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CONCEITOS
José Eduardo dos Santos, Angola; Quett Masire, Botswana; Pierre Buyoya,
Burundi; Aristides Pereira, Cabo Verde; Hissene Habré, Chade; Denis Sassou-
Nguesso, Congo; Omar Bongo, Gabão; Moussa Traore, Mali e da OUA; Bernardo
Vieira, Guiné Bissau; Joaquim Chissano, Moçambique; Ibrahim Bambagida,
Nigéria; Manuel Pinto da Costa, São Tomé e Príncipe, Mobutu Sese-Seko, Zaire,
Kenneth Kaunda, Zâmbia; Robert Mugabe, Zimbabué, Ali Hassan Mwinyi, Tanzânia
e como convidado especial Dr. Jonas Malheiro Savimbi.
AS BASES PARA A
CAUSAS DO FRACASSO
Savimbi estava convencido que a vitória estava garantida nas eleições, na medida
em que a população o reconhecia como sendo o revolucionário. Também porque defendia
que em Angola tinha que se acabar com o regime monopartidário e instalar-se o
multipartidarismo. No ato da assinatura dos Acordos de Bicesse foram feitas promessas
por parte da Comunidade Internacional, que se cingiam aos apoios financeiros para que
se pudesse reconstruir todas as infra-estruturas do País destruídas durante o período do
conflito armado. Estas promessas não conheceram a sua materialização, o que se pode
dizer que a própria Comunidade Internacional também teve uma cota parte no que se
refere aos Expressão inglesa que significa contínuo, sem parar.
problemas que aconteceram após as eleições, pois todas as garantias dadas não
foram cumpridas. Dando início ao processo de cumprimento das tarefas e obrigações de
todas as disposições do Acordo ora assinado, foi determinado que para fiscalizar as
ações a serem desenvolvidas pelos intervenientes do processo no âmbito dos
compromissos assumidos, seria desta feita estabelecida uma nova missão de
manutenção de paz para Angola, a UNAVEM II. Um dos principais objetivos, sem sombra
para dúvidas, cingiu-se ao estabelecimento de um plano que visava a criação de um
exército nacional completamente uniformizado. O que significava que as forças da UNITA
fossem incorporadas num novo exército.
Este processo de paz também previa o enquadramento das tropas das FAPLA e
das FALA nas Forças Armadas Angolanas (FAA) e a desmobilização de todas as forças
excedentárias de ambas as partes e ainda a reestruturação da administração do estado
nas áreas antes controladas pela organização de Jonas Savimbi.
Ainda no âmbito da aplicação dos Acordos de Bicesse, outra questão não menos
importante que o processo não conheceu foi a transparência na formação do Exército
único. A organização de Jonas Savimbi acusava o Governo de fazer transferência de
militares que podiam ser desmobilizados para a Polícia de Intervenção Rápida (PIR).
Realçar que antes mesmo deste feito, o MPLA já havia começado com as reformas para
adequar-se ao novo ambiente político que se avizinhava. Foi assim que em março de
1991, a Assembleia do Povo (eleita em 1986, ainda na vigência do Partido Único)
aprovava uma série de leis que visavam emendar a constituição em consonância com o
rumo para uma sociedade democrática e pluripartidária.
Assim, em 27 de setembro de 1992, dois dias antes das eleições, foram extintas as
FAPLA e as FALA e a partir dessa fase só havia as FAA, visto que já se tinham
desenvolvido algumas ações de relevo no domínio da formação tais como, a tomada de
posse do primeiro lote de oficiais, do Comando Superior e dos seus membros do Estado
Maior. De sublinhar que nesta altura já estavam incorporados 16.641 militares, o que de
certo modo permitiu constituir alguns dos órgãos dos Ramos e as primeiras unidades. O
processo de estruturação decorreu de forma muito lenta desde o momento da aplicação
do cessar fogo até à divulgação dos resultados eleitorais. Esta morosidade foi inerente
aos problemas de acantonamento e da desmobilização das forças militares.
Noto use nitidamente que até às vésperas das eleições o Exército nacional não
estava concluído na íntegra. Com efeito, as Forças Armadas Angolanas não estavam em
condições de enfrentar as forças subversivas da UNITA e era também visível no seu
interior a divisão das suas fileiras, devido a retirada de um grupo de oficiais generais
provenientes das FALA e a deserção de outros oficias, incluindo sargentos e soldados.
Este quadro foi bastante negativo porquanto não existia no seio deles o valor militar
espírito de corpo.
IMPERFEIÇÕES NA PREPARAÇÃO
Nome por que ficou conhecido o acordo de paz firmado a 31 de maio de 1991, no Estoril
(Portugal), entre o presidente da República Popular de Angola, José Eduardo dos Santos,
e o presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Jonas
Malheiros Savimbi. Com a mediação portuguesa (através do ministro dos Negócios
Estrangeiros, Durão Barroso) e a cooperação de observadores dos Estados Unidos da
América (EUA) e da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), este acordo
visava pôr fim à guerra civil angolana. O seu texto estabelecia que o cessar-fogo devia ser
inteiramente controlado pelo Governo angolano e pela UNITA. Para tal, devia ser formada
uma Comissão Conjunta Político-Militar (CCPM) constituída por representantes do
Governo angolano e da UNITA, tendo como observadores externos delegados de
Portugal, dos EUA e da URSS. Ficou ainda agendada a realização de eleições, entre 1 de
setembro e 1 de outubro de 1992, depois das quais cessariam os poderes da CCPM. Os
países observadores, EUA e URSS, comprometeram-se igualmente a pôr termo ao
abastecimento de material bélico às fações envolvidas no conflito. No entanto, os efeitos
de Bicesse nunca se sentiram e a paz foi ténue e incompleta, para além de efémera, pois
os conflitos logo em 1992 rebentaram numa espiral de violência ainda maior, não mais
cessando.
Referências
1. ↑ Ir para:a b c d Christine Messiant. (2004). «Why did Bicesse and Lusaka fail? A critical
analysis» (PDF). Conciliation Resources. 15: 16-23
2. ↑ «Instituto Português de Relações Internacionais –IPRI –"4. Bicesse"». Consultado em 30 de
janeiro de 2015. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015
3. ↑ Virginia Page Fortna. (2003). «A Lost Chance for Peace - The Bicesse Accords in
Angola». Georetown Jornal of International Affairs. 4: 73-79
4. ↑ Reportagem rara sobre general Dembo. Club-K. 25 de fevereiro de 2019.
5. ↑ Marcelo Bittencourt Ivair Pinto (julho de 2016). «As eleições angolanas de 1992». Irati. Revista
TEL. 7 (2): 170-192. ISSN 2177-6644
6. ↑ General Lukamba Paulo “Gato”: “Angola ainda tem uma longa caminhada a fazer”. Jornal de
Angola. 4 de abril de 2021.
INTRODUÇÃO
As DST são definidas como um grupo de doenças venéreas clássicas (sífilis,
gonorréia, linfogranuloma venéreo, cancro mole e donovanose) e um número crescente
de síndromes e entidades clínicas (uretrites não-gonocócicas, herpes genital, vaginites,
etc), que têm como traço comum de importância epidemiológica a transmissão durante a
atividade sexual. No entanto, podem ser classificadas em: doenças essencialmente
transmitidas por contato sexual (sífilis, gonorréia, cancro mole, linfogranuloma venéreo e
uretrite por Chlamydia sp.), doenças freqüentemente transmitidas por contato sexual
(donovanose, condiloma acuminado, uretrites não-gonocócicas/não clamídicas, herpes
simples genital, tricomoníase, candidíase genital, fitiríase, hapatite B e Aids), e doenças
eventualmente transmitidas por contato sexual (escabiose, pediculose, molusco
contagioso, shiguelose e amebíase).
As mudanças sócio-sexuais das últimas décadas têm mudado o perfil das doenças
sexualmente transmissíveis (DST), transformando seu controle em desafio para a saúde
pública em todo o mundo. O maior número de adolescentes e adultos jovens que
vivenciam sua sexualidade com maior liberdade e as mudanças econômicas que levaram
à concentração da população de baixa renda nos perímetros urbanos - onde as condições
de saúde, quase sempre, são precárias, o nível de instrução é baixo e nem sempre é fácil
o acesso aos serviços de saúde - têm elevado o número de casos novos de doenças
nessas duas populações. Além disso, há pessoas denominadas grupos-núcleo por
estarem assumindo papel preponderante como disseminadores das infecções dentro de
algumas comunidades e populações fechadas, em virtude de suas práticas sexuais de
risco e do grande número de parceiros, como descrito por Yorke et al. (1978),
Rothemberg (1983) e Potterat et al. (1985).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1- DEFINIÇÃO DE TERMOS E CONCEITOS
1.3- DIAGNÓSTICO
Um diagnóstico confiável das infecções sexualmente transmissíveis (IST) somente
pode ser feito depois da realização de exames específicos, prescritos pelo médico. Como
as ISTs são uma preocupação importante na vida das pessoas, pode ser uma tentação
buscar na internet a resposta para algum sintoma desconhecido que apareça. Entretanto,
o excesso de informações oferecidas na internet pode mais confundir que auxiliar você a
entender o que está acontecendo. Desse modo, procure sempre atendimento médico
adequado antes de tirar conclusões precipitadas.
O diagnóstico precoce de qualquer doença pode fazer a diferença no tratamento.
Assim, não se esqueça de manter a regularidade das consultas em dia.
1.4- TRATAMENTOS
Cada infecções sexualmente transmissíveis (IST) tem um tipo de tratamento
específico, dependendo muitas vezes do tipo de infecção que se trata. As ISTs podem ser
causadas por bactérias, fungos ou vírus, e muitas delas não apresentam sintomas. Desse
modo, é fundamental realizar exames de rotina, além de usar o preservativo para prevenir
a contaminação.
Entre as gestantes, o não tratamento de ISTs pode gerar abortos espontâneos,
natimortos, baixo peso ao nascer, infecção congênita e perinatal. Nas mulheres com
infecções por gonorreia ou clamídia que não são tratadas, 10 a 40% desenvolvem doença
inflamatória pélvica (DIP), aumentando 6 a 10 vezes as chances de desenvolver a
gravidez ectópica. O HPV está relacionado ao câncer de colo de útero, vagina, vulva e
ânus. Desse modo, prevenir e tratar as ISTs é fundamental para evitar complicações das
doenças.
Para saber qual é o procedimento indicado no caso de qualquer doença, é preciso
que ela seja identificada por um médico. O diagnóstico precoce pode ser muito útil para o
processo de cura, sendo recomendado consultar um especialista assim que aparecer
qualquer sintoma, além de realizar os exames de rotina.
1.5- FACTORES PSICOLÓGICOS E
COMPORTAMENTAIS ASSOCIADOS ÀS DOENÇAS
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Para Rosenthal, Cohen e Biro (2000), é fundamental compreender as
consequências psicológicas das DST´s. Os autores referem estudos que revelam que
adolescentes que tenham uma percepção menos negativa das DST´s estão mais
sensíveis a desenvolver múltiplos episódios de DST´s (Rosenthal et al., 1997); a forma
mais comum de responder a uma DST é desejando que nunca tivesse acontecido ou
evitando recordá-la, que se revelam como estratégias pouco eficazes (Rosenthal & Biro,
1991; Rosenthal et al., 1995).
O lidar com uma DST pode ser influenciado pela forma como esta é percebida,
como uma condição clínica ou como uma condição interpessoal, por exemplo, sujeitos
com maiores preocupações acerca da sua saúde podem responder de forma diferente
daqueles que se preocupam mais com as implicações para a sua relação (Rosenthal,
Cohen e Biro, 2000).
O significado das DST´s para o indivíduo tem sido pouco explorado científico e
empiricamente. Ross (1990) identifica cinco atribuições dadas ao significado que as DST
´s têm para o indivíduo, numa hierarquia de atribuição de culpa e de grau de
culpabilidade, sendo a primeira a de maior grau:
As DST´s são um resultado merecido do comportamento sexual indiscriminado e
castigo de pecados sexuais;
As DST´s são uma consequência da inadequação individual que leva a
comportamentos sexuais indiscriminados;
As DST´s são uma consequência do colapso nos valores sociais tradicionais e da
rápida mudança social.
As DST´s são o resultado do indivíduo se envolver em contacto íntimo com o
agente virulento.
As DST´s são um sinal de ser sexualmente activo e uma questão de orgulho.
CONCLUSÃO
Após estudos feitos durante a realização do trabalho , concluímos que: As Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST) são causadas por vários tipos de agentes. São
transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha, com uma
pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas,
corrimentos, bolhas ou verrugas.
Algumas DST são de fácil tratamento e de rápida resolução. Outras, contudo, têm
tratamento mais difícil ou podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada
pelos pacientes. As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, já que, em
diversos casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas das reações orgânicas comuns
de seu organismo. Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DST,
quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves
e até a morte. Algumas DST também podem ser transmitidas da mãe infectada para o
bebê durante a gravidez ou durante o parto. Podem provocar, assim, a interrupção
espontânea da gravidez ou causar graves lesões ao feto, outras podem também ser
transmitidas por transfusão de sangue contaminado ou compartilhamento de seringas e
agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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2º Grau de uma Escola Estadual de Ribeirão Preto Relativos a Sexualidade e DST/AIDS.
J. Brás.Doenças Sex Transm, 9(6):24-36,1997
KNIJNIK,J. et al- Necessidades educativas de jovens sobre doenças sexualmente
transmissíveis. Na bras Dermatol, 65(6): 289-292, 1990
CHICRALA,M.A. et al- Conhecimento, Atitudes e Práticas Relacionadas à DST/AIDS. J.
brás Doenças Sex Trans, 9(3): 10-15, 1997
STRUCHINER,C.J.- Introdução à dinâmica populacional das doenças transmissíveis. Rio
de Janeiro, mimeo, 1994.
PAIVA,V.- Sexualidade e gênero num trabalho com adolescentes para prevenção do
HIV/AIDS. Rio de Janeiro, ABIA,IMS, 1994.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO....................................................................................................1
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................2
1- DEFINIÇÃO DE TERMOS E CONCEITOS.....................................................2
1.1- DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.....................................2
1.1.1- Transmissão.......................................................................................3
1.1.2- Sintomas.............................................................................................3
1.1.3- Prevenção.......................................................................................... 3
1.2- AS PRINCIPAIS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTS) 3
1.2.1- Cancro mole ou bubão.......................................................................4
1.2.2- Clamídia e Gonorreia..........................................................................4
1.2.3- Condiloma acuminado ou crista de galo.............................................5
1.2.4- Sífilis...................................................................................................5
1.2.5- HPV.................................................................................................... 6
1.2.6- Aids.....................................................................................................6
1.2.7- Tricomoníase......................................................................................6
1.3- DIAGNÓSTICO.........................................................................................7
1.4- TRATAMENTOS.......................................................................................7
1.5- FACTORES PSICOLÓGICOS E COMPORTAMENTAIS ASSOCIADOS ÀS
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.............................................8
CONCLUSÃO..................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................10