Os astecas foram a principal civilização mesoamericana e uma das principais
civilizações pré-colombianas. Construíram sua capital em meados do século XIV e tinham uma cultura rica, que herdou elementos de diversos povos da Mesoamérica (região da América Central que corresponde a países como México, Guatemala, El Salvador etc.), tais como toltecas e maias. Sua sociedade era hierarquizada, cada qual possuindo seu papel específico. As classes sociais eram muito bem identificadas a partir de direitos, privilégios e vestimentas. Os astecas exigiam tributos dos povos conquistados, e o pagamento poderia ser feito de diferentes maneiras: a partir da provisão de alimentos, de joias ou até mesmo da cessão de escravos para a realização dos sacrifícios. A sociedade economica dos astecas girava em torno, principalmente, do que a agricultura fornecia. O cultivo agrícola dos astecas era considerado muito próspero, eles produziam itens variados, mas o milho era o principal item cultivado. Os astecas também produziam feijões, pimentas, tomates, goiabas, mamões etc. Também se alimentavam da carne de perus e peixes, por exemplo.
Na cultura o povo asteca deu grande importância ao desenvolvimento de
diversas áreas do saber. Possuíam um calendário que muito se assemelhava aos padrões utilizados na contagem feita do tempo hoje. Sua linguagem era tanto pictórica quanto hieroglífica, ou seja, utilizavam de desenhos, símbolos e sons para fabricarem transmitirem uma mensagem. O desenvolvimento da escrita entre os astecas não tinha apenas um caráter funcional, muitos poemas, cantos religiosos e peças teatrais foram registradas por seu sistema de escrita.
Na religião assumia um caráter politeísta, onde animais e elementos da natureza
eram predominantes. Muitos dos deuses eram animas que representavam algum elemento da natureza. O Colibri Azul, por exemplo, era um deus que representava o sol do meio-dia. Os templos religiosos dos astecas eram bastante complexos e marcava uma determinada contagem do tempo. A construção de suas pirâmides era realizada a partir de um conjunto de blocos de pedra que sofria alterações a cada cinquenta e dois anos. Cada reforma simbolizava o agradecimento do povo aos deuses que conservaram a existência do mundo. O império dos astecas chegou ao fim oficialmente em 13 de agosto de 1521, quando os espanhóis conquistaram a capital asteca após um agressivo cerco.