UNIDADE

06

ASPECTOS AMBIENTAIS

QUALIDADE DE VIDA, MEIO

AMBIENTE E ECONOMIA
SUSTENTÁVEL

EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

 ASPECTOS AMBIENTAIS

Identificar os principais aspectos ambientais para organizar

uma metodologia de trabalho e analisar suas particularida-
des

COMO CONCEITUAR ASPECTOS AMBIENTAIS?

Aspectos ambientais são entendidos como elementos das ati-

vidades, produtos ou serviços de uma organização que podem inte-
ragir com o meio ambiente, causando ou podendo causar impactos
ambientais, positivos ou negativos.

fig.01 - Aspectos Ambientais.

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 A preocupação com meio ambiente deixou de ser “coisa de eco-
logistas” para ser “coisa estratégica”.
Vivemos em um mundo voltado para vantagem competitiva,
eficiência operacional, aumento da base de clientes, lealdade de fun-
cionários e geração de valor.
Estudos da The Boston Consulting Group e da Mit Sloan Mana-
gement Review apontam a sustentabilidades e os aspectos ambien-
tais que também deixam de ser atribuições de departamento para
tornar-se uma premissa embutida em todos os processos das em-
presas de vanguarda, cujos líderes sabem que o mais importante é a
sobrevivência.
Não seria de esperar nada diferente diante da necessidade de
se relacionar bem com um consumidor que está atento, estimulando
por orientações abundantes que chegam por meio da imprensa, das
mídias sociais e das prateleiras dos supermercados.

Formadores de opinião como Gilberto Gil e o ro-

queiro Sting colocam em debate modos alternativos de
estar no mundo por meio do longa-metragem produzi-
do 2012: Tempo de Mudanças, dirigido pelo brasileiro João
Amorim.
Esse e outros filmes estarão relacionados ao término dessa aula.
Assim, você poderá individualmente fazer sua análise dos aspectos
ambientais, suas consequências na perpetuidade da espécie humana
e, principalmente, dos aspectos de condição de vida com qualidade.

fig.02 - Cena de “2012: Tempo de Mudança”, de João Amorim. (2011)

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 Se o objetivo é influenciar cada vez mais cidadãos, a Virada Sus-
tentável, cuja primeira edição aconteceu em 2011 na cidade de São
Paulo, levou a discussão inclusive à base da Pirâmide de Maslow.
A Pirâmide de Maslow ou a Hierarquia das Necessidades de Mas-
low é um conceito criado pelo psicólogo norte-americano Abraham
H.Maslow, que determina as condições necessárias para que cada ser
humano atinja a sua satisfação pessoal e profissional.
De acordo com a ideia de Maslow, os seres humanos vivem
para satisfazer as suas necessidades, com o objetivo de conquistar a
sonhada autorrealização plena. O esquema descrito na Pirâmide de
Maslow trata justamente da hierarquização dessas necessidades ao
longo da vida do ser humano.
A Pirâmide de Maslow é dividia em cinco níveis hierárquicos,
cada um formado por um conjunto de necessidades. Na base da pi-
râmide estão os elementos que são considerados primordiais para a
sobrevivência de uma pessoa, como a fome, a sede, o sexo e a respira-
ção. Para progredir na hierarquia é necessária a conquista das condi-
ções elementares da Pirâmide, passando para os próximos níveis, um
a um, até alcançar o topo. (MASLOW, 1943).

fig.03 - Pirâmide de Maslow.

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 É sabido que conseguimos alcançar os três primeiros níveis da
pirâmide, uma vez que a manutenção das necessidades básicas são as
primeiras habilidades que adquirimos como seres pensantes.
Não atendendo essas necessidades, como garantir a segurança
em um mundo ameaçado pela natureza devastada?
Não existem mais alternativas senão incorporar a sustentabili-
dade às estratégias e por toda cadeia de valor, bem como todos serão
avaliados por seu comportamento socioambiental e suas consequên-
cias devastadoras.
A mudança será necessária no paradigma do consumir mais, a
qual explodiu após a Segunda Guerra Mundial, como exigência do
planeta em relação ao consumismo exacerbado.
Entretanto, no Brasil, como em outras economias emergentes,
muitas pessoas estão finalmente alcançando o status de consumidores.
Como o relatório dos Institutos Akatu (AKATU, 2008) e Ethos
apontam, o objetivo e a redução da pobreza continue e que nossa
classe média aumente com mais pessoas tendo direito à uma vida
digna.
Deste modo, devemos passar a considerar o consumo menos
interessante, visto que os aspectos ambientais ficam muito mais vul-
neráveis.
Em outras palavras, a pergunta é: como mostrar ao jovem que
substituir o aparelho celular está longe de ser o que de melhor ele
faz pelo mundo? Sofia Esteves, presidente do Grupo DMRH e Cia de
Talentos e especialista em geração Y, observa que os jovens e mesmo
adultos, de acordo coma nossa cultura, focam mais a sustentabilidade
em termos de ações coletivas e de esfera pública do que de seu pa-
drão individual de consumo, haja vista que este traz a ideia de status.
Na sociedade, poucos estão preocupados com destino de pro-
dutos, de como estes podem gerar um passivo ambiental destrutivo.

• Para onde vai o produto descartado?

• Como realizamos a coleta seletiva de lixo?

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 • Que estudos estão sendo realizados para cuidar dos aspectos am-
bientais?

fig.04

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA PELOS RESÍDUOS

A fabricante de computadores Hewlett-Packard (HP) tem ampla

experiência em gestão de resíduos. Iniciou o recolhimento de pilhas e
baterias no Brasil em 2002. Desde 2006, recolhe equipamentos velhos
e dá destinação correta.
Algumas práticas de cuidados com os aspectos ambientais po-
dem ser visitadas em sites como:

• www.grupoboticario.com.br;
• www.natura.com.br

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 LISTA DE IMAGENS

Fig.01: Autoral.
Fig.02: oglobo.globo.com
Fig.03: Autoral.
Fig.04: commons.wikimedia.org

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Boston Consulting Group. Disponível em: http://www.bcg.com.br/.

Acesso em: 10/08/2015.
Instituto Akatu. Disponível em: http://www.akatu.org.br/. Acesso em
12/08/2015.
MIT Sloan Menagement Rewiew. Disponível em: http://sloanreview.
mit.edu/. Acesso em: 11/08/2015
Maslow, A. H. A theory of human motivation. Psychological Review,
50: 390-6,1943.
Na Prática. Disponível em: https://www.napratica.org.br/inspire-se/
bate-papo-com-sofia-esteves/. Acesso em: 12/08/2015. 12/08/2015.

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