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Aula 05

Noções de Administração (Arquivologia) p/ ANVISA (Técnico Administrativo)

Professor: Ronaldo Fonseca


Noções de Arquivologia para Técnico Administrativo da
ANVISA – Prof. Ronaldo Fonseca
Prof. Ronaldo Fonseca – Aula 1

AULA– LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA

SUMÁRIO
1.Panorama da Aula .......................................................................................................................... 1!
2.Dica de Coach – Reta Final ............................................................................................................ 1!
3. Lei 8.159/91 ..................................................................................................................................... 3!
4.Decreto 4.915/2003 – SIGA – Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo ........................ 13!
5. Decreto 4.073/2002 - CONARQ .................................................................................................. 18!
6. Lei. 12.682/2012 – Elaboração e arquivamentos de documentos eletromagnéticos .............. 27!
7. LAI – Lei de Acesso à Informação 12.527/2011 e Decreto 7.724/2012 .................................... 29!
8. Comentários à LAI – Lei de Acesso à Informação 12.527/2011 e Decreto 7.724/2012 ......... 33!
9. Lista completa de Questões ......................................................................................................... 73!
10. Gabarito ...................................................................................................................................... 74!
11. Bibliografia ................................................................................................................................. 74!

1.Panorama da Aula

Vamos estudar as principais leis e decretos para fins de provas de Arquivologia.


O objetivo é mostrar o que é mais importante e que você entenda que não é
possível saber tudo de legislação. Na verdade, até é possível, mas o esforço para
isso seria imenso e tiraria seu tempo e dedicação de outras matérias. Por isso,
meu objetivo é não deixar nada importante de fora da aula, mas caso tenha
bastante tempo sobrando, pode ir direto às leis para reler os artigos que estão
aqui e complementar a leitura de outros.

2.Dica de Coach – Reta Final

Agora o frio na barriga aumenta, o suadouro se intensifica, qualquer coisa dá


dor de barriga, a tia chata fica perguntando se dessa vez você vai passar, outros
vão dizer que você vai ficar maluco (a) de tanto estudar ou que vai ser o primeiro
colocado. Mas tudo o que você quer é UMA vaga: na primeira ou última posição,
certo?

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Pois bem. Não deixe ninguém te atrapalhar nessa reta final! Ou seu emocional
pode acabar te prejudicando. Estude o máximo que puder nesse período, evite
festas, ou distrações em excesso. Em algumas semanas você terá um encontro
decisivo e que pode mudar sua vida. Não desperdice essa chance.
Mas Ronaldo, eu acho que não estudei tudo que poderia, acho que não vai dar
para passar dessa vez. Esqueça isso. Já vi dezenas de casos de pessoas que
acharam que não estavam prontas e que passaram. Acredite que é o melhor, dê
o seu máximo e só depois se preocupe com a classificação.

Olha o que vi hoje quando fui almoçar. Lembrei dos meus alunos e futuros
servidores da ANVISA!!

Espero que em breve você possa fazer muitas “recomendações” por aí!!

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3. Lei 8.159/91
!
Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras
providências.

Essa é a lei mais importante no estudo da Arquivologia. Ela é pequena e fácil.


Mas importantíssima para que você tenha um bom resultado na prova. É
conhecida, no popular, como a Lei dos Arquivos.

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Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a


documentos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao
desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação.

Comentários:
Veja que a lei impõe ao Poder Público a gestão documental arquivística. Há
que se ter cuidado, pois a Constituição Federal, em seu artigo 216 diz que a
responsabilidade é da Administração Pública. Uma diferença sutil, mas já
explorada em prova.

Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos


produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades
privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa
física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.

Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações


técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase
corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda
permanente.

Comentários:
Lembre-se que a produção e recebimento de documentos está relacionado à
acumulação. O artigo define arquivo e essa é uma das melhores definições que
há, elogiada até por doutrinadores. Não interessa o suporte (papel, cd, dvd...)
ou o teor dos documentos. Observe que entidades privadas também são
destacadas. Lembre-se que a gestão documental ocorre nas fases corrente e
intermediária.

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Art. 4º - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivos, que
serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas
cujos sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, bem como à
inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.

Comentários:

Esse artigo nos remete à Lei 12.527/11. É um direito constitucional ter acesso
à informação, ressalvando-se os casos de sigilo (graus ultrassecreto, secreto e
reservado). Falaremos mais disso, por ora, é o suficiente.
Veja o que consta no artigo 5° da Constituição Federal
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Art. 5º - A Administração Pública franqueará a consulta aos documentos públicos na
forma desta Lei.

Art. 6º - Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral


decorrente da violação do sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa.

Comentários:
O acesso aos documentos públicos será franqueado, ou seja: permitido,
liberado. E o sigilo é fator fundamental sendo considerado até mesmo crime a
sua violação.

CAPÍTULO II

DOS ARQUIVOS PÚBLICOS

Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos,


no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do
Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas
e judiciárias.

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§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por


instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de
serviços públicos no exercício de suas atividades.

§ 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o


recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua
transferência à instituição sucessora.

Comentários:

Veja que não são apenas os documentos do Governo que são considerados
públicos. Note no § 1º inclui nessa definição, os conjuntos de documentos
produzidos por entidades privadas que façam a gestão de serviços públicos. O
§ 2º aborda o caso em que uma entidade pública “fecha as portas”. E o que
fazer com a sua documentação já produzida? Há duas opções:

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Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e


permanentes.

§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem


movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes.

§ 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso


corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a
sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico,


probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.

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Comentários:

A Lei explica e descreve a Teoria das 3 Idades. O nosso, já famoso, CIP,


estudado em outro momento.

1.) Corrente (ou arquivo de primeira idade)

2.) Intermediária (ou arquivo de segunda idade)

3.) Permanente (ou arquivo de terceira idade)

Art. 9º - A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter


público será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua
específica esfera de competência.

Veja que instituição arquivística pública e de caráter público não pode destruir
documentação sem prévia autorização. Se um instituto estadual quiser se
desfazer de algum conjunto de documentos, deverá submeter esse desejo ao
Instituto responsável na esfera estadual.

Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

Os arquivos permanentes possuem valor histórico e não podem ser vendidos,


trocados ou doados (alienados) e também são imprescritíveis (não se extinguem
por não serem usados).

CAPÍTULO III

DOS ARQUIVOS PRIVADOS

Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou


recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades.

Art. 12 - Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de
interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes
relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional.

Comentários:

Perceba que os arquivos privados também podem ser considerados de


interesse público e social pelo Poder Público. Mas para isso ocorrer, é necessário

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um decreto expedido pelo Presidente da República (art. 22 do Decreto


4.073/2002).

Art. 13 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social não


poderão ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental, nem
transferidos para o exterior.

Parágrafo único - Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá preferência na


aquisição.

Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse


público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou
possuidor.

Art. 15 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão


ser depositados a título revogável, ou doados a instituições arquivísticas públicas.

Art. 16 - Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente


à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse público e social.

Aqui não há muita relevância para sua prova. Destaco o artigo 16.

Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos


anteriormente à vigência do Código Civil ficam identificados como de
interesse público e social. )

CAPÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS


PÚBLICAS

Art. 17 - A administração da documentação pública ou de caráter público compete às


instituições arquivísticas federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.

§ 1º - São Arquivos Federais o Arquivo Nacional os do Poder Executivo, e os arquivos


do Poder Legislativo e do Poder Judiciário. São considerados, também, do Poder
Executivo os arquivos do Ministério da Marinha, do Ministério das Relações Exteriores,
do Ministério do Exército e do Ministério da Aeronáutica.

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§ 2º - São Arquivos Estaduais os arquivos do Poder Executivo, o arquivo do Poder


Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário.

§ 3º - São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder Executivo, o Arquivo do Poder


Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário.

§ 4º - São Arquivos Municipais o arquivo do Poder Executivo e o arquivo do Poder


Legislativo.

§ 5º - Os arquivos públicos dos Territórios são organizados de acordo com sua estrutura
político-jurídica.

Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos


produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o
acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política
nacional de arquivos.

Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá
criar unidades regionais.

Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o recolhimento


dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exercício das
suas funções, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

Chamo atenção para possíveis pegadinhas com o artigo 17. Note que os arquivos
federais (art. 18 §1°) e estaduais e Distrito Federal (art. 18 §2° e 3°) são
compostos por: arquivo do Poder Executivo, o Arquivo do Poder Legislativo e o
arquivo do Poder Judiciário.

Mas quando vemos os Arquivos Municipais, temos apenas o arquivo do Poder


Executivo e do Poder Legislativo. Não há arquivo do Poder Judiciário.

Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimento


dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de
suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como
preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

Art. 21 - Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de


organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o
acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e nesta Lei.

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Os artigos 22 a 24 foram revogados pela Lei 12.527 de 2011, que regula o


acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do
art. 37 e no § 2odo art. 216 da Constituição Federal. Vamos estudá-la também.
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 25 - Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da


legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente
ou considerado como de interesse público e social.

Art. 26 - Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), órgão vinculado ao


Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão central de
um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).

§ 1º - O Conselho Nacional de Arquivos será presidido pelo Diretor-Geral do Arquivo


Nacional e integrado por representantes de instituições arquivísticas e acadêmicas,
públicas e privadas.

§ 2º - A estrutura e funcionamento do conselho criado neste artigo serão estabelecidos


em regulamento.

Veja a importância que é dada aos arquivos no art. 25. Aquele que desfigurar
ou destruir documentos de valor permanente ou considerado como de interesse
público e social estará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa.

O art. 26 trata da criação do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) e do


Sistema Nacional de Arquivos (SINAR). Ambos são regulamentados pelo Decreto
4.073/2002. Veja um resumo de cada um para não se confundir.

CONARQ – vinculado ao Arquivo Nacional.

SINAR – estrutura organizada, na forma de sistemas, composta por vários


arquivos do país.

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1.! Com relação à política de acesso aos documentos de arquivo,


julgue o item subsecutivo.

A política de acesso aos documentos de arquivo tem, atualmente, como


fundamento a Lei n.º 8.159/1991, conhecida como Lei dos Arquivos.

Comentários:

A Lei 8.159/1991 trata da política nacional de arquivos públicos e privados, mas


a política de acesso aos documentos de arquivo está disciplinada na Lei de
Acesso à Informação – Lei 12.527/2011. Questão capiciosa e errada.

Gabarito: Errada

2.! (CESPE – TRE-MS – TEC. JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


A lei de arquivos — Lei n.º 8.159/1991 — dispõe que:

a) os documentos privados não podem ser considerados de interesse público.

b) a administração pública deve definir os custos relativos à consulta aos


documentos públicos.

c) o Arquivo Nacional do Poder Executivo, os arquivos do Poder Legislativo, do


Poder Judiciário e aqueles dos ministérios da Marinha, das Relações Exteriores,
do Exército e da Aeronáutica são considerados arquivos federais.

d) os registros civis de arquivos de entidades religiosas não podem ser


identificados como de interesse público e social.

e) os arquivos privados são os conjuntos de documentos produzidos ou


recebidos exclusivamente por pessoas físicas.

Comentários:

Vamos ver cada uma das alternativas:

a)mos documentos privados não podem ser considerados de interesse público.

Veja no artigo 12 da Lei 8.159/1991 que é perfeitamente possível que os


documentos privados sejam considerados como de interesse público e social.
Para isso, devem ser considerados como conjuntos de fontes relevantes para a
história e desenvolvimento científico nacional.

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b) a administração pública deve definir os custos relativos à consulta aos


documentos públicos.

O Art. 5º da Lei 8.159/1991 diz que a “Administração Pública franqueará a


consulta aos documentos públicos na forma desta Lei”. Franquear quer dizer,
liberar, permitir. Logo, não há custo algum a ser definido.
c) o Arquivo Nacional do Poder Executivo, os arquivos do Poder Legislativo, do
Poder Judiciário e aqueles dos ministérios da Marinha, das Relações Exteriores,
do Exército e da Aeronáutica são considerados arquivos federais.

Transcrição do § 1º do art. 17 da Lei 8.159/1991. Esse é o gabarito.

d) os registros civis de arquivos de entidades religiosas não podem ser


identificados como de interesse público e social.

Veja o art. 16 da Lei 8.159/1991: “Os registros civis de arquivos de entidades


religiosas produzidos anteriormente à vigência do Código Civil ficam
identificados como de interesse público e social”

e) os arquivos privados são os conjuntos de documentos produzidos ou


recebidos exclusivamente por pessoas físicas.

Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos


produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência
de suas atividades.

Gabarito: C

3.! (CESPE – TCE-ES – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ARQUIVOLOGIA)


De acordo com a legislação arquivística em vigor, a Política Nacional de
Arquivos é definida pelo

a) Sistema Nacional de Arquivos.

b) Sistema de Serviços Gerais.

c) Conselho Nacional de Arquivos.

d) Arquivo Nacional.

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e) Ministério da Justiça.

Comentários:

Essa é a típica questão de “lei seca”, ou seja, basta saber a lei e acertar.

Art. 26 - Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), órgão


vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos,
como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).

Note que o CONARQ – Conselho Nacional de Arquivos - foi criado pela Lei
81.59/91 e ele é quem DEFINE a política nacional de arquivos.

Gabarito: C

4.! (CESPE – 2013 – CNJ – ANALISTA JUDICIÁRIO – ARQUIVOLOGIA)


Com relação às políticas públicas de arquivo e à legislação arquivística,
julgue os itens que se seguem.
Os arquivos do Poder Judiciário estadual são considerados arquivos
estaduais.

Comentários:

Escolhi essa questão por dois motivos. É questão de nível superior para cardo
de Arquivista. Isso assusta. E o mais importante: a questão é tão óbvia que dá
medo de marcar.

Mas é isso mesmo. Se você tem uma noção sobre os 3 Poderes (Executivo,
Legislativo e Judiciário) fica ainda mais fácil fazer essa associação.

Art. 17 - A administração da documentação pública ou de caráter


público compete às instituições arquivísticas federais, estaduais, do
Distrito Federal e municipais.

§ 1º - São Arquivos Federais o Arquivo Nacional, os do Poder Executivo, e


os arquivos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário. São considerados,
também, do Poder Executivo os arquivos do Ministério da Marinha, do Ministério
das Relações Exteriores, do Ministério do Exército e do Ministério da Aeronáutica.

§ 2º - São Arquivos Estaduais os arquivos do Poder Executivo, o


arquivo do Poder Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário.

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Gabarito: Certa

5.! (CESPE – 2012 – TJ-RR – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)


No que se refere à legislação arquivística, julgue os itens seguintes.
Os documentos de arquivo considerados de valor permanente ou
histórico são inalienáveis e imprescritíveis.

Comentários:

Os documentos de terceira idade (permanentes) são inaliáveis e imprescritíveis.

Inalienáveis – não podem ser vendidos, doados ou trocados.

Imprescritíveis – sua guarda é definitiva.

Veja a definição da Lei 8.159/1991.

Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

Gabarito: Certa

4.Decreto 4.915/2003 – SIGA – Sistema


de Gestão de Documentos de Arquivo

O Decreto 4.915/2003 dispõe sobre o Sistema de Gestão de Documentos de


Arquivo - SIGA, da administração pública federal, e dá outras providências.

Esse decreto serve para regulamentar (é para isso que decretos servem) o art.
30 do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, no art. 18 da Lei no 8.159,
de 8 de janeiro de 1991, e no Decreto no 4.073, de 3 de janeiro de 2002.

Ele repete várias disposições constantes de outras leis e decretos. Não irei
repetir esses artigos, a não ser quando julgar pertinente. E vou destacar apenas
o que é relevante para o seu estudo. Esse decreto copia quase tudo da Lei
8.159/91.

Art. 1o Ficam organizadas sob a forma de sistema, com a denominação de Sistema


de Gestão de Documentos de Arquivo - SIGA, as atividades de gestão de
documentos no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal.

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O artigo 1° já mostra a que veio: as atividades de gestão de documentos (na


administração pública federal) ficam organizadas de forma sistêmica (em
forma de sistema), cujo nome é SIGA – Sistema de Gestão de Documentos
de Arquivo.
Esse é o artigo mais importante para sua prova!

Mesmo sendo federal, costuma aparecer em provas estaduais e municipais. Isso


é para você ver a influência desse decreto.

Art. 2o O SIGA tem por finalidade:

I - garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades da administração pública


federal, de forma ágil e segura, o acesso aos documentos de arquivo e às
informações neles contidas, resguardados os aspectos de sigilo e as restrições
administrativas ou legais;

II - integrar e coordenar as atividades de gestão de documentos de arquivo


desenvolvidas pelos órgãos setoriais e seccionais que o integram;

III - disseminar normas relativas à gestão de documentos de arquivo;

IV - racionalizar a produção da documentação arquivística pública;

V - racionalizar e reduzir os custos operacionais e de armazenagem da


documentação arquivística pública;

VI - preservar o patrimônio documental arquivístico da administração


pública federal;

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VII - articular-se com os demais sistemas que atuam direta ou indiretamente na


gestão da informação pública federal.

É importante você saber a FINALIDADE desse decreto.

Art. 3o Integram o SIGA:

I - como órgão central, o Arquivo Nacional;

II - como órgãos setoriais, as unidades responsáveis pela coordenação das


atividades de gestão de documentos de arquivo nos Ministérios e órgãos equivalentes;

III - como órgãos seccionais, as unidades vinculadas aos Ministérios e órgãos


equivalentes.

SIGA

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∃#%%)&∋,)∃ +&!≅;Α4.

Vamos ver mais um artigo importante:

Art. 9o Os órgãos setoriais do SIGA vinculam-se ao órgão central para os


estritos efeitos do disposto neste Decreto, sem prejuízo da subordinação ou
vinculação administrativa decorrente de sua posição na estrutura organizacional dos
órgãos e entidades da administração pública federal.

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Esse artigo, que parece confuso, está relacionado ao fato de que quando
estivermos falando de gestão de documentos, o Arquivo Nacional é quem
manda. Mas a estrutura administrativa dos órgãos permanece a mesma. Apenas
nos temas relacionados à gestão de documentos é que o Arquivo Nacional tem
maior relevância. Ficou confuso? Olhe para o gráfico esquemático acima e tudo
ficará mais fácil.
Vamos explicar, parte a parte:
i) Os órgãos setoriais do SIGA ! quais são os órgãos setoriais? Os ministérios
ou órgãos equivalentes.
ii) vinculam-se ao órgão central ! qual o órgão central (olhe o gráfico)? O
Arquivo Nacional!
iii) para os estritos efeitos do disposto neste Decreto ! mas essa
vinculação só vale para os fins desse decreto, ou seja, a gestão de documentos.
Acho que agora desenrolou. Certo?

Resumindo:

a) Art. 9. Os órgãos setoriais do SIGA vinculam-se ao órgão central para os


estritos efeitos do disposto neste Decreto (...)
Significa:
b) ministérios ou órgãos equivalentes vinculam-se ao Arquivo Nacional, mas
essa vinculação só vale para os fins desse decreto, ou seja, a gestão de
documentos.

Logo, a=b. Gostou da “matemática”? rs.

E os demais artigos, Ronaldo? São muito específicos e mais cobrados em cargos


da área de Arquivologia.

6.! (CESPE – 2012 – TJ-RR – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)


No que se refere à legislação arquivística, julgue os itens seguintes.
Os arquivos do TJ/RR são considerados arquivos federais, razão por que devem
ser organizados conforme as orientações do Sistema de Gestão de Documentos
de Arquivo (SIGA).

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Comentários:

Essa questão é fácil para quem fez a prova ou estuda para Tribunais. Para os demais,
pode confundir. Então, antes de confirmar sua resposta, saiba que o TJ (Tribunal de
Justiça) é estadual. E o SIGA cuida da atividades de gestão de documentos no âmbito
dos órgãos e entidades da administração pública federal. Esse é o erro.

Gabarito: Errada

7.! (CESPE – 2011 – EBC – ANALISTA – ARQUIVOLOGIA)


Julgue os itens que se seguem, relativos a políticas públicas de arquivo
e a legislação arquivística.
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) compõe o Sistema Nacional de
Arquivos, mas não faz parte do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo
(SIGA).

Comentários:

EBC é uma empresa pública federal. Agora você pode seguir seu raciocínio. O SIGA
cuida de atividades de gestão de documentos no âmbito dos órgãos e entidades da
administração pública federal. A EBC, portanto, faz pare do SIGA – Sistema de
Gestão de Documentos de Arquivo.

Gabarito: Errada

8.! (CESPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – ARQUIVISTA)


Acerca das políticas públicas de arquivo e da legislação arquivística, julgue os
itens a seguir.
As ações na área de arquivo do DPF são orientadas pelo Sistema de Informações
Administrativas e estão sob a responsabilidade do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão.
Comentários:

Quando se fala em gestão de documentos no âmbito federal, quem manda é o


Arquivo Nacional! Não se esqueça disso. Vale a pena ver de novo:

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Art. 9o Os órgãos setoriais do SIGA vinculam-se ao órgão central para os


estritos efeitos do disposto neste Decreto, sem prejuízo da subordinação ou
vinculação administrativa decorrente de sua posição na estrutura organizacional
dos órgãos e entidades da administração pública federal.
Gabarito: Errado

9.! (CESPE – MPU – 2013 – ANALISTA ARQUIVOLOGIA)


A respeito de sistemas e redes de arquivo, julgue o item subsecutivo.
A racionalização da produção da documentação arquivística é finalidade
do SIGA.

Comentários:
É isso mesmo o que traz o Decreto 4.915/2003 em seu artigo 2°, IV.
O SIGA tem por finalidade:
IV - racionalizar a produção da documentação arquivística pública;
É um “controlCêControlvê” do decreto!
Gabarito: Certa

5. Decreto 4.073/2002 -
CONARQ

Vamos estudar os artigos mais cobrados. Se você estiver com tempo sobrando,
leia todo o Decreto, mas para fins de concurso e de custo/benefício, não julgo
que valha a pena o estudarmos por inteiro aqui. Recomendo que saiba muito
bem os artigos que coloquei na aula. São os que já foram cobrados ou que têm
mais “cara de prova”.

Vamos lá!

Art. 1° O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, órgão colegiado, vinculado


ao Arquivo Nacional, criado pelo art. 26 da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, tem

por finalidade DEFINIR a política nacional de arquivos públicos e privados,


bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção
especial aos documentos de arquivo.

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Veja que já destaquei na própria lei o que há de mais importante nesse artigo.
O CONAR (Conselho Nacional de Arquivos) é responsável pela definição da
política nacional de arquivos públicos e privados.
É comum você encontrar pegadinhas nas questões, tentando misturar os
conceitos do CONARQ e SINAR. Ainda estudaremos o segundo, mas já anote o
seguinte:
CONARQ – DEFINE a política nacional dos arquivos públicos e privados.
SINAR – IMPLEMENTA a política nacional dos arquivos públicos e privados.
É igual lá em casa! Minha esposa, chamada de CONARQ, DEFINE que eu tenho
que trocar a lâmpada e eu, Ronaldo SINAR, tenho que IMPLEMENTAR e fazer a
troca da lâmpada.

Art. 2° Compete ao CONARQ:

I - estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema


Nacional de Arquivos - SINAR, visando à gestão, à preservação e ao
acesso aos documentos de arquivos;
II - promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e
privados com vistas ao intercâmbio e à integração sistêmica das
atividades arquivísticas;
III - propor ao Ministro de Estado da Justiça normas legais
necessárias ao aperfeiçoamento e à implementação da política nacional de
arquivos públicos e privados;
IV - zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e legais
que norteiam o funcionamento e o acesso aos arquivos públicos;
V - estimular programas de gestão e de preservação de
documentos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito
Federal e municipal, produzidos ou recebidos em decorrência das
funções executiva, legislativa e judiciária;
VI - subsidiar a elaboração de planos nacionais de
desenvolvimento, sugerindo metas e prioridades da política
nacional de arquivos públicos e privados;

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VII - estimular a implantação de sistemas de arquivos nos


Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, dos Estados,
do Distrito Federal e nos Poderes Executivo e Legislativo dos
Municípios;
VIII - estimular a integração e modernização dos arquivos públicos
e privados;
IX - identificar os arquivos privados de interesse público e
social, nos termos do art. 12 da Lei no 8.159, de 1991;
X - propor ao Presidente da República, por intermédio do
Ministro de Estado da Justiça, a declaração de interesse público e
social de arquivos privados; (Redação dada pelo Decreto nº 7.430, de
2011)
XI - estimular a capacitação técnica dos recursos humanos que
desenvolvam atividades de arquivo nas instituições integrantes do SINAR;
XII - recomendar providências para a apuração e a reparação de atos
lesivos à política nacional de arquivos públicos e privados;
XIII - promover a elaboração do cadastro nacional de arquivos
públicos e privados, bem como desenvolver atividades censitárias
referentes a arquivos;
XIV - manter intercâmbio com outros conselhos e instituições, cujas
finalidades sejam relacionadas ou complementares às suas, para prover e
receber elementos de informação e juízo, conjugar esforços e encadear
ações;

XV - articular-se com outros órgãos do Poder Público formuladores


de políticas nacionais nas áreas de educação, cultura, ciência, tecnologia,
informação e informática.

Art. 3° São membros conselheiros do CONARQ:

I - o Diretor-Geral do Arquivo Nacional, que o presidirá;

II - dois representantes do Poder Executivo Federal;

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III - dois representantes do Poder Judiciário Federal;

IV - dois representantes do Poder Legislativo Federal;

V - um representante do Arquivo Nacional;

VI - dois representantes dos Arquivos Públicos Estaduais e do


Distrito Federal;

VII - dois representantes dos Arquivos Públicos Municipais;

VIII - um representante das instituições mantenedoras de curso


superior de arquivologia;

IX - um representante de associações de arquivistas;

X - três representantes de instituições que congreguem


profissionais que atuem nas áreas de ensino, pesquisa, preservação ou
acesso a fontes documentais.

§ 1o Cada Conselheiro terá um suplente.

§ 2o Os membros referidos nos incisos III e IV e respectivos suplentes


serão designados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e pelos
Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal,
respectivamente.

)))) § 3° Os conselheiros e suplentes referidos nos inciso II e V a X serão


designados pelo Presidente da República, a partir de listas apresentadas
pelo Ministro de Estado da Justiça, mediante indicações dos dirigentes dos
órgãos e entidades representados

§ 4° O mandato dos Conselheiros será de dois anos, permitida uma


recondução.

§ 5° O Presidente do CONARQ, em suas faltas e impedimentos,


será substituído por seu substituto legal no Arquivo Nacional.

Art. 4° Caberá ao Arquivo Nacional dar o apoio técnico e


administrativo ao CONARQ.

Art. 5o O Plenário, órgão superior de deliberação do CONARQ,


reunir-se-á, em caráter ordinário, no mínimo, uma vez a cada quatro
meses e, extraordinariamente, mediante convocação de seu Presidente ou
a requerimento de dois terços de seus membros.

§ 1° O CONARQ funcionará na sede do Arquivo Nacional.

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§ 2° As reuniões do CONARQ poderão ser convocadas para local fora


da sede do Arquivo Nacional, por deliberação do Plenário ou ad
referendum deste, sempre que razão superior indicar a conveniência de
adoção dessa medida.

Art. 6° O CONARQ somente se reunirá para deliberação com o


quorum mínimo de dez conselheiros.

Art. 7° O CONARQ poderá constituir câmaras técnicas e comissões


especiais, com a finalidade de elaborar estudos, normas e outros
instrumentos necessários à implementação da política nacional de
arquivos públicos e privados e ao funcionamento do SINAR, bem como
câmaras setoriais, visando a identificar, discutir e propor soluções para
questões temáticas que repercutirem na estrutura e organização de
segmentos específicos de arquivos, interagindo com as câmaras técnicas.

Parágrafo único. Os integrantes das câmaras e comissões serão


designados pelo Presidente do CONARQ, ad referendum do Plenário.

Art. 8° É considerado de natureza relevante, não ensejando qualquer


remuneração, o exercício das atividades de Conselheiro do CONARQ e de
integrante das câmaras e comissões.

Comentários.

Bom, todo o capítulo I desse decreto é dedicado ao CONARQ. Recomendo que


leia todos os artigos, mas não fique preocupado em decorar, por exemplo, todos
os membros conselheiros do CONARQ. É bem difícil ver questões do tema, ainda
mais para cargos administrativos (não arquivistas). Mas as bancas têm
aprofundado cada vez mais, portanto, todo cuidado é pouco.
Vou colocar aqui o que mais aparece nas provas e os temas que julgo mais
importantes. Anota aí!

Antes de avançar, lembre-se que:

CONARQ – DEFINE a política nacional dos arquivos públicos e privados.


SINAR – IMPLEMENTA a política nacional dos arquivos públicos e privados.

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Compete ao CONARQ:
•) Estabelecer diretrizes para o funcionamento do SINAR (Sistema Nacional
de Arquivos)
•) Promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e privados
•) Zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e legais
•) Estimular programas de gestão e preservação de documentos públicos de
âmbito federal, estadual, do distrito federal e municipal, produzidos ou
recebidos em funções executiva, legislativa e judiciária;
•) Identificar os arquivados privados de interesse público e social;
•) Promover a elaboração do cadastro nacional de arquivos públicos e
privados;

No artigo 3° temos a lista dos membros conselheiros do CONARQ. Vou listar


alguns para que a estrutura geral vá ficando mais clara. Dentre outros, O
Diretor-Geral do Arquivo Nacional é membro do CONARQ (será o
presidente), assim como um outro representante do Arquivo Nacional.

O mandato dos membros conselheiros é de dois anos, permitida uma


recondução. Na falta do presidente do CONARQ o substituo será o seu
representante legal do Arquivo Nacional. O CONARQ funcionará na sede do
Arquivo Nacional, que proverá o apoio técnico e administrativo.

O CONARQ poderá constituir câmaras técnicas e comissões especiais, com a


finalidade de elaborar estudos, normas e outros instrumentos necessários à
implementação da política nacional de arquivos públicos e privados e ao
funcionamento do SINAR, bem como câmaras setoriais, visando a identificar,
discutir e propor soluções para questões temáticas que repercutirem na
estrutura e organização de segmentos específicos de arquivos, interagindo
com as câmaras técnicas.

Já falamos o suficiente sobre o CONARQ. Vamos partir para o SINAR. Aos


poucos, tudo vai ficando mais claro.

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Capítulo II

DO SISTEMA NACIONAL DE ARQUIVOS

Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de

arquivos públicos e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos


documentos de arquivo.

Art. 11. O SINAR tem como órgão central o CONARQ.

Art. 12. Integram o SINAR:

I - o Arquivo Nacional;

II - os arquivos do Poder Executivo Federal;

III - os arquivos do Poder Legislativo Federal;

IV - os arquivos do Poder Judiciário Federal;

V - os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e


Judiciário;

VI - os arquivos do Distrito Federal dos Poderes Executivo,


Legislativo e Judiciário;

VII - os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo.

§ 1o Os arquivos referidos nos incisos II a VII, quando organizados


sistemicamente, passam a integrar o SINAR por intermédio de seus órgãos
centrais.

§ 2o As pessoas físicas e jurídicas de direito privado, detentoras de


arquivos, podem integrar o SINAR mediante acordo ou ajuste com o órgão
central.

Art. 13. Compete aos integrantes do SINAR:

I - promover a gestão, a preservação e o acesso às informações e aos


documentos na sua esfera de competência, em conformidade com as diretrizes
e normas emanadas do órgão central;

II - disseminar, em sua área de atuação, as diretrizes e normas


estabelecidas pelo órgão central, zelando pelo seu cumprimento;

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III - implementar a racionalização das atividades arquivísticas, de forma


a garantir a integridade do ciclo documental;

IV - garantir a guarda e o acesso aos documentos de valor permanente;

V - apresentar sugestões ao CONARQ para o aprimoramento do SINAR;

VI - prestar informações sobre suas atividades ao CONARQ;

VII - apresentar subsídios ao CONARQ para a elaboração de dispositivos


legais necessários ao aperfeiçoamento e à implementação da política nacional
de arquivos públicos e privados;

VIII - promover a integração e a modernização dos arquivos em sua


esfera de atuação;

IX - propor ao CONARQ os arquivos privados que possam ser


considerados de interesse público e social;

X - comunicar ao CONARQ, para as devidas providências, atos lesivos ao


patrimônio arquivístico nacional;

XI - colaborar na elaboração de cadastro nacional de arquivos públicos e


privados, bem como no desenvolvimento de atividades censitárias referentes a
arquivos;

XII - possibilitar a participação de especialistas nas câmaras técnicas,


câmaras setoriais e comissões especiais constituídas pelo CONARQ;

XIII - proporcionar aperfeiçoamento e reciclagem aos técnicos da área de


arquivo, garantindo constante atualização.

Art. 14. Os integrantes do SINAR seguirão as diretrizes e normas


emanadas do CONARQ, sem prejuízo de sua subordinação e vinculação
administrativa.

Comentários. Vejamos o mais importante desses artigos:

O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos


públicos e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos
documentos de arquivo. Isso cai na prova!!

Lembre-se de que o CONARQ DEFINE e o SINAR, IMPLEMENTA.

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§ 2o As pessoas físicas e jurídicas de direito privado, detentoras de


arquivos, podem integrar o SINAR mediante acordo ou ajuste com o órgão
central.

Compete aos integrantes do SINAR:


I - promover a gestão, a preservação e o acesso às informações e aos
documentos na sua esfera de competência, em conformidade com as diretrizes
e normas emanadas do órgão central;
V - apresentar sugestões ao CONARQ para o aprimoramento do SINAR;

10.! (CESPE – 2015 – MPOG – ARQUIVISTA CARGO 3)


A respeito das políticas públicas de arquivo, julgue o item a seguir.
Uma das competências do Conselho Nacional de Arquivos é implementar
a política nacional de arquivos públicos e privados.

Comentários:
É uma questão relativamente difícil, pois vai no detalhe! Mas é legal para
ficarmos atentos a uma diferença relevante entre o SINAR e CONARQ.

O CONARQ, conforme art. 1 do Decreto 4.073/2002 define a política nacional


de arquivos públicos e privados, bem como exercer orientação normativa
visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos de arquivo.
Já o SINAR, conforme art. 10 do Decreto 4.073/2002, tem por finalidade
implementar a política nacional de arquivos públicos e privados, visando à
gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.
Resumindo:

CONARQ ! DEFINE
SINAR ! IMPLEMENTA

Gabarito: Errada.

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6. Lei. 12.682/2012 – Elaboração e arquivamentos de


documentos eletromagnéticos

Essa lei trata da elaboração e o arquivamento de documentos em meios


eletromagnéticos. Vamos ver apenas o que é mais importante para sua prova.
Mas se tiver um tempinho, pode ler por inteiro. Essa aqui é a lei ideal, tem
apenas 8 artigos e boa parte deles, foram vetados. Tanto é que vou colocar
todos os que “sobreviveram”

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/Lei/L12682.htm

Art. 1o A digitalização, o armazenamento em meio eletrônico, óptico ou equivalente e a


reprodução de documentos públicos e privados serão regulados pelo disposto nesta Lei.

Parágrafo único. Entende-se por digitalização a conversão da fiel imagem de um


documento para código digital.

Art. 3o O processo de digitalização deverá ser realizado de forma a manter a integridade,


a autenticidade e, se necessário, a confidencialidade do documento digital, com o
emprego de certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileira - ICP - Brasil.

Parágrafo único. Os meios de armazenamento dos documentos digitais deverão


protegê-los de acesso, uso, alteração, reprodução e destruição não autorizados.

Digitalizar algo é transformar na linguagem binária, ou seja, uma sequência de


“0” e “1”. Se você pega um papel e o insere em um scanner, vai ter um
documento convertido para código digital.

A integridade, a autenticidade e, se necessário, a confidencialidade do


documento digital, devem ser mantidas com o emprego de certificado digital. Lá
na SEFAZ SP, nós recebemos um certificado digital para fazer qualquer consulta.
E aqui, a recomendação não é diferente, visando a segurança de que os dados
contidos no original, foram exatamente “transferidos” para sua cópia digital.

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Art. 4o As empresas privadas ou os órgãos da Administração Pública direta ou indireta


que utilizarem procedimentos de armazenamento de documentos em meio eletrônico,
óptico ou equivalente deverão adotar sistema de indexação que possibilite a sua
precisa localização, permitindo a posterior conferência da regularidade das etapas do
processo adotado.

Bom, vamos recorrer ao nosso DBTA (Dicionário Brasileiro de Termos


Arquivísticos)

Indexação: processo pelo qual documentos ou informações são apresentados


por termos, palavras-chave ou descritores, propiciando a recuperação da
informação.

E o que são descritores?

Descritor: Palavra ou grupo de palavras que designa um conceito ou um


assunto preciso, excluindo outros sentidos e significados.

Resuminho? Os documentos em meio eletrônico, ótico ou equivalente também


devem ser armazenados. E devem usar um sistema de indexação. E para que
serve isso?

Para facilitar a localização desse documento eletrônico. Tudo deve estar


organizado. Seja em meio físico, seja em meio digital.

Art. 6o Os registros públicos originais, ainda que digitalizados, deverão ser preservados
de acordo com o disposto na legislação pertinente.

Esse artigo é importantíssimo!! Significa que mesmo que você digitalize algum
registro público, o seu original deverá ser preservado.

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7. LAI – Lei de Acesso à


Informação 12.527/2011 e
Decreto 7.724/2012

Agora vamos atacar a Lei 12.527/2011 (entrou em vigor


em 2012) conhecida como Lei de Acesso à Informação
– LAI. É uma norma muito importante para a Administração
Pública e, para nós, os cidadãos. Ela inverteu o paradigma, a
regra já estabelecida do acesso à informação, tornando a
transparência a regra e tornou o sigilo a exceção. Isso ficará
claro ao começarmos a navegar pelos artigos.

Também vamos estudar o Decreto 7.724 que regulamenta a LAI (vou chamá-la
pelo apelido a partir de agora). Saiba que um decreto costuma ser muito
parecido com a própria lei. Geralmente há poucas mudanças. Por isso, não vou
reproduzir o decreto inteiro. Estudaremos a lei e o decreto em conjunto e vou
chamar sua atenção quando for pertinente. Se você fosse imprimir apenas a LAI
e o Deecreto, teria quase o mesmo número de páginas de todo esse PDF (com
comentários, questões e outras leis/decretos comentados).

Obs.: sempre que eu estiver falando sobre o decreto, vou colocar o símbolo
abaixo ou usarei essa formatação aqui: Decreto 7.724/2012. Combinados?

Vamos começar o passeio por alguns dos pontos mais conceituais e importantes.
Essa parte é muito relevante e vou repetir alguns conceitos ao longo da aula.

Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), a informação sob a guarda do


Estado é sempre pública, devendo o acesso a ela ser restringido apenas em
casos específicos.
Dessa forma, é permitido a qualquer cidadão o pedido de acesso às informações
públicas. E o que é informação pública? Aquilo que não é classificada como
sigilosa, conforme o que está previsto na Lei. A Lei de Acesso à Informação

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nasceu para regulamentar o artigo 5º, XXXIII, além do inciso II, § 3º, artigo 37,
e o § 2º do art. 216, todos da Constituição Federal, para garantir ao cidadão o
exercício do seu direito de acesso à informação. Mas não se preocupe com esses
artigos. A ideia aqui é te mostrar de onde veio a LAI e você precisa saber que
ela nasce do documento jurídico mais importante do nosso país: a Constituição
Federal.

Principais Aspectos:

Veja algumas características positivas da LAI, extraídas da CGU:

• Acesso é a regra, o sigilo, a exceção (divulgação máxima)

• Requerente não precisa dizer por que e para que deseja a informação (não

exigência de motivação)
• Hipóteses de sigilo são limitadas e legalmente estabelecidas (limitação de

exceções)
• Fornecimento gratuito de informação, salvo custo de reprodução (gratuidade da

informação)

• Divulgação proativa de informações de interesse coletivo e geral (transparência


ativa)

• Criação de procedimentos e prazos que facilitam o acesso à


informação (transparência passiva)

Abrangência:

E quem está sujeito à LAI? Esse tipo de assunto é mais ligado ao Direito
Administrativo, mas não custa nada dar uma olhada. Note como ela é
abrangente. Toda a administração pública está incluída e até mesmo entidades
sem fins lucrativos que receberam recursos públicos estão sujeitas a ela. Faz
sentido! Se houve dinheiro público (meu e seu), precisamos saber, como
cidadãos, como essa grana foi usada. Isso também é abordado no Decreto
7.724/2012 (artigos 63 e 64).

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Exceções à LAI.

Mas não é porque existe uma Lei de Acesso à Informação que nós podemos ter
acesso a tudo. Não é bem assim. Você pode até saber quanto eu ganho como
servidor, mas não pode requisitar meus dados pessoais, concorda? E dados
sensíveis à segurança do país? Também não podem ser disponibilizados a
qualquer tempo. Vamos avançar.

As informações sob a guarda do Estado são públicas. O acesso a elas deve ser
restrito apenas em casos específicos e por período de tempo determinado.

A LAI lista como exceções à regra de acesso:

•) os dados pessoais;
•) as informações classificadas por autoridades como sigilosas;
•) e as informações sigilosas com base em outras leis.

→) Dados Pessoais são aquelas informações relacionadas a uma determinada

pessoa. Seu tratamento deve ser feito de forma transparente e com respeito

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a intimidade, vida privada, honra e imagem, bem como a liberdades e


garantias individuais. As informações pessoais não são públicas e terão seu
acesso restrito. Quer ver um exemplo de informação pessoal que um servidor
possui? Ao ser aprovado, você faz uma série de exames médicos. E ali, há
muitas informações de cunho puramente pessoal. Não faz sentido alguém
pedir acesso ao meu exame de urina. Faz? Não! Rs. Essas informações podem
ser acessadas pelos próprios indivíduos e, por terceiros, apenas em casos
excepcionais previstos na Lei.

→) Informações classificadas como sigilosas são aquelas em que a

divulgação pode pôr em risco a segurança da sociedade (vida, segurança,


saúde da população) ou do Estado (soberania nacional, relações
internacionais, atividades de inteligência). Por isso, apesar de serem públicas,
o acesso a elas deve ser restringido por meio da classificação da autoridade
competente.
Já estudamos isso, lembra? Momento Recordar é Viver. Esses prazos têm
uma chance ENORME de aparecer em sua prova!

D – E – C – O – R - E !!

•Ultrassecreta: prazo de segredo: 25 anos (renovável uma única vez)


•Secreta: prazo de segredo: 15 anos
• Reservada: prazo de segredo: 5 anos

Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal devem divulgar lista das


informações classificadas e desclassificadas nos últimos 12 meses, até o dia 1º
de junho de cada ano, em seus sites na internet.

Você pode fazer pedidos de desclassificação ou reavaliação da


classificação. Isso para o caso de você não concordar com a classificação de
uma informação, por achar que ela não se enquadra nas hipóteses de
sigilo previstas na Lei de Acesso ou que deveria estar classificada em outra
categoria.

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→) Informações sigilosas com base em outras leis: são aquelas informações


protegidas por outras legislações, tais como os sigilos bancário, fiscal e
industrial.
Já está ficando claro que a LAI não é bagunça, certo? Só para exemplificar
melhor, vamos pular para o Decreto 7.724. É ele que regulamenta a lei no Poder
Executivo Federal. As leis costumam ser muito genéricas e não dizem
exatamente como as coisas devem acontecer. Quem diz o passo a passo de
como a lei deve ser cumprida é o regulamento. É como se fosse um “manual”.

O Decreto 7.724/2012 (art. 13), prevê que não serão atendidos pedidos de
informação que sejam:

I - genéricos;
II - desproporcionais ou desarrazoados; ou
III - que exijam trabalhos adicionais de análise, interpretação ou consolidação
de dados e informações, ou serviço de produção ou tratamento de dados que
não seja de competência do órgão ou entidade.

Ou seja, não pode sair pedindo qualquer coisa, sem sentido ou absurda, sem
propósito ou razão.

8. Comentários à LAI – Lei de


Acesso à Informação 12.527/2011
e Decreto 7.724/2012

Agora que você já possui uma visão geral da Lei 12.527, vamos direto aos
artigos. Recomendo que a leia por inteiro. Aqui, irei indicar os temas já cobrados
e os com mais “cara de prova”. E é nesses que dedicarei mais parte das
explicações. Vou negritar e colorir os pontos mais relevantes.

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A metodologia para o estudo dessa Lei e Decreto será a seguinte:


1) artigos relevantes ou mais complicados – serão comentados logo
abaixo do texto extraído da lei.
2) artigos com menos cobrança em provas ou que têm menos
possibilidade de serem cobrados (não estou dizendo que eles não
cairão na prova!), terão apenas o texto da lei reproduzido.
3) artigos muito importantes – terão os comentários e questões
comentadas logo abaixo deles ou ao final da parte teórica.

Para ter acesso à lei original:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2011/lei/l12527.htm#art
47

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1° Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a
informações previsto no inciso XXXIII do art. 5°, no inciso II do § 3º do art.
37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:

I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes


Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do
Ministério Público;

II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as


sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Art. 2° Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades


privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse
público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções
sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou
outros instrumentos congêneres.

Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas


no caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação,
sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas.

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Comentários:
Esses artigos iniciais são importantes, pois trazem a fundamentação e o
porquê de a LAI (Lei de Acesso à informação) existir. Note que sua criação foi
“provocada” pela Constituição Federal.

ALERTA:
Não se preocupe em entender a diferenciação entre administração direta e
indireta, empresas públicas e fundações públicas, sociedades de economia mista
e etc. Isso é assunto para o Direito Administrativo e, na prova de Arquivologia,
não vão te perguntar isso. Aqui, o foco é a letra da lei, ou seja, o que vai aparecer
na questão é exatamente igual ao que está escrito na lei. No máximo, ele será
reescrito e você vai precisar identificar o contexto. Não se apegue a
“detalhes”que não tem a ver com a matéria. O tempo é curto. Coooooorre!

Vejamos o quadro ilustrativo para deixar claro quem deve obedecer à LAI para
compreender esses primeiros artigos.

Estão subordinados à LAI:

Nesse finalzinho (entidades sem fins lucrativos) cabem duas observações:

“A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-


se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação (...)”

Publicidade é um princípio do Direito Administrativo, mas o que interessa a


você é que sua essência é que as informações sejam públicas e disponíveis aos
cidadãos.

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Você já pode saber o que é “caput” se já estiver estudando Direito. Mas sei que
sempre tem alguém que nunca ouviu falar desses termos. Caput nada mais é do
que a “cabeça”, ou seja, o enunciado de artigo de lei ou regulamento. Nesse
caso, o caput é o artigo 2°. Pronto. Agora tô tranquilo. Avancemos.

E no Decreto Decreto 7.724/2012?

O artigo 5° mostra mais algumas exceções à aplicação da LAI:

Art. 5°

§ 2o Não se sujeitam ao disposto neste Decreto as informações relativas


à atividade empresarial de pessoas físicas ou jurídicas de direito privado
obtidas pelo Banco Central do Brasil, pelas agências reguladoras ou por outros
órgãos ou entidades no exercício de atividade de controle, regulação e
supervisão da atividade econômica cuja divulgação possa representar
vantagem competitiva a outros agentes econômicos.

Art. 6o O acesso à informação disciplinado neste Decreto não se aplica:

I - às hipóteses de sigilo previstas na legislação, como fiscal, bancário, de


operações e serviços no mercado de capitais, comercial, profissional, industrial e segredo
de justiça;
Ora, o Poder Público tem acesso a muitas informações sigilosas, concorda? E
não é porque existe a LAI que o Governo poderá sair dizendo por aí quanto uma
empresa fatura ou quanto lucra. Há informações que são estratégicas, pois se
caírem nas mãos dos concorrentes, pode acabar com toda sua vantagem
competitiva.
E tudo que está sujeito ao sigilo (fiscal, bancário, industrial...), previsto em
outras leis, não pode ser disponibilizado ao público.

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Comentários:

O foco na publicidade e transparência são expostos mais uma vez. É por causa
dessa lei (e decreto) que os alunos conseguem ver o salário dos professores que
são servidores (rs). A publicidade deve ser a regra e o sigilo, exceção. Há
informações, como o orçamento público, que devem ser divulgadas, mesmo que
ninguém as peça. A tecnologia da Informação visa facilitar os pedidos de
informação. Normalmente você não precisa ir a um órgão. Você pede ou consulta
pela internet. A ideia por trás de tudo, é que haja maior controle social da
administração pública, ou seja, que o cidadão participe cada vez mais da gestão
da coisa pública.

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Muita coisa, né?

É! Mas pode parar de preguiça e dar atenção especial a esses incisos (I a IX).
Vou colocar esse artigo em outro formato mais agradável para ter certeza de
que você vai DECORÁ-LO. Principalmente os incisos VI a IX, pois os demais,
creio que já estejam mais claros para você depois de ter estudado as outras
aulas.

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E o Decreto 7.724/2012 que regulamenta a LAI?

Ele traz as mesmas definições em seu artigo 3°, porém inclui mais algumas:

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Vamos ver se isso cai em prova? E vamos ver se você leu mesmo ☺

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11.! (2012 – FCC – TRT – 6° REGIÃO – PE – ANALISTA JUDICIÁRIO –


ARQUIVOLOGIA)
De acordo com a Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011, a qualidade
da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações, é identificada como

a) objetividade.
b) autenticidade.
c) integridade.
d) primariedade.
e) disponibilidade

Comentários:
Eis a cópia da lei aqui, diretamente nessa questão. Volte a ela ou ao quadro e
veja que está tudo no Artigo 4°, inciso IX da Lei 12.527/2011 (LAI).

Gabarito: D

Bom, espero ter resgatado sua atenção. Vamos lá. ÂNIMO!!

Art. 5° É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que


será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma
transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

Veja que esse artigo é muito tranquilo e, porque não dizer, óbvio. Portanto,
entenda a ideia geral dele e avance. O Estado deve ser ágil, facilitar o acesso ao
cidadão, de forma transparente e em linguagem acessível a todos. Afinal, como
já vimos, é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação garantido
na Constituição Federal. Vamos para o Capítulo II da Lei.

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Note que alguns termos já começam a se repetir (disponibilidade, autenticidade,


integridade...). Na dúvida? Releia o artigo 4° e incisos da Lei 12.2527.

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A LAI tenta proteger o cidadão de diversas formas no artigo 7°. Ele deve ter
acesos à informação primária, íntegra, autêntica e atualizada e pertinente à
administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação e
contratos administrativos.

Mas não é festa na floresta. Você, cidadão, não pode ter acesso as
informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos
ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade
e do Estado.

Mas....e se apenas uma parte da informação for sigilosa? Aí é assegurado o


acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com
ocultação da parte sob sigilo.

E se o servidor, de uma autarquia federal, por exemplo, negar o acesso?


Se a negativa não for fundamentada (ou seja, sem um bom motivo) pode
acarretar em medidas disciplinares contra ele (art. 32).

E se o funcionário estivesse com preguiça e não quisesse fornecer as


informações? Aí, o espertão diz que o documento sumiu....e agora?

O interessado na informação “desaparecida” poderá requerer à autoridade


competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento
da respectiva documentação. E o “malandrão” terá 10 dias para justificar o fato
e conseguir testemunhas que comprovem sua versão. Claro que nem sempre
será malandragem, às vezes o documento some mesmo. Usei esse exemplo para
facilitar sua compreensão.

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O mais importante desse artigo está no caput. Vale a releitura:

Art. 8° É dever dos órgãos e entidades públicas promover,


independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil

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acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse


coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

As informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou


custodiadas (em sua posse) devem ser promovidas, INDEPENDENTEMENTE
DE REQUERIMENTOS, pelos órgãos e entidades públicas.

Há informações produzidas pelos órgãos públicos que interessam a toda a


população (ou deveria interessar). Por isso, nós não precisamos pedir que o
Governo publique quanto gastou para construir uma ponte. Isso deve estar
disponível, mesmo que ninguém peça essa informação. Ficou claro? Isso já
caiu em prova. Avancemos!

Adiante, os parágrafos listam os dados mínimos que devem constar na


divulgação de informações.

No § 2o é determinado que os órgãos e entidades públicas deverão utilizar


todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória
a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores
(internet). Mas observe que há uma exceção à regra (sempre, né?)

EXCEÇÃO: os municípios com menos de 10.000 habitantes ficam


dispensados da divulgação obrigatória na internet. Mas, não são dispensados de
divulgar, em tempo real, as informações relativas à Lei de Responsabilidade
Fiscal (aquela das pedaladas).

A LAI também se preocupou garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas


com deficiência, em consonância com a Lei n° 10.098/2000 e da Convenção
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, de 2008.

E o que é a Transparência Ativa? É exatamente isso


que acabamos de estudar e que também é explicitado no artigo 3°
dessa lei e nos artigos 7° e 8° do Decreto 7.724/2012

A LAI contém comandos obrigam os órgãos e entidades públicas, por iniciativa


própria, a divulgarem informações de interesse geral ou coletivo, salvo aquelas
protegidas por algum grau de sigilo.

A iniciativa do órgão público de dar divulgação a informações de interesse geral


ou coletivo, ainda que não tenha sido expressamente solicitada, é denominada
de princípio da “Transparência Ativa”.

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A transparência é “ativa”, pois parte do órgão público a iniciativa de avaliar


e divulgar aquilo que seja de interesse da sociedade.

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É importante saber que o acesso a informações públicas deverá ser garantido


por meio de criação de serviço de informações ao cidadão em local apropriado
para atender suas necessidades. Assunto já cobrado em prova!

A LAI define que os Serviços de Informação ao Cidadão


(SIC´s) devem contar com uma estrutura que apresente
condições para orientar e atender pessoalmente o público, informar sobre a
tramitação de documentos, receber e registrar pedidos de acesso à informação
(art. 9°, III, Decreto 7.724/2012) e protocolizar requerimentos de acesso a
informações e documentos em geral.

No âmbito do Poder Executivo Federal, o SIC é uma unidade física existente pelo
menos na sede de todos os órgãos e entidades do poder público, em local
identificado e de fácil acesso, aberto ao público e pronto para atender o cidadão.

Compete a cada estado e município, em legislação própria, obedecidas as


normas gerais estabelecidas na LAI, definir regras específicas quanto à criação
e funcionamento do Serviço de Informação ao Cidadão (art. 45 da LAI).

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Veja que agora não estamos mais falando das informações que devem ser
obrigatoriamente oferecidas pelo Poder Público, independentemente de
requerimento (transparência ativa). Agora estamos falando de como deve ser
um pedido de acesso à informação, em que o órgão ou entidade pública são
passivos, ou seja, são provocados por alguém – pessoa natural(física) ou
jurídica.

E o que é a Transparência Passiva?


Assim como estabelece mecanismos da chamada “Transparência Ativa”, a LAI e
Decreto 7.724 (arts. 9 a 24) estabelecem procedimentos e ações a serem
realizados pelos órgãos e entidades públicas de forma a garantir o atendimento.
A “Transparência Passiva” ocorre quando algum órgão ou ente é demandado
pela sociedade a prestar informações que sejam de interesse geral ou
coletivo, desde que não sejam resguardadas por sigilo.

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Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações


por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter:

i) a identificação do requerente;
ii) e a especificação da informação requerida.

Ou seja, você precisa se identificar e detalhar, especificar o que deseja. Mas em


casos de informações de interesse público a identificação do requerente não
pode ser “abusiva”, ou seja, ser usada de forma a pedir dados demais que
dificultem o acesso às informações.

Art. 13. Não serão atendidos pedidos de acesso à informação:

I - genéricos;

II - desproporcionais ou desarrazoados; ou

III - que exijam trabalhos adicionais de análise, interpretação ou


consolidação de dados e informações, ou serviço de produção ou tratamento de
dados que não seja de competência do órgão ou entidade.

Art. 14. São vedadas exigências relativas aos motivos do pedido de acesso
à informação.

Da mesma forma que o a pessoa jurídica ou física (natural) não tem que dar
satisfação do porquê ela estar pedindo o acesso à informação ela também tem
obrigações, como não pedir nada genérico, desproporcional ou desarrazoados. Ou
seja, não pode ser um pedido vago e nem algo em sentido. Quer um exemplo?
Tive uma ideia maluca aqui. Vou pedir a seguinte informação:

Quero saber quantos pregos foram usados para construir o prédio sede da
ANVISA. Isso é totalmente desproporcional e desarrazoado. O meu pedido,
insano, não será atendido.

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Esse artigo é muito importante!! Aparece bem nas provas. O ideal é que órgão
ou entidade pública conceda o acesso à informação de forma imediata. Mas nem
sempre isso é possível.

Nesses casos, a Lei estipula o prazo para resposta de até 20 (vinte) dias
corridos, prorrogáveis por mais 10 (dez) dias corridos, desde que justificada a
prorrogação, mediante justificativa encaminhada ao requerente antes do término
do prazo inicial de vinte dias (Decreto 7.724, art. 16)

Ou seja: o prazo máximo é de até 30 dias corridos (20 + 10)! Fique atento aos
detalhes.

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O que tem sido mais cobrado são os prazos, mas não deixe de ler os demais
parágrafos.

Veja que caso a Informação solicitada já esteja disponível ao


público, não fará sentido gastar, dinheiro público, designando um
servidor para responder algo que já está disponível e acessível a todos. Faz
sentido e está disciplinado no art. 11, § 6° da LAi e no art. 17 , § único do
Decreto 7724/2012.

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Esse artigo fala da gratuidade do serviço de busca e fornecimento da informação.


Só é preciso pagar se cópias forem necessárias. E se o requerente comprovar
não ter condições financeiras, ficará isento de cobrança financeira.

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Há muitos documentos frágeis e sua preservação é importante. Por isso, sempre


que necessário será oferecida consulta de uma cópia para preservar o original.
E se não for possível a cópia, pode haver outro tipo de reprodução, com custos
pagos pelo requerente. O objetivo é sempre preservar o original.

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Se o pedido de acesso for negado, é direito do requerente receber


comunicação que contenha as razões da negativa e seu
fundamento legal (art. 19 Decr. 7724/2012), as informações
necessárias para recurso e também deve ser informado sobre a possibilidade de
apresentação de pedido de desclassificação de informação (quando aplicável)

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O órgão ou entidade pública não pode negar a informação sem fundamentar


(explicitar), por escrito, por qual motivo a informação não pode ser divulgada.

Os motivos desse impedimento deverão ser relatados pelo órgão, em certidão


ou cópia do documento contendo os motivos para a negativa. E isto dever ser
entregue ao requerente (solicitante).

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Eu não priorizaria esse tema, mas ter uma visão geral, é importante. Vamos
recorrer à cartilha da CGU, com um bom exemplo.

De acordo com a LAI e o Decreto 7.724/2012 (art. 21), o solicitante de


informação pública pode entrar com recurso em dois casos:

i) Quando há negativa de acesso à informação;


ii) Quando não há a motivação obrigatória da negativa de acesso.

Instâncias Recursais:

A LAI obriga todos os entes federados a estabelecerem ao menos 1 instância


recursal, que é a autoridade imediatamente superior à que negou o pedido de
acesso. O chefe daquele funcionário mal-humorado que negou o acesso aos
dados solicitados é que receberá o “seu” recurso. Ficou claro?

O interessado (você) tem o prazo de 10 dias para entrar com recurso e a


autoridade a quem foi enviado o recurso tem 05 dias para a sua apreciação.

No governo federal, a título exemplificativo, mas que ilustra bem nosso


estudo, há 4 instâncias recursais para a LAI, como se vê na ilustração abaixo:

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E se o órgão público ignorar o meu pedido de acesso à informação (omissão)?


O solicitante (requerente) pode apresentar reclamação no prazo de 10 (dez)
dias. Mas 10 (dez) dias a partir de quando, Ronaldo?

Passados 30 (trinta) dias da apresentação inicial de sua solicitação, você tem


10 (dez) dias para apresentar sua reclamação.

Art. 22. No caso de omissão de resposta ao pedido de acesso à


informação, o requerente poderá apresentar reclamação no prazo de dez
dias à autoridade de monitoramento de que trata o art. 40 da Lei no 12.527, de
2011, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do
recebimento da reclamação.

§ 1o O prazo para apresentar reclamação começará trinta dias após a


apresentação do pedido.

§ 2o A autoridade máxima do órgão ou entidade poderá designar outra


autoridade que lhe seja diretamente subordinada como responsável pelo
recebimento e apreciação da reclamação.

Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 21 ou


infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o requerente apresentar
recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à Controladoria-

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Geral da União, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do


recebimento do recurso.

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Se a informação for necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos


fundamentais, seu acesso não poderá ser negado. Note que os direitos
fundamentais estão elencados na Constituição Federal. Não se preocupe em
saber quais são, pois não são cobrados em Arquivologia.

Se houver informações sobre violação de direitos humanos cometida por agentes


públicos ou a mando de autoridades públicas, não poderá haver restrição de
acesso à informação. Note:
E algo grave: violação de direitos humanos. Não poderia ser usado o sigilo para
acobertar crimes.
No Decreto 7.724/2012, você vê o mesmo texto nos artigos 41 e 42.

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Obs.: O artigo 23 da LAI tem o mesmo teor do artigo 25 do Decreto 7.724/2012e


o art. 24 é igual ao 26.

A Seção II começa a tratar da parte mais importante da Lei (para provas de


Arquivologia). Ela trata da Classificação da Informação quanto ao Grau e Prazos
de Sigilo. Até agora tratamos mais do acesso às informações e como garantir
esse direito. Nessa Seção, vamos focar no SIGILO e o que e o porquê de algumas
informações não poderem ser disponibilizadas.

Para a classificação da informação em cada um dos graus de sigilo, é necessário


identificar qual o interesse público da informação. Deve-se utilizar o critério
menos restritivo possível considerando-se (art. 27 do Decreto 7.724/2012):

i)a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado e


ii)o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.

Ao término do prazo de classificação ou ocorrido o evento que defina o


seu fim, a informação se torna, de forma automática, de acesso público.

A informação em poder dos órgãos e entidades públicas poderá ser classificada


como ultrassecreta, secreta e reservada, com os seguintes prazos máximos
de restrição abaixo (não canso de repetir isso):

•Ultrassecreta: prazo de segredo - 25 anos (renovável uma única vez)


•Secreta: prazo de segredo - 15 anos
• Reservada: prazo de segredo - 5 anos

!!!!! Note que apenas os documentos classificados no grau ultrassecreto podem


ser prorrogados. E apenas UMA única vez (25 anos + 25 anos, logo, prazo
máximo de 50 anos)

Parágrafo único. Poderá ser estabelecida como termo final de restrição de


acesso a ocorrência de determinado evento, observados os
prazos máximos de classificação.

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Já que estamos aqui, vamos dar um pulo para o artigo 27 da LAI. Note na tabela
que quanto maior o grau de sigilo, maior o poder da autoridade. E vale a regra:
quem pode mais, pode menos, ou seja, o Presidente pode determinar os 3 níveis
de segredo (reservada, secreta e ultrassecreta)

Abaixo, o artigo 27 para sua apreciação.

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§ 1o É vedada a delegação da competência de classificação


nos graus de sigilo ultrassecreto ou secreto.

§ 2o O dirigente máximo do órgão ou entidade poderá delegar a competência


para classificação no grau reservado a agente público que exerça função de
direção, comando ou chefia.

§ 3o É vedada a subdelegação da competência de que trata o § 2o.

§ 4o Os agentes públicos referidos no § 2o deverão dar ciência do ato de


classificação à autoridade delegante, no prazo de noventa dias.

§ 5o A classificação de informação no grau ultrassecreto pelas autoridades


previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso I do caput deverá ser ratificada pelo
Ministro de Estado, no prazo de trinta dias.

§ 6o Enquanto não ratificada, a classificação de que trata o § 5o considera-


se válida, para todos os efeitos legais.

Ou seja: não pode haver “transferência” de responsabilidade dos que devem


fazer as classificações de sigilo utrassecreto ou secreto. Apenas os legitimados
(elencados em lei) podem fazer essa classificação.

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Em alguns casos, pode haver delegação, mas apenas para os graus “reservados”
de sigilo. E não pode haver subdelegação, ou seja, não dá para alguém receber
a responsabilidade e depois passar para outro.

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Comentários: esse assunto ainda não é o favorito das bancas. E o texto é bem
claro. Recomendo a leitura.

O artigo 26 da LAI fala sobre medidas e procedimentos de segurança para


tratamento de informações sigilosas. E eles estão elencados nos artigos 31 a 34
do Decreto 7.724/2012. Veja os destaques. Está com pouco tempo? Pule essa
parte!

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A decisão que classificar a informação em qualquer grau de sigilo
deverá ser formalizada no Termo de Classificação de Informação – TCI.

Art. 32. A autoridade ou outro agente público que classificar


informação no grau ultrassecreto ou secreto deverá encaminhar cópia do

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TCI à Comissão Mista de Reavaliação de Informações no prazo de trinta


dias, contado da decisão de classificação ou de ratificação.

Art. 33. Na hipótese de documento que contenha informações classificadas


em diferentes graus de sigilo, será atribuído ao documento tratamento do grau
de sigilo mais elevado, ficando assegurado o acesso às partes não
classificadas por meio de certidão, extrato ou cópia, com ocultação da parte sob
sigilo.

Art. 34. Os órgãos e entidades poderão constituir Comissão Permanente


de Avaliação de Documentos Sigilosos – CPADS (...)

Voltando para a LAI!

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Comentários:
Resumidamente, vamos destacar os pontos mais relevantes desse trecho da lei.

Artigo 28 da LAI -- A classificação de informação em qualquer grau de sigilo


(reservado, secreto e ultrassecreto) deverá ser formalizada em decisão que
conterá, no mínimo, os seguintes elementos:

I – assunto;
II - fundamento da classificação;
III - indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou do evento
que defina o seu termo final, conforme limites previstos no art. 24 e
IV - identificação da autoridade que a classificou.

No Decreto 7.724/2012 temos essas informações no artigo 45.

Vimos a classificação. Agora vamos para a desclassificação:

Art. 30 da LAI -- A autoridade máxima de cada órgão ou entidade publicará,


anualmente, em sítio à disposição na internet e destinado à veiculação de
dados e informações administrativas, nos termos de regulamento:

I - rol das informações que tenham sido desclassificadas nos últimos 12


(doze) meses;
II - rol de documentos classificados em cada grau de sigilo, com
identificação para referência futura;

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No Decreto 7.724/2012também temos essas definições nos artigos 55 a 57

Muito embora o que está na Lei de Acesso seja de publicidade máxima, nem
toda informação pode ser disponibilizada para acesso público. O Estado deve
proteger a informação sigilosa e a informação pessoal.

E o que é informação pessoal? É aquela relativa à intimidade, à vida privada, à


honra e à imagem das pessoas.

A informação pessoal diz respeito ao Estado ou ao interesse público. Interessa


apenas ao indivíduo. Assim, o órgão ou entidade que possui esse tipo de
informação deve restringir o seu acesso. Os mecanismos regulares de
transparência ativa e passiva da LAI não permitem o acesso às informações
pessoais e por isso elas não são classificáveis, ou seja, não necessitam receber
o tratamento dado às informações sigilosas. A LAI dedica atenção especial para

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o tratamento e hipóteses de acesso a essas informações (artigo 31). E por causa


da proteção ao direito da pessoa, a LAI prevê a restrição de acesso de
informações pessoais pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a partir da sua data
de produção – independentemente de classificação de sigilo.

E quem tem acesso às informações pessoais? Somente os agentes públicos


autorizados e as pessoas a quem a informação se referir. Havendo previsão legal
ou consentimento expresso da pessoa a quem a informação faz referência,
terceiros podem ter acesso a tais informações.

Creio que já avancei bastante para uma prova de Arquivologia.

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O artigo 32 da LAI está replicado no art. 65 do Decreto 7.442/2012.

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Comentários: esses artigos ainda não são muito cobrados em Arquivologia. Eu


guardaria, do lado esquerdo do peito, os incisos de I a V. É importante que você
saiba que pessoa física ou entidade privada que, em virtude de vínculo de
qualquer natureza com órgãos ou entidades, tenha acesso a informação sigilosa
ou pessoal e a “desrespeite” estará sujeita a sanções.

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O artigo 33 da LAI está regulamentado, pelo Decreto 7.724/2012


no artigo 66. Destaco aqui algo que o regulamento traz os valores
mínimos e máximos que podem ser cobrados em forma de multa (art. 66, II):

Mínimo Máximo
MULTAS
Pessoa Natural R$ 1.000,00 R$ 200.000,00
(física)
Entidade Privada R$ 5.000,00 R$ 600.000,00

§ 2o A multa prevista no inciso II (MULTA) do caput será aplicada sem


prejuízo da reparação pelos danos e não poderá ser:

I - inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) nem superior a R$ 200.000,00


(duzentos mil reais), no caso de pessoa natural; ou

II - inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) nem superior a R$


600.000,00 (seiscentos mil reais), no caso de entidade privada.

§ 5o O prazo para apresentação de defesa nas hipóteses previstas neste


artigo é de dez dias, contado da ciência do ato.

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Agora encontramos um artigo importantíssimo! E por que é importantíssimo?


Porque já caiu em prova. Muita atenção ao § 1° e seus incisos.

Veja que aqui começamos a tratar da Comissão Mista de Reavaliação de


Informações (administração pública federal). Note que o inciso II do §1° e § 3°,
assim como o art. 35 do Decreto 7.724/2012 determinam que o prazo para a
revisão de ofício é de 4 anos. O Decreto também lista quem são os componentes
da Comissão Mista de Reavaliação de Informações Classificadas (art.46). E no
art. 47 vemos de onde sai a regra para prorrogação de prazo da informação
ultrassecreta:

Art. 46. A Comissão Mista de Reavaliação de Informações, instituída nos termos


do § 1o do art. 35 da Lei no 12.527, de 2011, será integrada pelos titulares dos seguintes
órgãos:

I - Casa Civil da Presidência da República, que a presidirá;

II - Ministério da Justiça;

III - Ministério das Relações Exteriores;

IV - Ministério da Defesa;

V - Ministério da Fazenda;

VI - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

VII - Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República;

VIII - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

IX - Advocacia-Geral da União; e

X - Controladoria Geral da União.

As reuniões da Comissão Mista ocorrerão uma vez por mês e com a presença
mínima de seis integrantes.

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Art. 47 (...)

IV - prorrogar por uma única vez, e por período determinado não


superior a vinte e cinco anos, o prazo de sigilo de informação classificada no
grau ultrassecreto, enquanto seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça
externa à soberania nacional, à integridade do território nacional ou grave risco
às relações internacionais do País, limitado ao máximo de cinquenta anos o
prazo total da classificação; e

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O artigo 37 da LAI nos remete ao Regulamento? Então toma! Decreto


7.724/2012.

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12.! (CESPE – 2011 – EBC – ANALISTA DE ARQUIVOLOGIA)


O direito de receber dos órgãos públicos informações de interesse
particular ou coletivo é limitado pelo sigilo indispensável de
determinadas informações.

Comentários:
É um direito constitucional ter acesso à informação, ressalvando-se os casos de
sigilo (graus ultrassecreto, secreto e reservado). Você não pode entrar no
Palácio do Planalto e exigir quais são os planos brasileiros para comércio exterior
de forma detalhada, pois muitos deles são planos que apenas os dois países ou
blocos possuem acesso.

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Gabarito: Certa

13.! (CESPE – 2015 – MPOG – ARQUIVISTA – CARGO 3)


Com base na legislação federal em vigor, julgue o item a seguir, relativo
à política de acesso aos documentos de arquivo.
Com relação ao grau de sigilo, os documentos podem ser classificados
como ostensivos, reservados, secretos ou ultrassecretos.

Comentários:
Em relação ao grau de sigilo, só temos, atualmente, 3 cassificações:

•Ultrassecreta: prazo de segredo - 25 anos (renovável uma única vez)


•Secreta: prazo de segredo - 15 anos
• Reservada: prazo de segredo - 5 anos

Gabarito: Errado

14.! (2015 – FUNCAB – MPOG – ATIVIDADE TÉCNICA –


ARQUIVOLOGIA)
A Lei de Acesso a Informação, n° 12.527/2011, estabelece que órgãos e
entidades públicas devem divulgar informações de interesse geral ou coletivo,
ressalvadas as hipóteses de sigilo legalmente estabelecidas. Conforme essa lei,
os prazos máximos de restrição de acesso às informações classificadas como
ultrassecreta, secreta e reservada são, respectivamente:

a) 30, 25 e 10 anos.
b) 25, 15 e 5 anos.
c) 15, 5 e 2anos.
d) 20 ,15 e 10 anos
e) 10, 7 e 3 anos.

Questão direta e importante para sua aprovação. Não erre esses prazos em
hipótese alguma!

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•Ultrassecreta: prazo de segredo - 25 anos (renovável uma única vez)


•Secreta: prazo de segredo - 15 anos
• Reservada: prazo de segredo - 5 anos

Gabarito: B

15.! (CESPE – 2015 – MPOG – ARQUIVISTA – CARGO 3)


Com base na legislação federal em vigor, julgue o item a seguir, relativo
à política de acesso aos documentos de arquivo.
O órgão público terá até trinta dias para atender às demandas de
informação com base na Lei de Acesso à Informação (LAI).

Comentários:
Questão mal formulada e difícil (por isso). Ora, o prazo é de 20 dias. Mas pode
ser prorrogado por mais 10 dias, totalizando 30 dias. Por isso, em provas CESPE,
a leitura deve ser muito atenta. Note: “o órgão público terá até 30 dias”.

Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso


imediato à informação disponível.
§ 1° Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta
no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não
superior a 20 (vinte) dias:
§ 2° O prazo referido no § 1o poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias,
mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente.

Gabarito: Certa

16.! (2014 – CESPE – TC-DF – ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


– ARQUIVOLOGIA)
Em relação às políticas de acesso aos documentos de arquivo, julgue o
item que se segue.
O acesso rápido e seguro à informação demandada, incluindo aquela
classificada como reservada, deve ser buscado em qualquer situação

Comentários:

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Bom, já sabemos que a informação classificada como reservada deve permanecer


indisponível por 5 anos, certo? E 5 anos é tempo pra caramba! Logo, não há como
haver acesso rápido, como diz a questão. Nem rápido, nem lento, afinal, é informação
reservada.

Gabarito: Errado

17.! (2013 – CESPE – TELEBRAS – TÉCNICO EM GESTÃO DE


TELECOMUNICAÇÕES – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Com base na Lei n.º 12.527/2011 e no Decreto n.º 7.724/2012, que tratam do
acesso a informações, julgue os seguintes itens.
É dever dos órgãos e entidades, mediante requerimento, a divulgação de
informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou
custodiadas. O pedido deve ser apresentado em formulário padrão, contendo,
obrigatoriamente, nome do requerente, número de documento de
identificação, especificação da informação requerida, motivo determinante da
solicitação e endereço do requerente.

Comentários:

Note que as palavras centrais da questão são: “informações de interesse


coletivo ou geral”. E esse tipo de informação produzida por órgãos públicos é
um dever! Não depende de requerimentos de ninguém. Portanto, quando a
questão diz que é um dever (ok), mas é “mediante requerimento”, induz o
candidato ao erro. E você não vai errar, não é!?

Art. 8° É dever dos órgãos e entidades públicas promover,


independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil
acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse
coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

Gabarito: Errado

18.! (CESPE – 2013 – ANP – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA 1)

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Com base na Lei de Acesso à Informação, Lei n.º 12.527/2011, julgue


os itens seguintes.
Cabe à comissão mista de reavaliação de informações rever, de ofício ou
mediante provocação de pessoa interessada, a classificação de
informações ultrassecretas ou secretas.

Comentários:
Na Administração Federal existe a Comissão Mista de Reavaliação de Informações que
pode decidir sobre o tratamento e classificação de informações sigilosas. Ela tem
elevados poderes, dentre eles, “rever a classificação de informações ultrassecretas
ou secretas, de ofício ou mediante provocação de pessoa interessada”.

Leia novamente ☺

Art. 35(VETADO)

§ 1o É instituída a Comissão Mista de Reavaliação de Informações, que


decidirá, no âmbito da administração pública federal, sobre o tratamento e a
classificação de informações sigilosas e terá competência para:

I - requisitar da autoridade que classificar informação como ultrassecreta e


secreta esclarecimento ou conteúdo, parcial ou integral da informação;

II - rever a classificação de informações ultrassecretas ou secretas, de ofício


ou mediante provocação de pessoa interessada, observado o disposto no art. 7o e
demais dispositivos desta Lei; e

III - prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta,


sempre por prazo determinado, enquanto o seu acesso ou divulgação puder
ocasionar ameaça externa à soberania nacional ou à integridade do território
nacional ou grave risco às relações internacionais do País, observado o prazo
previsto no § 1o do art. 24.

Gabarito: Certo

19.! (CESPE – 2015 – MPOG – ARQUIVISTA – CARGO 3)


A respeito das políticas públicas de arquivo, julgue o item a seguir.
A informação, quando classificada na categoria secreta, permanece por
quinze anos com restrição de acesso.

Comentários:

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Nessa questão sobre a LAI, pode haver polêmica. Certamente você já decorou
os prazos de classificação da informação de 25 anos (ultrassecreta), 15 anos
(secreta) e 5 anos (reservadas).

Mas veja que destaquei ali no § 1° do artigo 24 que esses são prazos máximos.
E a questão não cita isso, mas claro que isso não a deixa errada, mas a deixa
polêmica (rs). Mas sejamos objetivos: esse é o entendimento da CESPE. Se vir
outra similar, marque o gabarito e parte para o abraço.

Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas,


observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança
da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta,
secreta ou reservada.
§ 1° Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme
a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção
e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
III - reservada: 5 (cinco) anos.

Gabarito: Certo.

20.! (CESPE – 2015 – FUB – TÉCNICO EM ARQUIVO)


Com relação à Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados, julgue
o item subsecutivo.
Os documentos públicos incluem os conjuntos de documentos
produzidos e recebidos por instituições de caráter público e por
entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no
exercício de suas atividades.

Comentários:

Voltamos à lei que é a mãe da Arquivologia. Aqui você vê a transcrição do artigo 7°,
conforme meus grifos.

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Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos,


no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do
Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas
e judiciárias.

§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por


instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de
serviços públicos no exercício de suas atividades.

Gabarito: Certo

9. Lista completa de
Questões

1.! (2013 – CETRO – ANVISA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Conforme a literatura sobre arquivologia, analise as assertivas abaixo.

I. A Preservação trata-se da função destinada a assegurar as atividades de


acondicionamento, armazenamento, conservação e restauração de
documentos.

II. A Restauração é o conjunto de procedimentos específicos para a


recuperação e reforma de documentos deteriorados e danificados.

III. O Acondicionamento é a guarda dos documentos em arquivos


permanentes.

É correto o que se afirma em:

a) I e II, apenas

b) II e III, apenas

c) I e III, apenas

d) II, apenas.

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e) I, II e III.

10. Gabarito

1.) ERRADA
2.) C
3.) C
4.) CERTA
5.) CERTA
6.) ERRADA
7.) ERRADA
8.) ERRADA
9.) CERTA
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11.) D
12.) CERTA
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14.) B
15.) CERTA
16.) ERRADA
17.) ERRADA
18.) CERTA
19.) CERTA
20.) CERTA

11. Bibliografia

Paes, Marilena Leite (2015). Arquivologia – Teoria e Prática (3ª edição). Editora
FGV

Bellotto, Heloísa Liberalli (2006). Arquivos Permanentes. Tratamento


documental (4ª edição).

Santos, Vanderlei Batista (2013). Arquivística – Temas contemporâneos. Editora


Senac (3° edição).

Fonseca, Maria Odila (2013). Arquivologia e Ciência da Informação. Editora FGV


(1° edição)

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Noções de Arquivologia para Técnico Administrativo da
ANVISA – Prof. Ronaldo Fonseca
Prof. Ronaldo Fonseca – Aula 1

Schellenberg, T. R. (2006). Arquivos Modernos – Princípios e Técnicas. Editora


FGV (6° edição)

Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística in


http://www.portalan.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.
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Lei federal 8.159 de 1991 in


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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4915.htm

DECRETO 4.073/2002 – Regulamenta a lei 8.159.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4073.htm

Lei de Acesso à Informação – 12.527/2011

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm

DECRETO 7724 – Regulamenta a Lei. 12.527

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/decreto/d7724.htm

LEI 12.682 – Elaboração e arquivamento de documentos em meios


eletromagnéticos.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/Lei/L12682.htm

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