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Equipe de produção DIEAD/ESAF
Sumário
Apresentação........................................................................................................... 4
Introdução................................................................................................................ 4
Encerramento do módulo........................................................................................ 36
Apresentação
Chegamos ao quarto módulo do curso. Veremos agora os Elementos da Base Técnica
do DRAA.
Vamos lá?
Introdução
Neste módulo, além de conhecer os elementos que compõem a Base Técnica
utilizada na Avaliação Atuarial, você aprenderá como estes deverão ser preenchi-
dos no Demonstrativo do Resultado da Avaliação Atuarial (DRAA). As informações
relativas à Base Técnica serão apresentadas nas seguintes abas do DRAA: “Regime
e Métodos de Financiamento”, “Hipóteses Atuariais” e “Justificativa de Adoção de
Hipóteses”.
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Regime e Métodos de Financiamento
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1
Conforme o art. 2º da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008, inciso XI, Regime Financeiro de Capitalização
é o regime em que as contribuições estabelecidas no Plano de Custeio, a serem pagas pelo ente federativo,
pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas, acrescidas ao patrimônio existente, às receitas por
ele geradas e a outras espécies de aportes, sejam suficientes para a formação dos recursos garantidores à
cobertura dos compromissos futuros do Plano de Benefícios e da taxa de administração.
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Conforme o art. 2º da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008, inciso XII, Regime de Repartição de Capitais
de Cobertura é o regime em que as contribuições estabelecidas no Plano de Custeio, a serem pagas pelo
ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas, em um determinado exercício, sejam
suficientes para a constituição das reservas matemáticas dos benefícios iniciados por eventos que ocorram
nesse mesmo exercício, admitindo-se a constituição de fundo previdencial para oscilação do risco.
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Conforme o art. 2º da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008, inciso XIII, Regime de Repartição Simples é
o regime em que as contribuições estabelecidas no Plano de Custeio, a serem pagas pelo ente federativo, pelos
servidores ativos e inativos e pelos pensionistas, em um determinado exercício, sejam suficientes o pagamento
dos benefícios nesse exercício, sem o propósito de acumulação de recursos, admitindo-se a constituição de
fundo previdencial para oscilação do risco.
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Conforme o art. 4º da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008, parágrafo 4º, PUC é o método de
financiamento atuarial mínimo para apuração do custo normal dos benefícios avaliados em Regime Financeiro
de Capitalização será o Crédito Unitário Projetado, devendo constar a perspectiva de crescimento das alíquotas
na NTA e no Relatório da Avaliação Atuarial.
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Hipóteses Atuariais
Mas não se preocupe caso você seja apenas o usuário responsável pelo preenchi-
mento do demonstrativo, tanto as hipóteses adotadas na avaliação atuarial como
as justificativas que deverão ser preenchidas no DRAA, deverão ser repassadas pelo
atuário do plano, cabendo a você simplesmente o preenchimento do demonstrativo.
Bons estudos!
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Em toda Avaliação Atuarial deve ser definido o Regime de Financiamento do Plano de
Benefícios do RPPS. Cada benefício pode ter um Método de Financiamento. No RPPS
somente são utilizados três sistemas de financiamentos, a saber:
Saiba Mais
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Para cada benefício do plano, definido nas abas da “Base Normativa”, deve ser
informado o Regime de Financiamento no campo correspondente do DRAA.
§§ Civil – Previdenciário;
§§ Civil – Financeiro;
§§ Civil – Mantido pelo Tesouro;
§§ Militar – Previdenciário;
§§ Militar – Financeiro;
§§ Militar – Mantido pelo Tesouro.
É obrigatório o preenchimento do Regime Financeiro e Método de Financiamento para
cada benefício cadastrado na aba “Base Normativa/Plano de Benefícios”, sendo que
a informação do Regime de Financiamento definirá a composição das tabelas para
inserção das informações relativas aos custos de cada benefício na aba “Resultados/
Custo Normal”. Cada tipo de plano constante no DRAA (Previdenciário, Financeiro
e Mantido pelo Tesouro) tem seus Regimes Financeiros específicos e Métodos de
Financiamento definidos.
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Regime
Financeiro de
Capitalização
Plano
Previdenciário
Regime Regime
Financeiro de Financeiro de
Repartição Capitais de
Simples Cobertura
Nos Planos Financeiro e Mantido pelo Tesouro não são utilizados vários Regimes de
Financiamento, mas somente o Regime de Repartição simples para pagamento dos
benefícios.
Mantido
pelo
Tesouro
Plano
Financeiro
Regime
financeiro
de Repartição
Simples
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A imagem abaixo apresenta a aba relativa aos “Regimes Métodos de Financiamento”.
No quadro apresentado nesta tela o usuário deverá associar, para cada um dos
benefícios do plano, o regime e o método de financiamento adotado, descrevendo-o
na coluna ao lado, conforme o caso.
Aposentadoria Pensão por Morte de Aposentadoria por Pensão por Morte de Auxílio-Doença,
Programada Aposentado Futuro Invalidez Aposentado Futuro Salário-Maternidade,
por Invalidez Auxílio-Reclusão e
Salário-Família
Regime Financeiro de Regime Financeiro de Regime Financeiro de
Regime Financeiro de Regime Financeiro de
Capitalização – Crédito Capitalização – Crédito Capitalização – Crédito
Capitalização – Crédito Capitalização – Crédito
Unitário Projetado Unitário Projetado Unitário Projetado
Unitário Projetado Unitário Projetado
Regime Financeiro de Regime Financeiro de Regime Financeiro de
Regime Financeiro de Regime Financeiro de Capitalização – Prêmio Capitalização – Prêmio Capitalização – Prêmio
Capitalização – Prêmio Capitalização – Prêmio Nivelado Individual Nivelado Individual Nivelado Individual
Nivelado Individual Nivelado Individual Regime Financeiro de
Regime Financeiro de Regime Financeiro de
Capitalização – Idade
Capitalização – Idade Capitalização – Idade
Regime Financeiro de Regime Financeiro de Normal de Entrada
Normal de Entrada Normal de Entrada
Capitalização – Idade Capitalização – Idade Regime Financeiro de
Normal de Entrada Normal de Entrada Regime Financeiro de Regime Financeiro de Capitalização – Agregado
Capitalização – Agregado Capitalização – Agregado
Regime Financeiro de
Regime Financeiro de Regime Financeiro de Capitalização – Outros
Capitalização – Agregado Capitalização – Agregado Regime Financeiro de Regime Financeiro de
Regime Financeiro de
Capitalização – Outros Capitalização – Outros
Repartição de Capitais de
Cobertura
Regime Financeiro de Regime Financeiro de Regime Financeiro de Regime Financeiro de
Repartição de Capitais de Repartição de Capitais de Regime Financeiro de
Capitalização – Outros Capitalização – Outros
Cobertura Cobertura Repartição Simples
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Para cada um dos tipos de planos possíveis (Previdenciário, Financeiro e Mantidos
pelo Tesouro), estão disponíveis para seleção apenas alguns Regimes de Financia-
mento. A tabela abaixo mostra qual a disponibilidade de seleção de cada Regime de
Financiamento no referido tipo de plano e tipo de massa.
Mantidos pelo
Previdenciário Financeiro
Descrição Tesouro
Regime Financeiro de
Capitalização – PUC
Regime Financeiro de
Capitalização – PNI
Regime Financeiro de
Capitalização – IEN
Regime Financeiro de
Capitalização – Agregado
Regime Financeiro de
Capitalização – Outros
Regime Financeiro de
Capitais de Cobertura
Regime Financeiro de
Repartição Simples
Deve-se observar que, apesar de o Plano Financeiro ser calculado nos mesmos
moldes do Plano Previdenciário, mas com a taxa de juros de 0% , no Plano Financeiro
é utilizado o Regime de Repartição Simples.
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Conforme o art. 21 da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008, parágrafo
3º, inciso I, para o Plano Financeiro: o resultado atuarial e as projeções
atuariais de receitas e despesas avaliados a uma taxa real de juros referencial
de 0%.
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Modelo Modelo Massa Civil do Plano Financeiro
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Modelo Massa Militar do Plano Previdenciário
15
Modelo Massa Militar do Plano Mantido pelo Tesouro
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Esta aba está subdividida em dois campos específicos: “Hipóteses Demográficas,
Econômicas e Financeiras” e “Hipóteses Biométricas”.
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As Hipóteses Atuariais adotadas pelo RPPS são de grande importância para o cálculo
das Avaliações e Reavaliações Atuariais. Todas as premissas adotadas devem ser
aderentes à massa de segurados do ente federativo; caso contrário, o cálculo poderá
não expressar a totalidade os compromissos previdenciários que a Unidade Gestora
terá com seus aposentados, servidores e pensionistas, resultando em uma situação
de desequilíbrio atuarial.
Cada mudança de hipótese deve ser acompanhada de perto pelos gestores do RPPS,
uma vez que tal mudança pode influir de maneira considerável no resultado atuarial,
e até mesmo financeiro, do RPPS. Cada eventual mudança deve ser devidamente
justificada em campos específicos no DRAA e explanada completamente no Relatório
da Avaliação Atuarial do RPPS.
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Conforme o art. 6º da Portaria n° 403, de 10 de dezembro de 2008, para as
avaliações e as reavaliações atuariais deverão ser utilizadas as Tábuas Bio-
métricas Referenciais, para projeção dos aspectos biométricos dos segura-
dos e de seus dependentes, mais adequadas à respectiva massa, desde que
não indiquem obrigações inferiores às alcançadas pelas seguintes tábuas:
Sobrevivência de Válidos e Inválidos, a Tábua Atual de Mortalidade elaborada
para ambos os sexos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas
(IBGE), divulgada no endereço eletrônico da Secretaria de Previdência
(SPREV), como limite mínimo de taxa de sobrevivência; e a Tábua de Entrada
em Invalidez sendo a Álvaro Vindas, como limite mínimo de taxa de entrada
em invalidez.
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As Hipóteses Financeiras e Econômicas são classificadas da seguinte forma:
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Projeção de Crescimento Real do Salário
Saiba Mais
21
Projeção da Taxa de Inflação de Longo Prazo
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a. Projeção de Novos Entrantes para o Exercício – Quantidade de Saídas
por Morte: informar, em quantidade, a projeção de servidores que sairão
da massa de ativos em decorrência de seu falecimento no exercício a
que se refere o DRAA;
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Conforme o art. 7º da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008, parágrafo
2º, a expectativa de reposição de servidores não poderá resultar em aumento
da massa de segurados ativos, e os critérios deverão ser demonstrados e
justificados na NTA.
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Conforme o art. 13 da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008, parágrafo
3º, na falta ou inconsistência de dados cadastrais dos dependentes, deverá
ser estimada a composição do grupo familiar para fins de cálculo do com-
promisso gerado pela morte do servidor ativo ou inativo, esclarecendo-se, no
Parecer Atuarial, os critérios utilizados, sempre em uma perspectiva conser-
vadora quanto aos impactos na diminuição das obrigações do RPPS.
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Hipótese Adotada para Entrada em Aposentadoria
Saiba Mais
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O número de hipóteses apresentadas na aba “Hipóteses Atuariais” pode variar
dependendo do tipo de massa e do Plano de Benefícios em questão.
Hipóteses
Demográficas, Civil Civil Civil Mant. Militar Militar Militar Mant.
Econômicas e Previdenciário Financeiro Tesouro Previdenciário Financeiro Tesouro
Financeiras
Projeção da Taxa de
Juros Real para o
Exercício
Projeção de
Crescimento Real do
Salário
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Projeção de
Crescimento Real dos
Benefícios do Plano
Projeção da Taxa de
Inflação de Longo
Prazo
Fator de Determinação
do Valor Real ao
Longo do Tempo dos
Benefícios
Fator de Determinação
do Valor Real ao
Longo do Tempo dos
Salários
Projeção da Taxa de
Rotatividade
Critérios da Projeção
de Novos Entrantes
Projeção de Novos
Entrantes para
o Exercício –
Quantidade de Saídas
por Morte
Projeção de Novos
Entrantes para
o Exercício –
Quantidade de Saídas
por Aposentadoria
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Projeção de Novos
Entrantes para
o Exercício –
Quantidade de Saídas
por Desligamento
Projeção de
Novos Entrantes
– Quantidade de
Entradas
Hipóteses
Demográficas, Civil Civil Civil Mant. Militar Militar Militar Mant.
Econômicas e Previdenciário Financeiro Tesouro Previdenciário Financeiro Tesouro
Financeiras
Composição Familiar
– Servidores em
Atividade
Probabilidade de
Casados, se adotada
premissa
Diferença da
Idade entre Titular
Masculino e Cônjuge
Feminino, se adotada
premissa
Diferença da Idade
entre Titular Feminino
e Cônjuge Masculino,
se adotada premissa
Composição Familiar
– Aposentados
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Probabilidade de
Casados, se adotada
premissa
Diferença da
Idade entre Titular
Masculino e Cônjuge
Feminino, se adotada
premissa
Diferença da Idade
entre Titular Feminino
e Cônjuge Masculino,
se adotada premissa
Hipótese Adotada
para Entrada em
Aposentadoria
Outras Hipóteses
Adotadas
Para cada uma das hipóteses apresentadas nesta aba, deve ser informado o valor
previsto e ocorrido nos últimos três exercícios anteriores ao exercício do DRAA, a
perspectiva de longo prazo e a justificativa técnica no caso de eventuais discrepân-
cias. Trata-se de análise que visa, objetivamente, identificar a consistência das hipó-
teses adotadas no cálculo atuarial tendo em vista a sua performance anterior, ditada
pela aderência entre o que havia sido informado no DRAA de exercícios anteriores e
o seu comportamento verificado, considerando, contudo, uma visão de longo prazo e
possíveis alterações em seu comportamento.
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A seguir passaremos a descrever cada um dos campos da aba “Justificativa da
Adoção de Hipóteses” e a sua forma de preenchimento. No preenchimento do quadro
“Hipóteses Demográficas, Econômicas e Financeiras” deve ser observada a unidade
especificada na segunda coluna da tabela.
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Perspectiva de Longo Prazo
32
Número de Eventos Previstos pela Tábua Utilizada no DRAA de 20X0
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Justificativa Técnica para Eventuais Discrepâncias em Relação à
Hipótese Adotada
Militar
Hipóteses Demográficas, Civil Civil Civil Mant. Militar Militar
Mant.
Econômicas e Financeiras Previdenciário Financeiro Tesouro Previdenciário Financeiro
Tesouro
Projeção da Taxa de
Juros Real para o
Exercício
Projeção de Crescimento
Real do Salário
Projeção de Crescimento
Real dos Benefícios do
Plano
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Critério para Projeção
do Valor dos Proventos
Calculados pela Média
Fator de Determinação do
Valor Real ao Longo do
Tempo dos Benefícios
Fator de Determinação do
Valor Real ao Longo do
Tempo dos Salários
Projeção da Taxa de
Rotatividade
Critérios da Projeção de
Novos Entrantes
Projeção de Novos
Entrantes para o Exercício
–
Projeção de Novos
Entrantes para o Exercício
–
Projeção de Novos
Entrantes para o Exercício
–
Projeção de Novos
Entrantes –
Quantidade de Entradas
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Encerramento do módulo
Chegamos ao final de mais um módulo. Para fixação dos conteúdos, é importante o
uso do programa CADPREV-INTRA para simulações.
Até breve!
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