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Encontrar um valor exato para a utilização da mão de obra geralmente é


uma ciência imprecisa, pois existem inconsistências inevitáveis nos fatores
humanos do trabalho de construção.
Diversos autores, ao discutirem produtividade têm dúvidas em
relação à maneira de como calcular e quais indicadores utilizar. Com isso, é
necessário padronizar essa medida para que se torne um método palpável a
todos os profissionais da área da construção civil (SOUZA, 2006).
Seguindo essa premissa, de acordo com SINAPI (2020, p. 52) a
eficiência de um trabalhador, se dá pela relação entre o esforço empregado
(Hh – Homem hora) e o resultado obtido (Qs – Quantidade de serviço):
Hh
RUP=
Qs

Onde:
H h = Homens – Homens horas despendidos;

Qs = Quantidade de serviço realizado;

RUP = Razão unitária de Produção.

Quanto mais alto for o valor desse indicador de produtividade (RUP),


menor a produtividade da mão de obra, podendo ser visto sob diferentes
aspectos RUP diária, RUP acumulativa e RUP potencial.
A RUP diária, leva em consideração apenas um dia de trabalho e ela
normalmente sofre muita variação.
A RUP acumulativa, é quase que um banco de dados, onde a produção
por cada dia de serviço é acumulada, gerando um valor certo, podendo assim,
acompanhar o desenvolvimento do serviço.
A RUP potencial, é obtida através dos melhores valores da RUP diária.
Observando o gráfico abaixo, fica evidente como cada RUP, se comporta no
decorrer dos dias.

Fonte: SINAPI 2020.


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Existem eventos que podem causar variação na produtividade se


persistirem por tempo significativo, são as anormalidades externas, e podem
ser fora de controle, como as condições climáticas locais, como falta de
diferentes materiais durante a execução e entre outros. Apesar de reconhecer
que tais anormalidades tenham efeito no valor do RUP, elas serão
desconsideradas para o estudo de análise e medição da produtividade em
relação à mão de obra.
SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes, Como aumentar a eficiência da mão de obra:
manual de gestão da produtividade na construção civil. São Paulo: Editora Pini, 2006.

SOUZA, U.E.L. Metodologia para o estudo da produtividade da mão-de-obra no


serviço de fôrmas para estruturas de concreto armado. São Paulo, 1996. 280p. Tese
(Doutorado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. 1996.

Princípios para Análise da Eficiência dos Equipamentos

A produtividade em um determinado serviço, está atrelada a muitas


variáveis, podendo considerar os equipamentos um dos pilares para obtenção
de resultados positivos. Mecanismos para o acompanhamento desse processo
se faz necessário visto a sua grande importância.
Ao observar as operações do equipamento obtém-se, uma visão de
janela clara e poderosa da capacidade de sustentar uma produção de
qualidade ou como disponibilidade (tempo), qualidade (bom produto) e
desempenho (velocidade) interagem.
Segundo o SINAPI (2020, p. 55) a produtividade de equipamentos
decorre da relação entre as horas de equipamento empregadas (Heq – Hora
Equipamento) e o resultado obtido (Qs – Quantidade de serviço), dada pela
fórmula:
H eq
EFE=
Qs

Onde:
H eq = Horas de equipamentos despendidas;

Qs = Quantidade de serviço realizado;

EFE = Eficiência de equipamento.

Sendo assim, pode-se obter valores para cada equipamento utilizado em


determinado serviço, mas existem variáveis que estão interligadas nesse
processo, pois o modo operacional não é apenas o tempo de produção
programado planejado, mas aquele tempo que engloba a natureza do processo
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de produção e suas atividades de suporte que estão conectadas, dependentes


ou necessárias para garantir a produção oportuna do produto programado. Isso
significa que a manutenção preventiva distribuída, trocas, limpeza e / ou
higienização estão incluídas. E além do mais, existem situações em que o
processo envolve 2 (dois) ou mais equipamentos, nesse caso o próprio SINAPI
comenta que, para o cálculo da eficiência considera-se o menor valor dentre os
equipamentos utilizados.

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