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Ziraldo Martins Vieira – OAB-GO nº 15.

366
Miriane Rodrigues Pereira – OAB-GO nº 29.198
Ziraldo Martins Vieira Filho – OAB-GO nº 35.290
Diego Antônio Martins – OAB-MT nº 20.429/A
Bruno Coutinho Destro – OAB-MT nº 21.302

EXMO. SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA 8ª VARA DO


TRABALHO DE CUIABÁ-MT.

RT nº. : 0000199-41.2017.5.23.0008
Reclamante : Evania Benedita Soares Ribeiro
Reclamada : MRV Engenharia e Participações S.A,
Ação Reclamatória Trabalhista

EVANIA BENEDITA SOARES RIBEIRO, já


qualificada nos autos supra citado, via de seus procuradores e advogados que
esta subscrevem, vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência para
apresentar

IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO
Apresentada pela Reclamada MRV ENGENHARIA
E PARTICIPAÇÕES S.A, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

PRELIMINAR
DA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS.

A Reclamada alega que a Reclamante recebia em


média R$ 4.119,27 (quatro mil cento dezenove reais e vinte sete) de comissões
pelas vendas dos imóveis da Reclamada. Ora Excelência, como explanado na
inicial, a Reclamante laborou em regime extraordinário de horas extras e de
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forma habitual, como será melhor esclarecido na instrução processual, o que


conforme a súmula 347 do TST, integra o salário e consequentemente tem seus
reflexos nas demais verbas trabalhistas, algo que não é nem citado na
contestação da Reclamada, uma vez que cabe a mesma, conforme a Súmula 338
do TST, provar o controle de frequência da Reclamante. Logo fica sendo
estipulado uma média salarial mensal de R$ 7.050,78 (sete mil e cinquenta
reais e setenta oito centavos), com as horas extras e seus reflexos.

O entendimento do nosso Egrégio Tribunal segue no


mesmo sentido:

HORAS EXTRAS/REFLEXOS E INTERVALO


INTRAJORNADA/REFLEXOS. ÔNUS. SÚMULA 338/TST. Considerando
que a empresa demandada, apesar de contar com mais de 10 empregados, não
fez prova do controle de frequência do autor, presume-se verdadeira a
narrativa inicial quanto às horas de trabalho e ao intervalo intrajornada, à luz
da súmula n. 338. Consequentemente, não merece reparos a sentença que
condenou a demandada a pagar horas extras/reflexos acima da 8ª hora diária
e da 44ª hora semanal e intervalo intrajornada/reflexos, sem considerar o
acordo individual de compensação de horas destacado pela ré, sobretudo
porque, neste caso, a jornada prevalecente não prevê qualquer possibilidade de
compensação. Apelo ao qual se nega provimento.1

VERBAS RESCISÓRIAS. INTEGRAÇÃO DAS HORAS


EXTRAS E DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIFERENÇAS
DEVIDAS. O adicional de insalubridade e as horas extras habituais integram
a remuneração do empregado para todos os fins, nos termos das Súmulas 139
e 347 do TST. Provado nos autos que o pagamento das verbas rescisórias não
observou integralmente a repercussão das horas extras e do adicional de
insalubridade percebidos durante o contrato de trabalho, mantém-se a sentença
que determinou o pagamento das diferenças sobre as verbas decorrentes da
rescisão. Recurso ao qual se nega provimento. HORAS EXTRAS. PAGAMENTO
EM DESCONFORMIDADE COM A DURAÇÃO DO LABOR REALIZADO.
DIFERENÇAS DEVIDAS. Os horários de entrada e saída registrados nos
cartões de ponto devem ser considerados para pagamento das horas extras.
Provado que a quitação da referida verba foi realizada em desconformidade
com os registros de entrada e saída constantes nos controles de ponto, impõe-se
manter a sentença que condenou a Ré ao pagamento de diferenças das horas

1
(TRT-23 - RO: 598201102623005 MT 00598.2011.026.23.00-5, Relator: DESEMBARGADORA BEATRIZ
THEODORO, Data de Julgamento: 22/08/2012, 2ª Turma, Data de Publicação: 23/08/2012)
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extraordinárias. Nega-se provimento ao Recurso. MULTA PELO


DESCUMPRIMENTO DE CLÁUSULA CONVENCIONAL. OCORRÊNCIA. As
cláusulas convencionais que estipulam multa pelo não cumprimento das
obrigações constantes no instrumento coletivo devem ser observadas na
hipótese de seu descumprimento. Reconhecido nos autos que a Ré descumpriu
cláusula da CCT 2010/2011, impõe-se manter a decisão de primeiro grau que
determinou o pagamento da multa convencional. Recurso Ordinário ao qual se
nega provimento.2

CHAMAMENTO AO PROCESSO

A Reclamada cita a relação de trabalho entre a


Reclamante e a FACIL CONSULTORIA IMOBILIARIA LTDA, ocorrida no
início do seu labor como “corretora”. Ocorre que a Reclamada admite que tem
um contrato de parceria a Facil Consultoria, conforme anexado o Termo de
Credenciamento na própria contestação, mas a mesma não cita em local nenhum
que a Facil Consultoria poderia vender, locar ou permutar imóveis apenas da
RECLAMADA, ou seja o corretor que laborava para a Facil Imobiliária vendia
APENAS E EXCLUSIVAMENTE imóveis de Reclamada, como se pode
verificar na cláusula 1.4 do referido Termo:

Como se não bastasse o Termo de Credenciamento


comprovando a solidariedade entre a Reclamada e a Facil Consultoria, segue
abaixo um e-mail, estando este também anexo na inicial, recebido pela
Reclamante, tendo o gerente da Facil Consultoria Imobiliária Ltda., repassando
as regras impostas pela Reclamada:

2
(TRT-23 - RO: 1011201105623007 MT 01011.2011.056.23.00-7, Relator: DESEMBARGADORA MARIA
BERENICE, Data de Julgamento: 04/07/2012, 2ª Turma, Data de Publicação: 05/07/2012)

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Logo Excelência fica mais que evidente que a Facil


Consultoria era uma subordinada da Reclamada e que a sua
gestão/administração vinha diretamente da Reclamada, conforme explanado
acima. Por tanto impugna-se o pedido de chamamento ao processo da Facil
Consultoria Imobiliária LTDA.

PRESCRIÇÃO QUINQUENAL DO FGTS - PREJUDICIAL DE MÉRITO.

Sob a alegação de prescrição quinquenal da


Reclamada, impugna-se a prescrição do FGTS, uma vez que neste caso
concreto, o direito da Reclamante de receber os depósitos vencidos do FGTS
antecedentes à data 22/02/2012, ou seja, desde 07/07/2009 é direito adquirido da
Reclamante, uma vez que, a decisão da alteração do prazo presquicional do
FGTS passando de 30 (trinta) anos para 5 (cinco) anos, fora apreciada pelo
Egrégio Supremo Tribunal Federal pelo ARExt 709212/DF no ano de 2014 e pra
ser mais exato, sua vigência ocorrera somente no dia 13/11/2014.

Todavia, para ficar ainda mais claro o direito da


Reclamante para receber os devidos valores de FGTS atrasados, se dá em razão
da decisão tomada pelo STF em relação à prescrição ser quinquenal, ter o efeito
ex nunc, senão vejamos:

O Plenário do STF, tendo em conta a mudança


jurisprudencial operada, destacou a necessidade de garantia da segurança
jurídica. Assim, com fundamento no art. 27 da lei n. 9.868/99, o STF atribuiu
efeitos ex nunc, ou seja, prospectivos ao julgamento do ARE 709212/DF.

Desse modo, conforme explicou o ilustre Ministro


Gilmar Mendes:

“(...) para aqueles [casos] cujo termo inicial da prescrição ocorra


após a data do presente julgamento, aplica-se, desde logo, o prazo
de cinco anos. Por outro lado, para os casos em que o prazo
prescricional já esteja em curso, aplica-se o que ocorrer primeiro:
30 anos, contados do termo inicial, ou 5 anos, a partir desta
decisão. Assim se, na presente data, já tenham transcorrido 27
anos do prazo prescricional, bastarão mais 3 anos para que se
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opere a prescrição, com base na jurisprudência desta Corte até


então vigente. Por outro lado, se na data desta decisão tiverem
decorrido 23 anos do prazo prescricional, ao caso se aplicará o
novo prazo de 5 anos, a contar da data do presente julgamento”

Mais recentemente, em junho de 2015, em observância


à nova orientação do Pretório Excelso, o Tribunal Superior do Trabalho
procedeu à alteração da redação de sua Súmula 362, verbis:

Súmula nº 362 do TST - FGTS. PRESCRIÇÃO (nova


redação) - Res. 198/2015, republicada em razão de erro
material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015

I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir


de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de
reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o
FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do
contrato

II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava


em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional
que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termo
inicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-
709212/DF). (grifo nosso)

Como demonstrado acima, a Reclamante faz jus ao


recebimento do valor integral do FGTS e seus reflexos que devem ser
depositados desde a data de sua inclusão na empresa, no dia 07 de julho de
2009.

MÉRITO
DA REALIDADE DOS FATOS – DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO.

Ao contrário do que alega a Reclamada, a Reclamante


prestou serviços à Reclamada de forma contínua, onerosa, pessoal e sob a
subordinação da Reclamada.

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A Reclamante é pessoa física, laborava todos os dias,


de segunda a sexta e também aos sábados, de forma subordinada à Reclamada e
recebendo remuneração mensal, onde inclusive era obrigada a cumprir horário,
metas e utilizar uniforme da empresa. Assim, concluímos que a relação entre a
Reclamante e a Reclamada era de autêntica relação empregatícia.
Apesar da tentativa da Reclamada de tentar
desqualificar a relação empregatícia, não há outra situação entre as partes senão
a de um autêntico contrato de trabalho, onde esteve presentes todos os requisitos
do artigo 3° da CLT.
Conforme as provas anexadas a inicial é possível
verificar que durante todo o tempo que a Reclamante prestou serviços para a
Reclamada, foi mediante subordinação, onde precisava além de se apresentar
uniformizada, cumprir horário determinado pela Reclamada e se manter na loja
e nos plantões quando determinado pela Reclamada e não tinha liberalidade para
negociar outros imóveis que não pertencesse à Reclamada, trabalhando
EXCLUSIVAMENTE e somente para a Reclamada.

Ressalte-se que a Reclamante cumpria horário e era


fiscalizado pela Reclamada, e caso não cumprisse era pontuado (advertência).

Destarte, não resta dúvidas quanto ao vínculo


empregatício, razão pela qual impugna-se todas as alegações da Reclamada em
sentido contrário.

Ademais, nossa legislação é assente neste sentido,


vejamos:
Vínculo de Emprego. Corretor de Imóveis. Construtora e
Incorporadora. Venda de Empreendimentos. A regulamentação da profissão
de corretor de imóveis e sua natureza liberal não impede o reconhecimento da
relação de emprego quando preenchidos os requisitos previstos nos art. 2º e 3ª
da CLT. No caso dos autos, a reclamante prestou serviços em prol de empresas
do mesmo grupo econômico (Cyrela e Seller) que notoriamente são conhecidas
pela comercializaç9ão de empreendimentos imobiliários, revelando
terceirização de atividade primordial e submissão da trabalhadora à estrutura
organizacional empresarial (subordinação estrutural). A prova dos autos
evidencia o total controle empresarial sobre a direção e implantação do
sistema organizacional das vendas, mediante a edição de regras que estipulam
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proibições, penalizações, escalas, rodízios e formação de equipes com controle


gerencial, afastando qualquer autonomia na intermediação da venda pelo
corretor que atua como verdadeiro empregado. Vínculo de emprego
reconhecido.3

Resta claro a relação de emprego entre a Reclamante e


a Reclamada, do qual pugna pela total procedência da presente ação em seus
ulteriores termos.

DA SUPOSTA AUSÊNCIA DA SUBORDINAÇÃO JURÍDICA E DA


PESSOALIDADE

Impugna-se também o pedido de ausência de


subordinação e pessoalidade, haja vista todos os meios probatórios juntados a
inicial, bem como inúmeros e-mails enviados da Reclamada para a Reclamante,
demonstram outra coisa.

Pois bem, analisando os respectivos e-mail, dos quais


foram encaminhados a Reclamante (evaniaribeiro73@hotmail.com) pelos seus
superiores, tais como: Gerente Comercial (Diego Duarte –
diego.duarte@MRV.com.br) Gerente de Vendas (Vanelise Detone–
vanelise.detone@MRV.com.br, Gerente Comercial (Sebastião Filho -
sebastiao.filho@MRV.com.br) Coordenação de Vendas (Valdene Amorim –
valdete.amorim@MRV.com.br), Gestor Executivo de Vendas (Tacilio José –
tacilio.jose@MRV.com.br) ou seja, todos os e-mail foram enviados pelos
próprios funcionários da Reclamada, todos com a extensão, onde a própria MRV
diz que lhe pertence @MRV.com.br.

Ademais Excelência, a alegação de que a Reclamante


não recebia e-mail da Reclamada exigindo utilização de uniformes, cobrando
metas, e impondo regras é descabida, haja vista que todos os e-mail eram
repassados a todos os corretores por intermédio do seu gerente de vendas ou
coordenador de vendas, o teor dos e-mails eram os mesmos.

3
“TRT2/SP Nº 0002544-72.2012.5.02.0029 - 9ª TURMA – DES. RELATORA VILMA MAZZEI CAPATTO - RECURSO
ORDINÁRIO DA 29ª VT DE SÃO PAULO – PUBLICADO EM 17/06/2014 no DO Eletrônico”
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Para corroborar com o alegado, abaixo segue trecho de


alguns dos diversos e-mails recebidos pela Reclamante que é prova material
robusta da caracterização de subordinação e pessoalidade, vejamos:

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Portanto fica evidenciado, juntamente com os demais


e-mails juntados aos autos e demais meios probatórios, que a Reclamante
recebia e-mails da Reclamada, caracterizando sua subordinação e não
eventualidade, ficando, mais uma vez provado o vínculo empregatício entre as
partes.

A presente demanda não está somente engessada aos e-


mail, haja vista, que há provas materiais já carreada aos autos, bem como provas
testemunhais a serem produzidas em audiência de instrução, que corroborará
ainda mais para vosso sentenciamento.
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Impugna-se a alegação de que a Reclamante vendia


imóveis de terceiros em sua rede social, pois além da Reclamada atentar contra a
moral da Reclamante ao se utilizar de fotos pessoais publicadas em suas redes
sociais, para tentar se eximir da sua responsabilidade provando sua má-fé, a
mesma nem ao menos se deu o trabalho de averiguar a época em que as fotos
foram publicadas, pois conforme as imagens, se verifica a data de março deste
ano nas postagens, sendo que a Reclamante foi dispensa sem justa causa em
novembro do ano passado.

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DO CONTRATO X PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE

Impugna-se o contrato apresentado pela Reclamada,


haja vista que seu único objetivo foi camuflar a relação empregatícia, simulando
uma relação contratual que jamais ocorreu.

Assim, em homenagem ao princípio da primazia da


realidade, vale mais o que de fato ocorreu do que o que está registrado nos
documentos. Vejamos entendimento de nossa Eg. Corte:
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“VÍNCULO DE EMPREGO. CARACTERIZAÇÃO.


O art. 3º da CLT, ao definir a figura do empregado, estabelece os
requisitos necessários para a caracterização do vínculo de emprego
(pessoalidade, habitualidade, subordinação e onerosidade).
Demonstrada a presença destes requisitos essenciais, resta
caracterizada a relação de emprego, a qual deve ser reconhecida,
sobrepondo-se, em razão do princípio da primazia da realidade, ao
vínculo formalmente estabelecido como representante comercial.”4
Destarte, a verdade dos fatos deve prevalecer sobre a
prova documental, que também é robusta e corrobora para a elucidação da
realidade e comprova o vínculo empregatício existente entre as partes.

Impugna-se também o valor salarial alegado pela


Reclamada e a sua respectiva planilha, uma vez que a Reclamante laborou todo
esse período em horário extraordinário, cabendo assim os seus reflexos, sendo
estipulado uma média mensal de R$ 7.050,78 (sete mil e cinquenta reais e
setenta oito centavos).
DA SUBORDINAÇÃO

Durante todo o tempo que a Reclamante prestou


serviços para a Reclamada, foi mediante subordinação, atendendo todas as
ordens, horários, a seus superiores e regras da Reclamada.

“EMENTA: CORRETOR DE IMÓVEIS. RELAÇÃO


DE EMPREGO. REQUISITOS LEGAIS. CONFIGURAÇÃO.
Embora o corretor de imóveis, a princípio, seja considerado um
trabalhador autônomo, há que se analisar os fatos em observância ao
princípio da primazia da realidade. Assim, se no caso concreto restar
evidenciado o preenchimento dos requisitos do art. 3º da CLT, deve
ser reconhecido o vínculo de emprego deste profissional com as
empresas reclamadas. Recursos patronais improvidos.”5

4
(TRT18, RO - 0011773-19.2014.5.18.0004, Rel. DANIEL VIANA JUNIOR, TRIBUNAL PLENO, 08/08/2015).
5
. (TRT18, RO - 0010002-85.2014.5.18.0010, Rel. LUCIANO SANTANA CRISPIM, 2ª TURMA, 08/05/2015).
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Não resta dúvida de que a Reclamante exerceu suas


atividades de maneira totalmente subordinada, o que se demonstrará ainda
através das provas testemunhais.

DO SALÁRIO

A Reclamante percebia porcentagem sobre a venda dos


imóveis, sendo certo que os depósitos eram feitos em sua conta corrente, durante
todo o pacto laboral, conforme bem demonstrado de documentos, que
demonstram a transferência bancaria efetuara pela Reclamada na conta da
Reclamante.

A Reclamada alega que a Reclamante deveria


combinar os percentuais recebidos com os próprios compradores, isso não é
verdade, uma vez que os valores eram estipulados pela própria MRV, pagando
inclusive, menos que o piso definido pelo CRECI, como já provado em
documentos anexos a inicial e posteriormente poderá ser ratificado pela prova
testemunhal.

Impugna-se a planilha ora apresentada pela Reclamada,


haja vista que o sistema é administrado pela própria Reclamada e todos os
lançamentos e baixas são lançados pela própria MRV, onde facilmente poderá
alterar qualquer dado sem que haja o consentimento expresso da Reclamante.

DATA DO CREDENCIAMENTO

O Reclamante foi contratado pela Reclamada para


promover as vendas somente de seus imóveis construídos, razão pela qual
exercia a função de corretor EXCLUSIVO da Reclamada, devendo cumprir os
horários, utilizar uniforme, crachá, comparecer em reuniões e regras da empresa
que era repassadas pelos Gerente de Loja, Gerente Comercial e Coordenadores
Regionais.
A Reclamante começou a laborar para a Reclamada,
DE FATO no dia 07/07/2009, e dispensada pela Reclamada no dia 16/09/2016.
Ao contrário do alegado pela Reclamada, a Reclamante
não pediu dispensa; e sim foi impedida pela mesma de ter acesso aos imóveis
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que deveriam ser vendidos, inclusive com cliente agendados, que fora
impossibilitada de continuar o atendimento em razão do bloqueio, posto que foi
negado seu acesso ao sistema da Reclamada, razão pela qual não pode mais
realizar seu serviço, situação esta, que se enquadra plenamente como
DISPENSA SEM JUSTA CAUSA pelo EMPREGADOR/Reclamada.

Impugna-se o alegado pela Reclamada de que a


Reclamante pediu para ser descredenciada. Como se pode verificar na própria
declaração juntada aos autos, a Reclamada não estava cumprindo com
estipulado pelo próprio CRECI, como o pagamento de comissões abaixo do
mínimo legal e ainda por conta do parcelamento dessas comissões.

Por conta dessas e outras situações, a Reclamante não


teve outra opção senão pedir o descredenciamento, uma vez teve o seu sustento
afetado, já que teve uma diminuição salarial contraria a sua vontade, e ainda o
recebendo parcelado. Como a mesma era tratada como uma mera funcionária,
mesmo não tendo seus direitos assegurados, não podia vender imóveis que não
fossem da Reclamada, logo não tinha como manter sua fonte de renda, o
sustento seu e de sua família foi plenamente afetado por esse ato unilateral da
Reclamada.

Portanto, com a permissa vênia, na remota hipótese de


ser considerada um pedido de demissão, requer que seja considerada uma
rescisão indireta com fulcro no artigo art. 483, da CLT

Vale ressaltar Excelência, que a Reclamante decidiu


não sair, mesmo que a Reclamada não estivesse cumprindo com a legislação, a
Reclamante decidiu continuar, até que no dia 16 de setembro de 2016 teve seu
contrato de trabalho reincidido pela Reclamada sem qualquer justificativa.

DAS VERBAS RESCISÓRIAS

Ainda, impugna-se a alegação de que não é devido as


verbas rescisórias, sob a alegação de que não houve vínculo empregatício, haja
vista que, através dos documentos e das testemunhas restará demonstrado que a
relação entre as parte foi de emprego, devendo assim a Reclamada quitar todas
as verbas rescisórias.
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DAS HORAS EXTRAS E INTERVALO INTRAJORNADA

Durante todo o pacto laboral a Reclamante trabalhou


em regime extraordinário, conforme se verifica dos documentos acostados aos
autos e das testemunhas durante a instrução processual, assim resta impugnada a
alegação de que o Reclamante não laborava sob horas extras.

DO FGTS E DA MULTA

Durante todo o período trabalhado a Reclamada, jamais


efetuou depósitos fundiários, razão pela qual deve ser condenada a arcar com os
depósitos devidos de forma integral.

Impugna-se também o pedido de indeferimento do


pagamento da multa dos 40%, vez que a Reclamada deu causa ao fim do
contrato imotivadamente.

DO SEGURO DESEMPREGO

Tendo sido dispensada a Reclamante sem justa causa


faz jus ao recebimento do seguro desemprego, devendo a Reclamada fornecer as
guias ou indenizar a Reclamante no equivalente devido.

MULTA DO 467 E 477

No que tange a multa do artigo 467 da CLT os


Tribunais possuem o entendimento que contestação meramente formal,
desconstituída de fundamento jurídico e não abalizada por provas, não serve à
caracterização da controvérsia necessária ao impedimento da aplicação da multa
referida no artigo 467 da CLT, como se vê dos autos, a Reclamada não fez prova
de quitação das verbas trabalhistas e tampouco fundamentou a controvérsia,
razão pela qual devida a aplicação da multa estipulada no presente artigo.

Também é devida a multa do artigo 477 da CLT, tendo


em vista que ainda não foi realizado o acerto rescisório da Reclamante, restando
mais do que caracterizada a mora no pagamento das verbas rescisórias.
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DA CTPS DO RECLAMANTE

Afirma a Reclamada que a Reclamante nunca foi


empregado da empresa, todavia, conforme já esclarecido o mesmo sempre
vivenciou uma verdadeira relação empregatícia. Devendo a mesma ser anotada,
conforme os termos da inicial.
DO DANO MORAL

Impugna-se a alegação de que não é devido dano moral


a Reclamante. Ora! A Reclamante sofreu constrangimentos por não ter sua
CTPS anotada, e ainda, por ser direito do mesmo, haja vista que sempre tratou a
mesmo como sua subordinada, onde o mesmo tinha que cumprir as regras,
metas, utilizar uniformes, chegar no horário pontualmente e era remunerada para
tanto, o que caracteriza como relação empregatícia, sendo então obrigada a
Reclamada a realizar as anotações na CTPS sob pena de cometer ato ilícito, o
que ficou mais que caracterizado.
Sem a devida anotação a Reclamante viveu todos os
dias amargando o medo de seu futuro incerto, haja vista que mesmo trabalhando
para a Reclamada era tratada como um ninguém para a empresa.

QUANTO A PRESCRIÇÃO BIENAL

Impugna-se veemente o pedido de prescrição bienal


aludido pela Reclamada, uma vez que contradiz determinação expressa do artigo
11, I da CLT e artigo 7, XXIX da C.F, uma vez que o contrato de trabalho foi
encerrado no dia 17/02/2016, não perfazendo assim, o prazo de dois anos para
que ocorra e prescrição bienal.

DO PEDIDO

Assim, data vênia, não trouxe a contestação qualquer


matéria de prova ou de direito que pudesse, efetivamente, alterar quaisquer dos
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termos do pedido, ensejando o decreto de procedência da reclamatória na forma


e limites constantes da peça exordial.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Cuiabá-MT, 24 de abril de 2017.

Ziraldo Martins Vieira Miriane Rodrigues Pereira


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Ziraldo Martins Vieira Filho Diego Antonio Martins


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