Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Abril/2010
CAPÍTULO 1 TRANSPORTE DO GÁS NATURAL
1.1 Conceitos
O Transporte do gás natural pode ser efetuado com o fluido na Fase gasosa ou na
Fase líquida.
FAVORÁVEIS:
Política Tarifária
Legislação mais rigorosa na proteção do meio ambiente
Maior nível de oferta
Maior Nível de conforto
DESFAVORÁVEIS:
Concorrência energética
Custos crescentes de abastecimento
Baixa atividade econômica
Uso de equipamentos mais eficientes
Para cada caso podem existir várias soluções perfeitamente viáveis do ponto de
vista técnico, como por exemplo o transporte a baixa pressão em tubos de grande
diâmetro ou a alta pressão em dutos menores. A solução a ser adotada depende do
comportamento do mercado consumidor e da estratégia que se pretende seguir para
atendê-lo.
e = PD/2tc; onde
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Para cada área, uma distância máxima entre válvulas é imposta por normas
para permitir um rápido isolamento. Esta distância pode variar de 8 a 30 km.
2.1.5.1. Introdução
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Quando se trata de gasodutos que irá operar com gás úmido, a secagem do
duto não se faz necessária. No entanto, quando se trata de transporte de gás seco,
toda a água deve ser removida antes da entrada em operação da rede de modo a
prevenir a formação de hidratos que podem vir a obstruir parcial ou totalmente a linha
ou danificar equipamentos do sistema, como válvulas, reguladores e medidores.
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Para maior eficiência da remoção da água, devem ser utilizados dois pigs
separadores, e a velocidade de deslocamento deve ser mantida entre 1,6 e 8 km/h ou
conforme orientação do fabricante.
O segundo pig só deve ser lançado quando o primeiro pig se encontrar a uma
distância de aproximadamente 1 km do lançador, à pressão na qual a operação estiver
sendo feita.
Deve ser evitado remover a água de um gasoduto com as válvulas da linha
tronco instaladas, pois isto pode provocar danos às válvulas.
2.1.5.4. Secagem
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Purga de Ar
Admissão de Nitrogênio
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Para ocorrer uma pequena interface ao longo do gasoduto, o fluxo deverá ser
contínuo e mantido a uma vazão que permita uma velocidade de 4 a 20 m/s. Para
garantir que a vazão de purga seja mantida dentro desses limites, geralmente é
suficiente regular o suprimento de gás para fornecer um gradiente de pressão
previamente calculado ao longo do gasoduto. Isso deve ser feito controlando-se a
pressão através de manômetros instalados nas extremidades do gasoduto.
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Pode-se afirmar, com razoável precisão, que o final da purga foi alcançado
quando o gás estiver sendo liberado em regime de escoamento permanente. É
possível identificar a passagem de nitrogênio para gás pela mudança no som que é
emitido na extremidade do tubo. O final da purga deve ser confirmado pela utilização
de um aparelho de Orsat ou cromatógrafo, para testar se o gás está a 100% de
concentração.
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Pressão estática
Pressão dinâmica
Derivadas de pressão ou velocidade
Variação de pressão
Variação de vazão
2.4.1. Definições
Cruzamento
Obra correspondente à passagem do duto por rodovias, ferrovias, outros dutos e/ou
instalações subterrâneas já existentes.
Travessia
Obra correspondente à passagem do duto através de rios, riachos, lagos, açudes e
regiões permanentemente alagadas.
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
"By-pass" do Pig
Volume de fluido que passa pelo pig, normalmente da parte traseira do pig para frente,
intencionalmente ou não.
Escova
Elemento de limpeza incorporado ao pig, utilizado para a remoção de depósitos mais
duros como asfaltenos, carbonatos, sulfatos, óxidos de ferro, coque, asfalto, e outros.
Esfera
Tipo de pig de formato esférico.
Furo do "By-pass"
Orifício feito no pig e que permite o "by-pass" intencional.
Pig de Espuma
São peças de espuma de poliuretano, normalmente em formato ogival, podendo ser
obtidos através de vazamento em moldes ou cortados de grandes blocos de espuma.
Apresentam como vantagens baixo custo de aquisição e a grande capacidade de
passagem em restrições como reduções, válvulas e outros.
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Todos os dutos que operam com petróleo, derivados e gás natural devem ser
limpos periodicamente com pigs. A periodicidade desses serviços pode ser definida
em função de testes freqüentes da eficiência do duto. Para tanto, os dutos devem
estar equipados com a instrumentação necessária para permitir uma avaliação correta
da necessidade do emprego de pigs de limpeza. Independente da avaliação citada no
parágrafo anterior, essa operação deve ser realizada pelo menos 1 (uma) vez por ano.
As linhas que apresentarem restrições que impeçam a passagem de um pig de disco
de alta interferência, devem ser limpas com pigs de espuma, utilizando-se uma
freqüência maior de passagem de pigs até que o problema seja corrigido.
Deve-se alertar que o nível de limpeza aceitável do duto não será conseguido
com apenas uma única passagem de um único tipo de pig de limpeza. O número de
pigs a serem utilizados nas operações de limpeza dependerá da freqüência com que
esta operação for realizada. Quanto mais freqüente for a operação de limpeza com
pigs, menos pigs serão utilizados em cada operação.
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Deve ser exigido do fornecedor dos pigs que o material seja identificado com a
data de fabricação, nome do fabricante e prazo de garantia.
Cuidados no Armazenamento
IMPORTANTE: Caso não seja possível manter o ambiente onde os pigs são
armazenados com o teor de umidade recomendado anteriormente, para evitar a
redução da vida útil do material, os pigs devem ser armazenados envoltos em saco de
polietileno, preto, de baixa densidade, com espessura de 200 micra ou maior.
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
os copos dos pigs devem ser armazenados com as abas voltadas para cima
pigs modulares de corpo metálico devem ser armazenados suportados pelo corpo
pigs integrais ou pigs modulares com corpo não metálico devem ser suportados
pela base;
pigs de grande diâmetro com corpo metálico devem ser armazenados
desmontados para evitar deformação dos acessórios.
Os pigs devem ser limpos imediatamente após serem retirados do recebedor. Esta
recomendação é muito importante principalmente para linhas que operam com
produtos contendo H2S.
Após a limpeza do pig é recomendado uma inspeção das partes metálicas para
verificar a necessidade de reparos de pintura nas partes afetadas. Escovas e molas
podem ser protegidas com uma pequena camada de lubrificante que podem ser
aplicadas com "spray" ou pincel tomando cuidado com as partes de poliuretano.
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Características da Linha
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Planejamento da Corrida
- data de lançamento
- hora de lançamento
- data de recebimento
- hora de recebimento
- produto a ser bombeado durante a corrida
- vazão (velocidade)
- tempo de corrida estimado
- pressão
- temperatura
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Controle da Corrida
- registrador de pressão
- registrador de vazão
- coleta de amostra do produto bombeado em pontos determinados da linha
NOTA: Considerar que, pigs com copos de poliuretano sem escovas, flex-pigs, poli-
pigs ou esferas de borracha ou poliuretano, que não provocam contato metal/metal
com a tubulação, apresentam ruído muito baixo para ser ouvido sem instrumentos
acústicos.
Cuidados Iniciais
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Caso alguma deficiência seja constatada, esta deve ser corrigida antes de se
iniciarem os serviços.
- local do lançamento
- a data e o horário de lançamento
- a vazão/velocidade do bombeio
- tempo de corrida estimado
- pressão
- temperatura
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Procedimento de Lançamento
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Acompanhamento da corrida
- local do recebimento
- a data e o horário do recebimento
- a vazão/velocidade do bombeio
- produto
- pressão
- temperatura
- tempo de corrida
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Procedimento de recebimento
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Inspeção da Tubulação
Inspeção visual
Medição de espessura
Inspeção de revestimento
Pig instrumentado
Provador de corrosão
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Norma de projeto
Considerações de segurança
Custos
Regime de operação da industria
Perfil do consumo da indústria
Os equipamentos que compõem uma estação, com sua respectiva função, são
os seguintes:
Vasos e filtros
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
Medição
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
O set da PSE é superior ao da PSV, que por sua vez é regulado acima do set
das ESDV’s.
Por exemplo:
Se por algum motivo a pressão do sistema subir, quando esta alcançar o valor
regulado na ESDV P, esta desarma e corta o fluxo de suprimento de gás pelo ramal
principal. Assim, como set da ESDV R é maior que a ESDV P, a válvula reserva não
desarma e o ramal nessa situação está pronto para dar continuidade ao consumo de
gás. Portanto, a indústria continua suprida de gás, pois quando a pressão reduzir até o
valor setado na PCV R, a válvula abre permitindo a passagem de gás, restabelecendo-
se assim o consumo.
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 2 TRANSPORTE POR GASODUTOS
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 3 GAS NATURAL LIQUEFEITO
3.1 - Introdução
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 3 GAS NATURAL LIQUEFEITO
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 3 GAS NATURAL LIQUEFEITO
Quanto aos outros componentes não é necessária sua remoção, pois, tanto o
etano quanto o propano não se solidificam à temperatura de liquefação do metano. Os
hidrocarbonetos mais pesados são retirados antes de se proceder a liquefação.
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 3 GAS NATURAL LIQUEFEITO
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 3 GAS NATURAL LIQUEFEITO
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 3 GAS NATURAL LIQUEFEITO
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 3 GAS NATURAL LIQUEFEITO
Figura 3.6 – Ciclo MRL com adição de solvente para remoção do gás carbônico
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 3 GAS NATURAL LIQUEFEITO
Embora não seja tão eficiente quanto o ciclo MRL, esse ciclo apresenta outras
vantagens, tais como ser mais compacto e dispensar o uso de vários fluidos
refrigerantes, o que é importante no caso de plantas transportáveis. Exige ainda
menores cuidados de manutenção, e garante uma operação mais segura.
O transporte do gás natural liquefeito pode ser feito por navios, balsas, trens ou
caminhões.
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 3 GAS NATURAL LIQUEFEITO
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 3 GAS NATURAL LIQUEFEITO
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 3 GAS NATURAL LIQUEFEITO
Num complexo industrial a utilização do frio do GNL podem ser esquematizados nas
seguintes etapas:
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 4 ARMAZENAMENTO DO GAS NATURAL
Com o advento do gás natural a alta pressão esses tipos de reservatórios não
são mais utilizados, a não ser em situações particulares.
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 4 ARMAZENAMENTO DO GAS NATURAL
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 4 ARMAZENAMENTO DO GAS NATURAL
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 4 ARMAZENAMENTO DO GAS NATURAL
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 4 ARMAZENAMENTO DO GAS NATURAL
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
CAPÍTULO 4 ARMAZENAMENTO DO GAS NATURAL
_____________________________________________________________________
Transporte do Gás Natural
Bibliografia
2. Normas
1
Anexo #1 : Estações de regulagem e medição de Gás Natural
3. Simbologia
2
Anexo #1 : Estações de regulagem e medição de Gás Natural
Configuração Simples
3
Anexo #1 : Estações de regulagem e medição de Gás Natural
Configuração Bypass
4
Anexo #1 : Estações de regulagem e medição de Gás Natural
5
Anexo #1 : Estações de regulagem e medição de Gás Natural
6 - Equipamentos e Materiais
6.1 - Geral
Os equipamentos e materiais de tubulação utilizados em Estações de
Regulagem e/ou Medição de Gás Natural devem seguir o estipulado na N-76.
Válvulas do tipo macho, que utilizem graxa para garantir a estanqueidade, não
devem ser utilizadas tendo em vista os danos provocáveis pela graxa em reguladoras
e medidores.
Válvula borboleta não são utilizadas para bloqueio, somente nos casos de
baixa pressão diferencial.
6.6 - Cromatógrafo
7
Anexo #1 : Estações de regulagem e medição de Gás Natural
Sempre que houver correntes distintas de gás natural fluindo para um ponto de
entrega (venda) e/ou o volume medido justificar, deverão ser instalados cromatógrafos
dedicados para gás natural.
6.10 – Medidores
“Um contrato para compra ou venda de gás deve fazer muito mais do que
simplesmente estabelecer o preço unitário. Ele deve abordar todos os assuntos
referentes à maneira de executar a medição, considerando os limites técnicos e
contábeis de uma medição comercial. Ele deve, tanto quanto possível, prevenir as
disputas garantindo um perfeito entendimento entre comprador e vendedor e, também,
ser aplicável como base para as eventuais disputas que possam surgir”.
(Principles and Pratice of Flow Meter Engineering – L. K. Spink
8
Anexo #1 : Estações de regulagem e medição de Gás Natural
9
Anexo #2 do Curso Transporte do Gás Natural
Estação de Compressores
k= CP/CV = constante
pvk = cte.
T2/T1 = (P2/P1)(k-1)/k
Pvn = constante
Características do sistema
Controle de capacidade
Volumétricos Alternativos
Dinâmicos Centrífugos
Axiais
1 __________________________________________________________________
Anexo #2 do Curso Transporte do Gás Natural
• Surge
• stonewall
2 __________________________________________________________________
Anexo #2 do Curso Transporte do Gás Natural
• Variação de rotação
• Estrangulamento na sucção
• Mudança no ângulo das pás guias
3 __________________________________________________________________
Anexo 3: DIMENSIONAMENTO DE
GASODUTOS
Chapter I I
Transportation
11.1 Introduction
In addition to the size of a pipeline, the pressure and capacity of gas trans-
mission of a pipeline are primarily limited by the resistance to flow from
the pipe wall. Flow of natural gas in pipelines always results in some
mechanical energy being converted into heat. The so-called lost work,
represents all energy losses resulting from irreversibilities of the flowing
stream. In the case of single-phase gas flow in a pipe, these irreversibili-
ties consist primarily of friction losses: internal losses due to viscosity
effects and losses due to the roughness of the inner wall of the pipeline.
Under turbulent flow conditions that always exist in natural gas transmis-
sion pipelines, nature does not allow the energy losses of actual systems
to be predicted theoretically; they must be determined by actual experi-
ment and then correlated as some function of the flow variables. The lost
work is usually calculated using a friction factor by dimensional analysis.
It can be shown that the friction factor is a function of the Reynolds
number and of the relative roughness of pipe.
The first law of thermal dynamics (conservation of energy) is the theoret-
ical basis of most fluid flow equations. Under steady-state fluid and heat
flow conditions, the conservation of energy gives the expression for the
pressure gradient due to viscous shear or frictional losses as (Ikoku 1984;
Katz and Lee 1990):
(11.1)
where
pressure, lbf/ft
The equation that relates lost work per unit length of pipe and the flow
variables is (Ikoku 1984; Katz and Lee, 1990):
(11.2)
where
flow velocity, ft/sec
gravitational conversion factor = 32.17 lb m ft/lbf sec2
pipe diameter, ft
Moody friction factor
Substituting Equation (11.2) into Equation (11.1) gives:
(11.3)
(11.4)
(11.5)
where
pipe ID, ft
fluid velocity, ft/sec
fluid density, lbm/ft3
fluid viscosity, lbm/ft-sec
(11.6)
If a gas of specific gravity yg and viscosity ju (cp) is flowing in a pipe with
an inner diameter D (in) at flow rate q (Mcfd) measured at base conditions
of Tb (0R) and pb (psia), the Reynolds number can be expressed as:
(11.7)
As Tfr is 520 0R and pb varies only from 14.4 psia to 15.025 psia in the
United States, the value of IWpblTb varies between 19.69 and 20.54. For
all practical purposes, the Reynolds number for natural gas flow problems
may be expressed as
(11.8)
where
gas flow rate at 60 0 F and 14.73 psia, Mcfd
The frictional losses of fluid energy and pressure depend on the roughness
of the inside wall of a pipe. Wall roughness is a function of pipe material,
method of manufacture, and the environment to which it has been
exposed. From a microscopic sense, wall roughness is not uniform, and
thus the distance from the peaks to valleys on the wall surface will vary
greatly. The absolute roughness,^, of a pipe wall is defined as the mean
protruding height of relatively uniformly distributed and sized, tightly
packed sand grains that would give the same pressure gradient behavior
as the actual pipe wall.
Analysis has suggested that the effect of roughness is not due to its abso-
lute dimensions, but to its dimensions relative to the inside diameter of
the pipe. Relative roughness, eD, is defined as the ratio of the absolute
roughness to the pipe internal diameter:
(11.9)
The friction factor for laminar flow can be determined analytically. The
Hagen-Poiseuille equation for laminar flow is
(11.10)
Relative Roughness
Turbue
l nt Fo
lw
Friction Factor
Lamn
i ar
Fo
lw
Reynolds Number
Figure 11-1 Moody friction factor chart (Moody 1944).
(11.11)
which yields
(11.12)
Studies of turbulent flow have shown that the velocity profile and pressure
gradient are very sensitive to the characteristics of the pipe wall, that is, the
roughness of the wall. Although a number of empirical correlations for
friction factors are available, only the most accurate ones are presented.
For smooth wall pipes in the turbulent flow region, Drew, Koo, and
McAdams (1930) presented the most commonly used correlation:
(11.13)
For rough wall pipes in the turbulent flow region, the effect of wall rough-
ness on friction factor depends on the relative roughness and Reynolds
number. Nikuradse (1933) friction factor correlation is still the best one
available for fully developed turbulent flow in rough pipes:
(11.14)
This equation is valid for large values of the Reynolds number where the
effect of relative roughness is dominant. Guo and Ghalambor (2002)
showed that the Nikuradse friction factor correlation is also valid for gas
flows with solid particles and liquid mist.
The correlation that is used as the basis for modern friction factor charts
was proposed by Colebrook (1938):
(11.15)
(11.16)
This correlation is comparable to the Colebrook correlation. For relative
roughness between 10~6 and 10~2 and the Reynolds number between
5 x 103 and 108, the errors were within ±1.0% when compared with the
Colebrook correlation. Therefore, Equation (11.16) is recommended for
all calculations requiring friction factor determination of turbulent flow.
(11.17)
Q
where —psin# is the component due to elevation or potential energy
Sc
change; — — is the component due to frictional losses; and Pu u is the
2gcD gcdL
component due to acceleration or kinetic energy change.
The elevation component is pipe angle dependent. It is zero for horizontal
flow. The friction loss component applies to any type of flow at any pipe
angle and causes a pressure drop in the direction of flow. The acceleration
component causes a pressure drop in the direction of velocity increase in
any flow condition in which velocity changes occurs. It is zero for
constant-area, incompressible flow.
Equation (11.17) applies for any fluid in steady-state, one-dimensional
flow for which /?, /, and u can be defined. It is in differential equation
form and would have to be integrated to yield pressure drop as a function
of flow rate, pipe diameter, and fluid properties.
Consider steady-state flow of dry gas in a constant-diameter, horizontal
pipeline. The mechanical energy equation, Equation (11.3), becomes
(11.18)
(11.19)
(11.20)
where
average temperature, 0R
{px+p2)l2
pipe length, ft
D = pipe internal diameter, in.
/ = Moody friction factor
(11.21)
Equation (11.21) takes the following form when the unit of scfh for gas
flow rate is used:
(11.22)
(11.23)
where/depends only on the relative roughness, eD. When flow conditions
are not completely turbulent,/depends on the Reynolds number also:
(11.24)
(11.25)
(11.26)
which is the form of the Weymouth equation commonly used in the nat-
ural gas industry.
The use of the Weymouth equation for an existing transmission line or for
the design of a new transmission line involves a few assumptions
including no mechanical work, steady flow, isothermal flow, constant
compressibility factor, horizontal flow, and no kinetic energy change.
These assumptions can affect accuracy of calculation results.
In the study of an existing pipeline, the pressure-measuring stations
should be placed so that no mechanical energy is added to the system
between stations. No mechanical work is done on the fluid between the
points at which the pressures are measured. Thus, the condition of no
mechanical work can be fulfilled.
Steady flow in pipeline operation seldom, if ever, exists in actual practice
because pulsations, liquid in the pipeline, and variations in input or output
gas volumes cause deviations from steady-state conditions. Deviations
from steady-state flow are the major cause of difficulties experienced in
pipeline flow studies.
The heat of compression is usually dissipated into the ground along a
pipeline within a few miles downstream from the compressor station.
Otherwise, the temperature of the gas is very near that of the containing
pipe and, as pipelines usually are buried, the temperature of the flowing
gas is not influenced appreciably by rapid changes in atmospheric
temperature. Therefore, the gas flow can be considered isothermal at an
average effective temperature without causing significant error in long-
pipeline calculations.
The compressibility of the fluid can be considered constant and an average
effective gas deviation factor may be used. When the two pressures p^ and
P2 lie in a region where z is essentially linear with pressure, then it is accu-
rate enough to evaluate z at the average pressure P =(p\ +P2)Il. One can
also use the arithmetic average of the z with z = (z\ + z2)/2 where z\ and
Z2 are obtained at ^ 1 and p2, respectively. On the other hand, should /J1
and p2 lie in the range where z is not linear with pressure (double-hatched
lines), the proper average would result from determining the area under
the z-curve and dividing it by the difference in pressure:
(11.27)
(11.28)
(11.29)
(11.30)
(11.31)
(11.32)
(11.33)
(11.35)
where
(11.36)
(11.37)
(11.38)
where q is the gas flow rate in cfd measured at Tb and pb, and other terms
are the same as in the Weymouth equation.
11.2.1.5.4 Panhandle B Equation—Horizontal Flow (Modified Panhandle)
Panhandle B equation is the most widely used equation for long transmis-
sion and delivery lines. It assumes that/varies as:
(11.39)
(11.40)
(11.41)
where
volumetric flow rate, Mcfd
pseudocritical pressure, psia
pipe internal diameter, in
pipe length, ft
pseudoreduced pressure
1972), the values of the integral function J —dpr have been calculated
o z
for various gas-specific gravity values. The results are presented in
Appendix B.
All pipeline flow equations were developed for perfectly clean lines filled
with gas. In actual pipelines, water, condensates, and sometimes crude oil
accumulate in low spots in the line. There are often scales and even
"junk" left in the line. The net result is that the flow rates calculated for
the 100 percent efficient cases are often modified by multiplying them by
an efficiency factor E. The efficiency factor expresses the actual flow
capacity as a fraction of the theoretical flow rate. An efficiency factor
ranging from 0.85 to 0.95 would represent a "clean" line. Table 11-2 pre-
sents typical values of efficiency factors.
Equation (11.22) is used for further tuning the theoretical pipeline flow
equations. The transmission factor has long been the most difficult to
evaluate. Thus, the literature contains many different empirical transmis-
sion factors that have been used to meet the needs of pipeline engineers.
Table 11-3 presents some transmission factors that are the most signifi-
cant and have either best stood the test of usage or have strong founda-
tions in basic flow theories.
Table 11-3 Transmission Factors for Pipeline Flow Equations
Weymouth
Panhandle A
Panhandle B
Equation a1 a2 a3 a4 a5