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Instituto São Boaventura - ISB

Curso: Filosofia
Disciplina: Filosofia Franciscana
Professor: Juracy Cipriano Silva
Aluno: André Salomão Mendes Alves

Síntese da Introdução do Manual de Filosofia Franciscana

Um dos alvos da filosofia franciscana é, sem sombra de dúvidas, o estudo


hermenêutico sobre Deus, sobre a natureza, sobre a humanidade, sobre o próprio
homem em suas diversas condições, sobre a vida e etc. Seja uma apreciação a partir das
exigências existenciais ou do campo da subjetividade, no que corresponde à incógnita
que fundamenta e vivifica as relações, segundo a complexidade que caracteriza cada
elemento da realidade como objeto importantíssimo de estudo tanto no campo da fé,
quanto da razão.

A Introdução vinculada ao Manual de Filosofia Franciscana, abarca de modo


simples, sintético e de compreensão acessível, todo o itinerário que emerge da filosofia
franciscana: Origem; Principais temáticas e principais pensadores.

De primeira, o autor José Antônio Merino, explana o homem e sua busca


incessante da verdade. E como tal verdade é aderida como tal. Logo em seguida, abre
discussão sobre o Contexto Sociocultural em que a filosofia franciscana se insere,
apresentando o século XIII como o pontapé do início das questões franciscanas, no que
tange a atmosfera universitária.

Ainda sobre o tópico destinado à contextualização, o autor explica a origem e


função das universidades e nos mostra que os pensamentos tanto platônicos como
aristotélicos foram trabalhados por nossos pensadores franciscanos, em meio a uma
realidade não classista, mas popular e acessível aos estudantes com pouca condição
financeira.

Com excepcional maestria, no segundo tópico, Merino objetiva em explanar de


forma breve alguns dos principais mestres franciscanos. São eles: Alexandre de Hales;
São Boaventura; João Pedro Olivi; Roger Bacon, conhecido no Brasil como Rogério
toucinho; João Duns Scotus; Guilherme de Ockham e Raimundo Lullo.
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Contudo, o segundo tópico da introdução é iniciado com alusão à principal
motivação, ao protagonista de toda a profecia franciscana: o próprio Francisco de Assis.
Que de acordo com o autor, seu testemunho foi capaz de criar um estilo próprio de se
viver e de interpretar a realidade, abrindo espaço para uma ótica filosófica-teológica
fecunda.

É bem verdade que este breve texto traduz de forma resumida as intenções do
Manual de Filosofia Franciscana. Não seria possível finalizar tal opúsculo sem uma
referência ao espírito que move a franciscanidade de nossos estudos. Um espírito
simbólico, que segundo o autor é intelectivo, afetivo, significativo, hermenêutico e
operativo objetiva sempre no auxilio ao outro. Pois o saber e o serviço andam juntos; e
um sem o outro, são vazios em caridade.

Entretanto, podemos estudar ao máximo a filosofia franciscana. Mas se


perdermos de vista o espírito de menoridade que moveu Francisco, poderemos ser sim
estudantes exemplares, mas nunca bons franciscanos.

Quarta Feira, 09 de Maio de 2017.

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