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FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM (43-48)

Historicamente a avaliação não é neutra. Assim sendo, ela precisa avançar para além da
chamada “pedagogia do exame” e se vincular às práticas educativas de modo processual
se reorientando para atender às necessidades dos alunos. Um estudante que não tenha
alcançado notas satisfatórias mas que tenha demonstrado avanços e integração nos
processos escolares estaria também avançando no seu processo formativo. Para além de
atribuir notas, a avaliação precisa se colocar a serviço da aprendizagem. Dentre os
formatos avaliativos que se integram e dialogam com a DCRB estão: a avaliação
processual (tem como objetivo a inclusão); avaliação diagnóstica (conduzida pela
consciência da realidade sócio-histórica dos participantes); avaliação emancipatória
(superação das dificuldades); avaliação mediadora (interação entre educador e
educando); e a avaliação formativa (o erro dos alunos servirá para a reorientação e o
realinhamento do trabalho pedagógico promovendo autorregulação e aprimoramento
das habilidades dos mesmos). A avaliação deve se integrar a todo processo de ensino e
não apenas ao final de cada etapa. É de fundamental importância ressaltar a valorização
da equidade social em detrimento da meritocracia e da competitividade. Sendo assim,
ato de avaliar não deve ser compreendido como reprovar, mas como espaço para que
aprendizagens aconteçam.

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