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LANÇADEIRA CNC
MANUAL
DE
INSTRUÇÕES
VGalli Mar/2006
INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL
OBRIGAÇÕES DO CLIENTE
Não instalar a máquina em lugares expostos diretamente aos raios solares, próximos
de fonte de calor ou sujeitos a grandes variações de temperatura.
Não instalar a máquina em solo instável. Caso isto seja realmente necessário,
deve-se reforçar o subsolo através de estaqueamento para prevenir possíveis
deslocamentos de sua fundação.
ÍNDICE
INSTRUÇÕES GERAIS PARA MONTAGEM DA MÁQUINA
MULTIAGULHAS MUTINGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 4
TRANSPORTE DA MÁQUINA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 4
PREPARAÇÃO DO LOCAL PARA A INSTALAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 4
DISPOSIÇÃO DO PISO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 6
LIGAÇÃO ELÉTRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 8
LIGAÇÃO DO AR COMPRIMIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 10
COLOCAÇÃO DA GAIOLA DAS LINHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 11
LINHAS E FIOS PERMITIDOS PARA USO NA MÁQUINA MULTIAGULHAS
MUTINGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 11
OPERAÇÃO DO COMANDO COMPUTADORIZADO . . . . . . . . . . . . Página 12
INICIALIZANDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 12
TELA DO MODO PRINCIPAL DE FUNCIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 14
CONFIGURAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 16
Descrição dos parâmetros de configurações da tela de costura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 16
Descrição dos parâmetros de configurações da tela de eixo Z (cabeçote) . . . . . . . . . . . . Página 18
Descrição dos parâmetros de configurações da tela de eixo X (tração de tecido) . . . . . . Página 19
Descrição dos parâmetros de configurações do eixo Y (movimentação lateral da
mesa) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 20
Descrição dos parâmetros de configurações da tela de temporizadores . . . . . . . . . . . . . Página 21
Descrição dos parâmetros de configurações OUTROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 22
EDITOR DE DESENHOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 23
INSTRUÇÕES GERAIS DE PREPARAÇÃO PARA
COSTURAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 26
OBSERVAÇÕES GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 26
LÂMPADA PARA ILUMINAÇÃO DO TECIDO COSTURADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 26
REGULAGEM DA ALTURA DA AGULHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 26
PASSAGEM DAS LINHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 27
AJUSTE DE TENSÃO DA LINHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 28
REGULAGEM DA ALTURA DO CALCADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 29
COLOCAÇÃO DOS TECIDOS A SEREM COSTURADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 29
ENCHIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 31
OPERAÇÃO E AJUSTE DAS LANÇADEIRAS E DO SUPORTE . . . . . . . . . . . . . . . . Página 32
DEFEITOS COMUNS EM RELAÇÃO ÀS AGULHAS E LANÇADEIRAS . . . . . . . . . Página 33
INSTRUÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA . . . . . . . . . . . . Página 34
RELAÇÃO DE DEFEITOS E POSSÍVEIS CAUSAS. . . . . . . . . . . . . . Página 38
COMPONENTES ELÉTRICOS DA MÁQUINA CNC MUTINGA . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 38
TABELA DE DEFEITOS E POSSÍVEIS CAUSAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 39
TABELA 2 - DESCRIÇÃO DE FALHAS DOS ACIONAMENTOS DE
SERVO-MOTORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 40
MÉTODO PARA VERIFICAÇÃO DE ACIONAMENTOS DE
SERVO-MOTORES, CABOS DE MOTOR E RESOLVER E
SERVO-MOTORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 41
ANEXOS
ESQUEMA ELÉTRICO DA MÁQUINA CNC
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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL
TRANSPORTE DA MÁQUINA
A máquina deve ser transportada por correias ou cordas, dispostas como ilustrado na figura
1 . Observar que as correias e/ou cordas não forcem a barra dos tensores, o esticador de
linha ou qualquer outra peça da máquina. Cada correia deve suportar no mínimo 2 (duas)
toneladas para evitar rupturas. NUNCA LEVANTAR A MÁQUINA PELO QUADRADO
CENTRAL.
A máquina multiagulhas CNC não necessita de uma preparação de local muito especial. A
área de trabalho deve ser limpa, nivelada e capaz de suportar 3.500kg/m2. Deve-se ter
também pontos de rede trifásica 220V+Terra (ou 380V + Neutro + Terra) e de ar comprimido.
É aconselhável também, deixar um espaço de movimentação ao redor da máquina, como
ilustrado na figura 2. As medidas de ocupação da máquina são as constantes na figura 2 e
figura 3. É importante lembrar que a figura 2 refere-se à máquina multiagulhas junto com a
máquina de cortar e a figura 3 refere-se à máquina multiagulhas junto com o enrolador.
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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL
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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL
DISPOSIÇÃO DO PISO
Fazer uma fundação para colocar a máquina como esquematizado na figura 3a. Vale
lembrar que a fundação pode ser feita antes da máquina estar no lugar. No desenho a
Os chumbadores para a fixação da máquina no solo devem ser feitos como esquematizado
abaixo (figura 3b), note que deve ser utilizado o parafuso allen, pois é feito de aço.
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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL
Após a chegada da máquina esta deve ser colocada em cima da base de concreto para a
posterior colocação dos chumbadores, que estão esquematizados abaixo (figura 3c).
LIGAÇÃO ELÉTRICA
2,5m
CABO 4mm2
CABO 4mm2
ESTRADO
GAIOLA
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- Tensão de entrada: 220V ou 380V trifásico, conforme rede local (tensão medida entre
fases).
- Tensão de saída: 220V trifásico, (tensão medida entre fases).
- Corrente de saída: 13 Ampéres por fase
- Dimensionamento: Aproximadamente 5kVA.
Fornecedores:
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FIGURA 8 - CABOS DO PAINEL PARA A MÁQUINA
LIGAÇÃO DO AR COMPRIMIDO
Para a ligação do ar comprimido , basta ligar a mangueira no filtro regulador, situado no pé
da máquina, do lado onde ficam os motores e conectar o cabo com as anilhas números 94 e
95.Vide figura abaixo.
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Fornecedores de linhas:
A agulha a ser utilizada na máquina é do tipo 328 nº 140, 160 ou 180. Podem ser utilizadas
as agulhas 328 LL ou 328 LR. A referência Singer é tipo 214x2.
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OBS.: Linhas com espessura 90 são mais indicadas para confecções de colchas e
edredons.
Linhas com espessura 60 são mais indicadas para edredons mais pesados (com
manta mais grossa) e colchões. E para o casulo a linha recomendada é a 370/10.
Agulhas nº 140 são indicadas p/ trabalhos mais delicados, como colchas em malha,
cetim, etc.
INICIALIZANDO
Primeiramente a máquina deve estar conectada à rede elétrica 220V (voltagem entre fases).
Para locais onde a tensão da rede é 380V, deve ser instalado um transformador de 6kW, de
modo que a saída seja 220V trifásico. Após todas as conexões preparadas, verificar:
Para ligar a máquina basta apenas girar a chave geral 1, conf. fig. 11.
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Quadro Grande
Quadro Pequeno
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Após aparecer o desenho desejado no quadro grande, clicar em “ENVIAR DESENHO PARA
A MÁQUINA”. Após enviar o desenho para a máquina, é só acionar algum botão verde (pode
ser o do painel ou da máquina).
A máquina então irá procurar a referência do eixo de movimentação lateral da mesa e
começar a costurar com os ajustes de tamanho do desenho, velocidade, tamanho de ponto,
deformação de largura e comprimento que estão na tela da máquina.
É importante ser observado que tanto a velocidade, como o tamanho do ponto e os ajustes
de deformação de largura e comprimento podem ser alterados com a máquina em trabalho,
facilitando ajustes no produto final. Somente o tamanho do desenho não pode ser alterado
com a máquina em trabalho. Toda vez que alterar o tamanho do desenho (300x300,
150x150 ou 50x50) a máquina irá fazer o trabalho de busca de referência e reiniciar o
desenho.
Ajuste de Comprimento: Ao
clicar neste botão a máquina efetua
uma compensação no comprimento
do desenho (tracionamento do
tecido) de modo a permitir que o
desenho se aproxime ou afaste
conforme necessidade do trabalho.
A figura 17 lustra este efeito.
Ajuste de comprimento
em -3%
FIGURA 17 - FUNCIONAMENTO DO
Ajuste de comprimento em 0% AJUSTE DE COMPRIMENTO DO
DESENHO
CONFIGURAÇÕES
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Em qualquer tela de configuração para confirmar basta clicar no OK ACEITA e para cancelar
clicar no CANCELA.
Se acontecer de alterar algo e quiser voltar à condição de fábrica, basta clicar em “Carregar
as configurações de fábrica”.
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Tempo (ms) de parada do cabeçote: Tempo dado para o CNC reconhecer que o
cabeçote está parado. Dado em
milissegundos (ms).
Retardo (ms) para costura localizada: Tempo necessário, depois do cabeçote parar,
para liberar a linha.
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EDITOR DE DESENHOS
O CNC vem equipado com um editor de desenhos, isto permite o usuário confeccionar os
próprios desenhos. A tela principal do editor de desenho.
Tipo de instrução
Linhas de programa
Teclas de Grade+ e -
Tecla de acesso a
arquivos
Teclas de navegação
Tecla de validadação
Por exemplo, se o usuário quiser fazer uma reta, basta clicar na instrução de desenho
“Reta”. Então deve-se validar o ponto inicial, posicionar até o ponto final e validar
novamente. Está criada a Reta.
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Para se fazer uma curva no sentido horário, deve-se clicar na instrução arco H, posicionar o
cursor na posição desejada e validar o ponto inicial, depois validar o ponto final e finalmente
validar o Raio. A figura abaixo ilustra a tela do sistema para os arcos.
Para se fazer uma curva no sentido anti-horário, deve-se clicar na instrução arco AH,
posicionar o cursor na posição desejada e validar o ponto inicial, depois validar o ponto final
e finalmente validar o Raio. A figura abaixo ilustra a tela do sistema para os arcos.
FIGURA 25 -
TELA DE CONSTRUÇÃO DE ARCO
Na instrução Espiral basta posicionar o cursor, validar o centro da espiral, ajustar o tamanho
da espiral e a quantidade de espiras.
Vale lembrar que, ao fazer o desenho, se o usuário fizer instruções que não são ligadas por
linha, ao executar o desenho a máquina entende como sendo costura localizada.
O desenho deve sempre terminar na cota Y (do editor) = 300, pois caso contrário o CNC vai
entender como sendo costura localizada.
Quando for máquina de 180 graus, o usuário deve-se lembrar que a máquina não tem como
fazer o tecido voltar, então se o desenho for para máquina de 360 graus, no momento de
executar o desenho a máquina não vai fazê-lo corretamente.
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Para gravar o desenho que foi feito, clicar na tecla “Arquivos” e vai abrir a tela abaixo:
FIGURA
26 - TELA DE MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS DE DESENHO
Para gravar um arquivo, basta clicar no espaço reservado para o nome, então vai abrir a tela
do teclado. Digitar o nome desejado e dar Enter. Após aparecer o nome desejado, clicar na
tecla “Salva” para salvar o desenho.
Para fazer um desenho novo, basta clicar na tecla “Novo” e o Editor vai abrir um programa
com a tela limpa.
Para carregar um desenho já existente, basta clicar na tecla “Carrega”, que o Editor vai
carregar o programa que já existe.
Para movimentar-se com setas, utilizar as setas de movimentações laterais até localizar o
arquivo desejado.
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OBSERVAÇÕES GERAIS
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No livro dos desenhos pode-se observar a presença dos “X” , que representam onde
há agulhas, e dos “O”, onde não há. Para maior facilidade, inicia-se a colocação de agulhas
do centro para as bordas da máquina, conforme exemplo na figura 30.
A colocação dos cones de linhas também deve ser feita da mesma forma que as
agulhas. O diagrama de passagem das linhas está representado abaixo na figura 31.
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A linha deve sempre passar do lado esquerdo para o lado direito da agulha e a
inclinação deve ser como o indicado na figura 32.
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PRECAUÇÕES:
Vários tipos de tecidos podem ser utilizados como material superior em acolchoados
de uma face ou como material inferior em acolchoados de duas faces.
Em qualquer caso, porém, é importante que os materiais sejam devidamente
enrolados em um tubo de papelão com 2” (duas polegadas) antes de serem carregados na
máquina. Devidamente enrolados significa o controle adequado das margens e da tensão
normal dos materiais. Materiais mal enrolados podem provocar defeitos no desenho.
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O tubo com o material enrolado deve ser carregado no rolo de tecido ou rolo de
aperto com um efeito de torção, de modo que o núcleo de papelão fique firmemente preso
às lâminas de travamento do rolo de aperto conforme figura 34. A passagem dos materiais
está esquematizada na figura 35.
desenho. Vale lembrar que para corrigir deformações do desenho o usuário pode utilizar os
fatores de correção de desenho do CNC (vide página 10). O desenho dos freios do tecido é
apresentado na figura 36.
FIGURA 36 - FREIOS DE AJUSTE DE TENSÃO DO TECIDO
Existe também a calha suporte de tecido, que é um acessório muito útil, que evita a
passagem do tubo com lingueta no tubo de papelão (o que nem sempre é uma tarefa fácil),
e evita o reenrolamento do tecido. A calha está ilustrada na figura 37.
ENCHIMENTO
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FIGURA 38 - LANÇADEIRA
Se o “bercinho” for muito para frente, de modo que a lançadeira fique apertada contra a
cantoneira, ocorrerá ruptura excessiva, desgastes da cantoneira e da lançadeira. Ilustrado
conforme figura 39.
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Se o “bercinho” for ajustado muito para trás, deixando muito espaço entre a lançadeira
e a cantoneira, poderá ocorrer a formação de alças, falha de pontos e desgaste da chapa
guia de agulhas. Ilustrado conforme figura 40.
FALHA DE PONTO:
Verificar se a agulha está mal colocada, sem ponta, torta, alta ou virada.
QUEBRAS DE AGULHAS:
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Verificar se a lançadeira está aberta, com rebarba, sem tensão ou com molas
quebradas. Verificar ainda se a chapa de agulhas não está com rebarbas.
EMBUCHAMENTO DE LINHA
Verificar se a linha da gaiola está sem tensão ou fora do disco do tensor. Verificar se
a cantoneira está com canal entupido, se o bercinho está prendendo a lançadeira ou se a
lançadeira está aberta.
PONTO FOLGADO
PONTO CORRIDO
É recomendada a limpeza da máquina uma vez por semana com ar comprimido para
limpar as cantoneiras, observando a retirada de toda a sujeira existente entre a cantoneira e
a chapa de agulhas. A figura 41, ilustra a vista da cantoneira por baixo, que é a melhor
maneira de ver se está limpo ou não.
Para a limpeza dos mancais 090 e 013, recomenda-se o uso de um pano de limpeza
comum e coloque uma gota de óleo após a limpeza, para que os resíduos não entrem no
eixo. Nas figuras 42 e 43 podemos ver os locais de lubrificação dos eixos. observar que nos
mancais 090 são um total de 12 eixos para maq. de 2,40m e de 16 eixos para maq. de
3,00m.
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ENGRAXAR SEMANALMENTE
As bielas do puxador de fios devem ser lubrificadas semanalmente (figura 49), bem
como todos os mancais ROLMAX (de cor azul) e os mancais de rolamento (de tampa preta,
com o nº 030).
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ENGRAXAR ESTES
PONTOS SEMANALMENTE LIMPAR ENTRE AS ARRUELAS
DO TENSOR
FIG 49 - BIELA
PUXADORA DE FIOS
FIG 50 - TENSOR DE LINHAS
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Rolamentos dos mancais Diariamente aplicar uma gota de óleo 22 nos eixos.
090 e 013
(rolamento linear)
Bielas Diariamente
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PORTA DO PAINEL
INTERIOR DO PAINEL
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11
1
3 4
6 7
5 9
12
Nesta primeira tabela, considerar somente os erros no display do CNC, que fica na
porta do painel. Os alarmes aparecem em uma janela no centro da tela.
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Segue abaixo a figura dos servo-motores (figura 55) e acionamentos (figura 56), necessárias
para a identificação de conectores.
CABO DO RESOLVER
TERRA
X6
S.B.C sLVD
+24V
X5 M + -
STATUS
X2 X3
X1
ACIONAMENTO sLVD 5 - EIXOS X e Y.
X4
Er. 03 - Curto Circuito ou falta de fase na Se o cabo do motor não está quebrado ou
Saída para o servo-motor em curto circuito com outro elemento
dentro do cabo. (ver teste para
servo-motores).
Ação Efeito
Inverter os cabos do motor no motor e na Se o erro mudar de acionamento, ou seja,
régua de bornes (U1, V1, W1, colocar em passar para o eixo X, significa que o defeito
U2, V2, W2, respectivamente e vice-versa). é no cabo, caso contrário, faça o próximo
passo.
Ação Efeito
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Ação Efeito
Inverter os cabos do resolver no motor e no Se o erro mudar de acionamento, ou seja,
acionamento do eixo Y e vice-versa. passar para o eixo X, significa que o defeito
é no cabo, caso contrário, faça o próximo
passo.
Ação Efeito
Inverter os cabos do resolver no motor e no Se o erro mudar de acionamento, ou seja,
acionamento do eixo Y e vice-versa. passar para o eixo Y, significa que o defeito
é no cabo, caso contrário, faça o próximo
passo.
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