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CONTABILIDADE

GERAL E
AVANÇADA
Revisão dos Livros Digitais 06 a 09

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Revisão dos Livros Digitais 06 a 09

Sumário
Feliphe Araújo

Revisão dos Livros Digitais 06 a 09............................................................................................. 3


1. Resumo da Aula 06...................................................................................................................... 3
2. Resumo da Aula 07...................................................................................................................... 8
3. Resumo da Aula 08. . ...................................................................................................................12
4. Resumo da Aula 09. . ................................................................................................................... 17
Questões de Concurso.................................................................................................................. 25
Gabarito............................................................................................................................................ 38
Gabarito Comentado..................................................................................................................... 39

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REVISÃO DOS LIVROS DIGITAIS 06 A 09


1. Resumo da Aula 06
Folha de pagamentos

Principais lançamentos.
Apropriação da despesa de salários não paga.
D – Salários (despesa de salários)
C – Salários a pagar (aumenta o passivo)
Pagamento de salários provisionado.
D – Salários a pagar (Passivo)
C – Caixa (reduz o ativo)
Apropriação da despesa de salários paga.
D – Salários (despesa de salários)
C – Caixa (reduz o ativo)
Retenção do INSS empregado da folha.
D – Salários a pagar (reduz o passivo)
C – INSS a recolher (aumenta o passivo)
Adiantamento de salários.
D – Adiantamento a empregados (aumenta o ativo)
C – Caixa (reduz o ativo)
Compensação do Adiantamento.
D – Salários a pagar (reduz o passivo)
C – Adiantamento aos empregados (reduz o ativo)
Resumo das despesas relacionadas com a remuneração dos empregados:

Despesa da empresa Despesa do Despesa do Governo


Salários empregado¹ Salário-família
Horas extras Contribuição do Salário maternidade
INSS patronal sindicato

FGTS
INSS segurado
13 º salário
Férias Imposto de Renda
Gratificações Retido na Fonte

1. Retenção na fonte: são descontados do salário do empregado e repassado às entidades.

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Demonstrações Contábeis

Quadro comparativos das demonstrações exigidas pelas normas:


Lei das S/A Cia. Aberta
CPC 26 (R1)
Cia. aberta Cia. Fechada CVM

BP BP BP BP
DRE DRE DRE DRE
DLPA* DLPA* DMPL DMPL
- - DRA DRA
DFC DFC, se PL ≥ R$ 2 milhões DFC DFC
DVA - DVA DVA
* DMPL facultativa

Segundo a Lei n. 6.404/1976, art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a
data do término será fixada no estatuto.
O exercício social poderá ter duração diversa na constituição da companhia e nos casos
de alteração estatutária.
Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos
poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um déci-
mo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéri-
cas, como “diversas contas” ou “contas-correntes” (art. 176, § 2º, Lei das S/A).
Conforme o § 3º, do mesmo artigo 176, as demonstrações financeiras registrarão a
destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto
de sua aprovação pela assembleia geral.
As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analí-
ticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e
dos resultados do exercício (Lei das S/A, art. 176, § 4º).
Por último, temos que as demonstrações financeiras serão assinadas pelos administrado-
res e por contabilistas legalmente habilitados (Lei das S/A, art. 177, § 4º). A expressão con-
tabilista abrange tanto o técnico em contabilidade, como o bacharel em ciências contábeis
(contador).

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Balanço Patrimonial

Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que re-
gistrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da
companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos
nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante; e
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e
intangível.

BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Passivo Não Circulante

Ativo Não Circulante Patrimônio Líquido (PL)


Realizável a Longo Prazo Capital Social
Investimentos (-) Ações em Tesouraria
Imobilizado Ajustes de Avaliação Patrimonial
Intangível Reservas de Lucros
Reservas de Capital
(-) Prejuízos Acumulados

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Os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente podem ser reais (bens) ou
pessoais (direitos).

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Podemos dividir os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente nos se-
guintes grupos principais:
1. Direitos a receber no curto prazo.
2. Aplicações financeiras de curto prazo.
3. Estoques.

4. Tributos a recuperar.

“Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício
social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.”

Ativo não Circulante

Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza,
não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação
até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3º do art. 183.
(Incluído pela Lei n. 11.941, de 2009)

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2. Resumo da Aula 07
Perdas Estimadas com Crédito de Liquidação Duvidosa

1. Constituição de Perdas Estimadas om Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD):


D – Despesa com PECLD (resultado)
C – PECLD (Ret. Ativo)
2. No caso de os créditos serem considerados incobráveis no ano seguinte ao da
constituição:
D – PECLD (Retificadora do ativo)
C – Duplicatas a Receber ou Clientes (ativo)
3. Se as perdas com inadimplência superarem o valor das perdas estimadas no ano ante-
rior, o excesso deverá ser contabilizado em conta do resultado.
D – PECLD (ret. do ativo)
D – Perdas com clientes (resultado)
C – Duplicatas a receber (ativo)
4. A reversão da EPCLD é a contabilização que se faz necessária para reconhecer que
parte dos valores considerado perdidos pela entidade foram, ao longo do exercício seguinte,
recebidos de seus clientes.
D – EPCLD (retificadora do Ativo)
C – Reversão de EPCLD (receita – resultado)
5. Este lançamento ocorre quando a empresa recupera créditos que foram considerados
incobráveis em anos anteriores e acabou sendo dado baixa na conta de direitos a receber. Com
isso, a empresa reconhece uma receita com recuperação de créditos em contrapartida a um
débito em caixa, pela entrada dos recursos:
D – Caixa (ativo)
C – Receita com Recuperação de Crédito (resultado)
Cálculo das Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa:

Exemplo: a empresa Sortudos apresentou no balanço patrimonial de 20X0 a conta Perdas


Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa (PECLD) com saldo de R$ 500,00. Todos os
valores a receber foram recebidos durante o ano de 20X1. Logo, antes de fazer a nova estima-
tiva, a empresa tinha um saldo de R$ 500,00 na conta PECLD.
Ao final do exercício de 20X1 a empresa possuía duplicatas a receber no valor de R$ 100.000,00,
com experiência de perdas no recebimento de créditos, ocorrida nos últimos três anos, em média
de 2%.
Assim, ao contabilizar uma nova provisão no exercício de 20X1:
a) Qual valor deve constar no balanço da conta PDD?
Teoria da Reversão e Teoria da Complementação.

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O saldo da PDD no balanço é de R$ 2.000,00 (2% X 100.000,00).


b) qual o valor da despesa que deverá compor o resultado do exercício:
Teoria da Reversão (correto pela Contabilidade)
Reversão (Receita) = R$ 500,00
Despesa com PDD = 2% x 100.000 = R$ 2.000,00
Teoria da Complementação
Despesa com PDD = 2% x 100.000 – 500 = R$ 1.500,00
Neste caso, aproveitamos o saldo da conta PDD do ano de 20X0 e só contabilizamos o com-
plemento no resultado. Assim, o valor da despesa de 20X1 com PDD é R$ 1.500,00 (2.000,00
– 500,00). Método utilizado pela ESAF.
D – Despesa com devedores duvidosos (resultado)
C – EPCLD (retificadora do Ativo)........................... 1.500,00

Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo o CPC 48

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Segue um quadro que simplifica os cálculos dos ativos financeiros:

Instrumentos Critérios
Reconhecimento Mensuração ao
Financeiros – Ativos de
dos rendimentos valor justo
Financeiros Avaliação
Custo
Custo Amortizado Resultado Não tem ajuste
Amortizado
Valor Justo por meio de Ajuste no Resultado
Resultado Valor Justo
Resultado do Exercício
Valor Justo por meio Ajuste na conta
de Outros Resultados Resultado Valor Justo Ajuste de Avaliação
Abrangentes Patrimonial

Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo a Lei n. 6.404/1976

Quadro mais importante, pois com ele você responde quase todas as questões de Instru-
mentos Financeiros:

Valor registrado
Instrumentos Valor reconhecido no
no Balanço
Financeiros Resultado do Exercício
Patrimonial
Custo de aquisição + Rendimentos pela taxa de
Mantidos até o Vencimento
rendimentos juros
Valor Justo (–) Custo de
Destinados à Negociação¹ Valor Justo
aquisição
Disponível para Venda Valor Justo Rendimentos²

1. Os títulos destinados para venda imediata são equivalentes aos títulos destinados à
negociação imediata.
2. Os ajustes a valor justo dos títulos disponíveis para venda futura são registrados em
conta de PL e não de resultado. Por isso, em relação a este título, só vai para o resultado o
valor dos rendimentos pela taxa de juros.

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Critérios de avaliação dos estoques e aplicações financeiras:

Lei n. 6.404/1976: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os
seguintes critérios:
I – As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de
créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:
a) Pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis
para a venda; e
b) Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições
legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no
caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito.
II – os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia,
assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de
aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando
este for inferior;
(.......)
§ 1º Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo:
(.......)
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no
mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de
lucro;
(......)
§ 4º Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor
de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.

Frete sobre compras (matéria-prima,


CUSTO
mercadorias)
Frete sobre vendas DESPESA

Armazenagem de matéria-prima CUSTO


Armazenagem de mercadorias ou produtos acabados DESPESA

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3. Resumo da Aula 08
Ativo Imobilizado

O custo de um item do ativo imobilizado compreende:


a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperá-
veis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição neces-
sárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do
local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a enti-
dade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:


a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC
33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item
do ativo imobilizado;
b) custos de preparação do local;
c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
d) custos de instalação e montagem;
e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução
das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o
ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento);
e
(f) honorários profissionais.
Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado:
a) custos de abertura de nova instalação;
b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e ativi-
dades promocionais);
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c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes
(incluindo custos de treinamento); e
d) custos administrativos e outros custos indiretos.

Custos Gastos Reconhecimento


São reconhecidos no resultado
Manutenção e reparos Gastos do período
quando incorridos
Peças e reposição ou São reconhecidas no valor contábil
Gastos de capital
paradas programadas do ativo imobilizado

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Depreciação, Amortização e Exaustão

Não precisam ser classificados no ativo imobilizado, os quais serão debitados diretamente
ao resultado do exercício, como custo ou despesa operacional, os bens e direitos:
• cujo valor unitário não supere o limite de R$ 1.200,00 fixado na legislação tributária, mes-
mo que o prazo de vida útil seja superior a um ano;
• os elementos patrimoniais de vida útil ou prazo de exercício inferior a um ano;
• os bens locados.

A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada
periodicamente nas contas de:

Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que diferente do critério
fiscal. Se não mencionar vida útil, usamos a taxa de depreciação que o fisco determina, con-
forme tabela a seguir:
Prazo (vida
Bens (contas) Taxa anual
útil)
Edifícios, construções e benfeitorias 4% 25 anos
Máquinas, equipamentos e instalações 10% 10 anos
Móveis e Utensílios 10% 10 anos
Computadores e periféricos 20% 5 anos
Veículos 20% 5 anos
Conceitos importante que você deve levar para sua prova:
1. Valor original: é o valor pelo qual o bem é inicialmente registrado na contabilidade da
entidade. Está intrinsecamente relacionado ao princípio do registro pelo valor original. Normal-
mente, equivale ao custo de aquisição dos veículos, máquinas, imóveis, etc. O valor original

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não deve ser alterado para registro da depreciação. Iremos utilizar a conta retificadora de ativo
“Depreciação Acumulada” para isso.
2. Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está registrado na contabilidade, líquido
da respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e das perdas estimadas por
redução ao valor recuperável. Por exemplo, um veículo adquirido por R$ 10.000,00 e que já te-
nha acumulado despesas de depreciação de R$ 2.000,00, terá como valor contábil o montante
de R$ 8.000,00.
Valor original registrado no Balanço Patrimonial...................... 10.000
(-) Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada............. (2.000)
(-) Perdas Estimadas por Redução ao Valor Recuperável.................. 0
= Valor Contábil................................................................ 8.000
3. Valor residual: valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável
segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua
venda. Esse valor não deve ser depreciado.
4. O valor depreciável é o montante que a entidade deverá utilizar como base de cálculo
para lançamento das despesas de depreciação. Valor depreciável é o custo de um ativo ou
outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. Por exemplo, um veículo adqui-
rido por R$ 10.000,00 tem vida útil de 5 anos e valor residual de 10% (1.000,00). Assim, o valor
depreciável é igual a R$ 9.000,00 (10.000 – 1.000).
Valor do Custo de Aquisição............................. 10.000
(-) Valor Residual........................................... (1.000)
= Valor depreciável...................................... 9.000
5. A depreciação de um ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quan-
do está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
Porém, se na questão não constar a data de início de utilização, para fins de cálculo da depre-
ciação, você considera que a empresa começou a utilizar o bem na data da compra.
6. Quando um bem for adquirido e colocado em uso durante o ano, sua taxa de deprecia-
ção deverá ser proporcional ao número de meses durante o qual for utilizado.
Considera-se como mês integral a fração do mês no qual o bem foi posto em utilização,
mesmo que tenha sido de apenas um dia. Se o bem for utilizado um dia no mês (início da uti-
lização no último dia do mês), o correto é depreciar esse mês também. Portanto, não importa
se o bem começou a ser utilizado no início ou no final do mês de junho, para fins de cálculo,
considera-se a depreciação do mês de junho.
7. Lançamento de aquisição de um bem depreciável à vista:
D – Veículos (Ativo Imobilizado)
C – Caixa (Ativo Circulante)
8. Lançamento de registro da depreciação no período:
D – Despesas de Depreciação (Resultado)
C – Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo)

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9. Quando a depreciação acumulada de um bem chegar a 100% não haverá mais o cálculo
nem a contabilização de depreciação. O bem permanece na contabilidade pelo valor original e
a conta Depreciação Acumulada terá valor idêntico, até ser baixado.
10. A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Por-
tanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a
não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de
depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

Métodos de depreciação:
a) Método linear ou das quotas constantes): É o método mais recorrente em provas. Se a
questão não mencionar o método de depreciação, você irá utilizar o linear. A depreciação é
determinada dividindo-se os 100% (cem por cento) do bem ou do seu valor pelo tempo de vida
útil estimada.
b) Método da soma dos dígitos ou método de Cole: pode ser calculado de forma crescente
ou decrescente. É importante destacar que as normas contábeis só admitem a utilização do
método da soma dos dígitos na modalidade decrescente. Porém, em provas, pode ser cobrado
as duas formas.
c) Método das horas de trabalho;
d) Métodos das unidades produzidas;
Coeficientes adotados na depreciação acelerada:
I – Coeficiente 1,0 para um turno de oito horas de operação;
II – Coeficiente 1,5 para 2 turnos de oito horas de operação (16 horas);
III – Coeficiente 2,0 para 3 turnos de oito horas de operação (24 horas);
O prazo de depreciação de bens usados será o maior dentre os seguintes:
a. metade do prazo de vida útil do bem novo;

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b. restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em relação à primeira instala-
ção ou utilização desse bem.

4. Resumo da Aula 09
Ativo Intangível

De acordo com o CPC 04, ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem
substância física.
Segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando atender cumulativa-
mente a três requisitos:
1º) Ser identificável;
2º) Ser controlável;
3º) Ser gerador de benefícios econômicos futuros.

Elemento mais
Ativos Classificação
significativo
Software integra o equipamento Equipamento Imobilizado
Software não integra o equipamento Software Intangível

O ativo intangível pode surgir por meio de uma das seguintes operações:
• Gerado internamente;
• Adquirido separadamente;
• Adquirido como parte de uma combinação de negócios;
• Adquirido por meio de uma subvenção ou assistência governamentais; ou
• Permuta de ativos.

Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:


a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão
gerados em favor da entidade; e
b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.
1. Ativo intangível adquirido separadamente
O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:
a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperá-
veis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e
b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

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2. Ativo intangível gerado internamente

Gastos Classificação
Fase de pesquisa Sempre despesas, quando incorridos.
Despesas, quando não gerar prováveis benefícios econômicos
Fase de futuros.
desenvolvimento Ativo Intangível, quando gerar prováveis benefícios econômicos
futuros.

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Gastos Classificação
Pesquisas em andamento adquiridos Ativo Intangível
Pesquisas após a aquisição Despesas
Desenvolvimento em andamento adquiridos Ativo Intangível
Desenvolvimento após a aquisição Despesas ou Ativo Intangível

O custo de ativo intangível gerado internamente inclui todos os gastos diretamente atri-
buíveis, necessários à criação, produção e preparação do ativo para ser capaz de funcionar da
forma pretendida pela administração. Exemplos de custos diretamente atribuíveis:

a) gastos com materiais e serviços consumidos ou utilizados na geração do ativo intangível;


b) custos de benefícios a empregados relacionados à geração do ativo intangível;
c) taxas de registro de direito legal; e
d) amortização de patentes e licenças utilizadas na geração do ativo intangível. O Pronuncia-
mento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos especifica critérios para o reconhecimento
dos juros como um elemento do custo de um ativo intangível gerado internamente.

Os seguintes itens não são componentes do custo de ativo intangível gerado internamente:
a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se tais gastos
puderem ser atribuídos diretamente à preparação do ativo para uso;
b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes do ativo atin-
gir o desempenho planejado; e
c) gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo.
O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não
deve ser reconhecido como ativo.

Ativo Teste de Reversão de


Amortização
Intangível recuperabilidade perdas
Vida útil
SIM SIM SIM
definida
Vida útil
NÃO SIM SIM
indefinida
Goodwill NÃO SIM NÃO

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Ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado e está sujeito ao teste de recu-
perabilidade.
Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado, mas está sujeito ao teste
de recuperabilidade anualmente ou sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode
ter perdido valor.
Gasto com pesquisa e desenvolvimento
A entidade deve divulgar o total de gastos com pesquisa e desenvolvimento reconhecidos
como despesas no período.

Alienação e Baixa de itens do Ativo

Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo devem ser determinados


pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do item.
1. Ganho ou perda de capital = Valor da alienação – valor contábil
2. Valor contábil = Custo de aquisição – depreciação acumulada – perdas
3. Valor depreciável = Custo de aquisição – valor residual
Quando uma entidade decide vender um item do seu ativo, deve seguir os três passos abai-
xo para baixa do bem e reconhecimento das operações no resultado:
1. Baixar depreciação acumulada em contrapartida da conta que registra o bem com seu
valor original. Em outras palavras, a conta de depreciação acumulada será baixada (débito) em
contrapartida (crédito) da conta do ativo que registra o bem vendido. Lançamento:
D – Depreciação Acumulada
C – Conta do Ativo
2. Reconhecer a receita pela venda do ativo, com base no valor negociado.
D – Caixa (venda à vista)
C – Receita pela venda de imobilizado (outras receitas)
3. Reconhecer a despesa com a baixa do ativo, com base em seu valor contábil.
D – Despesa com venda de imobilizado (outras despesas)
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C – Imóveis
No entanto, a companhia poderia efetuar o registro da venda num lançamento único. Neste
caso, o lançamento seria de quarta fórmula e ficaria assim:
Caso 01: Ganho na venda do bem
D – Caixa ou bancos ou contas a receber
D – Depreciação Acumulada
C – Bem
C – Ganho de capital
Caso 02: Prejuízo na venda do bem
D – Caixa ou bancos ou contas a receber
D – Depreciação Acumulada
D – Perda de capital
C – Bem

Redução ao Valor Recuperável de Ativo

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Segue os passos para verificação do teste de recuperabilidade:


1º Passo: determinação do Valor Recuperável: É o maior valor entre o valor líquido de ven-
da e o seu valor em uso.
2º Passo: determinação do Valor Contábil (VC):
VC = Custo de Aquisição – Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada – Perdas
por Desvalorização de Ativos
3º Passo: comparação do valor recuperável com o valor contábil
a) Se Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas por desvalorização.
Contabilização das perdas:
D – Despesa – perda com desvalorização de ativos (outras despesas)
C – Perdas com desvalorização de ativos ou Perdas por “Impairment”*
*Conta retificadora do Ativo.
b) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, nenhum ajuste será feito, desde que não tenha
perdas já reconhecidas no balanço.
c) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, será feito uma reversão, desde que existam per-
das já reconhecidas no balanço.
Lançamento de reversão de ativo não reavaliado:
D – Perdas com desvalorização de ativos (retificadora do ativo)
C – Reversão de Perda por desvalorização (receita)
d) A perda por desvalorização de ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros resulta-
dos abrangentes (na conta de reserva de reavaliação) na extensão em que a perda por desva-
lorização não exceder o saldo da reavaliação reconhecida para o mesmo ativo.

 Obs.: desde 01/01/2008, as empresas não podem mais constituir novas reserva de reavalia-
ção, porém, a Lei n. 11.638/2007 deixou a possibilidade de que os valores já registra-
dos nesta reserva pudessem ser mantidos até sua completa realização.

Lançamento das perdas de ativo reavaliado:


D – Reserva de Reavaliação (PL)
C – Perdas com desvalorização de ativos (retificadora do ativo)

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 Obs.: *O que exceder a reserva de reavaliação (PL) deve ser reconhecido como despesa no
resultado.

Lançamento de reversão das perdas do ativo reavaliado:


D – Perdas com desvalorização de ativos (retificadora do ativo)
C – Reserva de Reavaliação (PL)

 Obs.: *O valor de reversão deve ser calculado pela diferença entre o valor recuperável e
o valor contábil, não podendo ultrapassar o montante que já tinha sido reconhecido
como perdas por desvalorização em exercícios anteriores.

A entidade deve avaliar ao final de cada exercício social, se há alguma indicação de que
um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve esti-
mar o valor recuperável do ativo.

e) Goodwill adquirido em uma combinação de negócios – contabilização das perdas:


D – Despesa – perda com desvalorização de ativos (despesa – resultado)
C – Goodwill (AÑC Investimentos)
Goodwill = valor pago – valor justo
O Goodwill (ou ágio por expectativa de rentabilidade futura) não está sujeito à amortização,
mas está sujeito ao teste de recuperabilidade.
Não deve ser realizada a reversão de perdas com desvalorização de ativos para o goodwill.

Ativo Perda Hipótese Contabilização


Perda menor D – Outras despesas
do que o valor C – Perdas por
contábil do ativo Desvalorização
Ativo não Perda vai para o
reavaliado resultado D – Outras despesas
Perda maior
C – Perdas por
do que o valor
Desvalorização
contábil do ativo
C – Provisão do Passivo

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Ativo Perda Hipótese Contabilização


Contabiliza a perda Perda menor do D – Reserva de reavaliação
contra a reserva de que a reserva de C – Perdas por
reavaliação reavaliação Desvalorização

Ativo reavaliado O que exceder a


D – Reserva de reavaliação
reserva de reavaliação Perda maior do
D – Outras despesas
deve ser reconhecido que a reserva de
C – Perdas por
como perda no reavaliação
Desvalorização
resultado

 Obs.: *Quando o montante estimado da perda por desvalorização for maior do que o valor
contábil do ativo ao qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo se, e
somente se, isso for exigido por outro Pronunciamento Técnico. Aqui fica bem claro
que outro Pronunciamento precisa exigir.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Aula 06

001. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TRE BA/2017) Relativamente à


contabilização de operações contábeis relacionadas à folha de pagamento, assinale a op-
ção correta.
a) O lançamento
salários
a caixa/bancos
é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obrigação da
empresa de pagar os salários dos trabalhadores.
b) O lançamento
salários
a caixa/bancos
é utilizado para registrar o pagamento dos salários dos trabalhadores; em condições normais,
no mês seguinte ao da prestação dos serviços.
c) O lançamento
salários
a salários a pagar
é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obrigação
futura da empresa de pagar os salários dos trabalhadores.
d) O lançamento
salários a pagar
a salários
é utilizado para registrar o pagamento dos salários dos trabalhadores; em condições normais,
no mês seguinte ao da prestação dos serviços.
e) O lançamento
salários a pagar
a caixa
é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obrigação da
empresa de pagar os salários dos trabalhadores.

002. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO/CGE CE/2019) À luz da Lei n.º 6.404/1976,


assinale a opção correta.
a) A elaboração da demonstração financeira do resultado abrangente é obrigatória para as
sociedades por ações de capital aberto.
b) A elaboração da demonstração financeira dos lucros ou prejuízos acumulados é facultativa
para as sociedades por ações de capital fechado.
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c) A elaboração da demonstração financeira dos fluxos de caixa é facultativa para as socieda-


des por ações de capital fechado ou aberto.
d) A elaboração da demonstração financeira do valor adicionado é obrigatória para as socieda-
des por ações de capital aberto.
e) A elaboração das demonstrações financeiras consolidadas é obrigatória para as sociedades
por ações de capital aberto ou fechado.

003. (CESPE/AUDITOR – FISCALIZAÇÃO – CIÊNCIAS ATUARIAIS/TCE – PA/2016) As apli-


cações de recursos em despesas do exercício seguinte são consideradas ativos circulantes e
devem ser baixadas quando tais despesas forem consideradas incorridas.

004. (CESPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/SUFRAMA/2014) A conta duplicatas a receber


deverá ser apresentada do lado esquerdo do balanço, acima da conta estoques, tendo em vista
que aquela é mais líquida que esta.

005. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/MPU/2013) Os fundos de comércio adquiridos,


quando destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, devem ser
reconhecidos no ativo imobilizado.

006. (CESPE/CONTADOR – PGCE/MPOG/2015) Denominam-se passivos exigíveis, tanto as


obrigações classificadas até o término do exercício seguinte, quanto as que irão vencer após
esse término.

007. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF/2012) De acordo com o disposto na Lei no


11.941/2009, o grupo Ativo Diferido foi extinto e o saldo das contas que o compunham em 31-
12-2008 deve ser
a) baixado integralmente contra conta de resultado do exercício de 2008.
b) baixado na sua totalidade contra a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
c) reclassificado no que couber para o Ativo Imobilizado ou para o Ativo Intangível e os valores
remanescentes devem ser baixados contra a conta do resultado do exercício de 2008.
d) reclassificado no que couber para o Ativo Imobilizado ou para o Ativo Intangível e os valores
remanescentes devem ser baixados contra a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
e) reclassificado no que couber para o Ativo Imobilizado ou para o Ativo Intangível e os valores
que remanescerem devem ser baixados contra a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou
mantidos até a sua total amortização pela companhia.

008. (FGV/CONTADOR/ALEMA/2013) Como forma de garantir a encomenda, determinada


entidade efetuou um adiantamento de parte do valor a fornecedor de matéria-prima.
Após a entrega da matéria prima e passados 30 dias dessa entrega, a escrituração do pagamen-
to da dívida no dia do vencimento do título, considerando todas as operações descritas, será
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a) D = Matéria prima; C = Fornecedor


b) D = Matéria prima; C = Caixa
c) D = Adiantamento a Fornecedor; C = Caixa
d) D = Matéria prima; C = Adiantamento a Fornecedor; C = Caixa
e) D = Fornecedor; C = Adiantamento a Fornecedor; C = Caixa

009. (ESAF/ATRFB/2012) Uma empresa, cujo livro Razão contém essas contas, apresentou
os seguintes saldos para compor o balanço patrimonial em 31/12/2011.
01 – Ações de Coligadas             10.000,00
02 – Aluguéis pagos antecipadamente       1.200,00
03 – Bancos c/Movimento            20.000,00
04 – Bancos c/Poupança             6.000,00
05 – Caixa                   3.000,00
06 – Capital a Integralizar             12.000,00
07 – Capital Social                55.000,00
08 – Clientes                  9.000,00
09 – Contas a Receber              11.000,00
10 – Depreciação Acumulada           3.500,00
11 – Despesa de Organização           2.500,00
12 – Despesas Pré-Operacionais          2.000,00
13 – Duplicatas a Pagar             25.000,00
14 – Duplicatas a Receber            15.000,00
15 – Duplicatas Descontadas           8.000,00
16 – Empréstimos a Coligadas          6.500,00
17 – Empréstimos Bancários           32.000,00
18 – Endosso para Desconto           8.000,00
19 – Móveis e Utensílios             21.000,00
20 – Prov. p/Créditos de Liquidação Duvidosa    1.000,00
21 – Provisão para Férias             3.000,00
22 – Provisão para Imposto de Renda        4.500,00
23 – Reserva Legal                2.000,00
24 – Seguros a Vencer              1.800,00
25 – Títulos Endossados             8.000,00
26 – Títulos a Receber              13.000,00
Ao elaborar o balanço patrimonial a empresa vai apresentar um Ativo Circulante no valor de
a) R$ 58.000,00.
b) R$ 68.000,00.
c) R$ 69.800,00.

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d) R$ 71.000,00.
e) R$ 79.000,00.

010. (ESAF/ADAPTADA/ATRFB/2009) A Companhia Cereais Sereias, em 31 de dezembro de


2008, apresentou o seguinte rol de contas e saldos:
Ações em Tesouraria              100,00
Caixa                     696,00
Despesas Pré-Operacionais            95,00
Mercadorias                  1.293,00
Empréstimos Bancários             120,00
Provisão para Devedores Duvidosos        35,00
Custo dos Produtos Vendidos           5.582,00
Fornecedores                  437,00
Capital Social                  4.591,00
Duplicatas a Receber              1.302,00
Vendas de Produtos              7.675,00
Duplicatas Descontadas              280,00
Despesas Gerais e Administrativas         1.141,00
Máquinas e Equipamentos            3.106,00
Juros Passivos a Vencer             48,00
Depreciação Acumulada             225,00
Ao realizar o levantamento do balanço patrimonial, o Contador da empresa certamente encon-
trará um Ativo total no valor de
a) R$ 5.625,00.
b) R$ 6.137,00.
c) R$ 5.905,00.
d) R$ 5.720,00.
e) R$ 6.100,00.

Aula 07

011. (CEBRASPE/ANALISTA DES. REGIONAL – CONTABILIDADE/CODEVASF/2021) O re-


conhecimento de um ativo ou passivo financeiro deve ser feito quando a entidade julgar-se
economicamente envolvida com esse ativo ou passivo, independentemente da formalização
contratual, haja vista a prevalência da essência sobre a forma.

012. (CESPE/CONTABILIDADE/TRE MS/2013) No mês de outubro, determinada empresa


efetuou um lançamento contábil mediante o qual debitou a conta provisão para crédito de
liquidação provisória (ativo) e creditou duplicatas a receber (ativo).

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Na situação acima descrita, o lançamento contábil decorreu


a) da reversão da provisão de crédito de liquidação duvidosa constituída anteriormente.
b) do recebimento de duplicatas que haviam sido consideradas incobráveis no exercício anterior.
c) da constituição de provisão para crédito de liquidação duvidosa referente a vendas realiza-
das a prazo no mês.
d) da baixa de duplicatas consideradas incobráveis.
e) do reconhecimento de despesa com possíveis perdas de valores a receber.

013. (CESPE/AGE/SEDF/2017) O cálculo do valor presente de um fluxo de caixa exige o co-


nhecimento do valor do fluxo futuro, da data de ocorrência desse fluxo e da taxa de desconto
aplicável.

014. (CESPE/CONSULTOR LEGISLATIVO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) As variações


nos estoques avaliados com base no valor realizável líquido devem ser reconhecidas no resul-
tado do período em que ocorreram.

015. (CESPE/CONTADOR/SUFRAMA/2014) Na definição do valor da provisão estimada para


créditos de liquidação duvidosa, o grau de incerteza envolvido exige avaliação pautada na ex-
periência profissional do contador, com base no seu juízo de valor e no interesse da empresa.

016. (FCC/ANALISTA DE GESTÃO – CONTABILIDADE/SABESP/2018) as características das


aplicações financeiras realizadas por uma empresa no dia 01/12/2016 são apresentadas na
tabela a seguir

O valor total apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/2016, e o efeito total


na Demonstração do Resultado de 2016, para as três aplicações em conjunto foram, respecti-
vamente, em reais,
a) 2.438.000,00 e 35.000,00.
b) 2.437.000,00 e 37.000,00.
c) 2.442.000,00 e 42.000,00.
d) 2.438.000,00 e 38.000,00.
e) 2.438.000,00 e 40.000,00.

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Atenção: Para responder as próximas 2 questões, considere as informações a seguir:

A tabela a seguir apresenta as aplicações financeiras realizadas pela empresa Valoração S.A.
no dia 01/07/2017. Na tabela, são encontradas as características de cada aplicação, bem
como a forma de mensuração definida pela empresa para cada aplicação:

017. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ SC/2018) O valor total dessas aplicações apresentado


no Balanço Patrimonial da empresa Valoração S.A., em 31/07/2017, foi, em reais,
a) 776.750,00.
b) 778.750,00.
c) 785.000,00.
d) 783.000,00.
e) 786.250,00.

018. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ SC/2018) O impacto reconhecido no resultado da em-


presa Valoração S.A., referente às aplicações financeiras, no mês de julho de 2017, foi, em reais,
a) 1.750,00.
b) 11.250,00.
c) 13.250,00.
d) 3.750,00.
e) 10.000,00.

019. (FGV/AUDITOR/ISS – CUIABÁ/2014) Em 30/12/2013, uma empresa localizada em


Cuiabá possuía em seu estoque vinte unidades do produto YMM. O estoque estava avaliado a
R$ 4.000,00. O produto era vendido em Brasília e, na data, o preço de venda unitário era de R$
190,00. Pelo transporte dos produtos até Brasília, a empresa deveria pagar R$ 60,00.
Além disso, a empresa pagava comissão de 10% do preço de venda aos vendedores.
Em 31/12/2013, o estoque de YMM deve estar contabilizado no balanço patrimonial da
empresa por
a) R$ 2.220,00.
b) R$ 3.360,00.
c) R$ 3.740,00
d) R$ 3.800,00.
e) R$ 4.000,00.
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020. (CONSULPLAN/EXAME DE SUFICIÊNCIA/CFC/2020.2) A Cia. Branca Ltda. apresenta-


va os seguintes saldos a receber de clientes e perdas estimadas com créditos de liquidação
duvidosa (PECLD); observe.

Após esgotados todos os recursos de cobrança, e utilizados todos os meios judiciais, o de-
partamento jurídico da Cia. Branca Ltda. informou ao departamento contábil sobre fortes evi-
dências de que os clientes Y e Z não pagariam as dívidas auferidas. De acordo informações
apresentadas, assinale o lançamento contábil a ser feito pela Cia. Branca Ltda de modo a
apresentar corretamente a baixa dos clientes incobráveis.
a) D – Despesa com PECLD            R$ 49.600,00
C – Cliente Y                  R$ 18.500,00
C – Cliente Z                  R$ 31.100,00
b) D – PECLD – Cliente Y             R$ 2.300,00
D – PECLD – Cliente Z              R$ 6.000,00
C – Cliente Y                  R$ 2.300,00
C – Cliente Z                  R$ 6.000,00
c) D – Cliente Y                 R$ 16.200,00
D – Cliente Z                  R$ 25.100,00
C – Despesa efetiva com perdas          R$ 33.000,00
C – PECLD                   R$ 8.300,00
d) D – PECLD – Cliente Y             R$ 2.300,00
D – PECLD – Cliente Z              R$ 6.000,00
D – Despesa efetiva com perdas          R$ 41.300,00
C – Cliente Y                  R$ 18.500,00
C – Cliente Z                  R$ 31.100,00

Aula 08
Relativamente a avaliação, registro e mensuração de bens do ativo imobilizado, julgue os
itens a seguir.

021. (CEBRASPE/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/TCE-


-RJ/2021) Havendo divergência entre as definições técnicas de vida útil, a expectativa de tem-
po de uso do proprietário e a tabela de vida útil definida pelos agentes tributários, a deprecia-
ção de um item do imobilizado deve, para fins societários, ser calculada a partir dos dados
disponibilizados pelo agente tributário.

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022. (CEBRASPE/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/TCE-


-RJ/2021) O valor contábil de um item do imobilizado corresponde ao montante de caixa pago
ou o valor justo dispendido para aquisição desse ativo, podendo coincidir com o custo histó-
rico do bem.

023. (CEBRASPE/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/TCE-


-RJ/2021) Um ativo imobilizado deve, após o seu reconhecimento inicial, permanecer registra-
do por valor que não supere seus valores de recuperação.

024. (CESPE/ANALISTA/MPU/2013) Considere que determinado empresário tenha adquiri-


do fundo de comércio formado pelo conjunto de equipamentos, máquinas, estoques, ponto co-
mercial, marcas, patentes e todos os demais bens necessários para manter em funcionamento
um ponto comercial em operação há mais de dez anos. Nessa situação, o conjunto formado
pelo fundo de comércio deverá ser incluído no ativo imobilizado.

025. (CESPE/AJ – CONTABILIDADE/CNJ/2013) Atualmente, o reconhecimento dos custos


no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item está no local e nas con-
dições operacionais pretendidas pela administração. Entretanto, os custos incorridos no uso,
na transferência ou na reinstalação de um item são incluídos no seu valor contábil, como, por
exemplo, os custos de realocação ou reorganização de parte das operações da entidade.

026. (CESPE/CONTABILIDADE/TRE – MS /2013) Se uma máquina com vida útil de 120.000


horas de funcionamento, adquirida por R$ 90.000,00 em janeiro de 2009 e, imediatamente,
incorporada ao imobilizado de uma empresa, tiver funcionado durante 6.000 horas no ano de
2012, então a taxa de depreciação e o valor da depreciação dessa máquina, em 2012, foram,
respectivamente, de
a) 20% e R$ 16.800,00.
b) 20% e R$ 18.000,00.
c) 25% e R$ 22.500,00.
d) 5% e R$ 4.500,00.
e) 5% e R$ 6.000,00.

027. (FCC/ANALISTA – CONTADORIA/TRF 3ª REGIÃO/2016) Uma empresa adquiriu um


equipamento de produção pelo valor de R$ 12.000.000,00 que foi pago à vista. A aquisição
ocorreu em 30/06/2010, a empresa definiu a vida útil do equipamento em 10 anos de utiliza-
ção e calcula sua despesa de depreciação em função do tempo decorrido (método das quotas
constantes), tendo em vista que o mesmo funciona sem qualquer interrupção. No início do
prazo de utilização do equipamento o valor residual estimado para sua venda no final da vida
útil era R$ 1.500.000,00. No final de 2013, a empresa identificou que o valor residual no final

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da vida útil foi reduzido para R$ 1.175.000,00, em decorrência do aparecimento de novos equi-
pamentos com tecnologia mais atual, o que fez com que o valor de mercado dos equipamen-
tos utilizados pela empresa diminuísse. A análise feita pela empresa neste momento (final de
2013) identificou que não havia necessidade de redução do valor contábil do equipamento (o
valor recuperável era maior que o valor contábil). Se a vida útil do equipamento para fins fiscais
é definida em 8 anos, o valor contábil que deveria ter sido evidenciado no Balanço Patrimonial
de 31/12/2014 para este equipamento era, em reais,
a) 5.250.000,00.
b) 6.600.000,00.
c) 5.775.000,00.
d) 7.225.000,00.
e) 7.275.000,00.

028. (VUNESP/ANALISTA ADM. – CONTABILIDADE/EBSERH/2020) Considere as informa-


ções fornecidas pela contabilidade da Transforma Tudo S/A, referente à aquisição de uma
máquina industrial.
• Valor do equipamento: R$ 1.400.000,00.
• Data de entrada em funcionamento do bem: 1º de julho de 2019.
• Custo total da obra para colocar a máquina em funcionamento: R$ 200.000,00.
• Valor do Frete: 1,5% do valor do bem, pago pelo comprador.
• ICMS de 12% a ser recuperado.
• Vida útil econômica do bem: 8 anos.
• Valor de realização (residual) do bem: 7% do valor bruto do equipamento, com imposto.
• Método de depreciação: Linear.
Com base nessas informações, assinale a alternativa que apresenta o valor, em Reais, da de-
preciação acumulada dessa máquina ao final do exercício de 2019.
a) 169.375,00.
b) 90.812,50.
c) 89.500,00.
d) 84.687,50.
e) 77.000,00.

029. (VUNESP/TÉCNICO CONTABILIDADE/EBSERH/2020) Uma entidade comercial adqui-


riu equipamentos para utilização em sua atividade operacional no valor de R$ 450.000, à vista.
Para que os equipamentos estivessem disponíveis para utilização em 02.01.2019, a entidade
incorreu em gastos com frete e com instalação no valor de R$ 450,00 e R$ 1.750,00, respecti-
vamente. Conforme especificações do fabricante, a vida útil desses equipamentos é de 7 anos,
e o seu valor residual de R$ 4.500,00.
A despesa de depreciação mensal desses equipamentos, em R$, será de, aproximadamente,

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a) 5.303,60.
b) 5.308,90.
c) 5.329,80.
d) 5.357,14.
e) 5.383,30.

030. (CONSULPLAN/EXAME DE SUFICIÊNCIA/CFC/2020.2) Uma Sociedade Empresária ad-


quiriu uma máquina em 10/04/2019, com disponibilidade para uso imediato, pelo valor de R$
900.000,00, com valor residual de 15% e uma vida útil de 10 anos. Em 31.12.2019, as despesas
de depreciação na Demonstração do Resultado do Exercício serão de:
a) R$ 51.000,00
b) R$ 57.375,00
c) R$ 67.500,00
d) R$ 90.000,00

Aula 09

031. (CESPE/AGE/SEDF/2017) Caso tenha sido reconhecida uma perda de valor realizável
em um goodwill e se constate, em exercício subsequente, que houve recuperação do valor
realizável, a perda reconhecida deverá ser revertida até o montante do valor originalmente re-
conhecido como perda.

032. (CESPE/CONTADOR/PF/2014) O intangível gerado internamente somente deve ser re-


conhecido como ativo quando se encontrar na fase de desenvolvimento e a entidade que de-
tiver o seu controle puder demonstrar uma série de aspectos exigidos pelo CPC, destinados a
indicar que esse intangível é capaz de gerar benefícios econômicos futuros.

033. (CESPE/AJ – APOIO ESPECIALIZADO – CONTADORIA/STJ/2015) Desde que sejam


atendidos os critérios de reconhecimento de ativos, é possível fazer o registro de ativos intan-
gíveis adquiridos por meio de transações sem contraprestação.

034. (CESPE/ANALISTA EXECUTIVO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/SEGER – ES/2013) A em-


presa ABC adquiriu uma patente capaz de gerar fluxos de entradas de caixa líquidos por pelo
menos dez anos. No entanto, há um compromisso firmado com um terceiro que pretende com-
prar essa patente em quatro anos por 60% do valor justo da patente na data em que ela foi
adquirida pela empresa ABC, sendo intenção da empresa ABC vender a patente ao interessado
em quatro anos.
Considerando os procedimentos contábeis estabelecidos pelo CPC em relação a ativos intan-
gíveis, assinale a opção que apresenta a interpretação correta do contador em relação à situa-
ção hipotética apresentada.
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a) A patente deve ser amortizada no prazo de quatro anos, com um valor residual igual ao valor
presente de 60% do valor justo da patente na data em que foi adquirida, estando sujeita à redu-
ção no seu valor recuperável durante esse prazo.
b) A patente não deve ser amortizada, podendo, no entanto, sofrer redução no seu valor recu-
perável ao longo dos quatro anos em que estiver sob o controle da empresa ABC.
c) A patente deve ser amortizada integralmente no prazo de quatro anos, estando sujeita à
redução no seu valor recuperável durante esse prazo.
d) A patente deve ser amortizada integralmente no prazo de quatro anos, não estando sujeita
à redução no seu valor recuperável durante esse prazo.
e) A patente deve ser amortizada integralmente no prazo de dez anos, não estando sujeita à
redução no seu valor recuperável durante esse período.

035. (CESPE/AJ – CONTABILIDADE/TRE MS/2013) A perda em um imobilizado decorrente


do teste de recuperabilidade significa que
a) o valor de aquisição excedia o valor da depreciação.
b) o valor contábil excedia o valor recuperável.
c) o valor recuperável excedia o valor contábil líquido.
d) o valor em uso excedia o valor contábil.
e) o valor de venda líquido excedia o valor contábil.

036. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS TERESINA/2016) Determinada empresa adquiriu, em


31/12/2013, uma máquina por R$ 400.000,00, à vista. A vida útil estimada pela empresa para
a máquina, na data da aquisição, era 4 anos e o valor residual estimado em R$ 40.000,00. Em
31/12/2014, a empresa reavaliou a vida útil remanescente da máquina para 5 anos e reesti-
mou o valor residual, no final da nova vida útil, em R$ 10.000,00. A empresa adota o método
das quotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação. Em 31/12/2015, a empresa
realizou o teste de recuperabilidade do ativo (teste de impairment) e, para isto, obteve as se-
guintes informações sobre a máquina:
• Valor em uso: R$ 280.000,00.
• Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 230.000,00.
Com base nestas informações, o valor contábil da máquina apresentado no Balanço Patrimo-
nial da empresa, em 31/12/2015, foi, em reais,
a) 240.000,00.
b) 280.000,00.
c) 230.000,00.
d) 270.000,00.
e) 250.000,00.

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037. (FCC/TRT 20ª/2011) O ativo imobilizado da empresa Gurupi S.A., considerado uma uni-
dade geradora de caixa, possuía reavaliação de R$ 200.000,00, em 2008.
A administração da empresa manteve a reavaliação contabilizada em conformidade com a
permissibilidade dada pela lei. Ao executar o teste de recuperabilidade dessa unidade geradora
de caixa, identificou uma perda no valor recuperável de R$ 300.000,00. O lançamento contábil
para o registro desse fato é:
a) Débito Crédito
Ativo Imobilizado 100.000
a Ganho de Imobilizado 100.000
b) Débito Crédito
Ativo Imobilizado 100.000
Reserva de Reavaliação 200.000
a Ganhos com Imobilizado 300.000
c) Débito Crédito
Ativo Imobilizado 100.000
a Ajuste Especial − Patrimônio Líquido 100.000
d) Débito Crédito
Reserva de Reavaliação 200.000
Perdas com Ativo Imobilizado 100.000
a Conta de Ativo Imobilizado 300.000
e) Débito Crédito
Perdas com Ativo Imobilizado 300.000
a Ativo Imobilizado 300.000

038. (FGV/AUDITOR FISCAL/ISS CUIABÁ – MT/2016) Em 31/12/2011, a Editora Ler com-


prou os direitos autorais sobre um livro por R$ 800.000,00. O contrato tinha duração de dez
anos. Em 31/12/2014, os contadores da editora fizeram um estudo e constataram que os be-
nefícios gerados pelo livro para a editora, nos anos remanescentes, seriam de R$ 490.000,00.
Considerando que a editora utiliza o método de linha reta para amortizar seus ativos intangí-
veis, o valor da amortização acumulada em 31/12/2015 foi
a) R$ 280.000,00.
b) R$ 310.000,00.
c) R$ 320.000,00.
d) R$ 480.000,00.
e) R$ 490.000,00.

039. (VUNESP/ANALISTA ADM. – CONTABILIDADE/EBSERH/2020) Assinale a alternativa


correta, relacionada aos conceitos contábeis do ativo imobilizado.

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a) Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu
valor residual.
b) Valor corrente é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado
na data de mensuração.
c) Valor específico para a entidade é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o
valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou
construção.
d) Valor presente é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora
de caixa excede seu valor recuperável.
e) Valor recuperável é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado
na data de mensuração.

040. (VUNESP/AUDITOR-FISCAL/ISS CAMPINAS/2019) Uma pessoa jurídica vendeu um


imóvel de sua propriedade por R$ 1.260.000,00 em 30 prestações iguais e consecutivas de
R$ 42.000,00, a primeira vencendo um mês após a entrega do imóvel ao comprador. A taxa
de juros utilizada pela sociedade vendedora para calcular o valor do financiamento do imóvel
nesse prazo foi de 2% ao mês sobre o valor à vista que ela cobraria. Considerando-se que a
venda ocorreu a longo, prazo, a sociedade deverá efetuar o respectivo ajuste a valor presente,
o qual foi calculado em R$ 319.350,00 (o valor foi arredondado para simplificar os cálculos).
Em consequência, o lançamento correto do registro da venda, com os valores em R$, que ela
deverá efetuar em sua escrituração, para atender a legislação societária, é
a) D Contas a Receber de Longo Prazo          940.650,00
D Ajuste a Valor Presente de Ativos            319.350,00
C Receita da Alienação de Ativo não Circulante      1.260.000,00
b) D Contas a Receber de Longo Prazo          1.579.000,00
C Ajuste a Valor Presente de Ativos           319.350,00
C Receita da Alienação de Ativo não Circulante      1.260.000,00
c) D Contas a Receber de Longo Prazo          1.260.000,00
C Ajuste a Valor Presente de Ativos           319.350,00
C Receita da Alienação de Ativo não Circulante      940.650,00
d) D Receita da Alienação de Ativo não Circulante     1.260.000,00
C Ajuste a Valor Presente de Ativos           319.350,00
C Contas a Receber de Longo Prazo           940.650,00
e) D Contas a Receber de Longo Prazo          1.260.000,00
D Ajuste a Valor Presente de Ativos           319.350,00
C Receita da Alienação de Ativo não Circulante      1.579.000,00

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GABARITO
1. c 37. d
2. d 38. b
3. C 39. a
4. C 40. c
5. E
6. C
7. e
8. e
9. e
10. b
11. E
12. d
13. C
14. C
15. E
16. e
17. b
18. a
19. b
20. d
21. E
22. E
23. C
24. E
25. E
26. d
27. d
28. d
29. c
30. b
31. E
32. C
33. C
34. a
35. b
36. e

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GABARITO COMENTADO
Aula 06

001. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TRE BA/2017) Relativamente à


contabilização de operações contábeis relacionadas à folha de pagamento, assinale a op-
ção correta.
a) O lançamento
salários
a caixa/bancos
é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obrigação da
empresa de pagar os salários dos trabalhadores.
b) O lançamento
salários
a caixa/bancos
é utilizado para registrar o pagamento dos salários dos trabalhadores; em condições normais,
no mês seguinte ao da prestação dos serviços.
c) O lançamento
salários
a salários a pagar
é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obrigação
futura da empresa de pagar os salários dos trabalhadores.
d) O lançamento
salários a pagar
a salários
é utilizado para registrar o pagamento dos salários dos trabalhadores; em condições normais,
no mês seguinte ao da prestação dos serviços.
e) O lançamento
salários a pagar
a caixa
é utilizado para apropriar as despesas de salários incorridas no mês e registrar a obrigação da
empresa de pagar os salários dos trabalhadores.

Vamos analisar cada alternativa:


a) Errada. Salários corresponde a despesa de salários.
O lançamento a seguir refere-se à apropriação de despesas de salários incorridas no mês e
pagas no mesmo dia.
salários

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a caixa/bancos
b) Errada, conforme explicação da letra A.
salários
a caixa/bancos
c) Certa. O lançamento desta alternativa é utilizado para apropriar as despesas de salários
incorridas no mês e registrar a obrigação futura da empresa de pagar os salários dos trabalha-
dores.
salários
a salários a pagar
d) Errada. O lançamento correto seria:
salários a pagar
a caixa
é utilizado para registrar o pagamento dos salários dos trabalhadores; em condições normais,
no mês seguinte ao da prestação dos serviços.
e) Errada, conforme explicação da letra d.
Letra c.

002. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO/CGE CE/2019) À luz da Lei n.º 6.404/1976,


assinale a opção correta.
a) A elaboração da demonstração financeira do resultado abrangente é obrigatória para as
sociedades por ações de capital aberto.
b) A elaboração da demonstração financeira dos lucros ou prejuízos acumulados é facultativa
para as sociedades por ações de capital fechado.
c) A elaboração da demonstração financeira dos fluxos de caixa é facultativa para as socieda-
des por ações de capital fechado ou aberto.
d) A elaboração da demonstração financeira do valor adicionado é obrigatória para as socieda-
des por ações de capital aberto.
e) A elaboração das demonstrações financeiras consolidadas é obrigatória para as sociedades
por ações de capital aberto ou fechado.

A resolução da questão tem por base a Lei n. 6.404/1976.


Vamos analisar cada alternativa:
a) Errada. A demonstração do resultado abrangente não é obrigatória segundo a Lei n.
6.404/1976. Por isso, alternativa incorreta.
É obrigatória para todas as empresas conforme os pronunciamentos contábeis.
b) Errada. É obrigatória.
c) Errada. É facultativa para as sociedades de capital com PL inferior a 2 milhões.

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d) Certa. A DVA é obrigatória para as sociedades por ações de capital aberto segundo a Lei n.
6.404/1976.
e) Errada. A elaboração das demonstrações financeiras consolidadas é obrigatória para todas
as sociedades que possuam empresa com controle.
As demonstrações contábeis consolidadas são as demonstrações contábeis de várias entida-
des apresentadas como se fosse uma única entidade. Isso ocorre quando elas fazem parte de
um grupo econômico ou uma entidade controla a outra entidade.
Letra d.

003. (CESPE/AUDITOR – FISCALIZAÇÃO – CIÊNCIAS ATUARIAIS/TCE – PA/2016) As apli-


cações de recursos em despesas do exercício seguinte são consideradas ativos circulantes e
devem ser baixadas quando tais despesas forem consideradas incorridas.

Exatamente. As despesas pagas antecipadamente, como aplicação de recursos em despesas


do exercício seguinte, representam direitos classificados no ativo circulante, devendo ser apro-
priadas no resultado quando tais despesas forem consideradas incorridas, de acordo com o
regime de competência.
Certo.

004. (CESPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/SUFRAMA/2014) A conta duplicatas a receber


deverá ser apresentada do lado esquerdo do balanço, acima da conta estoques, tendo em vista
que aquela é mais líquida que esta.

Como as contas do ativo são apresentadas na ordem decrescente de liquidez, a conta duplica-
tas a receber, por ser mais líquida, deve ser apresentada acima da conta estoques.
A conta duplicatas a receber é uma conta do ativo, portanto, apresentada do lado esquerdo
do balanço.
Certo.

005. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/MPU/2013) Os fundos de comércio adquiridos,


quando destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, devem ser
reconhecidos no ativo imobilizado.

Os fundos de comércio adquiridos, quando destinados à manutenção da companhia ou exerci-


dos com essa finalidade, devem ser reconhecidos no ativo intangível.
Errado.

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006. (CESPE/CONTADOR – PGCE/MPOG/2015) Denominam-se passivos exigíveis, tanto as


obrigações classificadas até o término do exercício seguinte, quanto as que irão vencer após
esse término.

O passivo exigível divide-se em passivo circulante (obrigações de curto prazo) e passivo não
circulante (obrigações de longo prazo), conforme determinação legal da Lei n. 6.404/1976,
artigo 180:

Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo
não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguin-
te, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no
parágrafo único do art. 179 desta Lei (ciclo operacional).
Certo.

007. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF/2012) De acordo com o disposto na Lei no


11.941/2009, o grupo Ativo Diferido foi extinto e o saldo das contas que o compunham em 31-
12-2008 deve ser
a) baixado integralmente contra conta de resultado do exercício de 2008.
b) baixado na sua totalidade contra a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
c) reclassificado no que couber para o Ativo Imobilizado ou para o Ativo Intangível e os valores
remanescentes devem ser baixados contra a conta do resultado do exercício de 2008.
d) reclassificado no que couber para o Ativo Imobilizado ou para o Ativo Intangível e os valores
remanescentes devem ser baixados contra a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
e) reclassificado no que couber para o Ativo Imobilizado ou para o Ativo Intangível e os valores
que remanescerem devem ser baixados contra a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou
mantidos até a sua total amortização pela companhia.

Os saldos porventura existentes do Ativo Diferido, incialmente, devem ser alocados a outro
grupo no balanço patrimonial. Não havendo essa possibilidade ou restando um saldo rema-
nescente, ficam no ativo diferido até sua completa amortização (sujeita ao teste de recupera-
bilidade) ou, alternativamente, podem ser baixados à conta de lucros ou prejuízos acumulados.
Letra e.

008. (FGV/CONTADOR/ALEMA/2013) Como forma de garantir a encomenda, determinada


entidade efetuou um adiantamento de parte do valor a fornecedor de matéria-prima.
Após a entrega da matéria prima e passados 30 dias dessa entrega, a escrituração do pagamen-
to da dívida no dia do vencimento do título, considerando todas as operações descritas, será
a) D = Matéria prima; C = Fornecedor

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b) D = Matéria prima; C = Caixa


c) D = Adiantamento a Fornecedor; C = Caixa
d) D = Matéria prima; C = Adiantamento a Fornecedor; C = Caixa
e) D = Fornecedor; C = Adiantamento a Fornecedor; C = Caixa

Valores para melhorar o entendimento:


Matéria-prima: R$ 1.000,00
Adiantamento: R$ 300,00
No momento do adiantamento, a entidade realiza o seguinte lançamento (visão da compradora):
D – Adiantamento a Fornecedor (aumenta o ativo) 300
C – Caixa (diminui o ativo) 300
Quando a entidade recebe a matéria-prima, na minha visão, o lançamento é o seguinte:
D – Matéria-prima 1.000
C – Adiantamento a Fornecedor 300 (Já dá baixa na parte que foi adiantada)
C – Fornecedor 700
Na minha visão, o pagamento da dívida no dia do vencimento é:
D – Fornecedor 700
C – Caixa 700
Com isso, não teríamos alternativa e a questão deveria ter sido anulada. Porém, você poderia
responder como sendo a letra E o gabarito, pois somente nesta assertiva a conta fornecedores
é debitada.
Agora, vamos entender qual foi o posicionamento da banca.
Quando a entidade recebe a matéria-prima, o lançamento é o seguinte:
D – Matéria-prima 1.000
C – Fornecedor 1.000
Na visão da banca, quando a empresa fosse pagar é que efetuava a baixa na conta de
adiantamento:
D – Fornecedor 1.000
C – Caixa 700
C – Adiantamento a Fornecedor 300 (Neste caso, a baixa é feita no vencimento)
Assim, confirmamos o gabarito sendo a letra e.
Letra e.

009. (ESAF/ATRFB/2012) Uma empresa, cujo livro Razão contém essas contas, apresentou
os seguintes saldos para compor o balanço patrimonial em 31/12/2011.
01 – Ações de Coligadas             10.000,00
02 – Aluguéis pagos antecipadamente       1.200,00
03 – Bancos c/Movimento            20.000,00
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04 – Bancos c/Poupança             6.000,00
05 – Caixa                   3.000,00
06 – Capital a Integralizar             12.000,00
07 – Capital Social                55.000,00
08 – Clientes                  9.000,00
09 – Contas a Receber              11.000,00
10 – Depreciação Acumulada           3.500,00
11 – Despesa de Organização           2.500,00
12 – Despesas Pré-Operacionais          2.000,00
13 – Duplicatas a Pagar             25.000,00
14 – Duplicatas a Receber            15.000,00
15 – Duplicatas Descontadas           8.000,00
16 – Empréstimos a Coligadas          6.500,00
17 – Empréstimos Bancários           32.000,00
18 – Endosso para Desconto           8.000,00
19 – Móveis e Utensílios             21.000,00
20 – Prov. p/Créditos de Liquidação Duvidosa    1.000,00
21 – Provisão para Férias             3.000,00
22 – Provisão para Imposto de Renda        4.500,00
23 – Reserva Legal                2.000,00
24 – Seguros a Vencer              1.800,00
25 – Títulos Endossados             8.000,00
26 – Títulos a Receber              13.000,00
Ao elaborar o balanço patrimonial a empresa vai apresentar um Ativo Circulante no valor de
a) R$ 58.000,00.
b) R$ 68.000,00.
c) R$ 69.800,00.
d) R$ 71.000,00.
e) R$ 79.000,00.

São contas do Ativo Circulante:


Ativo Circulante
02 – Aluguéis pagos antecipadamente..................... 1.200,00
03 – Bancos c/Movimento.................................... 20.000,00
04 – Bancos c/Poupança........................................ 6.000,00
05 – Caixa........................................................... 3.000,00
08 – Clientes........................................................ 9.000,00

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09 – Contas a Receber......................................... 11.000,00


14 – Duplicatas a Receber.................................... 15.000,00
20 – (-) Prov. p/Créditos de Liquidação Duvidosa.... (1.000,00)
24 – Seguros a Vencer........................................... 1.800,00
26 – Títulos a Receber.......................................... 13.000,00
Total................................................................. 79.000,00
Veja que a banca considerou nessa questão Duplicatas Descontadas como conta do passivo,
que é o entendimento correto e de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade.

As contas Endosso para Desconto e Títulos Endossados são de compensação e não alteram
o patrimônio da empresa, ou seja, não são lançadas como ativo, passivo, patrimônio líquido,
receitas ou despesas.
Letra e.

010. (ESAF/ADAPTADA/ATRFB/2009) A Companhia Cereais Sereias, em 31 de dezembro de


2008, apresentou o seguinte rol de contas e saldos:
Ações em Tesouraria              100,00
Caixa                     696,00
Despesas Pré-Operacionais            95,00
Mercadorias                  1.293,00
Empréstimos Bancários             120,00
Provisão para Devedores Duvidosos        35,00
Custo dos Produtos Vendidos           5.582,00
Fornecedores                  437,00
Capital Social                  4.591,00
Duplicatas a Receber              1.302,00
Vendas de Produtos              7.675,00
Duplicatas Descontadas              280,00
Despesas Gerais e Administrativas         1.141,00
Máquinas e Equipamentos            3.106,00
Juros Passivos a Vencer             48,00
Depreciação Acumulada             225,00
Ao realizar o levantamento do balanço patrimonial, o Contador da empresa certamente encon-
trará um Ativo total no valor de
a) R$ 5.625,00.
b) R$ 6.137,00.
c) R$ 5.905,00.
d) R$ 5.720,00.
e) R$ 6.100,00.

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Vamos analisar antes algumas contas:


1 – Quanto a conta Despesas Pré-Operacionais, do subgrupo Ativo Diferido, do qual fazia par-
te, foi extinto pela MP 449/2008, convertida na Lei 11.941/2009. Porém, conforme “Art. 299-A,
o saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não
puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação
até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3º do art.
183 desta Lei. (Incluído pela Lei n. 11.941, de 2009)”. Atualmente, esta conta é classificada
como despesa no resultado.
2 – A conta duplicatas descontadas, tecnicamente, hoje, é classificada no passivo circulante.
Este posicionamento encontra-se de acordo com as normas internacionais e com o Manual de
Contabilidade Societária emitido pelo FIPECAFI.
3. De acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, os Juros Passivos a Vencer
ou os Juros Pagos Antecipadamente (ou Juros a Transcorrer) são classificados como conta
Retificadora do Passivo, quando acompanhando o valor principal do empréstimo. Observem
que o valor dos juros (acessório) acompanha o empréstimo (principal). Este é o posiciona-
mento correto.
Atualmente, o valor correto do ativo dessa questão é:
Caixa................................................................................. 696,00
Mercadorias..................................................................... 1.293,00
(-) Provisão para Devedores Duvidosos (Redutora do Ativo)...... (35,00)
Duplicatas a Receber......................................................... 1.302,00
Máquinas e Equipamentos.................................................. 3.106,00
(-) Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo).................... (225,00)
Total do Ativo.................................................................... 6.137,00
Letra b.

Aula 07

011. (CEBRASPE/ANALISTA DES. REGIONAL – CONTABILIDADE/CODEVASF/2021) O re-


conhecimento de um ativo ou passivo financeiro deve ser feito quando a entidade julgar-se
economicamente envolvida com esse ativo ou passivo, independentemente da formalização
contratual, haja vista a prevalência da essência sobre a forma.

Literalidade do CPC 48.

A entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimo-
nial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instru-
mento, e não quando julgar-se economicamente envolvida com o instrumento.
Errado.

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012. (CESPE/CONTABILIDADE/TRE MS/2013) No mês de outubro, determinada empresa


efetuou um lançamento contábil mediante o qual debitou a conta provisão para crédito de
liquidação provisória (ativo) e creditou duplicatas a receber (ativo).
Na situação acima descrita, o lançamento contábil decorreu
a) da reversão da provisão de crédito de liquidação duvidosa constituída anteriormente.
b) do recebimento de duplicatas que haviam sido consideradas incobráveis no exercício anterior.
c) da constituição de provisão para crédito de liquidação duvidosa referente a vendas realiza-
das a prazo no mês.
d) da baixa de duplicatas consideradas incobráveis.
e) do reconhecimento de despesa com possíveis perdas de valores a receber.

Baixa dos títulos considerados incobráveis:


D – EPCLD (Retificadora do ativo)
C – Duplicatas a Receber ou Clientes (ativo)
A baixa do título considerado incobrável é feita mediante lançamento contábil a débito na con-
ta de estimativa com perdas, que a questão denominou de provisão, em contrapartida a crédito
diretamente na conta de duplicatas a receber.
Portanto, na situação acima descrita, o lançamento contábil decorreu da baixa de duplicatas
consideradas incobráveis.
Letra d.

013. (CESPE/AGE/SEDF/2017) O cálculo do valor presente de um fluxo de caixa exige o co-


nhecimento do valor do fluxo futuro, da data de ocorrência desse fluxo e da taxa de desconto
aplicável.

Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa, três informações são requeridas: valor
do fluxo futuro (considerando todos os termos e as condições contratados), data do referido
fluxo financeiro e taxa de desconto aplicável à transação.
Fórmula para encontrar o Valor Presente (VP):
VP = Valor Futuro
(1+i)n
VF = Valor Futuro = Valor do fluxo futuro
i = Taxa de desconto aplicável
n = Data do referido fluxo financeiro
Certo.

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014. (CESPE/CONSULTOR LEGISLATIVO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) As variações


nos estoques avaliados com base no valor realizável líquido devem ser reconhecidas no resul-
tado do período em que ocorreram.

Segundo o CPC 16, temos que:

Reconhecimento como despesa no resultado


34. Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como
despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos
estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas
como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de toda reversão de
redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como
redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocor-
rer.
Portanto, as variações nos estoques avaliados com base no valor realizável líquido devem ser
reconhecidas no resultado do período em que ocorreram.
Certo.

015. (CESPE/CONTADOR/SUFRAMA/2014) Na definição do valor da provisão estimada para


créditos de liquidação duvidosa, o grau de incerteza envolvido exige avaliação pautada na ex-
periência profissional do contador, com base no seu juízo de valor e no interesse da empresa.

As Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa se referem a ajustes no valor contá-
bil de direitos a receber, em contas como “Contas a Receber”, “Duplicatas a Receber”, ou outra
denominação, que ficam sujeitas ao risco de perda pelo não recebimento integral dos direitos,
em razão da inadimplência dos clientes. A PECLD, em regra, é calculada mediante a aplicação
de um percentual médio dos créditos não recebidos nos últimos três anos.
Portanto, a empresa deve reconhecer as perdas estimadas pela melhor estimativa técnica dis-
ponível, ou seja, o histórico deve ser considerado, e não o juízo de valor do contador e o inte-
resse da empresa.
Errado.

016. (FCC/ANALISTA DE GESTÃO – CONTABILIDADE/SABESP/2018) as características das


aplicações financeiras realizadas por uma empresa no dia 01/12/2016 são apresentadas na
tabela a seguir

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O valor total apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/2016, e o efeito total


na Demonstração do Resultado de 2016, para as três aplicações em conjunto foram, respecti-
vamente, em reais,
a) 2.438.000,00 e 35.000,00.
b) 2.437.000,00 e 37.000,00.
c) 2.442.000,00 e 42.000,00.
d) 2.438.000,00 e 38.000,00.
e) 2.438.000,00 e 40.000,00.

Questão que já contempla as novas classificações dos instrumentos financeiros.


Lembrando que:

Classificação atual Classificação antiga


Custo Amortizado Mantidos até o vencimento
Valor justo por meio do resultado Destinados à negociação imediata
Valor justo por meio de outros
Disponíveis para venda futura
resultados abrangentes

Método turbo para resolução no dia da prova:


1. Balanço patrimonial:
1.1. Aplicação financeira mensurada ao custo amortizado
Este título não é avaliado a valor justo. Este título fica registrado pelo valor aplicado mais os
rendimentos apropriados segundo o regime competência.
Custo Amortizado = 800.000 + 800.000 x 2% = R$ 816.000
As aplicações financeiras mensuradas ao “valor justo por meio de resultado” e “valor justo por
meio de outros resultados abrangentes” são avaliadas a valor justo. Nestes títulos, o valor que
vai para o balanço é o valor justo.
1.2. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio do resultado = 1.018.000
1.3. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio de outros resultados abrangen-
tes = 604.000
1.4. Valor apresentado na conta aplicações financeiras:
Aplicações financeiras em 31/12/2016 = 816.000 + 1.018.000 + 604.000
Aplicações financeiras em 31/12/2016 = 2.438.000,00
2. Demonstração do Resultado:
2.1. Aplicação financeira mensurada ao custo amortizado
Este título não é avaliado a valor justo. Portanto, deve ser contabilizada uma receita financeira
para o mês de dezembro (01/12 à 31/12/2016).

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Receita Financeira = 800.000,00 x 2% = R$ 16.000,00


2.2. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio do resultado
Neste título, bastava você saber que o efeito líquido no resultado é encontrado pela diferença
entre o valor justo e o valor aplicado.
Receita Financeira = 1.018.000 – 1.000.000 = R$ 18.000,00
2.3. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes
A contabilização do ajuste a valor justo não altera o resultado do exercício, pois o valor é con-
tabilizado em conta do Patrimônio Líquido.
Assim, precisamos calcular apenas o rendimento pela taxa de juros:
Receita Financeira = 1% x 600.000 = R$ 6.000,00
Portanto, a empresa reconheceu na Demonstração de Resultado de dezembro de 2016, refe-
rente aos títulos tomados em conjunto, um resultado financeiro de, em reais,
Receita Financeira Total (2.1)............................ R$ 16.000,00
Receita Financeira (2.2).................................... R$ 18.000,00
Receita Financeira (2,3)...................................... R$ 6.000,00
= Valor total que impactou o resultado................ R$ 40.000,00
Letra e.
Atenção: Para responder as próximas 2 questões, considere as informações a seguir:
A tabela a seguir apresenta as aplicações financeiras realizadas pela empresa Valoração S.A.
no dia 01/07/2017. Na tabela, são encontradas as características de cada aplicação, bem
como a forma de mensuração definida pela empresa para cada aplicação:

017. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ SC/2018) O valor total dessas aplicações apresentado


no Balanço Patrimonial da empresa Valoração S.A., em 31/07/2017, foi, em reais,
a) 776.750,00.
b) 778.750,00.
c) 785.000,00.
d) 783.000,00.
e) 786.250,00.

Método TURBINADO para resolução no dia da prova:


Custo amortizado = 250.000 + 1,5% x 250.000 = 253.750

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VJ por meio de outros resultados abrangentes = 305.000


VJ por meio do resultado = 220.000
Total = 778.750
Letra b.

018. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ SC/2018) O impacto reconhecido no resultado da em-


presa Valoração S.A., referente às aplicações financeiras, no mês de julho de 2017, foi, em reais,
a) 1.750,00.
b) 11.250,00.
c) 13.250,00.
d) 3.750,00.
e) 10.000,00.

Método TURBINADO para resolução no dia da prova:


Custo amortizado = 1,5% x 250.000 = 3.750
VJ por meio de outros resultados abrangentes = 1% x 300.000 = 3.000
VJ por meio do resultado = 220.000 – 225.000 = – 5.000
Total = 1.750
Letra a.

019. (FGV/AUDITOR/ISS – CUIABÁ/2014) Em 30/12/2013, uma empresa localizada em


Cuiabá possuía em seu estoque vinte unidades do produto YMM. O estoque estava avaliado a
R$ 4.000,00. O produto era vendido em Brasília e, na data, o preço de venda unitário era de R$
190,00. Pelo transporte dos produtos até Brasília, a empresa deveria pagar R$ 60,00.
Além disso, a empresa pagava comissão de 10% do preço de venda aos vendedores.
Em 31/12/2013, o estoque de YMM deve estar contabilizado no balanço patrimonial da
empresa por
a) R$ 2.220,00.
b) R$ 3.360,00.
c) R$ 3.740,00
d) R$ 3.800,00.
e) R$ 4.000,00.

Conforme CPC 16 – Estoques, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o MENOR.
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido
dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se con-
cretizar a venda.

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Estoque avaliado pelo custo: R$ 4.000,00


Estoque avaliado pelo valor realizável líquido:
Preço de venda: R$ 190,00 X 20 unidades = R$ 3.800,00
Frete: R$ (60,00)
Comissão: (10% X 3800,00) = R$ (380,00)
Valor realizável líquido = 3800 – 60 – 380 = R$ 3.360,00
Como o valor realizável líquido é menor que o custo de aquisição do estoque, o valor realizável
líquido deve ser contabilizado.
Letra b.

020. (CONSULPLAN/EXAME DE SUFICIÊNCIA/CFC/2020.2) A Cia. Branca Ltda. apresenta-


va os seguintes saldos a receber de clientes e perdas estimadas com créditos de liquidação
duvidosa (PECLD); observe.

Após esgotados todos os recursos de cobrança, e utilizados todos os meios judiciais, o de-
partamento jurídico da Cia. Branca Ltda. informou ao departamento contábil sobre fortes evi-
dências de que os clientes Y e Z não pagariam as dívidas auferidas. De acordo informações
apresentadas, assinale o lançamento contábil a ser feito pela Cia. Branca Ltda de modo a
apresentar corretamente a baixa dos clientes incobráveis.
a) D – Despesa com PECLD            R$ 49.600,00
C – Cliente Y                  R$ 18.500,00
C – Cliente Z                  R$ 31.100,00
b) D – PECLD – Cliente Y             R$ 2.300,00
D – PECLD – Cliente Z              R$ 6.000,00
C – Cliente Y                  R$ 2.300,00
C – Cliente Z                  R$ 6.000,00
c) D – Cliente Y                 R$ 16.200,00
D – Cliente Z                  R$ 25.100,00
C – Despesa efetiva com perdas          R$ 33.000,00
C – PECLD                   R$ 8.300,00
d) D – PECLD – Cliente Y             R$ 2.300,00
D – PECLD – Cliente Z              R$ 6.000,00
D – Despesa efetiva com perdas          R$ 41.300,00
C – Cliente Y                  R$ 18.500,00
C – Cliente Z                  R$ 31.100,00

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Como os clientes Y e Z se tornaram inadimplentes, a entidade precisa dar baixa nas contas
“Cliente” e “PECLD” em contrapartida a um reconhecimento de despesas com perdas devido a
esse não pagamento por parte do cliente:
D – PECLD – Cliente Y           R$ 2.300,00
D – PECLD – Cliente Z           R$ 6.000,00
D – Despesa devido à inadimplência     R$ 41.300,00
C – Cliente Y                R$ 18.500,00
C – Cliente Z               R$ 31.100,00
Letra d.

Aula 08
Relativamente a avaliação, registro e mensuração de bens do ativo imobilizado, julgue os
itens a seguir.

021. (CEBRASPE/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/TCE-


-RJ/2021) Havendo divergência entre as definições técnicas de vida útil, a expectativa de tem-
po de uso do proprietário e a tabela de vida útil definida pelos agentes tributários, a deprecia-
ção de um item do imobilizado deve, para fins societários, ser calculada a partir dos dados
disponibilizados pelo agente tributário.

O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios
econômicos futuros, e não a partir de dados fornecidos pelo agente tributário.
Assim, para fins societários, deve ser utilizada o tempo de uso esperado pelo proprietário.
Errado.

022. (CEBRASPE/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/TCE-


-RJ/2021) O valor contábil de um item do imobilizado corresponde ao montante de caixa pago
ou o valor justo dispendido para aquisição desse ativo, podendo coincidir com o custo histó-
rico do bem.

Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da
perda por redução ao valor recuperável acumuladas.
Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro
recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for
o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições

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específicas de outros Pronunciamentos, como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC


10 – Pagamento Baseado em Ações.
Portanto, o item está errado.
Errado.

023. (CEBRASPE/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/TCE-


-RJ/2021) Um ativo imobilizado deve, após o seu reconhecimento inicial, permanecer registra-
do por valor que não supere seus valores de recuperação.

Adotando o método de custo, após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobiliza-
do deve ser apresentado ao custo menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor
recuperável acumuladas.
Ademais, o Valor Contábil não poderá ser maior que o Valor Recuperável (maior montante en-
tre o Valor de Uso e o Valor Realizável Líquido). Veja o que diz o CPC 01 – Redução ao Valor
Recuperável de Ativos:

59. Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor contábil, o valor con-
tábil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma perda por
desvalorização do ativo.
Certo.

024. (CESPE/ANALISTA/MPU/2013) Considere que determinado empresário tenha adquiri-


do fundo de comércio formado pelo conjunto de equipamentos, máquinas, estoques, ponto co-
mercial, marcas, patentes e todos os demais bens necessários para manter em funcionamento
um ponto comercial em operação há mais de dez anos. Nessa situação, o conjunto formado
pelo fundo de comércio deverá ser incluído no ativo imobilizado.

De acordo com a Lei n. 6.404/1976, são classificados no ativo intangível os direitos que te-
nham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com
essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Portanto, o conjunto formado pelo fundo de comércio deverá ser incluído no ativo intangível.
Errado.

025. (CESPE/AJ – CONTABILIDADE/CNJ/2013) Atualmente, o reconhecimento dos custos


no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item está no local e nas con-
dições operacionais pretendidas pela administração. Entretanto, os custos incorridos no uso,
na transferência ou na reinstalação de um item são incluídos no seu valor contábil, como, por
exemplo, os custos de realocação ou reorganização de parte das operações da entidade.

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Segundo o CPC 27, temos que:

20. O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando
o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os
custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu
valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:
a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições operacionais
pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à
sua capacidade total;
b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do
ativo é estabelecida; e
c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.
Errado.

026. (CESPE/CONTABILIDADE/TRE – MS /2013) Se uma máquina com vida útil de 120.000


horas de funcionamento, adquirida por R$ 90.000,00 em janeiro de 2009 e, imediatamente,
incorporada ao imobilizado de uma empresa, tiver funcionado durante 6.000 horas no ano de
2012, então a taxa de depreciação e o valor da depreciação dessa máquina, em 2012, foram,
respectivamente, de
a) 20% e R$ 16.800,00.
b) 20% e R$ 18.000,00.
c) 25% e R$ 22.500,00.
d) 5% e R$ 4.500,00.
e) 5% e R$ 6.000,00.

Método turbo para resolução no dia da prova:


Taxa de depreciação em 2012 = 6.000 horas = 5%
120.000 horas
Depreciação da máquina em 2012 = 90.000 x 5% = R$ 4.500,00.
Letra d.

027. (FCC/ANALISTA – CONTADORIA/TRF 3ª REGIÃO/2016) Uma empresa adquiriu um


equipamento de produção pelo valor de R$ 12.000.000,00 que foi pago à vista. A aquisição
ocorreu em 30/06/2010, a empresa definiu a vida útil do equipamento em 10 anos de utiliza-
ção e calcula sua despesa de depreciação em função do tempo decorrido (método das quotas
constantes), tendo em vista que o mesmo funciona sem qualquer interrupção. No início do
prazo de utilização do equipamento o valor residual estimado para sua venda no final da vida

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útil era R$ 1.500.000,00. No final de 2013, a empresa identificou que o valor residual no final
da vida útil foi reduzido para R$ 1.175.000,00, em decorrência do aparecimento de novos equi-
pamentos com tecnologia mais atual, o que fez com que o valor de mercado dos equipamen-
tos utilizados pela empresa diminuísse. A análise feita pela empresa neste momento (final de
2013) identificou que não havia necessidade de redução do valor contábil do equipamento (o
valor recuperável era maior que o valor contábil). Se a vida útil do equipamento para fins fiscais
é definida em 8 anos, o valor contábil que deveria ter sido evidenciado no Balanço Patrimonial
de 31/12/2014 para este equipamento era, em reais,
a) 5.250.000,00.
b) 6.600.000,00.
c) 5.775.000,00.
d) 7.225.000,00.
e) 7.275.000,00.

Método para resolução no dia da prova:


1. Valor contábil do equipamento em 31/12/2013 (antes da reavaliação da vida útil):
Depreciação Anual = (Custo de aquisição – Valor residual)
Vida útil em anos
Depreciação Anual = (12.000.000 – 1.500.000) = R$ 1.050.000,00
10 anos
Cálculo da depreciação acumulada até a data de 31/12/2013 (3 anos e meio após a data de
aquisição):
Depreciação Acumulada em 31/12/2013 = 1.050.000 * 3,5 = R$ 3.675.000,00
1.1. Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2013:
Custo de aquisição.............................. 12.000.000,00
(-) Depreciação acumulada................. (3.675.000,00)
= Valor contábil do equipamento.......... 8.325.000,00
2. Valor contábil do equipamento em 31/12/2014 (depois da reavaliação da vida útil):
Valor contábil revisado do ativo em, 31/12/2013, é igual a 8.325.000,00.
Valor residual reestimado = R$ 1.175.000,00
Vida útil remanescente = 6,5 anos (10 anos – 3,5 anos)
Depreciação Anual = (8.325.000,00 – 1.175.000,00) = R$ 1.100.000,00
6,5 anos
Custo de aquisição........................ 12.000.000,00
(-) Depreciação acumulada............ (4.775.000,00) = 3.675.000 + 1.100.000
= Valor contábil do equipamento..... 7.225.000,00
Letra d.

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028. (VUNESP/ANALISTA ADM. – CONTABILIDADE/EBSERH/2020) Considere as informa-


ções fornecidas pela contabilidade da Transforma Tudo S/A, referente à aquisição de uma
máquina industrial.
• Valor do equipamento: R$ 1.400.000,00.
• Data de entrada em funcionamento do bem: 1º de julho de 2019.
• Custo total da obra para colocar a máquina em funcionamento: R$ 200.000,00.
• Valor do Frete: 1,5% do valor do bem, pago pelo comprador.
• ICMS de 12% a ser recuperado.
• Vida útil econômica do bem: 8 anos.
• Valor de realização (residual) do bem: 7% do valor bruto do equipamento, com imposto.
• Método de depreciação: Linear.
Com base nessas informações, assinale a alternativa que apresenta o valor, em Reais, da de-
preciação acumulada dessa máquina ao final do exercício de 2019.
a) 169.375,00.
b) 90.812,50.
c) 89.500,00.
d) 84.687,50.
e) 77.000,00.

1 – Cálculo do custo da máquina


O custo da máquina engloba o preço, custo diretamente atribuído para colocar o ativo em uso
(custo da obra), frete e desconta-se os tributos recuperáveis (ICMS).
De acordo com o CPC 27 – Ativo Imobilizado:

O custo de um item do ativo imobilizado compreende:


a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis so-
bre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre
quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para fina-
lidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:
a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 33
– Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo
imobilizado;
b) custos de preparação do local;
c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);

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d) custos de instalação e montagem;
e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das re-
ceitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse
local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.
19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:
a) custos de abertura de nova instalação;
b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades
promocionais);
c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluin-
do custos de treinamento); e
d) custos administrativos e outros custos indiretos.
= Preço de aquisição 1.400.000
+ custo da obra 200.000
+ frete pago pelo comprado 21.000  1.400.000 x 1,5%
(-) ICMS recuperável (168.000)  1.400.000 x 12%
= Custo da máquina 1.453.000
2 – Cálculo da depreciação acumulada
Valor depreciável = Custo – Valor residual
Valor depreciável = 1.453.000 – 7% x 1.400.000 = 1.355.000
Depreciação mensal = Valor depreciável / Vida útil
Depreciação mensal = 1.355.000 / (8 x 12) = 14.114,58
De 01/07/2019 a 31/12/2019 temos seis meses de depreciação:
Depreciação acumulada = 14.114,58 x 6 = 84.687,50
Letra d.

029. (VUNESP/TÉCNICO CONTABILIDADE/EBSERH/2020) Uma entidade comercial adqui-


riu equipamentos para utilização em sua atividade operacional no valor de R$ 450.000, à vista.
Para que os equipamentos estivessem disponíveis para utilização em 02.01.2019, a entidade
incorreu em gastos com frete e com instalação no valor de R$ 450,00 e R$ 1.750,00, respecti-
vamente. Conforme especificações do fabricante, a vida útil desses equipamentos é de 7 anos,
e o seu valor residual de R$ 4.500,00.
A despesa de depreciação mensal desses equipamentos, em R$, será de, aproximadamente,
a) 5.303,60.
b) 5.308,90.
c) 5.329,80.
d) 5.357,14.
e) 5.383,30.

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Valor contábil = Preço de aquisição + gastos para colocar em uso


Valor contábil = 450.000 + 450 + 1.750 = 452.200
Valor depreciável = 452.200 – 4.500 = 447.700
Depreciação mensal = Valor depreciável / Vida útil em meses
Depreciação mensal = 447.700 / (7 x 12) = 5.329,76 ~ 5.329,80
Letra c.

030. (CONSULPLAN/EXAME DE SUFICIÊNCIA/CFC/2020.2) Uma Sociedade Empresária ad-


quiriu uma máquina em 10/04/2019, com disponibilidade para uso imediato, pelo valor de R$
900.000,00, com valor residual de 15% e uma vida útil de 10 anos. Em 31.12.2019, as despesas
de depreciação na Demonstração do Resultado do Exercício serão de:
a) R$ 51.000,00
b) R$ 57.375,00
c) R$ 67.500,00
d) R$ 90.000,00

Vida útil mensal = 10 anos * 12 meses = 120 meses


Valor depreciável = 900.000 – 15% x 900.000 = R$ 765.000,00
Cálculo da depreciação mensal do bem:
Depreciação Mensal = Valor depreciável = 765.000 = R$ 6.375,00 por mês
Vida útil mensal 120 meses
Cálculo da depreciação em 31/12/2019, 9 meses após o início da depreciação:
Despesa de Depreciação em 2019 = 6.375 x 9 meses = R$ 57.375,00
Com isso, o gabarito é a letra B.
Método turbo para resolução no dia da prova:
Depreciação de 2019 = (900.000 – 15% x 900.000) * 9 / 120 = 53.575

Letra b.

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Aula 09

031. (CESPE/AGE/SEDF/2017) Caso tenha sido reconhecida uma perda de valor realizável
em um goodwill e se constate, em exercício subsequente, que houve recuperação do valor
realizável, a perda reconhecida deverá ser revertida até o montante do valor originalmente re-
conhecido como perda.

Cuidado para não cair nessa grande pegadinha das bancas.


Em regra, se houver recuperação do valor realizável de um ativo, a perda reconhecida deverá
ser revertida até o montante do valor originalmente reconhecido como perda.
Porém, não deve ser realizada a reversão de perdas por desvalorização de ativos para o goodwill.
Errado.

032. (CESPE/CONTADOR/PF/2014) O intangível gerado internamente somente deve ser re-


conhecido como ativo quando se encontrar na fase de desenvolvimento e a entidade que de-
tiver o seu controle puder demonstrar uma série de aspectos exigidos pelo CPC, destinados a
indicar que esse intangível é capaz de gerar benefícios econômicos futuros.

É isso mesmo. O ativo intangível gerado internamente só é contabilizado na fase de desenvol-


vimento e desde cumpra alguns requisitos exigidos pelo item 57 do CPC 04, os quais resumo
no quadro a seguir:

Certo.

033. (CESPE/AJ – APOIO ESPECIALIZADO – CONTADORIA/STJ/2015) Desde que sejam


atendidos os critérios de reconhecimento de ativos, é possível fazer o registro de ativos intan-
gíveis adquiridos por meio de transações sem contraprestação.

O ativo intangível pode surgir por meio de uma das seguintes operações:
• Gerado internamente;
• Adquirido separadamente;

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• Adquirido como parte de uma combinação de negócios;


• Adquirido por meio de uma subvenção ou assistência governamentais; ou
• Permuta de ativos.
Transação sem contraprestação é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem
passivos extintos e entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca. Exemplos de transações
sem contraprestação incluem a receita decorrente do exercício do poder soberano (por exem-
plo, tributos diretos e indiretos, multas e tributos alfandegários), de subsídios e de doações.
Portanto, atendidos os critérios de reconhecimento de ativos, a entidade pode fazer o registro
de ativos intangíveis adquiridos por meio de transações sem contraprestação, a exemplo de
uma doação que não haja requisitos a serem cumpridos.
Certo.

034. (CESPE/ANALISTA EXECUTIVO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/SEGER – ES/2013) A em-


presa ABC adquiriu uma patente capaz de gerar fluxos de entradas de caixa líquidos por pelo
menos dez anos. No entanto, há um compromisso firmado com um terceiro que pretende com-
prar essa patente em quatro anos por 60% do valor justo da patente na data em que ela foi
adquirida pela empresa ABC, sendo intenção da empresa ABC vender a patente ao interessado
em quatro anos.
Considerando os procedimentos contábeis estabelecidos pelo CPC em relação a ativos intan-
gíveis, assinale a opção que apresenta a interpretação correta do contador em relação à situa-
ção hipotética apresentada.
a) A patente deve ser amortizada no prazo de quatro anos, com um valor residual igual ao valor
presente de 60% do valor justo da patente na data em que foi adquirida, estando sujeita à redu-
ção no seu valor recuperável durante esse prazo.
b) A patente não deve ser amortizada, podendo, no entanto, sofrer redução no seu valor recu-
perável ao longo dos quatro anos em que estiver sob o controle da empresa ABC.
c) A patente deve ser amortizada integralmente no prazo de quatro anos, estando sujeita à
redução no seu valor recuperável durante esse prazo.
d) A patente deve ser amortizada integralmente no prazo de quatro anos, não estando sujeita
à redução no seu valor recuperável durante esse prazo.
e) A patente deve ser amortizada integralmente no prazo de dez anos, não estando sujeita à
redução no seu valor recuperável durante esse período.

Vamos analisar cada alternativa:


a) Certa. Conforme dados da questão, o valor residual será igual ao valor presente de 60% do
valor justo da patente na data em que foi adquirida. Esse valor será utilizado para calcular o
valor amortizável da patente

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Lembre-se de que, tendo valor residual, caso da questão, pois a empresa vai vender após 4
anos a patente, temos que considerar essa informação para cálculo da amortização. Assim, a
patente não deve ter o seu valor contábil integralmente amortizado pela empresa ABC ao longo
dos quatro anos.
O valor correto para a amortização, denominado de valor amortizável, é a diferença entre o
custo de aquisição (ou outro valor que substitua o custo) e o seu valor residual.
A amortização é feita com base na vida útil do bem mesmo que seja intenção da empresa ven-
dê-lo depois de um período.
Portanto, durante os quatro anos, a patente deve ser amortizada com um valor residual igual
ao valor presente de 60% do valor justo da patente na data em que foi adquirida, estando sujei-
ta à redução no seu valor recuperável durante esse prazo.
b) Errada. A patente deve ser amortizada durante os quatro anos.
c) Errada. Conforme dados da letra A, a patente não deve ter o seu valor contábil integralmente
amortizado pela empresa ABC ao longo dos quatro anos, estando sujeita à redução no seu
valor recuperável durante esse prazo.
d) Errada. Conforme dados da letra a, a patente não deve ter o seu valor contábil integralmente
amortizado pela empresa ABC ao longo dos quatro anos, estando sujeita à redução no seu
valor recuperável durante esse prazo.
e) Errada. Conforme dados da letra a, a patente não deve ter o seu valor contábil integralmente
amortizado pela empresa ABC ao longo dos quatro anos, estando sujeita à redução no seu
valor recuperável durante esse prazo.
Letra a.

035. (CESPE/AJ – CONTABILIDADE/TRE MS/2013) A perda em um imobilizado decorrente


do teste de recuperabilidade significa que
a) o valor de aquisição excedia o valor da depreciação.
b) o valor contábil excedia o valor recuperável.
c) o valor recuperável excedia o valor contábil líquido.
d) o valor em uso excedia o valor contábil.
e) o valor de venda líquido excedia o valor contábil.

Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o
seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo.
Portanto, a perda em um imobilizado decorrente do teste de recuperabilidade significa que o
valor contábil excedia o valor recuperável.
Letra b.

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036. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS TERESINA/2016) Determinada empresa adquiriu, em


31/12/2013, uma máquina por R$ 400.000,00, à vista. A vida útil estimada pela empresa para
a máquina, na data da aquisição, era 4 anos e o valor residual estimado em R$ 40.000,00. Em
31/12/2014, a empresa reavaliou a vida útil remanescente da máquina para 5 anos e reesti-
mou o valor residual, no final da nova vida útil, em R$ 10.000,00. A empresa adota o método
das quotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação. Em 31/12/2015, a empresa
realizou o teste de recuperabilidade do ativo (teste de impairment) e, para isto, obteve as se-
guintes informações sobre a máquina:
• Valor em uso: R$ 280.000,00.
• Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 230.000,00.
Com base nestas informações, o valor contábil da máquina apresentado no Balanço Patrimo-
nial da empresa, em 31/12/2015, foi, em reais,
a) 240.000,00.
b) 280.000,00.
c) 230.000,00.
d) 270.000,00.
e) 250.000,00.

Questão interessante, pois juntou vários assuntos em uma só questão. Inicialmente, precisa-
mos encontrar o valor contábil da máquina em 31/12/2014.
Método para resolução no dia da prova:
1. Valor contábil da máquina em 31/12/2014 (antes da reavaliação):
Depreciação acumulada em 31/12/14 = (Custo de aquisição – Valor residual)
Vida útil em anos
Depreciação acumulada em 31/12/14 = (400.000 – 40.000) = R$ 90.000,00
4 anos
1.1. Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2014:
Custo de aquisição da máquina.................... 400.000,00
(-) Depreciação acumulada........................ (90.000,00)
= Valor contábil da máquina ….................... 310.000,00
2. Cálculo do valor contábil da máquina em 31/12/2015 (depois da reavaliação da vida útil):
O valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está registrado no balanço fe-
chado no final do ano anterior (31/12/2014). Portanto, o valor contábil revisado do ativo em,
31/12/2014, é igual a 310.000,00.
Valor residual reestimado = R$ 10.000,00
Vida útil remanescente = 5 anos
Despesa de Depreciação em 31/12/15 = (310.000 – 10.000) = R$ 60.000,00

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5 anos
Valor contábil da máquina = 310.000 – 60.000 = R$ 250.000,00
3. A empresa ainda precisa efetuar o Teste de Recuperabilidade da máquina, encontrando os
seguintes valores:
Cálculo do valor recuperável: é o maior valor entre o valor líquido de venda e o seu valor em uso.
Valor recuperável: R$ 280.000,00 (Valor em uso).
Como Valor Contábil < Valor Recuperável, nenhum ajuste será feito. Observem que neste caso
não há perdas reconhecidas em períodos anteriores. Por isso, não ocorre o reconhecimento
de reversão.
O valor contábil da máquina evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 é o montante
de R$ 250.000,00.
Letra e.

037. (FCC/TRT 20ª/2011) O ativo imobilizado da empresa Gurupi S.A., considerado uma uni-
dade geradora de caixa, possuía reavaliação de R$ 200.000,00, em 2008.
A administração da empresa manteve a reavaliação contabilizada em conformidade com a
permissibilidade dada pela lei. Ao executar o teste de recuperabilidade dessa unidade geradora
de caixa, identificou uma perda no valor recuperável de R$ 300.000,00. O lançamento contábil
para o registro desse fato é:
a) Débito Crédito
Ativo Imobilizado 100.000
a Ganho de Imobilizado 100.000
b) Débito Crédito
Ativo Imobilizado 100.000
Reserva de Reavaliação 200.000
a Ganhos com Imobilizado 300.000
c) Débito Crédito
Ativo Imobilizado 100.000
a Ajuste Especial − Patrimônio Líquido 100.000
d) Débito Crédito
Reserva de Reavaliação 200.000
Perdas com Ativo Imobilizado 100.000
a Conta de Ativo Imobilizado 300.000
e) Débito Crédito
Perdas com Ativo Imobilizado 300.000
a Ativo Imobilizado 300.000

Nesta questão, temos um caso de perda por desvalorização de um ativo reavaliado.


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Vimos que, no caso de ativos reavaliados, a perda por desvalorização desses ativos deve ser
tratada como diminuição do saldo da reavaliação. É importante esclarecer que a perda por
desvalorização não pode exceder o saldo da reavaliação reconhecida para o mesmo ativo. Se
a perda por desvalorização de ativos reavaliados ultrapassar o saldo da reserva de reavaliação,
o excesso deve ser reconhecido diretamente como despesa no resultado.
Assim, o ativo imobilizado da questão é um ativo reavaliado, em que a perda de R$ 300.000,00
é maior que a reserva de reavaliação de R$ 200.000,00.
Esquematização:

Ativo Perda Hipótese Contabilização


O que exceder a reserva D – Reserva de
Ativo de reavaliação deve ser Perda maior do que a reavaliação
reavaliado reconhecido como perda no reserva de reavaliação D – Outras despesas
resultado C – Perdas
Contabilização da perda:
D – Reserva de reavaliação 200.000,00  Baixa a perda até a R. de Reavaliação
D – Perdas com ativo imobilizado (despesa) 100.000,00  Restante da perda
C – Perdas Estimadas com desvalorização (redutora do imobilizado)... 300.000,00
Com isso, o gabarito é a letra d.
Segue cronologia dos fatos:
2007 – Empresa reconhece reserva de reavaliação no valor de 200.000,00.
2008 – Empresa reconhece uma perda de 130.000,00. Assim, o saldo líquido da reserva ficou
de 70.000,00.
2009 – A perda que antes era de 130.000,00, passou para 230.000,00. Assim, a perda do ano
foi de 100.000,00. Como só existe 70.000,00 de reserva, os 30.000,00 serão contabilizados
como despesa.
Letra d.

038. (FGV/AUDITOR FISCAL/ISS CUIABÁ – MT/2016) Em 31/12/2011, a Editora Ler com-


prou os direitos autorais sobre um livro por R$ 800.000,00. O contrato tinha duração de dez
anos. Em 31/12/2014, os contadores da editora fizeram um estudo e constataram que os be-
nefícios gerados pelo livro para a editora, nos anos remanescentes, seriam de R$ 490.000,00.
Considerando que a editora utiliza o método de linha reta para amortizar seus ativos intangí-
veis, o valor da amortização acumulada em 31/12/2015 foi
a) R$ 280.000,00.
b) R$ 310.000,00.
c) R$ 320.000,00.
d) R$ 480.000,00.
e) R$ 490.000,00.

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Cálculo da amortização até 31/12/2014:


Amortização anual = 800.000 / 10 anos R$ 80.000,00 por ano.
Amortização acumulada de 2012 a 2014 = R$ 240.000,00 (80.000 x 3 anos)
Valor contábil dos direitos autorais = 800.000 – 240.000 = R$ 560.000,00
Em 31/12/2014, o ativo foi reavaliado, tendo um valor recuperável de R$ 490.000,00.
Como o valor recuperável é menor que o valor contábil do ativo, precisamos registrar o valor
das perdas com recuperabilidade.
Perdas estimadas = Valor Contábil Líquido – Valor Recuperável
Perdas estimadas = 560.000,00 – 490.000,00 = 70.000,00.
Lançamento:
D – Despesa – perda por desvalorização
C – Perdas estimadas por valor não recuperável.............. 70.000,00
Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial, em 31/12/2014, depois do teste de recu-
perabilidade é:
Valor Contábil Bruto..........................................800.000,00
(-) Amortização Acumulada..............................(240.000,00)
(-) Perdas estimadas por valor não recuperável....(70.000,00)
= Valor Contábil...........................................490.000,00
De acordo com o CPC 26, item 63: Depois do reconhecimento da perda por desvalorização,
a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos
futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual (se houver), em
base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente.
Portanto, o novo valor da base de cálculo da amortização é R$ 490.000,00.
Prazo restante de utilização do direito = 7 anos (10 anos – 3 anos)
Nova amortização anual = 490.000 / 7 anos = R$ 70.000,00 por ano
Amortização acumulada em 31/12/14............... 240.000,00
+ Despesa de Amortização em 31/12/15............ 70.000,00
Amortização acumulada em 31/12/15............... 310.000,00
Letra b.

039. (VUNESP/ANALISTA ADM. – CONTABILIDADE/EBSERH/2020) Assinale a alternativa


correta, relacionada aos conceitos contábeis do ativo imobilizado.
a) Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu
valor residual.
b) Valor corrente é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado
na data de mensuração.

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c) Valor específico para a entidade é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o


valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou
construção.
d) Valor presente é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora
de caixa excede seu valor recuperável.
e) Valor recuperável é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado
na data de mensuração.

a) Certa. Conforme o CPC 27 – Ativo Imobilizado, valor depreciável é o custo de um ativo ou


outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.
b) Errada. Conforme o CPC 27, essa é a definição de valor justo.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transfe-
rência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data
de mensuração.
c) Errada. Conforme o CPC 27, essa é a definição de custo.
Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro
recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção.
Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a
entidade espera (i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida
útil ou (ii) incorrer para a liquidação de um passivo.
d) Errada. Conforme o CPC 27, essa é a definição de perda por redução do valor recuperável.
Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de
uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
e) Errada. Conforme o CPC 27, essa é definição de valor justo.
Já o valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo
e seu valor em uso.
Letra a.

040. (VUNESP/AUDITOR-FISCAL/ISS CAMPINAS/2019) Uma pessoa jurídica vendeu um


imóvel de sua propriedade por R$ 1.260.000,00 em 30 prestações iguais e consecutivas de
R$ 42.000,00, a primeira vencendo um mês após a entrega do imóvel ao comprador. A taxa
de juros utilizada pela sociedade vendedora para calcular o valor do financiamento do imóvel
nesse prazo foi de 2% ao mês sobre o valor à vista que ela cobraria. Considerando-se que a
venda ocorreu a longo, prazo, a sociedade deverá efetuar o respectivo ajuste a valor presente,
o qual foi calculado em R$ 319.350,00 (o valor foi arredondado para simplificar os cálculos).
Em consequência, o lançamento correto do registro da venda, com os valores em R$, que ela
deverá efetuar em sua escrituração, para atender a legislação societária, é

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a) D Contas a Receber de Longo Prazo          940.650,00


D Ajuste a Valor Presente de Ativos            319.350,00
C Receita da Alienação de Ativo não Circulante      1.260.000,00
b) D Contas a Receber de Longo Prazo          1.579.000,00
C Ajuste a Valor Presente de Ativos           319.350,00
C Receita da Alienação de Ativo não Circulante      1.260.000,00
c) D Contas a Receber de Longo Prazo          1.260.000,00
C Ajuste a Valor Presente de Ativos           319.350,00
C Receita da Alienação de Ativo não Circulante      940.650,00
d) D Receita da Alienação de Ativo não Circulante     1.260.000,00
C Ajuste a Valor Presente de Ativos           319.350,00
C Contas a Receber de Longo Prazo           940.650,00
e) D Contas a Receber de Longo Prazo          1.260.000,00
D Ajuste a Valor Presente de Ativos           319.350,00
C Receita da Alienação de Ativo não Circulante      1.579.000,00

De acordo com as normas de contabilidade, o Valor Presente é definido como o valor des-
contado dos fluxos futuros de entrada/saída de caixa que se espera seja gerado pelo ativo ou
necessário para liquidação do passivo no curso normal das operações da entidade. Em uma
linguagem menos técnica, ajustar algo a valor presente é trazer um valor previsto a se realizar
futuramente a termos monetários de hoje.
Desta feita, o Ajuste a Valor Presente nada mais é que a aplicação de uma taxa de desconto
aos valores pelos quais os ativos serão realizados e os passivos serão exigidos, com o obje-
tivo de evidenciar tais itens patrimoniais nas demonstrações contábeis pelos seus valores
presentes.
O examinador informa que o imobilizado foi vendido por R$ 1.260.000, sendo que no referido
valor há embutidos juros de R$ 319.350.
D Contas a receber de longo prazo (ANC)            1.260.000
C Ajuste a valor presente de ativos (Ret. ANC)          319.350
C Receita de alienação de ANC (R)               940.650
Letra c.

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Feliphe Araújo
Bacharel em Ciências Contábeis. Pós-graduado em Direito Tributário. Ex-analista tributário e ex-auditor-
fiscal da Receita Federal do Brasil, atualmente é auditor-fiscal da SEFAZ-PI. Professor de Contabilidade em
cursos preparatórios para concursos públicos, Exame de Suficiência, graduação e pós-graduação.

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