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ESPECIAL
Capa do Jornal de Angola, Sexta, 13 de Janeiro de 2023
OPINIÃO
A paz em Angola
Tal como muitos países, Angola viveu um período de guerra-civil, o que contribuiu de
forma efectiva para a instabilidade social. Segundo Rita Silva (2013) "Este conflito foi
reconhecido internacionalmente como a guerra mais sangrenta e sofisticada de
todas as guerras africanas e, ainda que as estatísticas oficiais apenas revelem parte
dos números (500 mil mortos), sabe-se que o número de vítimas foi muito superior”.
Os registos que estão ao nosso dispor, e a depender das fontes que nos são
oferecidas, deixam-nos cientes de que houve guerra no país. O período de perda de
vidas, instabilidade, falta de concórdia, reconciliação, que durou mais de 30 anos. "A
guerra em Angola deixou muitas marcas, nomeadamente a fome, a nudez, as
doenças, subnutrição, etc. Depois de 1993, foi calculado pela ONU que teriam
morrido mil pessoas por dia” (Silva, 2013).
Paz em Angola
A paz era urgente, porque interessava a todos, já ninguém mais queria viver no meio
do conflito, dormir com medo de não acordar no dia seguinte, tristes pela incerteza
de não poder ver o filho ou esposo que foi retirado do seio da família para ir na frente
de combate.
A busca pela paz foi desde sempre o desejo dos angolanos. Motivados pela vontade
de mudar o quadro do país (que piorava cada vez mais), rumo ao desenvolvimento do
indivíduo, do homem.
Enfim chegou a paz no ano de 2002. "Foi na capital da província do Moxico, "Luena”,
em que se chegou à conclusão ser o local mais adequado para recomeçar o Acordo
de Paz há muito desejado pelos angolanos.
Como tal, o general de Exército, Nunda, das FAA, e o chefe de Estado-Maior da UNITA,
o general Abreu Kamorteiro, assinaram um "pré-acordo” de cessar-fogo, em
Cassamba, a 18 de Março de 2002”(Silva, 2013).
O clamor dos angolanos e angolanas chegava aos ouvidos das forças em conflito, o
que contribuiu para a reflexão destes quanto a necessidade de dar avante com o
"Luena”.
A paz foi o sonho de todos os angolanos, não somente dos políticos ou das forças de
guerrilha. A sua chegada dependeu do esforço de todos os que desejavam ver o país
livre do conflito armado e pronto a abraçar os desafios da modernidade. A palavra
manutenção segundo o dicionário de língua portuguesa, significa "conservação” ou
ainda "gerência”.
Tal como a sua chegada dependeu de todos, a sua conservação possui a mesma
dependência. "Orgulhoso lutaremos pela paz”, esse é um trecho do Hino Nacional, e
serve também como fundamento de que é de nossa responsabilidade a gestão da
paz.
Fiq
jornaldeangola.ao
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