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R$ 200.000,00
R$ 100.000,00
JS = R$ 100.000
Aplicação:
R$ 0,00 R$ 37.000
1 120 239 358
Recurso Acumulado
Período da
Período de
Acumulação $ Aposentadoria
Recurso Acumulado
$
Valor que se deseja
deixar para herança $
Período de Idade de Período da
Acumulação Aposentadoria Aposentadoria
Renda Vitalícia
Conceito
A renda vitalícia consiste um utilizar somente os juros da aplicação financeira. Neste
conceito, o indivíduo não possui risco de esgotamento de capital, pois ele não utiliza o
valor acumulado, somente os juros da aplicação. Aqui, será necessário uma acumulação
de patrimônio maior, pois todo o recursos acumulado, ficará para os herdeiros.
Recurso Acumulado
Período da
Período de
Acumulação $ Aposentadoria
JUROS
Risco da Longevidade
Conceito
Quando projetamos o valor necessário a ser acumulado para poder viver na
aposentadoria, a estratégia de conversão do capital em geração de renda (esgotar o
capital), necessita ser estimado uma data na qual o indivíduo irá falecer. Desta forma,
surge o risco da longevidade.
O risco da longevidade consiste em o indivíduo viver mais do que o estimado, pois o
mesmo acumulou menos recursos do que o necessário para o uso dos recursos na
aposentadoria. Para minimizar essa situação, partimos para a estratégia de renda
perpétua, na qual o cliente consumirá somente os juros gerados pelo capital acumulado
Recurso Acumulado
Período da
Período de
Acumulação $ Aposentadoria
§ i=1
FV
§ FV = 0 PV
§ FV = +908.194,16
§ PV = 0 0,00
30 60 80 idade
§ PMT= ? = ‒ R$ 259,86
Recurso Acumulado
$
Valor que se deseja
deixar para herança $
Período de Idade de Período da
Acumulação Aposentadoria Aposentadoria
§ i=1
FV
§ FV = + 500.000 PV
§ FV = + 954.097,08 $
§ PV = 0 0,00
30 60 80 idade
§ PMT= ? = ‒ R$ 272,99
Recurso Acumulado
Período da
Período de
Acumulação $ Aposentadoria
JUROS
Renda Vitalícia
Cálculo
Rafael, com 30 anos, deseja iniciar seu planejamento de aposentadoria para que, aos 60
anos, ele tenha uma renda perpétua de R$ 10 mil reais por mês. Estimando uma taxa de
retorno de 1% ao mês por todo o período, quanto ele deve aportar mês a mês?
§ 10.000
FV
§ [%T] PV
Previdência Social
Regime de Repartição
A previdência social brasileira tem como financiamento o regime financeiro de repartição
simples, que tem por fundamento a solidariedade entre os indivíduos e um pacto entre as
gerações, sendo adotado pelas previdências públicas em quase todos os países do
mundo. Desta forma, os contribuintes ativos (trabalhadores da geração atual) pagam os
benefícios dos inativos (geração passada), e futuramente, quando estes ativos se
transformarem em inativos, seus benefícios dependerão dos contribuintes da geração
futura (novos trabalhadores que ingressarem no sistema previdenciário).
q OBSERVAÇÕES:
Ø Também chamado de “pacto intergeracional”, pois as contribuições da população
ativa são utilizadas para cobrir os gastos da população inativa (gerações diferentes);
Ø Não há formação individualizada de reserva financeira;
Ø Envelhecimento da população é um grande risco no longo prazo;
Ø Nível de desemprego também é um grande risco, vide que haverá menos
contribuintes;
Ø A previdência pública brasileira é dividida entre dois principais tipos (regimes). Um
deles é chamado de RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) e o outro de RGPS
(Regime Geral de Previdência Social).
Apostila 2023 797
CEA – Certificação de Especialista em Investimento
RPPS (Regime Próprio da Previdência Social)
Conceito
O RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) é o sistema de previdência específico, de
filiação obrigatória, de cada ente federativo, que assegura, no mínimo, os benefícios de
aposentadoria e pensão por morte dos seus segurados (servidores públicos ou militares),
ou seja, dos servidores titulares de cargo efetivo e de seus beneficiários, mas não de
servidores que ocupam cargos comissionados, ou transitórios.
Este modelo pode ser instituído apenas por entidades públicas (União, estados, Distrito
Federal e municípios), mas não é obrigatório aos entes, ou seja, se um determinado
município desejar não ter seu RPPS, os servidores estarão vinculados ao INSS (Regime
Geral da Previdência Social – RGPS).
Vale ressaltar que é vedado expressamente por lei, a previdência do RPPS emprestar
dinheiro do fundo ao seu devido ente (um fundo de RPPS do município XYZ, emprestar
dinheiro para o próprio município). Isto vem através da Lei 9717/98, bem como a Lei
Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) .
Ø Salário-
Maternidade
Ø Desemprego
Ø f = fator previdenciário
Ø Tc = tempo de contribuição do trabalhador
Ø a = alíquota de contribuição 0,31 (11% + 20%)
Ø Es = expectativa de sobrevida do trabalhador na data da aposentadoria
Ø Id = idade do trabalhador na data da aposentadoria
0,9806
Previdência Complementar
Conceito
Segue abaixo, significados importantes da Previdência Complementar:
Ø Plano: Conjunto de regras estabelecidas em regulamento e Nota Técnica Atuarial,
com objetivo de atender de forma geral ou particular, às necessidades
previdenciárias dos participantes. Junto ao plano aderido, o participante poderá
contratar espontaneamente seguros como de vida, doenças graves, invalidez caso
haja a opção disponível no plano.
Ø Benefício: Pagamento em dinheiro efetuado pela entidade ao participante ou
beneficiário em contrapartida às contribuições feitas para custeio do plano.
Ø Participante: Pessoa física que contrata um plano de Previdência.
Ø Ativo: Participante que não se encontra em gozo de benefício.
Ø Assistido: Participante, ou seus beneficiários, que se encontram em gozo de
benefício de aposentadoria ou pensão previsto no plano.
Ø Período de Diferimento: Período que estarão ocorrendo as contribuições.
Ø Período de Benefício: Período que o Assistido estará recebendo a renda
contratada do plano.
Ø Período de Cobertura: Período que engloba o Período de Diferimento, mais o
Período de Benefício, ou seja, do início ao fim do plano.
Previdência Complementar
Benefício Definido (BD)
Os planos classificados como Benefício Definido (BD) tem como principal característica
que o participante tenha o valor da sua renda pré-determinada desde a adesão do plano,
contribuindo através de um fundo mútuo entre todos os participantes, com a sua
contribuição sendo calculada em função do seu benefício. Estes planos possuem portanto
o princípio do mutualismo contributivo, onde o custo (incluindo o risco de um déficit
atuarial) sendo distribuído entre todos: o patrocinador, os participantes e os assistidos.
q PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Ø Sua tributação SEMPRE será TABELA PROGRESSIVA (compensável), ou seja, não é
possível escolher a tabela regressiva neste tipo de plano;
Ø Contribuição é calculada em função do benefício;
Ø Valor do Benefício Definido no início do plano;
Ø Taxa de Carregamento de Máximo de 30%;
Ø Risco de Mutualismo (todos arcam com o déficit atuarial);
Ø Sua utilização ocorre principalmente em EFPCs (Entidades Fechadas);
Ø Neste plano, o participante poderá resgatar os seus recursos ou converter em
qualquer tipo de renda.
Previdência Complementar
Contribuição Variável (CV)
Os planos classificados como Contribuição Variável (CV) tem como principal característica
serem um plano misto que combina as modalidades Benefício Definido (BD) e
Contribuição Definida (CD). Durante o período de contribuição, o participante possui sua
conta individualizada (CD) e no momento da aposentadoria ele pode converter em
qualquer tipo de renda (BD – Benefícios Pré-Determinados). Os planos do tipo VGBL e
PGBL somente podem ser constituídos sob a forma de Contribuição Variável.
q PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Ø Sua tributação poderá ser alterada de Progressiva para Regressiva;
Ø Taxa de Carregamento de Máximo de 10%;
Ø Sua utilização ocorre em EAPCs;
Ø Neste plano o participante poderá converter em qualquer tipo de renda;.
A rentabilidade irá ocorrer sobre o valor da A rentabilidade irá ocorrer sobre o valor da
contribuição descontado do valor do contribuição. Futuramente, no momento
carregamento (R$ 9.500,00). do resgate ou da portabilidade, é que será
descontado o valor do carregamento
devido sobre a contribuição (R$ 500,00).
Resposta: plano A, pois ele terá um valor final maior que no plano B!
AT 2000 + 0% R$ 1.697,23
INDIVIDUAIS COLETIVOS
AVERBADOS INSTITUÍDOS
Empresa propõe a
Empresa propõe a
Acessíveis a qualquer contratação, ficando
contratação, ficando
Pessoa Física investida de poderes de
investida de poderes de
representação,
representação, SEM
participando, total ou
participar do custeio do
parcialmente, do
plano.
custeio.
Lembre-se que o conceito de Base Tributária é “sobre qual valor será tributado o
imposto”, e o de Alíquota é “qual o percentual que será cobrado sobre a Base Tributária”.
o Exemplo: o Exemplo:
Depósito → R$ 10.000,00 Depósito → R$ 10.000,00
+ Rendimento → R$ 2.000,00 + Rendimento → R$ 2.000,00
= Saldo Total → R$ 12.000,00 = Saldo Total → R$ 12.000,00
Base de Cálculo Base de Cálculo
PGBL VGBL
q Contribuição: q Contribuição:
o As contribuições efetuadas no ano, devem o NÃO pode ser declarado como
ser declaradas no campo (36) Contribuições pagamento e doações efetuados,
a Entidades de Previdência Privada, na ficha desta forma, não configura despesa
“PAGAMENTOS EFETUADOS”, a reduzindo a dedutível da base de cálculo do IR.
base tributária em até 12% da renda bruta.
q Saldo do Plano:
q Saldo do Plano: o Deve ser declarado somente o
o Os valores não constituem patrimônio, principal depositado (soma das
mas sim, expectativa de direito da Reserva contribuições sem rendimentos)
Técnica Financeira, portanto, não há item na como “BENS E DIREITOS” no código
declaração de IR para sua declaração. 97-VGBL.
Acima de 2
30% Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo
até 4 anos
Acima de 4
25% Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo REGRESSIVO
até 6 anos
Acima de 6
20% Progressivo Progressivo Progressivo REGRESSIVO REGRESSIVO
até 8 anos
Acima de 8
15% Progressivo Progressivo Progressivo REGRESSIVO REGRESSIVO
até 10 anos
Acima de
10% Progressivo Progressivo REGRESSIVO REGRESSIVO REGRESSIVO
10 anos
Exemplo de Cálculo
Problema 1
Um cliente fez um investimento em um aporte único em VGBL há 20 anos. O saldo atual
é de R$ 100.000,00 e deste valor, R$ 80.000,00 é referente a contribuição e R$ 20.000,00
são rendimentos. Desta forma, responda as seguintes questões:
Ø PERGUNTA 1: Dado que o cliente quer fazer um resgate parcial de R$ 50.000,00,
qual será o imposto a ser retido na fonte, considerando tratar-se de Regime
Tributário Regressivo?
Ø PERGUNTA 2: Caso fosse um PGBL e o cliente desejasse resgatar R$ 50.000,00,
qual seria o IR a ser recolhido na fonte, considerando tratar-se de Regime Tributário
Regressivo?
Exemplo de Cálculo
Problema 2
Um cliente de 38 anos quer investir R$ 2.000,00 por mês em um plano de previdência.
Esse valor corresponde a 15% do seu salário bruto e o cliente declara pelo modelo
completo de IR.
Ø PERGUNTA 1: Qual o valor acumulado aos 60 anos? Considerar taxa de
carregamento na entrada de 3% e que o fundo renderá 0,5% a.m.
Ø PERGUNTA 2: Qual o melhor produto a ser escolhido: PGBL ou VGBL? No caso da
resposta contemplar os dois, em que proporção?
(II) até 75% (setenta e cinco por cento) no somatório dos seguintes ativos:
Ø Cotas de Fundos de Investimento em Participações (FIPs) qualificados como
Entidades de Investimento, nas formas regulamentadas pela Comissão de Valores
Mobiliários; e
Ø Cotas de Fundos de Investimento classificados como “Ações - Mercado de Acesso”,
observada a regulamentação estabelecida pela Comissão de Valores Mobiliários.
Classificação ANBIMA
Tipos
I. Renda Fixa: Fundos que têm como objetivo buscar retorno por meio de investimentos
em ativos de renda fixa (sendo aceitos títulos sintetizados por meio do uso de
derivativos), admitindo-se estratégias que impliquem em risco de juros e de índice de
preços do mercado doméstico. Excluem-se estratégias que impliquem em risco de moeda
estrangeira ou de renda variável (ações etc.), não admitindo alavancagem.
II. Balanceados – até 15% (quinze por cento): fundos que têm como objetivo buscar
retorno no longo prazo por meio de investimento em diversas classes de ativos (renda
fixa, ações, câmbio etc.). Estes fundos utilizam uma estratégia de investimento
diversificada e deslocamentos táticos entre as classes de ativos ou estratégia explícita de
rebalanceamento de curto prazo. Devem ter explicitado o mix de ativos (percentual de
cada classe de ativo) com o qual devem ser comparados (asset allocation benchmark) ou
intervalo definido de alocação. Neste tipo, devem ser classificados os fundos que
objetivam investir, no máximo, 15% do valor de sua carteira em ativos de renda variável.
Sendo assim, não podem ser comparados a indicador de desempenho que reflita apenas
uma classe de ativos (por exemplo: 100% do CDI). Estes fundos não admitem
alavancagem.
Classificação ANBIMA
Tipos
IV. Balanceados – acima de 30% (trinta por cento): fundos que têm como objetivo buscar
retorno no longo prazo através de investimento em diversas classes de ativos (renda fixa,
ações, câmbio etc.). Estes fundos utilizam uma estratégia de investimento diversificada e
deslocamentos táticos entre as classes de ativos ou estratégia explícita de
rebalanceamento de curto prazo. Devem ter explicitado o mix de ativos (percentual de
cada classe de ativo) com o qual devem ser comparados (asset allocation benchmark) ou
intervalo definido de alocação. Neste tipo devem ser classificados os fundos que
objetivam investir, no mínimo, 30% do valor de sua carteira em ativos de renda variável.
Sendo assim, não podem ser comparados a indicador de desempenho que reflita apenas
uma classe de ativos (por exemplo: 100% do CDI). Estes fundos não admitem
alavancagem.
V. Previdência Multimercados: fundos que têm como objetivo buscar retorno no longo
prazo por meio de investimento em diversas classes de ativos (renda fixa, ações, câmbio
etc.). Estes fundos não têm explicitado o mix de ativos (percentual de cada classe de
ativo) com o qual devem ser comparados (asset allocation benchmark), podendo,
inclusive, ser comparados a parâmetro de desempenho que reflita apenas uma classe de
ativos (por exemplo: 100% do CDI). Estes fundos não admitem alavancagem.
VII. Previdência Ações: fundos que devem possuir, no mínimo, 67% da carteira em ações à
vista, bônus ou recibos de subscrição, certificados de depósito de ações, cotas de fundos
de ações, cotas dos fundos de índice de ações, Brazilian Depositary Receipts, classificados
como nível I, II e III. Neste tipo devem ser classificados os Fundos que se destinam a
somente receber aplicações de outros fundos de previdência aberta. Estes Fundos não
admitem alavancagem.
Classificação ANBIMA
Resumo
Renda Fixa Balanceados Multimercados Data-alvo Ações
Ø Retorno através de
Ø Retorno no Ø Retorno num Ø Devem possuir
investimento em
longo prazo através prazo referencial no mínimo 67%
Ø Retorno por meio diversas classes de
de investimento ou data-alvo, da carteira em
ativos (renda fixa,
de ativos de renda em diversas classes através de ações à vista,
ações, câmbio, etc).
fixa com estratégias (renda fixa, ações, investimento em bônus ou recibos
câmbio, etc). diversas classes de subscrição
que impliquem em Ø Devem ter
de ativos (ações (etc). Somente
explicitado o mix de
risco de juros e de Ø Estes fundos não renda fixa, pode receber
ativos (percentuais de
índice de preços do têm explicitado o câmbio, etc) e aplicações de
cada classe de ativo:
mix de ativos (% de estratégia de outros fundos
mercado doméstico Ø Até 15%
cada classe de rebalanceament de previdência
Ø De 15% a 30%
ativo) o periódico aberta
Ø Acima de 30%
Estatística
Conceito
A Estatística é a ciência das probabilidades, que através de um conjunto de regras
matemáticas, nos permite fazer previsões sobre determinado grupo estudado, a partir de
uma amostra significativa. Ela tem por objetivo coletar, organizar, analisar e interpretar as
informações de um problema que está sendo estudado, para desta forma, auxiliar
na tomada de decisão.
Para as finanças, usamos a estatística para analisar o risco e o retorno dos investimentos,
com certo grau de confiança. Desta forma, precisaremos entender os seguintes conceitos:
Ø Diferença entre Amostra e População
Ø Medidas de Posição Central: Média, Moda e Mediana (As “Três Marias”)
Ø Medidas de Dispersão: Desvio Padrão e Variância
Ø Covariância
Ø Coeficiente de Correlação
Ø Intervalo de Confiança: Distribuição Normal
POPULAÇÃO
Amostra
MÊS RETORNO
Janeiro +1%
+
Fevereiro +3%
+ Total = 15%
5 meses Março +3%
+
Abril +5%
+
Maio +3%
Para fazer o cálculo da média, devemos somar todos os meses e dividir pela quantidade
de meses, ou seja (1 + 3 + 3 + 5 + 3 = 15) e dividir este valor por 5. Desta forma, a média
do retorno do fundo aplicado pelo Rafael, foi de 3% ao mês. É como se cada mês tivesse
tido um retorno de 3%, ao invés de ter tido as devidas rentabilidades.
Média !: [g][0]
" Média 3%
A tecla [∑+] serve para adicionar um número em um grupo estatístico, sendo avisado no
visor, quantos números esse grupo tem no momento.
q RESPOSTA: Quando Rafael dividiu os retornos por 4, ele calculou a média simples.
Porém, os retornos possuem pesos diferentes (por exemplo, Itaú possui um peso de 20%,
pois foi investido R$ 20 mil do total de R$ 100 mil). O que deveria ser feito é multiplicar o
peso de cada ativo pelo retorno e somar todos os valores, gerando os 2% de média.
Medidas de Dispersão
Variância e Desvio Padrão: Exemplo Gráfico
Agora calcularemos a Variância e o Desvio Padrão dos retornos do Fundo de “A” no qual
teve retornos de (+3%, +1%, +3%, +3%, +5%). Mas primeiro, vamos “enxergar” o risco de
cada retorno em não dar a média do retorno, que seria o “padrão” do grupo. Perceba que
os retornos nos meses 1, 3 e 4 foram exatamente a média, portanto “não há risco”.
6
Fundo A Média
5
Risco de Volatilidade
Retorno Mensal (%)
4 (Distância entre o
ponto e a média )
3
0
1 2 3 4 5
Medidas de Dispersão
Variância e Desvio Padrão Amostral
Para calcularmos a Variância e o Desvio Padrão Amostral, ao invés de calcular a média da
ETAPA 3, dividindo por “N TERMOS”, devemos dividir por “N menos 1”, neste caso por 4.
Medidas de Dispersão
Variância e Desvio Padrão Populacional: HP-12C
Para podermos calcular através da população, devemos “enganar” a HP-12, adicionando
um número extra que será a média do grupo.
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Medidas de Dispersão
Variância e Desvio Padrão: Resumo
Os principais pontos a serem destacados do Desvio Padrão e da Variância são :
Ø Medem o risco de mercado (volatilidade ou oscilação) de um ativo;
Ø Quanto maior o desvio padrão/variância, maior será o risco do investimento (mais
ele estará se “desviando do seu padrão”).
Ø A Variância sempre será um número positivo;
Ø O Desvio Padrão é tanto um número positivo, quanto negativo;
Ø O Símbolo do Desvio Padrão é o Sigma (σ)
Ø A Variância é representada pelo Sigma ao quadrado (σ2)
q FÓRMULAS:
. × 0! -0
,! -, . . × 0! -0
,! -, .
Ø (1) COV(X,Y) = ∑+)*+ ; OU ∑+)*+ ;
1 1-2
345(,,0)
Coef (X,Y)=
89(:)×89(;)
A conclusão para nossos estudos é que a COV (Consumo, Selic) é negativa, portanto,
possuem relação inversa (quando um sobe, o outro diminui).
q FÓRMULA:
! !
R = #(#,%)
q OBSERVAÇÃO: Conforme vimos, a partir do R2 encontramos o valor do Coeficiente de
Correlação, e, consequentemente, do Coeficiente de Correlação encontramos o R2.
1 DP(4) = 68,26%
2 DP(4) = 95,44%
3 DP(4) = 99,74%
1,96 DP(4) = 95%
Rentabilidade Rentabilidade
Observada Esperada
Linha do
Passado Hoje Futuro Tempo
Apostila 2023 934
CEA – Certificação de Especialista em Investimento
Risco & Retorno Esperado
Rentabilidade Esperada
Podemos calcular o Retorno Esperado através da média ponderada da expectativa dos
retornos de cada ativo ou de cada cenário. Por exemplo, uma empresa A tem um retorno
esperado de 11% e uma empresa B possui um retorno esperado de 12%. Se o peso de A
na carteira for 75% e de B 25%, qual o retorno esperado dessa carteira?
q RESPOSTA: Para calcularmos o retorno esperado, basta multiplicar o retorno esperado
de cada empresa pelo seu peso e somar, conforme tabela abaixo:
Importante salientar nos cálculos que os processos são os mesmos de quando foi feito
com pesos iguais, com o único detalhe de que, ao invés de dividir por “N” ou “N ‒1”,
deverá ser multiplicado pela probabilidade e posteriormente somar os resultados.
&'( #, % = ! × %# − %
## − # ! ×-# + ! × %$ − %
#$ − # ! ×-$
ETAPA 2: ETAPA 2:
Empresa A Empresa B ETAPA3:
RISCO RISCO Multiplicar Riscos
(Retorno – Média) (Retorno – Média)
Risco Total
Risco Sistêmico e Risco Não Sistêmico
No gráfico abaixo, percebemos que quanto mais ativos tivermos na carteira, menor será o
risco total da mesma. Este é o chamado benefício da “Diversificação”.
Risco TOTAL
(Desvio Padrão) Risco Total =
Sistêmico + Não Sistêmico
Risco Não-Sistêmico
Risco Total
(DP = σ)
Beta
Conceito
O Beta é uma medida de risco sistêmico que calcula a volatilidade de determinado ativo
em relação ao risco de mercado. Ele mede a sensibilidade deste ativo em relação aos fatos
sistêmicos que ocorrem no mercado financeiro, como por exemplo, qual será o impacto
na oscilação do preço da ação por fatos como pandemias, impeachment, guerras,...
Como os eventos sistêmicos (positivos e negativos) atingem o mercado como um todo,
dizemos que uma carteira teórica de ações (no Brasil, o Ibovespa), possui Beta igual a 1 e
com isso, podemos interpretar o resultado do Beta de uma ação da seguinte forma:
Ø Beta IGUAL a 1: oscilará com a mesma intensidade que o mercado.
Ø Beta MAIOR que 1: oscilará com mais intensidade que o mercado.
Ø Beta MENOR que 1: oscilará com menos intensidade que o mercado.
q Fórmula:
#$%(",%) DP(')
β(") = OU β(&) = ×#+,-(",%)
%&'(%) DP(()
Mercado Eficiente
Premissas
Como todo princípio, devemos levar em consideração algumas premissas para estes
estudos. As premissas para o Mercado ser Eficiente são:
Ø A informação surge de forma independente e torna-se rapidamente disponível
para todos os participantes, a baixo ou nenhum custo.
Ø As informações são homogêneas e entram no mercado de maneira aleatória.
Ø O mercado funcionará em concorrência perfeita.
Ø Os custos de transação, tais como comissões, corretagens e impostos, são
considerados como inexistentes.
Ø Investidores são racionais: maximizam a utilidade de suas riquezas.
Ø Preços ajustam rapidamente a novas informações.
Ø O mercado possui plena liquidez, continuidade de preço e profundidade.
U1 Gráfico 1 Gráfico 2
U2
Maior Utilidade U3 Maior Utilidade U1
U2
Retorno (R)
Retorno (R)
10 10 U3
7 7
Menor Utilidade Menor Utilidade
5 5
Princípio da Dominância
Conceito
Quando analisamos investimentos, basicamente consideramos apenas RISCO e RETORNO,
e desta forma, você já deve ter escutado alguma vez que “quanto maior o risco, maior o
retorno”. No entanto, nem sempre os investimentos encontrados no dia apresentam esta
relação de maior o risco, maior o rendimento que o investidor terá. Com isso, surge o
conceito do “PRINCÍPIO DA DOMINÂNCIA”.
O PRINCÍPIO DA DOMINÂNCIA, em resumo, diz que quando temos a nossa disposição
DOIS investimentos com o MESMO RISCO, escolheremos aquele que tem o MAIOR
RETORNO. Já quando os investimentos disponíveis apresentam o MESMO RETORNO,
optaremos pelo que apresentam o MENOR RISCO.
O conceito de risco aqui poderá ser: liquidez do investimento (prazo nas renda fixa; por
exemplo, um CDB com carência de 12 meses, deverá render mais que um CDB com
carência de 1 mês, da mesma instituição); o risco de crédito (um devedor ruim, deve
pagar mais juros que um bom pagador de dívidas); ou até mesmo a volatilidade do
investimento (desvio padrão do ativo), já que é uma métrica de risco total.
3 A B Mesmo risco
RISCO
1 C
6 9 Retorno
Princípio da Dominância
Retorno Excedente
O RETORNO EXCEDENTE à taxa livre de risco do país (TLR), é a parte do rendimento do
ativo que foi gerado por causa do risco do ativo, sendo esta parte a ser utilizada nas
nossas Medidas de Performance. Por exemplo, um ativo teve retorno total de 8%. No
entanto, a TLR estava em 5%. Assim, o RETORNO EXCEDENTE foi de 3%. São estes 3% que
serão analisados com o risco que a carteira teve no período (risco 2, conforme gráfico
abaixo), pois os primeiros 5% o investidor teria aplicando em um ativo sem risco (TLR).
Retorno
8 A Retorno Excedente à TLR, que
é o retorno que teve risco,
3 pois os primeiros 5% não
tiveram risco
Retorno
5
Total
TLR Retorno Mínimo de
qualquer Aplicação
2 Risco
Retorno
(R) U1
FRONTEIRA
EFICIENTE
CARTEIRA ÓTIMA
Carteiras
Ineficientes
§ DP(",$) = (0,001806
§ CD((,)) = E, E8FG ou 4,25%
Retorno (R)
onde:
Ø E(Ri) = Retorno Requerido (exigido) pelo acionista
Ø Rf = taxa livre de risco;
Ø β = medida de risco sistêmico da empresa;
Ø Rm = retorno de mercado (no Brasil, retorno do Ibovespa).
Retorno (R)
SML
M BETA = 1
RM
Carteira Mercado
PRÊMIO POR RISCO
Retorno (R)
Retorno SML
Requerido
12%
10% Ação
5%
Retorno
Esperado
Ø No gráfico, a ação está acima da SML. Ø No gráfico, a ação está abaixo da SML.
CAPM x APT
Resumo
CAPM APT
MEDIDA DE Risco Sistêmico Múltiplos riscos
RISCO (Beta de mercado da Ação) (Beta de cada fator utilizado)
Medidas de Performance
Conceito
As Medidas de Performance são métodos para calcular a eficiência de uma aplicação
financeira em relação ao risco assumido e surgem do conceito do PRINCÍPIO DA
DOMINÂNCIA. Esta medidas fazem com que seja possível comparar carteiras de
investimentos que apresentam riscos diferentes, fazendo com que quanto maior for a
relação retorno x risco, mais eficiente foi o investimento perante o risco assumido.
Como conceito, todo investimento é composto por uma Taxa Livre de Risco (no Brasil,
utilizamos a Taxa de Juros Selic como TLR) mais a sua parcela de risco. Desta forma, não
faz sentido analisar o resultado total do investimento pelo risco do ativo, mas sim analisar
somente esse retorno excedente pelo risco. A seguir, demonstraremos melhor este
conceito de Retorno Excedente a Taxa Livre de Risco (TLR).
Dentre estas analises, estudaremos os seguintes tipos:
Ø Índice de Sharpe (utilizará como risco, o Risco Total – Desvio Padrão);
Ø Índice de Sharpe Modificado (utilizará um benchmark, ao invés da TLR);
Ø Índice de Treynor (utilizará como risco, o Risco Sistêmico – Beta);
Ø Índice de Modigliani (utilizará como risco, o Risco Total – Desvio Padrão);
Ø Alfa de Jensen (Retorno excedente ao cálculo do CAPM).
Medidas de Performance
Índice de Sharpe Modificado
A partir do Índice de Sharpe, surgiu o segundo indicador: o Índice de Sharpe Modificado.
A única mudança no seu conceito foi que, ao invés de ser descontado o retorno da TLR,
será descontado o retorno do benchmark do fundo de investimentos.
q FÓRMULA:
Retorno A − Retorno do Benchmark
Índice de Sharpe A =
BCDEFG HIJKãG (M)
Medidas de Performance
Índice de Modigliani (M2)
O índice Modigliani (M²) é utilizado para saber qual o retorno que a carteira de
investimentos analisada teria, se ela tivesse o mesmo risco do benchmark utilizado. Ou
seja, se o Índice de Modigliani (M²) da carteira for maior que o retorno do benchmark,
indica que ela teve uma performance melhor (ficando acima da CML), caso contrário, a
carteira teve um resultado pior (ficando abaixo da CML), em relação a esta base de risco.
Por exemplo, em um cenário no qual a Taxa Livre de Risco está 5%, uma Carteira A teve
um retorno de 10%, com Desvio Padrão de 2% no período; e o seu benchmark (Ibovespa)
teve um retorno 7% e um Desvio Padrão de 1%. Aplicando a fórmula do M2, chegaremos
ao resultado de 7,5%. Desta forma, concluímos que se a Carteira A tivesse o mesmo risco
(desvio padrão) que o Ibovespa, a mesma teria tido um retorno de 7,5%, ou seja, para
uma mesma base risco, a Carteira A foi mais eficiente que o seu Benchmark.
q FÓRMULA:
67(=>?)
/((<) = 012 + 2(<) − 012 ×
67(<)
q FÓRMULA:
789:;(-) = <(-) − >?< + β(-) × <(.) − >?<
Value-at-Risk (VaR)
Conceito
O VALUE-AT-RISK, ou simplesmente o VaR, é um indicador de risco para mensurar a perda
financeira máxima possível de uma carteira de investimentos em um período, com um
certo grau de confiança. Este é um cálculo estatístico, que diz qual o risco financeiro dos
ativos (ou do ativo) em um dia, uma semana, uma mês ou até mesmo em um ano.
Por exemplo, um fundo informa que possui um VaR de R$ 1 milhão para um (1) dia, com
grau de confiança em 95%. Desta forma, compreendemos que este fundo poderá ter uma
perda máxima de um dia para o outro, de no máximo R$ 1 milhão com 95% de confiança.
Porém, como sua confiança é de 95%, isso também quer dizer que há uma possibilidade
de 5% de perder mais que este valor de um dia para o outro.
Há três principais formas de calcular o VaR, que são:
Ø VaR Histórico;
Ø VaR de Monte Carlo; e
Ø VaR Analítico ou Paramétrico.
Como o foco do edital é o VaR Histórico, estaremos descrevemos apenas ele.
Var = V8 ×a×DP× t
Value-at-Risk (VaR)
Exemplo
Determine o VaR de uma carteira de investimentos de R$ 100.000,00, para um Intervalo
de Confiança de 95% (Alfa = 1,65), horizonte de 1 mês e desvio padrão dos retornos para
este período da carteira sendo de 5%.
q RESPOSTA: VaR = (R$ 100.000,00)x(1,65)x(0,05)x√1= R$ 8.250,00,
Desta forma, a carteira terá um prejuízo máximo em um mês de R$ 8.250,00, com 95% de
confiança. Ou seja, possui 5% de possibilidade de perder mais de R$ 8.250,00.
Prejuízos
maiores que
R$ 8.250,00
95%
5%
Stress Test
Conceito
O STRESS TEST recalcula o valor da carteira para alguns cenários, ou combinação deles,
representativos de SITUAÇÕES DE CRISES ou choques nos mercados que afetam a
carteira, ou seja, ele é utilizado para compensar a deficiência do VaR e outras medidas de
dispersão (desvio-padrão e variância). Com isso, o VaR e o Stress Test são ferramentas
complementares para a avaliação de risco de mercado.
O VaR utiliza a distribuição normal como parâmetro descritivo da distribuição de
probabilidades no mercado financeiro (deficiente na previsão de movimentos bruscos ou
distribuições não normais). O Stress Test testa a “cauda” da curva de sino (Distribuição
Normal), ou seja, os prejuízos possíveis em caso seja atingido as suas extremidades.
q RESUMO:
Ø VaR (Value at Risk): Calcula o prejuízo em dias normais, o “risco cotidiano”;
Ø Stress Test: Calcula o prejuízo “em uma situação de crise”.
Ø Stress Test NÃO SUBSTITUI O VaR, mas sim, o complementa.
Stop Loss
Conceito
Stop Loss é um tipo de estratégia utilizada para evitar (ou diminuir) prejuízos. Ela é muito
utiliza para quando for ultrapassado o valor do VaR, pois quando ultrapassado, o
investidor não saberá mais o máximo da sua perda. Operacionalmente, o investidor pode
deixar programado a venda automática de suas ações (ou outro tipo de ativo negociado
na B3), quando elas caírem a um determinado valor definido por ele. Caso o investidor
possua uma operação vendida, o Stop Loss será acionado quando o preço do seu ativo
suba, acionando uma compra.
Desta forma, o STOP LOSS limita as perdas do investidor.
Quanto maior for o seu valor, maiores são as oscilações perante o benchmark,
consequentemente, menor a correlação entre a “estratégia passiva” & “benchmark” e
quanto menor o índice, maior aderência do fundo em relação ao seu parâmetro de
performance.
q FÓRMULAS:
Rebalanceamento de Carteiras
Regular e Percentual
Estas são duas maneiras de modificar os ativos nas carteiras de investimentos. Conforme
o próprio nome diz, o REBALANCEAMENTO REGULAR ocorre periodicamente
(mensalmente, trimestralmente, ...). Ela é muito comum de ser vista em carteira de ações
de corretoras (exemplo: Carteira Recomendada Mensal de Ações).
Já o tipo PERCENTUAL DA CARTEIRA é uma forma de equilíbrio de risco, por não estar
mais exposto ao previsto inicialmente no IPS em algum tipo de mercado (ações, renda
fixa, imobiliário,...) ou em algum ativo específico. Por exemplo, a carteira de
investimentos de um cliente está posicionada em 5% na ação XYZ. Após alguns dias, a
empresa valoriza 100%. Com isso, este ativo passa a ter uma posição muito mais
expressiva do que o inicial (aproximadamente de 10% agora), fazendo com que a carteira
seja rebalanceada por motivo percentual.
A estratégia de rebalanceamento cobrado no exame será o de MANTER O MESMO
PERCENTUAL EM CADA CLASSE DE ATIVOS INICAL (conhecido por Constant Mix).
Acordo de Basileia
Basileia I
Criado em 1988, o primeiro acordo teve como prioridade fortalecer a solidez e a
estabilidade do sistema bancário. A principal característica foi criar exigências mínimas de
capital, que devem ser respeitadas por bancos comerciais como precaução contra o risco
de crédito. Desta forma, os bancos foram obrigados a ter em caixa 8% do valor do capital
que emprestam.
Com o passar do tempo, percebeu-se que este modelo de acordo possuía uma deficiência
significativa: não separar uma carteira de crédito boa de uma ruim.
Acordo de Basileia
Basileia III
A crise financeira mundial iniciada em 2007 assinalou que Basileia I e II mostraram-se
insuficientes para impedir a alavancagem excessiva dos bancos, a qual aliada à baixa
qualidade do capital e à baixa margem de liquidez compunham o cenário de fragilidade
do sistema bancário. Assim, como parte de um movimento contínuo de aprimoramento
da estrutura prudencial aplicável às instituições financeiras, o Comitê de Basileia divulgou
em dezembro de 2010, o terceiro acordo de Basileia.
Nesse sentido, Basileia III visa ao aperfeiçoamento da capacidade de as instituições
financeiras absorverem choques provenientes do próprio sistema financeiro ou dos
demais setores da economia, reduzindo o risco de transferência de crises financeiras para
a economia real.
Assim, no Brasil, quanto maior o índice de Basileia, mais sólida é a instituição financeira.
Satisfação (Utilidade)
+2
Ganhos
-3% +3%
-5
Perdas
CICLO DE VIDA
Geração
de Renda
Acúmulo Manutenção
Fundação Distribuição
Idade
18 – 28 28 – 40 40 – 60 +60
OBJETIVOS DO
SITUAÇÃO FINANCEIRA CONHECIMENTO
INVESTIMENTO
A natureza, o volume e a
Preferências
Valor e ativos que frequência das operações já
declaradas do cliente
compõem o patrimônio realizadas pelo cliente, bem como o
quanto à assunção de
do cliente. período em que tais operações
riscos
foram realizadas.
Necessidade futura de
Finalidades dos Formação acadêmica e experiência
recursos declarada pelo
investimento. profissional.
cliente
Importante ressaltar que os tipos de rentabilidades poderão aparecer muitas vezes juntas,
como por exemplo uma rentabilidade observada com retorno relativo (um fundo rendeu
100% do CDI nos últimos 3 anos). Veremos a seguir, as devidas diferenças para cada um
desses tipos.
Rentabilidade Rentabilidade
Observada Esperada
Linha do
Passado Hoje Futuro Tempo
CARTEIRAS
ATIVOS
I II III IV
Fundos de Curto Prazo 5% 5% 0% 20%
Títulos do Governo LFT 5% 10% 0% 30%
Fundos de Renda Fixa de Longo Prazo 10% 25% 40% 40%
Fundos Private Equity 25% 15% 25% 0%
Ações 55% 45% 30% 10%
Retorno Esperado Total das Carteiras,
30% 24% 23% 18%
após os impostos
q FÓRMULA:
q OBSERVAÇÃO: Para a análise financeira, valores que acumulam aÑvos não devem ser
considerados como despesas (saídas), tais como aplicações mensais em CDB, VGBL e
PGBL.
RECEITAS DESPESAS
Ø Salários;
Ø Custos fixos (aluguel, financiamentos, prêmios de
Ø Receitas de juros;
seguros, pensão alimentícia,...);
Ø Receitas de dividendos;
Ø Custos variáveis (transporte, alimentação, telefone,
Ø Receitas de aluguéis;
internet, lazer, férias, ...);
Ø Reembolso de impostos;
Ø Demais tipos de custos.
Ø Outras receitas.
q EXEMPLO: Rafael tem sua renda líquida de R$ 9.000,00 e consegue investir todos os
meses R$ 300,00. Seu índice de Poupança é:
300
Í89:;< 9< =>?@A8çA = = 3,33%
9000
Orçamento DomésNco
Exemplo
(1) ENTRADAS
• Salário de João (líquido) R$ 15.000,00
• Salário de Maria (líquido) R$ 15.000,00
Total de Entradas R$ 30.000,00
(2) Saídas
• Casa (água, luz, telefone, ...) R$ 8.000,00
• Automóveis (combustível, impostos, ...) R$ 3.000,00
• Despesas Pessoais R$ 3.000,00
• Prêmios de seguros R$ 2.000,00
• Pagamento Prestação financiamento dos automóveis R$ 2.000,00
• Pagamento Prestação financiamento imobiliário R$ 3.000,00
Total de Saídas R$ 21.000,00
Saldo Final ( 1 - 2) R$ 9.000,00
CAPACIDADE DE POUPANÇA (Saldo ÷ Entradas))) 30%
Balanço Patrimonial
Exemplo
ATIVO (A) EXIGÍVEL TOTAL (ET)
Ø Bens de Uso Ø Dívidas:
o Veículos da família R$ 100 mil o Cartão de Crédito R$ 5 mil
o Residência familiar R$ 500 mil o Financiamento do Carro R$ 55 mil
o Casa de Veraneio R$ 200 mil o Financiamento Imobiliário R$ 240 mil
Ø Bens de Não Uso
o CDB Liquidez Diária R$ 100 mil PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL)
o Previdência VGBL R$ 200 mil
Ø PL = ATIVOS – PASSIVOS = R$ 1,1 MM
o Imóveis para locação R$ 300 mil
ÍNDICE DE
ENDIVIDAMENTO = PASSIVOS (Passivo Exigível)
ATIVOS (Ativo Total)
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Índice de Endividamento = = 45%
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