Você está na página 1de 3

30 PRIMEIROS SOCORROS - Reanimação Cardíaca e Respiratória; Estancamento de Hemorragias

Primeiros socorros

Parada respiratória:

(A ausência de movimentos respiratórios em uma vítima, certamente a levará ao óbito em aproximadamente 2 minutos, por
tanto, tendo sido diagnosticado a ausência de movimentos respiratórios em uma vítima dê início imediato aos procedimentos
de reanimação).

em acidentes de trânsito, normalmente ocorre por dos motivos:

1. contração muscular: ocorre em razão da pancada sofrida no diafragma (“boca do estomago”);

2. obstrução das vias aéreas: (boca, nariz e garganta). Essa obstrução pode ocorrer por sangue coagulado, secreções, vomito,
prótese dentária, entre outros... o socorrista ao perceber deve imediatamente providenciar a desobstrução das vias aéreas
sendo assim reestabelecendo a vitima a sua respiração natural. Caso a respiração natural não seja reestabelecida com essas
providencias iniciais deve-se dá inicio a reanimação respiratória.

Técnica “boca a boca” em adultos ou “boca a boca-nariz” em bebês:

Incline a cabeça da vítima; (é para estender a região do pescoço descolando a língua da glote e com isso aumentando a
passagem do ar, mas com cuidado para evitar alguma lesão)

Pressione as narinas da vítima; (utiliza seus dedos: indicador e polegar para comprimir as narinas da vitimas evitando que o ar
saia pelas narinas no momento que se soprar)

Coloque a boca sobre a da vitima e sopre o ar; (tem que cuidado com o contato direto, como evitar: usando até uma sacola
plástica sobre o rosto da vítima e faça um furo na boca da vítima, não puxe o ar apenas sopre o ar para dentro do organismo da
vítima)

Deixe-a expirar livremente;

Repita cerca de 12 a 15 vezes por minuto.

Pupila:

Conhecida como “meninas dos olhos” é um ponto escuro no centro do olho.

Miose: quando expostas a luz (claridade) ficam contraídas;

Midríase: ao escuro (sem iluminação) ficam dilatadas.

Obs: em uma parada cardíaca as pupilas ficam dilatadas.

Anisocorias: pupilas assimétricas, ou seja, uma contraída e outra dilatada.

Parada cardíaca:

é a ausência de batimentos cardíacos (pulsação). Proceda da seguinte forma:

coloque a vítima em decúbito dorsal; (decúbito dorsal: quer dizer de costas para o chão/dorso para o chão. Existem também o
termo decúbito ventral: de barriga para o chão/ com o ventre para o chão, ou seja, o oposto)

faça compressão com as mãos sobre o “esterno”; (esterno nome do osso que temos no meio do tórax, mais precisamente na
metade inferior desse osso, ou seja, 2/3 dedos acima do diafragma, as mãos devem estar sobrepostas, braços esticados)

execute a manobra cerca de 60 vezes por minutos;

persista com a manobra até a chegada do resgate. (não existe tempo limite, ou seja, persistir até a chegada do resgate)

Observação: a compressão deve ser rápida e forte. A força depende da estrutura da vítima (em bebes utilize apenas dois dedos).
Como o socorrista diagnostica uma possível parada cardíaca? Normalmente usando os próprios dedos (indicador, médio ou
anular) ele irá procurar uma artéria palpável e tentar perceber se a vítima tem pulsação ou não. Essa verificação pode ser feita
normalmente: no punho, na dobra do braço com o antebraço, mas o melhor lugar é no pescoço na artéria carótida onde
conseguirá perceber com maior facilidade se tem pulsação ou não.

Vale ressaltar que uma vítima sem pulsação, ou seja, com uma parada cardíaca poderá vir a óbito em aproximadamente 5
minutos.

Manobras de ressuscitação cardiorrespiratória (RCP):

Paradas cardíaca e respiratória, simultaneamente.

Um socorrista: (30/2)

30 compressões

2 insuflações (sopros)

Deve ser alternar entre compressões e insuflações, 30/2, ou seja, 30 compressões e em seguida 2 insuflações e assim por diante.

Dois socorristas: (5/1)

5 compressões

1 insuflação

Deve ser alternar entre compressões e insuflações, 5/1, ou seja, 5 compressões e em seguida 1 insuflação e assim por diante.

Observação: em crianças e bebes utilize sempre (5/1) independente se está sozinho ou com outro socorrista, SEMPRE será 5/1.

Hemorragia:

É a perda de sangue devido ao rompimento de uma artéria, veia ou vaso sanguíneo.

(uma vítima que apresentar esse tipo de lesão poderá vir a óbito dentro de 5 a 10min dependendo da intensidade).

Hemorragia arterial: proveniente de uma artéria;

Hemorragia venosa: proveniente de uma veia.

Obs: as hemorragias arteriais são mais perigosas e difíceis de ser controladas.

(pq na artéria o sangue sair em “jato”. ou seja, seu volume é muito maior).

(em prova costumam chamar de vermelho rutilante, ou seja, vermelho forte, sangue abundante e recente).

(já na venosa o sangue sai escorrido e um vermelho mais escuro, pois já está entrando em estado de coagulação).

Existe também a hemorragia provenientes do rompimento de vasos sanguíneos, pequenos vasos chamados de vasos capilares,
hemorragias pequenas que não oferecem riscos a vítima.

Hemorragias internas:

Sintomas: palidez, sede, queda de pressão e temperatura baixa.

Procedimentos: lateralizar a cabeça e controlar os sinais vitais (pulso e respiração).

(quando o socorrista não consegue ver a origem do sangramento)

Observação: hemorragia nasal (é considerada uma hemorragia interna): cabeça abaixada, compressão por 10 minutos e bolsa de
gelo ou compressa gelada. Nem sempre precisa ser acompanhada por um médico. Pode usar os dedos mesmo para fazer essa
compressão.
Hemorragias externas:

Sintomas: palidez, queda de pressão e temperatura baixa.

Procedimentos: comprimir o local com pano, gase ou mão.

(pode-se em princípio fazer compressão sobre o ferimento, elevar a parte lesada...)

Observação: não utilizar torniquete ou garroteamento.

Garroteamento: é quando amarra um pano acima do ferimento bem apertado para diminuir o fluxo sanguíneo;

Torniquete: é um “garroteamento” melhorado, ou seja, logo acima do nó, coloca uma madeira/graveto e gira como se fosse
uma torneira.

Você também pode gostar