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UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS – UNILAGO

CURSO DE PSICOLOGIA

DAYANE CAROLINA MENENO RAMOS


MARCILIO DOS SANTOS JUNIOR
MARIA ESTELA BATISTA FERREIRA DE LIMA
STÉPHANIE PATUTO MARTINS

TRABALHO: Deficiências Múltiplas

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO


2023
DAYANE CAROLINA MENENO RAMOS
MARCILIO DOS SANTOS JUNIOR
MARIA ESTELA BATISTA FERREIRA DE LIMA
STÉPHANIE PATUTO MARTINS

TRABALHO: Deficiências Múltiplas

Trabalho apresentado ao Curso de


Psicologia da União das Faculdades
dos Grandes Lagos – UNILAGO
como requisito parcial para obtenção
do título de Bacharel em Psicologia.
Prof.ª Nadia Sary Suetake.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO


2023
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho, visa a trazer uma análise de artigo cientifico
disponibilizado pela docente dos oras discentes.
Importante ressaltar que, o presente trabalho não visa a colocar uma
definição do que é o certo ou não, mais sim servir como uma base para que seja
levantada novas hipóteses de discussão sobre a temática.
2 O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Com a Constituição Federal de 1988, que se encontra em vigor, foi


reconhecida que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos e deveres,
assim como todos nós.
O termo antigamente utilizado, qual seja “Menor de idade”, fica defasado,
pois a nova terminologia adotada pela Constituição Federal de 1988 e Pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente vem a acompanhar o atual paradigma que
concebe a criança e ao adolescente como titulares de direitos fundamentais.
Devendo ainda tais direitos serem preservados, pela família, pela
sociedade e pelo Poder Público. Vejamos os dizeres de CUNHA e ÁVILA (2023):

Após a promulgação da CF/88, o legislador abandonou a


expressão “menor de idade”, usada anteriormente no Código
de Menores e até hoje presente na CLT e no Código Civil, por
considerá-la pejorativa e discriminatória. A nova terminologia,
adotada pela CF/88 e pelo ECA, acompanha o atual paradigma
que concebe a criança e ao adolescente como titulares de
direitos fundamentais que devem ser prioritariamente
preservados pela família, pela sociedade e pelo Poder Público
em geral.
3 DA PERSPECTIVA DA SOCIEDADE
Diante de uma sociedade, ao qual vem a criar parâmetros, para que você
seja “bem-vindo” a ela, isso é algo que vem sendo construído dos nossos
antepassados, sendo cediço de que certas coisas, devem vir à tona e serem
extintas.
Nos encontramos em uma sociedade em constante mudanças devendo
ficar defasado certos pensamentos e atitudes, merecendo por vezes serem
submetidas ao título de retrógrado.

4 DO ARTIGO
Conforme mencionado anteriormente, houve um tempo em que as
crianças e os adolescentes, vieram a ser mais vulneráveis, do que hoje são,
diante da sociedade, seja por falta de legislação vigente, seja por expressões
previstas em legislações vigentes, levando-se a um termo pejorativo as Crianças
e Adolescentes, dentre demais possibilidades.
Quando estamos diante da concepção de uma prole, a família e a
sociedade de uma forma geral, espera que aquele menor, ainda impúbere, venha
com saúde, e que supra todas as expectativas que foram criadas durante a
gestação. Porém nem sempre é assim, da mesma forma em que a sociedade
está em constantes mudanças, as questões sejam elas fisiológicas e
psicológicas, também estão em constantes movimentos. Apresentando, uma
nova doença ou uma nova característica até então desconhecida, seja por
fatores externos ou internos.
Logo no começo do artigo, nos deparamos com uma fala, trazida pelas
autoras. Vejamos:
“[...] Até hoje, passados 24 anos, lembro das palavras
daquela freira e da médica que no hospital disse que eu
não me preocupasse, pois crianças com down não viviam
mais que 10 anos [...]”

Cristalina, fica a observação de que mesmo passado anos do


descobrimento da Síndrome de Down, há pessoas com pensamentos
retrógados, dando estimativa do tempo de vida daquele sujeito, e ainda tenta
trazer uma frase de “conforto” ao trazer de uma certa forma que depois de
determinado tempo ela não vai mais ser julgada por ter um filho daquela forma.
Muitas vezes um diagnóstico precipitado, faz com que os pais do filho
vivam, sob esse “diagnóstico”, precipitando muitas coisas, vivendo um tempo
muitas vezes de luto, e deixando com que observem/aproveitem a fase de
desenvolvimento de sua prole.
As fases de desenvolvimento dessa criança, encontra confronto diante da
dupla demanda por parte das funções parentais, sendo que a mesma é
submetida a vontade dos adultos em aderir a um tratamento para que assim
aprenda a vir-a-ser a simbolização da demanda do outro e ao mesmo tempo
venha a ser criança.
Uma estratégia apresentada em defesa ao luto não elaborado pelos pais,
vem a ser a colocação da eternização da infância do portador de um dano
orgânico ou do sujeito sindrômico.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CUNHA, Rogerio Sanches; Ávila, Thiago Pierobom de; Violência Domestica e


Familiar contra Crianças e Adolescentes. São Paulo: Juspodivm, 2023.

FERRARI, Andrea Gabriela; GURSKI, Rose; Silva, Milena da Rosa; O sujeito


sindrômico e a infância eternizada: um modo de penhasco? Cadernos de
psicanálise, Cad. Psicanal., vol. 35, nº 29, setembro de 2013. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
62952013000200008#:~:text=A%20eterniza%C3%A7%C3%A3o%20da%20inf
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