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AVALIAÇÃO ESCOLAR E

DEMOCRATIZAÇÃO
OBJETIVOS
• Trazer contribuições do campo da Psicologia
da Educação para o debate acerca da
avaliação escolar, tanto na medida de sua
necessidade quanto de sua possível
flexibilização.
RELAÇÃO COM O CONTEÚDO
ANTERIOR

• Após as discussões acerca do papel da


motivação no processo ensino-aprendizagem,
estudar o papel desempenhado pelas
avaliações, surge como um elemento
importante para complementar o quadro que
se desenha no interior da escola.
IMPORTÂNCIA PARA A FORMAÇÃO
PROFISSIONAL, ACADÊMICA E
HUMANÍSTICA
• Um profissional da educação está
constantemente às voltas com a questão da
avaliação de seus alunos, nesse sentido a
reflexão sobre a função e as possíveis
modalidades avaliativas é algo imprescindível
• Flexibilizar a definição de avaliação entendida
apenas como mensuração da aprendizagem.
DEFINIÇÃO DE AVALIAÇÃO

• Definição tradicional de ‘avaliar’: determinar


o valor, o preço, o merecimento; calcular,
estimar.
PARA QUE AVALIAÇÃO ESCOLAR?
 As práticas avaliativas são uma das formas de
concretização de um projeto educacional e social.
 A avaliação pode ser entendida de modo geral
como um dos meios para gerar informações sobre
o processo educacional.
 É um referencial valorativo sob o qual podem ser
apoiadas intervenções e redirecionamentos
necessários para a concretização do projeto
político-pedagógico.
PARA QUE AVALIAÇÃO ESCOLAR?
 A partir dessas informações podem ser estabelecidas
prioridades e construídas propostas de ação.
 A avaliação escolar não deve se limitar à avaliação dos alunos.
Se bem empregada a avaliação pode trazer elementos valiosos
para a própria instituição e seus profissionais.

 Um processo avaliativo bem sucedido deve ser capaz de


diagnosticar e estimular o avanço do conhecimento. Deve
orientar a aprendizagem.

 Ensino e avaliação precisam ser vistos como um processo


único.
PRÁTICAS AVALIATIVAS NA ESCOLA
• Avaliação não é sinônimo de procedimento de
medida.
• O propósito deve ultrapassar a ideia de
classificar e/ou selecionar. O aspecto
diagnóstico deve ser o mais exaltado.
• A avaliação precisa ser capaz de gerar decisões
e práticas do aprimoramento do trabalho
escolar, em oposição à exclusiva centralidade
da aprovação/reprovação.
PRÁTICAS AVALIATIVAS NA ESCOLA

• As três principais funções da avaliação são:


 Diagnosticar: identificar necessidades, interesses,
conhecimentos, habilidades, bem como identificar
as causas das dificuldades de aprendizagem.
 Retroinformar: apoiar o ajuste e/ou
replanejamento do trabalho com base nas
informações obtidas.
 Favorecer o desenvolvimento individual: ser um
mecanismo que possa estimular o crescimento do
aluno, inclusive no que diz respeito a sua
capacidade de auto avaliação.
PRÁTICAS AVALIATIVAS NA ESCOLA
• Infelizmente muitas vezes a avaliação é usada
como instrumento de controle e de adaptação das
condutas educacionais e sociais dos alunos.
• O aluno que atingir a nota trabalha com a ideia de
que vai ser aprovado mesmo se seu
comportamento geral for indesejável.
• Também os alunos lidam com a informação de que
é cobrado dos professores, por parte da direção,
um certo percentual de aprovação da turma.
A AVALIAÇÃO EM TRANSFORMAÇÃO
• O que fazer? Quais as possibilidades oferecidas pelo
Projeto Político Pedagógico?
• Dificuldades institucionais para flexibilizar práticas
avaliativas.
• Desafio: construir uma modalidade de avaliação capaz de
promover a permanência e conclusão dos alunos, sem
que isso signifique estabelecer parâmetros baixos.
• Modelo de construção pautado na ‘Ação-Reflexão-Ação’:
de modo a envolver todos aqueles que fazem parte
processo escolar.
• Um ‘Conselho de Classe’ efetivo e com perspectiva
diagnóstica.
DA AVALIAÇÃO TECNOBUROCRÁTICA
PARA A AVALIAÇÃO DEMOCRÁTICA
• Busca por re-significar o processo: “para que”?;
“por quem’”?
• Escuta e registro de demandas.
• Ultrapassar o viés exclusivamente burocrático
e/ou punitivo da avaliação.
• Convergir esforços para viabilizar uma aliança
de trabalho e de compromisso entre
educadores, alunos e família. Um grande
desafio!
INDICAÇÕES/ATUALIZAÇÕES
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem
escolar: estudos e proposições. 22. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
DOLINSKY, Sandra M.; ARREDONDO, Santiago C.;
DIAGO, Jesus C. Avaliação educacional e
promoção escolar. Curitiba: IBPEX, 2013.

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