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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA

PLANO DE ENSINO
IDENTIFICAÇÃO
Disciplina Tópicos Especiais em Antropologia II – Antropologia Código
do Estado e o campo da cultura no Brasil
Pré-requisito(s) Carga horária 60 horas
PEL Créditos 04
Professor (es) Leonardo Leal Esteves Período 2017.2
Horário Quartas-feiras das 14h às 18h
Sala de Aula Sala 02 (DID 06)
(Localização)
EMENTA

A disciplina tem como objetivo oferecer um breve panorama em torno das contribuições teóricas e
metodológicas da antropologia acerca do Estado e sua relação com o campo da cultura no Brasil. Tendo
como referências estudos clássicos e contemporâneos, procura-se problematizar a própria categoria de
Estado e a atuação das instituições governamentais junto aos diferentes segmentos sociais, com ênfase nas
questões relativas às chamadas “políticas culturais” no Brasil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Estratégias metodológicas para a etnografia do Estado


- A formação do “Estado moderno”
- O Estado e as relações de poder
- Diferenças de Estado e o Estado e as diferenças
- O poder público e o campo da cultura no Brasil
________________________________________________________________________________________________________
METODOLOGIA

Aulas expositivas, leitura de textos, seminários e debates. A participação em sala de aula e leitura dos textos
é condição fundamental para acompanhamento da disciplina.

FORMA DE AVALIAÇÃO

1) Apresentação de ao menos dois seminários previamente escolhidos, realização de resenhas de duas a


três páginas dos respectivos textos (a serem entregues no dia das apresentações) e participação em sala
de aula (30%),

2) Elaboração de ensaio referente a um tema de livre escolha, desde que apresente intersecções com a
problemática abordada pela disciplina e utilize como orientação analítica no mínimo cinco textos
discutidos durante o semestre (70%).
UNIDADES PROGRAMÁTICAS
A BIBLIOGRAFIA PODERÁ SER ALTERADA, DE ACORDO COM O ANDAMENTO DAS AULAS.

23 de agosto - Apresentação
Apresentação do conteúdo da disciplina, orientações gerais e definição das atividades
Apresentação da tese:
ESTEVES, Leonardo L “Cultura” e Burocracia: as relações dos maracatus de baque solto com o Estado.
Tese (Doutorado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia do Centro de Filosofia
e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.

25 de agosto (Sessão extra\especial na sexta-feira das 15h às 17h) – Relações entre o Estado e o
patrimônio imaterial
Palestra e debate com. Luiz Eduardo Pinheiro Sarmento (PPGA-UFPE\Paço do Frevo) convidado do Ciclo
de Palestras “Patrimônio Cultural em Debate”, no auditório do CECH

30 de agosto – Estratégias metodológicas para a etnografia do Estado (parte 1)


Seminário e debate
Textos base:
GEERTZ, Clifford. “Do ponto de vista dos nativos: a natureza do entendimento antropológico” in. O Saber
Local: novos ensaios em antropologia interpretativa. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2011, p. 85 – 107.

PEIRANO, Mariza. “Etnografia não é método” In. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, Ano 20, n. 42,
p. 377-391, jul./dez. 2014

6 de setembro (Excepcionalmente não haverá aula nesta data)

13 de setembro – Estratégias metodológicas para a etnografia do Estado (parte 2)


Seminário e debate dos textos:
GOLDMAN, Márcio. “Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia, antropologia e política
em Ilhéus, Bahia” In. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, 2003, V. 46 nº 2., p. 445 – 476.

MAGNANI, José Guilherme C. “De perto e de dentro”: notas para uma etnografia urbana in. Revista
Brasileira de Ciências Sociais. v.17, p. 11 – 29, jun, Número 49, 2002.

15 de setembro (Sessão extra\especial na sexta-feira das 15h às 17h) – Relações entre o Estado e o
patrimônio imaterial
Palestra e debate com. Marcelo Renan de Souza (UFBA) convidado do Ciclo de Palestras “Patrimônio
Cultural em Debate”, no auditório do CECH

20 de setembro – Estratégias metodológicas para a etnografia do Estado (parte 3)


Seminário e debate dos textos:
BEVILAQUA, Ciméa. “Etnografia do Estado”: algumas questões metodológicas e éticas. In. Campos, 3:
2003, p. 51 – 64.

NADER, Laura. “Up the anthropologist”: perspectives gained from studying up. In. HYMES, Dell.
Reinventing Anthropology. New York: Patheon Books, 1972, p. 284 – 311.
27 de setembro – A formação do “Estado moderno”: Kultur e Civilsation
Seminário e debates
Textos base:
KUPER, Adam. “Cultura e civilização: intelectuais franceses e ingleses, 1930 e 1958” In Cultura: a visão
dos antropólogos. Bauru: EDUSC, 2002, p. 45 - 71

BURKE, Peter. “Parte 3 - Transformações na Cultura Popular” In “Cultura popular na Idade Moderna:
Europa 1500 – 1800”. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 280 – 375.

04 de outubro – A formação do “Estado moderno”: O Estado, nação e governo


Seminário e debate
Textos base:
MAUSS, Marcel. “Parte I – Da nação como gênero de sociedade” In. A nação. São Paulo: Três Estrelas,
2017. p. 56 – 92.

GIDDENS, Anthony. “Organizações Modernas”; In. Sociologia. 4ed. São Paulo: Artmed, 2005; p. 282 –
303

11 de outubro – O Estado e as relações de poder: controles burocráticos e resistência à dominação.


Seminário e debate
Textos base:
HERZFELD, Michel. “Introdução – A produção social da indiferença”; “1 Um mundo ou dois?” In. A
Produção Social da Indiferença: explorando as raízes simbólicas da burocracia ocidental. Petrópolis:
Vozes, 2016. p. 11 – 52.

SCOTT, James. “Apresentação”; “Capítulo I – Por detrás da História Oficial”; “Capítulo II – Dominação,
Representação e Fantasia” “Capítulo III – O Discurso Público como Representação Respeitável” In. A
dominação e a arte da resistência. Lisboa: Letra Livre, 2013, p. 7 – 10; 27 – 112.

18 de outubro - O Estado e as relações de poder: “crise o Estado” ou liberalismo econômico


Seminário e debate
BAUMAN, Zygmunt; BORDONI, Carlo. “Crise do Estado” In. Estado de crise. Rio de Janeiro, Zahar,
2016. p. 9 – 69.

SOUZA, Jessé. “Prefácio”; “1. A falsa ciência”; “2. Um teatro de espelhos do patrimonialismo brasileiro”;
“3. Cordial e colonizado até o osso”; “4. Donos do poder” In. A Tolice da Inteligência Brasileira: ou como
o país se deixa manipular pela elite. São Paulo: LeYa, 2015. p. 9 – 68.

20 de outubro (Sessão extra\especial na sexta-feira das 15h às 17h) – Relações entre o Estado e o
patrimônio imaterial
Palestra e debate com o Prof. Dr. Sandro Salles (UFPE) convidado do Ciclo de Palestras “Patrimônio
Cultural em Debate”, no auditório do CECH
25 de outubro – Diferenças de Estado e o Estado e as diferenças: Sociedades “sem Estado” (ou
“contra o Estado”)
Seminário e debate
Texto base:
CLASTRES, Pierre. “A sociedade contra o Estado” In. A Sociedade Contra o Estado: pesquisas de
antropologia política. São Paulo: Cosac Naify, 2012, p. 201 - 231.

CLASTRES, Pierre. Do Etnocídio. In. Arqueologia da Violência. São Paulo: Brasiliense, 1982, p. 77-87.

WEST, Harry G. “Prólogo – Provas imateriais”; “Introdução”; “Parte 1” In. Kupilikula: O Poder e o
Invisível em Mueda, Moçambique. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2009, p. 17 –138.

01 de novembro – Diferenças de Estado e o Estado e as diferenças: “sociedades tradicionais”, poder,


identidade étnica e territorialidade
Seminário e debate
Textos base:
GEERTZ, Clifford. “Nota de apresentação”; Nota do tradutor”; “Prefácio”; Introdução – Bali e o método
Histórico”; “Capítulo I – Definição de Política: as fontes da ordem” “Capítulo IV – afirmação política:
espetáculo e cerimônia”; “Conclusão – Bali e a teoria política” In. Negara. O Estado-teatro no século XIX.
Lisboa: Difel. 1980, p. VII – XII, p. 7 – 39; 127 – 171.

LEITE, Ilka Boaventura. “Quilombos no Brasil: Questões conceituais e normativa” In. Etnográfica, Vol. IV
(2), 2000, p. 333-354

08 de novembro – O Estado e o campo da cultura no Brasil: Estado, cultura e políticas culturais


CUNHA, Manuela Carneiro da. “Relações e dissensões entre saberes tradicionais e saber científico”;
“‘Cultura’ e cultura: conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais”. In. Cultura com aspas e outros
ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2009. p. 301 – 374.

RUBIM, Antônio A. C. “Políticas culturais no Brasil: tristes tradições, enormes desafios” in RUBIM,
Antônio A. C.; BARBALHO, Alexandre (Orgs.) Políticas Culturais no Brasil. Salvador: EDUFBA. 2007,
p. 11 – 36.

15 de novembro – Feriado da Proclamação da República (Não haverá aula nesta data)

22 de novembro – O Estado e o campo da cultura no Brasil: rituais e festas


TURNER, Victor W. “Prefácio à edição de bolso da Editora Aldine”; “Liminaridade e communitas” In. O
processo ritual: estrutura e antiestrutura. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 7-12; 97 – 126.

DA MATTA, Roberto. “Carnavais em múltiplos planos” In. Carnavais, malandros e heróis: para uma
sociologia do dilema brasileiro. 6ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. p. 85 – 151.

CAVALCANTI, Maria Laura. “Capítulo 2 – Os sentidos no espetáculo: corpo, tempo e experiência ritual”
In. Carnaval, ritual e arte. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2015. p. 35 – 65.

29 de novembro - O Estado e o campo da cultura no Brasil: o Estado e o patrimônio imaterial


Seminário e debate
Textos base:
CORSINO, Célia Maria. “Apresentação”; “Referências Culturais: Bases para Novas Políticas de
Patrimônio”; “Introdução” in. Inventário Nacional de Referências Culturais: Manual de Aplicação.
Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2000, p. 7 – 25.

CARVALHO, José Jorge. “Metamorfoses das tradições performáticas afro-brasileiras: de patrimônio


cultural à indústria de entretenimento” in. TORRES, Maria Helena; TELLES, Lucia Silva (Ed.)
Celebrações e saberes da cultura popular: pesquisa, inventário, crítica, perspectivas. Rio de Janeiro:
Funarte, Iphan, CNFCP (Encontro e estudos; 5), 2004.

06 de dezembro – Não haverá aula (Participação na XII – RAM)

13 de dezembro – Considerações sobre a disciplina e orientações gerais para realização dos trabalhos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBERNAZ, Lady Selma F. O “Urrou” do Boi em Atenas: Instituições, experiências culturais e identidade
no Maranhão. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Departamento de Antropologia do Instituto de
Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2004.

ASSIS, Maria Elisabete A. Cultura como Marketing, Marketing como troca: a reciprocidade e o Centro
Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro. Tese (Doutorado em Antropologia) – Programa de Pós-
Graduação em Antropologia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de
Pernambuco, Recife, 2007.

AYALA, Marcos; AYALA, Maria Ignez N. Cultura popular no Brasil: Perspectiva de análise. 2ª. ed. São
Paulo: Ática, 2006.

BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e Renascimento: o contexto de François Rabelais.
São Paulo: Hucitec, Anablume, 2002.

BAUMAN, Zygmunt; BORDONI, Carlo. Estado de crise. Rio de Janeiro, Zahar, 2016.

BEVILAQUA, Ciméa. “Etnografia do Estado”: algumas questões metodológicas e éticas. In. Campos, 3:
2003, p. 51 – 64.

BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. 9 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

______. Economia das Trocas Simbólicas. São Paulo: 2ª. reimpr. 6ª. Ed. Perspectiva, 2009.

____. Sobre o Estado: Cursos no Collège de France (1989-92). São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

BURKE, Peter. Cultura popular na Idade Moderna: Europa 1500 – 1800”. São Paulo: Companhia das
Letras, 2010.

CALABRE, Lia. Políticas Culturais no Brasil: dos anos 1930 ao século XXI. Rio de Janeiro: FGV, 2009.

CARVALHO, José Jorge. “Metamorfoses das tradições performáticas afro-brasileiras: de patrimônio


cultural à indústria de entretenimento” in. TORRES, Maria Helena; TELLES, Lucia Silva (Ed.)
Celebrações e saberes da cultura popular: pesquisa, inventário, crítica, perspectivas. Rio de Janeiro:
Funarte, Iphan, CNFCP (Encontro e estudos; 5), 2004.

____. “´Espetacularização´ e ´canibalização´ das culturas populares na América Latina” In. Revista
ANTHROPOLÓGICAS, ano 14, vol.21 (1), p. 39-76, 2010.

CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. Patrimônio imaterial no Brasil. Brasília: UNESCO,
2008.

___. Carnaval Carioca: dos bastidores ao desfile 3ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2006.

____. Carnaval, ritual e arte. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2015.

CLASTRES, Pierre. Arqueologia da violência – pesquisas de antropologia política: Pierre Clastres. 3ed.
São Paulo: Cosac Naify, 2014.

____. A Sociedade Contra o Estado: pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

CLIFFORD, James A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro:
UFRJ, 1998.

COMAROFF, Jean; COMAROFF, John. “Etnografia e Imaginação Histórica” in. Revista Proa. No. 2, Vol.
1, 2010.

CORSINO, Célia Maria. Inventário Nacional de Referências Culturais: Manual de Aplicação. Brasília :
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2000.

CUNHA, Manuela Carneiro da. Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

DA MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 6ed. Rio
de Janeiro: Rocco, 1997.

DOUGLAS, Mary. Como as instituições pensam. São Paulo: EDUSP, 1988.

____ . Pureza e Perigo: ensaio sobre a noção de poluição e tabu. Lisboa: Edições 70, 1991.

ELIAS, Nobert. O processo civilizador: Uma História dos Costumes. v.1 Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

____. Escritos & ensaios; 1: Estado, processo, opinião pública.. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2006.

ESTEVES, Leonardo L “Cultura” e Burocracia: as relações dos maracatus de baque solto com o Estado.
Tese (Doutorado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia do Centro de Filosofia
e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.

FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder: formação do patronato político brasileiro. 5ed. São Paulo:
Globo, 2012.

FAVRET-SAADA, JEANNE. “Ser Afetado” in. Cadernos de Campo. n. 13, 2005, p. 155 – 161.

FELDMAN-BIANCO, Bela. (Org.) Antropologia das sociedades contemporâneas: métodos. São Paulo:
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FRASER, Nancy (2006) “Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça numa era ‘pós-
socialista’” in Cadernos de Campo, São Paulo, n. 14/15. p. 231-239.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala: formação da família sob o regime patriarcal. 49 ed. São
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GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989,

____. Negara. O Estado-teatro no século XIX. Lisboa: Difel. 1991.

____. O Saber Local: novos ensaios em antropologia interpretativa. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ed. São Paulo: Artmed, 2005.

GOLDMAN, Márcio. “Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia, antropologia e política
em Ilhéus, Bahia” In. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, 2003, V. 46 nº 2., p. 445 – 476.

GRUMAN, Marcelo. “Políticas públicas e democracia cultural no Brasil” in Enfoques On-Line: Revista
Eletrônica dos Alunos de Pós-Graduação em Sociologia. Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em
Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de
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HERZFELD, Michel. A Produção Social da Indiferença: explorando as raízes simbólicas da burocracia


ocidental. Petrópolis: Vozes, 2016.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

KUPER, Adam. “Cultura e civilização: intelectuais franceses e ingleses, 1930 e 1958” In Cultura: a visão
dos antropólogos. Bauru: EDUSC, 2002.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaios de antropologia simétrica. 2 ed. 1. Reimp. Rio de
Janeiro: 34, 2011.

LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil. 7ed.
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LEITE, Ilka Boaventura. “Quilombos no Brasil: Questões conceituais e normativa” In. Etnográfica, Vol. IV
(2), 2000, p. 333-354

MAGNANI, José Guilherme C. “De perto e de dentro”: notas para uma etnografia urbana in. Revista
Brasileira de Ciências Sociais. v.17, p. 11 – 29, jun, Número 49, 2002.

MAUSS, Marcel. Antropologia e Sociologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003.

MIRANDA, Ana Paula Mendes. “Antropologia, Estado Moderno e Poder”: perspectivas e desafios de um
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NADER, Laura. “Up the anthropologist”: perspectives gained from studying up. In. HYMES, Dell.
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OLIVEIRA, Luiz Antônio. “Cultura, Direitos, Políticas: a construção de uma agenda pública no campo
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OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O trabalho do antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Unesp,
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ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense, 2003.

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RUBIM, Antônio A. C.; BARBALHO, Alexandre (Orgs.) Políticas Culturais no Brasil. Salvador:
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RUBIM, Antônio A.C. (Org) Políticas Culturais no governo Lula. Salvador: EDUFBA, 2010.

RUBIM, Antônio A. C.; BARBALHO, Alexandre; CALABRE, Lia (org.) Políticas culturais no governo
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SALLUM JÚNIOR, Brasílio. “Estado e sociedade: uma relação problemática” in. BOTELHO, André;
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SANDRONI, Carlos. Feitiço Decente: Transformações do samba no Rio de Janeiro (1917 – 1933) 2ª. ed.
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SCOTT, James. A dominação e a arte da resistência. Lisboa: Letra Livre, 2013.

SCHWARTZ, Lília Moritz; STARLING, Heloísa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia
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SCHWARZ, Roberto. Cultura e Política. São Paulo: 3ª. Ed. Paz e Terra, 2009.

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SILVA, Vagner Gonçalves. O Antropólogo e sua magia: trabalho de campo e texto etnográfico nas
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TEXEIRA, Carla Costa; SOUZA LIMA, Antônio Carlos de. “Antropologia da Administração e da
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TURINO, Célio. Ponto de Cultura: o Brasil de baixo para cima. São Paulo: Anita Garibaldi, 2009.

VIANNA, Hermano. O Mistério do Samba. 5ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar/ UFRJ, 2004.

VILHENA, Luís Rodolfo. Projeto e Missão. O Movimento Folclórico Brasileiro, 1947 – 1964. Rio de
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WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

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Sociais, 2009.

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