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Problemas:
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As pensões de reforma são financiadas pelos 3 seguintes pilares:
1º Pilar – pelo Estado – regime de repartição (os que estão a trabalhar pagam pelas
reformas dos que estão reformados)
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Neste pilar, as empresas podem providenciar pensões
complementares às do Regime Público (1ºPilar), ou mesmo
suplementares ou substitutos (e.g., bancos).
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Diferenças entre Plano de Pensões (PP) e Fundo Pensões (FP)
Participantes
Pessoa singular em função de cujas circunstâncias pessoais e profissionais se definem os
direitos consignados no plano de pensões, independentemente de contribuir ou não
para o seu financiamento.
Contribuinte
Pessoa singular que contribui para o fundo ou a pessoa coletiva que efetua
contribuições em nome e a favor do participante.
Beneficiário
Pessoa singular com direito aos benefícios estabelecidos no plano de pensões,
independentemente de ter ou não sido participante.
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Contribuição definida
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Benefício Definido
O montante da pensão a receber pode ser fixo ou ser calculado como uma percentagem
do salário e anos de serviço, dependendo o custo normal do Plano de Pensões da taxa
de juro de mercado, da taxa de inflação e da mortalidade do grupo beneficiário.
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Planos Mistos
Existe neste caso uma conjugação das caraterísticas dos planos de benefício definido e
de contribuição definida.
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Contributivos
Não contributivos
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Fundos de Pensões:
São alimentados com as contribuições necessárias à manutenção de um dado nível de
financiamento, calculadas actuarialmente de acordo com o plano de benefícios em
vigor.
Podem ser:
Fechados: caraterizado pela existência apenas de um associado ou, no caso de existirem
vários associados, pela formalização de um vínculo empresarial, associativo,
profissional ou social e pela necessidade de consentimento dos sócios para a adesão de
novos associados; normal nas grandes empresas.
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Tipos de Entidades Gestoras de Fundos de Pensões:
50% em ações, TP, aplicações em fundos de capital de risco e outros instrumentos similares do
mercado monetário e de capitais.
Princípios subjacentes
Valor atual das contribuições para o fundo = valor atual dos benefícios de reforma a
pagar aos colaboradores
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Segundo este método, a pensão à idade da reforma pode ser dividida em
tantas unidades quantos os anos de serviço à idade da reforma, em que cada
unidade é afeta e financiada por ano de serviço.
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O custo normal neste método é calculado através do acréscimo do benefício
esperado anualmente devidamente atualizado, i.e., o valor atual do aumento
do benefício devido a mais um ano de serviço.
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Renda Vitalícia de Vida Inteira
Considere-se
𝑥 ≡ idade da pessoa segura
𝑟 ≡ idade de entrada na reforma
𝐵𝑟 ≡ benefício na reforma
𝑡 ≡ ano de cálculo do custo normal
𝑖 ≡ taxa de desconto
Graficamente, tem-se
probabilidade de a (𝑟 − 𝑥 )𝑝𝑥 idade da reforma
pessoa estar viva à
idade da reforma
𝐵𝑟 … 𝐵𝑟
Algebricamente, tem-se
𝑉𝐴𝐵𝐹𝑟 = 𝐵𝑟 𝑎𝑟
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Exemplo 6.1: Uma pessoa de 40 anos entra num plano de pensões de benefício definido pelo
montante anual de 10.000 € à data da reforma, aos 65 anos. Além do Custo Normal, existem os
seguintes pressupostos atuariais:
Rendas financeiras = 100 €
Ganhos técnicos = 20 €
Amortização anual de Serviços passados = 100 €
Taxa de desconto utilizada = 10%
Usando o Método da Unidade de Crédito Projetada, determine a reserva que, nesse ano e nos
seguintes, constituirá a Responsabilidade da Empresa para o Fundo de Pensões. (PF 6%)
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Exemplo 6.1: (cont.)
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Renda Vitalícia Temporária
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Exemplo 6.2: Determine o valor do Benefício atribuído anualmente, a contribuição anual
para o Fundo de Pensões e a correspondente variação atuarial, nas seguintes condições:
O Benefício é pago a uma mulher, hoje com 40 anos, no termo do serviço, aos 45 anos
O valor acordado é de 1% do salário final por cada ano de serviço
O salário anual inicial é de 10.000 € e assume-se que cresce a uma taxa anual de 7%
A taxa de desconto é de 10% ao ano
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Exemplo 6.2: (cont.)
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O objetivo é determinar o Benefício estimado de Reforma em função
do valor das contribuições realizadas (pré-definidas).
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Prémio Único
renda (antecipada)
𝐵𝑟 𝑎𝑟
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Prémios Nivelados
𝐶 𝐶 𝐶 … 𝐶 𝐵𝑟 … 𝐵𝑟
𝐵𝑟 𝑎𝑟
𝐵𝑟 𝑎𝑟 (𝑟 − 𝑥)𝑝 𝑥 = 𝐶 𝑎𝑥:𝑟−𝑥
𝐶 𝑎𝑥:𝑟−𝑥
𝐵𝑟 =
𝑎𝑟 (𝑟 − 𝑥 )𝑝 𝑥
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Exemplo 6.4: Determine o Benefício de Reforma anual para uma mulher de 45
anos que se reforme aos 65 anos. A contribuição de 5.000 € é anual e constante até
à data da reforma.
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O objetivo neste caso é determinar o custo corrente (custo normal) em
função do valor nominal estimado à data da reforma
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Exemplo 6.5: Um homem de 35 anos entra num Plano de Pensões. A reforma está prevista
para os 60 anos. O valor esperado à data da reforma é de 10.000 €, a taxa de desconto é de 5%
no 1º ano e 6% no 2º ano e seguintes. Determine o resultado financeiro ano a ano.
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Exemplo 6.5: (cont.)
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O objetivo neste caso é determinar qual a quota de amortização
correspondente ao custo com o empregado à data de entrada no Plano
de Pensões.
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Exemplo 6.6: Uma pessoa iniciou a sua atividade numa empresa aos 40 anos, tendo entrado
no Plano de Pensões aos 45 anos. A reforma esperada é aos 65 anos de idade. O custo normal
anual (salário) aos 40 anos é de 10.000 € e admite-se que este custo vai variar anualmente a
uma taxa de 5%. Determine a amortização anual até à data de entrada na reforma.
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Direitos Adquiridos
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Portabilidade
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