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O casamento a união de dois indivíduos para conjugação é construído considerado toda

trajetória construída pelo casal, e também com suas subjetividades, onde suas identidades são
transformadas. O relacionamento conjugal constitui um aspecto central da vida adulta tendo
implicações na saúde mental, saúde física e vida profissional de homens e mulheres. A satisfação
conjugal, que se refere a um conceito subjetivo e complexo, está relacionada a interferência de
diferentes fatores, tais como: características de personalidade, valores, atitudes e necessidades,
sexo, momento do ciclo da vida familiar, presença de filhos, nível de escolaridade, nível
socioeconômico, nível cultural, trabalho remunerado, dentre outros. Os resultados obtidos
demonstraram que os fatores indicados pelos sujeitos que contribuem e facilitam para um
relacionamento satisfatório são: o respeito mútuo, amor, ajuda mútua, carinho, ser flexível,
diálogo, ter consenso entre o casal, saber ouvir, amizade, reconhecer os próprios erros,
paciência, confiança, não brigar, harmonia, ter relacionamento sexual satisfatório, dentre
outros. Sobre os fatores que impedem para um relacionamento satisfatório estão: a ocorrência
de mentiras, traição, ciúme, discussões, ser individualista, não ter diálogo, brigas, falta de
flexibilidade, desconfiança, falta de respeito, não ter consenso entre o casal, falta de amor,
dentre outros. O casamento para a maioria dos sujeitos representa a constituição de uma família
com a presença de fatores como a confiança, o respeito e a sinceridade.
Dessa forma, o casamento se apresenta como uma construção conjunta da realidade, sendo o
espaço de expressão das individualidades e, ao mesmo tempo, de estruturação da
conjugalidade. É necessário investir no relacionamento, a fim de que ele continue satisfatório
ao longo dos anos, buscando-se o equilíbrio entre individualidade e conjugalidade (Norgren,
Souza, Kaslow, Hammerschmidt, & Sharlin,2004). Consequentemente, a contemporaneidade
reconhece diversas alternativas ao modelo tradicional de família, abarcando novos arranjos, por
exemplo, com pais e mães trabalhando fora de casa como casais de dupla carreira,
recasamentos, famílias monoparentais e homoafetivas. Essas transformações redefinem o
conceito de família e também as expectativas das pessoas quanto ao casamento tradicional
(Jablonski, 2010). O que vemos, atualmente, é uma ressignificação dessas instituições, com
reformulações em suas características constitutivas, o que tem levado à coexistência de padrões
tradicionais e modernos tanto conjugais quanto familiares (Cecílio & Scorsolini-Comin, 2013).
Em pesquisa realizada com jovens um dos fatores mais importantes e valorizado na vida de um
casal é a confiança, diante da individualidade de cada um, é necessário o respeito ao seu
próximo, para que gera a confiança. Boa parte do funcionamento social baseia-se em uma
confiança básica na qual os outros vão respeitar as regras. É necessário a colaboração do casal
para que se tenha benefícios e esforço mutuo, visto que muitos casais se desfazem por quebra
de confiança, tendo como fim danos, brigas e conflitos, que pode trazer baixa autoestima,
desconfianças, incertezas, prejudicando a saúde emocional de ambos. Em casais que tenha
filhos isso refrete também nos filhos que por sua vez pode acarretar desequilíbrio emocional.

Referencia:

Temas psicol. vol.25 no.2 Ribeirão Preto jun. 2017

Pensando fam. vol.19 no.2 Porto Alegre dez. 2015

Revista Caminhos, On-line, “Dossiê Humanidades”, Rio do Sul, a. 2, n. 1, p. 9-23, jan./mar. 2011

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