mecânicos

Avaliação da Capacidade

44
 Projetos Mecânicos

Resumo de Fórmulas
ˆ = R d2
ˆ = s c4
Médias

LSC =  + L / 2 x = x + L / 2 ˆx = x + L / 2

= x + L / 2
ˆ
= x +3
(R d ) = x + A R
2
2
n n n

LIC =  − L / 2 x = x − L / 2ˆx = x − L / 2

= x − L / 2
ˆ = x − 3 (R d2 ) = x − A2 R
n n
n

Amplitudes
R R
LSC = R + L / 2 R = R + L / 2 d 3 = R + L / 2 d 3ˆ = R + L / 2 d 3 = R + 3d 3 = D4 R
d2 d2
R R
LIC = R − L / 2 R = R − L / 2 d 3 = R − L / 2 d 3ˆ = R − L / 2 d 3 = R − 3d 3 = D3 R
d2 d2
d3 d3
D3 = 1 − 3 D4 = 1 + 3
d2 d2

45
 Projetos Mecânicos

Exercício Resolvido – Cp e Cpk

46
 Projetos Mecânicos

LC

LC

47
Projetos Mecânicos

48
Projetos Mecânicos

49
Projetos Mecânicos

50
 Projetos Mecânicos

Exercício Proposto – Cp e Cpk

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Projetos Mecânicos

52
Projetos Mecânicos

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