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I. Introdução
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Quando o fasor de tensão aplicado a um circuito elétrico 2π f0 L = →
− f0 = √ . (4)
2π f0C 2π LC
contendo resistência, reatância indutiva e reatância capacitiva
está em fase com o fasor de corrente, diz-se que o circuito é A frequência de ressonância é um parâmetro fundamental
ressonante. que descreve o comportamento do circuito RLC, e dela deri-
vam outros dois parâmetros relevantes. A largura de banda e
o fator de qualidade Q do circuito.
A. Descrição Teórica A largura de banda da ressonância é definida como o inter-
valo de frequências dentro do qual a potência media efetiva no
Em um circuito RLC como o mostrado na figura (1) abaixo, resistor Pre f (ω), e equivalentemente do circuito no momento,
a Lei de Ohm é escrita como: é maior ou igual á metade do valor máximo, ou seja, ∆ω cor-
responde a amplitude a meia-altura da curva da potência em
ε
I(t) = . (1) função da frequência.
Z
R
Onde ε é a tensão alternada da fonte, I(t) é a corrente no ∆ω = . (5)
L
circuito, e Z seu equivalente resistivo chamado impedância,
que depende da resistência R, e das reatâncias capacitiva Xc e A potencia correspondente a largura de banda δ ω é então:
indutiva XL dos elementos:
∆ω Pω
q Pre f (ω0 + )= 0. (6)
Z = R2 + (XL − XC )2 (2) 2 2
Aplicando-se 2 em 1 pode-se reescrever a corrente como: Figura 2: Curva de potencia em função da frequência ω do
circuito.
ε
I=p . (3)
R + (XL − XC )2
2
O fator q do circuito diz respeito a qualidade ressonante do
circuito para uma potencia, e é a razão entre a frequência de
Na frequência de oscilação para a qual a corrente é máxima, ressonância e a largura de banda da ressonância.
XL e Xc se cancelam mutuamente, e o circuito se comporta
como um circuito resistivo. Onde o fasor tensão aplicada o
circuito, e o fasor de corrente do circuito estão em fase. ωr
Q= (7)
Tal frequência é chamada de frequência de ressonância e é ∆ω
obtida igualando-se XL e XC : Substituindo 4 e 5 em 6, tem-se que o fator q é dado por:
Experimento 5. Ressonância em circuito RLC
L
Q = 2π f0 . (8)
R
Como substituindo 4 em 8 temos:
r
1 L
Q= (9)
R C
A potencia efetiva da resistência, e equivalentemente do cir-
cuito. Assim como a corrente, na ressonância também será
máxima, uma vez que pela lei de Ohm, a potência é dada por:
V2
Pre f = cos(φ ) (10)
2R
Onde cos(φ ) é um fator de correção, e diz respeito a defa-
sagem de sinais φ .
XL − XC
φ = arctan (11)
R
Materiais
– Gerador de Áudio-frequência
– Osciloscópio Digital
– Painel de ligação
– Cabos banana
– Resistor (3.7 ± 0.2) · 102 Ω Figura 4: Gráfico da corrente no resistor em função da
frequência de tensão no circuito, em destaque a √
frequência
– Capacitor (2.3 ± 0.1) · 10−8 F
f0 (2.81607 ± 0.00002) · 103 Hz, e os pontos de 1/ 2 da cor-
– Indutor (1.4 ± 0.7) · 10−1 H Voltı́metros rente máxima que apontam a largura do pico (1.8 ± 0.2) ·
103 Hz, obtidos através de um ajuste lorentziano
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Experimento 5. Ressonância em circuito RLC
1
f= p = (2.80±0.09)·103 Hz
2π (1.4 ± 0.7) · 10−1 · (2.3 ± 0.1) · 10−8
III. Conclusão
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Experimento 5. Ressonância em circuito RLC
v !2 !2
u
1 u (2.3 · 10−8 ) 0.1402
t
3 0.007 + 3 · (1 · 109 ) = 90Hz
2π 2 · (0.1402 · 2.3 · 10−8 ) 2 2 · (0.1402 · 2.3 · 10−8 ) 2
V. Incerteza de Q Teórico
v !2
u 2 2
u 0.1402 2800 2800 · 0.1402
2π t · 90 + · 0.007 + · 20 = 0.5
379.3 379.3 (379.3)2
s 2 2
1 2816.07
· 0.02 + · 200 = 0.2
1800 18002
4
Experimento 5. Ressonância em circuito RLC