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MÁQUINA MULTIAGULHAS

LANÇADEIRA CNC

MANUAL

DE

INSTRUÇÕES

VGalli Mar/2006
INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

CONDIÇÕES BÁSICAS RECOMENDADAS PARA A INSTALAÇÃO


E GARANTIA DA MÁQUINA MULTIAGULHAS CNC MUTINGA‹.
A Máquina Multiagulhas CNC MUTINGA‹ tem garantia de 6 (seis) meses contra
defeitos de fabricação, porém, para a manutenção da validade da garantia, devem ser
observados os itens de instalação, descritos a seguir:

 Variação de temperatura ambiente: Mínima 0ºC, Máxima 45ºC


 Umidade relativa do ar máxima: 90%, sem condensação
 Altitude máxima: 1.000 metros acima do nível do mar.
 Variação máxima de tensão da rede: +10% / -5%
 Variação máx. de frequência da rede: +/- 2Hz

OBRIGAÇÕES DO CLIENTE

Não instalar a máquina em lugares expostos diretamente aos raios solares, próximos
de fonte de calor ou sujeitos a grandes variações de temperatura.

Não instalar a máquina em lugares empoeirados ou sujeitos a presença de gases


ácidos, corrosivos ou nocivos à máquina.

Não instalar a máquina em lugares com vibrações excessivas, também não é


recomendado a instalação da máquina sobre “Vibra-Stops” ou similares, (consultar item de
fundação para a máquina na página 6).

Não instalar a máquina em solo instável. Caso isto seja realmente necessário,
deve-se reforçar o subsolo através de estaqueamento para prevenir possíveis
deslocamentos de sua fundação.

CONDIÇÕES BÁSICAS DE GARANTIA

 A GARANTIA é sobre defeito de fabricação e/ou funcionamento.

 Ficam excluídos da GARANTIA, os danos de pintura, desgaste devido a sinais de


evidente maltrato, alterações da rotação do eixo que movimenta as agulhas para
maior ou sentido inverso do indicado na máquina, falta de lubrificação, transporte e
fundação incorretos do equipamento.

 As reinvidicações da GARANTIA devem ser apresentadas imediatamente após a
constatação do defeito, quando não for possível os reparos no local, segundo
avaliação da MUTINGA‹ , o equipamento deverá ser enviado à MUTINGA‹.

 As reposições de peças danificadas e mão de obra é por conta da MUTINGA‹. No
caso da visita do técnico da MUTINGA‹ as despesas com transportes, estadia do
funcionário e as horas de viagem, são por conta do cliente.

DATA: ____/ ____/ _______.

NÚMERO DA NOTA FISCAL: _____________


INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

ÍNDICE
INSTRUÇÕES GERAIS PARA MONTAGEM DA MÁQUINA
MULTIAGULHAS MUTINGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 4
TRANSPORTE DA MÁQUINA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 4
PREPARAÇÃO DO LOCAL PARA A INSTALAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 4
DISPOSIÇÃO DO PISO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 6
LIGAÇÃO ELÉTRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 8
LIGAÇÃO DO AR COMPRIMIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 10
COLOCAÇÃO DA GAIOLA DAS LINHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 11
LINHAS E FIOS PERMITIDOS PARA USO NA MÁQUINA MULTIAGULHAS
MUTINGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 11
OPERAÇÃO DO COMANDO COMPUTADORIZADO . . . . . . . . . . . . Página 12
INICIALIZANDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 12
TELA DO MODO PRINCIPAL DE FUNCIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 14
CONFIGURAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 16
Descrição dos parâmetros de configurações da tela de costura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 16
Descrição dos parâmetros de configurações da tela de eixo Z (cabeçote) . . . . . . . . . . . . Página 18
Descrição dos parâmetros de configurações da tela de eixo X (tração de tecido) . . . . . . Página 19
Descrição dos parâmetros de configurações do eixo Y (movimentação lateral da
mesa) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 20
Descrição dos parâmetros de configurações da tela de temporizadores . . . . . . . . . . . . . Página 21
Descrição dos parâmetros de configurações OUTROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 22
EDITOR DE DESENHOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 23
INSTRUÇÕES GERAIS DE PREPARAÇÃO PARA
COSTURAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 26
OBSERVAÇÕES GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 26
LÂMPADA PARA ILUMINAÇÃO DO TECIDO COSTURADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 26
REGULAGEM DA ALTURA DA AGULHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 26
PASSAGEM DAS LINHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 27
AJUSTE DE TENSÃO DA LINHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 28
REGULAGEM DA ALTURA DO CALCADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 29
COLOCAÇÃO DOS TECIDOS A SEREM COSTURADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 29
ENCHIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 31
OPERAÇÃO E AJUSTE DAS LANÇADEIRAS E DO SUPORTE . . . . . . . . . . . . . . . . Página 32
DEFEITOS COMUNS EM RELAÇÃO ÀS AGULHAS E LANÇADEIRAS . . . . . . . . . Página 33
INSTRUÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA . . . . . . . . . . . . Página 34
RELAÇÃO DE DEFEITOS E POSSÍVEIS CAUSAS. . . . . . . . . . . . . . Página 38
COMPONENTES ELÉTRICOS DA MÁQUINA CNC MUTINGA . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 38
TABELA DE DEFEITOS E POSSÍVEIS CAUSAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 39
TABELA 2 - DESCRIÇÃO DE FALHAS DOS ACIONAMENTOS DE
SERVO-MOTORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 40
MÉTODO PARA VERIFICAÇÃO DE ACIONAMENTOS DE
SERVO-MOTORES, CABOS DE MOTOR E RESOLVER E
SERVO-MOTORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 41

ANEXOS
ESQUEMA ELÉTRICO DA MÁQUINA CNC

Página 3
INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

STRUÇÕES GERAIS PARA MONTAGEM DA MÁQUINA


INS
MULTIAGULHAS MUTINGA

TRANSPORTE DA MÁQUINA

A máquina deve ser transportada por correias ou cordas, dispostas como ilustrado na figura
1 . Observar que as correias e/ou cordas não forcem a barra dos tensores, o esticador de
linha ou qualquer outra peça da máquina. Cada correia deve suportar no mínimo 2 (duas)
toneladas para evitar rupturas. NUNCA LEVANTAR A MÁQUINA PELO QUADRADO
CENTRAL.

FIGURA 1 - MÉTODO PARA CARREGAMENTO DA MÁQUINA

PREPARAÇÃO DO LOCAL PARA A INSTALAÇÃO

A máquina multiagulhas CNC não necessita de uma preparação de local muito especial. A
área de trabalho deve ser limpa, nivelada e capaz de suportar 3.500kg/m2. Deve-se ter
também pontos de rede trifásica 220V+Terra (ou 380V + Neutro + Terra) e de ar comprimido.
É aconselhável também, deixar um espaço de movimentação ao redor da máquina, como
ilustrado na figura 2. As medidas de ocupação da máquina são as constantes na figura 2 e
figura 3. É importante lembrar que a figura 2 refere-se à máquina multiagulhas junto com a
máquina de cortar e a figura 3 refere-se à máquina multiagulhas junto com o enrolador.

Página 4
INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

FIGURA 2 - PREPARAÇÃO DO LOCAL DA MÁQUINA (MULTIAGULHAS + MAQ. CORTAR)

FIGURA 2a - PREPARAÇÃO DO LOCAL DA MÁQUINA (MULTIAGULHAS + ENROLADOR)

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

DISPOSIÇÃO DO PISO

Fazer uma fundação para colocar a máquina como esquematizado na figura 3a. Vale
lembrar que a fundação pode ser feita antes da máquina estar no lugar. No desenho a

máquina está em tracejado somente para melhor visualização do local de instalação.

FIGURA 3a - DISPOSIÇÃO DAS CAIXAS DE CONCRETO E DISTÂNCIAS DOS CHUMBADORES

Os chumbadores para a fixação da máquina no solo devem ser feitos como esquematizado
abaixo (figura 3b), note que deve ser utilizado o parafuso allen, pois é feito de aço.

FIGURA 3b - CONSTRUÇÃO DOS CHUMBADORES

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Após a chegada da máquina esta deve ser colocada em cima da base de concreto para a
posterior colocação dos chumbadores, que estão esquematizados abaixo (figura 3c).

FIGURA 3c - COLOCAÇÃO DOS CHUMBADORES NA MÁQUINA E FIXAÇÃO DA MÁQUINA AO


SOLO

Deixar espaços de aproximadamente 1.500 mm nos lados da máquina e entre 2.500mm e


2.000mm à frente e atrás da máquina, respectivamente.
Construir a ferragem da fundação como ilustrado na figura 4. Ao concretar, fazê-lo de modo
que os chumbadores possam ser colocados depois que a máquina estiver no local e,
finalmente concretar os chumbadores.

FIGURA 4 - CONSTRUÇÃO DAS ARMAÇÕES DE FUNDAÇÃO DA MÁQUINA


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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

LIGAÇÃO ELÉTRICA

Para maior segurança do operador e para evitar a avaria de aparelhos eletrônicos


constantes do painel é OBRIGATÓRIO o aterramento com três barras de cobre de 3/4” de
diâmetro e com 2 metros de comprimento. Conectar a barra ao terminal de aterramento, no
painel da máquina, conforme figura 5.

BORNES NO INTERIOR DO PAINEL

BARRA DE COBRE DIÂMETRO 3/4"


COMPRIMENTO 2 METROS

2,5m

CABO 4mm2
CABO 4mm2
ESTRADO

GAIOLA

MÁQUINA PORTA DO PAINEL

FIGURA 5 - CONEXÃO DAS BARRAS DE ATERRAMENTO

É OBRIGATÓRIO o uso de um estabilizador de tensão na entrada, já que a máquina possui


elementos eletrônicos sensíveis à variação de tensão. Após a instalação do estabilizador e
do aterrramento, conectar a saída do estabilizador trifásico (3 fases + Terra) à entrada da
caixa de passagem conforme figura 6.
FIGURA 6- LIGAÇÃO DA CAIXA DE PASSAGEM

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

O estabilizador deve possuir as seguintes características:

- Tensão de entrada: 220V ou 380V trifásico, conforme rede local (tensão medida entre
fases).
- Tensão de saída: 220V trifásico, (tensão medida entre fases).
- Corrente de saída: 13 Ampéres por fase
- Dimensionamento: Aproximadamente 5kVA.

Fornecedores:

Razão Social: CM Comandos Lineares


Contato: Sr. João Facin Tel: 11-5696-5000 Cel: 9655-5266

Razão Social: Amplimag Controles Eletrônicos Ltda.


Contato: Sr. Oscar Rocha Tel: 11-3856-9366 Cel: 9919-8090

As conexões restantes são os cabos que vem da máquina e do painel, conforme


figura 7 e 8.
FIGURA 7 - CABOS DA MÁQUINA PARA O PAINEL.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL
FIGURA 8 - CABOS DO PAINEL PARA A MÁQUINA

LIGAÇÃO DO AR COMPRIMIDO
Para a ligação do ar comprimido , basta ligar a mangueira no filtro regulador, situado no pé
da máquina, do lado onde ficam os motores e conectar o cabo com as anilhas números 94 e
95.Vide figura abaixo.

FIGURA 9 - CONEXÃO DA MANGUEIRA DE AR COMPRIMIDO

A pressão de ar recomendada é de 6 a 8 bar. A regulagem da pressão é feita através do


regulador da figura 9.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

COLOCAÇÃO DA GAIOLA DAS LINHAS


A gaiola da multiagulhas CNC é montada conforme a figura 10. Devendo ser colocados os
eixos e o suporte do enchimento.
FIGURA 10 - ESQUEMA DE MONTAGEM DA GAIOLA

LINHAS E FIOS PERMITIDOS PARA USO NA MÁQUINA MULTIAGULHAS MUTINGA

Fornecedores de linhas:

Para a gaiola: Linha 60 ou 90 de nylon 100% poliamida

 Linhasita Tel.: (0xx11) 4487-6601


 Texfibra Tel.: (0xx11) 4524-0949
 Hiltex Tel.: (0xx11) 4524-0029
 Linhanyl Tel.: (0xx15) 228-1777
 Settanyl Tel.: 0800-17-0800
 Vicunha Tel.: (0xx11) 6190-2099

Para casulos: Linha poliester 120 ou 90

 Hiltex Tel.: (0xx11) 4524-0029 (casulo pronto)


 Spoltex Tel.: (0xx11) 6959-1778 (casulo pronto)
 São Bento Tel.: (0xx11) 4524-6333 (casulo pronto)
 Nova Costura Tel.: (0xx19) 3458-2948 (casulo pronto)

A agulha a ser utilizada na máquina é do tipo 328 nº 140, 160 ou 180. Podem ser utilizadas
as agulhas 328 LL ou 328 LR. A referência Singer é tipo 214x2.

 Fermaco Tel.: (0xx11) 3326-1100 (Todos os tipos de agulhas)

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

OBS.: Linhas com espessura 90 são mais indicadas para confecções de colchas e
edredons.

Linhas com espessura 60 são mais indicadas para edredons mais pesados (com
manta mais grossa) e colchões. E para o casulo a linha recomendada é a 370/10.

Agulhas nº 140 são indicadas p/ trabalhos mais delicados, como colchas em malha,
cetim, etc.

Agulhas nº 160 são indicados p/ a maioria dos trabalhos em edredons, colchas e


colchões.

Agulhas nº 180 são indicadas p/ trabalhos pesados como espumas de 15 a 20mm


para tampos de colchões e edredons com mantas espessas.

OPERAÇÃO DO COMANDO COMPUTADORIZADO

INICIALIZANDO

Primeiramente a máquina deve estar conectada à rede elétrica 220V (voltagem entre fases).
Para locais onde a tensão da rede é 380V, deve ser instalado um transformador de 6kW, de
modo que a saída seja 220V trifásico. Após todas as conexões preparadas, verificar:

 Se os disjuntores internos do painel estão ligados.


 Se nenhum interruptor fim-de-curso está acionado.

Para ligar a máquina basta apenas girar a chave geral 1, conf. fig. 11.

Girar esta chave

FIGURA 11 - LIGAÇÃO DA CHAVE GERAL

Na interface Homem Máquina (IHM) aparecerá a inicialização do Windows e posteriormente


a inicialização do sistema.

Após a inicialização do sistema, aparecerá a tela constante da figura 12.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

FIGURA 12 - TELA DE INICIALIZAÇÃO

Destravar o botão de emergência


(vermelho com trava) e depois acionar
o botão verde do painel para ligar os
contatores

Vale a pena lembrar que o eixo X é o


de tração de tecido o eixo Y é o de movimentação lateral da mesa e o eixo árvore é o de
movimentação das agulhas.

Primeiramente deve-se selecionar um desenho para fazer a máquina costurar. Clicar na


“SENHA” e digitar a senha 1234 e dar “Enter” para ter acesso ao modo de escolha de
desenho.

Após digitar a senha vai aparecer a tela da figura 13.

FIGURA 13 - TELA APÓS INICIALIZAÇÃO

Ao clicar na palavra “SEL”, o quadro irá alterar


para “EDIT” e vice-versa. Quando em “EDIT”, se
clicar em um dos espaços livres para
desenhos(quadros pequenos), irá aparecer a
lista de desenhos armazenados no computador,
conforme tela da figura 14.

Quadro Grande
Quadro Pequeno

FIGURA 14 - TELA DE SELEÇÃO DE DESENHO

Para selecionar o desenho, basta acionar as


setas ““ e ““ e confirmar no botão “OK”.

Então o sistema voltará à tela principal, já com o


desenho selecionado no espaço livre. Para
poder costurar, clicar na palavra “EDIT” (para
voltar para “SEL”) e clicar novamente no
desenho desejado para ir para o quadro de
desenho da máquina (quadro grande).

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Após aparecer o desenho desejado no quadro grande, clicar em “ENVIAR DESENHO PARA
A MÁQUINA”. Após enviar o desenho para a máquina, é só acionar algum botão verde (pode
ser o do painel ou da máquina).
A máquina então irá procurar a referência do eixo de movimentação lateral da mesa e
começar a costurar com os ajustes de tamanho do desenho, velocidade, tamanho de ponto,
deformação de largura e comprimento que estão na tela da máquina.

É importante ser observado que tanto a velocidade, como o tamanho do ponto e os ajustes
de deformação de largura e comprimento podem ser alterados com a máquina em trabalho,
facilitando ajustes no produto final. Somente o tamanho do desenho não pode ser alterado
com a máquina em trabalho. Toda vez que alterar o tamanho do desenho (300x300,
150x150 ou 50x50) a máquina irá fazer o trabalho de busca de referência e reiniciar o
desenho.

A máquina também possui um simulador,


onde o operador pode visualizar o desenho
que á máquina irá fazer. A figura 15 ilustra a
tela do simulador.
Posição de agulhas

FIGURA 15 - TELA DE SIMULAÇÃO DE DESENHO

Para utilizar o simulador é muito simples,


basta clicar na posição de agulha, que quando
fica em amarelo simula uma agulha de costura
e a linha respectiva aparece na tela do
computador.

TELA DO MODO PRINCIPAL DE FUNCIONAMENTO

Nesta tela tem-se os seguintes itens na barra de ferramentas:

Desligar a máquina: Ao clicar neste botão a máquina desliga o


computador, porém o CNC continua ligado e para desligá-lo
acionar o botão de emergência e depois desligar a chave geral.

Parada em referência: Ao clicar neste botão a máquina movimenta-se até o


final do desenho, para de movimentar-se e desliga o motor das
agulhas. Este procedimento evita um grande deslocamento na
busca de referência, não provocando traços na costura.

Ajuste de Velocidade da máquina: Serve para aumentar ou diminuir a


rotação do eixo das agulhas.

Ajuste de escala do desenho: Tem-se como ajuste de escala do desenho os


tamanhos 300x300mm (12x12 polegadas), 150x150mm (6x6
polegadas) e 50x50mm (2x2 polegadas).
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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Ajuste de tamanho do ponto: Ao clicar neste botão o tamanho do ponto varia de


acordo com a escala. Normalmente o tamanho de ponto utilizado encontra-se entre 3 e
5mm.

Ajuste de Largura: Ao clicar


neste botão a máquina efetua
uma compensação na largura
do desenho (movimento lateral
da mesa) de modo a permitir
que o desenho se aproxime ou
afaste conforme necessidade
do trabalho. A figura 16 ilustra
este efeito

Ajuste de largura em 8% FIGURA 16 - FUNCIONAMENTO DO


AJUSTE DE LARGURA DO DESENHO
Ajuste de largura em 0%
O resultado na máquina deve ser
como o apresentado no desenho, ou seja, quanto maior o valor de ajuste de largura, maior o
desenho. Vale lembrar que os valores da figura ao lado são a título de exemplo.

Ajuste de Comprimento: Ao
clicar neste botão a máquina efetua
uma compensação no comprimento
do desenho (tracionamento do
tecido) de modo a permitir que o
desenho se aproxime ou afaste
conforme necessidade do trabalho.
A figura 17 lustra este efeito.
Ajuste de comprimento
em -3%
FIGURA 17 - FUNCIONAMENTO DO
Ajuste de comprimento em 0% AJUSTE DE COMPRIMENTO DO
DESENHO

O resultado na máquina deve ser como o apresentado no desenho, ou seja, porém, no


comprimento é difícil saber se é para aumentar ou diminuir, sendo mais prático alterar e
observar o resultado na costura. Vale lembrar que os valores da figura ao lado são somente
a título de exemplo.

CONFIGURAÇÕES

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Existe na máquina um menu de configurações do equipamento. Essas configurações


são feitas quando a máquina sai da fábrica, mas está acessível para que seja possível um

ajuste pelo usuário, se necessário.

Para entrar nas configurações basta clicar em “CONFIGURAÇÕES”, na tela principal.


Então o sistema mostrará a tela correspondente da figura 18.

Descrição dos parâmetros de configurações da tela de costura


FIGURA 18 - TELA DE CONFIGURAÇÕES (COSTURA)

Em qualquer tela de configuração para confirmar basta clicar no OK ACEITA e para cancelar
clicar no CANCELA.

Se acontecer de alterar algo e quiser voltar à condição de fábrica, basta clicar em “Carregar
as configurações de fábrica”.

Velocidade de costura: Indica o valor que está no ajuste de velocidade de


costura da tela principal.

Velocidade baixa de costura: Velocidade de posicionamento das agulhas em


velocidade baixa

Velocidade alta de costura: Velocidade máxima de costura

Velocidade JOG de costura: Indica a velocidade no botão intermitente da


máquina. Normalmente é um valor cerca de 50% do
máximo.

Grau de parada no stop traseiro: Indica o grau de parada da máquina quando


acionado o botão de stop traseiro. Considera-se de 0
a 360 graus, sendo que o zero grau é quando as
agulhas estão totalmente para cima.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Grau de parada no zero: Indica o grau de parada da máquina quando


acionado o botão de stop dianteiro ou do painel.
Considera-se de 0 a 360 graus, sendo que o zero
grau é quando as agulhas estão totalmente para
cima.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Descrição dos parâmetros de configurações da tela de eixo Z (cabeçote)

FIGURA 19 - TELA DE CONFIGURAÇÕES (EIXO Z OU CABEÇOTE)

Coeficiente do cabeçote: Coeficiente de ganho do cabeçote (não é


recomendado alteração).

Grau de Saída da agulha do tecido: Ângulo de saída de agulha no tecido.


Considera-se de 0 a 360 graus. O zero grau é
quando a agulha está toda para cima.

Grau de entrada da agulha no tecido: Ângulo de entrada de agulha no tecido.


Considera-se de 0 a 360 graus. O zero graus
é quando a agulha está toda para cima.

Escala: Fator de escala para o desenho (não deve ser


alterado).

Escala X: Fator de escala de deformação de


comprimento (não deve ser alterado).

Escala Y: Fator de escala de deformação de largura


(não deve ser alterado).

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Descrição dos parâmetros de configurações da tela de eixo X (tração de tecido)


FIGURA 20 - TELA DE CONFIGURAÇÕES (EIXO X OU TRAÇÃO DE TECIDO)

Coeficiente X: Coeficiente do eixo X (recomendado não alterar).

Velocidade baixa do arraste: Velocidade de arraste quando em busca de referência no


início do desenho pela primeira vez.

Velocidade alta do arraste: Velocidade máxima do eixo X.

Kp X: Fator proporcional do eixo X (recomendado não alterar).

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Descrição dos parâmetros de configurações do eixo Y (movimentação lateral da mesa)


FIGURA 21 - TELA DE CONFIGURAÇÕES (EIXO Y OU MOVIMENTAÇÃO LATERAL DA MESA)

Coeficiente Y: Coeficiente do eixo Y (recomendado não alterar).

Velocidade baixa do castelo: Velocidade de arraste quando em busca de referência no


início do desenho pela primeira vez.

Velocidade alta do castelo: Velocidade máxima do eixo Y.

Kp Y: Fator proporcional do eixo Y (recomendado não alterar).

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Descrição dos parâmetros de configurações da tela de temporizadores


FIGURA 22 - TELA DE CONFIGURAÇÕES DOS TEMPORIZADORES

Tempo (ms) de parada do cabeçote: Tempo dado para o CNC reconhecer que o
cabeçote está parado. Dado em
milissegundos (ms).

Tempo (ms) do Contator: Tempo dado para o CNC reconhecer a


presença do contato. Dado em milissegundos
(ms).

Retardo (ms) para costura localizada: Tempo necessário, depois do cabeçote parar,
para liberar a linha.

Tempo (ms) de corte de linha: Tempo para a máquina tracionar a linha e


depois cortar (válido somente em máquinas
que tem o corte de linha automático, ainda em
desenvolvimento)

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Descrição dos parâmetros de configurações OUTROS


FIGURA 23 - TELA DE CONFIGURAÇÕES OUTROS

Largura do ponto [pulsos]: Este parâmetro é cópia do valor de tamanho do


ponto, onde cada milimetro corresponde a 10 pulsos.

Altura do padrão do desenho (mm): Altura padrão do desenho. É cópia do parâmetro de


escala do desenho.

Tolerância X [pulsos]: Tolerância de posicionamento do eixo X. Os pulsos


deste parâmetro são de tamanho diferente da largura
do ponto.

Tolerância Y [pulsos]: Tolerância de posicionamento do eixo Y. Os pulsos


deste parâmetro são de tamanho diferente da largura
do ponto.

Limite de segurança: Limite de segurança para caso do motor travar e a


máquina continuar funcionando.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

EDITOR DE DESENHOS
O CNC vem equipado com um editor de desenhos, isto permite o usuário confeccionar os
próprios desenhos. A tela principal do editor de desenho.

Tipo de instrução

Linhas de programa

Teclas de Grade+ e -

Tecla de acesso a
arquivos

Teclas de navegação

Tecla de validadação

Cursor Posição das coordenadas

FIGURA 24 - TELA DO EDITOR DE CONSTRUÇÃO DE RETA

Importante: Ao contrário da máquina, os eixos coordenados no editor de desenhos são:

 X = Movimentação lateral da mesa


 Y = Tracionamento do tecido

Primeiramente, para a confecção de desenhos, deve-se posicionar o cursor na posição


desejada (normalmente coordenadas X=0 e Y=0).

Por exemplo, se o usuário quiser fazer uma reta, basta clicar na instrução de desenho
“Reta”. Então deve-se validar o ponto inicial, posicionar até o ponto final e validar
novamente. Está criada a Reta.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Para se fazer uma curva no sentido horário, deve-se clicar na instrução arco H, posicionar o
cursor na posição desejada e validar o ponto inicial, depois validar o ponto final e finalmente
validar o Raio. A figura abaixo ilustra a tela do sistema para os arcos.

Para se fazer uma curva no sentido anti-horário, deve-se clicar na instrução arco AH,
posicionar o cursor na posição desejada e validar o ponto inicial, depois validar o ponto final
e finalmente validar o Raio. A figura abaixo ilustra a tela do sistema para os arcos.

FIGURA 25 -
TELA DE CONSTRUÇÃO DE ARCO

Na instrução Círculo basta posicionar o cursor, validar o centro do círculo e ajustar o


tamanho do Raio.

Na instrução Espiral basta posicionar o cursor, validar o centro da espiral, ajustar o tamanho
da espiral e a quantidade de espiras.

Vale lembrar que, ao fazer o desenho, se o usuário fizer instruções que não são ligadas por
linha, ao executar o desenho a máquina entende como sendo costura localizada.

O desenho deve sempre terminar na cota Y (do editor) = 300, pois caso contrário o CNC vai
entender como sendo costura localizada.

Quando for máquina de 180 graus, o usuário deve-se lembrar que a máquina não tem como
fazer o tecido voltar, então se o desenho for para máquina de 360 graus, no momento de
executar o desenho a máquina não vai fazê-lo corretamente.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Para gravar o desenho que foi feito, clicar na tecla “Arquivos” e vai abrir a tela abaixo:

FIGURA
26 - TELA DE MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS DE DESENHO

Para gravar um arquivo, basta clicar no espaço reservado para o nome, então vai abrir a tela
do teclado. Digitar o nome desejado e dar Enter. Após aparecer o nome desejado, clicar na
tecla “Salva” para salvar o desenho.

Para fazer um desenho novo, basta clicar na tecla “Novo” e o Editor vai abrir um programa
com a tela limpa.

Para carregar um desenho já existente, basta clicar na tecla “Carrega”, que o Editor vai
carregar o programa que já existe.

Para apagar um desenho, basta clicar na tecla “Apagar”.

Para movimentar-se com setas, utilizar as setas de movimentações laterais até localizar o
arquivo desejado.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

INSTRUÇÕES GERAIS DE PREPARAÇÃO PARA COSTURAR

OBSERVAÇÕES GERAIS

O operador da máquina MUTINGA deve estar sempre atento, estudar os movimentos


da máquina, gostar do que está fazendo, conservar a máquina sempre limpa e bem
engraxada e NÃO DEIXAR FERRAMENTAS SOBRE A MÁQUINA.

LÂMPADA PARA ILUMINAÇÃO DO TECIDO COSTURADO

Na máquina é prevista a instalação de uma lâmpada fluorescente HO de 2,4m. Na


figura 27, temos o local onde deverá ser instalada a lâmpada e para ligá-la basta acionar o
comutador 5 da figura 15.

FIGURA 27 - POSICIONAMENTO DA LÂMPADA NA MÁQUINA

REGULAGEM DA ALTURA DA AGULHA


A altura da agulha é determinada colocando-se a máquina no ponto morto inferior
(PMI) e verificando se a ponta da agulha está rente a parte de baixo da cantoneira. A
posição ideal da ponta da agulha é de 1 a 1,5 mm abaixo da superfície inferior da
cantoneira. a figura 28 ilustra a regulagem da altura da agulha.

FIGURA 28 - AJUSTE DA ALTURA DA AGULHA

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Deve-se observar que, em qualquer máquina de costura, os melhores resultados são


obtidos quando a agulha tem boa ponta, sem rebarbas na ponta ou no furo. As agulhas
devem ser examinadas regularmente quanto a esses defeitos de desgaste. A abertura do
furo da agulha deve ser absolutamente perpendicular à frente da máquina. Qualquer
desvio em relação a esta posição poderá causar rupturas do fio ou falha de ponto. A posição
correta da agulha pode ser observada abaixo, na figura 29.

FIGURA 29 - POSIÇÃO CORRETA DA AGULHA

PASSAGEM DAS LINHAS

No livro dos desenhos pode-se observar a presença dos “X” , que representam onde
há agulhas, e dos “O”, onde não há. Para maior facilidade, inicia-se a colocação de agulhas
do centro para as bordas da máquina, conforme exemplo na figura 30.

FIGURA 30 - ESQUEMA DE COLOCAÇÃO DAS AGULHAS

A colocação dos cones de linhas também deve ser feita da mesma forma que as
agulhas. O diagrama de passagem das linhas está representado abaixo na figura 31.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

FIGURA 31 - DIAGRAMA DE PASSAGEM DAS LINHAS

A linha deve sempre passar do lado esquerdo para o lado direito da agulha e a
inclinação deve ser como o indicado na figura 32.

FIGURA 32 - INCLINAÇÃO DA LINHA EM RELAÇÃO À AGULHA

AJUSTE DE TENSÃO DA LINHA

O ajuste de tensão da linha é feito individualmente no tensor. É importante que a linha


tenha uma tensão que ao puxá-la, não quebre.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

PRECAUÇÕES:

- O disco do tensor deve estar sempre limpo.


- Não deixar ponta de linha no disco do tensor.
- Evitar duas linhas no mesmo disco.

REGULAGEM DA ALTURA DO CALCADOR

A regulagem de altura do calcador, bem como qualquer outra regulagem já sai de


fábrica com os valores padrões. Os ajustes somente serão necessários quando houver uma
manutenção.
Coloca-se a máquina em seu ponto morto inferior (PMI), ou seja, quando a barra de
agulhas está em sua altura mínima.
Regular a altura do calcador, colocando calços de medidas iguais por de baixo da
chapa do calcador, na direção dos eixos de acionamento do calcador , conforme figura 33.

FIGURA 33 - REGULAGEM DE ALTURA DO CALCADOR

Em seguida, soltar o parafuso indicado de forma que a chapa encoste no calço e o


rolamento no respectivo excêntrico. Apertar os parafusos após esta operação.
Fixado o dispositivo, girar o volante de modo que as agulhas fiquem todas para cima.
Conferir se o rolamento do dispositivo está encostado no excêntrico, caso não esteja, regular
a bolacha de fixação da mola, dando pressão o suficiente para que o rolamento fique
encostado.

COLOCAÇÃO DOS TECIDOS A SEREM COSTURADOS

Vários tipos de tecidos podem ser utilizados como material superior em acolchoados
de uma face ou como material inferior em acolchoados de duas faces.
Em qualquer caso, porém, é importante que os materiais sejam devidamente
enrolados em um tubo de papelão com 2” (duas polegadas) antes de serem carregados na
máquina. Devidamente enrolados significa o controle adequado das margens e da tensão
normal dos materiais. Materiais mal enrolados podem provocar defeitos no desenho.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

É imprescindível que o tubo de papelão dos tecidos seja m de 50mm de diâmetro


interno para encaixe do tubo e, o diâmetro interno do tubo de papelão do enchimento deve
ser de 35mm.

O tubo com o material enrolado deve ser carregado no rolo de tecido ou rolo de
aperto com um efeito de torção, de modo que o núcleo de papelão fique firmemente preso
às lâminas de travamento do rolo de aperto conforme figura 34. A passagem dos materiais
está esquematizada na figura 35.

FIGURA 34 - POSIÇÃO CORRETA DA LINGUETA DO TUBO

É RECOMENDADO SEPARAR O TECIDO E O FORRO EM PEÇAS COM CERCA


DE 20kg (APROXIMADAMENTE 100 m DE TECIDO OU 200m DE FORRO) PARA EVITAR
O DESGASTE DAS PARTES QUE FAZEM O MOVIMENTO DA MESA.

FIGURA 35 - DIAGRAMA DE PASSAGEM DO TECIDO

OBS.: AS LINHAS EM AZUL SÃO OPCIONAIS

A manutenção da tensão dos materiais em movimento é propiciada pelos freios


individuais dos rolos do tecido. É importante observar que os tecidos de alimentação da
máquina estejam bem tensionados de forma a produzir um bordado sem deformação do
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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

desenho. Vale lembrar que para corrigir deformações do desenho o usuário pode utilizar os
fatores de correção de desenho do CNC (vide página 10). O desenho dos freios do tecido é
apresentado na figura 36.
FIGURA 36 - FREIOS DE AJUSTE DE TENSÃO DO TECIDO

Existe também a calha suporte de tecido, que é um acessório muito útil, que evita a
passagem do tubo com lingueta no tubo de papelão (o que nem sempre é uma tarefa fácil),
e evita o reenrolamento do tecido. A calha está ilustrada na figura 37.

CALHA SUPORTE DO TECIDO

FIGURA 37 - CALHA SUPORTE DO TECIDO

ENCHIMENTO

É possível a utilização de vários tipos de enchimento. O enchimento pode ser


carregado no suporte específico que acompanha a máquina ou ainda um rolo opcional
apoiado por cavaletes, conforme desenhado na figura 35. Na alimentação do enchimento
não é necessário tensão.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

OPERAÇÃO E AJUSTE DAS LANÇADEIRAS E DO SUPORTE

A tensão da lançadeira deve ser ajustada individualmente. É importante que o


operador mantenha a mesma “sensação” de tensão para cada lançadeira que está sendo
usada. A MANIPULAÇÃO DA MOLA DA LANÇADEIRA E DA TRAVA DA MOLA,
AUMENTARÁ OU REDUZIRÁ A TENSÃO. É necessário observar que as lançadeiras devem
ser verificadas depois de cada carregamento, para ver se a MOLA NA TAMPA DA
LANÇADEIRA ESTÁ ISENTA DE SUJEIRA OU DE FIOS, CUJO ACÚMULO AFROUXARÁ
OU PROVOCARÁ QUEBRAS DE LINHAS EXCESSIVAS. A mola da lançadeira e a trava da
mola está representada na figura 38. A linha não deve quebrar quando puxada para trás.
NÃO USAR CASULO MAIOR QUE A MEDIDA MÁXIMA DE 14mm DE DIÂMETRO E 40mm
DE COMPRIMENTO, a fim de evitar que a tampa da lançadeira empene. Para evitar a
formação de rebarbas NÃO DEIXE A LANÇADEIRA CAIR NO CHÃO.

FIGURA 38 - LANÇADEIRA

A posição correta da lançadeira em relação à cantoneira determinará a qualidade do


ponto e a ruptura normal da linha. Deve-se notar que cada “bercinho” de lançadeira pode ser
regulado separadamente, tanto na frente como atrás. Normalmente, a posição ideal é aquela
em que a lançadeira assenta no “bercinho” paralelamente à borda do ponto da bobina e com
folga apenas suficiente para que o fio forme uma alça ao redor da lançadeira, entre esta e o
leito. O posicionamento correto do “bercinho” e da lançadeira pode ser determinado da
seguinte maneira:

Se o “bercinho” for muito para frente, de modo que a lançadeira fique apertada contra a
cantoneira, ocorrerá ruptura excessiva, desgastes da cantoneira e da lançadeira. Ilustrado
conforme figura 39.

FIGURA 39 - EXEMPLO DE BERCINHO MUITO “FECHADO”

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Se o “bercinho” for ajustado muito para trás, deixando muito espaço entre a lançadeira
e a cantoneira, poderá ocorrer a formação de alças, falha de pontos e desgaste da chapa
guia de agulhas. Ilustrado conforme figura 40.

FIGURA 40 - A LANÇADEIRA NÃO DEVE ENCOSTAR NA CHAPA GUIA DE AGULHAS

Recomenda-se deixar na máquina apenas os suportes que estão sendo


utilizados para evitar desgastes desnecessários.

DEFEITOS COMUNS EM RELAÇÃO ÀS AGULHAS E LANÇADEIRAS

FALHA DE PONTO:

Verificar se a agulha está mal colocada, sem ponta, torta, alta ou virada.

Verificar se a lançadeira está aberta, desregulada, sem tensão ou sujeira debaixo da


mola.

Verificar se o suporte de lançadeira está torto ou o bercinho está quebrado.

QUEBRAS DE AGULHAS:

Verificar se o canal da cantoneira está entupido, se a agulha está muito baixa, se a


lançadeira está aberta, se o calcador está desalinhado, se o tecido tem muita goma, se o
enchimento não possui caroços ou se é muito grosso.

ROMPIMENTO DA LINHA DA AGULHA

Verificar se a agulha está alta, virada, sem ponta ou torta.

Verificar se a lançadeira está aberta, com rebarba ou a lançadeira está presa no


bercinho.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

ROMPIMENTO DA LINHA DA LANÇADEIRA

Verificar se a lançadeira está aberta, com rebarba, sem tensão ou com molas
quebradas. Verificar ainda se a chapa de agulhas não está com rebarbas.

EMBUCHAMENTO DE LINHA

Verificar se a linha da gaiola está sem tensão ou fora do disco do tensor. Verificar se
a cantoneira está com canal entupido, se o bercinho está prendendo a lançadeira ou se a
lançadeira está aberta.

PONTO FOLGADO

Verificar se a lançadeira está aberta ou sem tensão de linha, se o canal da cantoneira


está entupido, se a linha da gaiola tem tensão.

PONTO CORRIDO

Verificar se a linha da lançadeira está sem tensão.

INSTRUÇÕES PARA LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA

É recomendada a limpeza da máquina uma vez por semana com ar comprimido para
limpar as cantoneiras, observando a retirada de toda a sujeira existente entre a cantoneira e
a chapa de agulhas. A figura 41, ilustra a vista da cantoneira por baixo, que é a melhor
maneira de ver se está limpo ou não.

FIGURA 41 - CANTONEIRA VISTA POR BAIXO

Antes e depois de engraxar a máquina é recomendável limpá-la e tirar o excesso de


graxa. Se possível fazer a lubrificação com a máquina sem tecido (para não sujar) e com a
rotação bem baixa, de modo que a graxa espalhe.

Para a limpeza dos mancais 090 e 013, recomenda-se o uso de um pano de limpeza
comum e coloque uma gota de óleo após a limpeza, para que os resíduos não entrem no
eixo. Nas figuras 42 e 43 podemos ver os locais de lubrificação dos eixos. observar que nos
mancais 090 são um total de 12 eixos para maq. de 2,40m e de 16 eixos para maq. de
3,00m.
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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

FIGURA 42 - MANCAL 013

COLOCAR UMA GOTA DE ÓLEO


NO EIXO, DE MODO A LUBRIFICAR
DENTRO DA BUCHA.

FIGURA 43 - MANCAL 090

ENGRAXAR SEMANALMENTE

COLOCAR UMA GOTA DE ÓLEO


DIARIAMENTE.

COLOCAR UMA GOTA DE


ÓLEO DE MODO A LUBRI-
FICAR DENTRO DA BUCHA.

As bielas de agulhas e de lançadeiras, também devem ser engraxadas diariamente, as


figuras 44, 45 e 46 ilustram esses locais. Observar que para lubrificar essas bielas, deve-se
girar o volante, de modo que a graxa espalhe por todo percurso.

As bielas do puxador de fios devem ser lubrificadas semanalmente (figura 49), bem
como todos os mancais ROLMAX (de cor azul) e os mancais de rolamento (de tampa preta,
com o nº 030).

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Deve-se limpar as arruelas do tensor de linha, removendo vestígios de linha, pó ou qualquer

FIG 45 - BIELA DA AGULHA


FIG 44 - BIELA DA AGULHA
ENGRAXAR ESTES
ENGRAXAR ESTES PONTOS DIARIAMENTE. PONTOS SEMANALMENTE

FIG 47 E 48 - BIELA 057 DAS


FIG 46 - BIELA DA LANCADEIRA AGULHAS

ENGRAXAR ESTES
PONTOS SEMANALMENTE LIMPAR ENTRE AS ARRUELAS
DO TENSOR
FIG 49 - BIELA
PUXADORA DE FIOS
FIG 50 - TENSOR DE LINHAS

outro material que esteja impedindo que a linha tenha a tensão


correta de trabalho. Vide figura 46.

ENGRAXAR ESTES PONTOS


SEMANALMENTE

FIG. 51 - MANCAIS DA MESA

Os mancais da mesa devem ser lubrificados semanalmente. A figura 51 ilustra os


locais a serem lubrificados.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

A lubrificação da máquina pode, então, ser resumida na tabela abaixo.

LOCAL DA APLICAÇÃO FREQUÊNCIA


Rolamentos dos mancais 1 vez por semana
(internos)
Rolamentos externos 1 vez por semana

Rolamentos dos mancais Diariamente aplicar uma gota de óleo 22 nos eixos.
090 e 013
(rolamento linear)
Bielas Diariamente

Mancais com buchas 3 vezes por semana


(máquinas antigas)

A graxa recomendada para a lubrificação da máquina é a sabão de lítio nº 2.

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

RELAÇÃO DE DEFEITOS E POSSÍVEIS CAUSAS.

COMPONENTES ELÉTRICOS DA MÁQUINA CNC MUTINGA

A máquina CNC MUTINGA é composta pelo painel de comando e pelos componentes


elétricos constantes no corpo da máquina, descritos nas figuras a 52 ,53 e 54.
FIGURA 52 - COMPONENTES DA PORTA DO PAINEL

PORTA DO PAINEL

FIGURA 53 - DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES INTERNOS DO PAINEL

INTERIOR DO PAINEL

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

MÁQUINA VISTA DE CIMA (PLANTA) COM CROQUI DE LOCALIZAÇÃO DOS


COMPONENTES ELÉTRICOS.
8 10

11
1

3 4

6 7
5 9

12

1 - SERVO-MOTOR TRACIONAMENTO DO TECIDO (EIXO Z).


2 - SERVO-MOTOR MOVIMENTAÇÃO DA MESA (EIXO X).
3 - FIM-DE-CURSO DUPLO: FIM-DE-CURSO EIXO X (-) E,
REFERENCIA EIXO X.
4 - FIM-DE-CURSO EIXO X (+)
5 - ENCODER DO EIXO QUE MOVIMENTA AS AGULHAS (ÁRVORE).
6 - MOTOR TRIFASICO DE INDUCAO QUE MOVIMENTA AS AGULHAS.
7 - BOTOEIRA DE TRÊS BOTOES
8 E 10 - BOTOEIRAS DE DOIS BOTOES TRASEIRAS.
9 - BOTOEIRA DE DOIS BOTOES DIANTEIRA.
11 - LAMPADA FLUORESCENTE HO 110W.
12 - CAIXA DE PASSAGEM E CONEXÃO

FIGURA 54 - DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DA MÁQUINA

TABELA DE DEFEITOS E POSSÍVEIS CAUSAS

Nesta primeira tabela, considerar somente os erros no display do CNC, que fica na
porta do painel. Os alarmes aparecem em uma janela no centro da tela.

MENSAGEM NO DISPLAY VERIFICAR


BOTÃO DE EMERGÊNCIA ACIONADO Se o botão de emergência no painel da
máquina (2) está travado. Este alarme
aparece também junto com outros alarmes.
ALARME FALHA ACIONAMENTO EIXO X display do acionamento eixo X no interior
da máquina (11) e ir p/ a tabela 2.
ALARME FALHA ACIONAMENTO EIXO Y display do acionamento eixo Y no interior
da máquina (09) e ir p/ a tabela 2.
ALARME FALHA INVERSOR AGULHAS display do inversor do motor das agulhas e
ir p/ a tabela 3.
ALARME SOBRECORRENTE INVERSOR Disjuntor-motor no interior da máquina (1)
E SERVOS está desarmado (pino verde não
pressionado até o final).
ALARME FIM-DE-CURSO EIXO Y(+) Verificar se a mesa está acionando o
fim-de-curso do eixo Y (+) na máquina (4).
ALARME FIM-DE-CURSO EIXO Y(-) Verificar se a mesa está acionando o
fim-de-curso do eixo Y (-) na máquina (3).

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

TABELA 2 - DESCRIÇÃO DE FALHAS DOS ACIONAMENTOS DE SERVO-MOTORES

Segue abaixo a figura dos servo-motores (figura 55) e acionamentos (figura 56), necessárias
para a identificação de conectores.

FIGURA 55 - SERVO - MOTOR

CABO DO RESOLVER

CABO DO SERVO MOTOR

TERRA

X6
S.B.C sLVD

+24V

X5 M + -
STATUS

X2 X3

X1
ACIONAMENTO sLVD 5 - EIXOS X e Y.
X4

FIGURA 56 - ACIONAMENTO sLVD5

DESCRIÇÃO DO ALARME Verificar


Er. 01 - Sobre tensão Se a tensão da rede está muito alta.
Er. 02 - Sub tensão Se a tensão da rede está muito baixa, se
há falta de fase na entrada do
acionamento.

OBS.: Este erro aparece toda vez que liga


a máquina porque não existe tensão antes
de INICIALIZAR, porém, este erro é
automaticamente anulado no momento em
que o Contator é ligado. Obviamente, se,
ao ligar o contator o erro não desaparecer,
verificar as condições no parágrafo acima.
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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Er. 03 - Curto Circuito ou falta de fase na Se o cabo do motor não está quebrado ou
Saída para o servo-motor em curto circuito com outro elemento
dentro do cabo. (ver teste para
servo-motores).

Er. 04 - Alarme de Resolver Se o cabo do resolver correspondente não


está quebrado ou em curto circuito com
outro elemento dentro do cabo. (ver teste
para servo-motores).

Er. 06 - Sobre temperatura no acionamento Se a temperatura ambiente ultrapassa


35ºC, se for o caso é necessário colocar a
máquina em local com refrigeração forçada
ou ar condicionado.
Verificar se não existe travamento
mecânico ou esforços extras para a
movimentação do motor correspondente.

Er. 07 - Alarme Externo Não Utilizado


Er. 08 - Alarme Auxiliar Não Utilizado
Er. 09 - Sobre corrente nas saídas digitais Se há algum curto circuito nas saídas do
conector X6.

MÉTODO PARA VERIFICAÇÃO DE ACIONAMENTOS DE SERVO-MOTORES, CABOS DE


MOTOR E RESOLVER E SERVO-MOTORES

A máquina CNC MUTINGA possui dois conjuntos de servo-acionamentos idênticos,


sendo assim pode-se diagnosticar falhas em cabos, acionamentos ou motores. Seguir os
passos:

Por exemplo Er. 03 no eixo Y:

Ação Efeito
Inverter os cabos do motor no motor e na Se o erro mudar de acionamento, ou seja,
régua de bornes (U1, V1, W1, colocar em passar para o eixo X, significa que o defeito
U2, V2, W2, respectivamente e vice-versa). é no cabo, caso contrário, faça o próximo
passo.

Inverter os motores de posição, ou seja, Se o erro mudar de acionamento, ou seja,


trocar o servo-motor de movimentação da passar para o eixo X, significa que o defeito
mesa, pelo servo-motor de tracionamento é no motor, caso contrário, o defeito está
do tecido. no acionamento do eixo Y.

Por exemplo Er. 03 no eixo X:

Ação Efeito

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INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E PEÇAS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Inverter os cabos do motor no motor e na Se o erro mudar de acionamento, ou seja,


régua de bornes (U2, V2, W2, colocar em passar para o eixo Y, significa que o defeito
U1, V1, W1, respectivamente e vice-versa). é no cabo, caso contrário, faça o próximo
passo.

Inverter os motores de posição, ou seja, Se o erro mudar de acionamento, ou seja,


trocar o servo-motor de tracionamento de passar para o eixo Y, significa que o defeito
tecido pelo servo-motor de movimentação é no motor, caso contrário, o defeito está
da mesa. no acionamento do eixo X.

Por exemplo Er. 04 no eixo Y:

Ação Efeito
Inverter os cabos do resolver no motor e no Se o erro mudar de acionamento, ou seja,
acionamento do eixo Y e vice-versa. passar para o eixo X, significa que o defeito
é no cabo, caso contrário, faça o próximo
passo.

Inverter os motores de posição, ou seja, Se o erro mudar de acionamento, ou seja,


trocar o servo-motor de movimentação da passar para o eixo X, significa que o defeito
mesa, pelo servo-motor de tracionamento é no motor, caso contrário, o defeito está
do tecido. no acionamento do eixo Y.

Por exemplo Er. 04 no eixo X:

Ação Efeito
Inverter os cabos do resolver no motor e no Se o erro mudar de acionamento, ou seja,
acionamento do eixo Y e vice-versa. passar para o eixo Y, significa que o defeito
é no cabo, caso contrário, faça o próximo
passo.

Inverter os motores de posição, ou seja, Se o erro mudar de acionamento, ou seja,


trocar o servo-motor de tracionamento de passar para o eixo Y, significa que o defeito
tecido pelo servo-motor de movimentação é no motor, caso contrário, o defeito está
da mesa. no acionamento do eixo X.

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